domingo, 17 de julho de 2011

Nº 983 - (198) - 17 DE JULHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO


Nº 983
BEATO INÁCIO DE AZEVEDO
e 39 companheiros mártires portugueses e espanhóis – (abaixo discriminados)
(1570)
Ignacio de Azevedo y 39 Compañeros,  Beatos
A 5 de Junho de 1570, partiu de Lisboa em direcção ao Brasil a maior expedição missionária que jamais Portugal enviou para terras de além-mar. Eram 73 missionários destinados a pregar, baptizar e civilizar as novas paragens da América, descobertas por Pedro Álvares Cabral. Esses Padres, Seminaristas, Irmãos Auxiliares e outros ajudantes iam espalhados por três naus da frota comandada por D. Luis de Vasconcelos, governador do Brasil. O maior número – quarenta, – chefiados pelo Padre Inácio de Azevedo, seguiram na Nau Santiago. A 12 de Junho, aportaram á ilha da Madeira, onde se demoraram alguns dias para consertar as embarcações, descansar e recolher provisões e para os mercadores negociarem. Os mares andavam infestados de piratas protestantes que roubavam e matavam os missionários que iam pregar a religião católica às terras de novo descobertas. Espalhou-se a notícia de que os corsários rondavam a ilha. Apesar disso, a nau Santiago navegou para a cidade de Palma, nas ilhas Canárias. Dentro em breve, distinguiam-se no mar cinco navios inimigos , com boa artilharia “toda de bronze”, e com 300 homens bem defendidos «com capacetes e armas brancas». Que fazer? A nau Santiago, com a ousadia dos antigos Cruzados, decide dar batalha ao inimigo. O capitão português não duvidou um momento do resultado da luta. Restava salvar a honra, combatendo heroicamente por Deus e por Portugal. O Padre Inácio de Azevedo manda reunir todos os missionários junto do mastro grande, rezam as ladainhas dos santos e no fim dirige-lhes estas palavras: – Irmãos, prepare-mo-nos todos, porque hoje, neste dia, haveremos de ir povoar o céu. Punha-mo-nos todos em oração e façamos de conta que esta é a última hora que temos de vida. Os fervorosos missionários rompem em alta voz, uns depois dos outros: – Senhor, faça-se em mim a Vossa Santissima Vontade. – Senhor, aqui estou para tudo quanto Vós de mim quiserdes. – Senhor, ainda que morra mil mortes, faça-se a Vossa Santissima Vontade. Os franceses atacam o navio de Portugal. Por duas vezes tentam meter dentro os seus homens, que são repelidos e jogados ao mar. Mas não desistem e, por fim, conseguem o seu intento. O seu comandante, Jacques Sória, brada: – Mata! Mata, porque vão semear doutrina falsa no Brasil. Voltados para os missionários, vomitam injúrias os protestantes: – Papistas! Cães! Hereges! O Padre Inácio de Azevedo, com um quadro da Virgem Santissima em exposição solene sobre o peito, anda dum lado para o outro, gritando: – Irmãos, defendei a fé de Cristo! Pela fé católica e pela Igreja Romana! Não dá licença aos seus religiosos de combaterem com armas na mão, como o capitão português pediu. Só lhes é permitido ajudar os feridos e estimular os vivos ao combate. Um protestante calvinista lança-se sobre o Padre Inácio, capitão dos missionários, espeta-lhe uma cutilada na cabeça que penetra até aos miolos. Outros aproveitam o caminho aberto para também sobre ele descarregarem a sua cólera. O Padre não sente o ódio, nem os insulta. Uma palavra amiga, lembrança para os seus algozes. Renova a profissão da sua fé: – Todos me sejam testemunhas como morro pela fé católica e pela Santa Igreja Romana. Os irmãos tomam-no nos braços e levam-no para um quarto, onde o moribundo se confessa ao Padre Diogo de Andrade. O mártir, estendido sobre a púrpura do seu proprio sangue, acolhe paternalmente os jovens, que, um por um, se ajoelham e para ele estendem os braços até recostarem a cabeça no seu peito. A sua voz débil incute-lhes confiança: – Filhos, não temais, esforçai-vos. Ó meus filhos! Que grande mercê é esta de Deus! Ninguém tenha medo, nem fraqueza. O Irmão Francisco de Magalhães, a chorar como uma criança, exclama: – Oh! Que será agora de nós sem pai e sem pastor? O Padre cheio de afecto, como quem já fala de longe, suspira: – Filhos não temais! Deus fez-me vosso pastor. Bem é que o pastor vá à frente das ovelhas. Eu vou adiante preparar-vos o lugar. E com os olhos fixos no quadro de Nossa Senhora, que não largava das mãos, expirou muito docemente, «sem pena, nem trabalho». Não se fartavam os jovens missionários de beijar o ditoso cadáver e banhar-se no seu sangue. Ao Irmão Francisco de Magalhães, com o rosto tingido de sangue do santo mártir, diziam os companheiros que se lavasse. – Nunca – respondeu – queira Deus que eu me lave do sangue do santo Padre Inácio. O corpo desse mártir ficou inteiriçado com os braços em cruz. Assim vestido e calçado, à vista de todos, o lançaram os protestantes ao mar. esta cena cortou de dor o coração dos missionários. Uns, de mágoa, nem o podiam fitar; outros olhavam-no, mas desfaziam-se em lágrimas. Os restantes missionários não duvidam que os espera sorte igual à do seu Mestre. Disfarçadamente, para os franceses não darem conta, confessam-se ao padre Diogo de Andrade. Uns atrás dos outros vão sendo mortos ou atirados vivos ao mar. Foi no dia 15 de Julho de 1570 o seu martírio. Dos quarenta que iam na nau, um só os protestantes pouparam. Foi o irmão João Sanches que, sendo cozinheiro, quiseram guardar para lhes fazer a comida. O lugar deste supriu-o Deus maravilhosamente por meio dum rapazito tão piedoso e bom que parecia um anjo. Era da província do Minho e chamavam-lhe, por graça, São Joaninho. Ansiava ser jesuíta e o Padre Inácio de Azevedo já lhe tinha prometido admiti-lo, no Brasil, na Companhia de Jesus. O pequenino herói quer também ser mártir. Veste o hábito preto dos outros missionários e os protestantes, pensando que era mais um jesuíta, atiraram-no vivo ao mar. Hoje é venerado nos altares como os outros mártires,. É o beato São Joaninho ou João Adaucto, isto é, acrescentado. Na ilha da Madeira, os restantes missionários não perdem a coragem. Também eles largam para o Brasil. São assaltados por piratas ingleses e franceses. Dois escaparam, treze foram chacinados e atirados ao mar em ódio da e da Igreja Católica, mas um deles, apesar de ter morrido, não é considerado mártir, por se ter disfarçado em marinheiro. Estes doze, comandados pelo Padre Pedro Dias, morreram mártires como os outros quarenta. Infelizmente, o Papa Pio IX, em 1854, só concedeu o título de Beatos ao padre Inácio de Azevedo e aos seus 39 companheiros, isto é, àqueles que Santa Teresa contemplou, ao mesmo tempo que entravam no céu. O Padre Pedro Dias e companheiros sofreram o martírio mais tarde. Como são misteriosos os caminhos de Deus! Prepara-se um grande reforço de 73 operários (religiosos e ajudantes) para as missões brasileiras, ainda no seu começo. Que bem imenso poderiam fazer? E nem um só chega ao termo da viagem. 52 foram martirizados (40 incluindo o Beato Inácio de Azevedo e 12 com o Padre Pedro Dias); os outros 21, por um motivo ou outro, não atingiram as missões americanas.
NOMES DOS MÁRTIRES E SUA ORIGEM
P (Padres (2); E (Estudantes (24); A (Irmãos Auxiliares (14)
Portugueses
1) B. Inácio de Azevedo – P - Porto
2) B. Diogo de Andrade – P - Pedrogão Grande
3) B. Amaro Vaz – A - Porto
4) B. António Correia – E - Porto
5) B. Gaspar Álvares – A - Porto
6) B. Gonçalo Henriques – E - Porto
7) B. Simão da Costa - A - Porto
8) B. Brás Ribeiro – A - Braga
9) B. João Fernandes – E - Braga
10) B. Pedro da Fontoura – A - Braga
11) B. Aleixo Delgado – E - Elvas
12) B. Álvaro Mendes – E - Elvas
13) B. Luís Correia – E - Évora
14) B. Luís Rodrigues – E - Évora
15) B. Francisco de Magalhães – E - Álcacer do Sal
16) B. Manuel Rodrigues – E - Alcochete
17) B. Domingos Fernandes – A - Borba
18) B. Nicolau Dinis – E - Bragança
19) B. Manuel Fernandes - A Celorico da Beira
20) B. Manuel Pacheco – E - Ceuta – Marrocos
21) B. Bento de Castro – E - Chacim
22) B. Francisco Álvares – A - Covilhã
23) B. Manuel Álvares – A - Estremoz
24) B. Pedro Nunes – E - Fronteira
25) B. João Fernandes – E - Lisboa
26) B. João Adaucto – E - Minho
27) B. António Fernandes – A - Montemor-o-Novo
28) B. Diogo Pires – E - Nisa
29) B. Simão Lopes – E - Ourém
30) B. António Soares – E - Trancoso
31) B. André Gonçalves – E - Viana do Alentejo
32) B. Marcos Caldeira – E - Vila da Feira
33) B. Estêvão de Zurara – A - Biscaia – Espanha
34) B. Fernão Sanches – E - Castela-a-Velha
35) B. João de Mayorga – A - Aragão – Espanha
36) B. João de Safra – A - Jerez de Badajoz
37) B. Gregório Escribano – A - Logronho
38) B. Francisco Pérez Godoy – E - Torrijos (Toledo)
39) B. Afonso de Baena – A - Villatobas (Toledo)
40) B. João de S. Martin – E - Yuncos (Toledo)
COMO MORRERAM OS MÁRTIRES
Foram todos deitados ao mar, alguns mortos, outros muito feridos, outros sem nenhuma lesão. O Padre Inácio de Azevedo morreu com uma grande punhalada na cabeça e golpes no corpo; o Padre Diogo de Andrade, depois de muito ferido, foi lançado ainda com vida, ao mar. Além do Padre Inácio, os Irmãos: Domingos Fernandes, Francisco Álvares, João Fernandes, Simão da Costa e Brás Ribeiro foram deitados mortos ao mar; O Padre Diogo de Andrade e os Irmãos: Amaro Vaz, André Gonçalves, António Fernandes, Diogo Pires, Luís Correia e Luís Rodrigues, depois de gravemente feridos foram igualmente deitados ao mar – Merecem especial menção: O Irmão Bento de Castro, ferido com 3 balas e 7 punhaladas; o Irmão Aleixo Delgado, poisado com pancadas até lançar sangue pela boca e pelo nariz; o Irmão António Correia, com a cabeça rachada; o Irmão Manuel Álvares, com o rosto retalhado com pancadas e os ossos das pernas e dos braços quebrados; e o Irmão Pedro Fontoura, com a língua cortada e o queixo. Foram atirados simplesmente ao mar, ainda vivos, os Irmãos Álvaro Mendes, Gaspar Álvares, Gonçalo Henriques, João Fernandes, Manuel Fernandes, Manuel Pacheco, Manuel Rodrigues, Marcos Caldeira, Nicolau Dinis, Simão Lopes e os espanhóis: Estêvão de Zurara, Gregório Escribano, João Mayorga, João de São Martinho e João de Safra.
DEPOIS DA TORMENTA
Santa Teresa de Jesus, como ela própria escreve, contemplou, em êxtase, a entrada no Céu dos 40 mártires, entre os quais, com particular regozijo, descobriu o seu primo Francisco Pérez Godoy. No domingo, dia 16 de Julho, caíram os corsários sobre as bagagens dos missionários. Pisavam aos pés ou atiravam às ondas as imagens religiosas, terços e relíquias. Com os paramentos sagrados parodiaram as cerimónias da missa. Os cálices serviram-lhes para beber nas grandes comezainas. As naus capturadas aos portugueses, escoltadas pelas dos corsários protestantes, seguiram para França, para o porto da Rochela. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


