Nº 1286
• Policarpo de Esmirna, Santo
Bispo e Mártir
Policarpo de Esmirna, Santo
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: Memória de são Policarpo, bispo e mártir, discípulo de são João e o último dos testemunhos dos tempos apostólicos, que em tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo, quando contava já quase noventa anos, foi queimado vivo no anfiteatro de Esmirna, na Ásia, em presença do procônsul e do povo, enquanto dava graças a Deus Pai por o haver contado entre os mártires e deixado participar do cálix de Cristo (c. 155). São Policarpo, bispo de Esmirna, conheceu de perto ao “apóstolo João e os outros que haviam visto ao Senhor”, e foi “instruído por testemunhas oculares da vida do Verbo”. Por isso ele se apresenta a nós como a testemunha da vida apostólica e como o homem da tradição viva “sempre de acordo com as Escrituras”. Os trechos citados pertencem a uma carta sua aos cristãos de Filipos na Macedónia, que lhe haviam pedido alguma exortação e a cópia de eventuais cartas do santo bispo de Antioquia, Ignácio, de que ele havia sido amigo. Policarpo era sobretudo um homem de governo. Não tinha a qualidade de escritor e pensador como Santo Ignácio, nem desejava como ele ser “triturado” pelas feras do circo para “chegar a Deus”. Ao contrário, se manteve escondido “por causa da humilde desconfiança em si próprio”. Era ancião e sabia que não se podia confiar muito em suas forças. Mas quando foi descoberto num celeiro e reconduzido à cidade, demonstrou a serena valentia de sua fé. Conhecemos a comovedora conclusão de sua vida graças a um documento fechado um ano depois do martírio de São Policarpo, que teve lugar em 23 de Fevereiro do ano 155. É uma carta da “Igreja de Deus peregrina em Esmirna, a Igreja de Deus peregrina em Filomelio e também a todas as paróquias de qualquer lugar da Igreja santa e católica”. É uma narração muito importante sob o aspecto histórico, hagiográfico e litúrgico. Ao procônsul Stazio Quadrato, que o exorta a renegar de Jesus, contesta movendo a cabeça: “Desde há 86 anos o sirvo e nunca me fez nenhum mal: ¿como poderia blasfemar de meu Rei que me há redimido?”. “Te posso fazer queimar vivo”, insiste o procônsul. E Policarpo: “O fogo com que me ameaças queima por um momento, depois passa; eu em troca temo o fogo eterno da condenação”. Enquanto no anfiteatro de Esmirna se está queimando vivo, “não como uma carne que se assa, mas sim como um pão que se cozinha”, o mártir eleva ao Senhor uma estupenda oração, breve mas intensa: “Bendito sejas sempre, oh Senhor; que teu nome adorável seja glorificado por todos os séculos, por Jesus Cristo pontífice eterno e omnipotente, e que se te renda toda a honra com ele e com o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos”. De improviso esse corpo queimado ficou reduzido a cinzas. “Apesar disto – escriba o autor dessa carta, que recomenda fazer ler às outras Igrejas – nós recolhemos um ou outro osso, que conservamos como ouro e pedras preciosas”. NOTA: No livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, vem uma biografia bastante extensa, pelo que não me é possível dispensar esta acima inserta.
• Lázaro Pintor, São
Monge
Lázaro Pintor, São
Etimologicamente significa “ ajuda de Deus”. Vem da língua hebraica. Nasceu no seio de uma família pagã na Geórgia, ao lado do monte Cáucaso. Apenas cumpriu a idade necessária, saiu de casa para ir para Constantinopla, centro cultural e religioso daqueles tempos. Foi nesta grande cidade onde abraçou a fé cristã. E o fez num dos mosteiros mais fervorosos de quantos visitou por aqueles sítios. Eram os anos em que se havia desencadeado uma guerra terrível contra as imagens. Provinha esta contenda dos iconoclastas, quer dizer, de gente que não podia ver as imagens. De ordinário, um dos trabalhos a que costumavam dedicar-se os monges, era a pintura de imagens. Não davam tempo para restituir as imagens que destrocavam nos templos. Os próprios imperadores publicavam éditos em que condenavam a pintura de imagens do Senhor e da Virgem ou dos santos. Os monges seguiam pintando sem fazer caso dos éditos. Lázaro era um bom monge e um melhor pintor. De facto, Teófilo, sucedeu no trono a seu pai Miguel, ano 829. Voltou a promulgar um édito condenando a pena de morte a quem pintasse imagens. Se inteirou de que Lázaro pintava muitas e bem. Então o mandou prender. Lhe deram tais pauladas que o deram por morto. A imperatriz Teodora, que era cristã, foi a ver a Lázaro com a intenção de escondê-lo na igreja de são João. Aqui se restabeleceu das pauladas e começou a pintar de novo, começando pela figura do Precursor de Jesus. Quando Teófilo morreu, a imperatriz e seu filho Miguel III no ano 855. ¡Felicidades a quem leve este nome!
