domingo, 19 de junho de 2011

19-Junho-2011 – Profissão de Fé de 12 crianças–Comunidade de São Paulo do Viso - Porto

 

19 de Junho de 2011

Comunidade de São Paulo do Viso

Profissão de Fé de 12 crianças,

em Dia da festa da Santíssima Trindade

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Desejo dar uma breve notícia sobre a realização da Profissão de Fé (Comunhão Solene) na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso, proporcionada a 12 crianças, hoje dia da Santíssima Trindade e que foi presidida pelo Pároco desta Comunidade e da Paróquia da Senhora do Porto, Rev. Dr. Manuel Correia Fernandes.

Com a presença dos seus pais e padrinhos, as crianças Ana Carolina, Bárbara Rebelo, Catarina Alexandra, Daniel Filipe, Diogo Luís, Inês Filipa, Janete Patrícia, Marco António, Rui André, Sofia Vanessa e Tiago Pinto, todos alunos dos Catequistas Ana Cristina, Lurdes Ribeiro, Sónia Costa e Nuno Valverde, participaram piedosamente em todas as cerimónias.

Não tendo possível (da minha parte…) registar devidamente as intervenções dos catequistas, posso no entanto indicar que Lurdes Ribeiro fez a apresentação e oração inicial, Ana Cristina e Sónia Costa, efetuaram as 1ª e 2ª Leituras; Sofia Vanessa cantou o Salmo; mais duas crianças fizeram a Oração dos fiéis e o acompanhamento nos Cânticos foi da responsabilidade do Coro Juvenil que normalmente tem essa função.

O Padre Fernandes fez uma excelente Homilia  referindo a importância desta Profissão de Fé realizada em Dia da festa da Santíssima Trindade.

As cerimónias acabaram por volta das 11 horas com a manifestação de satisfação e alegria, por parte das crianças e de seus familiares, assim como de todos os que tiveram a dita de assistirem a esta celebração

António Fonseca

Nota: A foto não está muito boa, mas foi o que pude arranjar. Desculpem e obrigado.

Nº 955-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - 19 de JUNHO de 2011

955-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
19 de Junho – SANTÍSSIMA TRINDADE
Jo 3, 16-18
Santissima Trindade - 19 de Junho
Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único, para que todo o que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas, para que o mundo seja salvo por Ele. Quem n’Ele crer não é condenado e quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus.
1. A fé da Igreja professa que em Deus único e verdadeiro e no que crêem os cristãos, há três pessoas: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. Esta forma de entender a Deus, afirma-se expressamente, pela primeira vez, no “Credo” do primeiro Concílio de Constantinopla (ano 381). Por isso, o Credo deste Concílio tem uma estrutura trinitária (DH 150). É bem sabido que o Credo deste Concílio não foi aceite como Credo da Missa até ao Concílio III de Toledo (ano 589) – (P. Hunermann: DH, p. 109).
2. Que o Filho é igual, na divindade, ao Pai, foi definido no Concílio de Niceia (325). E a divindade do Espírito Santo, no ano 381. Sabe-se que, nestes Concílios, tiveram uma influência importante os imperadores: Constantino I (Niceia) e Teodósio I (Constantinopla). O chamado “cesaropapismo”, intromissão dos imperadores na Teologia, resultou mais forte do que alguns suspeitam. Eram os tempos de fundação do Império. E os imperadores necessitavam duma religião forte e unida, coisa que encontraram na Igreja e nos seus dogmas. Isto não lhes tira credibilidade a tais dogmas. Mas indicam, sim que é necessário estudá-los a fundo e conhecer a correta interpretação que os textos dogmáticos necessitam.
3. Seguindo a conhecida distinção, que fez K. Rahner, não é o mesmo a Trindade de Deus em si mesmo (Trindade “imanente”) que a Trindade de Deus na sua comunicação com  o homem (Trindade “económica”). Da primeira, não podemos saber com segurança em que consiste, já que Deus é o Transcendente e seu ser e natureza ficam fora de nosso alcance. Sabemos, pelo Novo Testamento, que Deus comunica connosco como Pai, que nos quer; como Filho, que nos revela o Pai e nos traça o caminho da salvação; como Espírito, que nos dá a força que necessitamos e nos comunica o significado da revelação em cada tempo e situação. Mas, quando nos relacionamos com Deus, o determinante não são os conceitos, mas a experiência que temos d’Ele, que se traduz nas convicções que guiam nossa vida.

Compilação por
António Fonseca

Nº 955-2 - FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - 19 DE JUNHO DE 2011

