17 SANTOS E BEATOS
Nº 963
NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Padroeira dos Padres Redentoristas e do Haiti
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro propagou-se muito desde 1870 aproximadamente, devido ao zelo da Congregação do Santíssimo Redentor. Nas igrejas e nos lares cristãos, vê-se exposta a e venerada a imagem, tornada popular, da Virgem compassiva com o Filho ao colo. É o fruto das missões pregadas pelos ardorosos Padres Redentoristas. Os filhos de santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) formaram uma congregação muito devota de Nossa Senhora. Como emblema desta devoção adoptaram a imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho ; mas esta era especialmente honrada também pelos eremitas de santo Agostinho. E em 1866, a Virgem Santíssima confiou aos Redentoristas o tesouro duma das imagens miraculosas: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É uma pintura sobre madeira, de estilo bizantino (não antes do século XIII), de 52 centímetros de altura e 41 de largura. A Virgem mantém no braço direito o menino, amedrontado pelo arcanjo S. Gabriel que Lhe apresenta quatro pregos e uma cruz. O tema não deixa de ter alguma analogia com uma poesia de Goethe, em que um pai estreita nos braços o filho amedrontado por uma aparição misteriosa. esta pintura, segundo se diz, foi trazida para Roma por um negociante de Creta. Foi colocada na Igreja de S. Mateus in Merulana, em 1499, onde foi honrada até 1812. O velho santuário foi então demolido, e a Senhora gloriosa arrumada na sombra e no segredo dum oratório dos Padres agostinhos. Em 1866, durante o generalato do Reverendíssimo Padre Mauron, os Redentoristas obtiveram de Pio IX a imagem venerável, que puseram na Igreja que têm dedicada a santo Afonso, no Esquilino, entre S. João de Latrão e Santa Maria Maior. Inúmeras são as graças obtidas por meio desta santa imagem. A figura da Santíssima Virgem é grave e melancólica. parece dizer aos que para ela olham: «Vede como Jesus tem medo! É por causa de vós… E eu também tenho medo pelo que vos diz respeito… De todo o vosso coração, porque não me pedis socorro?» Ela não é o auxilio dos cristãos, como diz a ladainha? A nossa Mãe do Céu não deseja senão vir em nosso auxilio, em todos os tempos, em todos os lugares. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. ver também http://es.catjholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
SÃO LADISLAU
Rei da Hungria (1095)
Ladislau, chamado Laszlo pelos Húngaros, ou familiarmente Lancelote, nasceu entre 1041 e 1045, no palácio do avô materno, rei da Polónia, onde seus pais se tinham refugiado para escapar ao ódio de Pedro, sobrinho e sucessor de Santo Estevão. Por morte de seu irmão Geysa, sucedeu-lhe pelo ano de 1076. Os Húngaros viraram-se para ele, que admiravam pela boa figura – ultrapassava, com a altura da cabeça, todos os seus concidadãos. Foi notável pela bondade, justiça e caridade, constituindo-se o sustentáculo dos órgãos, dos infelizes e de todos os aflitos; aplicava-se ao jejum e à oração; diz-se até que foi visto um dia elevado do chão e que salvou por milagre o seu exercito desprovido de alimentos; fundou igrejas, e convidava, com o exemplo, os súbditos ao exercício do culto divino. Repeliu até às suas estepes os Tártaros que desolavam o reino, submeteu os Cumanos, os Búlgaros e os Sérvios. Em 1088 recusou o Império, que lhe era oferecido pelos príncipes germânicos. Sendo assassinado em 1091 o seu cunhado, rei da Croácia e da Dalmácia. Helena, sua irmã para se proteger contra os assassinos do marido, chamou Ladislau em seu auxilio; não submeteu completamente o país, mas desenvolveu nele o Cristianismo e fundou o bispado de Zagrábia: e não tendo Helena filhos, a Dalmácia e a Croácia foram reunidas à Hungria. Ladislau protegeu o comércio e, na dieta de Szaboles, em 1092, estabeleceu novas leis. Quando a cruzada foi pregada por Pedro, o Eremita, e todos – Franceses, Espanhóis e Ingleses – desejaram ter Ladislau como chefe, ele satisfez-lhes os desejos. Mas, antes de partir para a Terra Santa, quando ia reprimir uma revolta dos Boémios, morreu a caminho da Morávia, a 30 de Junho de 1095. Sucedeu-lhe Colomano, seu sobrinho ou filho. Alguns dizem que Ladislau nunca se casou. Junto do seu sepulcro, multiplicam-se os milagres. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT.
SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA
Bispo, Doutor da Igreja (444)
Cirilo de Alexandria, Santo
Foi patriarca de Alexandria (Egipto), como o tinha sido seu tio. Morreu em 444. Foi escritor fecundo e corajoso batalhador contra heresias. Não é todavia fácil achá-lo inteiramente simpático, tanto era violento, intransigente e de temperamento ditatorial. Contribuiu o melhor que pôde para perseguir os inimigos da Igreja católica, levou a que se fechassem as igrejas dos cismáticos de Alexandria e a que fossem expulsos desta cidade os judeus; e amotinou os monges da Nítria contra Orestes, prefeito imperial, que ele detestava. A sua glória consiste em ter sido a alma do concílio de Éfeso (431), em que foi condenado Nestório, para quem o Verbo habitou na carne «como numa tenda», e não é, por consequência, homem. Os especialistas atribuem grande importância aos escritos de S. Cirilo, e Leão XIII declarou-o doutor da Igreja (1882). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it. Se queres saber mais de São Cirilo de Alexandria consulta corazones.org
• Sansão de Constantinopla, Santo
Padroeiro dos médicos bizantinos
Sansão de Constantinopla, Santo
Etimologicamente significa “sol”. Vem da língua hebraica. Sansão se situa no século VI. Nasceu em Roma de uma família nobre, quase de posto imperial. Desde jovem sonhou em fazer os estudos de medicina com a finalidade de ajudar de forma gratuita aos pobres e abandonados. Quando morreram seus pais, lhe veio um período de longa e profunda reflexão. Depois deste tempo, optou por fazer algo novo. Vendeu tudo o que tinham os pais e deu tudo, absolutamente tudo, aos mais pobres. Sem um “cêntimo de euro… ”, foi para Constantinopla. Seguiu com o mesmo trabalho: cuidar aos enfermos sem cobrar nada. Pelo ano 520, como consequência de um motim, declarou-se um incêndio que queimou seu pobre alojamento. Se livrou por milagre. Entretanto, o patriarca da cidade havia ouvido falar muito bem dele. Após várias conversações na mais estrita intimidade, o patriarca lhe sugeriu a ideia de se ordenar de sacerdote. Tinha então 30 anos. Efectivamente, se ordenou de sacerdote, e desde agora, se dedicou a curar os corpos e as almas dos enfermos sem recursos económicos. O imperador Justiniano caiu gravemente enfermo. Mandou que o fosse ver Sansão. O curou em seguida. Pediu-lhe em recompensa que edificasse um hospital para os pobres e enfermos. Os médicos bizantinos o reconhecem como a seu patrono. Morreu em redor de 530 D.C. Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Crescêncio, Santo
Bispo e Mártir
Crescêncio, Santo
Etimologicamente significa “que cresce”. Vem da língua latina. Crescêncio. Foi um bispo do século I. Faz alguns anos se falava da Igreja do silêncio mais além do muro de Berlim, destruído felizmente no ano 1989. Havia muitas dificuldades e contrariedades para que os crentes pudessem manifestar-se como tais. Os comunistas costumavam enviá-los para a Sibéria. Queriam fazer uma nação sem Deus, ateia. Não lhes foi possível. Ante a pergunta essencial do ser humano sobre o mais além, as autoridades podiam fazer calar os lábios, mas não os sentimentos do coração. O nome de Crescêncio se encontra nas cartas de são Paulo. “Crescêncio foi a França”. Outros diziam que se havia ido a Galácia, na Turquia. Hoje tem o nome de Ancara. Lendo sua vida para fazer esta síntese, não se vê nada claro. Umas vezes se fala de França, e outras de Turquia. De Roma se foi a Vienne, cidade francesa perto de Lyon, para fundar uma igreja. Se diz que esteve por muitos lugares de Europa antes de que lhe desse morte a espada de Trajano pelo ano 100. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
• Luísa Teresa de Montaignac de Chauvance, Beata
Fundadora
Luísa Teresa Montaignac, Beata
A que havia de ser a fundadora das Oblatas do Coração de Jesus, veio ao mundo em Le-Havre-de-Grâce (França), a 14 de Maio de 1820, no seio de uma nobre família. Desde os 7 anos começa a ser educada por religiosos, primeiro em Châteauroux e a seguir em Paris, no colégio «des Oiseaux», onde lhe incutem a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, característica da sua vida. Em 1830 foi para casa de uma tia, a condessa de Raffin, que tratou de dar-lhe uma educação adequada ao seu nível social, sem descurar a formação espiritual. Sentindo-se chamada à vida de perfeição, aos 17 anos e meio fez voto de virgindade. Impressionada com a decadência dos costumes, a condessa de Raffin pretendeu fundar uma associação para difundir a devoção ao Coração de Jesus, que aceitaria pessoas, casadas ou solteiras, dispostas a organizar obras de apostolado em favor do próximo, inclusive um seminário de estudos superiores para jovens chamados à vida sacerdotal. Luísa Teresa entusiasmou-se com o projecto da tia e, em 1843, na