BEATA TERESA DE SANTO AGOSTINHO
e 15 companheiras mártires (1794)
Mártires de Compiegne
Teresa de San Agustín y Compañeras, Beatas
Teresa de Santo Agostinho e Companheiras, Beatas
O mosteiro das carmelitas de Compiègne, França, vivia entregue ao espírito de oração, de silêncio e de renúncia, quando rebentou a Revolução Francesa. A 4 de Agosto de 1790, os membros do diretório do distrito procederam ao inventário dos bens da comunidade. As religiosas foram convidadas a despir o hábito e a abandonar o mosteiro. Cinco dias mais tarde, a conselho da câmara, assinaram todas o juramento de Liberdade-Igualdade. Desde então, viveram dispersas. Um século antes uma Irmã chamada Baptista vira em sonho todas as religiosas do seu convento na glória, revestidas do manto branco e tendo uma palma na mão… Reservava-lhes o céu a honra do martírio? Este pensamento apresentava-se-lhes frequentemente no espírito. Durante o ano de 1792, fizeram um acto de consagração pela qual se ofereceu a comunidade «em holocausto para apaziguar a ira de Deus e para que a divina paz, que o seu querido Filho tinha vindo trazer ao mundo, fosse transmitida á Igreja e ao estado». E cada dia era renovada a consagração, mantendo uma chama que não devia extinguir-se em cada uma, senão sob o cutelo da guilhotina. Todavia, mesmo dispersas, a regularidade da vida de cada grupo não passou despercebida aos Jacobinos de Compiègne. Decidiram estes uma inspeção, durante a qual se apoderaram de vários elementos que lhes pareceram gravemente comprometedores: cartas de padres em que se tratava de novenas, Escapulários e direcção espiritual; um retrato de Luis XVI; e imagens do Sagrado Coração. O grupo revolucionário, «considerando que as anteriormente religiosas, com desprezo das leis, viviam em comunidade»; que as correspondências provavam «que elas tramavam em segredo pelo restabelecimento da monarquia e pela aniquilação da república», mandou deter as religiosas e mantê-las incomunicáveis. A 22 de Junho de 1794, foram encerradas no mosteiro da Visitação, transformado em cárcere. Lá, as reclusas retrataram o juramento feito de Liberdade-Igualdade, «preferindo mil vezes morrer a manterem-se culpadas de tal juramento». E julgaram-se felizes por terem retomado em comum os exercícios da Regra. Mas esta consolação depressa lhes seria tirada. A 12 de Julho, chegava a Compiègne a ordem da Comissão de salvação pública para serem levadas a Paris. Sem lhes ser permitido acabar a sua frugal refeição nem mudar os vestuários molhados por causa duma barrela que faziam, meteram-nas todas em duas carroças, ficando elas com as mãos presas atrás das costas. O cortejo chegou a Paris no dia seguinte, pelas três horas da tarde, à Conciergerie, a prisão anexa ao palácio da justiça. Uma religiosa octogenária e doente, com os membros entorpecidos por demorada imobilidade, não sabia como descer da carroça. Impacientes, os carreteiros pegaram nela e atiraram-na ao chão com brutalidade. Ergueu-se toda ensanguentada, mas contentou-se com dizer aos que a tinha tratado assim: «Acreditai que não vos quero mal por isto. Ao contrário, quero-vos muito bem porque não me matastes, pois, se eu tivesse morrido, teria perdido a felicidade e a glória do martírio». Na Conciergerie, como em Compiègne, prosseguiram as 16 carmelitas em observar a regra; testemunha digna de fé asseverou que «eram ouvidas todas as noites, às 2 da manhã, rezar o ofício». A 16 de Julho, celebraram a festa de Nossa Senhora do Carmo com tal entusiasmo que, segundo afirmou um preso, «a véspera da morte parecia para elas um dia grande de festa». À tarde foram avisadas que iriam comparecer, no dia seguinte, diante do tribunal revolucionário. realmente, este conselho ouviu nesse dia o acusador público lançar contra as rés um requisitório dos mais violentos: «Embora separadas pelos domicílios, formavam conciliábulos de contra-revolução entre elas e outras, que a si reuniam. Viviam sob a obediência duma superiora e, quanto aos seus princípios e votos, bastava ler as cartas e os escritos delas». depois de breve interrogatório e sem ouvir testemunhas, o tribunal condenou à morte as 16 carmelitas. E como, sem se perturbar, uma religiosa perguntasse ao presidente que se devia entender pela palavra «fanático», que figurava no texto do julgamento, recebeu esta confissão, que devia enchê-las de alegria inexprimível: «Entendo por essa palavra o vosso apego a essas crenças pueris, às vossas loucas práticas de religião». Era isto que lhes merecia a palma do martírio! Uma hora depois, subiram elas para as carroças que as levaram à Praça do Trono derrubado (praça da Nação). Enquanto, à passagem delas, uma multidão contraditória exprimia sentimentos diversos – desde gritos e injúrias até à admiração – elas, indiferentes e serenas, cantaram o Miserere e depois a Salve Rainha. Chegadas à base do cadafalso, entoam o Te Deum, o canto de acção de graças, a que juntam o Veni Creator. Depois, renovam as promessas do baptismo e os votos de religião. Eis que uma jovem noviça se ajoelha diante da prioresa. Com tanta simplicidade como fazia dentro das paredes do convento, pede-lhe a bênção e a licença de morrer. Em seguida, cantando o salmo Laudate Dominum omnes gentes, sobe os degraus do cadafalso. Sucessivamente, as outras religiosas observam o mesmo cerimonial e vêm receber a bênção de Madre Teresa de Santo Agostinho. Esta, em último lugar, depois de ver todas as suas filhas dar a Deus a maior prova de amor, confia a sua cabeça ao algoz. Assim pereceram na tarde de 17 de Julho de 1794. O sacrifício das que se tinham generosamente oferecido em holocausto «pela paz da Igreja e da França», não foi em vão. De facto «somente dez dias depois do suplicio delas, cessava a tormenta que, ao longo de dois anos, tinha espalhado pelo solo de França o sangue dos filhos de França» (Decreto de declaração do martírio, 24 de Junho de 1905). S. Pio X, a 10 de Dezembro de 1905, declarou «beatas» aquelas que «desde que foram expulsas, continuaram a viver como religiosas e a honrar, com muitas devoções, o Sagrado Coração». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral, a descrição dos nomes destas Beatas:
Teresa de San Agustín y Compañeras, Beatas
Teresa de Santo Agostinho e 15 Companheiras, Beatas
Sor Teresa de San Agustín - Sor Julia Luísa de Jesús - Sor San Luis - Sor María Enriqueta de la Providencia - Sor Ana María de Jesús - Sor Constanza - Sor Carlota de la Resurrección - Sor María del Espíritu Santo - Sor Eufrasia de la lnmaculada Concepción - Sor Santa Maria - Sor Enriqueta de Jesús - Sor San Francisco Javier. - Sor Teresa del corazón de Maria - Sor Catalina Soirón. - Sor Teresa de San Ignacio - Sor Teresa Soirón
George Bernanos e outros literatos, músicos e cineastas imortalizaram suas vidas com o famoso "Diálogo de carmelitas", que também é o título de um filme que recomendamos ver..

