SANTOS E BEATOS
Nº 952
• João Francisco de Regis, Santo
Pregador Missionário
Juan Francisco de Regis, Santo
A tensão entre os católicos e os calvinistas franceses - os que receberam o nome de huguenotes -, alimentada pelos interesses políticos da Casa de Valois e a Casa de Guise, foi aumentando em França; estalará a guerra civil no século XVI e se prolongará durante o século XVII. Num dos períodos de paz em que se desperta o fervor religioso com manifestações polarizadas em torno à Eucaristía e à Santíssima Virgem, em nítido clima de ressurgimento católico, nasce Juan Francisco em Foncouverte, em 1597, de uns pais camponeses acomodados. Quando nasceu, já havia passado a terrível Noite de são Bartolomeu de 1572 em que milhares de huguenotes foram assassinados em París e em outros lugares de França, com Coligny, seu chefe. E faltava um ano para que el rei Enrique IV, já convertido ao catolicismo, promulgasse o Édito de Nantes que proporcionaria aos huguenotes liberdade religiosa quase completa. Juan Francisco decidiu entrar na Companhia de Jesús. Estava começando os estudos teológicos, quando se declara em Toulouse a terrível epidemia de peste do ano 1628. Há abundantes mortes entre enfermos e enfermeiros até ao ponto de falecer 87 jesuítas em três anos; e como fazem falta braços no que podem para dar algo de remédio ao mal. Se faz ordenar sacerdote precisamente para isso, ainda que sua decisão traga dificuldades para a profissão solene.
Juan Francisco de Regis, Santo
Este homem é tão de Deus que, quando a obediência o manda desempenhar seu ministério sacerdotal na região de Montpellier, se faz notar por sua pregação apesar de que seu estilo não goza do cuidado e pulcritude que têm os sermões e práticas de outros pregadores. Tanto é assim que, ante o êxito de multitudinária assistência e as conversões que consegue, grandes figuras da eloquência sagrada vão a escutá-lo e saem perplexos do discurso que escutaram pela força que transmite apesar da pobreza de expressão. Alguém chegou a dizer que «acreditava o que pregava». De facto, chegou a provocar zelotipias entre os oradores de fama até ao ponto de chegar a ser acusado ante seu padre provincial declarando que desonrava o ministério da pregação pelas inconveniências e trivialidades que saíam de sua boca. ¿Por quê o santo suscita inveja precisamente entre os más capazes que ele? ¿Por quê a inveja dos demais é quase consubstancial ao santo? ¿Como é possível que se dê tanta inveja precisamente entre os eclesiásticos? São perguntas a que não consigo dar resposta adequada. Quis ir ao Canadá a pregar a fé; pretendia ir com desejo de martírio; faz gestões, o solicitou a seus superiores que lhe prometessem mandá-lo,mas aquilo não foi possível. Seu Canadá foi mais ao norte de França, na região de Vivarais, onde viveu o resto de sua vida. Ali foi onde se pôde comprovar mais palpavelmente ao talante daquele religioso grandote e fraco que com sua sotaina roída e manchada buscava às almas. A região era o reduto inexpugnável dos huguenotes que haviam ido escapando-se das frequentes perseguições. A diocese de Viviers se encontrava num deplorável estado espiritual; a maior parte dos postos eclesiásticos se encontravam em mão dos protestantes; só vinte sacerdotes católicos tinha a diocese e em que estado. A ignorância, a pobreza, o abandono e os costumes nada exemplares haviam feito presa neles. O ocupou a preocupação de os atender e isto voltou outra vez mais a trazer-lhe inconvenientes, já que alguns que não queriam sair de sua «situação estabelecida» o culparam ante o bispo de rigorismo excessivo e de que sua pregação - cheia de sátiras e invectivas - criava a desordem nas paróquias; e a calúnia chegou até Roma desde onde o recomendam os chefes prudência e lhe proíbem no zelo. Creram más facilmente os «instalados» que ao santo. ¿Por que será isso? Se os sacerdotes estavam assim, não é difícil imaginar a situação da gente. A pé percorre sobe pelos picos da intrincada montanha, caminha pelos sendeiros, prega nas igrejas, visita as casas, catequiza, convence e converte. Ali começam os locais a chamar-lhe «o santo» e enchem-se as igrejas maiores de gente ávida de o escutar. Organiza a caridade. Funda casas para tirar da prostituição a jovens de vida descaminhada. Não lhe sobra tempo. Passa noites em oração e o trabalho de confessionário não se conta por horas,mas por manhãs e tardes. Assim o surpreendeu a morte quando só contava ele 43 de idade: derrubando-se depois de uma jornada de confessionário, ante os presentes que ainda esperavam sua vez para receber o perdão. Cinco dias depois, marchou para o céu. Era o ano 1640. E «se há um santo a quem possa invocar-se como patrono das missões rurais em terras de França, este é são João Francisco de Regis», o disse Pío XII. ¿Queres saber mais? Consulta ewtn
