domingo, 26 de junho de 2011

Nº 962-2 - A RELIGIÃO DE JESUS-(2º) - 26 DE JUNHO DE 2011

 

Nº 962-2

Estrela NOTA ESPECIAL:

Embora no calendário civil – pelo menos em Portugal – esta seja uma Festa móvel, que foi celebrada na passada Quinta-feira, dia 23 de Junho, DIA SANTO DE GUARDA, o texto que vai aqui editado, vem publicado no livro A RELIGIÃO DE JESUS, hoje dia 26 (Domingo) (…!…).  De qualquer modo, apesar de já o ter publicado na Quinta-feira (como atrás digo)  neste blogue,  repeti-o também hoje, para respeitar o que está no livro

Os meus cumprimentos. António Fonseca

962-2
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
 
26 de Junho – CORPO DE DEUS
 
Jo 6, 51-58
 
Corpo-de-Deus_thumb
 
«Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu. Se alguém comer deste Pão viverá eternamente; e o Pão que Eu hei-de dar é a minha Carne pela vida do mundo». Discutiam então os judeus uns com os outros, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a comer a Sua carne?» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Porque a Minha carne é, em verdade, uma comida e o Meu sangue é, em verdade, uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o Meu sangue fica em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim. Este é o Pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos comeram, e morreram; o que come deste Pão, viverá eternamente».
 
1. A Eucaristia é, segundo o concílio Vaticano II, “fonte e o cume de toda a evangelização” (PO 5, 2). Esta fórmula resume o posto central e culminante que ocupa a Eucaristia na vida da Igreja e dos cristãos. Daí, a importância determinante que tem a Eucaristia na religiosidade cristã. A fé na Eucaristia, a experiência da presença de Jesus nela, e a espiritualidade que estas convicções têm gerado em todos os crentes, tem sido, ao longo da história, uma fonte de força interior e de generosidade que merece nossa adesão e há-de ser uma das convicções para a vida dos cristãos.
 
2. Mas a Eucaristia tem sofrido tais mudanças, desde Jesus até este momento, que resulta simplesmente irreconhecível. Porque passou a ser, de uma “ceia que recreia e enamora” (S. João da Cruz) a ser uma cerimónia religiosa, que cada dia se entende menos e interessa a menos pessoas. Não se sabe quando deixou de ser uma ceia de intimidade e amor se converteu num ritual sagrado. O que sabemos é que, no século VIII, o ritual separou-se dos fiéis, seguiu “dizendo-se” em latim ainda que as pessoas começassem a falar as línguas actuais, era “dita” por um sacerdote de costas para o povo, e era “ouvida” por um povo que começou a interessar-se sobretudo em “ver a hóstia consagrada”; daí, a partir do século XIII, as procissões com a Sagrada Hóstia, que se faziam sempre que havia tormentas ou calamidades públicas, e os fiéis interessados em que o sacerdote mantivesse as mãos ao alto para ver a hóstia o maior tempo possível. Além disso, os teólogos de então disseram que o especifico do sacerdote é o poder de consagrar na missa. Com o que a Eucaristia deixou de ser um acto da comunidade e passou a ser um privilégio do clero.
 
3. Assim, o “milagre”, o “mistério” e a “autoridade” prevaleceram. Porque são “as três forças capazes de subjugar para sempre a consciência dos fracos(F. Dostoyewsky). E isso nos restou; missas com que o clero mantém seu poder e suas vantagens (também económicas), e a que assistem normalmente pessoas mais velhas e a que resulta difícil entender a missa, actos sociais para luzimento de alguns ou liturgias pomposas que ninguém sabe para que servem. Não é urgente que entre todos renovemos a experiência original da Ceia de Jesus?

Compilação por
António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...