SANTO ALEIXO (século V)
Laico
Alejo, Santo
Aleixo, Santo
 
Martirológio Romano: Em Roma, na basílica situada no monte Aventino, se celebra como nome de Aleixo a um homem de Deus que, como conta a tradição, deixou sua opulenta casa para viver como um pobre mendigo pedindo esmola(s. IV).
Etimologicamente: Aleixo = Aquele que é o defensor, é de origem grega. a história comummente aceite sobre este Santo é a seguinte: Santo Aleixo nasceu em Roma pelo ano de 350, sendo filho do senador Eufemiano e da matrona Aglais, uma das famílias mais ricas da capital. Desde a juventude se inclinou para a vida de piedade e penitência mas, para condescender com os pais, casou-se com uma jovem da aristocracia romana. A tradição diz-nos que na noite mesma da boda fugiu secretamente da casa paterna e se pôs a caminho do Oriente. Por último, fixou-se em Edessa da Mesopotâmia. Lá viveu, mendigando de porta em porta. Refere-se mesmo que, num das suas saídas de casa como mendigo, se encontrou com os criados de seu pai que, andando a procurá-lo, o socorreram sem o conhecer, porque a vida de penitência e mendicidade o tinha desfigurado. A fama da santidade dele correu depressa por toda a região e, temendo ele ser conhecido, fugiu de Edessa, deixou o Oriente e veio para Roma. Inteiramente disfarçado, apresentou-se em casa do pai a pedir albergue e comida: «Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permiti-me que me aloje nalgum canto do vosso palácio». E a lenda pinta-nos o santo debaixo duma escada, recolhido a orar, maltratado pelos criados da casa e dormindo no chão. Tudo são coincidências estudadas na vida deste Santo. Morre precisamente quando o pai Eufemiano está a ouvir a Missa do papa Inocêncio I (401-417). A este, diz-lhe uma voz: «Acaba de expirar o Servo de Deus, é grande o seu poder, morreu em casa de Eufemiano». Aleixo morrera efectivamente; os pais reconheceram-no devido a um pergaminho que segurava na mão. Assim está representado o fim da vida do Santo, num fresco do século XI-XII, na basílica inferior de S. Clemente em Roma. O Cardeal Schuster diz ter vindo o culto de Santo Aleixo para Roma, do Oriente, onde ele é chamado o «homem de Deus». A sua estada em Roma é, segundo o mesmo, adaptação local da lenda síria, para lá trazida pelo metropolita Sérgio de Damasco. «O homem de Deus», segundo a primitiva narração síria, que não dista mais que meio século dos acontecimentos, viveu em Edessa, no tempo do bispo Rabula (412-435). Conheceu-se-lhe a santidade a seguir à morte e bem depressa chegou o culto a todo o mundo grego, que lhe deu o nome de Aleixo, não se sabe porquê. A sua glória foi cantada no século IX por José, o Hinógrafo, e em Roma encontrou grande panegirista no bispo de Praga, santo Adalberto. A história síria sobre o «homem de Deus» é a base da lenda ocidental de Santo Aleixo. O milagre da sua vida oculta, penitente e peregrina, abraçada espontaneamente por amor a Cristo, não é caso raro na Igreja. No século XIX temos a vida de S. Bento José Labre, que reproduziu em Roma a mesma vida heróica que descrevem as lendas de S. João Calibita e de santo Aleixo. As vantagens da renúncia absoluta expõe-nas S. Tomás de Aquino: suprime todos os obstáculos para a caridade e a graça de Deus. A renúncia não é nunca o fim da vida cristã, mas é o meio mais eficaz para chegar ao cume da união com Deus, que não estabelece o seu trono no coração humano, enquanto este não lhe abre o alicerce da humildade e do desprendimento terreno. Este é o santo Aleixo de Roma. Mas há pelos menos mais dois. Aleixo Falconieiri, de Florença, também italiano, que é um dos Sete Fundadores da Ordem dos Servitas; veio a morrer em 1310; e Aleixo de Moscovo, falecido em 1378. Não é venerado pela Igreja católica, mas sim e muito pela Igreja ortodoxa russa. Viveu no tempo em que Moscovo aspirava vir a ser «a terceira Roma», tendo as duas primeiras, Roma e Bizâncio, perdido para sempre, segundo os Russos, o primado papal. Na verdade, Aleixo pensava que ele e os seus sucessores, estavam chamados a tornar-se os chefes de toda a cristandade. Para o seus compatriotas, é ele um dos «taumaturgos (ou operadores de milagres) de toda a Rússia, em oposição àqueles que só fazem os seus milagres numa região determinada». Aleixo traduziu para russo os Evangelhos. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de
www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral.
Justa y Rufina, Santas
Justa e Rufina, Santas
 
Martirológio Romano: Em Sevilha, Andaluzia, Espanha, santas Justa e Rufina, virgens, que presas por ordens do governador Diogeniano suportaram cruéis suplícios, prisão, inanição e outras torturas. Justa morreu na prisão, enquanto que Rufina, por haver confessado sua fé no Senhor foi degolada. Etimologia: Justa = justa do latim. Rufina = de cabelo roxo, do latim Eran hermanas carnales, nacidas en Sevilla, Justa en 268 y Rufina en 270, de familia muy modesta con firmes convicciones cristianas. En la época que vivieron dominaban los romanos gran parte del mundo por ellos conocido. En estos tiempos paganos, las hermanas dedicaban su tiempo a ayudar al prójimo y al conocimiento del Evangelio. Era costumbre celebrar una vez al año una fiesta pagana en honor a Venus y en la que se rememoraba el fallecimiento del admirado Adonis. Según la tradición cristiana, se recorrían las calles de la ciudad con la figura cargada en hombros molestando gravemente al público y exigiendo inmensas limosnas para la fiesta. En cierta ocasión, los paganos llegaron a casa de Justa y Rufina exigiendo el dinero correspondiente, pero las hermanas se negaron a pagarlo por ser el fin de éste contrario a su fe, y no sólo esto sino que decidieron hacer añicos la figura de la diosa entre ambas, provocando de esta manera el enfado general de las devotas que se lanzaron hacia ellas. El prefecto de Sevilla, Diogeniano, mandó encarcelarlas, animándolas a abandonar sus creencias cristianas si no querían ser víctimas del martirio, las santas se negaron a pesar de las amenazas. Sufrieron el tormento del potro para a continuación ser torturadas con garfios de hierro. Diogeniano esperaba que el trato que se le daba sería suficiente para que renunciaran a su fe, ellas aguantaron todo. Viendo que no surtió efecto el castigo las encerró en una tenebrosa cárcel donde sufrirían las penalidades del hambre y la sed. Estoicamente sobrevivieron a su condena, por lo que fueron castigadas de nuevo, esta vez debían caminar descalzas hasta llegar a Sierra Morena. Tuvieron la suficiente fuerza para conseguir el objetivo. Viendo que nada las vencía mandó encarcelarlas hasta morir, la primera en fallecer fue Santa Justa, su cuerpo lo tiraron a un pozo, recuperado poco tiempo después por el obispo Sabino. Una vez que hubo acabado con la vida de Justa, Diogeniano creyó que Rufina sucumbiría a sus deseos con más facilidad, pero no lo consiguió, y decidió acabar con su vida de la forma más lúgubre en aquellos tiempos, la llevó al anfiteatro y la dejó a expensas de un león para que la destrozase. La bestia se acercó y lo más que hizo fue mover la cola y lamer sus vestiduras como haría un animal de compañía. El Prefecto no aguantó más, la mandó degollar y quemar su cuerpo. Nuevamente tras este hecho el obispo Sabino recogió los restos y la enterró junto a su hermana en el año 287. Por tan cristiana acción, fueron canonizadas. Se les nombró Patronas de Sevilla, y de los gremios de alfareros y cacharreros. También son veneradas como patronas de otras localidades, por ejemplo Orihuela, donde la leyenda cuenta que las santas se aparecieron en forma de dos luceros sobre la sierra de Orihuela tras la valerosa conquista cristiana sobre los musulmanes y su falsa fe impuesta.Tambien es patrona de Payo de Ojeda en Palencia y de la ciudad conquense de Huete. Las santas Justa y Rufina son especialmente veneradas en Sevilla. La tradición las señala como protectoras de la Giralda y la Catedral, considerando que por su intercesión no cayeron tras el terremoto de Lisboa de 1755
Eduviges de Polonia, Santa
Edviges de Polónia, Santa
Martirológio Romano: Em Cracóvia, cidade de Polónia, santa Edviges, rainha, que nascida na Hungría, herdou o reino de Polónia e se casou com Jaguelón, grande senhor de Lituânia, que recebeu no baptismo o nome de Ladislau, e com quem implantou a fé católica nesse território de Lituânia (1399). Etimologicamente: Eduviges = Eduvigis = Aquela que é uma lutadora vitoriosa, é de origem germânica. Eduviges fue coronada reina a los diez años (en 1384) y murió a los 25 años. A pesar de su corta vida, fue suficiente para lograr mucho. Inspiró al pueblo con su amor por los pobres y campesinos. Su matrimonio con el gran duque Jagello de Lituania cambió la historia de Europa al llevar los confines de la civilización occidental a las fronteras orientales del reino polaco-lituano. Por ello se la considera protagonista de la evangelización europea y “figura puente” del cristianismo occidental y oriental. Eduviges no se encerró en su corte. Esta mujer, que vivió hace mas de seiscientos años, participó activamente en la vida del enorme estado polaco-lituano. Consciente del valor de la cultura como vehículo de la fe, fundó la facultad de Teología de la universidad de Cracovia, una de las más antiguas de Europa. Juan Pablo II, recordando la altura científica de la Universidad de Cracovia (“la Jaguelloniana”), en la que enseñó Copérnico, y en la que él mismo tuvo la oportunidad de estudiar, afirmó que «la verdadera riqueza de un país son sus universidades». Eduviges también desplegó gran actividad a favor de los pobres y enfermos, fundando hospitales y centros de asistencia. En la canonización de la reina Eduviges ha pesado decisivamente la admiración ininterrumpida de todo su pueblo durante seis siglos. Su causa de beatificación se abrió en 1426, 27 años después de su muerte. En 1987, la reina Eduviges fue beatificada, y sus reliquias fueron transferidas al altar del Cristo Crucificado de la Catedral de Cracovia. El Papa Juan Pablo II la canonizó en el año 1997. Es la santa patrona de las reinas y de la Europa Unida.
Carlota de la Resurección, Beata
Carlota de la Resurección, Beata
 