• Julieta (Julita) e Ciro (Ciríaco ou Quírico) de Tarso, “seu filho de 3 anos” Santos
Mãe e filho - Mártires
Julita e Ciro de Tarso, Santo (mãe e filho)
Santa Julieta (Julita) habitava em Icónio com o filho Ciro (Ciríaco ou Quírico), de três anos apenas. Quando o governador da Licaónia, Domiciano, começou a aplicar os éditos persecutórios de Diocleciano, ela foi procurar refúgio, primeiro em Selêucia e depois em Tarso. Foi nesta última cidade que foi presa por ordem do governador da Cilícia, Alexandre. Declarou-se cristã; o governador tirou-lhe o filho e mandou-a flagelar. Nos tormentos, ela não parava de repetir: «Sou cristã», e Cirozinho forcejava por escapar aos braços do governador e voltar para os da mãe, gritando: «Eu também sou cristão». Enfurecido, Alexandre apanhou a criança por um pé e atirou-a violentamente contra os degraus do tribunal, resultando a fractura do crânio. Julieta, em lugar de chorar, agradeceu a Deus ter visto morrer o filho ornado com a coroa do martírio. Os suplícios que a ela foram infligidos em seguida não lhe abalaram a constância; por último, foi decapitada. Estes martírios aconteceram no século IV. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it ¡Felicidades a quem leve estes nomes! Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
• Lutgarda, Santa
Mística
Lutgarda, Santa
Santa Lutgarda, monja belga do século XIII, foi favorecida com graças verdadeiramente raras e extraordinárias. Por outro lado, a sua Vida escreveu-a um contemporâneo, que admitia sem verificação nem crítica o que lhe parecia edificante. Lutgarda nasceu em Tongres, em 1182. Esteve como interna, durante uns doze anos, entre as monjas beneditinas de Santa Catarina, na diocese de Liége, no Limburgo. Não tinha dote para casamento honroso; os pais tinham posto isso de parte. A pequenina gostava de vestir bem, dos jogos e das graças; recebia algumas visitas. Era uma vida um pouco mundana ainda, mas um dia, na sala de visitas, durante uma conversa, Jesus apareceu-lhe, mostrou-lhe as suas chagas sagradas e pediu-lhe que O amasse com amor exclusivo. Ela tomou-O por esposo e para mostrar que este Esposo sagrado não O amava sem seriedade, mudou imediata e radicalmente de vida. Adeus a jogos e risos! Agora, oração e mortificação. As religiosas ficaram pasmadas com tal mudança. Fogo de pouca dura! – pensavam. Mas o fogo tornou-se tal que bem poderia incendiar os cedros do Líbano como tochas, para iluminarem os passos do Muito Amado percorrendo as colinas eternas. Ela imaginava a presença do Senhor de maneira material. Se lhe impunham uma maçada absorvente, ela dizia! «Esperai aqui, Senhor Jesus. Eu volto logo que termine o meu trabalho». As suas visitinhas de outrora eram substituídas pelas da Virgem Maria ou de Santa Catarina; uma águia simbolizava o evangelista S. João, em conformidade com as estampas medievais. Meditava a Paixão com tal intensidade que por vezes se formava na sua cabeça um orvalho de sangue. Um dia, tão intensa foi a oração que o sangue correu. O Senhor tomou-lho como martírio. Ela intercedia pelos seus irmãos, os homens, e, segundo o testemunho da beata Maria d’Oignies, convertia muitos pecadores e libertava muitas almas da demora no Purgatório. Para levar vida mais austera, imigrou, em 1206, para entre as cistercienses de Aywiéres, na diocese de Namur. A língua nesse mosteiro era o francês ela era flamenga. Facilitou-lhe isto levar vida de silêncio e humildade, recusando qualquer ofício importante. Mas as suas frases imperfeitas conseguiam aliviar maravilhosamente as almas. Onze anos antes de morrer perdeu a