quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nº 881-2 (94) - 6 DE ABRIL DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

NOTA PRÉVIA:

Devido ao grande número (156) de Santos e Beatos, que cabem neste dia, e principalmente à extensão de algumas das biografias (veja-se, por exemplo, a de S. Metódio…) não me foi possível efetuar a respectiva tradução, pelo que solicito desde já a vossa compreensão habitual. Obrigado e desculpem. Afonseca

Nº 881-2

SÃO PRUDÊNCIO

Bispo (861)

Prudencio de Troyes, Santo

Prudêncio de Troyes, Santo

Nasceu em Espanha, no fim do século VIII. Abandonou o nome de Galando para tomar o do seu compatriota Prudêncio, o poeta cristão do século IV. Também ele foi escritor fecundo. A sua primeira obra data do tempo em que era capelão de Luís, o Bonachão (841), filho de Carlos Magno; é uma coletânea das mais belas passagens dos Salmos. Fizera-a “para consolação duma alta senhora”, isto é, da imperatriz Judite, segunda filha de Luís, que sofria por vezes sensaborias com as intrigas que ele armava; em particular, nas que o levaram a romper a unidade do Império para dar um trono ao filho Carlos, o Calvo. A antologia de Prudêncio veio a ser o breviário dos monges itinerantes, ausentes  do coro, e em seguida a todos os clérigos. Quando já era bispo de Troyes, em França, onde veio a morrer a 6 de Abril de 861, Prudêncio publicou Praecepta, codigozinho de dogma e de moral, para todos os padres aprenderem de cor. Pelo talento e virtudes, colocara-se ele de repente na primeira linha do episcopado das Gálias. Os colegas contavam com ele para a defesa da ortodoxia. Daí os seus numerosos escritos sobre o pecado original e a predestinação, dirigidos contra os semipelagianos e outros especialistas de questões insolúveis. Aconteceu-lhe polemizar com o famoso Escoto Orígenes, que ficou por então esmagado, mas ressuscitou muitas vezes mais tarde. O que sobrevive de São Prudêncio é a Crónica. Nela encontra-se o pormenor dos negócios eclesiásticos e seculares, das guerras, dois tratados de paz e outros acontecimentos decisivos, que decorreram entre 836 e a sua morte. Transparece de cada página o seu amor a Deus e às almas. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

OS 120 MÁRTIRES DA PÉRSIA

(344)

Nos meados do século IV, reinando Sapor II na Pérsia, e no quinto ano da grande e cruel perseguição que suscitou contra os cristãos, foram presos em Selêucia, e levados para hediondos calabouços, 120 discípulos de Jesus Cristo, em cujo número se contavam nove virgens consagradas a Deus e muitos clérigos. Só o único título de cristãos foi causa bastante para serem conduzidos ao cárcere. Os grandes exemplos de virtude, que ofereciam aos habitantes de Selêucia com a prática dos santos preceitos do Evangelho, serviram, para apressar o momento dos seus padecimentos. Seis meses estiveram sepultados em escuras masmorras, fortalecendo-se mais e mais na virtude e na fé. Uma senhora virtuosa e rica subministrou aos santos consolações, e, levava-lhes todos os dias os alimentos necessários. Com o fim de os desanimar, atormentaram-nos muitas vezes. Persuadido o rei Sapor da inutilidade dos suplícios, mandou que a todos cortassem a cabeça. Os santos mártires morreram, confessando o santo nome de Jesus Cristo. O seu trânsito glorioso foi no ano de 344. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SÃO MARCELINO

(413)

Santo Agostinho fez grandes elogios a este alto funcionário romano, seu amigo. O imperador Honório (423) enviara-o a Cartago para acabar com o perigo de guerra civil que provocara o Donatismo, nascido das atitudes do clero na África até à invasão dos Vândalos (429). O Donatismo era movimento rigorista que afirmava depender a eficácia dos Sacramentos da dignidade do ministro. Ajudado pelos conselhos do Bispo de Hipona, Marcelino desempenhou o seu papel com imparcialidade e prudência exemplares. mas os donatistas mandaram-no assassinar quando já terminara a obra e a sorte deles estava decidida, pois vieram a desaparecer com a invasão árabe, sem deixar vestígios. Era Marcelino homem muito culto; foi para responder a perguntas por ele feitas que Santo Agostinho escreveu Sobre a remissão dos pecados e O Espírito e a letra; e o Bispo de Hipona dava-lhe a ler os capítulos da Cidade de Deus à medida que os ia compondo. Faleceu Marcelino a 13 de Setembro de 413. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SÃO WINEBALDO

Confessor (620)

Winebaldo nasceu em Nogent-sur-Seine, no meio do século VI, de pais galo-romanos. Entrou no clero e, depois dos estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e retirou-se para junto duma capelinha solitária, dedicada a S. Potenciano, a oito léguas de Troyes. Aí praticou uma ascética tremenda, passando as noites a cantar salmos e não comendo “mais que um recém-nascido”. Tornaram-no conhecido alguns milagres, e o bispo de Troyes, Gallomagnus, convidou-o a vir curar um dos seus leitores. Não foi sem melancolia que Winebaldo abandonou a cela, adivinhando o que iria suceder. O bispo rogou-lhe, na verdade, que ficasse, e o solitário – lembrando-se das palavras de S. Paulo “Quem resiste à autoridade resiste à ordem estabelecida por Deus” – fixou-se no mosteiro de S. Lobo, em Troyes. Tendo o abade Alderico morrido pouco depois, os monges e o povo aclamaram Winebaldo como sucessor dele, e o bispo entronizou-o com satisfação neste cargo (por 580). Como abade, nada abandonou das suas mortificações e continuou a fazer milagres; crescia em fama de santidade. Em 614, alguns habitantes de Sens vieram-lhe pedir que intercedesse em favor do seu arcebispo Lobo, junto de Clotário II. Bastara uma só calúnia para decidir o rei a prender este prelado, que desleixara ir ao seu encontro um dia que ele tinha vindo a Sens, dizendo que não era esse o dever dum bispo. Winebaldo foi ter imediatamente com Clotário II, que residia nessa altura perto de Ruão. O rei recebeu-o com alegria e não tardou em lhe fazer a vontade, mandando libertar sem demora Lobo e os outros cativos. O abade voltou a Paris, onde eles estavam detidos; ele próprio os libertou, mandou dar-lhes de comer, cortar-lhes o cabelo e trocar-lhes os andrajos por vestuários novos. Assim os mandou para as suas terras, cada um fornecido com uma soma notável. A entrada  de Lobo em Sens foi triunfal e ele não se esqueceu de associar a ela o seu libertador. Winebaldo regressou ao seu mosteiro, onde continuou a vida de penitente, realizando ao mesmo tempo numerosos milagres. Morreu a 6 de Abril de 620. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

BEATA PIERINA MOROSINI

Virgem (1931-1957)

Pierina Morosini, Beata

Pierina Morosini, Beata

No dia 27 de Abril de 1947, foi beatificada Maria Goretti, que dera a vida por defender a sua virgindade. Entre a multidão que assistiu ao acto, contava-se Pierina Morosini, que nascera em Fiobbio (Itália), a 7 de Janeiro de 1931. Tinha, portanto, nessa altura 16 anos. O seu coração juvenil vibrou com o acontecimento e levou-a a fazer o firme propósito de antes morrer que pecar. Mal poderia então suspeitar que dez anos depois lhe tocaria a sorte de repetir o acto heroico da sua conterrânea. Estes gestos, contudo, não se improvisam. Como é que se preparou ela par dar a vida quando fosse necessário? Deus concedera-lhe a graça de nascer no seio duma família pobre, mas dotada de fé e sentido cristão. Por isso desde pequenina, no colo da mãe, aprendeu a rezar. À medida que foi crescendo, a sua boa progenitora ensinou-lhe as principais verdades da religião e incutiu-lhe o santo temor de Deus. Assim preparada, pôde receber o Crisma a 10 de Janeiro de 1937 e a primeira comunhão a 5 de Junho de 1938. Frequentou a escola e deu mostras de boa inteligência, mas não continuou os estudos por ter de ajudar a família. Aprendeu corte e costura e mais tarde empregou-se numa fábrica de tecelagem. O trabalho não a impedia de progredir na vida espiritual. Comungava todos os dias e honrava a Santíssima Virgem com a oração diária do terço. Chegou mesmo a pensar ir para algum convento e só não o fez porque a mãe a convenceu de que era precisa em casa para ajudar a família. No entanto, aos 16 anos, com licença do confessor fez voto de castidade e depois acrescentou os votos particulares de pobreza e obediência. Participava com alegria e entusiasmo nas actividades apostólicas da paróquia. Como membro ativo da Acção católica, instruía as mais novas e preparava-as com eficiência para a vida de apostolado. Fez parte também da Pia associação das Filhas de Maria e da Terceira Ordem Franciscana. Foi desta forma que se preparou para triunfar na batalha que se aproximava. Com efeito, na quinta-feira, 4 de Abril de 1957, depois de comungar, foi para o trabalho como de costume. Ao voltar sozinha para casa, num local ermo, saiu-lhe ao encontro um rapaz que a solicitou para o pecado. Ela negou-se rotundamente e tentou convencê-lo que isso não era coisa que se fizesse. Em vão. O rapaz obcecado pela paixão, feriu-a gravemente, prostrando-a por terra sem sentidos. Encontrada pela família em semelhante estado, levaram-na para o hospital de Bérgamo, depois de o pároco lhe ter administrado a Santa Unção. Os médicos não a puderam salvar e ela faleceu, no sábado, dia 6. A fama do martírio, que correu por toda a parte, foi finalmente confirmada pela Santa Sé a 16 de Junho de 1987, depois de rigoroso processo. No domingo, 4 de Outubro desse mesmo ano, foi beatificada juntamente com Marcelo Callo e Antónia Mesina. AAS 79 (1987) 1342-6; 80 (1988) 957-60. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

• Ceferino (ou Zeferino) Agostini, Beato
Presbítero e Fundador,

Ceferino Agostini, Beato

Ceferino Agostini, Beato

Martirológio Romano: Em Verona, em Itália, beato Ceferino Agostini, presbítero, que se dedicou ao ministério da pregação, catequese e instrução cristã, e trabalhou para ajudar a juventude, aos pobres e aos enfermos, instituindo a Congregação de Ursulinas Filhas de María Imaculada ( 1896). Data de beatificação: 25 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II. Ceferino Agostini nasceu em Verona em 24 de setembro de 1813. Foi o mais velho dos dois filhos de matrimónio formado por Antonio Agostini e Angela Frattini. Seu pai era um bom cristão, médico de profissão. Ceferino foi batizado em 28 de setembro de 1813. Chamado ao sacerdócio, distinguiu-se no Seminário pela piedade e o bom êxito nos estudos. Ordenado Sacerdote em 11 de março de 1837, dedicou-se em seguida ao ministério como cooperador na sua Paróquia dos Santos Nazário e Celso, foi nomeado Pároco da mesma em 29 de junho de 1845 e permaneceu ali até à morte. Gravando em si mesmo a imagem do Bom Pastor, dirigiu seu empenho para as pessoas mais pobres e descuidadas, em particular para a juventude de sua Paróquia, ajudado nisto por suas duas primeiras colaboradoras, nomeadas logo por ele, no ano 1869, Ursulinas Filhas de María Imaculada. Fundador da Companhia de Santa Úrsula em Verona, indicou a suas filhas como madre e modelo de Santa educadora a Santa Ángela Merici; as quis atentas e fieis herdeiras de seu espírito acerca da educação humana e cristã da juventude. Rico de virtudes morreu em 6 de abril de 1896, na idade de 83 anos. Em 25 de outubro de 1998, na Basílica de São Pedro, João Paulo II o proclamava "Beato"  e estabelecia em 24 de setembro dia de sua festa litúrgica.

