NOTA PRÉVIA:
Devido ao grande número (156) de Santos e Beatos, que cabem neste dia, e principalmente à extensão de algumas das biografias (veja-se, por exemplo, a de S. Metódio…) não me foi possível efetuar a respectiva tradução, pelo que solicito desde já a vossa compreensão habitual. Obrigado e desculpem. Afonseca
Nº 881-2
SÃO PRUDÊNCIO
Bispo (861)
Prudêncio de Troyes, Santo
Nasceu em Espanha, no fim do século VIII. Abandonou o nome de Galando para tomar o do seu compatriota Prudêncio, o poeta cristão do século IV. Também ele foi escritor fecundo. A sua primeira obra data do tempo em que era capelão de Luís, o Bonachão (841), filho de Carlos Magno; é uma coletânea das mais belas passagens dos Salmos. Fizera-a “para consolação duma alta senhora”, isto é, da imperatriz Judite, segunda filha de Luís, que sofria por vezes sensaborias com as intrigas que ele armava; em particular, nas que o levaram a romper a unidade do Império para dar um trono ao filho Carlos, o Calvo. A antologia de Prudêncio veio a ser o breviário dos monges itinerantes, ausentes do coro, e em seguida a todos os clérigos. Quando já era bispo de Troyes, em França, onde veio a morrer a 6 de Abril de 861, Prudêncio publicou Praecepta, codigozinho de dogma e de moral, para todos os padres aprenderem de cor. Pelo talento e virtudes, colocara-se ele de repente na primeira linha do episcopado das Gálias. Os colegas contavam com ele para a defesa da ortodoxia. Daí os seus numerosos escritos sobre o pecado original e a predestinação, dirigidos contra os semipelagianos e outros especialistas de questões insolúveis. Aconteceu-lhe polemizar com o famoso Escoto Orígenes, que ficou por então esmagado, mas ressuscitou muitas vezes mais tarde. O que sobrevive de São Prudêncio é a Crónica. Nela encontra-se o pormenor dos negócios eclesiásticos e seculares, das guerras, dois tratados de paz e outros acontecimentos decisivos, que decorreram entre 836 e a sua morte. Transparece de cada página o seu amor a Deus e às almas. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
OS 120 MÁRTIRES DA PÉRSIA
(344)
Nos meados do século IV, reinando Sapor II na Pérsia, e no quinto ano da grande e cruel perseguição que suscitou contra os cristãos, foram presos em Selêucia, e levados para hediondos calabouços, 120 discípulos de Jesus Cristo, em cujo número se contavam nove virgens consagradas a Deus e muitos clérigos. Só o único título de cristãos foi causa bastante para serem conduzidos ao cárcere. Os grandes exemplos de virtude, que ofereciam aos habitantes de Selêucia com a prática dos santos preceitos do Evangelho, serviram, para apressar o momento dos seus padecimentos. Seis meses estiveram sepultados em escuras masmorras, fortalecendo-se mais e mais na virtude e na fé. Uma senhora virtuosa e rica subministrou aos santos consolações, e, levava-lhes todos os dias os alimentos necessários. Com o fim de os desanimar, atormentaram-nos muitas vezes. Persuadido o rei Sapor da inutilidade dos suplícios, mandou que a todos cortassem a cabeça. Os santos mártires morreram, confessando o santo nome de Jesus Cristo. O seu trânsito glorioso foi no ano de 344. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SÃO MARCELINO
(413)
Santo Agostinho fez grandes elogios a este alto funcionário romano, seu amigo. O imperador Honório (423) enviara-o a Cartago para acabar com o perigo de guerra civil que provocara o Donatismo, nascido das atitudes do clero na África até à invasão dos Vândalos (429). O Donatismo era movimento rigorista que afirmava depender a eficácia dos Sacramentos da dignidade do ministro. Ajudado pelos conselhos do Bispo de Hipona, Marcelino desempenhou o seu papel com imparcialidade e prudência exemplares. mas os donatistas mandaram-no assassinar quando já terminara a obra e a sorte deles estava decidida, pois vieram a desaparecer com a invasão árabe, sem deixar vestígios. Era Marcelino homem muito culto; foi para responder a perguntas por ele feitas que Santo Agostinho escreveu Sobre a remissão dos pecados e O Espírito e a letra; e o Bispo de Hipona dava-lhe a ler os capítulos da Cidade de Deus à medida que os ia compondo. Faleceu Marcelino a 13 de Setembro de 413. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SÃO WINEBALDO
Confessor (620)
Winebaldo nasceu em Nogent-sur-Seine, no meio do século VI, de pais galo-romanos. Entrou no clero e, depois dos estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e retirou-se para junto duma capelinha solitária, dedicada a S. Potenciano, a oito léguas de Troyes. Aí praticou uma ascética tremenda, passando as noites a cantar salmos e não comendo “mais que um recém-nascido”. Tornaram-no conhecido alguns milagres, e o bispo de Troyes, Gallomagnus, convidou-o a vir curar um dos seus leitores. Não foi sem melancolia que Winebaldo abandonou a cela, adivinhando o que iria suceder. O bispo rogou-lhe, na verdade, que ficasse, e o solitário – lembrando-se das palavras de S. Paulo “Quem resiste à autoridade resiste à ordem estabelecida por Deus” – fixou-se no mosteiro de S. Lobo, em Troyes. Tendo o abade Alderico morrido pouco depois, os monges e o povo aclamaram Winebaldo como sucessor dele, e o bispo entronizou-o com satisfação neste cargo (por 580). Como abade, nada abandonou das suas mortificações e continuou a fazer milagres; crescia em fama de santidade. Em 614, alguns habitantes de Sens vieram-lhe pedir que intercedesse em favor do seu arcebispo Lobo, junto de Clotário II. Bastara uma só calúnia para decidir o rei a prender este prelado, que desleixara ir ao seu encontro um dia que ele tinha vindo a Sens, dizendo que não era esse o dever dum bispo. Winebaldo foi ter imediatamente com Clotário II, que residia nessa altura perto de Ruão. O rei recebeu-o com alegria e não tardou em lhe fazer a vontade, mandando libertar sem demora Lobo e os outros cativos. O abade voltou a Paris, onde eles estavam detidos; ele próprio os libertou, mandou dar-lhes de comer, cortar-lhes o cabelo e trocar-lhes os andrajos por vestuários novos. Assim os mandou para as suas terras, cada um fornecido com uma soma notável. A entrada de Lobo em Sens foi triunfal e ele não se esqueceu de associar a ela o seu libertador. Winebaldo regressou ao seu mosteiro, onde continuou a vida de penitente, realizando ao mesmo tempo numerosos milagres. Morreu a 6 de Abril de 620. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA PIERINA MOROSINI
Virgem (1931-1957)
Pierina Morosini, Beata
No dia 27 de Abril de 1947, foi beatificada Maria Goretti, que dera a vida por defender a sua virgindade. Entre a multidão que assistiu ao acto, contava-se Pierina Morosini, que nascera em Fiobbio (Itália), a 7 de Janeiro de 1931. Tinha, portanto, nessa altura 16 anos. O seu coração juvenil vibrou com o acontecimento e levou-a a fazer o firme propósito de antes morrer que pecar. Mal poderia então suspeitar que dez anos depois lhe tocaria a sorte de repetir o acto heroico da sua conterrânea. Estes gestos, contudo, não se improvisam. Como é que se preparou ela par dar a vida quando fosse necessário? Deus concedera-lhe a graça de nascer no seio duma família pobre, mas dotada de fé e sentido cristão. Por isso desde pequenina, no colo da mãe, aprendeu a rezar. À medida que foi crescendo, a sua boa progenitora ensinou-lhe as principais verdades da religião e incutiu-lhe o santo temor de Deus. Assim preparada, pôde receber o Crisma a 10 de Janeiro de 1937 e a primeira comunhão a 5 de Junho de 1938. Frequentou a escola e deu mostras de boa inteligência, mas não continuou os estudos por ter de ajudar a família. Aprendeu corte e costura e mais tarde empregou-se numa fábrica de tecelagem. O trabalho não a impedia de progredir na vida espiritual. Comungava todos os dias e honrava a Santíssima Virgem com a oração diária do terço. Chegou mesmo a pensar ir para algum convento e só não o fez porque a mãe a convenceu de que era precisa em casa para ajudar a família. No entanto, aos 16 anos, com licença do confessor fez voto de castidade e depois acrescentou os votos particulares de pobreza e obediência. Participava com alegria e