Etimológicamente: Carlota = Aquella mujer fuerte y dotada de noble inteligencia, es de origen francés.<8i>  Carlota de la Resuraccion. Estamos en plena Revolución francesa. Concretamente en el año 1794.  Las beatas carmelitas de Compiegne son llevadas de este lugar a París, en la época del terror más exacerbado que uno se pueda imaginar. Estas hermanas vivían en su convento entregadas a la vida de oración, al trabajo y al apostolado. ¿Qué daño hacían? Ninguno. Pero las turbas se lanzaron contra ellas y sus inocentes vidas. Siempre se persigue la religión cuando se aleja Dios de la sociedad y de los corazones de los dirigentes. El 16 de julio, las prisioneras carmelitas, para recordar la conmemoración de Nuestra Señora del Carmen, compusieron unas letrillas que escribieron con unos tizones sobre trozos de papel que luego repartieron; todos corearon las canciones de las religiosas con música de la Marsellesa, el himno revolucionario que nadie les podía prohibir; eran enardecidas loas a la esperanza, un canto de júbilo hecho plegaria y expresión de una viva fe. Al día siguiente fueron condenadas a muerte por el tribunal revolucionario en juicio sumarísimo y por la vía rápida: aquellas monjas eran demasiado peligrosas para los reclusos. Ese mismo día 17 de julio debían ser ejecutadas. El cortejo de aquellas religiosas por las calles de París, camino del cadalso, no era el espectáculo fúnebre al que estaba acostumbrado a presenciar el populacho parisiense, sino algo muy singular: sobre una carreta al descubierto las dieciséis carmelitas iban cantando en gregoriano el Miserere y la Salve Regina. Y cuando avistaron el lugar del holocausto entonaron el Te Deum, todo un rito, ciertamente, pero que entrañaba un torrente de vida. Al pie de la guillotina y ante un silencio impresionante las carmelitas entonaron el Veni Creator Spiritus y fueron renovando una por una su profesión religiosa en manos de la priora, M. Teresa de S. Agustín Lidoine: “Yo…(Sor Ana María, Sor Carlota, Sor Eufrasia, Sor Enriqueta, Sor Marta, Sor Constanza…) renuevo mis votos de pobreza, obediencia y castidad…usque ad mortem, hasta la muerte. Jamás se habían pronunciado unas fórmulas de profesión más verídicas ni patéticas que aquéllas. Con sus caras de felicidad y, con la confianza en Dios – tal como él hizo en la cruz – iban derechas al lugar de los tormentos: la vil guillotina en la plaza del Trono parisina. Después fueron enterradas en el cementerio de Picpus. La decana de estas hermanas se llamaba Sor Carlota. Tenía 79 años. Había sido bautizada con el nombre de Anne-Marie-Thouret y era originaria de Mouy-sus (Oise). Cuando hace algunos años se cumplieron los 200 años fatídicos de aquellos días, la hermana Carlota resplandece en el cielo y ante la contemplación de todos los creyentes como una flor que, aunque madura por la vida, sigue expandiendo por todas partes el perfume de su virtud y de su entrega a Dios con su propio martirio. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! fuentes: P. Felipe Santos y santosocd.blogspot.com/
• Mártires Escilitanos, Santos
Esperado, Narzalo, Citino, Venturio, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestina, Donata e Segunda
Mártores Escilitanos, Santos
Mártires Escilitanos, Santos
Martirologio Romano: En Cartago, nacimiento en el cielo de los mártires escilitanos Esperado, Narzalo, Citino, Venturio, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestina, Donata y Segunda, todos los cuales, por orden del procónsul Saturnino y por haber confesado a Cristo, primero fueron encarcelados, al día siguiente atados a un madero y, finalmente, al mantenerse firmes en su fe en Cristo y negarse a dar culto al emperador como si fuera un ser divino, condenados a la pena capital, y puestos todos de rodillas en el lugar en que iban a ser ejecutados, dando gracias a Dios fueron decapitados (180) Estos santos sufrieron el martirio en el último año de la persecución de Marco Aurelio, pero ya durante el reinado de Cómodo. Sus actas, que son indudablemente auténticas y las más antiguas que existen, por lo que se refiere a la Iglesia del África, se conservan casi en su forma original. Esperato y sus compañeros eran originarios de Scillium o Escilio (cerca de Túnez). Eran en total doce: siete mujeres y cinco hombres. He aquí sus nombres: Esperato, Nartzalo, Citino, Veturo, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestia, Donata y Segunda. Llevados prisioneros a Cartago, comparecieron ante el procónsul Saturnino, quien les ofreció el perdón imperial con tal de que adorasen a los dioses. Esperato respondió en nombre de todos: "No hemos cometido crimen alguno ni hemos hecho injusticia a nadie; hemos dado gracias por los malos tratos que recibimos, porque honramos profundamente a nuestro Soberano." El procónsul replicó: "También nosotros somos un pueblo religioso, y nuestra religión es más sencilla. Nosotros juramos por el divino espíritu de nuestro señor el emperador y pedimos por su bienestar. Vosotros debéis hacer lo propio, pues tal es vuestro deber." "Si me escuchas pacientemente unos momentos, te explicaré el misterio de la verdadera sencillez", le pidió Esperato. Pero Saturnino le ordenó que jurase inmediatamente por el "genio" del emperador. Esperato contestó: "Yo no sé nada de los imperios de este mundo; sirvo a un Dios que ningún mortal ha visto jamás ni puede ver. Yo no he robado nunca y pago todo lo que compro, porque reconozco a mi Maestro, que es el Rey de reyes y soberano de todas las naciones del mundo." Saturnino exhortó entonces a todos los reos a abjurar de su fe y Esperato exclamó: "Tu doctrina es mala, puesto que permite el asesinato y el perjurio." Entonces el procónsul, volviéndose hacia los otros mártires, les pidió que desmintiesen a Esperato, pero Citino respondió: "Nosotros no tememos más que a nuestro Dios, que está en el cielo." Y Donata añadió: "Damos al César el honor que se le debe, pero sólo tememos a Dios." Y Vestia dijo: "Soy cristiana." Y Segunda dijo: "Yo no quiero dejar de ser lo que soy." Y así todos los demás. Entonces, el procónsul preguntó a Esperato: "¿Sigues decidido a permanecer cristiano?" "Sí, soy cristiano." El procónsul insistió: "¿No quieres reflexionar un poco?" Esperato replicó: "Cuando las cosas son claras, no hace falta reflexionar." Saturnino le preguntó: "¿Qué guardas en esa caja?" Esperato contestó: "Los libros sagrados y las cartas de un justo llamado Pablo." Saturnino les concedió treinta días de plazo para que reflexionaran, pero todos rechazaron la concesión y reiteraron que eran cristianos. Viendo tal constancia y resolución, el procónsul pronunció la sentencia en los siguientes términos: "Esperato, Nartzalo, Citino, Veturo, Donata, Vestia, Segunda y los demás, habiéndose confesado cristianos y habiendo rechazado la ocasión de volver a las costumbres romanas, quedan sentenciados a perecer por la espada." Cuando Saturnino acabó de leer la sentencia, Esperato exclamó: "¡Gracias sean dadas a Dios!" y Nartzalo dijo: "¡Este día seremos mártires del cielo! ¡Gracias sean dadas a Dios!" Inmediatamente fueron conducidos al sitio de la ejecución, donde se les decapitó. Los fieles que copiaron las actas del registro público, añaden: "Y así, todos recibieron juntos la corona del martirio y reinan con el Padre y el Hijo y el Espíritu Santo, por los siglos de los siglos. Amén."
Marcelina, Santa
Marcelina, Santa
Martirologio Romano: En Milán, ciudad de Liguria, santa Marcelina, virgen, hermana del obispo san Ambrosio, a la que el papa Liberio impuso el velo de consagrada en la basílica romana de San Pedro, en la fiesta de la Epifanía del Señor (s. IV ex.). Marcelina era hermana de San Ambrosio de Milán. Nació antes que San Ambrosio,probablemente en Tréveris, donde su padre era prefecto de los galos. Marcelina se trasladó a Roma con su familia y, desde muy temprana edad, empezó a concentrarse exclusivamente en el fin para el que había sido creada. Se encargó del cuidado de sus dos hermanos y, con sus palabras y ejemplo, les inspiró el amor a la virtud verdadera, no simplemente de la apariencia de virtud. Marcelina tenía por única mira la gloria de Dios. Para conseguir su objetivo, decidió renunciar al mundo. El día de la Epifanía del año 353, recibió el velo de las vírgenes de manos del Papa Liberio, en la basílica de San Pedro. En el discurso que pronunció el Pontífice en esa ocasión, exhortó a Marcelina a amar exclusivamente a Jesucristo, a vivir en continuo recogimiento y mortificación y a conducirse en la iglesia con el más grande respeto y modestia. San Ambrosio, a quien debemos los ecos de esa exhortación, no vacila en criticar la elocuencia del Papa Liberio cuando la juzga insuficiente. San Ambrosio dedicó a su hermana su tratado sobre la excelencia de la virginidad. Siendo ya obispo, Marcelina le visitó varias veces en Milán y habló con él sobre la vida espiritual; en esa forma, ayudó a su hermano en sus relaciones con las vírgenes consagradas. Marcelina practicó la más alta perfección. Ayunaba diariamente hasta el atardecer y consagraba la mayor parle del día y de la noche a la oración y la lectura espiritual. En los últimos años de su vida, San Ambrosio le aconsejó que moderase sus penitencias y aumentase el tiempo de oración; en particular, le recomendó los Salmos, la Oración del Señor y el Credo, al que llamó sello del cristiano y guardián del corazón. Marcelina siguió viviendo en Roma después de la muerte de su madre, no en comunidad, sino en una casa privada, junio con oirá mujer que participaba en todos sus ejercicios de devoción. Marcelina sobrevivió a San Ambrosio, pero no sabemos exactamente en qué año murió. En la oración fúnebre pronunciada por San Ambrosio en memoria de su hermano Sátiro, llamó a Marcelina "...santa hermana, admirable por su inocencia, su rectitud y su bondad con el prójimo."
León IV, Santo
León IV, Santo
Nasceu em Roma, talvez de origem longobarda. Era cardeal dos Santos Quatro Coroados. Morreu em Roma, em 17 de Julho de 855, tendo a sua festa nesse dia. Foi eleito em 10 de Abril de 847, sem problemas e coroado sem a anuência do imperador, que, no entanto, não mostrou qualquer ressentimento. Pouco depois de eleito, a cidade foi muito abalada por um violento terramoto, seguido de incêndios, pondo em perigo a Basílica de São Pedro. Entretanto Roma continuava sob a ameaça dos exércitos sarracenos que tinham acampado em frente a Óstia. São Leão IV pede auxilio ao duque de Nápoles e a outros chefes cristãos que conseguiram infligir uma pesada derrota aos invasores. Celebrado o acontecimento com solenes acções de graças, São Leão IV compreendeu que para prevenir futuras ameaças era indispensável restaurar as muralhas e erguer um novo lanço que abrangesse as basílicas profanadas, o actual território do Vaticano. Nasceu assim a chamada “Cidade leonina”, em cuja construção se gastou todo o erário e bens de diversas igrejas e conventos. Concluídas em 852, as novas muralhas e torres foram solenemente benzidas, depois de o papa, bispos, clero e monges, todos descalços, terem percorrido o circuito em penitências. Em 855, chegaram a Roma, Etelvulfo, rei de Inglaterra, com seu filho Alfredo, para receberem a unção papal. Durante o ano de permanência na cidade, o soberano inglês ofereceu diversos donativos a São Pedro e mandou reconstruir as casas que o incêndio devorara, no bairro dos anglo-saxões. A celebração de dois sínodos em Roma (850 e 853)  atesta que São Leão IV, para além das medidas de defesa contra os sarracenos, se preocupou igualmente com os problemas da Igreja, o que lhe mereceu os títulos de «Segundo Aureliano» e restaurator urbis. São Leão IV foi o primeiro pontífice a datar os documentos oficiais. Foi sepultado em São Pedro. Durante o seu pontificado levantou-se uma sangrenta perseguição contra os cristãos da Península Ibérica, sob o domínio de Abderramão II. Apesar de o culto ser tolerado, estava proibido, quer aos muçulmanos, quer aos cristãos, abraçar o cristianismo. Os filhos de matrimónios mistos eram considerados muçulmanos. Bastava que um cristão tivesse entrado numa mesquita para ser obrigado a tornar-se maometano, sob pena de mutilação de pés e mãos, e que um cristão tivesse injuriado Maomé ou denegrido a sua religião para ter de escolher entre a morte a a abjuração da fé. Tudo isto facilitava os pretextos para perseguir e impedir o alastramento do cristianismo.