• Miguel Rúa, Beato
Sacerdote Salesiano,

Miguel Rúa, Beato

Miguel Rúa, Beato

Martirológio Romano: Em Turim, em Itália, beato Miguel Rua, presbítero, propagador exímio da Sociedade Salesiana ( 1910). Data de beatificação: 29 de octubre de 1972 pelo Papa Paulo VI. São João Bosco, em 1852, encontrou-se na rua com uns jovens que lhe pediam alguma medalha. A cada um obsequiou sua medalha, menos a um pálido e delgado, de nobre olhar, ao qual o santo lhe disse: "A ti só te dou isto", ao mesmo tempo o santo fazia um gesto com sua mão direita como se partisse seu próprio braço esquerdo pela metade. O jovem não entendeu nem se atreveu a perguntar, mas 30 anos mais tarde, perguntará a Dom Bosco: "¿Que me quis dizer na minha meninice quando me ofereceu presentear-me a metade de seu braço?", e o santo lhe responderá: "Te quis dizer que os dois obraríamos sempre ajudando-nos um ao outro e que tu serias meu melhor colaborador". São João Bosco uma vez mais provou ser um grande profeta pois assim foi na verdade.Miguel Rúa nasceu em Turim (Itália) de uma modesta familia. Fez seus estudos de primária com os Irmãos Cristãos que o apreciaram muito porque era sem dúvida o aluno de melhor conduta que tinham em sua escola. E resultou que ao Instituto dos Irmãos ia São João Bosco a confessar e os alunos se acarinharam de tal maneira com este amável santo que já não aceitavam confessar-se com nenhum sacerdote que não fosse ele. Rúa foi um dos que se deixaram ganhar totalmente pela impressionante simpatia e santidade do grande apóstolo. rapazes pobres da cidade iam a passar alegre e santamente os dias festivos. Ali ouviu um dia que o santo lhe perguntava: "Miguelín: ¿nunca desejaste ser sacerdote?". Ao jovenzito brilharam-lhe os olhos de emoção  e respondeu: "Sim, tenho desejado  muito, mas não tenho como fazer os estudos"."Pois vens cada dia a minha casa e eu te darei aulas de latim", disse-lhe Dom Bosco. E assim começou o jovem suas aulas de secundária. Mais tarde Don Bosco enviou-o a que recebesse aulas de um excelente professor da cidade, e quando lhe pediu informações acerca de seu aluno, o professor respondeu: "É o melhor da classe em tudo: em aplicação, em conduta e em bons modos". São João Bosco desejava muito fundar uma comunidade religiosa para educar os jovens, e se propôs formar a seus futuros religiosos de entre seus próprios alunos. O primeiro que elegeu para isso foi ao jovem Rúa. Lhe impôs a sotaina e se interessou porque fosse fazendo seus estudos o mais completamente possível. Em 1856 Don Bosco fez uma votação entre as centenas de alunos de sua Oratória de Turim (no qual havia muitos internos). As perguntas eram estas: 1ª. ¿Qual é o mais santo e piedoso dos oratorianos? 2ª. ¿Qual é o mais simpático e bom companheiro de todo o Oratório? A segunda pergunta ganhou-a Santo Domingo Savio. A primeira a ganhou por ampla votação o jovem Rúa. A votação daqueles jovens resultou ser muito acertada pois ambos chegaram a ser formalmente reconhecidos pela Igreja por sua santidade. Rúa foi o primeiro aluno de Don Bosco que, ordenado de sacerdote, ficou a colaborar na sua obra. Foi também o primeiro diretor de colégio salesiano e o homem de confiança que acompanhou durante 37 anos o grande apóstolo em todas suas empresas apostólicas. Nele depositava São João Bosco toda sua confiança e era em tudo como sua mão direita. Do beato Miguel Rúa fez São João Bosco o seguinte elogio: "Se Deus me dissesse: faça-me a lista das melhores qualidades que deseja para seus religiosos, eu não sei que qualidades me atreveria a dizer, que já não as tenha o Padre Miguel Rúa".  Quando o Padre Rúa foi nomeado para ser diretor do primeiro colégio salesiano que se fundava fora de Turim, pediu a seu mestre Don Bosco que lhe traçasse um plano de comportamento, e o santo escreveu-lhe o seguinte: "Antes de todo trate de se fazer querer, mais que de se fazer temer. Recorde o que dizia São Vicente de Paulo: ‘Eu tinha um carácter demasiado sério e um temperamento amargo, e me dei conta de que se não há amabilidade, se faz mais mal que bem no apostolado. E me propus adquirir um modo de ser amável e bondoso’. Este seja seu plano de comportamento". Miguel Rúa conservou toda sua vida estes conselhos e chegou a praticá-los de maneira admirável. São João Bosco dizia no final de sua vida: "Se o Padre Rúa quisesse fazer milagres, os faria, porque tem a virtude suficiente para os conseguir". Ele era humilde e não falava de seus logros. Mas um dia, já velhinho, perguntaram-lhe os religiosos jovens: "Padre, ¿nunca lhe sucedeu algum facto extraordinário?". E ele, por brincadeira, disse-lhes: "Sim, um dia me disseram: já que está substituindo a Don Bosco que era tão milagroso, por favor coloque suas mãos sobre uma enferma que está moribunda. Eu o fiz, e tão pronto como lhe coloquei as mãos sobre a cabeça, nesse mesmo instante... ¡a pobre mulher morreu!". Quando São João Bosco era já muito velhinho, o Santo Padre Leão XIII disse-lhe: "Diga-me qual é o seu sacerdote melhor substituto". O santo lhe disse que era Miguel Rúa e este recebeu o encargo Pontifício de substituir a Dom Bosco quando morresse. E assim o fez em 1888 ao morrer o santo. Ficou Rúa eleito como Superior Geral dos salesianos e nos 22 anos que dirigiu a Congregação Salesiana, esta multiplicou por cinco o número de seus religiosos e abriu casas e obras sociais em grande quantidade de países. Os salesianos diziam: "Se alguma vez se perdesse nossa Regra ou nossos Regulamentos, bastaria observar como se porta o Padre Rúa, para saber já que é o que os demais devemos fazer". Sua exatidão admirável. Sempre amável e bondoso, compreensivo com todos e cheio de paciência, mas exatíssimo no cumprimento de todos seus deveres. Quando Rúa tinha apenas uns 25 anos, um dia adoeceu muito gravemente e mandou chamar a São João Bosco para que lhe impusesse os santos óleos e lhe levassem o viático. O santo respondeu: "Miguel não morre agora, nem ainda que o lances de um quinto piso". E depois explicou ele porque dizia isto. É que em sonhos havia visto que ainda no ano 1906 (40 anos depois) estaria Miguel Rúa estendendo a comunidade salesiana por muitos países do mundo. E a ele pessoalmente lhe disse depois: "Miguel: quando já sejas muito ancião e ao chegar a uma casa alguém te diga: ‘Ai padre, ¿porque envelhece tão exageradamente?’, prepara-te porque já haverá chegado a hora de partir para a eternidade". E assim sucedeu. Ao principio do ano 1910, o Padre Rúa foi à Sicilia a visitar um colégio salesiano e um antigo discípulo seu, ao vê-lo lhe disse: "Ai padre, ¿porque envelhece tão exageradamente?’ O santo sacerdote empalideceu e se preparou para bem morrer.Em 6 de abril de 1910, depois de exclamar: "Salvar a alma, isso é o mais importante", expiróu santamente. Havia dedicado sua vida com todo seu coração a comunicar o amor de Deus segundo o carisma que recebeu de São João Bosco.

• Gala de Roma, Santa
Viúva,

Gala de Roma, Santa

Gala de Roma, Santa

Martirológio Romano: Em Roma, santa Gala, filha do cônsul Símaco, a qual, ao falecer seu cônjuge, viveu perto da igreja de São Pedro durante muitos anos, entregue à oração, esmolas, jejuns e outras obras santas, e cujo felicíssimo trânsito foi descrito pelo papa são Gregorio I Magno ( s. VI). Etimologicamente: Gala = Aquela que procede da Gália (região francesa), é de origem latina. Santa Gala de Roma, era hija de Q. Aurelio Memmio Simmaco, miembro del senado, durante muchos años consejero del Rey Teodorico, que, sin embargo lo mandó matar en Ravenna (525) por sospechas infundadas de traición. Santa Gala fue entregada como esposa a un joven patricio del que no se conoce el nombre. al año del casamiento enviudó, y pese a que querían casarla nuevamente, prefirió consagrarse a Dios, primero en el ejercicio de las obras de misericordia y más tarde retirándose a un monasterio cerca de la Basílica vaticana.  Afirma San Gregorio que vivió muchos años "en la simplicidad del corazón, dedicada a la oración, distribuyendo grandes limosnas a los pobres". La decisión de la joven viuda causó gran impresión en Roma, y sus ecos llegaron lejos. Desde Cerdeña, en donde por segunda vez se encontraba en el exilio, San Fulgencio de Ruspe (que a su paso por Roma había tenido ocasión de conocer a la familia de la santa), le escribió una bellísima carta, casi un pequeño tratado de veintiún capítulos en los que la confirma en la decisión tomada y le imparte consejos ascéticos. Antes de morir la santa tuvo una visión del Apóstol San Pedro invitándola al cielo. Por esta razón San Gregorio en sus Diálogos, en el libro IV, dice que puede demostrarse la inmortalidad del alma, a través de las apariciones y visiones que tuvieron algunas almas selectas. Según la tradición, mientras la santa llevaba a cabo una de sus obras de caridad se le apareció la Virgen. La milagrosa aparición se recuerda en una pintura del siglo XI que se encuentra en la iglesia de Santa María en Portico en Campitelli. La fiesta conmemorando tales apariciones, por concesión de la Congregación de Ritos se celebra en Roma el 17 julio, mientras que en el Martirologio Romano se conmemora el 5 de octubre. Hacia la mitad del siglo XVII, por obra de M. A. Anastasio Odescalchi, con el permiso de Inocencio XI, se funda en Roma un hospicio bajo el patrocinio de la Santa. Es allí en donde Juan B. De Rossi desenvolvió durante muchos años su actividad. En 1940, se le dedicó a la Santa una iglesia parroquial.

 

• Notkero Balbulo, Beato
Monge,

Notkero Balbulo, Beato

Notkero Balbulo, Beato

 

Martirológio Romano: No mosteiro de San Gallo, de Suabia, na Alemanha, beato Notkero Bálbulo, monge, que passou quase toda a vida neste cenóbio compondo sequências, grácil de corpo mas não de ânimo, tartamudo de voz mas não de espírito, firme em todo o divino, paciente no adverso, manso para com todos, diligente na oração, a leitura, a meditação e o ditado ( 912). Também é conhecido como: Notkero o tartamudo. Por el año 840 nació Notkero en Elgg (cantón de Zurich), o más bien en Jonswyl (cantón de St. Gallen), de familia distinguida. Todavía niño llamó a las puertas de la abadía, cuando se hallaba ésta en el período de su mayor esplendor, como uno de los centros culturales más notorios de Europa. Los monjes no dudaron en admitirlo, a pesar de su defecto de lengua, que le proporcionó el sobrenombre de Bálbulus, es decir, tartamudo. En la escuela monacal recibió educación esmerada, que proporcionó frutos ubérrimos en las ciencias y artes entonces conocidas, en gramática, poesía, música; en medicina, historia y patrística. Tuvo por maestros a los monjes Iso, el famoso, comentarista de nuestro calagurritano Prudencio -en St. Gallen fue siempre estudiado con mimo el gran poeta español-, y después al irlandés Moengal. Llegó a ser bibliotecario en 890, recinto el más sagrado de la abadía después de la iglesia; y años más tarde hospedero, (892-894), cargo importante en aquellos tiempos de arduas peregrinaciones. Por su vasta cultura se le confió la dirección de la escuela abacial, germen de las universidades medievales, también de origen eclesiástico. Tuvo por discípulos a nobles y potentados, así como a Salomón III, obispo de Constanza en 890, y Waldo, obispo de Freising en Baviera del 884 al 906. Su larga vida se extinguía plácidamente el año 912, dejando, una larga estela de santidad y de ciencia. Un Papa humanista, Julio II, beatificó al gran artista benedictino en 1512, autorizando su culto en St. Gallen y en la diócesis de Constanza. Su producción literaria fue muy extensa. En prosa cultivó el género epistolar, en que expone cuestiones científicas con estilo llano y atractivo, aunque a veces revela afición por las palabras raras y rebuscadas. Cuando su discípulo el obispo Salomón era todavía diácono dedicóle la Notatio, que puede ser considerada como el primer tratado de patrología latina. La avidez discente del aventajado alumno es comparada con la hidra de Lerna, y con una hoguera, basándose en Prudencio (Pe. 10, 881 s.). Allí trae un catálogo de las obras que deben leerse, entre las que menciona el comentario al Cantar de los Cantares de nuestro Justo de Urgel. De carácter histórico son el Breviario de los reyes francos, que él continuó hasta Carlos III el Gordo. En Gesta Caroli Magni demuestra nuestro Beato su admiración por el emperador y anota en el prólogo las fuentes de que se sirvió para la composición de esta obra, de excelente valor literario, aunque históricamente no se separen siempre los hechos de las leyendas. A base del Martirologio que el arzobispo Ado de Vienne entregó a St. Gallen el año 870 redactó Notkero su famoso Martirologio, enriquecido con las muchas noticias hagiográficas existentes en el monasterio, de donde vino a resultar un pequeño Año Cristiano, con la vida sucintamente descrita de los santos.Pero el principal mérito literario de Notkero estriba en la poesía y en la música. Como el poeta español Prudencio, a quien él tanto estimaba, vio en la poesía un instrumento adecuado de santificación, y a ella se consagró con entusiasmo, destinándola al noble servicio de la liturgia y de la Iglesia. Escribió un poema dialogado sobre las artes, y otro con el título De los cinco sentidos, seguido de un apéndice en prosa rítmica.
Ambos los dedicó al joven obispo Salomón, y abundan en exhortaciones morales. De Gran Bretaña e Irlanda se propagó por el continente anglosajón la moda de los enigmas y acertijos en versos hexámetros, cuya fuente deriva de Celio Firmiano Sinfosio, poeta del siglo V después de Cristo. Varias de estas fábulas en dístico elegíaco se atribuyen a nuestro poeta: "El león enfermo", "La ternera y la cigüeña", "La pulga y la podagra", etc. Al protomártir San Esteban dedicó cuatro poemas, en que la oda sáfica y el endecasílabo dan expresión a su entusiasmo devoto ante los milagros obrados por el mártir en Asia, Africa, Metz y España. Quedan fragmentos de una vida dialogada de San Galo en versos trocaicos. El impulso lírico medieval produjo una forma poética, derivada de la liturgia de la misa, en el siglo IX. Los floridos melismas que enriquecían el a final del Alleluia se hacían difíciles de retener en la memoria de los cantores, ya que la melodía estaba desprovista de notas escritas. Notkero buscaba un medio para facilitar el aprendizaje musical, cuando la casualidad se lo brindó excelentemente. En el proemio o epístola dedicatoria de sus himnos a Liutward, obispo de Vercelli (880-899), lo cuenta él mismo: "Cuando yo era todavía un jovencillo y las melodías larguísimas, frecuentemente aprendidas de memoria, se me escapaban del corazoncillo, comencé a pensar en silencio la manera de ligarlas fuertemente. Entretanto aconteció que un sacerdote del monasterio de Jumiéges, poco antes destruido por los normandos (862), vino a nosotros trayendo consigo su antifonario, en el que había algunos versos para ser cantados en la vocalización final del aleluya (ad sequentias erant modulati), pero que ya estaban muy viciados.  Su vista me produjo alegría, pero su gusto me causó amargura". Continúa refiriendo cómo comenzó a imitar aquellos versos, pero sin sus defectos, y que su maestro Iso le felicitó por los méritos poéticos, corrigiéndole las faltas, mientras le formuló la regla de oro para la poesía secuencial: A cada nota debe corresponder una sílaba. Entonces él comenzó a escribir versos, que pronto cantaron los niños y monjes de la abadía, y que rápidamente resonaron por toda Europa. Este es el nacimiento de la secuencia, que invadió los misales de Europa, registrándose hasta 5.000, de diferente valor literario, de las que el misal romano sólo conserva ahora cinco, verdaderas joyas de la poesía secuencial. De este relato se deduce que Notkero no es estrictamente el creador de la secuencia o prosa aleluyática —pues, si no se debe ya a Alcuino († 804), se originó en el monasterio benedictino de Jumiéges, en el norte de Francia—, pero sí su perfeccionador definitivo y, junto con Adam de San Víctor, el mejor poeta secuencial. La forma primitiva y auténtica de la secuencia, que entronca en Notkero, consiste en un par de versos, de diferente extensión (cola), con sustitución de la cantidad métrica por el acento, y terminados generalmente en a, debido a la vocal final del alleluia. La secuencia se cantaba en grupos de dos estrofas de ordinario, alternando el coro de voces graves con las voces blancas de los niños, o también en estrofas sucesivas. La variación métrica llevaba consigo la variedad melódica. Por citar una muestra, en la trilogía himnódica del Espíritu Santo, formada por el himno Veni, creator Spiritus, del siglo IX, de hechura ambrosiana en cuanto a su metro yámbico, donde ya se atisban los ecos de la rima románica; por la secuencia Veni, Sancte Spiritus, del siglo XII, con manifiesta disposición rimada del gótico, brilla por su estro y encendida devoción la Sancti Spiritus assit nobis gratia, "reina de las secuencias" de Notkero, el primer poeta secuencial de la Historia, cuyos ecos resonaron en las fiestas pentecostales de Alemania, Italia, Francia, España... durante prolongados siglos. Así santificó a la poesía y a la música, y se santificó a sí mismo por medio de la himnodia sacra el Beato Notkero, "débil de cuerpo, pero no de espíritu; tartamudo de lengua, pero no del alma, vaso del Espíritu Santo, como no lo hubo en su tiempo con tal abundancia" (Ekkehard, IV, 980-1060).