entusiasmo nas actividades apostólicas da paróquia. Como membro ativo da Acção católica, instruía as mais novas e preparava-as com eficiência para a vida de apostolado. Fez parte também da Pia associação das Filhas de Maria e da Terceira Ordem Franciscana. Foi desta forma que se preparou para triunfar na batalha que se aproximava. Com efeito, na quinta-feira, 4 de Abril de 1957, depois de comungar, foi para o trabalho como de costume. Ao voltar sozinha para casa, num local ermo, saiu-lhe ao encontro um rapaz que a solicitou para o pecado. Ela negou-se rotundamente e tentou convencê-lo que isso não era coisa que se fizesse. Em vão. O rapaz obcecado pela paixão, feriu-a gravemente, prostrando-a por terra sem sentidos. Encontrada pela família em semelhante estado, levaram-na para o hospital de Bérgamo, depois de o pároco lhe ter administrado a Santa Unção. Os médicos não a puderam salvar e ela faleceu, no sábado, dia 6. A fama do martírio, que correu por toda a parte, foi finalmente confirmada pela Santa Sé a 16 de Junho de 1987, depois de rigoroso processo. No domingo, 4 de Outubro desse mesmo ano, foi beatificada juntamente com Marcelo Callo e Antónia Mesina. AAS 79 (1987) 1342-6; 80 (1988) 957-60. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
• Ceferino (ou Zeferino) Agostini, Beato
Presbítero e Fundador,
Ceferino Agostini, Beato
Martirológio Romano: Em Verona, em Itália, beato Ceferino Agostini, presbítero, que se dedicou ao ministério da pregação, catequese e instrução cristã, e trabalhou para ajudar a juventude, aos pobres e aos enfermos, instituindo a Congregação de Ursulinas Filhas de María Imaculada († 1896). Data de beatificação: 25 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II. Ceferino Agostini nasceu em Verona em 24 de setembro de 1813. Foi o mais velho dos dois filhos de matrimónio formado por Antonio Agostini e Angela Frattini. Seu pai era um bom cristão, médico de profissão. Ceferino foi batizado em 28 de setembro de 1813. Chamado ao sacerdócio, distinguiu-se no Seminário pela piedade e o bom êxito nos estudos. Ordenado Sacerdote em 11 de março de 1837, dedicou-se em seguida ao ministério como cooperador na sua Paróquia dos Santos Nazário e Celso, foi nomeado Pároco da mesma em 29 de junho de 1845 e permaneceu ali até à morte. Gravando em si mesmo a imagem do Bom Pastor, dirigiu seu empenho para as pessoas mais pobres e descuidadas, em particular para a juventude de sua Paróquia, ajudado nisto por suas duas primeiras colaboradoras, nomeadas logo por ele, no ano 1869, Ursulinas Filhas de María Imaculada. Fundador da Companhia de Santa Úrsula em Verona, indicou a suas filhas como madre e modelo de Santa educadora a Santa Ángela Merici; as quis atentas e fieis herdeiras de seu espírito acerca da educação humana e cristã da juventude. Rico de virtudes morreu em 6 de abril de 1896, na idade de 83 anos. Em 25 de outubro de 1998, na Basílica de São Pedro, João Paulo II o proclamava "Beato" e estabelecia em 24 de setembro dia de sua festa litúrgica.
• Miguel Rúa, Beato
Sacerdote Salesiano,
Miguel Rúa, Beato
Martirológio Romano: Em Turim, em Itália, beato Miguel Rua, presbítero, propagador exímio da Sociedade Salesiana († 1910). Data de beatificação: 29 de octubre de 1972 pelo Papa Paulo VI. São João Bosco, em 1852, encontrou-se na rua com uns jovens que lhe pediam alguma medalha. A cada um obsequiou sua medalha, menos a um pálido e delgado, de nobre olhar, ao qual o santo lhe disse: "A ti só te dou isto", ao mesmo tempo o santo fazia um gesto com sua mão direita como se partisse seu próprio braço esquerdo pela metade. O jovem não entendeu nem se atreveu a perguntar, mas 30 anos mais tarde, perguntará a Dom Bosco: "¿Que me quis dizer na minha meninice quando me ofereceu presentear-me a metade de seu braço?", e o santo lhe responderá: "Te quis dizer que os dois obraríamos sempre ajudando-nos um ao outro e que tu serias meu melhor colaborador". São João Bosco uma vez mais provou ser um grande profeta pois assim foi na verdade.Miguel Rúa nasceu em Turim (Itália) de uma modesta familia. Fez seus estudos de primária com os Irmãos Cristãos que o apreciaram muito porque era sem dúvida o aluno de melhor conduta que tinham em sua escola. E resultou que ao Instituto dos Irmãos ia São João Bosco a confessar e os alunos se acarinharam de tal maneira com este amável santo que já não aceitavam confessar-se com nenhum sacerdote que não fosse ele. Rúa foi um dos que se deixaram ganhar totalmente pela impressionante simpatia e santidade do grande apóstolo. rapazes pobres da cidade iam a passar alegre e santamente os dias festivos. Ali ouviu um dia que o santo lhe perguntava: "Miguelín: ¿nunca desejaste ser sacerdote?". Ao jovenzito brilharam-lhe os olhos de emoção e respondeu: "Sim, tenho desejado muito, mas não tenho como fazer os estudos"."Pois vens cada dia a minha casa e eu te darei aulas de latim", disse-lhe Dom Bosco. E assim começou o jovem suas aulas de secundária. Mais tarde Don Bosco enviou-o a que recebesse aulas de um excelente professor da cidade, e quando lhe pediu informações acerca de seu aluno, o professor respondeu: "É o melhor da classe em tudo: em aplicação, em conduta e em bons modos". São João Bosco desejava muito fundar uma comunidade religiosa para educar os jovens, e se propôs formar a seus futuros religiosos de entre seus próprios alunos. O primeiro que elegeu para isso foi ao jovem Rúa. Lhe impôs a sotaina e se interessou porque fosse fazendo seus estudos o mais completamente possível. Em 1856 Don Bosco fez uma votação entre as centenas de alunos de sua Oratória de Turim (no qual havia muitos internos). As perguntas eram estas: 1ª. ¿Qual é o mais santo e piedoso dos oratorianos? 2ª. ¿Qual é o mais simpático e bom companheiro de todo o Oratório? A segunda pergunta ganhou-a Santo Domingo Savio. A primeira a ganhou por ampla votação o jovem Rúa. A votação daqueles jovens resultou ser muito acertada pois ambos chegaram a ser formalmente reconhecidos pela Igreja por sua santidade. Rúa foi o primeiro aluno de Don Bosco que, ordenado de sacerdote, ficou a colaborar na sua obra. Foi também o primeiro diretor de colégio salesiano e o homem de confiança que acompanhou durante 37 anos o grande apóstolo em todas suas empresas apostólicas. Nele depositava São João Bosco toda sua confiança e era em tudo como sua mão direita. Do beato Miguel Rúa fez São João Bosco o seguinte elogio: "Se Deus me dissesse: faça-me a lista das melhores qualidades que deseja para seus religiosos, eu não sei que qualidades me atreveria a dizer, que já não as tenha o Padre Miguel Rúa". Quando o Padre Rúa foi nomeado para ser diretor do primeiro colégio salesiano que se fundava fora de Turim, pediu a seu mestre Don Bosco que lhe traçasse um plano de comportamento, e o santo escreveu-lhe o seguinte: "Antes de todo trate de se fazer querer, mais que de se fazer temer. Recorde o que dizia São Vicente de Paulo: ‘Eu tinha um carácter demasiado sério e um temperamento amargo, e me dei conta de que se não há amabilidade, se faz mais mal que bem no apostolado. E me propus adquirir um modo de ser amável e bondoso’. Este seja seu plano de comportamento". Miguel Rúa conservou toda sua vida estes conselhos e chegou a praticá-los de maneira admirável. São João Bosco dizia no final de sua vida: "Se o Padre Rúa quisesse fazer milagres, os faria, porque tem a virtude suficiente para os conseguir". Ele era humilde e não falava de seus logros. Mas um dia, já velhinho, perguntaram-lhe os religiosos jovens: "Padre, ¿nunca lhe sucedeu algum facto extraordinário?". E ele, por brincadeira, disse-lhes: "Sim, um dia me disseram: já que está substituindo a Don Bosco que era tão milagroso, por favor coloque suas mãos sobre uma enferma que está moribunda. Eu o fiz, e tão pronto como lhe coloquei as mãos sobre a cabeça, nesse mesmo instante... ¡a pobre mulher morreu!". Quando São João Bosco era já muito velhinho, o Santo Padre Leão XIII disse-lhe: "Diga-me qual é o seu sacerdote melhor substituto". O santo lhe disse que era Miguel Rúa e este recebeu o encargo Pontifício de