Pablo (Pedro) Gojdic, Beato
Pablo (Pedro) Gojdic, Beato
Martirológio Romano: Em Leopoldvara, de Eslováquia, beato Pablo (Pedro) Gojdic, bispo e mártir, que sendo pastor da eparquía de Presov, durante o regime contrário a Deus foi encarcerado, sofrendo toda classe de provas, de modo que, tratado atrozmente mas mantendo a palavra de Cristo numa confissão constante, passou a vida gloriosa (1960)  Etimologicamente: Pablo = Aquele que é pequeno ou débil, é de origem latino. PABLO GOJDIC nació el 17 de julio de 1888 en Ruské Peklany cerca de Prešov (República Eslovaca), en la familia de Štefan Gojdic, sacerdote greco católico, el nombre de su madre era Anna Gerberyová. En el bautismo él recibió el nombre de Pedro. Asistió a la escuela elemental en Cigelka, Bardejov y Prešov, terminando sus estudios esenciales en Prešov, que él concluyó con su examen de madurez en 1907. Obedeciendo la llamada de Dios al sacerdocio él empezó su estudio de teología en Prešov, obteniendo excelentes calificaciones, un año después lo enviaron a continuar sus estudios en Budapest. Aquí también intentó llevar una vida profunda espiritual. Siendo seminarista escuchó de su director espiritual esta frase: “La vida no es difícil, pero hay que tomarla en serio”, palabras que lo guiarán a lo largo de su vida. Habiendo terminado sus estudios el 27 de agosto de 1911 fue ordenado sacerdote en Prešov por el Obispo Dr. Ján Valyi. Después de que su ordenación que él trabajó por un corto período con su padre como sacerdote auxiliar de la parroquia. Después de un año él era prefecto designado del seminario de la diócesis greco católica y al mismo tiempo enseñada religión en un colegio. Después fue puesto a cargo del protocolo y los archivos en la curia diocesana. También se le confió el cuidado espiritual de los creyentes en Sabinov como sacerdote auxiliar de la parroquia. En 1919 fue nombrado director de la oficina episcopal. Para sorpresa de todos, el 20 de julio de 1922, se unió a la Orden de San Basilio el Grande en Cernecia Hora cerca de Mukacevo, dónde, tomó el hábito el 27 de enero de 1923 recibiendo el nombre de Pavol (Pablo). Él tomó esta decisión como señal de modestia, humildad, y el deseo de llevar una vida ascética para servir mejor a Dios. Pero Dios tenía otros planes y lo llevaría a cargos tan altos como el de obispo. El 14 de septiembre de 1926 fue nombrado Administrador Apostólico de la diócesis grego católica de Prešov. Durante la ceremonia de su instalación como Administrador Apostólico él anunció el programa de su apostolado: “Con la ayuda de Dios quiero ser padre para los huérfanos, apoyo para el pobres y consuelo para los afligidos “. El primer acto oficial de Pablo Gojdic como administrador de la diócesis greco católica fue escribir una carta pastoral por el aniversario 1100 del nacimiento de San Cirilo, el apóstol de los eslavos. Así empieza su actividad, dentro del espíritu apostólico eslavo, siempre fiel a Roma, como ellos lo son. Él era un eslavo y era muy devoto a su rito oriental. Un corto tiempo después, el 7 de marzo de 1927 fue nombrado obispo con el título de Harpaš (la Iglesia de Harpaš - en Asia Minor). La consagración episcopal tuvo lugar en la basílica de San Clemente, en Roma, el 25 de marzo de 1927, fiesta de la Anunciación de Nuestra Señora. Después de que su ordenación episcopal él visitó la basílica de San Pedro en Roma dónde él oró ante la tumba del Apóstol. Junto con el Obispo Nyaradi, fue recibido en una audiencia privada por el Santo Padre Pío XI el 29 de marzo de 1927. El Papa le dio la cruz de un al Obispo Pablo diciéndole: “Esta cruz es sólo un símbolo débil de las cruces pesadas que Dios le enviará, hijo mio, en su trabajo como obispo “. Para sus programas episcopales escogió como lema las palabras siguientes: “Dios es el amor, ¡amémosle!“. Como obispo estaba comprometido en impulsar la vida espiritual de clero y los creyentes. Insistió en la celebración apropiada de la liturgia y festividades de la iglesia. Dadas las realidades existentes erigió nuevas parroquias en Praga, Bratislava, Levoča y en otras partes. Gracias a su trabajo duro se construyó el orfanato en Prešov, que fue confiado a las hermanas locales. Su actividad en el campo escolástico fue excelente, como lo demuestra la fundación de la escuela Grieco-católica en Prešov en el año 1936. También apoyó la instrucción académica, el seminario, las universidades, etc. Él estaba interesado en cada faceta de la literatura espiritual, lo que produjo el lanzamiento de ediciones revisadas del Blahovistnik (Mensajero del Evangelio), Da prijdet carstvije Tvoje (el Reino Viene) y de varias oraciones, etc., publicadas por la editora PETRA. Para su bondad, cuidando y relación caritativa con las personas él era descrito como “un hombre con un corazón de oro “.
VIRGEN DE KLOKOCOV
Virgem de Klokocov
Una importante característica del obispo también era su fuerte devoción para el Salvador presente en la Eucaristía que él fortalecía continuamente a través de sus visitas a la Sagrada Eucaristía en la capilla en su residencia. Otro característica, no menos cierta, en su vida espiritual, era su devoción al Sagrado Corazón. Ya como Seminarista en Budapest se había consagrado al Sagrado Corazón y esto lo confirmaba cada mañana con las palabras: “Todas las oraciones, sacrificios y cruces las ofrezco en reparación de los pecados del mundo entero “. Uno no debe olvidarse que el obispo tenía la gran devoción a la Madre de Dios y como un mariano devoto colocó en su capilla residencial un cuadro de la Virgen de Klokocov delante de la cual oró todos los días y a cuya protección él confió su vida y toda la diócesis greco católica.  El 13 de abril de 1939 fue designado administrador apostólico en el Eslovaquia de la Administración Apostólica de Mukacevo. En la difícil situación del Estado Eslovaco él se volvió “la espina encarnada” para los representantes del gobierno de aquel tiempo y ofreció su dimisión al cargo -de hecho Santo Padre Pío XII apreciaba su trabajo y no sólo se negó a su dimisión sino que lo hizo el obispo residente en Prešov, y así el 8 de agosto de 1940 fue entronizado solemnemente en Prešov y posteriormente el 15 de enero de 1946 fue confirmada su jurisdicción sobre todos los greco católicos en toda Checoslovaquia.  El progreso en la vida espiritual y religiosa en la diócesis greco católica que seguía el ejemplo personal y fervor del Obispo Pablo se interrumpió por los eventos de guerra, y sobre todo con la llegada al poder de los comunistas en 1948. La línea de su programa apostólico hacía presentir la batalla que vendría en contra de la Iglesia del greco católico. El Obispo Gojdic resistió cualquier iniciativa de someter a los greco-católicos a la Iglesia Ortodoxa, iniciativa impulsada por los comunistas y el poder del Estado, aunque era consciente de que con esa aptitud estaba arriesgándose a la persecución y a ser arrestado, quizás hasta a la muerte. Gradualmente fue aislado del clero y de sus feligreses.  Aunque soportó severa presión para que renunciase a la fe católica y rompiera su obediencia al Romano Pontífice, se negó a cada atractiva oferta y exclamó: “Ya tengo 62 años y sacrifico todos mis bienes y la residencia, pero no negaré mi fe de forma alguna porque yo quiero salvar mi alma. Nunca lograrán eso de mi“.  Durante los tristemente conocidos eventos de Prešov, el 28 de abril de 1950, cuando el Estado proscribió la Iglesia greco católico y prohibió su actividad, el obispo Pablo Gojdic fue arrestado y confinado. Así empezó su vía crucis por muchas prisiones de Checoslovaquia, mismas que finalizaron con su muerte. En los días del 11 al 15 de enero de 1951 en un proceso inventado contra quienes eran llamados los obispos “altamente traidores” (Vojtaššák, Buzalka, y Gojdic) él recibió una condena de cadena perpetua, una multa de doscientas mil coronas y fue privado de todos sus derechos cíviles. Los traslados de una prisión a otra siguieron, el Obispo Gojdic sufría castigos físicos y psicológicos, humillaciones, fue obligado a hacer los trabajos más difíciles y degradantes. Sin embargo él nunca se quejó y nunca pidió ser perdonado. Hacía uso de cada oportunidad disponible para orar, y celebraba la Sagrada Liturgia en secreto. Dada la amnistía en 1953, otorgada por el Presidente Estatal A. Zapotocký, su cadena perpetua fue cambiada a una condena de 25 años. El tenía entonces 66 años y su estado de salud se deterioraba continuamente. Pese a todo, las solicitudes de amnistía fueron siempre negadas. El Obispo Pablo Gojdic sólo podría dejar la prisión a cambio de su fidelidad a la Iglesia y al Santo Padre. Se le hicieron varias ofertas, como se demuestra por un evento que él relató: En la prisión de Ruzyñ fue llevado desde su celda a una oficina, por un oficial alto en uniforme. Este le informó que desde esa oficina él podría ir directamente a Prešov, con la condición de que se hiciera Patriarca de la Iglesia Ortodoxa en Checoslovaquia. Se negó a esta oferta, pidiendo disculpas y explicando que eso sería un muy grave pecado contra Dios, una traición al Santo Padre, a su conciencia y a su fe, además de a todos los que en ese entonces estaban sufriendo la persecución.  En todas las situaciones difíciles él se puso en manos de Dios, como puede verse en estas palabras suyas: “Yo realmente no sé si sería una ganancia intercambiar la corona del martirio por dos o tres años de vida en libertad. Pero dejaré que sea el Señor quien decida“. En ocasión de su 70° cumpleaños el Santo Padre Pío XII le envió un telegrama a la prisión. En él aseguraba que él no se olvidaría de su heroico hijo. Para el obispo éste sería uno de sus mejores días en la prisión.  Un gran deseo del obispo Gojdic era morir confortado por los sacramentos en su cumpleaños. Este deseo se le cumplió.  El Padre Alojz Vrána fue transferido al cuarto del hospital de la prisión de Leopoldvara (Eslovaquia), dónde el obispo pasó sus últimos días, y pudo oír su confesión. El cáliz del sufrimiento del Obispo Pablo estaba a punto de rebosar. Un testigo presencial de los últimos momentos de su vida fue la enfermera de la prisión, František Ondruška, quien dio su testimonio. Ella confirmó que el deseo del obispo había sido cumplido, murió el 17 de julio de 1960 que era el día de su 72º cumpleaños. Murió en el hospital de la prisión de Leopoldvara como consecuencia de una enfermedad provocada por todo el maltrato. Después fue enterrado sin ceremonia alguno en el cementerio de la prisión, en una tumba anónima, marcada tan sólo por su número como prisionero: 681.
Buscando aliviar la situación política en Checoslovaquia en 1968, las autoridades estatales, luego de muchos retrasos, otorgaron el permiso para exhumar los restos mortales del Obispo Gojdic. El 29 de octubre de 1968 sus restos fueron trasladados desde Leopoldvara hasta Prešov. Una vez finalizada la ocupación soviética, una decisión de las autoridades permitió trasladar los restos a la cripta en la Catedral greco católica de San Juan Bautista en Prešov. Desde el 15 de mayo de 1990 sus restos están en un sarcófago en la capilla de la catedral.  El Obispo Pablo Gojdic fue rehabilitó legalmente el 27 de septiembre de 1990. Como consecuencia recibió póstumamente las condecoraciones de la Orden de T. G. Masaryk - II clase, y la Cruz de Pribina - 1 clase.  El Santo Padre, Juan Pablo II durante su visita histórica a Eslovaquia, mientras visitaba Prešov, orado ante la tumba de este obispo-mártir en la capilla de la catedral. Fue beatificado el 4 de noviembre de 2001 por S.S. Juan Pablo II.
responsable de la traducción: Xavier Villalta
63150 > Sant' Alessio Mendicante
Sant' Alessio
Áudio de RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria: MR