• Pedro de Verona, Santo
Mártir Dominicano,

Pedro de Verona, Santo

Pedro de Verona, Santo

Martirológio Romano: Em Milão, de Lombardia, paixão de são Pedro de Verona, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que, nascido de padres maniqueus, ainda menino abraçou a fé católica e, sendo ainda adolescente, recebeu do mesmo santo Domingo o hábito. Dedicado a combater a heresia, de caminho para Como caiu vítima dos inimigos, recitando nos últimos momentos o símbolo da fé ( 1252).Data de canonização: 25 de março de 1253 pelo Papa Inocêncio IV. San Pedro, mártir dominico, nace hacia 1205, en Verona, la ciudad de la Lombardía italiana presa de la herejía de los Cátaros, propagadores del maniqueísmo en el centro y norte de Italia. Estos herejes puritanos, de espíritu belicoso y sectario. Pedro es un niño muy inteligente, sincero, agradable y firme en sus decisiones; parece predestinado a ser un apóstol del mundo herético; su familia no tiene inconvenientes que la educación del niño esté a cargo de un maestro católico.  Pedro ha crecido. La Universidad de Bolonia tiene fama merecida; pero todavía goza de mayor influencia Santo Domingo de Guzmán, el Fundador de los dominicos y sus seguidores que cautivan tanto a estudiantes como a profesores. Son muchos los que se incorporan a la recientemente fundada Orden de Predicadores. Pedro con 16 años, queda fascinado por la palabra ardiente de fray Domingo de Guzmán y recibe el hábito dominicano de sus manos. Con ímpetu juvenil se dedica al estudio, la oración y vive la austeridad y la penitencia con radicalidad; en todo es fiel imitador de Domingo de Guzmán. Terminada la formación eclesiástica, es ordenado sacerdote y nombrado Predicador del Evangelio de Jesús. Pronto la Región Toscana, el Milanesado y la Romaña conocen a este fogoso predicador y formidable polemista; se dedicó a la predicación especialmente entre los cátaros. Una Característica importante es que siempre fue hombre de diálogo. Pedro es piadoso, austero y corre la voz de su santidad por todas partes. Se preocupó de la defensa de la fe, para ello instituyo las "Asociaciones de la fe" y la "Cofradía para la alabanza de la Virgen María". Fue solícito de bien espiritual de las hermanas a quienes brindó su consejo y ayuda espiritual. Como buen religioso es un convencido de la vida de comunidad Ama a Jesucristo y como Él, experimenta la prueba, el menosprecio de algunos sectores y el ataque de quienes pensaban distinto. Su presencia evangelizadora a través de la Predicación continúa con intensidad, su capacidad organizadora le lleva a coordinar y fundar muchos mas pequeños grupos organizados. Pero todo esto no hubiera sido posible sin la intensa oración. Se comenta que un día en su contemplación, en su celda dominicana, recibe la visita de las Santas Mártires: Inés, Cecilia y Catalina que dialogan en su habitación. Otros frailes llevan la noticia al Padre Prior. En el Capítulo Conventual es reprendido y corregido porque ha violado la clausura y ha recibido a mujeres en su celda religiosa. Su respuesta es un prudente silencio y es enviado al Convento de la Marca Ancona donde intensifica su estudio y oración... Un día se desahoga ante un crucifijo: "¿Qué mal he hecho, Señor, para verme como estoy?". Cristo Crucificado le dice: "Y, yo, Pedro, ¿qué mal hice?". Estas atribuciones que la tradición le dan, son fiel reflejo de la intensa comunicación que con Dios tenía a través de la Oración. Algo que había trascendido a los demás. La gente de Oración profunda transpira esa experiencia y no hace falta que publique sus experiencias místicas. Por lo general, éstas se convierten en reflexiones profundas y acciones apostólicas. El Papa Gregorio IX le conoce y le nombra en 1232 Inquisidor General: Roma, Florencia y Milán conocerán a este apóstol de Cristo. Los milagros refrendan su vida abnegada por Cristo y por los hombres.  Sucesivamente es superior de los Conventos de Piaccenza, Como y Génova. En 1243 Inocencio IV confirma a Pedro como Inquisidor General; pero una conjura pesa sobre él para asesinarle.  Su martirio es como un eco de la muerte de Cristo, pues es fruto de 40 libras (moneda de Milán) . Era el 6 de abril de 1252. Regresaba de Milán a su Convento de Como, donde era Prior. Cerca de la aldea de Barsalina recibe dos golpes de hacha en la cabeza, comienza a recitar en voz alta el credo, las fuerzas le faltan y mojando un dedo en su sangre escribe en el suelo "CREO"  El Credo es la síntesis de su vida, de su abnegada entrega, de una fidelidad emocionante a Cristo Crucificado a quien ama. Tenía 46 años. Su cuerpo es trasladado al convento de Milán. El 25 de marzo del año siguiente Inocencio IV le canoniza. Es el protomártir de la Orden Dominicana  Su fiesta se celebra, de acuerdo al actual Martirologio Romano el 6 de abril.

• Pablo Le Bao Tinh, Santo
Sacerdote e mártir,

Pablo Le Bao Tinh, Santo

Pablo Le Bao Tinh, Santo

Martirológio Romano: Na cidade de Vinh Tri, em Tonquín, hoje Vietnam, são Pablo Lè Bao Tinh, presbítero e mártir, que, sendo todavia clérigo, permaneceu longo tempo na cadeia e, ordenado sacerdote, dirigiu o seminário, confeccionou um livro de homilias e um compêndio de doutrina cristã, e finalmente, de novo levado à cadeia em tempo do imperador Tu Duc, foi condenado à decapitação ( 1857) Etimologicamente: Pablo = Aquele que é débil, é de origem latina. Data de canonização: 19 de junho de 1988 pelo Papa João Paulo II, junto a outros 116 mártires de Vietnam. Nació en Thinh-a, Vietnam, en el seno de una familia cristiana. Ingresó en el seminario de Vinh-tri (1808). Excelente estudiante, decidió hacer vida contemplativa en un lugar solitario fortaleciéndose con la oración.  Definió que su vocación sería en vida activa, evangelizando de acuerdo a las necesidades de su país, reingresa al seminario. A los cuarenta y cuatro años, el obispo le indicó estudiar la posibilidad de establecer una misión cerca de Laos. A su regreso sufrió la persecución, fue aprehendido (1841), encarcelado y torturado. Se le sentenció a muerte, pena que fue conmutada por el destierro a Tien-tri. A los cinco años se le libero y retornó a Vinh-tri, donde recibió la ordenación sacerdotal. Desempeñó el cargo de director del seminario e impartió cátedra y redactó diversos escritos. A través de sus homilías catequizó a numerosos nativos. Fue denunciado y condenado a morir decapitado el 6 de abril de 1857

• Metodio, Santo
Bispo,

Metodio, Santo

Metodio, Santo

Martirológio Romano: Em Velehrad, lugar de Morávia, hoje em República Checa, nascimento para o céu de são Metodio, bispo, junto com seu irmão san Cirilo, cuja memória se celebra no dia catorze de fevereiro. ( 885) Las vidas paralelas de estos dos santos hermanos del siglo IX adquieren relieve de trascendente actualidad en el siglo XX. Son ellos, no sólo apóstoles de los países eslavos, sino también porta-estandartes de la fidelidad a Roma en los tiempos borrascosos que preludiaron el cisma oriental. Focio, que había de ser patriarca de Constantinopla y primer promotor de la ruptura bizantina con Roma, fue profesor y jefe eclesiástico de ambos. Supieron ellos a tiempo desligarse del cismático patriarca, para seguir en unión con Roma, centro de la catolicidad. Su táctica marca un hito perenne en los actuales problemas de la unión de los cristianos. Los hermanos Cirilo y Metodio nacieron en Salónica, hermosa y antigua ciudad de la Macedonia griega, a principios del siglo IX. La ciudad se distinguía por su carácter cosmopolita, y los tesalonicenses aprendían con gusto los más extraños idiomas, gloriándose de poder entender hasta los bárbaros del Norte y mantener activo comercio con las regiones más recónditas de la Panonia, de la Misia y de la Dacia. El valle del río Vardar, en cuya desembocadura se encuentra la ciudad, forma como un corredor de entrada a la península Balcánica y a la región danubiana. Salónica era por eso plaza fuerte tan celosamente atendida por los emperadores bizantinos, ya que, perdida ella, podía darse por terminada la dominación griega en los Balcanes. Eslavos y búlgaros intentaron varías veces apoderarse de Salónica, pero en su fracaso llegaron a establecerse pacíficamente en los suburbios de la ciudad. Entre estas gentes sencillas aprendieron los dos hermanos el difícil e inculto idioma eslavo. Su padre se llamaba León y ocupaba el alto cargo de lugarteniente general de la zona militar; hombre versado no sólo en asuntos militares, sino filosóficos y religiosos, en su biblioteca abundaban las obras de los Santos Padres, particularmente las de San Gregorio Nacianceno. Tanto él como su señora eran de noble abolengo y muy piadosos. Tuvieron siete hijos, de los que Metodio era el primero y Cirilo el último. Aquél nació en 815, éste en 826. Lo mismo el nombre de Metodio que el de Cirilo son monásticos; Cirilo se llamaba Constantino, debiendo el nombre de Metodio de empezar igualmente por M, según la costumbre monacal de permutar el nombre propio por otro que empezase por la misma letra. Muy joven aún, Metodio fue nombrado gobernador de la provincia de la Macedonia interior, en las fronteras de la actual Albania, donde ya se establecían los eslavos. Allí conoció el espíritu y las necesidades de este pueblo. Cirilo inició sus estudios en Salónica. En ese tiempo leía y releía las obras de San Gregorio Nacianceno, aprendiendo de memoria sus maravillosas composiciones poéticas y aspirando a la sabiduría divina que brillaba en los escritos del maestro. Muerto prematuramente León, cuando Cirilo tenía sólo catorce años, fue éste acogido bajo la protección de Teoctistos, canciller imperial y primer ministro de la emperatriz Teodora, quien le llamó a Constantinopla para completar allí su formación. Constantinopla estaba en el siglo IX en el apogeo de su esplendor: era, efectivamente, la capital del mundo civilizado y centro importantísimo de cultura cristiana. El patriarcado gozaba de muchísimos privilegios, lo que, unido a la intromisión de los poderes civiles en el terreno eclesiástico, ofrecía terreno propicio a las intrigas y a la venalidad de los altos dignatarios de la Iglesia. Los monjes eran los que preferentemente salvaguardaban la ortodoxia y defendían la Iglesia de las injerencias civiles. El pueblo era profundamente piadoso, datando de entonces el incremento del culto a las sagradas imágenes, con la derrota de la herejía iconoclasta el 19 de febrero de 842. Gobernaba el patriarcado el santo monje Ignacio.