substituir a Dom Bosco quando morresse. E assim o fez em 1888 ao morrer o santo. Ficou Rúa eleito como Superior Geral dos salesianos e nos 22 anos que dirigiu a Congregação Salesiana, esta multiplicou por cinco o número de seus religiosos e abriu casas e obras sociais em grande quantidade de países. Os salesianos diziam: "Se alguma vez se perdesse nossa Regra ou nossos Regulamentos, bastaria observar como se porta o Padre Rúa, para saber já que é o que os demais devemos fazer". Sua exatidão admirável. Sempre amável e bondoso, compreensivo com todos e cheio de paciência, mas exatíssimo no cumprimento de todos seus deveres. Quando Rúa tinha apenas uns 25 anos, um dia adoeceu muito gravemente e mandou chamar a São João Bosco para que lhe impusesse os santos óleos e lhe levassem o viático. O santo respondeu: "Miguel não morre agora, nem ainda que o lances de um quinto piso". E depois explicou ele porque dizia isto. É que em sonhos havia visto que ainda no ano 1906 (40 anos depois) estaria Miguel Rúa estendendo a comunidade salesiana por muitos países do mundo. E a ele pessoalmente lhe disse depois: "Miguel: quando já sejas muito ancião e ao chegar a uma casa alguém te diga: ‘Ai padre, ¿porque envelhece tão exageradamente?’, prepara-te porque já haverá chegado a hora de partir para a eternidade". E assim sucedeu. Ao principio do ano 1910, o Padre Rúa foi à Sicilia a visitar um colégio salesiano e um antigo discípulo seu, ao vê-lo lhe disse: "Ai padre, ¿porque envelhece tão exageradamente?’ O santo sacerdote empalideceu e se preparou para bem morrer.Em 6 de abril de 1910, depois de exclamar: "Salvar a alma, isso é o mais importante", expiróu santamente. Havia dedicado sua vida com todo seu coração a comunicar o amor de Deus segundo o carisma que recebeu de São João Bosco.
• Gala de Roma, Santa
Viúva,
Gala de Roma, Santa
Martirológio Romano: Em Roma, santa Gala, filha do cônsul Símaco, a qual, ao falecer seu cônjuge, viveu perto da igreja de São Pedro durante muitos anos, entregue à oração, esmolas, jejuns e outras obras santas, e cujo felicíssimo trânsito foi descrito pelo papa são Gregorio I Magno († s. VI). Etimologicamente: Gala = Aquela que procede da Gália (região francesa), é de origem latina. Santa Gala de Roma, era hija de Q. Aurelio Memmio Simmaco, miembro del senado, durante muchos años consejero del Rey Teodorico, que, sin embargo lo mandó matar en Ravenna (525) por sospechas infundadas de traición. Santa Gala fue entregada como esposa a un joven patricio del que no se conoce el nombre. al año del casamiento enviudó, y pese a que querían casarla nuevamente, prefirió consagrarse a Dios, primero en el ejercicio de las obras de misericordia y más tarde retirándose a un monasterio cerca de la Basílica vaticana. Afirma San Gregorio que vivió muchos años "en la simplicidad del corazón, dedicada a la oración, distribuyendo grandes limosnas a los pobres". La decisión de la joven viuda causó gran impresión en Roma, y sus ecos llegaron lejos. Desde Cerdeña, en donde por segunda vez se encontraba en el exilio, San Fulgencio de Ruspe (que a su paso por Roma había tenido ocasión de conocer a la familia de la santa), le escribió una bellísima carta, casi un pequeño tratado de veintiún capítulos en los que la confirma en la decisión tomada y le imparte consejos ascéticos. Antes de morir la santa tuvo una visión del Apóstol San Pedro invitándola al cielo. Por esta razón San Gregorio en sus Diálogos, en el libro IV, dice que puede demostrarse la inmortalidad del alma, a través de las apariciones y visiones que tuvieron algunas almas selectas. Según la tradición, mientras la santa llevaba a cabo una de sus obras de caridad se le apareció la Virgen. La milagrosa aparición se recuerda en una pintura del siglo XI que se encuentra en la iglesia de Santa María en Portico en Campitelli. La fiesta conmemorando tales apariciones, por concesión de la Congregación de Ritos se celebra en Roma el 17 julio, mientras que en el Martirologio Romano se conmemora el 5 de octubre. Hacia la mitad del siglo XVII, por obra de M. A. Anastasio Odescalchi, con el permiso de Inocencio XI, se funda en Roma un hospicio bajo el patrocinio de la Santa. Es allí en donde Juan B. De Rossi desenvolvió durante muchos años su actividad. En 1940, se le dedicó a la Santa una iglesia parroquial.
• Notkero Balbulo, Beato
Monge,
Notkero Balbulo, Beato
Martirológio Romano: No mosteiro de San Gallo, de Suabia, na Alemanha, beato Notkero Bálbulo, monge, que passou quase toda a vida neste cenóbio compondo sequências, grácil de corpo mas não de ânimo, tartamudo de voz mas não de espírito, firme em todo o divino, paciente no adverso, manso para com todos, diligente na oração, a leitura, a meditação e o ditado († 912). Também é conhecido como: Notkero o tartamudo. Por el año 840 nació Notkero en Elgg (cantón de Zurich), o más bien en Jonswyl (cantón de St. Gallen), de familia distinguida. Todavía niño llamó a las puertas de la abadía, cuando se hallaba ésta en el período de su mayor esplendor, como uno de los centros culturales más notorios de Europa. Los monjes no dudaron en admitirlo, a pesar de su defecto de lengua, que le proporcionó el sobrenombre de Bálbulus, es decir, tartamudo. En la escuela monacal recibió educación esmerada, que proporcionó frutos ubérrimos en las ciencias y artes entonces conocidas, en gramática, poesía, música; en medicina, historia y patrística. Tuvo por maestros a los monjes Iso, el famoso, comentarista de nuestro calagurritano Prudencio -en St. Gallen fue siempre estudiado con mimo el gran poeta español-, y después al irlandés Moengal. Llegó a ser bibliotecario en 890, recinto el más sagrado de la abadía después de la iglesia; y años más tarde hospedero, (892-894), cargo importante en aquellos tiempos de arduas peregrinaciones. Por su vasta cultura se le confió la dirección de la escuela abacial, germen de las universidades medievales, también de origen eclesiástico. Tuvo por discípulos a nobles y potentados, así como a Salomón III, obispo de Constanza en 890, y Waldo, obispo de Freising en Baviera del 884 al 906. Su larga vida se extinguía plácidamente el año 912, dejando, una larga estela de santidad y de ciencia. Un Papa humanista, Julio II, beatificó al gran artista benedictino en 1512, autorizando su culto en St. Gallen y en la diócesis de Constanza. Su producción literaria fue muy extensa. En prosa cultivó el género epistolar, en que expone cuestiones científicas con estilo llano y atractivo, aunque a veces revela afición por las palabras raras y rebuscadas. Cuando su discípulo el obispo Salomón era todavía diácono dedicóle la Notatio, que puede ser considerada como el primer tratado de patrología latina. La avidez discente del aventajado alumno es comparada con la hidra de Lerna, y con una hoguera, basándose en Prudencio (Pe. 10, 881 s.). Allí trae un catálogo de las obras que deben leerse, entre las que menciona el comentario al Cantar de los Cantares de nuestro Justo de Urgel. De carácter histórico son el Breviario de los reyes francos, que él continuó hasta Carlos III el Gordo. En Gesta Caroli Magni demuestra nuestro Beato su admiración por el emperador y anota en el prólogo las fuentes de que se sirvió para la composición de esta obra, de excelente valor literario, aunque históricamente no se separen siempre los hechos de las leyendas. A base del Martirologio que el arzobispo Ado de Vienne entregó a St. Gallen el año 870 redactó Notkero su famoso Martirologio, enriquecido con las muchas noticias hagiográficas existentes en el monasterio, de donde vino a resultar un pequeño Año Cristiano, con la vida sucintamente descrita de los santos.Pero el principal mérito literario de Notkero estriba en la poesía y en la música. Como el poeta español Prudencio, a quien él tanto estimaba, vio en la poesía un instrumento adecuado de santificación, y a ella se consagró con entusiasmo, destinándola al noble servicio de la liturgia y de la Iglesia. Escribió un poema dialogado sobre las artes, y otro con el título De los cinco sentidos, seguido de un apéndice en prosa rítmica.