Nº 955-2
DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Santissima Trindade
O mistério da Santíssima Trindade é o mistério dos mistérios; faz-nos penetrar no interior do Ser divino. Não há outro mistério que nos faça sentir mais até que ponto Deus nos é superior, sempre diverso daquilo que seríamos tentados a imaginar. Quem poderia acaso encontrar, na sua inteligência humana, a verdade dum Deus único em três pessoas? Nenhuma representação nossa espontânea, do ser omnipotente ou do rosto de Deus, poderia chegar à ideia duma Trindade. Nem sequer a primeira revelação, a dirigida ao povo hebraico, podia bastar para fazer surgir esta ideia. Insistir sobre a verdade do monoteísmo, (crença num Deus único), dentro do judaísmo, poderia fazer sugerir que Deus era uma só pessoa. Que são três as pessoas, é a desconcertante novidade da revelação de Cristo. Ainda agora, esta revelação da Trindade dificilmente penetra na mentalidade e na vida de certo número de cristãos; a ideia dum Deus único é mais geralmente aceite e influiu na existência dos homens, ao passo que a ideia da Trindade parece excessivamente alta, demasiado inacessível para muitos. Mas o que é inegável é que o mistério nos foi verdadeiramente revelado, para que ele entre no nosso pensamento e exerça influxo na nossa maneira de proceder. Enviando o seu Filho à nossa terra, o Pai revelou-Se na sua personalidade de Pai; prometendo o Espírito Santo, para completar a obra da salvação e para desenvolver a Igreja, Jesus revelou o papel da terceira pessoa divina, que o Pai e o Filho juntos enviam ao mundo. O mistério da Encarnação do Filho é inseparável da revelação da Trindade. Cristo veio comprometer-nos em relação de intimidade, não só com Ele, mas também com  o Espírito e o Pai. Assim. fez-Se Deus conhecer aos homens na sua realidade mais surpreendente. Ele é comunidade de pessoas, a comunidade primordial de que derivam todas as outras. É a Trindade que valoriza todas as formas de comunidade humana; que explica ter o homem sido, como pessoa, chamado a viver em comunidade. A Trindade é o modelo supremo de toda a sociedade da Igreja. Pode-se recordar, de facto, como Jesus pediu pela união dos seus discípulos, indicando-lhes, como princípio e exemplo, a união existente em Deus: «Como Tu, ó Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que também eles estejam, em Nós como uma coisa só» (Jo 17, 21). A Trindade leva a compreender até que ponto a vida com unitária é exigência do ser do homem, porque é a forma permanente do ser de Deus. Para compreender a intenção reveladora da Trindade, é necessário discernir como esta verdade sobre Deus, sempre nova e perturbadora, quer transformar a nossa vida. A Trindade não pode ficar dogma longínquo, a que se adere de modo teórico e superficial. revelando-Se e dando-Se a nós, Ela tornou-se a nossa Trindade. As três pessoas divinas vêm habitar em nós, portanto ficam perto de toda a nossa existência. Nós começamos já a possuir esta comunidade divina na vida terrena, antes de perfeitamente a possuirmos do lado de lá.  Pelo nosso lado, o acolhimento destas três pessoas deve corresponder àquilo que nos dão: somos nós que devemos considerar a Trindade como verdadeiramente nossa. Na nossa oração e na nossa atitude de fé, não basta entrar em contacto com Deus. Há um modo excessivamente global, excessivamente indistinto, de falar com Deus, como se Ele fosse uma só pessoa. Somos chamados e dirigimo-nos a cada pessoa divina chamando-a pelo seu nome, reconhecendo aquilo que ela tem de único na sua personalidade. A Trindade convida-nos a travar relações distintas com Cristo, com o Pai e com o Espírito, relações ditadas pelo papel diverso que Eles desempenham na obra da salvação e da divinização da humanidade. trata-se de descobrir três vezes que não são idênticos um ao outro, estando embora reunidos na unidade dum só ser. Cristo tem o rosto humano que Lhe foi dado pela Encarnação e que manifesta um comportamento essencialmente filial; o Pai tem o rosto paternal que Jesus qualificou ao dizer «Abba» (=Pai); o Espírito Santo tem um rosto mais dificilmente definível, mas nem por isso menos atraente, pois é o amor personificado. Todo o cristão pode certamente manter preferências no seu modo de orar, invocando com maior insistência uma das pessoas para quem maior atracão sinta. Mas não pode nunca descuidar a Trindade; só corresponde à revelação se trava relações profundas de intimidade com as três pessoas. É assim que a Trindade, na sua transcendência, está confiada ao nosso acolhimento. (Jean Galot).
Oração da Beata Isabel da Santíssima Trindade de Catez
Beata Isabel da Santíssima Trindadde Catez
(ver a sua biografia a 9 de Novembro)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ó meu Deus, Trindade que eu adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente, para me fixar em Vós. imóvel e tranquila, como se a minha alma já estivesse na eternidade; nada possa perturbar a minha paz, nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas cada minuto me faça mergulhar mais na profundidade do vosso Mistério. Dai a paz à minha alma; fazei dela o vosso céu, a vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Nunca eu Vos deixe só; mas esteja lá, toda desperta na minha fé, toda em adoração, toda entregue à vossa acção criadora. Ó meu Cristo amado, crucificado por amor, quisera ser uma esposa para o vosso Coração; quisera cobrir-Vos de glória, quisera amar-Vos até morrer de amor!, mas sinto a minha impotência e peço-Vos que me revistais de Vós mesmo, que identifiqueis a minha alma com todos os movimentos da vossa alma. Submergi-me, invadi-me, substituí-Vos a mim. Seja a minha vida uma irradiação da Vossa Vida. Vinde a mim como Adorador, como Reparador, como Salvador. Ó Verbo eterno, palavra do meu Deus, quero passar a minha vida a escutar-Vos, quero ser inteiramente dócil, para aprender tudo de Vós; e depois, através de todas as noites, de todos os vazios, de todas as impotências, quero fitar-Vos sempre em permanecer sob o esplendor da vossa luz. Ó meu Astro querido, fascinai-me, para que eu já não possa sair da vossa irradiação. Ó fogo devorador, Espírito de amor, vinde do alto sobre mim, para que se faça na minha alma como que uma encarnação do Verbo; seja eu para Ele uma humanidade de acréscimo, na qual Ele renove todo o seu Mistério. E Vós, ó Pai, inclinai-Vos sobre a vossa pobre criatura; vede nela só o Muito-Amado, no qual pusestes todas as vossas complacências. Ó meu Três, meu Tudo, mina Beatitude, Solidão infinita, Imensidade onde me perco, entrego-me a Vós como uma presa; sepultai-Vos em mim , para que eu me sepulte em Vós, enquanto espero ir contemplar, à vossa luz, o abismo das vossas grandezas. Ámen.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Recolha e compilação através de http://www.jesuitas.pt e www.es.catholic.net/santoral, e, ainda www.santiebeati.it, por
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...