RAFAELA IBARRA
Fundadora (1843-1900)
Rafaela Ybarra, Beata
Etimologicamente significa “medicina de Deus”. Vem da língua hebraica. Em qualquer hemisfério, o consumo exerce uma atração irresistível e capta as forças humanas. O consumo engendra injustiças que desembocam na violação dos direitos de dois terços da humanidade. O consumo deixa atrás de foi o amor a seus filhos e a todos aqueles que necessitavam de caridade tanto material como espiritual. Não há estado a que se proíba a santidade. Rafaela é um exemplo claro de como suas obrigações familiares não fossem obstáculo para que chegasse acima da santidade. Mas entre suas preferências caritativas destaca , sem dúvida alguma, as meninas e as jovens. Eram tempos difíceis na cidade industrial. Chegavam de todas partes em busca de trabalho. Estavam expostas a todo tipo de perigos. ¿Que fez então a fundadora de “As religiosas dos Santos Anjos Custódios?”Se entregou plenamente a fundar casas ou pisos para acolhê-las. E, além disso, montou oficinas para sua formação profissional. Todo Bilbao se sentia a gosto colaborando com esta mulher santa. Seu carisma ficou plasmado nas residências – oficinas. Este carisma se sintetiza nestas palavras: "Doçura nos meios e firmeza nos fins; o que não alcance o amor, não o conseguirá o temor". Sem o consumo, sua obra segue viva na Igreja em suas comunidades e obras por Espanha e muitas outras nações de América latina. Morreu santamente em Bilbao em 1900. João Paulo II a levou aos altares em Setembro de 1984. ¡Felicidades a quem leve este nome! Fontes bibliográficas:ÁNGELES CUSTODIOS Home Page - HOGARES RAFAELA YBARRA - FUNDACIÓN RAFAELA YBARRA DE VILLALONGA
Mártir
Etimologicamente significa “tranquilo, pacífico, transparente”. Vem da língua latina. O crente não olha para trás, mas que põe seus olhos em Cristo para tirar até diante. Confia plenamente no Evangelho. Este é quem te dá as fontes de teu júbilo interior. Hoje estás ante um mártir cristão do século IV. Longe no tempo, mas próximo por sua forma viva de viver o cristianismo. É tão belo seu nome como um céu de primavera. Igualmente é bela a lenda que se atribui a este jovem. Trabalhava como jardineiro e floricultor. Era grego de origem. Ao contacto com a natureza, pensou que o melhor para sua vida, era entregar-se ao Senhor por inteiro, levando um estilo de vida semelhante ou igual a muitos tantos outros ermitãos. Sua grande paixão eram as flores e os jardins. Para ele constituíam um meio para fazer continuamente oração e contemplação. Desde estas coisas naturais, ele se remontava com facilidade ao Criador de todas elas. Diz que suas flores eram as mais belas de Panónia. Se conta que um dia viu passear só por seu jardim a mulher de um general. Era a coisa mais normal ontem, hoje e amanhã. Mas o raro é que estava passeando sozinha à hora do meio-dia. Estava proibido por aquele tempo essa hora de saída. Sereno lhe fez ver que não era o mais adequado. Esta advertência a sentiu muito mal. Ela contou a seu marido. E este, sem duvidar o mínimo, mandou os soldados para que prendessem a Sereno. Não foi a julgamento por ser cristão, mas por difamação. O julgamento foi uma farsa. Lhe cortaram a cabeça. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Romina ou Romana, Santa
Biografia
Mártir de amor a Cristo e aos outros