Ambos los dedicó al joven obispo Salomón, y abundan en exhortaciones morales. De Gran Bretaña e Irlanda se propagó por el continente anglosajón la moda de los enigmas y acertijos en versos hexámetros, cuya fuente deriva de Celio Firmiano Sinfosio, poeta del siglo V después de Cristo. Varias de estas fábulas en dístico elegíaco se atribuyen a nuestro poeta: "El león enfermo", "La ternera y la cigüeña", "La pulga y la podagra", etc. Al protomártir San Esteban dedicó cuatro poemas, en que la oda sáfica y el endecasílabo dan expresión a su entusiasmo devoto ante los milagros obrados por el mártir en Asia, Africa, Metz y España. Quedan fragmentos de una vida dialogada de San Galo en versos trocaicos. El impulso lírico medieval produjo una forma poética, derivada de la liturgia de la misa, en el siglo IX. Los floridos melismas que enriquecían el a final del Alleluia se hacían difíciles de retener en la memoria de los cantores, ya que la melodía estaba desprovista de notas escritas. Notkero buscaba un medio para facilitar el aprendizaje musical, cuando la casualidad se lo brindó excelentemente. En el proemio o epístola dedicatoria de sus himnos a Liutward, obispo de Vercelli (880-899), lo cuenta él mismo: "Cuando yo era todavía un jovencillo y las melodías larguísimas, frecuentemente aprendidas de memoria, se me escapaban del corazoncillo, comencé a pensar en silencio la manera de ligarlas fuertemente. Entretanto aconteció que un sacerdote del monasterio de Jumiéges, poco antes destruido por los normandos (862), vino a nosotros trayendo consigo su antifonario, en el que había algunos versos para ser cantados en la vocalización final del aleluya (ad sequentias erant modulati), pero que ya estaban muy viciados. Su vista me produjo alegría, pero su gusto me causó amargura". Continúa refiriendo cómo comenzó a imitar aquellos versos, pero sin sus defectos, y que su maestro Iso le felicitó por los méritos poéticos, corrigiéndole las faltas, mientras le formuló la regla de oro para la poesía secuencial: A cada nota debe corresponder una sílaba. Entonces él comenzó a escribir versos, que pronto cantaron los niños y monjes de la abadía, y que rápidamente resonaron por toda Europa. Este es el nacimiento de la secuencia, que invadió los misales de Europa, registrándose hasta 5.000, de diferente valor literario, de las que el misal romano sólo conserva ahora cinco, verdaderas joyas de la poesía secuencial. De este relato se deduce que Notkero no es estrictamente el creador de la secuencia o prosa aleluyática —pues, si no se debe ya a Alcuino († 804), se originó en el monasterio benedictino de Jumiéges, en el norte de Francia—, pero sí su perfeccionador definitivo y, junto con Adam de San Víctor, el mejor poeta secuencial. La forma primitiva y auténtica de la secuencia, que entronca en Notkero, consiste en un par de versos, de diferente extensión (cola), con sustitución de la cantidad métrica por el acento, y terminados generalmente en a, debido a la vocal final del alleluia. La secuencia se cantaba en grupos de dos estrofas de ordinario, alternando el coro de voces graves con las voces blancas de los niños, o también en estrofas sucesivas. La variación métrica llevaba consigo la variedad melódica. Por citar una muestra, en la trilogía himnódica del Espíritu Santo, formada por el himno Veni, creator Spiritus, del siglo IX, de hechura ambrosiana en cuanto a su metro yámbico, donde ya se atisban los ecos de la rima románica; por la secuencia Veni, Sancte Spiritus, del siglo XII, con manifiesta disposición rimada del gótico, brilla por su estro y encendida devoción la Sancti Spiritus assit nobis gratia, "reina de las secuencias" de Notkero, el primer poeta secuencial de la Historia, cuyos ecos resonaron en las fiestas pentecostales de Alemania, Italia, Francia, España... durante prolongados siglos. Así santificó a la poesía y a la música, y se santificó a sí mismo por medio de la himnodia sacra el Beato Notkero, "débil de cuerpo, pero no de espíritu; tartamudo de lengua, pero no del alma, vaso del Espíritu Santo, como no lo hubo en su tiempo con tal abundancia" (Ekkehard, IV, 980-1060).
