domingo, 19 de junho de 2011

Nº 955-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - 19 de JUNHO de 2011

955-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
19 de Junho – SANTÍSSIMA TRINDADE
Jo 3, 16-18
Santissima Trindade - 19 de Junho
Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único, para que todo o que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas, para que o mundo seja salvo por Ele. Quem n’Ele crer não é condenado e quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus.
1. A fé da Igreja professa que em Deus único e verdadeiro e no que crêem os cristãos, há três pessoas: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. Esta forma de entender a Deus, afirma-se expressamente, pela primeira vez, no “Credo” do primeiro Concílio de Constantinopla (ano 381). Por isso, o Credo deste Concílio tem uma estrutura trinitária (DH 150). É bem sabido que o Credo deste Concílio não foi aceite como Credo da Missa até ao Concílio III de Toledo (ano 589) – (P. Hunermann: DH, p. 109).
2. Que o Filho é igual, na divindade, ao Pai, foi definido no Concílio de Niceia (325). E a divindade do Espírito Santo, no ano 381. Sabe-se que, nestes Concílios, tiveram uma influência importante os imperadores: Constantino I (Niceia) e Teodósio I (Constantinopla). O chamado “cesaropapismo”, intromissão dos imperadores na Teologia, resultou mais forte do que alguns suspeitam. Eram os tempos de fundação do Império. E os imperadores necessitavam duma religião forte e unida, coisa que encontraram na Igreja e nos seus dogmas. Isto não lhes tira credibilidade a tais dogmas. Mas indicam, sim que é necessário estudá-los a fundo e conhecer a correta interpretação que os textos dogmáticos necessitam.
3. Seguindo a conhecida distinção, que fez K. Rahner, não é o mesmo a Trindade de Deus em si mesmo (Trindade “imanente”) que a Trindade de Deus na sua comunicação com  o homem (Trindade “económica”). Da primeira, não podemos saber com segurança em que consiste, já que Deus é o Transcendente e seu ser e natureza ficam fora de nosso alcance. Sabemos, pelo Novo Testamento, que Deus comunica connosco como Pai, que nos quer; como Filho, que nos revela o Pai e nos traça o caminho da salvação; como Espírito, que nos dá a força que necessitamos e nos comunica o significado da revelação em cada tempo e situação. Mas, quando nos relacionamos com Deus, o determinante não são os conceitos, mas a experiência que temos d’Ele, que se traduz nas convicções que guiam nossa vida.

Compilação por
António Fonseca

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