Etimologicamente Romina é uma forma derivada de Romana e significa “senhora de Roma”. Sua festa se celebra em 23 de Fevereiro em recordação de Santa Romana virgem, mártir em Todi (cidade italiana) no século IV. Esta rapariga sentiu muito cedo em sua vida a vocação religiosa. Aos dez anos se marchou de casa e foi para o monte de Soratte São Silvestre para receber o baptismo. Uma vez que se fez cristã, foi para Todi. Lá buscou um lugar en que pudesse viver sozinha em constante oração e com profunda fé. Pronto sua fama de santa chegou aos ouvidos dos cristãos. Muitos deles e delas se acercaram e seguiram sua forma de viver santamente. Era filha de Calfurnio, governador de Roma. Uma vez que abraçou a fé em Cristo, renunciou a todo o luxo e comodidades que bem pudera haver tido por sua família e avoengo. Hoje em dia, no monte em que viveu feliz como ermitã, há uma inscrição que afirma:” em 23 de Fevereiro em Todi, a santa Romana virgem recebeu o baptismo nesta cova em que realizou milagres e sua glória cobrou fama. Esta inscrição é difícil de ler. Elegeu esse lugar para sentir-se mais unida ao Papa são Silvestre porque admirava sua santidade. Daqui surgiu o facto de que se le chame a este Lugar Monte são Silvestre.O papa costumava enviar-lhe consolos espirituais. Uma vez lhe disse:” Volta quando floresçam as rosas”. E ainda que fosse pleno inverno e tudo estava gelado, uma manhã voltou a são Silvestre com uma rosa florida. Se encaminhou só para a cidade de Todi. Tão querida era que iam a vê-la e se uniam a ela na oração. Era o ano 324. Seu corpo foi sepultado na gruta ou cova. Morreu santamente ante muitas pessoas. Se construiu um altar em que se celebravam muitas missas. Em 1301 foi trasladado seu corpo à igreja de são Fortunato. Foi uma mártir de amor a Cristo e aos outros. ¡Felicidades a quem leve este nome! “Nada te turve, nada te espante. Só Deus basta” (Santa Teresa de Ávila).
Josefina Vannini, Beata
Josefina Vannini, Beata
Fundadora da
Congregação das Filhas de São Camilo
Martirológio Romano: Em Roma, beata Josefina (Judit Adelaide) Vannini, virgem, que fundou a Congregação das Filhas de São Camilo, para servir aos enfermos (1911). Data de beatificação: 16 de outubro de 1994 pelo Papa João Paulo II. Deus às vezes vale-se dos “fracassos” para manifestar sua glória no meio dos homens. Judith Vannini, ficou pasmada ao receber a noticia de que já não podia pertencer mais à Congregação das Filhas de São Vicente de Paulo. Não o podia crer, sua vida nos últimos 23 anos havia transcorrido com estas boas religiosas, mas sua saúde era muito frágil e foi convidada a deixar a comunidade.Judith havia nascido em 7 de julho de 1859 no seio de uma humilde família em Roma. Quando tinha 7 anos seu pai e sua mãe perderam a vida e então foi levada a um hospício das Filhas de São Vicente de Paulo, que a acolheram como uma filha durante 17 anos. Ao longo deste tempo havia aprendido a amar a Deus com intensidade e tudo nela manifestava uma clara vocação à vida consagrada. Em 1883 foi admitida como aspirante na comunidade a que tanto devia. Mas agora com quase 30 anos, sem família e sem conhecer o mundo, tinha que começar uma nova vida.Aos olhos de alguém que não entende as coisas de Deus, a situação de Judith podia parecer um rotundo fracasso. Sua luta interior era tremenda, ela queria ser fiel a Deus e parecia que o Senhor lhe pagava mal toda sua entrega. Carregada de dor volta a Roma, onde se aloja em casa de uma tia e onde seus dois irmãos tratam de a convencer de abandonar toda ideia de ingressar a outra Congregação.Os Camilos, comunidade dedicada ao apostolado hospitalário, haviam encarregado o P. Luis Tezza a formação de uma comunidade religiosa feminina que compartilhasse sua mesma espiritualidade. O P. Luis foi a França a trabalhar no cargo recebido, mas então a perseguição contra a Igreja em França, desfez o grupo de jovens que havia formado e ele teve que regressar a Itália. Ao P. Luis também parecia que as coisas não estavam saindo bem, mas era um homem de Deus e sabia que o Senhor lhe indicaria os sinais em momento oportuno.Em 1891, a Providência reuniu numa capelita em Roma a Judith, que havia ido a receber uns Exercícios Espirituais, e o P. Tezza, que havia chegado até ali para ensinar a um irmão seu numa prática espiritual. Logo depois da prática, Judith, animada pela profundidade espiritual que havia percebido neste