• Pedro de Verona, Santo
Mártir Dominicano,
Pedro de Verona, Santo
Martirológio Romano: Em Milão, de Lombardia, paixão de são Pedro de Verona, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que, nascido de padres maniqueus, ainda menino abraçou a fé católica e, sendo ainda adolescente, recebeu do mesmo santo Domingo o hábito. Dedicado a combater a heresia, de caminho para Como caiu vítima dos inimigos, recitando nos últimos momentos o símbolo da fé († 1252).Data de canonização: 25 de março de 1253 pelo Papa Inocêncio IV. San Pedro, mártir dominico, nace hacia 1205, en Verona, la ciudad de la Lombardía italiana presa de la herejía de los Cátaros, propagadores del maniqueísmo en el centro y norte de Italia. Estos herejes puritanos, de espíritu belicoso y sectario. Pedro es un niño muy inteligente, sincero, agradable y firme en sus decisiones; parece predestinado a ser un apóstol del mundo herético; su familia no tiene inconvenientes que la educación del niño esté a cargo de un maestro católico. Pedro ha crecido. La Universidad de Bolonia tiene fama merecida; pero todavía goza de mayor influencia Santo Domingo de Guzmán, el Fundador de los dominicos y sus seguidores que cautivan tanto a estudiantes como a profesores. Son muchos los que se incorporan a la recientemente fundada Orden de Predicadores. Pedro con 16 años, queda fascinado por la palabra ardiente de fray Domingo de Guzmán y recibe el hábito dominicano de sus manos. Con ímpetu juvenil se dedica al estudio, la oración y vive la austeridad y la penitencia con radicalidad; en todo es fiel imitador de Domingo de Guzmán. Terminada la formación eclesiástica, es ordenado sacerdote y nombrado Predicador del Evangelio de Jesús. Pronto la Región Toscana, el Milanesado y la Romaña conocen a este fogoso predicador y formidable polemista; se dedicó a la predicación especialmente entre los cátaros. Una Característica importante es que siempre fue hombre de diálogo. Pedro es piadoso, austero y corre la voz de su santidad por todas partes. Se preocupó de la defensa de la fe, para ello instituyo las "Asociaciones de la fe" y la "Cofradía para la alabanza de la Virgen María". Fue solícito de bien espiritual de las hermanas a quienes brindó su consejo y ayuda espiritual. Como buen religioso es un convencido de la vida de comunidad Ama a Jesucristo y como Él, experimenta la prueba, el menosprecio de algunos sectores y el ataque de quienes pensaban distinto. Su presencia evangelizadora a través de la Predicación continúa con intensidad, su capacidad organizadora le lleva a coordinar y fundar muchos mas pequeños grupos organizados. Pero todo esto no hubiera sido posible sin la intensa oración. Se comenta que un día en su contemplación, en su celda dominicana, recibe la visita de las Santas Mártires: Inés, Cecilia y Catalina que dialogan en su habitación. Otros frailes llevan la noticia al Padre Prior. En el Capítulo Conventual es reprendido y corregido porque ha violado la clausura y ha recibido a mujeres en su celda religiosa. Su respuesta es un prudente silencio y es enviado al Convento de la Marca Ancona donde intensifica su estudio y oración... Un día se desahoga ante un crucifijo: "¿Qué mal he hecho, Señor, para verme como estoy?". Cristo Crucificado le dice: "Y, yo, Pedro, ¿qué mal hice?". Estas atribuciones que la tradición le dan, son fiel reflejo de la intensa comunicación que con Dios tenía a través de la Oración. Algo que había trascendido a los demás. La gente de Oración profunda transpira esa experiencia y no hace falta que publique sus experiencias místicas. Por lo general, éstas se convierten en reflexiones profundas y acciones apostólicas. El Papa Gregorio IX le conoce y le nombra en 1232 Inquisidor General: Roma, Florencia y Milán conocerán a este apóstol de Cristo. Los milagros refrendan su vida abnegada por Cristo y por los hombres. Sucesivamente es superior de los Conventos de Piaccenza, Como y Génova. En 1243 Inocencio IV confirma a Pedro como Inquisidor General; pero una conjura pesa sobre él para asesinarle. Su martirio es como un eco de la muerte de Cristo, pues es fruto de 40 libras (moneda de Milán) . Era el 6 de abril de 1252. Regresaba de Milán a su Convento de Como, donde era Prior. Cerca de la aldea de Barsalina recibe dos golpes de hacha en la cabeza, comienza a recitar en voz alta el credo, las fuerzas le faltan y mojando un dedo en su sangre escribe en el suelo "CREO" El Credo es la síntesis de su vida, de su abnegada entrega, de una fidelidad emocionante a Cristo Crucificado a quien ama. Tenía 46 años. Su cuerpo es trasladado al convento de Milán. El 25 de marzo del año siguiente Inocencio IV le canoniza. Es el protomártir de la Orden Dominicana Su fiesta se celebra, de acuerdo al actual Martirologio Romano el 6 de abril.
• Pablo Le Bao Tinh, Santo
Sacerdote e mártir,
Pablo Le Bao Tinh, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Vinh Tri, em Tonquín, hoje Vietnam, são Pablo Lè Bao Tinh, presbítero e mártir, que, sendo todavia clérigo, permaneceu longo tempo na cadeia e, ordenado sacerdote, dirigiu o seminário, confeccionou um livro de homilias e um compêndio de doutrina cristã, e finalmente, de novo levado à cadeia em tempo do imperador Tu Duc, foi condenado à decapitação († 1857) Etimologicamente: Pablo = Aquele que é débil, é de origem latina. Data de canonização: 19 de junho de 1988 pelo Papa João Paulo II, junto a outros 116 mártires de Vietnam. Nació en Thinh-a, Vietnam, en el seno de una familia cristiana. Ingresó en el seminario de Vinh-tri (1808). Excelente estudiante, decidió hacer vida contemplativa en un lugar solitario fortaleciéndose con la oración. Definió que su vocación sería en vida activa, evangelizando de acuerdo a las necesidades de su país, reingresa al seminario. A los cuarenta y cuatro años, el obispo le indicó estudiar la posibilidad de establecer una misión cerca de Laos. A su regreso sufrió la persecución, fue aprehendido (1841), encarcelado y torturado. Se le sentenció a muerte, pena que fue conmutada por el destierro a Tien-tri. A los cinco años se le libero y retornó a Vinh-tri, donde recibió la ordenación sacerdotal. Desempeñó el cargo de director del seminario e impartió cátedra y redactó diversos escritos. A través de sus homilías catequizó a numerosos nativos. Fue denunciado y condenado a morir decapitado el 6 de abril de 1857
• Metodio, Santo
Bispo,
Metodio, Santo
Martirológio Romano: Em Velehrad, lugar de Morávia, hoje em República Checa, nascimento para o céu de são Metodio, bispo, junto com seu irmão san Cirilo, cuja memória se celebra no dia catorze de fevereiro. († 885) Las vidas paralelas de estos dos santos hermanos del siglo IX adquieren relieve de trascendente actualidad en el siglo XX. Son ellos, no sólo apóstoles de los países eslavos, sino también porta-estandartes de la fidelidad a Roma en los tiempos borrascosos que preludiaron el cisma oriental. Focio, que había de ser patriarca de Constantinopla y primer promotor de la ruptura bizantina con Roma, fue profesor y jefe eclesiástico de ambos. Supieron ellos a tiempo desligarse del cismático patriarca, para seguir en unión con Roma, centro de la catolicidad. Su táctica marca un hito perenne en los actuales problemas de la unión de los cristianos. Los hermanos Cirilo y Metodio nacieron en Salónica, hermosa y antigua ciudad de la Macedonia griega, a principios del siglo IX. La ciudad se distinguía por su carácter cosmopolita, y los tesalonicenses aprendían con gusto los más extraños idiomas, gloriándose de poder entender hasta los bárbaros del Norte y mantener activo comercio con las regiones más recónditas de la Panonia, de la Misia y de la Dacia. El valle del río Vardar, en cuya desembocadura se encuentra la ciudad, forma como un corredor de entrada a la península Balcánica y a la región danubiana. Salónica era por eso plaza fuerte tan celosamente atendida por los emperadores bizantinos, ya que, perdida ella, podía darse por terminada la dominación griega en los Balcanes. Eslavos y búlgaros intentaron varías veces apoderarse de Salónica, pero en su fracaso llegaron a establecerse pacíficamente en los suburbios de la ciudad. Entre estas gentes sencillas aprendieron los dos hermanos el difícil e inculto idioma eslavo. Su padre se llamaba León y ocupaba el alto cargo de lugarteniente general de la zona militar; hombre versado no sólo en asuntos militares, sino filosóficos y religiosos, en su biblioteca abundaban las obras de los Santos Padres, particularmente las de San Gregorio Nacianceno. Tanto él como su señora eran de noble abolengo y muy piadosos. Tuvieron siete hijos, de los que Metodio era el primero y Cirilo el último. Aquél nació en 815, éste en 826. Lo mismo el nombre de Metodio que el de Cirilo son monásticos; Cirilo se llamaba Constantino, debiendo el nombre de Metodio de empezar igualmente por M, según la costumbre monacal de permutar el nombre propio por otro que empezase por la misma letra. Muy joven aún, Metodio fue nombrado gobernador de la provincia de la Macedonia interior, en las fronteras de la actual Albania, donde ya se establecían los eslavos. Allí conoció el espíritu y las necesidades de este pueblo. Cirilo inició sus estudios en Salónica. En ese tiempo leía y releía las obras de San Gregorio Nacianceno, aprendiendo de memoria sus maravillosas composiciones poéticas y aspirando a la sabiduría divina que brillaba en los escritos del maestro. Muerto prematuramente León, cuando Cirilo tenía sólo catorce años, fue éste acogido bajo la protección de Teoctistos, canciller imperial y primer ministro de la emperatriz Teodora, quien le llamó a Constantinopla para completar allí su formación. Constantinopla estaba en el siglo IX en el apogeo de su esplendor: era, efectivamente, la capital del mundo civilizado y centro importantísimo de cultura cristiana. El patriarcado gozaba de muchísimos privilegios, lo que, unido a la intromisión de los poderes civiles en el terreno eclesiástico, ofrecía terreno propicio a las intrigas y a la venalidad de los altos dignatarios de la Iglesia. Los monjes eran los que preferentemente salvaguardaban la ortodoxia y defendían la Iglesia de las injerencias civiles. El pueblo era profundamente piadoso, datando de entonces el incremento del culto a las sagradas imágenes, con la derrota de la herejía iconoclasta el 19 de febrero de 842. Gobernaba el patriarcado el santo monje Ignacio.