94197 > Beato Biagio dell’Incarnazione Diacono mercedario 17 luglio
Beato Biagio dell’Incarnazione
92250 > San Chenelmo Martire in Inghilterra 17 luglio MR
San Chenelmo

93585 > Beata Costanza d’Aragona Regina 17 luglio
Beata Costanza d’Aragona
92253 > Santa Edviges (Jadwiga) Regina di Polonia 17 luglio MR
Santa Edvige (Jadwiga)
91282 > Sant' Ennodio di Pavia Vescovo 17 luglio MR
Sant' Ennodio di Pavia
63160 > San Fredegando Abate 17 luglio MR
San Fredegando
63200 > San Generoso di Tivoli Martire 17 luglio
San Generoso di Tivoli
63130 > San Giacinto Martire 17 luglio MR
San Giacinto
91807 > Santa Giusta Martire di Siviglia 17 luglio MR
Santa Giusta1
91642 > San Koloman (Colman) Pellegrino 17 luglio MR
San Koloman (Colman)
63225 > San Leone IV Papa 17 luglio MR
San Leone IV
63250 > Santa Marcellina Vergine 17 luglio MR
Santa Marcellina
63120 > Santi Martiri Scillitani 17 luglio MR
Santi Martiri Scillitani
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Beato Paolo (Pietro) Gojdic
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San Pietro Liu Ziyu
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Santa Rufina

94208 > Beato Sebastiano dello Spirito Santo Mercedario 17 luglio
Beato Sebastiano dello Spirito Santo
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Beate Teresa di Sant'Agostino e compagne Carmelitane di Compiegne
63170 > Santi Zoerardo o Andrea e Benedetto Eremiti 17 luglio MR
Santi Zoerardo o Andrea e Benedetto
Sites: www.es.catholic.net/santoral  -   www.santiebeati.it. – www.jesuitas.pt. (livro SANTOS DE CADA DIA e do livro “O PAPADO – 2000 anos de Cristianismo” de Circulo de Leitores.
Compilação e tradução parcial de algumas das biografias por
António Fonseca

Nº 983-2 - A RELIGIÃO DE JESUS - 17 DE JULHO DE 2011


Nº 983-2
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
17 de Julho
16º DOMINGO COMUM
Mt 13, 24-43
Propôs-lhes outra parábola: «O reino dos céus é comparável a um homem que semeou boa semente no seu campo. Ora, enquanto dormiam os homens, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo, e afastou-se. Quando a haste cresceu e deu fruto, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram ter com  ele e disseram-lhe: “Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio”? «Foi algum inimigo meu que fez isto» – respondeu ele. Disseram-lhe os servos: «Queres que vamos arrancá-lo»? Não, disse ele, não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo. Deixai um e outro crescer juntamente, até à ceifa; e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; e recolhei o trigo no meu celeiro». (…)
1. O ensinamento desta parábola é claro. por julgamento de Deus, ninguém tem nesta vida o direito de erigir-se em juiz do bem e do mal. Ninguém tem portanto, o direito de decidir onde está o bem (o trigo) e onde está o mal (cizânia). E menos ainda, ninguém tem direito de se considerar com poder para pretender extirpar o mal pela raiz (arrancar a cizânia). Porque bem pode ocorrer que, pensando que arranca a cizânia, na realidade está arrancando o trigo.
2. Portanto, ninguém pode constituir-se em juiz dos outros. Ninguém tem direito a fazer isso. Ninguém pode condenar a ninguém, recusar a ninguém, reprovar a quem quer que seja. Porque corre o perigo de se equivocar. De forma que, pensando que faz uma coisa boa, na realidade o que leva a cabo é um dano. Jesus condena assim o puritanismo e a intolerância. Todos temos o perigo de incorrer nesse tipo de conduta. E de sobra, sabemos até que ponto as pessoas andam por aí condenando, recusando, ofendendo, insultando… Mas este perigo é aumentado na medida em que uma pessoa se faz mais religiosa, sobretudo se sua religião é de carácter fundamentalista. Então, a intolerância supera todos os limites e chega a criar ambientes em que não se pode respirar. Este mundo está cheio de fanáticos, que se consideram com o direito e o dever de obrigar a que os outros mudem, até pensar e viver como pensa e vive o fanático intolerante. As pessoas “muito religiosas” dão medo. E fazem a vida insuportável e a convivência amarga.
3. No fundo, o problema está em que, no fim de contas, o bem e o mal são categorias que definem os que têm poder para as definir. F. Nietzsche o disse muito bem: “foram os mesmo bons, quer dizer, os nobres, os poderosos, os homens de posição superior… quem se sentiu e se valorizou a si próprios e a trabalhar como bons, ou seja, como alguma coisa de primeiro lugar, em contraposição a tudo o que é baixo, abjecto, vulgar e plebeu” (Genealogia da moral, 1, 2). E é assim que vamos limpar o campo do Senhor da presuntiva cizânia?

Compilação por
António Fonseca
NOTA FINAL: Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.

sábado, 16 de julho de 2011

Nº 982 - (197) - 16 DE JULHO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