sacerdote, o procura e conta-lhe tudo o que se havia passado. O P. Luis, iluminado pelo céu, reconheceu em Judith à pessoa indicada para iniciar a nova congregação que com o nome de Filhas de São Camilo é fundada em 2 de fevereiro de 1892.Judith, que agora era a madre Josefina, e outras jovens vão ser purificadas em pouco tempo no crisol das provas. Inesperadamente têm que deixar Roma, pois a Santa Sé havia decidido que na Cidade Eterna não se erigissem novas comunidades religiosas. Por outro lado, uns invejosos caluniaram o P. Luise foi-lhe imposta a proibição de se aproximar da Madre Josefina e sue comunidade. Mas a fidelidade e a mortificação de Josefina e o P. Luis deram seus frutos. Só em 20 anos estas religiosas estavam servindo em vários países e contavam com 126 irmãs. A Madre morre em 23 de Fevereiro de 1911 em Roma. O bom P. Luis Tezza havia partido para o Peru em 1902 e ali morre anos mais tarde em olor de santidade na cidade de Lima. O Papa João Paulo II teve a bênção de beatificar a Madre Josefina em 16 de Outubro de 1994 e o P. Luis Tezza em 4 de novembro de 2001. Os restos de ambos descansam em Roma. Se tiverem informação relevante para a canonização da Beata Josefina, por favor comunique-se a: Figlie di S. Camillo - Via Anagnina, 18 - 00046 Grottaferrata (RM), ITALIA
Esteban Vicente Frelichowski, Beato
Esteban Vicente Frelichowski, Beato
Martirológio Romano: No campo de concentração de Dachau, perto de Munich, de Baviera, na Alemanha, beato Esteban Vicente (Stefan Wincenty) Frelichowski, presbítero, que durante a guerra, encarcerado em várias priões, nunca decaiu nem da fé nem de sua missão pastoral, e atendendo a enfermos caiu enfermo por sua vez, chegando à visão da paz eterna depois de muitas provas (1945). Data de beatificação: 7 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II. Esteban Vicente Frelichowski nasceu em 22 de Janeiro de 1913 em Chelmza, Polónia. A terminar a escola primária, entrou no colégio para rapazes onde, em março de 1927, ingressou na Tropa Scout 2 de Chelmza. Ao cabo de três meses fez a promessa. Nesta tropa chegou a ser guia da patrulha "Os Zorros", e com o tempo, antes de entrar no seminário, exerceu a função de chefe da tropa. Entretanto, também ajudava na Missa e, segundo seus diários, com insistência pedia ao Sagrado Coração de Jesús “uma vocação clara e ardente”. Depois de ingressar no seminário de Pelpin, no norte de Polónia, começou o serviço como membro e presidente (1933-1936) do grupo de Clã no seminário. Desde 1933 foi também un informal líder de sua tropa do colégio. Foi ordenado em 14 de março de 1937. Foi enviado à igreja da Assunção da Virgem em Torun. Como capelão dos escuteiros, sua maior preocupação foi que quantos participassem na Missa entrassem totalmente na Liturgia. Dedicou-se a trabalhar com as crianças e os jovens, ocupou-se dos enfermos, organizava também uma ajuda para os pobres e editava o periódico paroquial. Foi preso em 18 de outubro de 1939, durante a ocupação nazi de Torun. Inicialmente o retiveram no Forte 7 de Torun; logo iniciou sua rota ao martírio pelos campos de concentração em Stutthof, Sachsenhausen e finalmente Dachau onde passou fome, dor, humilhação, tortura física e moral. Como prisioneiro pôs sua vida em mãos de Deus. Encontrou ainda bastante forca para servir a seus companheiros trazendo-lhes o consolo sacerdotal e a ajuda material que podia conseguir. Formou grupos de oração e brindava serviço sacramental, escutava confissões em francês, polaco e alemão. Animou a seus companheiros para que ajudassem os outros no campo. De boa vontade compartilhava sua exígua comida com os demais. Inclusive pondo em risco sua vida, seguiu atendendo os enfermos de tifo durante a epidemia de 1944. Se contagiou de tifo e contraiu pneumonia. Morreu dando a vida pelos outros em 23 de fevereiro de 1945.