vista. Alma tão interior podia acaso afligir-se? O admirável salmo 118 diz ao Senhor: «Aparta os meus olhos da vaidade…». Deus livrava-a, com tal prova, de todo o supérfluo que prejudica a contemplação. Jejuava demorada e amorosamente, com intenções nobres, grandes e católicas, por exemplo, pela conversão dos albigenses. Um dia, convidou-a o Senhor a preparar-se para a morte, agradecendo a Deus, pedindo pelos pecadores e abandonando-se à sua vontade. trocou esta vida pela vida verdadeira, no sábado a seguir à Santíssima Trindade, 16 de Junho de 1246. As matinas do domingo – domingo, esse dia que todas as semanas comemora a vitória de Cristo saindo do túmulo – estavam a começar. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
• María Teresa Scherer, Beata
Co-fundadora
María Teresa Scherer, Beata
María Teresa Scherer nasceu em 31 de Outubro de 1825 em Meggen (Lago dos Quatro Cantões, Suíça). Foi baptizada com o nome de Ana María Catalina. Era a quarta de sete filhos da família Scherer-Sigrist. Aos sete anos ficou órfã de pai e foi viver com uns parentes, que lhe deram uma sã educação cristã. nos tempos livres se ocupava dos trabalhos da casa e do campo. Por desejo de sua mãe, aos 16 anos entrou no hospital cantonal de Lucerna para completar sua preparação doméstica. Depois teve que ocupar-se também dos pobres e dos enfermos. Aos 17 anos foi admitida na Terceira Ordem de são Francisco e na congregação de Filhas de María. Durante uma peregrinação a Einsiedein se sentiu chamada à vida religiosa. Em 1 de março de 1845 ingressou no instituto das Religiosas Ensinadoras, que havia fundado havia pouco tempo o capuchinho P. Teodosio Florentini. No outono daquele mesmo ano fez os primeiros votos. Un año después fue enviada a Baar y luego a Oberägeri, como profesora y superiora en ambas comunidades. Fue un período de dudas y dificultades, que superó con una ascesis austera y la obediencia a su director espiritual. El año 1850 el P. Teodoro la llamó a Näfels, para que guiase el hospicio de los pobres y huérfanos. Ese mismo año el P. Teodosio fundó en Coira un pequeño hospital y encomendó a María Teresa su dirección. Ella aceptó, convencida de que el carisma del fundador abarcaba el aspecto escolar-educativo y el caritativo. El año 1856 las Religiosas Enseñantes se separaron del fundador para continuar su apostolado educativo independientemente. Sor María Teresa sufrió mucho por ello: oró, se aconsejó y finalmente comprendió que Dios deseaba se ocupase en el futuro de las obras de misericordia espirituales y corporales. En 1857 fue elegida superiora general de las «Religiosas al servicio de la escuela y de los pobres». Al lado del P. Teodosio guió el instituto de las Religiosas de la Caridad de la Santa Cruz, que se desarrolló rápidamente. A Ingenbohl llegaban continuamente peticiones, solicitando religiosas para que se ocuparan de los pobres y los huérfanos, del servicio en casas de corrección y lazaretos: eran tareas arduas, pero estaban en sintonía con el pensamiento de la madre María Teresa. Abrió hospitales y escuelas especializadas para inválidos, pero no le gustaba ver a las religiosas como responsables de empresas. Por ello se crearon tensiones con el fundador. De todas formas, estaba persuadida de que la intención del P. Teodosio era resolver la cuestión obrera con justicia y solidaridad, por lo que le ayudó todo lo posible, y a cuyo espíritu permaneció fiel aun después de su muerte, acaecida el 15 de febrero de 1865. Recibió no sólo su herencia espiritual sino también la material, teniendo que trabajar ella y sus hermanas durante años para saldar las deudas que había contraído el P. Teodosio en su apostolado social. Luchó por salvar las constituciones que había dado al instituto el P. Teodosio, aun a costa de oponerse al celo reformador de sus sucesores. La madre María Teresa era la regla viviente, pero pocos años antes de su muerte fue criticada por el modo de guiar la congregación y de observar la pobreza. Fue calumniada y soportó grandes sufrimientos físicos, que no le impidieron realizar numerosos viajes para animar a sus hijas y orientarlas a vivir según el espíritu del fundador. Falleció el 16 de junio de 1888 en el convento de Ingenbohl. Ya formaban parte del instituto 1.689 religiosas. Juan Pablo II la beatificó el 29 de octubre de 1995