SAN CIRILO

Teoctistos cedió a Cirilo un cuarto en su propio palacio y le inscribió en la universidad Imperial, que funcionaba en la misma corte, no lejos de Santa Sofía. Sus maestros fueron León, el sabio más ilustre de la ciudad, por sobrenombre el Filósofo o el Matemático, y Focio. Este, a despecho de haber alumbrado el cisma oriental, poseía, con todo, una ciencia prodigiosa y grandes méritos en el campo filosófico, histórico y aun teológico. Focio era entonces seglar. Cirilo hizo notables progresos en el conocimiento de la antigüedad clásica y en las obras de los Santos Padres. No pudo, en cambio, mantener relaciones cordiales con el arrogante Focio, que odiaba al canciller, a la emperatriz, al santo patriarca Ignacio y a los monjes en general. A Cirilo le asqueaba la vida oficial y decidió retirarse a un monasterio. Ante las súplicas de Teoctistos y la influencia de la emperatriz demoró Cirilo su retiro. El año 847 recibió la ordenación sacerdotal y fue nombrado bibliotecario patriarcal, archivero curial y secretario del Consejo Eclesiástico. Ante las injusticias de que a diario era testigo en el desempeño de su cargo, Cirilo desapareció misteriosamente. Obligado a regresar a Constantinopla, en el momento en que su maestro Focio era elevado a la dignidad de patriarca, aceptó sustituirle en la cátedra de filosofía; tanto se distinguió en ella que a los veinticinco años era ya universalmente conocido con el sobrenombre de "filósofo". Durante los reinados de Teodora y Miguel venían del Norte y del Oriente legaciones de pueblos extranjeros a Constantinopla, buscando en Bizancio protección y luz. Los emperadores enviaban embajadores mitad religiosos mitad políticos, para poner trabas a las empresas mahometanas y germanas. Cirilo fue escogido el año 851 para acompañar, en calidad de intérprete y consejero, una delegación imperial a la corte del califa de Bagdad. Coincidiendo con su retorno a Constantinopla se acentúan sus ansias de soledad y sus preocupaciones por la vida monástica. Debió estar en correspondencia con su hermano Metodio, quien, tras los desengaños experimentados en su gobierno, abandonó la carrera administrativa y abrazó la vida monástica, entrando el año 853 en un monasterio del monte Olimpo. Este monte Olimpo no tiene relación alguna con el Olimpo griego, morada de los dioses mitológicos; estaba situado en el Asia Menor, no lejos del mar de Mármara, cerca de la actual ciudad de Brus; era conocido como el Olimpo asiático o bitinio, centro monacal de contemplación y de estudio. Cirilo siguió a su hermano Metodio en las soledades del monasterio. Fue ésta una época de paz para ambos hermanos, en la que harían grandes acopios de santidad y de ciencia sagrada. Constantinopla, en cambio, era un volcán de pasiones. Bardas, hermano de Teodora, hombre ambicioso e inmoral y tutor de Miguel, legítimo heredero del trono, acabó por encarcelar y asesinar a Teoctistos, expulsar del trono a Teodora, desterrar al patriarca Ignacio y entronizar al arribista Focio. Este no olvidó a los dos hermanos y para captárselos a su bando les ofreció dignidades, que ellos rehusaron valientemente. Focio buscaba desde entonces un pretexto para alejarlos diplomáticamente del Imperio; en esto coincidía con los deseos de ambos hermanos, que no podían reconocer la autoridad de Focio. Pronto se presentó una ocasión oportuna para ello. El hakán de los kázaros envió, hacia el año 861, una embajada a Constantinopla, solicitando misioneros que confutasen los errores islámicos y judíos. Cirilo y Metodio parecieron los sujetos más aptos para esta empresa; Cirilo como director, Metodio como consejero. A través del Quersoneso, al sur de la península de Crimea, se dirigen el año 861 al país de los kázaros en la costa del mar Negro, entre el Don y el Cáucaso, donde fueron recibidos con todos los honores. Dios bendijo en forma extraordinaria esta misión, en la que los hermanos demostraron dotes excepcionales, además de la santidad de sus vidas, para adaptarse a mentalidades extrañas para aprender lenguas extranjeras y sobre todo para no mezclar en su apostolado la religión con el nacionalismo o la Política. Su labor fue sencillamente cristianizar, a base del respeto a los usos y costumbres de los pueblos. Cirilo escribió entonces una obrita para confutar los errores judaizantes de que estaban contagiados los kázaros. Metodio la tradujo al eslavo, pero de ella no quedan sino pocos fragmentos. Más de 200 dignatarios abrazaron el cristianismo y la amistad entre Bizancio y el kan quedó firmemente cimentada.

SANTOS CIRILO 
Y METODIO

Un suceso llenó de alegría el corazón de los hermanos a su paso por Kerson: el hallazgo del cuerpo de San Clemente Romano en unas ruinas de la islita que está frente a la ciudad, en la tarde del 23 de enero. Los sagrados despojos fueron llevados primero a la catedral, donde quedaron una parte de ellos; la otra la conservó Cirilo, llevándola consigo a Constantinopla y más tarde a Roma. De vuelta a Constantinopla, el emperador y el patriarca los recibieron con el honor que correspondía al éxito de su misión. Los dos hermanos volvieron a retirarse al monasterio del monte Olimpo, pero su retiro debió de durar poco tiempo. Entran ahora en escena los pueblos eslavos. Ratislao, príncipe de Moravia, enviará una embajada a Bizancio solicitando también misioneros. Hacia el siglo IX se habían extendido ya los eslavos desde las llanuras de la Rusia meridional, por el norte, hasta el mar Blanco; por el sur, hacia el Adriático y el Egeo; por el occidente habían penetrado hondamente en Alemania y por el este llegaban al Volga. Se habían formado incluso varios Estados eslavos, tanto al norte como al centro y sur de Europa. Entre ellos se distinguía por su creciente poderío la nación morava. Moravia había sido ya precedentemente cristianizada, al menos en parte, por misioneros alemanes, pero con escaso éxito, debido, sin duda, a la falta general de adaptación al medio ambiente. Es natural que a un pacto entre príncipes se unieran el motivo religioso y el político; el rey moravo soñaba con poner trabas a la expansión germánica, el emperador bizantino acariciaba la idea de extender su influencia entre los pueblos de Centroeuropa. Cirilo y Metodio, ajenos a las miras políticas de ambos reyes, pensaron solamente en cristianizar. Estudiaron mejor las costumbres del país, se hicieron rápidamente cargo del sistema conducente a la evangelización de los eslavos y sacaron la conclusión de que se imponía una liturgia oriental en lengua del país, en consonancia con la doctrina de la adaptación.
La empresa debió ser ardua por muchos conceptos. Primero, por lo que parecía una innovación en metodología misional; segundo, por la oposición de los alemanes.

Alfabeto Glagolita

No debía ser, efectivamente, fácil introducir una liturgia en lengua nativa, dado que no existía alfabeto eslavo. Cirilo, que ya en un principio se había esforzado por transcribir algunas palabras eslavas con la ayuda del alfabeto griego, renueva ahora ahincadamente sus esfuerzos, logrando definitivamente adaptar los caracteres cursivos griegos a la lengua eslava, supliendo con media docena de signos originales los sonidos eslavos inexistentes en la fonética griega. Surge así el alfabeto llamado "glagolita" (de glagol = palabra), con el que tradujeron progresivamente los libros indispensables para el culto y el conocimiento de la Sagrada Escritura. Este milagro lingüístico produjo enorme impresión en la corte bizantina. El alfabeto "glagolita" no debe confundirse con el "cirílico", basado en la aplicación a la fonética eslava de los signos unciales griegos. Aunque este último lleva el nombre de "cirílico" por San Cirilo, con todo, su autor parece que fue Clemente, uno de sus discípulos. Cirilo es únicamente autor del "glagolita". Digamos de paso que las traducciones de la Sagrada Escritura a la lengua eslava llevan el sello de los mejores códices antiguos conservados por los monjes del monte Olimpo, siendo, aunque tardías, de gran importancia para la crítica textual y para la restauración del texto bíblico original. El éxito de los dos hermanos entre los moravos fue enorme, pero chocaron con la resistencia tenaz de los misioneros germanos, que veían en ellos dos vagabundos filósofos, perturbadores de la paz religiosa en los terrenos feudos de Germania. Pero el príncipe los protegía con su apoyo, el pueblo los quería, admirando en ellos unos griegos finos, cultos y enérgicos, que hablaban la lengua de su país y les presentaban la palabra de Dios adaptada a su mentalidad. La mies fue tan copiosa que faltaban sacerdotes para tanto fruto de conversiones. Ninguno de los dos era obispo, y Metodio ni siquiera sacerdote. Con la intención de interesar algún prelado en la empresa de convertir a los eslavos se ponen en camino, acompañados de algunos de sus discípulos; atraviesan la parte inferior de la Panonia, donde entran en relaciones con el príncipe Kocel, que la gobernaba como vasallo del Imperio germánico. Estuvieron allí unos seis meses; Kocel aprendió la escritura eslava y puso bajo el magisterio de Cirilo 50 jóvenes de su séquito, para que les enseñase los libros eslavos y los rudimentos de la fe; él mismo acompañó a los peregrinos hasta las fronteras de su reino y más tarde se había de interesar ante Roma en que Metodio fuese nombrado obispo de Panonia. Al llegar a Venecia encontraron, por el contrario, fría acogida por parte del patriarca y del clero, prevenido ya por los rumores adversos que sobre ellos corrían; estos rumores, en forma concreta de acusación de apostasía y de herejía, habían llegado hasta Roma, promovidos por el clero germano. De no mediar el elemento político, que encendía las pasiones nacionalistas y ofuscaba la inteligencia de la verdad católica, no se explicaría esta hostilidad contra los apóstoles hermanos. Ellos practicaban sencillamente la adaptación, cual lo había hecho Jesucristo, los apóstoles, toda la Iglesia primitiva al evangelizar el mundo; pero, aun dado caso de que en el siglo IX o en los pueblos eslavos no conviniera ya continuar el mismo sistema, una cosa meramente metodológica no es para provocar acusaciones tan graves. Los dos hermanos continúan viaje a Roma. El recibimiento fue apoteósico y, por ende, inesperado. Había corrido la voz de que eran portadores de las reliquias de San Clemente; el Papa Adriano II, numerosos cardenales y obispos, una muchedumbre inmensa de ciudadanos les salieron al encuentro y llevaron procesionalmente el santo cuerpo del papa romano. El Papa tuvo ocasión de conversar largamente con Cirilo, y prendado de su profunda piedad, de su intachable ortodoxia, de su celo apostólico, bendijo largamente a los hermanos y aprobó sus proyectos misioneros. Metodio y otros tres eslavos recibieron la ordenación sacerdotal y celebraron su misa en rito eslavo, los días 5 y 6 de enero, respectivamente, del año 868. Los libros eslavos, bendecidos por el Papa, recibieron como su consagración al ser colocados oficialmente sobre el altar de Santa María ad praesepe (Santa María Mayor). Ante una reunión de cardenales, obispos y teólogos, presidida por el Papa, Cirilo expuso sus proyectos apostólicos; fue aplaudido unánimemente, excepción hecha de los que simpatizaban con el emperador de Alemania, que veían en la nueva liturgia eslava una barrera al poder expansionista de los príncipes germanos.

SAN METODIO Y SAN CIRILO

Se quiso nombrar obispo a Cirilo; pero, enfermo desde la misión a los kázaros, se agravó rápidamente y tras despedirse de su hermano Metodio y de todos los presentes, se durmió en la paz del Señor el 14 de febrero de 869. Antes de morir, y después de recibir los últimos sacramentos hizo la profesión monacal y cambió el nombre de Constantino por el de Cirilo. Los funerales fueron presididos por el mismo Papa, quien mandó que su cuerpo recibiera sepultura en la basílica de San Clemente, junto a las reliquias que él mismo había traído. Metodio, que, a pesar de ser mayor que su hermano, había sido siempre su fiel ayudante, toma ahora el timón de la desolada misión morava. Si no tenía la preparación teológica y científica de su hermano Cirilo, poseía, en cambio, en alto grado el don de mando y de gobierno. Regresa al Oriente en calidad de "misionero apostólico de los eslavos" y de "legado pontificio", y portando cartas para los príncipes Ratislao, Kocel y Sviatopolk. Llamado nuevamente a Roma, volvió a la Ciudad Eterna acompañado de nobles varones y de veinte candidatos al sacerdocio. Metodio fue consagrado obispo a fines de 869 y nombrado primer arzobispo de Sirmio (Srem), diócesis que se extendía a Moravia, Panonia, Servia y por el norte hasta la Sarmacia (desde la frontera griega hasta más allá de los Cárpatos). Esta archidiócesis debía separar el Oriente bizantino y el Occidente romano-germánico, germen de seculares luchas. Cuando, en 870, Metodio torna a la misión para tomar posesión de su archidiócesis, encontró las cosas cambiadas. Sviatopolk, tío de Ratislao, había hecho causa común con los príncipes y obispos alemanes; Ratislao, protector fiel de Metodio, fue hecho prisionero y desapareció, sin vestigio, de la escena. Metodio fue encerrado en una torre, donde le hicieron sufrir ultrajes y humillaciones durante dos años y medio, queriéndole obligar a renunciar sus cargos y dignidades. El año 872 tuvo noticias del secuestro el papa Juan VIII, quien mandó bajo excomunión que fuese puesto en libertad; el obispo de Ancona, "legado pontificio ad hoc", le liberó de la cárcel y Metodio prosiguió incansable su obra evangelizadora. Por todas partes era recibido como "enviado del cielo". Sus discípulos se extendieron por el norte entre los ucranianos y polacos, y por el sur entre los panonios, croatas y servios.

SANTOS CIRILO Y 
METODIO

Los alemanes arreciaban en sus acusaciones de herejía contra Metodio, y el Papa le impone el sacrificio de abandonar la liturgia eslava. Importaba menos a Metodio el triunfo momentáneo de sus enemigos que el fracaso de una misión tan fecunda; por eso emprendió un nuevo viaje a Roma en 879, para responder de las acusaciones de herejía y de innovación en la liturgia. Juan VIII aprobó enteramente su ortodoxia y su liturgia. Metodio pudo volver justificado a su misión. Hacia el 882 lo encontramos en Constantinopla y poco tiempo después muere entre sus fieles el 6 de abril de 884. Se le hicieron grandiosos funerales con oficios en latín, griego y eslavo: "Reunido el pueblo en masa con cirios y lágrimas, acompañó a su buen pastor. Allí estaban todos, hombres, mujeres, niños y grandes, ricos y pobres, libres y esclavos, viudas y huérfanos, extranjeros e indígenas, enfermos y sanos, porque Metodio se había hecho todo para todos, para salvarlos a todos". Su cuerpo fue llevado posteriormente a Roma y colocado en San Clemente, junto al de su hermano Cirilo. Un cuadro sintetiza su santidad: el alma de Cirilo es presentada al supremo juez por sus dos santos protectores, Miguel y Gabriel, príncipes de las milicias celestiales; San Andrés y San Clemente asisten al trono divino y el hermano Metodio levanta suplicante el cáliz eucarístico en sufragio del difunto. Ambos juntos suelen ser pintados por los iconógrafos bizantinos leyendo y bautizando en Moravia, con un hombre arrodillado a sus pies, que les ofrece pan y sal, según el rito de los eslavos, en signo de amistad.
Cirilo y Metodio esperan en Roma la hermosa hora del encuentro y del abrazo. Son como el Oriente hincado en el corazón de Roma. Son como los testigos de una caridad unitiva que traspasa pueblos y coliga siglos. Además de las fiestas en el día de su muerte (14 de febrero y 6 de abril), se les honra con una fiesta común, lo mismo en la Iglesia oriental que en la latina. León XIII puso sus nombres en el Misal Romano el 25 de octubre de 1880, fijando su fiesta para el 5 de julio, que luego, en diciembre de 1887, fue trasladada al 7 del mismo mes; en el rito, oriental se celebra el 11 de mayo, tanto por los católicos como por los disidentes.