130 SANTOS E BEATOS (ou mais)
Nº 982
NOSSA SENHORA DO CARMO
Nuestra Señora del Carmen
Nuestra Señora del Carmen
S. Simão Stock era inglês e pertencia a uma ilustre família do condado de Kent. Favorecido desde criança com graças extraordinárias, aos 12 anos de idade foi conduzido pelo espírito de Deus a um deserto, onde vivia em austera penitência; servia-lhe de morada o tronco duma árvore, donde lhe veio o sobrenome de Stock, que em língua inglesa significa tronco (Ver blogue em 16 de Maio). Vivia há 20 anos nesta solidão, ocupado somente na oração e penitência, quando chegaram a Inglaterra os religiosos Carmelitas, expulsos da Palestina pela perseguição religiosa dos sarracenos. Não tardou Simão em juntar-se-lhes, logo que foi testemunha das suas virtudes e sobretudo da sua admirável devoção à Santíssima Virgem, a quem ele amava com entranhada ternura. De tal maneira se distinguiu o novo religioso pela sua eminente santidade e pelo ardor do seu zelo, que em 1245 os seus irmãos elegeram-no Superior Geral da Ordem. Entre a Samaria e a Galileia, na Terra Santa, eleva-se uma montanha, de 600 metros de altitude, chamada monte Carmelo (em hebraico, «Carmo» significa vinha: e «elo» significa Senhor; portanto, vinha do Senhor), onde o Profeta Elias realizou estupendos prodígios e onde o seu sucessor Eliseu viveu também.
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Estes dois profetas aí reuniram os seus discípulos e com eles viviam em ermidas. Aqui Elias terá visto Nossa Senhora simbolizada numa nuvem; aqui Maria, quando vivia na terra, terá vindo saudar os eremitas, sucessores dos dois grandes profetas. Estes eremitas ter-se-ão sucedido através de gerações, até que, pelo ano de 1205, o Patriarca de Jerusalém, Avogrado, lhes deu a regra que se resume no trabalho, meditação das Escrituras, devoção a Maria Santíssima, vida contemplativa e mística. Por isso, os carmelitas se dizem fundados remotamente pelo profeta Elias. Mas foi S. Bertoldo que, pelos meados do século XII, lhes deu a organização da vida religiosa, com a regra do Patriarca de Jerusalém. Quando, no século XII, os muçulmanos conquistaram a Terra Santa, mataram e perseguiram os eremitas do Monte Carmelo. Os que fugiram para a Europa, elegeram, como atrás ficou dito, S. Simão Stock para seu Superior Geral. No dia 16 de Julho de 1251, rezava o santo no seu Convento de Cambridge, em Inglaterra, fervorosa e insistentemente, para que Nossa Senhora lhe desse um sinal do seu maternal carinho para com a Ordem por Ela tanto amada, mas então com violência perseguida. A Virgem Santíssima ouviu estas ardentes súplicas. Apresenta-se-lhe com o Escapulário na mão e diz-lhe:
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«Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este Escapulário será preservado do fogo eterno. É, pois, um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da minha especial protecção». O Papa Pio XII, na carta dirigida a todos os carmelitas, a 11 de Fevereiro de 1950, em preparação do sétimo Centenário da entrega do Escapulário a São Simão Stock (1251), escreveu que entre as manifestações de devoção à Santíssima Virgem «devemos colocar em primeiro lugar a devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo que, pela sua simplicidade, ao alcance de todos, pelos abundantes frutos de santificação, se encontra extensamente divulgada entre os fieis cristãos».
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As graças do Escapulário são valiosas e magníficas: a protecção da Santíssima Virgem Maria durante a vida e a salvação à hora da morte. Por isso, diz o mesmo Pontífice: «Não é coisa de pequena importância tratar-se da aquisição da vida eterna, segundo a tradicional promessa da Virgem Santíssima; trata-se, com efeito, da empresa mais importante e do modo mais seguro de a levar a cabo». Nossa Senhora não falta à sua palavra. É preciso que nós cumpramos também a nossa: que tragamos o Escapulário com piedade, como mostra da nossa consagração a Maria e que morramos com ele. Por isso, continua o papa: «O Sagrado Escapulário, como veste mariana, é penhor e sinal da protecção de Deus, mas não julgue quem o usar poder conseguir a vida eterna, abandonando-se à indolência e à preguiça espiritual». O Escapulário não é carta-branca para pecar; é uma lembrança para viver cristãmente e assim alcançar a graça duma boa morte. Nossa Senhora, nas aparições de Lurdes e de Fátima, confirmou a devoção do Escapulário do Carmo. A última aparição de Lurdes teve lugar no dia 16 de Julho – festa de Nossa Senhora do Carmo – do ano de 1858. Bernardette comungara pela manhã. De tarde, estando em oração na igreja paroquial, sentiu que a Senhora a chamava à gruta. Apenas começara a rezar o terço, quando o rosto se lhe transfigurou ante o sorriso da Virgem Imaculada. «Só via a Santíssima Virgem – contava depois a Pastorinhae nunca a vi tão bela. Em Fátima, no dia 13 de Setembro, a branca Senhora prometeu: «Em Outubro virá também Nossa Senhora do Carmo». E assim aconteceu, realmente. No Inquérito Oficial de 8 de Julho de 1924, declarou a Vidente Lúcia: «Vi ainda outra figura que parecia ser Nossa Senhora do Carmo, porque tinha qualquer coisa pendurada na mão direita». Essa «qualquer coisa» era o Escapulário do Carmo. E o que é esse Escapulário? São dois pedacinhos de lã castanhos unidos por cordões. este Escapulário tem de ser benzido e imposto por um Sacerdote. Em Dezembro de 1919, o Papa São Pio X concedeu que, depois de imposto o Escapulário, possa ser substituído por uma medalha benzida, contanto que essa medalha tenha dum lado o Coração de Jesus e do outro Nossa Senhora em qualquer das suas invocações: portanto, Fátima, Lurdes, Carmo, Conceição… Ganham-se com ela as mesmas graças e indulgências. Em resumo, são estas as condições para ganhar as graças do Escapulário:
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1) Ser imposto por um Sacerdote. 2) Trazê-lo piedosamente, durante a vida, a ele ou à medalha que o substitui, e assim morrer. Na base da devoção do Escapulário do Carmo está a imitação das virtudes de Nossa Senhora. Quem, por fora, se cobre com a sua veste, deve, por dentro, revestir-se com as suas virtudes. É o que dizia São Bernardo: «Ó vós todos que amais Maria, revesti-vos das suas virtudes». E o Cardeal Lercaro: «Nossa Senhora do Carmo, por meio do seu Escapulário, transmite às almas o seu espírito de oração, de mortificação e as virtudes cristãs». Os Santos – os melhores conhecedores das coisas celestes – amaram sempre com predileção o Escapulário, com o qual quiseram morrer. leiam-se os escritos do beato Cláudio La Colombière, apóstolo da devoção ao Coração de Jesus, as obras de Santo Afonso Maria de Ligório, cantor das glórias de Maria, os discursos de Santo António Maria Claret, apóstolo da devoção ao Imaculado Coração de Maria. Poderiam multiplicar-se os nomes dos santos que desejaram morrer revestidos com o Escapulário. Recordemos o santo Cura d’Ars; santa Bernardette, vidente de Lurdes; São João Bosco, São Domingos Sávio, São Gabriel das Dores. O mesmo se diga dos Papas, particularmente dos últimos. LEÃO XIII, na agonia, beijava repetidamente o Escapulário. PIO XII, desde a tenra infância usava o escapulário de lã, e queria que os fieis o soubessem. JOÃO XXIII, visitando, como Núncio em Paris, o Carmelo de Avon-Fontainebleau, assim se exprimia: «Por meio do Escapulário, pertenço á vossa família do Carmelo e aprecio muito esta graça, como garantia da especialíssima protecção de Nossa Senhora». No discurso da audiência geral de 15 de Julho de 1961, declarou o bom Papa: «Amanhã, 16 de Julho, é a comemoração de Nossa Senhora do Carmo. A piedade dos fieis nos vários séculos quis honrar a ínclita Mãe de Deus com vários títulos e com actos da mais sentida veneração. Recordemos que foi o Pontífice João XXII que, no século XIV, promoveu a devoção a Maria sob este título. da história devemos verdadeiramente tirar tudo quanto possa tornar cada vez mais claras e nítidas as formas de oração e de homenagem a Maria».
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O Santo Padre Cruz, rigorosamente Servo de Deus (ver Apêndice de Dezembro, deste livro – a publicar na devida altura neste blogue), tinha confiança ilimitada no Escapulário de Nossa Senhora do Carmo. Ele próprio o usava. Conserva-se ainda a sua «Patente de ingresso na Confraria do Monte do Carmo», de Lisboa, na qual escreveu piedosamente, a 16 de Julho de 1940: «Há cerca de 60 anos que recebi o santo Escapulário do Carmo».Distribuiu milhares com a intenção de afervorar a confiança em Nossa Senhora e ajudar a viver bem. recomendava àqueles a quem impunha o Escapulário que o beijassem todos os dias e rezassem três Ave-Marias, pedindo a graça de não caírem em pecado mortal. Para além do privilégio da morte na graça de Deus, para quem tiver trazido piedosamente e morrido com o Escapulário do Carmo, há o chamado Privilégio Sabatino. Nossa Senhora terá prometido ao papa João XXII, no ano de 1322, que tiraria do Purgatório, no sábado a seguir à morte, as almas daqueles que: a) tivessem trazido piedosamente o escapulário e co ele morrido; b) tivessem guardado a castidade própria do seu estado; c) tivessem rezado todos os dias o ofício menor de Nossa Senhora. A autenticidade da Bula, chamada Sabatina, que relata tal privilégio, foi muito discutida. Após longas controvérsias, o papa Paulo V publicou, em 1613, a seguinte declaração: «Pode-se piedosamente acreditar que Nossa Senhora socorrerá principalmente no sábado as almas do purgatório que tenham na vida trazido o escapulário, guardado a castidade própria do seu estado e rezado todos os dias o Ofício Menor». O papa fala apenas duma piedosa crença quanto a um socorro de Nossa Senhora ao sábado. Não se refere propriamente a tirar do Purgatório as almas ao sábado. Neste mesmo sentido o confirmaram os Papas São Pio X (1911), Pio XI (1922), Pio XII (1950), João XXIII (1959). Um Sacerdote, que tenha faculdades para isso, pode comutar a recitação do Ofício Menor de Nossa Senhora em qualquer destas práticas: a) reza do Ofício Divino (Liturgia das horas); b) guarda da abstinência nas quartas e sábados; c) reza do terço ou doutra devoção. A Ordem do Carmo ou dos Carmelitas, nos seus dois sectores, masculino e feminino, foi no século XVI reformada por santa Teresa e S. João da Cruz, ficando assim dividida em dois ramos: carmelitas da primitiva observância ou calçados, aos quais pertenceu o beato Nuno Álvares Pereira, e carmelitas reformados ou descalços. Devido á grande devoção do nosso povo a Nossa Senhora do Carmo, determinou a Conferência Episcopal Portuguesa que a sua festa, no dia 16 de Julho, seja memória obrigatória. Do livro SANTOS DE CADA DIA, www.jesuitas.pt. Áudio em RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:
SÃO SISENANDO
Mártir – 851
 San Sisenando di Cordova