• Aureliano de Arlés, Santo
Bispo
Aureliano de Arlés, Santo
Martirológio Romano: Em Lyon, na Gália, sepultura de santo Aureliano, bispo de Arlés, o qual, nomeado vigário na Gália pelo papa Virgílio, fundou em sua cidade dos mosteiros, um masculino e outro feminino, aos que deu uma Regra própria (551).Etimologicamente: Aureliano = aquele de cor dourada, é de origem latino. Era originario de una familia aristocrática de Borgoña, cercana al poder, que jugaba un papel importante cerca de los reyes francos. San Aureliano era hijo de San Sacerdos, quien llegara a ser en 544 arzobispo de Lyon y primo hermano de San Niceto, sucesor de San Sacerdos en la sede arzobispal de Lyon. San Aureliano sucede a Auxanio en la sede de Arlés el 23 de agosto de 546. Su designación a la edad de 23 años para tan importante sede episcopal de Francia es debida tanto a sus cualidades espirituales y religiosas como a la pretensión del rey merovingio Childeberto I de tener un punto de apoyo fiable en la zona mediterránea. No es sorprendente tampoco que el nuevo arzobispo recibiera, muy poco tiempo después de su consagración, el Palio y el vicariato, manifiestamente de acuerdo a la voluntad de Childeberto I. En efecto, en 548, el papa Vigilio le nombra vicario de la Santa Sede y le otorga el Palio. En el año 547 o 548, San Aureliano funda en Arlés un monasterio masculino, por orden del rey Childeberto I, al que va a tener en gran estima. Este monasterio llamado Monasterio de los Santos Apóstoles, hoy desaparecido, es el origen de la actual Iglesia de la Santa Cruz, (Sainte-Croix en francés), del barrio de La Roquette de la ciudad de Arlés. Su primer abad fue Florentinus († 553). San Aureliano enriqueció la iglesia de este monasterio de reliquias fort précieuses y le dio una regla llena de honestidad y mortificación, de inspiración benedictina. Fundó igualmente en 547 o 548 en el interior de las murallas de la ciudad, en un lugar hoy desconocido, un monasterio femenino bajo la advocación de la Santa Virgen, dotado de la misma regla monástica que el masculino. Asistió al Concilio de Orleans el 28 de octubre de 549. Se sabe a través de Gregorio de Tours que, ese mismo año, Arlés fue golpeada por la Peste de Justiniano. Las actas de dicho concilio están firmadas en primer lugar por San Sacerdos, arzobispo de Lyon y padre de San Aureliano, y por éste último inmediatamente después.
Poco tiempo después, en 550, en el marco de la Controversia de los Tres capítulos, San Aureliano envió a Anastasio, un clérigo de su iglesia a Constantinopla para entrevistarse con el papa Vigilio para asegurarse de la veracidad de las opiniones emitidas por el papa. El 29 de abril de 550, el papa Vigilio le remitió una carta a través de su enviado. En 1308 se descubrió una inscripción sobre su tumba en la iglesia de San Niceto de Lyon en la que se indica que San Aureliano murió en esa ciudad el viernes 16 de junio de 551.
57460 > Beato Antonio Costanzo Auriel Martire 16 giugno MR
57550 > Sant' Aureliano di Arles Vescovo 16 giugno MR
57430 > Santi Aureo, Giustina e compagni Martiri 16 giugno MR
91359 > San Bennone (Benno) di Meissen Vescovo 16 giugno MR
57500 > San Ceccardo di Luni Vescovo e martire 16 giugno MR
57470 > Santi Domenico Nguyen e compagni Martiri 16 giugno MR
94703 > Sant' Elidano (Elidan) Venerato nel Galles 16 giugno
57700 > Santi Ferreolo e Ferruccio Martiri 16 giugno MR
94328 > Beato Gaspare Burgherre Mercedario 16 giugno
57450 > Santa Giulitta (o Giuditta) Martire 16 giugno MR
93265 > Sante Griciniana e Actinea Martiri 16 giugno
94526 > Beato Guglielmo di Monferrato 16 giugno
90899 > Beata Limbania Vergine 16 giugno
91959 > Santa Lutgarda Religiosa 16 giugno MR
57600 > Beata Maria Teresa Scherer Religiosa 16 giugno MR
91779 > San Palerio di Telese Vescovo 16 giugno
57400 > San Quirico Martire 16 giugno MR
57410 > San Similiano di Nantes Vescovo 16 giugno MR
92509 > San Ticone di Amato Vescovo 16 giugno MR
93220 > Beato Tommaso Reding Monaco certosino, martire 16 giugno MR
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, parcial, por António Fonseca