• Catalina de Pallanza, Beata
Virgem,

Catalina de Pallanza, Beata

Catalina de Pallanza, Beata

Martirológio Romano: No mosteiro de Santa Maria del Sacro Monte de Varese, em Lombardia, Itália, Beata Catalina de Pallanza, virgem, que, junto com várias companheiras, levou vida eremítica sob a Regra de santo Agostinho. ( 1478) Também é conhecida como: Beata Catalina Morigi. Data de beatificação: Culto confirmado em 16 de setembro de 1769 pelo Papa Clemente XIV. Entre los santos venerados por la Iglesia en Milán están las Beatas Catalina de Pallanza y Juliana de Busto quienes dieron origen a la experiencia monástica eremítica de la Orden de San Ambrosio ad Nemus en Santa María del Monte de Varese, comúnmente llamadas eremitas ambrosianas. Ya antes de 1400, durante siglos, había un lugar de culto a la Virgen María, un santuario, unido por tradición a San Ambrosio: aquí el Santo obispo había derrotado al último grupo de los arios. En este lugar amado por la historia de la Iglesia en Milán, las dos mujeres viven su consagración virginal al Señor. La primera fue Catalina, natural de Pallanza, de la noble familia Morigi, que, después de una larga búsqueda de la voluntad de Dios, encuentra la respuesta en este lugar. Estamos alrededor del año 1450. Luego, en 1454 se le unió Juliana Puricelli. Nacida en 1427 en Busto-Verghera de una familia pobre. Juliana vivía siguiendo las indicaciones y enseñanzas de Catalina, quien la dejó progresar en su devoción al Padre Nuestro y el Ave María, desarrollando así sus dones de pureza, obediencia, pobreza, humildad y caridad, y cultivando con ella la afligida contemplación de la Pasión de Cristo. En 1460 se les unieron otras compañeras. Después de muchas tribulaciones e incomprensiones en 1474 el Papa Sixto IV mediante una bula autorizó la erección de la Orden, en la cual se profesa la regla de San Agustín, observando la constitución de San Ambrosio ad Nemus y seguiendo el oficio según la liturgia ambrosiana. Catalina murió 6 de abril de 1478, dejando a la pequeña comunidad el testamento de la caridad y la obediencia a la voluntad de Dios. Juliana, "llegada la noche de la Asunción de la Virgen María, quiso ser colocada sobre el suelo desnudo y expiró con grandes melodías el 15 de agosto 1501”.  Las dos eremitas, que ya en vida eran llamadas “beatas” por la gente, fueron veneradas por el pueblo desde su muerte, tal como lo indican los testigos de sus procesos: en el Sacro Monte “desde tiempos inmemoriales" a Catalina se la celebra el 6 de abril y a Juliana el 15 de agosto.  En nuestro tiempo la liturgia ambrosiana, con el nuevo Misal de 1976, celebra su memoria el 27 de abril. responsável da tradução: Xavier Villalta

• Guillermo de Eskilso, Santo
Abade

Guillermo de Eskilso, Santo

Guillermo de Eskilso, Santo

Martirológio Romano: Na ilha de Eskiso, perto de Roskilde, em Dinamarca, são Guillermo, abade, que passou de um cenóbio de canónicos regulares de París a Dinamarca, instaurando a disciplina regular em meio de grandes dificuldades, e ao amanhecer do domingo de Páscoa partiu desta vida. ( 1203)  Também é conhecido como: San Guillermo de Dinamarca, San Guillermo de París, San Guillermo de Aebelholt ou San Guillermo del Paráclito - Data de canonização: 21 de Janeiro de 1224 pelo Papa Honório III. San Guillermo nació en París el año 1125 y fue educado en el monasterio de San Germán del Prado. La regularidad de su conducta y la inocencia de sus costumbres lo constituyeron en ejemplo vivo para toda la comunidad. Entró en la orden de los Canónigos Regulares y mereció que lo eligieran subprior. El obispo Absalón de Roskilda, en Dinamarca, sabedor de sus virtudes, lo llamó a su diócesis y le encargó la dirección de los Canónigos Regulares de Eskilso, a quienes gobernó durante treinta años en calidad de abad. Lleno de virtudes y de méritos murió el 6 de abril de 1203.

• Eutiquio de Constantinopla, Santo
bispo,

Eutiquio de Constantinopla, Santo

Eutiquio de Constantinopla, Santo

Martirológio Romano: Em Constantinopla, santo Eutiquio, bispo, que presidiu ao II Concilio Ecuménico Constantinopolitano, em que defendeu energicamente a fé ortodoxa e, após padecer um longo exílio, com sua morte professou a ressurreição da carne. ( 582) San Eutiquio nació en la aldea de Theión, en Frigia, alrededor del año 512. Ingresó en un monasterio de Amasea del Ponto. En 552, fue enviado como representante de su obispo a Constantinopla. Su actuación captó la atención del emperador Justiniano, quien lo designó sucesor del patriarca Menas. Eutiquio presidió el Concilio ecuménico de Constantinopla en 533, junto con los patriarcas de Alejandría y Constantinopla.  Algunos años más tarde, en las complicadas discusiones teológicas sobre la herejía monofisita, Eutiquio entró en conflicto con el emperador y fue desterrado a una isla de la Propóntide. Ahí obró numerosos milagros, según cuenta su biógrafo. No volvió a su sede sino veinte años después, a la muerte de Justiniano. Hacia el fin de su vida, Eutiquio tuvo una controversia con Gregorio, el representante de la Santa Sede en Constantinopla, quien debía suceder al Papa San Gregorio el Grande. Se dice que Eutiquio reconoció su error antes de morir. Además de su carta al papa Vigilio se conservan también un sermón suyo para la fiesta de Pascua y uno sobre la Eucaristía. NOTA: No debe confundirse, por tener igual nombre, con Eutiquio el monje ( 451), quien fue un impulsador de la herejía monofisita. El santo obispo Eutiquio convatió esta herejía un siglo después de la muerte del monje homónimo.

Outros Santos e Beatos
Completando santoral deste dia,

Otros Santos y Beatos 

Santo Ireneo de Sirmio, bispo e mártir


En la región de Sirmio, en Panonia, hoy en Serbia, pasión de san Ireneo, obispo y mártir, que en tiempo del emperador Maximiano, y bajo el prefecto Probo, fue primero atormentado, después encarcelado y finalmente decapitado. († s. IV)

San Filarete, monje

En el monasterio de San Elías de Aulina, cerca de Palmi, en Calabria, Italia, san Filarete, monje, célebre por su vida entregada a la oración. († 1070)

92670 > San Brychan di Brecknock Re di Gwynedd 
90061 > Beata Caterina Morigi di Pallanza  MR
92492 > Sant' Eutichio Patriarca di Costantinopoli  MR
48640 > San Filarete di Calabria  MR
48590 > Santa Galla di Roma  MR
48660 > San Guglielmo di Eskill Abate  MR
94050 > Beato Guglielmo di San Romano Mercedario 
48580 > Sant' Ireneo di Sirmio Vescovo MR
35150 > Beato Michele Rua Sacerdote  MR
92077 > Beato Notkero il Balbuziente Monaco di San Gallo MR
48670 > San Paolo Le Bao Tinh Sacerdote e martire  MR
52000 > Beata Pierina Morosini Vergine e martire  MR
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48620 > San Prudenzio di Troyes Vescovo  MR
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Compilação de António Fonseca

terça-feira, 5 de abril de 2011

Nº 880-2 (93) - 5 DE ABRIL DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

(Mais de 133 Santos e beatos, hoje)

Nº 880-2

S. VICENTE FERRER

Confessor (1350-1419)

Vicente Ferrer, Santo

Vicente Ferrer, Santo

A vida dos Santos, além de oferecer-nos exemplar e irrecusável testemunho de heroicas virtudes, manifesta sempre a intervenção providencial de Deus, tanto que a presença dalguns santos não se explica sem essa missão providencial.  Eles polarizaram muitas vezes na sua vida determinados períodos da história e a sua influência espiritual ou social configurou os contornos de certos estilos de vida, e até pesaram definitivamente na hora de dar solução às crises do seu tempo. É igualmente certo que, por esse mesmo cânone providencial também os santos se viram condicionados nos seus actos pelas circunstâncias em que se moveram. Tudo isto dá sentido e justificação à vida de S. Vicente Ferrer e livra-nos de cair numa interpretação simplista e unilateral da sua portentosa obra. A visão exclusivamente milagreira da sua figura, que seguiram durante muitos anos a tradição e a lenda, contribuiu para desfocar a plenitude autêntica e a realidade total da vida de S. Vicente, até ao ponto de um historiador moderno ousar dizer que todas as circunstâncias da sua vida foram milagres. Não podemos admitir essa visão colorista que nos deu um S. Vicente Ferrer como opulento esbanjador de milagres, embora fosse insensatez negar a realidade da sua poderosa força taumatúrgica. S. Vicente Ferrer nasceu em Valência, Espanha, em 1350. A sua casa natalícia distava muito pouco do Real Convento dos Pregadores, fundado a seguir à conquista cristã da cidade. Cedo resolveu ele vestir o hábito branco e preto dos dominicanos. Desde a profissão religiosa, em 1368, até 1374, ano em que foi ordenado, Vicente alternou o estudo e o ensino da filosofia com a aprendizagem da teologia em Lérida, Barcelona e Tolosa. Com perfeito conhecimento da exegese bíblica e da língua hebraica, regressou a Valência, onde ensinou teologia, escreveu, pregou e aconselhou. Naqueles tempos sofreu a Igreja o látego doloroso da infausta cisão religiosa do Ocidente. Por cardeais declarada inválida a eleição de Urbano VI, foi escolhido Roberto de Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram manter-ase neutrais entre os dois papas, mas o de Avinhão esforçou-se por conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o cardeal Pedro de Luna. Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu de boa fé e escreveu um tratado sobre o Cisma. Vicente acompanhou mesmo o legado nalgumas viagens por esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como papa, tomando o nome de Bento XIII . E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão, onde passa uns anos. Lá, caiu gravemente enfermo, a ponto de quase morrer. Foi quando teve a visão de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhado de S. Domingos e S. Francisco, a entregar-lhe a missão de pregar pelo mundo. E repentinamente recuperou a saúde. Esta a chave que explica o restante da vida de S. Vicente. Desde agora terá um empenho superior ao de propugnar a causa de Bento XIII; a de proclamar a integridade do Evangelho dentro da unidade da Igreja. Ficou sendo legado de Cristo, com raio de acção universal. O Papa avinhonês, depois de resistir, sempre se convenceu a deixá-lo partir, o que aliás fez concedendo-lhe amplíssimos poderes. A 22 de Novembro de 1399 saiu para levar a quase todo o Ocidente a mensagem da Palavra de Deus. Ficam a derramar-se tesouros de sabedoria e eloquência sobre uma sociedade que se encontrava em grandíssima crise espiritual. Percorreu inúmeras aldeias e cidades de Espanha, França, Itália e Suíça, e é mesmo probabilissimo que tenha penetrado na Bélgica. Quando a oratória sacra se perdia em argumentações escolásticas e desenvolvimentos retóricos, a palavra de Vicente era como látego de fogo a incendiar e a iluminar. O seu sistema estava em expor claramente, sem adular, a doutrina de Cristo, utilizando aliás a bandeja de ouro da sua portentosa e dócil imaginação, e a enorme força sugestiva da sua potente voz, rica em matizes e sonoridades. As pessoas sentiam a vertigem da presença de Deus e o delicioso estremecimento da sua graça. Foi de impressionante e surpreendente grandeza o sermão que, depois de vencida a implacável resistência de Bento XIII e obtida a promessa de ele abdicar, pronunciou diante do papa avinhonês e seus cardeais, em Perpinhão, 1415, comentando o texto: “Ossos secos, ouvi a palavra de Deus”. À sua voz as inimizades públicas cediam , os pecadores sentiam-se movidos ao arrependimento e as pessoas sedentas de perfeição seguiam-no por toda a parte. Organizava as imponentes comunidades de disciplinantes que, em clamorosas procissões de flagelação, produziam nos expectadores um calafrio de compunção e a eficaz mudança de vida. Diante do rio revolto que era o mundo do seu tempo, diante do espantoso desmoronamento da ideologia cristã que informara a sociedade da Idade Média, diante do espetáculo apocalíptico duma igreja que extraviava a cristandade em partidos de cisma, Não admira que a lenda, apoiada em pontos fracos da tradição, tenha feito que S. Vicente se atribuísse pessoalmente o título de anjo do Apocalipse e até mesmo que a obsessão determinante do seu apostolado fosse a pregação do vizinho Juízo Final. Sem dúvida que o Senhor lhe concedeu em diversas ocasiões o dom de profecia, mas quando S. Vicente Ferrer falava do Juízo Final como acontecimento próximo  - coisa que fez em muito menos ocasiões do que habitualmente se julga – não o fazia como profeta mas como homem que observa as realidades do seu tempo e tira consequências. Devemos também, insistir em que o lema “Temei a Deus e dai-lhe honra”, em que a tradição resumiu a pregação vicentina, de maneira nenhuma pode ser interpretado com sentido terrorista, isto é, com ter-se o Santo preocupado com semear o pânico e despertar uma obsessão colectiva. O que semeava era o temor reverencial, nascido do temor que os filhos têm de desgostar os pais. O auditório das suas prédicas era sempre de multidões, às vezes mais de 15 000 pessoas; portanto, ao ar livre. Contemporâneos do Santo informam-nos que, falando na sua língua própria, era entendido mesmo pelos que a não sabiam. Nos seus últimos 30 anos de vida, o trabalho de pregação condicionou-lhe o horário de vida. Costumava dedicar cinco horas ao descanso, tomando-o sobre um feixe de varas ou um enxergão de palha; o tempo restante dedicava-o à oração e aos deveres de pregador. As refeições eram extremamente sóbrias. Duma terra para outra, deslocava-se a pé; mas, desde que adoeceu duma perna, usou um burrinho. Tanta fama de santidade o precedia, que o povo vinha recebê-lo como enviado de deus e a sua entrada nas cidades tinha tal carácter de apoteose delirante que, para evitar graves desordens e que os devotos lhe cortassem pedaços do hábito, era preciso protegê-lo com traves que formavam um quadrado à volta da pessoa. Todos os dias cantava Missa com grande solenidade e em seguida fazia o sermão, que habitualmente durava duas ou três horas e, numa Sexta-feira santa em Tolosa, seis horas seguidas! O cansaço e achaques físicos, que nos últimos anos obrigavam a que  o ajudassem pegando-lhe no braço, desapareciam mal começava o sermão; o rosto transfigurava-se-lhe como se a pele retomasse a frescura juvenil, cintilavam-lhe os olhos, a voz era clara e sonora. O tom de convicção, em que se inflamava, deixava atónitos os ouvintes, e por isso não admira que, assistidos pela graça, os frutos dos sermões fossem tão copiosos, de maneira que eram sempre necessários muitos sacerdotes para ouvir confissões. O crédito universal de sabedoria e prudência foi provado quando numerosas vezes teve de intervir como árbitro de paz. Interveio, por exemplo, na sucessão da casa aragonesa; veio armado de ânimo e inteligência, mas sobretudo de límpida intenção para aceitar o resultado como desígnio providencial. Foi ele que publicou em Junho de 1412 a eleição feita do infante de Castela, Fernando de Antequera; e tal foi a isenção do Santo, que o seu apostolado não veio imediatamente a encontrar dificuldades, mesmo nos Estados que defenderam outras soluções no célebre compromisso de Caspe. Laboriosíssimos os esforços para determina a conclusão do Cisma do Ocidente; se não podemos afirmar que nela tenha sido intervenção direta, devemos dizer que pesou a sua influência, apoiada em universal prestigio. O conclave reunido em Constança a 11 de Novembro de 1417, um pouco menos de dois anos antes da morte do Santo, deu à Igreja a eleição de Martinho V, a cuja obediência se submeteu toda a cristandade ocidental, que se tinha ultimamente cindido. Vicente continuou a própria missão dirigindo-se para a Bretanha, onde o Senhor o esperava para abrir-lhe as portas duma glória definitiva. A 5 de Abril de 1419 morreu em Vannes, França, longe da Pátria, este apóstolo infatigável, cuja palavra inquietou, como presença de Deus, toda a extensão da cristandade europeia. Foi canonizado em 1455 pelo papa, também, valenciano, Calisto III. Os milagres que S. Vicente Ferrer operou em vida e depois de morto são inumeráveis; por isso, a sua fama de taumaturgo não diminuiu através dos séculos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt

SANTA JULIANA DE CORNILLON

Virgem (1192-1258)

Juliana de Monte Cornillon, Beata

Juliana de Monte Cornillon, Beata

A piedade eucarística progrediu realmente no decorrer dos séculos; mas por vezes uma conquista nova levava à perda de posições, já alcançadas. Ressaltou cada época algum aspecto. As primitivas gerações cristãs alimentavam a piedade bebendo nas fontes litúrgicas, pois a celebração eucarística e a comunhão formam o eixo da sua vida. Faltava, porém, a amizade íntima com Cristo, presente sob as sagradas espécies. Foi a Idade Média que trouxe tal nota de ternura e calor. A partir do ano 1000, vencida a heresia de Berengário (negador da transubstanciação), aviva-se a piedade quanto à presença real de Jesus. Uma das manifestações mais fecundas era o “desejo de ver a hóstia”. Por isso, começou esta a ser mostrada na Missa, vindo a ser pouco depois acompanhada pela elevação do cálice. Cerimónia soleníssima, que se chamava “elevar a Deus”. A reverência dos primeiros fieis mudara-se em devoção à Pessoa adorável de Jesus, oculto sob as sagradas espécies. Invadiu as almas a bela oração Alma de Cristo, que se dirige ao Hóspede recebido. Esta prece figura no princípio dos Exercícios de Santo Inácio de Loiola, o que muito ajudou a torná-la conhecida. Assim se originou toda a piedade eucarística moderna, ligada à festa do Corpo de Deus e depois frutificada na exposição do Santíssimo, nas Quarenta Horas, nas procissões apoteóticas dos Congressos Eucarísticos, nas visitas ao Santíssimo, nas Horas santas, nos actos de reparação, etc. . Antes porém, destes últimos triunfos, a ideia de Cristo hóspede da alma levava aos exageros e rigorismos de tom jansenista, afastando as almas da sagrada Mesa e fazendo prevalecer o “olhar” e o “adorar”. Com grandes iluminações e adornos, prevaleceu a exposição do Santíssimo sobre a Missa, que perdeu para muitos o aspecto fundamentalíssimo, de banquete sacrificial, convertendo-se quase só em rito para nos dar a presença de Cristo. O actual movimento litúrgico, adaptado e fomentado pelo Concilio Vaticano II, esforça-se por restituir à Missa, no espírito dos fiéis, a categoria de sacrifício e festim, no qual participam todos comunitariamente com as respostas, os cânticos, as atitudes, e sobretudo com a comunhão sacramental, que lhes dá a Vítima imolada e os frutos do sacrifício. Não se renuncia hoje à doce aquisição da intimidade medieval, mas procura-se o justo equilíbrio entre a devoção à presença divina (com o seu cortejo de piedosos actos) e a Missa e comunhão, aspectos primários da Eucaristia. Sirva o dito como introdução à vida de Santa Juliana de Monte Cornillon, a alma que preparou a festa de Corpus Christi, chamada em português Corpo de Deus, com rica expressão teológica. Nasceu Juliana perto de Rettine, junto a Liége, na Bélgica. O ano foi o de 1192. Ficando órfã aos cinco anos, foi levada com o irmão de seis ao convento de Monte Cornillon, onde foram entregues à direcção de Soror Sapiência, que lhes ensinou os rudimentos da doutrina e os iniciou  nas virtudes. Chegando Juliana aos seis anos, teve uma visão que não pôde compreender; viu a lua resplandecente de luz, mas tendo uma zona escura. Ninguém soube, mesmo bastante depois, explicar-lhe o significado de tal imagem; não faltou mesmo quem aconselhasse a Santa a não pensar mais no caso. Aos 14 anos fez-se religiosa entre as suas educadoras. Foi cada vez mais devota da sagrada Eucaristia e a visão continuava sempre a lembrar-lhe. À força de súplicas conseguiu que uma voz celestial lhe explicasse que a brandura da lua significava a Igreja militante e a mancha representava a carência nela duma festa especial ao Santíssimo Sacramento. E compreendeu que devia trabalhar perla instituição da festa, pois a Quinta-feira santa, no ambiente da Paixão, não dava lugar à solenidade triunfal requerida. Era pelo ano de 1210. Vem visitá-la uma virgem reclusa chamada Eva. Juliana conta-lhe o que vira e ouvira; ficaram de pedir uma pela outra e se ajudarem. Mais tarde, sendo já Juliana prioresa, Eva tem visão igual à da companheira e exorta esta a promover sem delongas o que é vontade de Deus. Juliana fala a um cónego e este a teólogos e autoridades eclesiásticas. S. Tomás de Aquino, então jovem clérigo, é encarregado de compor o ofício litúrgico da nova festividade, o que realiza em 1232. No ano seguinte, parece que já foi celebrada em Laon a festa do Corpo de Deus. Nasce a perseguição na comunidade de Juliana, suscitada nada menos que pela superiora. A prioresa e outras irmãs tiveram de se afastar e pediram asilo a Eva. Mas ser perseguida aumentou a reputação de Juliana. A nova festividade celebra-se com certeza em Liége em 1247, e fixa-se que o seu dia seja a Quinta-feira depois da Santíssima Trindade. Repetem-se a borrasca e a deslocação. Mas surge um grande conforto; o Cardeal legado do Papa, impõe a nova festa na Alemanha, Dácia, Boémia, Morávia e Polónia – isto em 1251. Depois do sexto desterro, morre Santa Juliana na sexta-feira de Páscoa, 5 de Abril de 1258. Aquilo porque ela tinha orado e trabalhado toda a vida, teve novo grau de realização em 1264; em nome de Urbano IV, é assinada a bula Transiturus estendendo a festa à Igreja Universal. Mas encontrou resistência na cristandade; a extensão não foi geral senão em 1317. Em Portugal só penetrou, ao menos como medida geral, no século XVII. As grandes ideias teológicas relativas ao Sacramento do Altar são desenvolvidas nesse Credo eucarístico que é a sequência Lauda Sion da Missa do Corpo de Deus. E o sacramento eucarístico é memorial da Paixão, sinal da unidade e da paz, e prefiguração da glória eterna, como nos lembram respectivamente a 1ª oração, a oração sobre as oblatas e a oração a seguir à Comunhão. Trilogia que é resumida magnificamente pela antífona O sacrum convivium, que apenas se pode atribuir à pena teologal de S. Tomás de Aquino. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt

• Jorge, Santo
Mártir

Jorge, Santo

Jorge, Santo

Etimologicamente significa “agricultor”. Vem da língua grega. Este Jorge de hoje não é o mesmo de 23 de Abril. O santo de hoje era originário da Ásia Menor. Morreu mártir no ano 1801. A primeira parte de sua vida foi um desastre para ele mesmo e para sua mulher e filhos. Se emborrachava um dia e outro também. Era um verdadeiro desastre de pai e de esposo. Foi justamente pelo efeito de uma borracheira, pelo que renegou de Cristo e se fez muçulmano. As coisas começarem a correr-lhe pior no entanto. As dúvidas interiores, a culpabilidade que sentia em seu coração não o deixavam viver.
Então decidiu voltar de novo a Cristo. Para o seguir mais de perto, foi para a ilha de Samos. Sem embargo, os muçulmanos não o deixaram tranquilo. Ele, para lhes indicar que não estava de acordo com que o prendessem, entregou-se de novo à bebida e inclusive se deixou circuncidar. Os árabes o puseram como guardião de uma mesquita. Aguentou somente um ano. Atormentado de novo pelo que havia feito, lhes disse que confessava a Cristo. Ao ver que não estava bêbedo nem louco, o juiz mandou que lhe atassem os pés com estacas. Lhe pediam que renunciasse de Cristo. Ele se negou rotundamente. E por esta causa o decapitaram
  ¡Felicidades a quem leve este nome!

• María Crescência Höss, Santa
Monja

María Crescencia Höss, Santa

María Crescência Höss, Santa

Nasceu em 20 de Outubro de 1682. Era filha de um modesto tecedor de lã na cidade de Kaufbeuren, que naquele tempo contava só com dois mil quinhentos habitantes, na sua maioria protestantes. Na escola se distinguiu por sua inteligência e sua devoção. Se fez tecedora, para ajudar a seu pai, mas sua maior aspiração era entrar no mosteiro das Franciscanas de Kaufbeuren. Sem embargo, sua família era demasiado pobre para pagar o dote requerido e só com a ajuda decisiva do alcaide protestante pôde entrar finalmente no convento. Sua vida consagrada esteve sempre impregnada de amor alegre a Deus, com a preocupação fundamental de cumprir em tudo sua Santíssima vontade. Vivia uma gozosa e profunda relação com Deus. Sua intensa oração, mediante fervorosos colóquios com a Trindade, com a Virgem Maria e com os santos, desembocou muitas vezes em visões místicas, das que só falava por obediência ante seus superiores eclesiásticos. Desde sua infância orava muito e com fervor ao Espírito Santo, devocional que cultivou durante toda sua vida. Desejava que as pessoas visem nele um caminho mais fácil de vida espiritual. Costuma ser representada sustentando a cruz com a mão direita, enquanto com a esquerda se dirige ao Salvador crucificado, pois durante toda sua vida predominou nela a contemplação e devoção a Cristo em sua agonia, que a levava a um grande espírito de sacrifício pessoal, seguindo o exemplo do Salvador.  Sempre buscou fazê-lo tudo por amor a Deus, a quem desejava glorificar pela fé, com obediência e humildade. Suas experiências místicas não a afastavam do mundo real; ao contrário, seus olhos se achavam abertos de par em par às necessidades do próximo. Certamente, dedicava longos espaços de tempo à oração e à contemplação, mas durante grande parte de sua jornada se entregava a socorrer aos necessitados, em que via a Cristo mesmo. Durante muitos anos foi porteira do convento, cargo que aproveitou para aconselhar a muita gente e realizar um generoso labor de caridade. Mais tarde, nomeada mestra de noviças, se entregou à formação espiritual das irmãs jovens para a vida monástica. Em 1741 foi eleita superiora. Desempenhando esse cargo dirigiu de modo sábio e prudente o mosteiro, tanto no campo espiritual como em seus interesses seculares, melhorando até tal ponto a posição económica que, por mérito seu, o mosteiro pôde ajudar a muita gente com suas esmolas. Convém sublinhar que sem amor aos outros não podia haver amor a Deus e que «todo o bem que se fazia ao próximo era tributado a Deus, que se escondia nos andrajos dos pobres». Considerava importante que também as mulheres se realizaram na vida religiosa. De modo constante e consciente se esforçou sempre por aumentar a fé em todos aqueles com quem entrava em contacto, fazendo-lhes compreender qual era o caminho que deviam seguir. Por isso, para numerosas pessoas, tanto consagradas como laicas, foi guia espiritual e conselheira decisiva. Tinha a rara capacidade de reconhecer rapidamente os problemas e oferecer-lhes a solução adequada e razoável. O príncipe herdeiro e arcebispo de Colónia Clemente Augusto a considerava uma guia de almas sábia e muito compreensiva;ficou tão prendado de sua santidade que chegou a pedir ao Papa que a canonizasse imediatamente depois de sua morte. Numerosas pessoas iam consultá-la em seu mosteiro e com tal de manter uma conversação com ela estavam dispostas a esperar vários dias. Eram milhares os que lhe escreviam desde as regiões de Europa de língua alemã, pedindo-lhe conselho e ajuda, e recebendo sempre uma resposta adequada. Graças a ela, o pequeno mosteiro de Kaufbeuren desempenhou um surpreendente e importante apostolado epistolar. Imediatamente depois de sua morte, que aconteceu em 5 de Abril de 1744, domingo de Páscoa, a gente acudiu em grande número a visitar sua tumba na igreja do mosteiro, convencida de se encontrar ante uma santa. Kaufbeuren se converteu num lugar famoso de peregrinações na Europa. Esse fenómeno se verificou ininterruptamente desde sua morte, e se intensificou depois de sua beatificação, levada a cabo pelo Papa León XIII em 7 de Outubro de 1900. Essa veneração há seguido viva até hoje de modo surpreendente, não só entre os católicos mas também entre as comunidades surgidas da Reforma. Foi canonizada por João Paulo II em 25 de Novembro de 2001.