capela do colégio «des Oiseaux», fez voto de difundir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Todavia, um facto doloroso e inesperado lhe bateu à porta no fim desse ano: a 4 de Dezembro morreu a condessa de Raffin. Ficou ela herdeira do projecto da tia e de todos os seus bens. Pouco depois da revolução de 1848, acompanhou a família, que deixou Paris e se estabeleceu em Montluçon. Lá foi nomeada presidente da congregação das Filhas de Maria. Quando decidiram dedicar-se a obras de caridade, caiu sobre ela o peso do trabalho e das despesas com o atendimento a órfãos, provimento de igrejas pobres, instrução religiosa de crianças de famílias indigentes, etc., . Desejosa de levar por diante o projecto da tia, tentou por todos os meios uma congregação religiosa já existente que quisesse encarregar-se da incumbência. Vendo baldados os seus esforços, fundou a Pia União das Oblatas do Sagrado Coração de Jesus, cujas regras foram aprovadas pelo Bispo de Moulins, a 21 de Dezembro de 1874. O que foi a vida interior desta bem aventurada, que faleceu em Montluçon no dia 27 de Junho de 1885, é-nos revelado por ela mesma quando diz: «Desde a minha primeira comunhão, permaneci sempre sob a acção divina». AAS 84 (1992) 115-17; DIP 6, 71-74; 570.72; L’OSS. ROM. 11.11.1990. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
• Margarita Bays, Beata
Terceira Franciscana
Margarita Bays, Beata
Margarita Bays nasceu em La Pierraz, paróquia de Siviriez (Friburgo de Suíça), em 8 de Setembro de 1815. Seus pais eram agricultores e bons cristãos. Aos 15 anos aprendeu o oficio de modista, que exerceu a domicilio e nas famílias vizinhas. Desde muito jovem recebeu como dom do Espírito Santo um grande amor à oração: deixava a miúdo os jogos e os amigos para retirar-se a sua habitação a orar. Passou sua vida na família, dedicada às tarefas domésticas e às costura, criando uma atmosfera de bom humor e de paz entre seus três irmãos e suas três irmãs. Quando se casou seu irmão mais velho, sofreu a hostilidade de sua cunhada, que a aborrecia com o tempo que passava em oração. Na paróquia foi modelo de laica, cheia de zelo; dedicou seu tempo livre a um apostolado ativo entre as crianças, a quem ensinava o catecismo de acordo com sua idade, formando-os na vida moral e religiosa pessoal. Preparava com grande solicitude as raparigas para sua futura missão de esposas e mães; visitava infatigavelmente aos enfermos e moribundos. Os pobres encontravam nela a uma amiga fiel,cheia de bondade. Introduziu na paróquia as Obras missionais e contribuiu a difundir a imprensa católica. Se fez incansável apóstolo da oração, consciente de sua importância vital para todo cristão. Amava profundamente a Jesús Eucaristia e à Virgem. Vivia continuamente na presença de Deus. Aos 35 anos lhe sobreveio um câncer no intestino, que os médicos não conseguiram deter. Margarita pediu à Virgem lhe mudasse estas dores por outras que lhe permitissem participar mais directamente na paixão de Cristo. Em 8 de Dezembro de 1854, no momento em que o Papa Pío IX proclamava em Roma o dogma da Imaculada Conceição, lhe sobreveio uma enfermidade misteriosa que a imobilizava em êxtases todas as sextas-feiras, enquanto revivia no espírito e no corpo os sofrimentos de Jesús, desde Getsemaní até ao Calvário. Recebeu ao mesmo tempo os estigmas da crucifixão, que dissimulava zelosamente aos olhos dos curiosos. Nos últimos anos de sua vida a dor se fez mais intensa, mas o suportou sem um lamento, abandonando-se totalmente à vontade do Senhor. Morreu, segundo seu desejo, na festa do Sagrado Coração, em sexta-feira 27 de Junho de 1879, às três da tarde. Em 29 de Outubro de 1995, João Paulo II beatificou a três filhas espirituais de são Francisco: María Bernarda Bütler (cf. 19 de Maio), María Teresa Sherer (cf. 16 de junio) e Margarita Bays.
91867 > Sant' Adeodato di Napoli Vescovo 27 giugno
59700 > Sant' Arialdo di Milano Diacono e martire 27 giugno MR
59800 > Beato Benvenuto da Gubbio 27 giugno MR
27950 > San Cirillo d'Alessandria Vescovo e dottore della Chiesa 27 giugno - Memoria Facoltativa MR
94082 > Beato Davanzato da Poggibonsi Vescovo 27 giugno
59825 > San Ferdinando d'Aragona Vescovo di Caiazzo 27 giugno
59730 > San Giovanni di Chinon Recluso 27 giugno MR
59710 > Santa Guddene Martire 27 giugno MR
92299 > Beata Luisa Teresa de Montaignac de Chauvance Fondatrice 27 giugno MR
92383 > San Maggiorino di Acqui Vescovo 27 giugno
91709 > Beata Margherita Bays Terziaria Francescana 27 giugno MR
92506 > San Sansone Sacerdote 27 giugno MR
59740 > San Tommaso Toan Martire 27 giugno MR
91111 > San Walhero (Walhère) Martire 27 giugno
59720 > San Zoilo di Cordova Martire 27 giugno MR
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Recolha, transcrição e tradução incompleta por
António Fonseca