Luis Mzyk, Beato
Luis Mzyk, Beato
Sacerdote e Mártir
Martirológio Romano: Em Poznan, na Polónia, beato Luis (Ludwik) Mzyk, presbítero da Sociedade do Verbo Divino e mártir, que durante a ocupação militar de sua pátria por um regime que seguia doutrinas contrárias aos homens e a fé, foi assassinado pelos guardas da cidade, confessando a Cristo até à morte (1942). Data de beatificação: 13 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II, junto a otros 107 mártires de Polonia. O Beato Luis (Ludwik) Mzyk nasceu em 22 de abril de 1905 em Chorzów (Slaskie, Polónia). Ingressou na Sociedade do Verbo Divino onde se fez sacerdote, havendo feito seus votos perpétuos foi preso em 25 de Janeiro de 1942 pelos opressores nazis levado ao infame forte 7 de Posen. Seu martírio ocorreu na prisão de máxima segurança em Poznan, Wielkopolskie (Polónia). Um sacerdote que foi encarcerado junto com o P. Mzyk foi testemunha de seu martírio. O capitão Diebus, das SS, sem razão alguma, parecia sacar um especial prazer em acossar ao P. Louis, chegando a perder o controle e sair de si insultando e atacando o Padre Ludwik. Em 23 de fevereiro de 1942, este capitão regressou borracho à prisão e fez tirar a três prisioneiros de sua habitação, um deles era o P. Mzyk. Despediu aos outros dois e começou a gritar-lhe, ferindo-o, e dar-lhe pontapés. No frenesi de seu ataque Diebus o lançou pela escada abaixo, o arrastrou para a porta, e lhe deu dois tiros na cabeça. o Padre Ludwik tinha trinta e seis anos. Se se obtiver um favor ou graça especial atribuída à intercessão do grupo de beatos polacos, por favor comunicar-se a: Postulacja Generalna Procesu Meczenników Kosciola w Polsce, ul. Karnkowskiego 3, 87-800 Wloclawek, POLONIA.
Milburga, Santa
Milburga, Santa
Abadesca
Martirologio Romano: En Wenlock, en Inglaterra, santa Milburga (o Mildburh), virgen, de la familia real de Mercia, que fue abadesa de ese monasterio (c. 722). Santa Milburga, que era la hermana mayor de santa Mildreda [no incluida en el MR actual], fundó el convento de Wenlock, en Shropshire, cuyo nombre actual es Much Wenlock. Su padre y su tío Wulferio, rey de Mercia, la ayudaron mucho en la empresa y dotaron la fundación. El arzobispo san Teodoro la nombró abadesa del convento que floreció como un paraíso bajo su gobierno. Santa Milburga era extraordinariamente humilde; pero cuanto más se humillaba, más la exaltaba la gracia de Dios. Había recibido del cielo el don de curar a los enfermos y se cuenta que restituyó la vista a algunos ciegos. Con sus fervorosas exhortaciones convirtió a numerosos pecadores. Se han conservado muchos incidentes maravillosos de la vida de la santa. Por ejemplo, se dice que una noche permaneció tanto tiempo en oración, que se quedó dormida y no se despertó sino hasta la salida del sol; como se vistiera apresuradamente, se le desprendió el velo de la cabeza, pero un rayo de sol lo sostuvo en el aire hasta que la santa lo recogió. En otra ocasión, una viuda le llevó el cadáver de su hijito para que lo resucitara; Milburga reprendió a la mujer, pero ésta se negó a partir. Entonces la santa se tendió por tierra a orar e inmediatamente se vio rodeada por un fuego celestial. Una de las religiosas, que entró en aquel momento, gritó alarmada, creyendo que se trataba de un incendio; pero el fuego desapareció en el mismo instante y la santa depositó en brazos de la viuda al niño resucitado. Después de una vida de santidad y milagros, Santa Milburga sufrió una larga y penosa enfermedad que soportó con gran serenidad. Sus últimas palabras fueron: «Bienaventurados los limpios de corazón; bienaventurados los pacificadores». Su tumba fue muy venerada; pero los daneses destruyeron la abadía, y la santa cayó en el olvido, hasta la época de la conquista normanda, cuando los clunianenses construyeron un nuevo monasterio en el mismo sitio. En el curso de la construcción, dos niños que estaban ahí jugando cayeron en un agujero; los monjes excavaron un poco y descubrieron los restos de santa Milburga. Las hermosas ruinas de Much Wenlock son las del segundo monasterio. El pueblo atribuyó a santa Milburga un poder especial sobre los pájaros y empezó a invocarla como protectora contra los daños que éstos causaban en los sembrados. La diócesis de Shrewsbury celebra todavía la fiesta de la santa. Lo único que sabemos sobre otra de sus hermanas, santa Midgita [tampoco incluida en el MR actual], es que fue también religiosa y que «en su tumba se realizaron frecuentes milagros».