• Mariano de la Mata Aparício, Beato
Sacerdote Agostinho

Mariano de la Mata Aparicio, Beato

Mariano de la Mata Aparício, Beato

Nasceu em 31 de Dezembro de 1905 no Bairro de la Puebla (Palência, Espanha), no seio duma família profundamente cristã. Seus pais se chamavam Manuel e Martina. Seguindo o exemplo de três irmãos seus ― Leovigildo, Tomás e Baltasar ―, depois dos estudos humanísticos, em 9 de Setembro de 1921, ingressou na Ordem de Santo Agostinho. Um ano mais tarde, em 10 de Setembro de 1922, terminado o tempo de noviciado, emitiu a profissão temporal, depositando-a em mãos do prior da casa, Anselmo Polanco, futuro bispo de Teruel, mártir da fé de Cristo, beatificado pelo Papa João Paulo II em 1995. Com os estudos filosóficos iniciados na capital de Pisuerga, em 1926 se trasladou ao mosteiro de "Santa María" de La Vid (Burgos), no qual realizou os teológicos, formando parte da província agostiniana de Espanha. Se consagrou definitivamente a Deus com os votos solenes em 23 de Janeiro de 1927 e recebeu a ordenação sacerdotal em 25 de Julho de 1930. Após uma fugaz estadia no colégio da Encarnação de Llanes (Astúrias) como professor, em Julho de 1931 foi destinado à vice província de Brasil, primeiro a Taquaritinga, onde desempenhou durante dois anos o ministério sacerdotal, e posteriormente a Santo Agostinho, onde conjugou o labor educativo com os cargos de administrador (1942-1945) e secretário. Durante o triénio (1945-1948) foi prior vice provincial, e mais tarde (1948-1951 e 1960-1963) assessorou a seus sucessores nesse cargo como conselheiro. Finalizada a tarefa de comissário, se incorporou no colégio Engenheiro Schmitt como ecónomo (1951), diretor (1957) e professor. Em 1961 regressou de novo a São Paulo, em cujo centro juntou a tarefa docente e o cargo de vice prior do colégio Santo Agostinho (1973-1977), com o trabalho de coadjutor paroquial. Fisicamente o padre Mariano foi uma pessoa alta e bem proporcionada, com óculos grossos e abundante calvície. Era um homem ativo e empreendedor, generoso, aberto e comunicativo, cheio de simpatia, simplicidade e bondade, com o sorriso sempre nos lábios. Ainda que tivesse um temperamento forte, era incapaz de ocultar os sentimentos e as lágrimas. Seus irmãos de Brasil recordam com emoção o momento em que, após haver sido operado de cataratas em Belo Horizonte e levar vários das com os olhos cerrados, ao voltar a abri-los e contemplar um quadro da Virgem da Consolação, começou a chorar como uma criança. O padre Mariano nasceu para ajudar humana e espiritualmente as pessoas que estavam a seu lado, que não eram outras que as famintas de pão humano e divino. Era um mensageiro da caridade: amigo das crianças e dos maiores, um cireneu dos enfermos e necessitados, consolador e esmoler dos pobres, sacerdote zeloso de suas obrigações ministeriais. Pelas tardes era frequente vê-lo percorrer as ruas de São Paulo, visitando as 200 Oficinas de Caridade de Santa Rita, de que foi muitos anos assessor religioso, e levando ajuda material e espiritual aos sedentos de saúde humana e religiosa. A morte ― costuma dizer ― não espera. ¡Quantas vezes voltou tarde ao colégio, porque a atenção ao próximo o havia impedido chegar a tempo! Para ele sempre existiam outras prioridades mais importantes que a hora comunitária. Uma de suas grandes paixões constituíam as plantas. Falava com elas, acariciava suas folhas, o emocionava seu colorido. Suas pétalas lhe recordavam a grandeza do Criador. O terraço do colégio Santo Agostinho de São Paulo sabe muito deste seu mimo pelas flores e os pássaros. Tampouco lhe eram alheias as coleções de selos e estampas religiosas. Com a idade e o  esforço que havia empregado em todas suas actividades terminaram fazendo marcas na sua natureza física. Nos últimos dias de Janeiro de 1983 começou a sentir uma estranha dor no ventre, como se fosse um "gatinho", segundo suas palavras, o estivesse arranhando. Era o principio do fim. Desde há algum tempo vinha tendo uma ferida no lado direito, que apesar das atenções médicas, não conseguiu resolver. Sem dúvida alguma era a terrível enfermidade do câncer que se estava insinuando e de que morreria em 5 de abril de 1983. Contava 77 anos de idade e 60 de vida religiosa. Seus restos descansam na igreja agostiniana de São Paulo. Sua trajetória humana e religiosa fora do comum ―era um grande devoto da Eucaristia e da Santíssima Virgem― fez que o povo de Deus e seus irmãos da Ordem acudissem às autoridades eclesiásticas pedindo o reconhecimento de suas virtudes com vistas a uma próxima beatificação, cerimónia que se levou a cabo em São Paulo em 31 de maio de 1997 com a presença do cardeal Paulo Evaristo Arns, o.f.m. A Ordem agostiniana lhe tem dedicadas nessa cidade  um centro de juventude e um colégio profissional; e a câmara, uma rua. Igualmente o Governo espanhol, através de seu consulado geral no Brasil, lhe concedeu a grande cruz de Isabel a Católica.

• Catalina Tomás, Santa
Monja

Catalina Tomás, Santa

Catalina Tomás, Santa

Martirológio Romano: Na cidade de Palma, na ilha de Mallorca, em Espanha, santa Catalina Tomás, virgem, que, havendo ingressado na Ordem de Canonesas Regulares de Santo Agostinho, destacou por sua humildade e a abnegação da vontade (1574).Se alguma vez foram a Mallorca, será obrigatório que visitem Valldemosa. O turismo se baseia, por desgraça, no espetacular. E assim, lhes indicam a Cartuxa, com suas celas, e aquelas onde viveram o pobre Federico Chopin e a escritora George Sand uma bem pobre aventura humana. Ou em La Foradada, a mancha de fumo daquela fogueira que acendeu Ruben Dário, quando quis fazer uma paelha junto ao mar. Salvo se vocês perguntem, ninguém ou quase ninguém lhes falará de Catalina Thomás, aquela "santita mucama", como a chamou um escritor viajante espanhol. Pois ali, em Valldemosa, nasceu a menina. Em 1531, segundo uns historiadores. Ou em 1533, segundo outros. Filha de Jaime Thomás e Marquesina Gallard. E desde sua meninice, a lenda doirada que acompanha piedosamente aos santos com milagres calorosos e prodígios estranhos. As biografias de Catalina Thomás recolhem um sem fim destes dados que mostram que a Santa teve, já em vida, uma admiração popular fervorosa: enquanto recolhe espigas, Catalina recebe a visão de Jesús crucificado. Outra vez, fugindo de uma festa popular que não gostava, é Nossa Senhora mesma que baixa a dizer-lhe que está escolhida por seu Filho. Até prodígios calorosos: uma vez, chorando arrependida por haver desejado uns vestidos como os de sua irmã, diz a tradição que Santa Práxedes e Santa Catalina mártir —que será sempre fiel protetora sua— baixam do céu para a consolar. Poucos prodígios tão poéticos, tão belos como o daquela noite em que, ao despertar, viu Catalina a habitação inundada de uma luz formosa e clara. Era a luz branca, azulada, do plenilúnio. Catalina pensa que está amanhecendo e se levanta a buscar água numa fonte próxima. Estando ali, deram as doze da noite na Cartuxa e logo o sino que chamava a coro aos frades do convento. Catalina se assusta então, ao encontrar-se perdida naquela noite de luz tão misteriosa. Como é uma menina, começa a chorar. E Santo António Abade, dizem, baixou do céu e a tomou da mão para a levar a casa. Catalina vai conhecer uma grande amargura muito jovem. Aos três anos morreu seu pai. Ela se pôs a rogar por sua alma e um anjo veio a dizer-lhe que estivesse contente, porque seu pai estava na glória de Deus. Quatro anos mais tarde, tinha sete à menina, aparece sua mãe: "Minha filha, acabo de expirar neste mesmo momento. Estou esperando tuas orações para entrar na glória." E três horas mais tarde, Catalina recebia a consolação de que sua mãe estava no céu. Órfã, Catalina foi recolhida por uns tios seus, que la levaram ao prédio "Son Gallart". Durante onze anos, Catalina viveu naquela quinta, a seis o sete quilómetros de Valldemosa. É este um momento duro para Catalina, pois a ausência de Valldemosa significa dificuldade para ir ao templo, para ouvir missa e para as práticas religiosas na casa de Deus. Aos domingos, finalmente, podia assistir à missa no oratório da Trindade. É aquela zona onde os eremitas buscavam a paz de Deus frente à paz daquele mar inolvidável; frente a esses crepúsculos de Mallorca em que o sol parece incendiar finalmente as águas, tingindo-as de vermelho ou, quando está no alto, revela desde a cornija valldemosina, o fundo limpíssimo do mar. Mas Catalina não tinha muito tempo para a contemplação poética. Uma quinta como "Son Gallart" exige muito trabalho. Há nela muitos peões, e gado, e fainas de lavoura que realizar. Catalina é uma rapariga ativa. Já é crescida. Vai aonde trabalham uns peões para lhes levar a comida de meio dia, trabalha na casa, esfregando, cosendo, varrendo; guarda algum rebanho quando o manda tio Bartolomeu. E tem sempre bom semblante, sorriso a ponto, coração aberto. Aparece então na vida de Catalina uma personagem importante e muito decisivo. Um daqueles ermitãos, o venerável padre Castañeda. É um homem que abandonou o mundo buscando a total entrega de sua alma ao Senhor. Vive nas colinas e de esmola. Um dia passa pelo prédio a pedir e Catalina o conhece. Surge entre ambos uma corrente de simpatia e de afecto. Recomendada mais tarde por Ana Más, Catalina vai a visitar o padre Castañeda ao oratório da Trindade. Catalina se lhe confia: ela quer ser religiosa. À segunda entrevista, o padre Castañeda está convencido. A direcção espiritual de religioso fará todavia um grande bem a rapariga. Mas então começa um longo episódio: o das dificuldades. Os tios, ao saber da vocação de sua sobrinha, se opõem decididamente. Por aquelas datas, uma rapariga valldemosina, que havia ingressado num convento de Palma, sai, reconhecendo-se sem verdadeira vocação. É, pois, mau momento político para que ninguém ajude a Catalina. Por outro lado, Catalina era uma rapariga guapa e muito atrativa. É natural que muitos jovens dos arredores se fixaram nela com o desejo de entabular relações e casar-se. Catalina espera pacientemente. E outra dificuldade chega. O padre Castañeda decide sair de Mallorca. Catalina despede-se dele com um sorriso misterioso. Não, o padre irá, mas voltará, porque Deus quer que ele seja seu apoio para entrar no convento. Efetivamente, o barco que levava o religioso sai de Sóller com uma forte tormenta que o impede chegar a Barcelona. E regressa de novo a Valldemosa. O religioso vê que a profecia da rapariga se cumpriu e decide ajudá-la plenamente. Vai a falar com os tios e os convence. Catalina vai para  Palma, para ir realizando as gestões prévias a seu ingresso no convento. E, entretanto, se coloca como servente em casa de dom Mateo Zaforteza Tagamanent e, em concreto, ao serviço de uma filha deste senhor chamada Isabel. As duas raparigas têm forte carinho. Isabel ensina-a ler, escrever, bordar e outros trabalhos. Catalina dá mais; Catalina  fala de Deus, permanentemente, a Isabel. E leva uma vida tão heroica, tão mortificada, que cai enferma. Os senhores e seus filhos renovam turnos zelosamente junto ao leito da criada. Como se a criada fosse agora a senhora e eles os honrados em servi-la. E chega o momento de intentar, já a sério, o ingresso em algum dos conventos de Palma. O padre Castañeda percorre-os, um atrás de outro. Há um grave inconveniente: Catalina carece de dote. É totalmente pobre. Mas estes conventos são também necessitados. Não podem acolher a uma aspirante que não traga alguma ajuda... Convento de Santa Magdalena, de São Jerónimo, de Santa Margarita... As noticias que o padre vai levando a Catalina son desencorajadoras. Catalina se refugia na oração. E reza tão intensamente que, quando já tudo parece perdido, os três conventos por sua vez, interessados pela descrição que da jovem lhes fez o religioso, decidem passar por alto o requisito do dote. E os três conventos estão dispostos a admitir a Catalina Thomás. Uma tradição representa a Santa Catalina, sentada numa pedra do mercado, chorando tristemente sua solidão. E naquela pedra, segundo a mesma tradição, recebe Catalina a noticia de que foi admitida. Ainda se conserva esta pedra, encostada ao muro exterior da sacristia, na paróquia de São Nicolás, com uma lápide —colocada em 1826— que o acredita. Catalina, então, decide ingressar no primeiro dos três conventos visitados, o de Santa Magdalena. Aos dois meses e doze dias de seu ingresso, Catalina toma o véu branco. Meia cidade de Palma, com sua nobreza à frente, acode ao acto, pois tanta é já a fama da rapariga. Janeiro de 1553. Os anos que vive Catalina no convento palmesano serão quase ocultos. Mas como é tão difícil que a santidade possa estar sob o segredo, toda a cidade acode a vê-la, a consultá-la em seus problemas, a encomendar-se a suas orações, a pedir-lhe conselho... Ela resiste a sair ao locutório, se negava a receber lembranças e quando tinha que as receber, dava-os às outras monjas. Praticava a pobreza, a obediência, a castidade, sempre em grau heroico. A prelada decidiu um dia submetê-la a uma prova bem dura. Em pleno verão, e ordenou que saísse ao pátio e estivesse sob o sol até nova ordem. Catalina não disse uma só palavra: vai ao lugar indicado e permanece ali várias horas, até que a superiora, admirada de sua fortaleza, a manda chamar. Catalina cresce em amor e sabedoria. Seus êxtases são cada vez mais frequentes e intensos. Alguns duram até dias. Na sua cela se conserva ainda a pedra sobre a que se ajoelhava e que mostra as marcas feitas por tantíssimas horas de oração de joelhos. Ainda que ela procurasse ocultar, por humildade, estas prendas de Deus, era natural que suas irmãs se inteirassem. E a fama crescia. Um dia, Catalina recebe o aviso de Deus. Dez anos antes de sua morte, soube quando seria chamada pelo Senhor. E esteve esperando ansiosamente este momento. Em Domingo de Paixão de 1574, em 28 de março, Catalina entrou no locutório onde estava uma irmã sua com uma visita. Ia a despedir-se —disse—, pois se marchava ao céu. E efetivamente, no dia seguinte, depois de comungar em êxtases, mandou chamar o sacerdote porque se sentia morrer. Os médicos disseram que não a encontravam grave, mas o sacerdote acudiu e apenas recebidos os sacramentos, enquanto a superiora rezava com ela as orações, após ter pedido perdão à madre e às irmãs, caiu num êxtases ao final do qual entregou sua alma a Deus em 5 de abril. O demais, viria por seus pés contados. O processo de beatificação, a beatificação, o processo seguinte e por fim a glória dos altares. Com uma particularidade. O fervor popular por Santa Catalina Thomás iria crescendo e mantendo-se de tal modo que, ainda que ela morreu em 1574, a beatificação se dita —por Pío VI— em 1792 e a canonização —por Pío XI— em 1930. O corpo de Catalina Thomás se há conservado incorrupto. A vida desta rapariga maiorquina é,já o dissemos, um distinto caminho da santidade, Uma santidade vivida com impressionante simplicidade, com rotunda eficácia. Uma santidade feita da elevação da virtude ao grau heroico. e, ao mesmo tempo, uma santidade popular. Na alma de Mallorca segue bem recto o amor por sua santita criada, sua santita pastora, sua santita monja. Ainda que o turismo não mostre seu itinerário, está no coração dos maiorquinos. Em Valldemosa é festejada durante dois dias, 27 e 28 de Julho. O Martirológio romano a recorda em 5 de Abril.