Teoctistos cedió a Cirilo un cuarto en su propio palacio y le inscribió en la universidad Imperial, que funcionaba en la misma corte, no lejos de Santa Sofía. Sus maestros fueron León, el sabio más ilustre de la ciudad, por sobrenombre el Filósofo o el Matemático, y Focio. Este, a despecho de haber alumbrado el cisma oriental, poseía, con todo, una ciencia prodigiosa y grandes méritos en el campo filosófico, histórico y aun teológico. Focio era entonces seglar. Cirilo hizo notables progresos en el conocimiento de la antigüedad clásica y en las obras de los Santos Padres. No pudo, en cambio, mantener relaciones cordiales con el arrogante Focio, que odiaba al canciller, a la emperatriz, al santo patriarca Ignacio y a los monjes en general. A Cirilo le asqueaba la vida oficial y decidió retirarse a un monasterio. Ante las súplicas de Teoctistos y la influencia de la emperatriz demoró Cirilo su retiro. El año 847 recibió la ordenación sacerdotal y fue nombrado bibliotecario patriarcal, archivero curial y secretario del Consejo Eclesiástico. Ante las injusticias de que a diario era testigo en el desempeño de su cargo, Cirilo desapareció misteriosamente. Obligado a regresar a Constantinopla, en el momento en que su maestro Focio era elevado a la dignidad de patriarca, aceptó sustituirle en la cátedra de filosofía; tanto se distinguió en ella que a los veinticinco años era ya universalmente conocido con el sobrenombre de "filósofo". Durante los reinados de Teodora y Miguel venían del Norte y del Oriente legaciones de pueblos extranjeros a Constantinopla, buscando en Bizancio protección y luz. Los emperadores enviaban embajadores mitad religiosos mitad políticos, para poner trabas a las empresas mahometanas y germanas. Cirilo fue escogido el año 851 para acompañar, en calidad de intérprete y consejero, una delegación imperial a la corte del califa de Bagdad. Coincidiendo con su retorno a Constantinopla se acentúan sus ansias de soledad y sus preocupaciones por la vida monástica. Debió estar en correspondencia con su hermano Metodio, quien, tras los desengaños experimentados en su gobierno, abandonó la carrera administrativa y abrazó la vida monástica, entrando el año 853 en un monasterio del monte Olimpo. Este monte Olimpo no tiene relación alguna con el Olimpo griego, morada de los dioses mitológicos; estaba situado en el Asia Menor, no lejos del mar de Mármara, cerca de la actual ciudad de Brus; era conocido como el Olimpo asiático o bitinio, centro monacal de contemplación y de estudio. Cirilo siguió a su hermano Metodio en las soledades del monasterio. Fue ésta una época de paz para ambos hermanos, en la que harían grandes acopios de santidad y de ciencia sagrada. Constantinopla, en cambio, era un volcán de pasiones. Bardas, hermano de Teodora, hombre ambicioso e inmoral y tutor de Miguel, legítimo heredero del trono, acabó por encarcelar y asesinar a Teoctistos, expulsar del trono a Teodora, desterrar al patriarca Ignacio y entronizar al arribista Focio. Este no olvidó a los dos hermanos y para captárselos a su bando les ofreció dignidades, que ellos rehusaron valientemente. Focio buscaba desde entonces un pretexto para alejarlos diplomáticamente del Imperio; en esto coincidía con los deseos de ambos hermanos, que no podían reconocer la autoridad de Focio. Pronto se presentó una ocasión oportuna para ello. El hakán de los kázaros envió, hacia el año 861, una embajada a Constantinopla, solicitando misioneros que confutasen los errores islámicos y judíos. Cirilo y Metodio parecieron los sujetos más aptos para esta empresa; Cirilo como director, Metodio como consejero. A través del Quersoneso, al sur de la península de Crimea, se dirigen el año 861 al país de los kázaros en la costa del mar Negro, entre el Don y el Cáucaso, donde fueron recibidos con todos los honores. Dios bendijo en forma extraordinaria esta misión, en la que los hermanos demostraron dotes excepcionales, además de la santidad de sus vidas, para adaptarse a mentalidades extrañas para aprender lenguas extranjeras y sobre todo para no mezclar en su apostolado la religión con el nacionalismo o la Política. Su labor fue sencillamente cristianizar, a base del respeto a los usos y costumbres de los pueblos. Cirilo escribió entonces una obrita para confutar los errores judaizantes de que estaban contagiados los kázaros. Metodio la tradujo al eslavo, pero de ella no quedan sino pocos fragmentos. Más de 200 dignatarios abrazaron el cristianismo y la amistad entre Bizancio y el kan quedó firmemente cimentada.
Un suceso llenó de alegría el corazón de los hermanos a su paso por Kerson: el hallazgo del cuerpo de San Clemente Romano en unas ruinas de la islita que está frente a la ciudad, en la tarde del 23 de enero. Los sagrados despojos fueron llevados primero a la catedral, donde quedaron una parte de ellos; la otra la conservó Cirilo, llevándola consigo a Constantinopla y más tarde a Roma. De vuelta a Constantinopla, el emperador y el patriarca los recibieron con el honor que correspondía al éxito de su misión. Los dos hermanos volvieron a retirarse al monasterio del monte Olimpo, pero su retiro debió de durar poco tiempo. Entran ahora en escena los pueblos eslavos. Ratislao, príncipe de Moravia, enviará una embajada a Bizancio solicitando también misioneros. Hacia el siglo IX se habían extendido ya los eslavos desde las llanuras de la Rusia meridional, por el norte, hasta el mar Blanco; por el sur, hacia el Adriático y el Egeo; por el occidente habían penetrado hondamente en Alemania y por el este llegaban al Volga. Se habían formado incluso varios Estados eslavos, tanto al norte como al centro y sur de Europa. Entre ellos se distinguía por su creciente poderío la nación morava. Moravia había sido ya precedentemente cristianizada, al menos en parte, por misioneros alemanes, pero con escaso éxito, debido, sin duda, a la falta general de adaptación al medio ambiente. Es natural que a un pacto entre príncipes se unieran el motivo religioso y el político; el rey moravo soñaba con poner trabas a la expansión germánica, el emperador bizantino acariciaba la idea de extender su influencia entre los pueblos de Centroeuropa. Cirilo y Metodio, ajenos a las miras políticas de ambos reyes, pensaron solamente en cristianizar. Estudiaron mejor las costumbres del país, se hicieron rápidamente cargo del sistema conducente a la evangelización de los eslavos y sacaron la conclusión de que se imponía una liturgia oriental en lengua del país, en consonancia con la doctrina de la adaptación.
La empresa debió ser ardua por muchos conceptos. Primero, por lo que parecía una innovación en metodología misional; segundo, por la oposición de los alemanes.