Juan Theristes, Santo
Juan Theristes, Santo
Monge Basiliano
Martirologio Romano: En Stilo, en Calabria, san Juan, que fue monje según los estatutos de los Padres orientales y mereció ser llamado «Theristes» o «Segador», distinguiéndose por su caridad hacia los pobres, en cuyo favor acostumbraba ayudar a los segadores (c. 1127). A las faldas de la sierra calabresa, hay una antigua y noble ciudad, Stilo, que vio el origen de este santo monje basiliano. Esta ciudad sufrió varias incursiones de los árabes, ya que, como toda Calabria, estaba en los confines del Imperio de Oriente. En una de esas incursiones de los sarracenos del siglo X, su padre fue asesinado y su madre, embarazada, fue conducida, junto con otras mujeres, como esclava a Palermo, que como toda Sicilia, era territorio dominado por los árabes. Allí nació él, su madre se preocupó de criarlo en la fe cristiana y cuando tenía 14 años lo envió a Calabria para que recibiera el bautismo. El obispo local Juan, confuso frente a este joven vestido como árabe, lo sometió a duras pruebas, que logró superar, y lo bautizó dándole su propio nombre. Crecido en edad, sintió la atracción cada vez más fuerte a la vida heroica que llevaban los monjes en las cuevas cercanas a Stilo, especialmente de dos ascetas basilianos, Ambrosio y Nicolás, que vivían en una laura sobre el Monte Consolino. Sumado en esa comunidad, se distinguió por sus virtudes religiosas y contemplativas, hasta el punto en que después de un tiempo los monjes lo eligieron como su abad.
Cercano de la gente, asistía y ayudaba lo más posible a los agricultores de la zona, incluyendo la realización de una serie de milagros, de los cuales el más famoso fue que, estando un grupo de campesinos desesperados porque un furioso temporal estaba próximo a abatirse sobre sus sembríos, sin darles tiempo a recogerlo, se recogió Juan en intensa oración y Dios lo escuchó y, ante los ojos maravillados de los campesinos, un ángel en un instante realizó la siega milagrosa de los campos, salvando así la cosecha. Éste y otros episodios que testimonian su ayuda a los agricultores, hicieron que pasara a la posteridad con el nombre de "Theristes", es decir, “Segador”. Murió a mediados del siglo XI, y gracias a las ofrendas de los fieles y la generosidad de los normandos, la iglesia y el monasterio fueron ampliados y llevan su nombre. La memoria del santo se encuentra en todos los sinaxarios y menologios griegos y bizantinos, luego pasado al Martirologio Romano el 23 de febrero. Stilo lo ha declarado su patrono y protector, y le reserva cada año una fiesta con una procesión de las reliquias conservadas en la iglesia a él dedicada.
responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Completando el santoral de este dia,
Santo Willigis de Maguncia, bispo
Em Maguncia (Mainz), da Francónia (Alemanha), santo Willigiso, bispo, exímio por seu zelo pastoral (1011).
Beato Nicolás Tabouillot, presbítero e mártir
94291 > Beato Alerino Rembaudi Vescovo di Alba
90861 > San Giovanni Theristi Monaco MR
90319 > Beata Giuseppina Vannini Fondatrice MR
93072 > Beato Ludovico (Ludwig) Mzyk Sacerdote e martire MR
42520 > Santa Milburga Badessa MR
94217 > San Milone di Benevento Vescovo
42540 > Beato Nicola Tabouillot Martire MR
22900 > San Policarpo Vescovo e martire - Memoria MR
90233 > San Primiano di Ancona Vescovo e martire
90907 > Beata Raffaella Ybarra Fondatrice MR
42500 > Santa Romana Venerata a Todi
42510 > San Sereno (ou Sireno ou Sinero) di Sirmio Martire MR
42530 > San Villigiso (Willigiso) Vescovo di Magonza MR
91464 > Beato Wincenty Stefan Frelichowski Sacerdote, martire MR
http://es.catholic.net/Santoral.; www.sangtiebeati.it. ; www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português
por António Fonseca
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