 

SANTAS ÁGAPE, QUIÓNIA e

IRENE DE TESSALÓNICA Estrela

Mártires (304)

Agape y Quionia, Santas

Ágape y Quionia, Santas

Estrela Esta biografia foi colocada aqui neste blogue, sob texto de Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, no passado dia 3, Domingo, e com os nomes das três irmãs, pelo que a repito hoje.

As Actas do Martírio destas três heroínas cristãs são resumo dos registos da sala de justiça de Tessalónica e foram publicadas por Súrio e Dom Ruinart. Embora difiram das que trazem os Bolandistas, são preferidas hoje pela crítica. Os nomes das três mártires, com gracioso simbolismo frequente no meio dos primeiros cristãos, recordam o vermelho do amor, a brancura da neve e o verde que assinalava a vitória. As três padeceram na perseguição de Diocleciano, a mais prolongada e terrível de todas. Em Fevereiro de 303 publicou-se o primeiro édito que mandava fechar todas as casas de oração e entregar a Escritura Sagrada. Na Primavera de 304 veio outro mais forte; todos os cristãos tinham de sacrificar ou morrer. O processo era instaurado contra eles por lesa majestade e posse de escritos mágicos. A Sagrada Esctritura tem papel importantíssimo no processo das nossas Santas. Irene tinha ocultado em casa a maior parte dos livros cristãos e a seguir tinha fugido para as montanhas com as duas irmãs, Ágape e Quiónia. Mas, como os espias abundavam por toda a parte, em Março de 304 foram presas. O governador da Macedónia, Dulcécio, interroga Ágape, que responde:- Crente em Deus vivo, neguei-me a fazer as coisas de que falas. – Vejamos, Irene, porque não obedecestes?Porque temo a Deus…Ágape, queres fazer o que fazemos nós, que estamos consagrados ao serviço dos nossos amos, os césares e imperadores?Não está bem que eu me consagre a Satanás! A minha resolução é irrevogável.E tu, Quiónia, tens alguma coisa que dizer?Que ninguém conseguirá torcer a minha vontade. – Não há entre vós algum escrito dos ímpios cristãos, livros ou pergaminhos? Nenhum, porque aqueles que são hoje imperadores no-los roubaram todos. – Quem vos meteu esse espírito na cabeça?Deus todo-poderoso. – Quem é que vos arrastou a essa loucura?O Pai Omnipotente e o seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo. Dulcécio ditou a sentença contra Ágape e Quiónia. Como rebeldes às ordens divinas dos imperadores, serão queimadas vivas, mas Irene esperará na prisão até nova ordem. As duas condenadas aceitaram o suplício do fogo com alegria, sentindo unicamente a separação da terceira irmã, Irene. Mas também a esta havia de chegar rapidamente o dia do seu testemunho, Dulcécio tornou a chamá-la, censurou-a de ter guardado tantos pergaminhos, livros, tabuinhas, volumes e páginas das Escrituras dos cristãos e ofereceu-lhe perdão se adorasse os deuses. – Estás disposta a oferecer um sacrifício e a comer as carnes imoladas?Não, por Deus omnipotente que fez o céu e a terra, o mar e quanto há neles. O castigo supremo do fogo eterno cai sobre os que renegam a Cristo. – Mas quem te levou a conservar até ao dia de hoje esses papéis e esses escritos?O mesmo Deus omnipotente que sabe todas as coisas, mas ninguém mais; pois os nossos maridos, se não são cristãos, olhamo-los como os nossos piores inimigos. – E onde te escondeste o ano passado, quando saiu o decreto dos nossos amos, os césares e os imperadores?Onde Deus quis… Deus sabe que vivemos nas montanhas, ao ar livre. – Quem, vos dava de comer?Aquele que de cima sustenta todas as criaturas. – E o teu pai não era cúmplice?Não, pelo Deus todo-poderoso, pois ele nada sabia. – E sabiam-no alguns dos teus vizinhos?Pergunta-o a eles; informa-te dos lugares em que estivemos e dos que tinham conhecimento deles. – E lias esses escritos na presença de alguém?Estavam em nossa casa, mas não nos atrevíamos a lê-los; e estávamos tristes por não podermos estudá-los dia e noite, como fazíamos antes. – Mereceste a morte – disse o juiz. E mandou que lhe trouxessem todos os livros encontrados nos cofres de Irene e que a santa fosse exposta à vergonha pública. Depois tornou a chamá-la. Persistes na tua temeridade?Não na minha temeridade, mas no culto de Deus.Pois vais sofrer a pena que mereces. E ordenou que fosse queimada viva, como o tinham sido ambas as irmãs. Irene subiu para a fogueira cantando salmos e assim continuou até perder os sentidos; então começou o cântico eterno da vitória cristã, o canto da paz, da pureza e do amor. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Conforme podem verificar esta biografia foi já publicada no passado dia 1 de Abril, sob texto de www.es.catholic.

 

• Geraldo de Corbie, Santo
Abade

Geraldo de Corbie, Santo

Geraldo de Corbie, Santo

Martirológio Romano: No mosteiro de Sauve-Majeure, em Aquitânia, agora França, são Geraldo, abade, que desde o mosteiro de Corbie foi eleito abade de Laon, mas, passado um tempo,após várias peregrinações santas, retirou-se para um bosque. ( 1095) Também é conhecido como: São Geraldo de Corbie, São Gerardo de Sauve- Majeure, ou São Geraud. Data de canonização: No ano 1197 pelo Papa Celestino III. São Geraldo nasceu em Corbie, Picardía, e foi educado na abadia existente em seu povo local, onde mais tarde se converteria em monge e ocuparia o posto de encarregado da adega. Sofria muito de violentas dores de cabeça o que o impedia levar a cabo seus actos de piedade. Num esforço para curar fez uma peregrinação a Roma, junto a seu abade, na viagem passaram pelo Monte Gargano e Monte Cassino, onde oraram pedindo a intercessão de São Miguel Arcanjo e São Bento, respectivamente. Durante sua estância em Roma foi ordenado sacerdote pelo Papa León IX . No seu regresso, logo de orar pedindo ajuda a São Adelardo, antigo abade de Corbie, sua saúde melhoraria de maneira impressionante. Geraldo é autor de uma hagiografia de Santo Adelardo. Mais tarde fez uma peregrinação a Palestina, após o qual foi eleito abade da Abadía de São Vicente em Laon, mas os monges terminaram relaxando a interpretação severa de como devia levar corretamente a vida monacal, pelo que após cinco anos se retirou de Laon. Posteriormente chegou a ser abade na Abadía de São Medardo em Soissons, mas foi expulso m lugar para fundar um novo mosteiro beneditino, o Duque Guillermo VIII de Aquitânia lhe ofereceu uma enorme extensão de bosque em Gironde, perto de Bordéus, para que pudesse fazer a construção, e foi ali onde, com ajuda de outros monges fundou a abadia da Sauve-Majeure, de que ademais foi o primeiro abade. Esta abadia se converteu numa poderosa comunidade para o progresso da regra e o modo de vida beneditino, tinha uma significativa influência dos costumes da região. Geraldo começou a prática de celebrar a missa e o Oficio de Defuntos 30 dias depois da morte de um membro da comunidade. Morreu na abadia da Sauve-Majeure em 5 de abril de 1095.

• Alberto de Montecorvino, Santo
Bispo

Alberto de Montecorvino, Santo

Alberto de Montecorvino, Santo

Martirológio Romano: Em Montecorvino, na Apúlia, em Itália, santo Alberto, bispo, que dedicou sua vida à oração contínua e a buscar o bem dos pobres. ( 1127)  O pai de Santo Alberto se estabeleceu com seu filhinho em Montecorvino de Apúlia, quando o povo começava a transformar-se em cidade. A grande estima que a população professava a Alberto lhe mereceu ser eleito bispo de Montecorvino. Pouco depois, o santo perdeu a vista; mas o céu concedeu-lhe uma grande penetração interior e o dom de profecia. A fama de Santo Alberto cresceu muito a raiz dos milagres. Num ardente dia de verão, o santo pediu a um de seus criados fosse trazer-lhe água da fonte. "Meu filho", lhe disse o bispo depois de beber um sorvo, "eu te pedi água e me trouxeste vinho". O criado declarou que lhe havia levado água da fonte e foi de novo a encher o copo; mas a água se converteu outra vez em vinho. Pouco depois, um habitante de Montecorvino, que havia sido feito prisioneiro, invocou o nome do bispo; ao ponto que um anjo o tirou de sua prisão nos Abruzos e o mudou para os arredores de Montecorvino. O homem foi a ver a Santo Alberto no dia seguinte, e este lhe disse: "Não me agradeças a mim, mas a Deus, filho meu; é Ele quem, com seu grande poder, consola aos aflitos e liberta os cativos." Quando o santo era já muito ancião, foi-lhe dado como ajudante um sacerdote chamado Crescêncio. Era este um homem pouco escrupuloso, que desejava que Santo Alberto morresse quanto antes para suceder-lhe no cargo. Em vez de ajudar ao bispo, Crescêncio e seus amigos dificultavam-lhe a tarefa e riam-se dele cruelmente. O servo de Deus suportou tudo com grande paciência, mas predisse a Crescêncio que não disfrutaria muito tempo da sede que cobiçava. O povo de Montecorvino amou a seu bispo até ao fim. Quando correu a notícia de que havia entrado em agonia, os homens, as mulheres e as crianças se reuniram chorando às portas de sua casa. O santo deu-lhes a bênção e exortou-os a viver piedosa e retamente. Depois ficou dormindo e morreu placidamente.

• Outros Santos e Beatos
Completando santoral de este dia,

Otros Santos y Beatos 

Santa Ferbuta, mártir


Em Selêucia, na Pérsia, santa Ferbuta, viúva, irmã de são Simeón, bispo, que, junto com sua serva, foi martirizada em tempo do rei Sapor II. († c.342)

Santos 120 Mártires de Pérsia, mártires


Em Selêucia, na Pérsia, comemoração de cento onze varões e nove mulheres, mártires, que, procedentes de várias cidades régias, por haver recusado firmemente renegar de Cristo e adorar o fogo, por mandato do mesmo rei foram queimados vivos. († 344)


Santos Mártires de Mauritânia, mártires

Em Regie, na Mauritânia, paixão dos santos mártires, que na perseguição sob Genserico, rei ariano, receberam a morte na igreja no dia de Páscoa; entre eles estava o leitor, que, entretanto cantava a Aleluia no púlpito, foi traspassado com uma seta na garganta.

48570 > Sant' Alberto di Montecorvino Vescovo  MR
93846 > Beato Antonio Blasi Arcivescovo di Atene 
92317 > Santa Caterina Thomas  MR
93668 > Beati Corrado di Sassonia e Stefano di Ungheria Martiri 
48520 > Santa Ferbuta Martire MR
48560 > San Geraldo Abate di Saint-Sauve  MR
48625 > Beata Giuliana di Cornillon o di Liegi  MR
94226 > Sant' Irene di Salonicco Martire MR
90576 > Santa Maria Crescentia Hoss 5 aprile MR
92764 > Beato Mariano de la Mata Aparicio Sacerdote agostiniano
48540 > Santi Martiri di Aquae Regiae (di Regiis)  MR
48530 > Santi Martiri di Persia  MR
93904 > Beato Raimondo di Monteolivo Cavaliere mercedario 
26650 > San Vincenzo Ferrer Sacerdote - Memoria Facoltativa MR

http://es.catholic.net/santoral  -   www.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução

por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...