No debía ser, efectivamente, fácil introducir una liturgia en lengua nativa, dado que no existía alfabeto eslavo. Cirilo, que ya en un principio se había esforzado por transcribir algunas palabras eslavas con la ayuda del alfabeto griego, renueva ahora ahincadamente sus esfuerzos, logrando definitivamente adaptar los caracteres cursivos griegos a la lengua eslava, supliendo con media docena de signos originales los sonidos eslavos inexistentes en la fonética griega. Surge así el alfabeto llamado "glagolita" (de glagol = palabra), con el que tradujeron progresivamente los libros indispensables para el culto y el conocimiento de la Sagrada Escritura. Este milagro lingüístico produjo enorme impresión en la corte bizantina. El alfabeto "glagolita" no debe confundirse con el "cirílico", basado en la aplicación a la fonética eslava de los signos unciales griegos. Aunque este último lleva el nombre de "cirílico" por San Cirilo, con todo, su autor parece que fue Clemente, uno de sus discípulos. Cirilo es únicamente autor del "glagolita". Digamos de paso que las traducciones de la Sagrada Escritura a la lengua eslava llevan el sello de los mejores códices antiguos conservados por los monjes del monte Olimpo, siendo, aunque tardías, de gran importancia para la crítica textual y para la restauración del texto bíblico original. El éxito de los dos hermanos entre los moravos fue enorme, pero chocaron con la resistencia tenaz de los misioneros germanos, que veían en ellos dos vagabundos filósofos, perturbadores de la paz religiosa en los terrenos feudos de Germania. Pero el príncipe los protegía con su apoyo, el pueblo los quería, admirando en ellos unos griegos finos, cultos y enérgicos, que hablaban la lengua de su país y les presentaban la palabra de Dios adaptada a su mentalidad. La mies fue tan copiosa que faltaban sacerdotes para tanto fruto de conversiones. Ninguno de los dos era obispo, y Metodio ni siquiera sacerdote. Con la intención de interesar algún prelado en la empresa de convertir a los eslavos se ponen en camino, acompañados de algunos de sus discípulos; atraviesan la parte inferior de la Panonia, donde entran en relaciones con el príncipe Kocel, que la gobernaba como vasallo del Imperio germánico. Estuvieron allí unos seis meses; Kocel aprendió la escritura eslava y puso bajo el magisterio de Cirilo 50 jóvenes de su séquito, para que les enseñase los libros eslavos y los rudimentos de la fe; él mismo acompañó a los peregrinos hasta las fronteras de su reino y más tarde se había de interesar ante Roma en que Metodio fuese nombrado obispo de Panonia. Al llegar a Venecia encontraron, por el contrario, fría acogida por parte del patriarca y del clero, prevenido ya por los rumores adversos que sobre ellos corrían; estos rumores, en forma concreta de acusación de apostasía y de herejía, habían llegado hasta Roma, promovidos por el clero germano. De no mediar el elemento político, que encendía las pasiones nacionalistas y ofuscaba la inteligencia de la verdad católica, no se explicaría esta hostilidad contra los apóstoles hermanos. Ellos practicaban sencillamente la adaptación, cual lo había hecho Jesucristo, los apóstoles, toda la Iglesia primitiva al evangelizar el mundo; pero, aun dado caso de que en el siglo IX o en los pueblos eslavos no conviniera ya continuar el mismo sistema, una cosa meramente metodológica no es para provocar acusaciones tan graves. Los dos hermanos continúan viaje a Roma. El recibimiento fue apoteósico y, por ende, inesperado. Había corrido la voz de que eran portadores de las reliquias de San Clemente; el Papa Adriano II, numerosos cardenales y obispos, una muchedumbre inmensa de ciudadanos les salieron al encuentro y llevaron procesionalmente el santo cuerpo del papa romano. El Papa tuvo ocasión de conversar largamente con Cirilo, y prendado de su profunda piedad, de su intachable ortodoxia, de su celo apostólico, bendijo largamente a los hermanos y aprobó sus proyectos misioneros. Metodio y otros tres eslavos recibieron la ordenación sacerdotal y celebraron su misa en rito eslavo, los días 5 y 6 de enero, respectivamente, del año 868. Los libros eslavos, bendecidos por el Papa, recibieron como su consagración al ser colocados oficialmente sobre el altar de Santa María ad praesepe (Santa María Mayor). Ante una reunión de cardenales, obispos y teólogos, presidida por el Papa, Cirilo expuso sus proyectos apostólicos; fue aplaudido unánimemente, excepción hecha de los que simpatizaban con el emperador de Alemania, que veían en la nueva liturgia eslava una barrera al poder expansionista de los príncipes germanos.
Se quiso nombrar obispo a Cirilo; pero, enfermo desde la misión a los kázaros, se agravó rápidamente y tras despedirse de su hermano Metodio y de todos los presentes, se durmió en la paz del Señor el 14 de febrero de 869. Antes de morir, y después de recibir los últimos sacramentos hizo la profesión monacal y cambió el nombre de Constantino por el de Cirilo. Los funerales fueron presididos por el mismo Papa, quien mandó que su cuerpo recibiera sepultura en la basílica de San Clemente, junto a las reliquias que él mismo había traído. Metodio, que, a pesar de ser mayor que su hermano, había sido siempre su fiel ayudante, toma ahora el timón de la desolada misión morava. Si no tenía la preparación teológica y científica de su hermano Cirilo, poseía, en cambio, en alto grado el don de mando y de gobierno. Regresa al Oriente en calidad de "misionero apostólico de los eslavos" y de "legado pontificio", y portando cartas para los príncipes Ratislao, Kocel y Sviatopolk. Llamado nuevamente a Roma, volvió a la Ciudad Eterna acompañado de nobles varones y de veinte candidatos al sacerdocio. Metodio fue consagrado obispo a fines de 869 y nombrado primer arzobispo de Sirmio (Srem), diócesis que se extendía a Moravia, Panonia, Servia y por el norte hasta la Sarmacia (desde la frontera griega hasta más allá de los Cárpatos). Esta archidiócesis debía separar el Oriente bizantino y el Occidente romano-germánico, germen de seculares luchas. Cuando, en 870, Metodio torna a la misión para tomar posesión de su archidiócesis, encontró las cosas cambiadas. Sviatopolk, tío de Ratislao, había hecho causa común con los príncipes y obispos alemanes; Ratislao, protector fiel de Metodio, fue hecho prisionero y desapareció, sin vestigio, de la escena. Metodio fue encerrado en una torre, donde le hicieron sufrir ultrajes y humillaciones durante dos años y medio, queriéndole obligar a renunciar sus cargos y dignidades. El año 872 tuvo noticias del secuestro el papa Juan VIII, quien mandó bajo excomunión que fuese puesto en libertad; el obispo de Ancona, "legado pontificio ad hoc", le liberó de la cárcel y Metodio prosiguió incansable su obra evangelizadora. Por todas partes era recibido como "enviado del cielo". Sus discípulos se extendieron por el norte entre los ucranianos y polacos, y por el sur entre los panonios, croatas y servios.
Los alemanes arreciaban en sus acusaciones de herejía contra Metodio, y el Papa le impone el sacrificio de abandonar la liturgia eslava. Importaba menos a Metodio el triunfo momentáneo de sus enemigos que el fracaso de una misión tan fecunda; por eso emprendió un nuevo viaje a Roma en 879, para responder de las acusaciones de herejía y de innovación en la liturgia. Juan VIII aprobó enteramente su ortodoxia y su liturgia. Metodio pudo volver justificado a su misión. Hacia el 882 lo encontramos en Constantinopla y poco tiempo después muere entre sus fieles el 6 de abril de 884. Se le hicieron grandiosos funerales con oficios en latín, griego y eslavo: "Reunido el pueblo en masa con cirios y lágrimas, acompañó a su buen pastor. Allí estaban todos, hombres, mujeres, niños y grandes, ricos y pobres, libres y esclavos, viudas y huérfanos, extranjeros e indígenas, enfermos y sanos, porque Metodio se había hecho todo para todos, para salvarlos a todos". Su cuerpo fue llevado posteriormente a Roma y colocado en San Clemente, junto al de su hermano Cirilo. Un cuadro sintetiza su santidad: el alma de Cirilo es presentada al supremo juez por sus dos santos protectores, Miguel y Gabriel, príncipes de las milicias celestiales; San Andrés y San Clemente asisten al trono divino y el hermano Metodio levanta suplicante el cáliz eucarístico en sufragio del difunto. Ambos juntos suelen ser pintados por los iconógrafos bizantinos leyendo y bautizando en Moravia, con un hombre arrodillado a sus pies, que les ofrece pan y sal, según el rito de los eslavos, en signo de amistad.
Cirilo y Metodio esperan en Roma la hermosa hora del encuentro y del abrazo. Son como el Oriente hincado en el corazón de Roma. Son como los testigos de una caridad unitiva que traspasa pueblos y coliga siglos. Además de las fiestas en el día de su muerte (14 de febrero y 6 de abril), se les honra con una fiesta común, lo mismo en la Iglesia oriental que en la latina. León XIII puso sus nombres en el Misal Romano el 25 de octubre de 1880, fijando su fiesta para el 5 de julio, que luego, en diciembre de 1887, fue trasladada al 7 del mismo mes; en el rito, oriental se celebra el 11 de mayo, tanto por los católicos como por los disidentes.
• Catalina de Pallanza, Beata
Virgem,
Catalina de Pallanza, Beata
Martirológio Romano: No mosteiro de Santa Maria del Sacro Monte de Varese, em Lombardia, Itália, Beata Catalina de Pallanza, virgem, que, junto com várias companheiras, levou vida eremítica sob a Regra de santo Agostinho. († 1478) Também é conhecida como: Beata Catalina Morigi. Data de beatificação: Culto confirmado em 16 de setembro de 1769 pelo Papa Clemente XIV. Entre los santos venerados por la Iglesia en Milán están las Beatas Catalina de Pallanza y Juliana de Busto quienes dieron origen a la experiencia monástica eremítica de la Orden de San Ambrosio ad Nemus en Santa María del Monte de Varese, comúnmente llamadas eremitas ambrosianas. Ya antes de 1400, durante siglos, había un lugar de culto a la Virgen María, un santuario, unido por tradición a San Ambrosio: aquí el Santo obispo había derrotado al último grupo de los arios. En este lugar amado por la historia de la Iglesia en Milán, las dos mujeres viven su consagración virginal al Señor. La primera fue Catalina, natural de Pallanza, de la noble familia Morigi, que, después de una larga búsqueda de la voluntad de Dios, encuentra la respuesta en este lugar. Estamos alrededor del año 1450. Luego, en 1454 se le unió Juliana Puricelli. Nacida en 1427 en Busto-Verghera de una familia pobre. Juliana vivía siguiendo las indicaciones y enseñanzas de Catalina, quien la dejó progresar en su devoción al Padre Nuestro y el Ave María, desarrollando así sus dones de pureza, obediencia, pobreza, humildad y caridad, y cultivando con ella la afligida contemplación de la Pasión de Cristo. En 1460 se les unieron otras compañeras. Después de muchas tribulaciones e incomprensiones en 1474 el Papa Sixto IV mediante una bula autorizó la erección de la Orden, en la cual se profesa la regla de San Agustín, observando la constitución de San Ambrosio ad Nemus y seguiendo el oficio según la liturgia ambrosiana. Catalina murió 6 de abril de 1478, dejando a la pequeña comunidad el testamento de la caridad y la obediencia a la voluntad de Dios. Juliana, "llegada la noche de la Asunción de la Virgen María, quiso ser colocada sobre el suelo desnudo y expiró con grandes melodías el 15 de agosto 1501”. Las dos eremitas, que ya en vida eran llamadas “beatas” por la gente, fueron veneradas por el pueblo desde su muerte, tal como lo indican los testigos de sus procesos: en el Sacro Monte “desde tiempos inmemoriales" a Catalina se la celebra el 6 de abril y a Juliana el 15 de agosto. En nuestro tiempo la liturgia ambrosiana, con el nuevo Misal de 1976, celebra su memoria el 27 de abril. responsável da tradução: Xavier Villalta
• Guillermo de Eskilso, Santo
Abade
Guillermo de Eskilso, Santo
Martirológio Romano: Na ilha de Eskiso, perto de Roskilde, em Dinamarca, são Guillermo, abade, que passou de um cenóbio de canónicos regulares de París a Dinamarca, instaurando a disciplina regular em meio de grandes dificuldades, e ao amanhecer do domingo de Páscoa partiu desta vida. († 1203) Também é conhecido como: San Guillermo de Dinamarca, San Guillermo de París, San Guillermo de Aebelholt ou San Guillermo del Paráclito - Data de canonização: 21 de Janeiro de 1224 pelo Papa Honório III. San Guillermo nació en París el año 1125 y fue educado en el monasterio de San Germán del Prado. La regularidad de su conducta y la inocencia de sus costumbres lo constituyeron en ejemplo vivo para toda la comunidad. Entró en la orden de los Canónigos Regulares y mereció que lo eligieran subprior. El obispo Absalón de Roskilda, en Dinamarca, sabedor de sus virtudes, lo llamó a su diócesis y le encargó la dirección de los Canónigos Regulares de Eskilso, a quienes gobernó durante treinta años en calidad de abad. Lleno de virtudes y de méritos murió el 6 de abril de 1203.
• Eutiquio de Constantinopla, Santo
bispo,
Eutiquio de Constantinopla, Santo
Martirológio Romano: Em Constantinopla, santo Eutiquio, bispo, que presidiu ao II Concilio Ecuménico Constantinopolitano, em que defendeu energicamente a fé ortodoxa e, após padecer um longo exílio, com sua morte professou a ressurreição da carne. († 582) San Eutiquio nació en la aldea de Theión, en Frigia, alrededor del año 512. Ingresó en un monasterio de Amasea del Ponto. En 552, fue enviado como representante de su obispo a Constantinopla. Su actuación captó la atención del emperador Justiniano, quien lo designó sucesor del patriarca Menas. Eutiquio presidió el Concilio ecuménico de Constantinopla en 533, junto con los patriarcas de Alejandría y Constantinopla. Algunos años más tarde, en las complicadas discusiones teológicas sobre la herejía monofisita, Eutiquio entró en conflicto con el emperador y fue desterrado a una isla de la Propóntide. Ahí obró numerosos milagros, según cuenta su biógrafo. No volvió a su sede sino veinte años después, a la muerte de Justiniano. Hacia el fin de su vida, Eutiquio tuvo una controversia con Gregorio, el representante de la Santa Sede en Constantinopla, quien debía suceder al Papa San Gregorio el Grande. Se dice que Eutiquio reconoció su error antes de morir. Además de su carta al papa Vigilio se conservan también un sermón suyo para la fiesta de Pascua y uno sobre la Eucaristía. NOTA: No debe confundirse, por tener igual nombre, con Eutiquio el monje († 451), quien fue un impulsador de la herejía monofisita. El santo obispo Eutiquio convatió esta herejía un siglo después de la muerte del monje homónimo.
•• Outros Santos e Beatos
Completando santoral deste dia,
Santo Ireneo de Sirmio, bispo e mártir
En la región de Sirmio, en Panonia, hoy en Serbia, pasión de san Ireneo, obispo y mártir, que en tiempo del emperador Maximiano, y bajo el prefecto Probo, fue primero atormentado, después encarcelado y finalmente decapitado. († s. IV)
San Filarete, monje
En el monasterio de San Elías de Aulina, cerca de Palmi, en Calabria, Italia, san Filarete, monje, célebre por su vida entregada a la oración. († 1070)
92670 > San Brychan di Brecknock Re di Gwynedd
90061 > Beata Caterina Morigi di Pallanza MR
92492 > Sant' Eutichio Patriarca di Costantinopoli MR
48640 > San Filarete di Calabria MR
48590 > Santa Galla di Roma MR
48660 > San Guglielmo di Eskill Abate MR
94050 > Beato Guglielmo di San Romano Mercedario
48580 > Sant' Ireneo di Sirmio Vescovo MR
35150 > Beato Michele Rua Sacerdote MR
92077 > Beato Notkero il Balbuziente Monaco di San Gallo MR
48670 > San Paolo Le Bao Tinh Sacerdote e martire MR
52000 > Beata Pierina Morosini Vergine e martire MR
51250 > San Pietro da Verona Sacerdote e martire MR
94367 > Santa Platonide
48620 > San Prudenzio di Troyes Vescovo MR
48610 > San Vinebaldo Abate MR
91256 > Beato Zefirino Agostini Sacerdote e fondatore MR
http://es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Compilação de António Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.