Passado pouco mais do primeiro século após a invasão árabe, estava-se sob a primeira e maior pressão dos invasores sobre as cristandades da Península Ibérica. Não obstante, ou consequentemente, a reação ou firmeza dos fiéis de Cristo na sua crença, muito cedo se afirmou decisiva por toda a Espanha moçárabe. E Córdova, já célebre metrópole da vida e intelectualidade cristã, foi o centro mais vigoroso daquele surgir da corrente ofensiva e reconquistadora, cuja imponente mesquita deu, baptizada depois, a cintilante catedral católica do futuro. Ali mesmo, e já pelos meados do século IX, o cristianismo professado e proclamado com brio e fortaleza de heróis, ilustrava-se igualmente pelo ensino de mestres de renome, como o presbítero mártir Santo Eulógio que, no seu livro Memoriale Sanctorum, nos conta o triunfo do mártir lusitano, S. Sisenando. Natural de Beja, encaminhara-se este a Córdova no prosseguimento dos seus estudos, para poder iniciar-se na clericatura, em que subiu até à ordem de Diácono; e na qual, como Estêvão e Lourenço, não tardou em dar provas de ciência, sabedoria e fortaleza cristãs. Divulgando muito cedo o vigor da sua palavra, com vários outros «cristãos atrevimentos», depressa foi atirado para um cárcere, seguindo-se logo o julgamento, sentença e martírio, a 16 de Julho de 851. Foi sua sepultura na igreja do mártir cordovês Santo Acisclo, junto da qual funcionavam os estudos que Sisenando frequentara. Passados anos e séculos de muitos vaivéns e dilatado esquecimento, só no século XVI, com a publicação das obras de Santo Eulógio, é que veio a ser conhecido e venerado o Diácono e Mártir S. Sisenando, de Beja. Por decreto de 24 de Outubro de 1651, foi ele proclamado Padroeiro da sua cidade, onde já, 50 anos antes, tinha chegado também uma sua relíquia insigne, um braço do Santo Mártir enviado de Córdova. Consagrou-se-lhe uma capela no lugar do seu nascimento, à Rua Cega, junto à Igreja do Salvador; mas, com o decorrer de mais anos de indiferença e abandono,m e após a enxurrada do furor demagógico dos princípios do século XX, a veneranda capela ficou reduzida a uma vulgar cantina escolar. A tudo isto se tinha chegado e assim continuava quando veio para Bispo de Beja o Bispo Soldado, D. José do Patrocinio Dias que, na restauração da catedral, em 1947, dedicou um altar ao santo Mártir e Patrono, fixando-lhe aos pés o relicário do braço, outrora vindo de Córdova, mas àquelas horas, e há muito, arrumado ou atirado para o museu regional. Assim foi desagravado o Santo Diácono e Mártir, onde continua com a Missa e ofício próprios da sua festa, em cujo hino de Vésperas ele é saudado como fervoroso e ilustre Levita de Cristo, nobre atleta e modelo de estudantes que, desprezando os bens caducos da terra, preferiu os incorruptíveis tesoiros do Céu, como quem passou a juventude ouvindo mestres piedosos e a adornar o espírito com as ciências do alto. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA MADALENA ALBERICI
Religiosa – 1465
 Beata Maddalena Albrici
Estrela No livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. vem mencionado como sendo hoje o seu dia de celebração. No entanto, já devo ter aqui publicado a sua biografia em 13 de Maio, pois no site www.es.catholic.net. e, também, no www.santiebeati.it. vem publicado nesse dia. As minhas desculpas e Obrigado. António Fonseca
Madalena, filha de Nicolau Alberici, principal magistrado de Como, Itália, nasceu no princípio do século XV. Era ainda muito nova, em 1409, quando uma fome desolou a cidade e os arredores: o coração caridoso da criança enterneceu-se vendo errarem sem auxilio, pelas ruas, mendigos de rosto macilento e com membros cobertos de andrajos; um dia, estando o pai fora, ela distribuiu aos pedintes grande quantidade de feijões. Quando o pai voltou, advertiu que esses feijões tinham sido vendidos já e que era preciso entregá-los: esta informação aterrou Madalena, que se pôs logo a rezar em voz alta. Nicolau, mal compreendendo o que ela dizia, viu-se na obrigação de distribuir a sua caixa de feijões que encontrou… cheia. Por morte dos pais, Madalena resolveu, com a aprovação do confessor, tomar hábito; dirigia-se com este propósito para o convento, então célebre, de Santa Margarida fora dos muros de Como. Mas uma voz misteriosa fez-lhe compreender que devia ir para Brunate, num outeiro perto de Como. No princípio, sem compreender, não se apressou em mudar; mas chegou a ver que se tratava do claustro de Santo André e para lá foi. Lá tomou o hábito; veio a ser, com o tempo, abadessa e atraiu bom número de religiosas para essa comunidade. Ajudada por Branca, duquesa de Milão, sujeitou o seu convento à regra dos eremitas de Santo Agostinho, e em 1448 obteve nesse sentido uma bula de Nicolau IV. A comunidade via-se reduzida a extrema pobreza, e as religiosas sentiram necessidade de mendigar; quando estava mau tempo, tinham de passar toda a noite em casa de pessoas caritativas. Para remediar este inconveniente, Madalena conseguiu alojamento mesmo na cidade de Como, para nela ficarem algumas religiosas, enquanto as outras estavam em Brunate. Um dia, a celeireira veio dizer-lhe, no momento do almoço, que não havia pão. «Não tem importância, disse Madalena confiando em Deus, as irmãs que se ponham à mesa». Mal lá tinham chegado, veio a porteira com um cesto cheio do melhor pão: dizia ter ouvido bater à porta e ter encontrado o cesto na entrada. Doutra vez, tiveram de sofrer asperamente do calor e da sede. Uma religiosa veio queixar-se disso a Madalena, que a levou consigo ao jardim; ambas se puseram de joelhos e a abadessa pediu a Deus que lhes aliviasse os sofrimentos. E levantando os olhos, viram numa árvore magníficas cerejas que nela tinham amadurecido em poucos instantes. A abadessa realizou ainda outros milagres que deram origem à conversão de almas. Após dolorosa e longa doença, que suportou com a maior coragem, morreu a 13 de Maio de 1465. Foi logo venerada como Santa; saindo as religiosa da casa de Brunate, levaram as relíquias de Madalena como precioso tesouro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, www.jesuitas.pt
Bartolomé de los Mártires Fernandes, Beato
Bartolomeu dos Mártires Fernandes, Beato
Estrela Embora nos sites www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it, este Santo venha indicado, como tendo a sua festa hoje, tal não sucede no Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, em que é assinalado como dia do seu falecimento (16/Julho/1590) a sua biografia está apenas publicada no dia 18 (data em que repetirei aqui o texto ali referido, que não é o mesmo que segue abaixo). Obrigado e desculpem. António Fonseca
Martirológio Romano: No mosteiro de Santa Cruz de Viana do Castelo, em Portugal, beato Bartolomeu dos Mártires Fernandes, bispo de Braga, que exímio pela integridade de sua vida, se distinguiu pela caridade no cuidado pastoral de sua grei, deixando muitos escritos de sólida doutrina. Etimologicamente: Bartolomeu = Aquele que é filho de Tolomeo, é de origem hebraica. Viu a primeira luz em Lisboa (Portugal) e 3 de Maio de 1514. Foi baptizado na Igreja dos Mártires, daí seu nome. Sua família era endinheirada e generosa com os pobres. Nasceu com um sinal particular: tinha uma cruz bem delineada no exterior de sua mão direita, com uma flor de lis em cada ponta.  Cursou estudos elementares e depois gramática e latim; no entanto, a pregação dos padres dominicanos inspiraram sua vocação ao sacerdócio. Ingressou em dita ordem (1528), onde praticou a penitência e a mortificação que o caracterizaram.  Depois de sua ordenação sacerdotal continuou estudos na Batalha. Em 1551 assistiu com seu provincial ao Capítulo Geral em Salamanca (Espanha), donde recebeu o doutorado em sagrada teologia. Desempenhou o cargo de prior no convento de Benfica (Lisboa) e anos depois, por obediência, foi bispo em Braga (1559).  Seu zelo pastoral infundiu na freguesia o amor a Deus, por meio da oração e da contemplação; mesmo assim, corrigiu com firmeza, os costumes incorretos do clero e do povo. Participou no concílio de Trento (1561) e, ao regressar a Braga, convocou o IV concílio provincial (1564) para dar a conhecer os decretos de Trento. Renunciou ao arcebispado (1581) e fez vida de retiro no convento de Viana do Castelo (Portugal) até sua morte acontecida em 16 de Julho de 1590. Foi sepultado neste lugar, onde em 1609 colocaram suas relíquias num mausoléu. S.S. João Paulo II o beatificou em 4 de Novembro de 2001. Se tiverem informação relevante para a canonização do Beato Bartolomeu contacte a:  Dominicanos - Casa Provincial  Travessa do Corpo Santo, 32  1200-131 1200-131 Lisboa, PORTUGAL
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Elvira, Santa
Etimologicamente significa “prudente conselheira”, Vem da língua alemã. Alguém, muito amante da vida e profundamente crente, dizia a miúdo:"Me alegro de cada instante que vivo". Se le veía siempre con el rostro alegre repitiendo en su oración personal estas palabras: Jesús, mi alegría, mi esperanza y mi vida. Un creyente que vive en esta dimensión, todo lo relativiza y sabe darle importancia cada día a lo que es fundamental. Elvira celebra su santo en el mismo día que la Virgen del Carmen, devoción tan arraigada en España y en el mundo entero. Elvira consagró su vida al Señor mediante los tres lazos imperecederos de la virginidad, la pobreza y la obediencia en el monasterio. Su virtud resplandecía entre todas su hermanas. Por eso, apenas tuvieron ocasión, la eligieron abadesa o superiora del monasterio. Fue una alegría para todas. Supo dirigir el monasterio con tanta prudencia, amabilidad y buen consejo, que las monjas y cuantas personas la trataban quedaban encantadas ante el atractivo de su santidad y la delicia de sus corazón virgen. El monasterio en el que surgió su apostolado, brilló por sus dotes de atención a los pobres y sus cualidades para gobernarlo según las reglas. El monasterio se llama D´Ohren, ya que está situado a la vera de la Renania alemana, fue construido en el siglo VII por Dagoberto I de Austrasia y San Modoaldo. Todo esto sucedió en el siglo XII. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
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María Magdalena Postel, Santa
Martirológio Romano: Em Saint-Sauveur-le-Vicomte, povo de Normandía, em França, santa María Magdalena Postel, virgem, a qual, durante a mesma revolução, ao haver sido expulsados todos os sacerdotes, prestou toda classe de serviços aos enfermos e, em geral, a todos os fieis. Volta a paz, fundou na mais completa pobreza a Congregação das Filhas da Misericórdia, para a formação das jóvens pobres (1846). Nació en Barfleur, en la Normandía francesa, el 28 de noviembre de 1756. A los nueve años tomó la Primera Comunión; pocos años después murieron sus padres. Estudió en la abadía benedictina de Valognes, la cual abandonó para dedicarse a la educación y formación cristiana de mujeres sin recursos. A los dieciocho años fundó su primera escuela. Al estallar la Revolución y ser disueltas las órdenes religiosas, le fue encomendada la misión de custodiar y administrar el Pan Eucarístico y guardar los vasos y ornamentos sagrados (1789). Durante más de diez años dio asilo a sacerdotes perseguidos y continuó en la clandestinidad su labor catequística; por ello, debido a su caridad y por los dones especiales que en ella radicaban, fue nombrada «la Virgen sacerdote». Cuando estaba en presencia del Santísimo Sacramento, se dice que «ni siquiera un rayo podría distraerla». En 1798 ingresó como terciaria franciscana. En 1807 fundó en Cherburgo el Instituto de las Hermanas de las Escuelas Cristianas de la Misericordia, de regla severa y vida muy austera. En este lugar murió el 16 de julio de 1846. Durante su fecunda vida fundó más de treinta y siete conventos e iglesias. Fue canonizada por Pío XI el 24 de mayo de 1926
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Ermengarda (Irmengard), Beata
Martirológio Romano: No mosteiro de Frauenwörth, junto ao lago Chiemsee, na Baviera, beata Irmengard, abadessa, que desde sua mais tenra infância, desprezando o esplendor da corte, se entregou ao serviço de Deus, conseguindo que outras muitas virgens seguissem o Cordeiro (866). Las siguientes conisideranciones sobre la Beata Ermengarda (Irmengard, en alemán), están tomadas de J. Ratzinger, De la mano de Cristo. Homilías sobre la Virgen y algunos Santos, Eunsa, Pamplona 1997, pp. 69-76. La Beata Ermengarda, fundadora del monasterio de Frauenwörth, junto al Chiemsee, nació en Ratisbona (Regensburg) el año 833 y murió a los 33 años de edad, el 866. Fue hija de Luis II "el Germánico" y Emma von Altdorf. Bisabuelos suyos fueron:Carlomagno, Hildegarda de Vintzgau, el duque Ingerman de Hesbaye, el duque Isembart II von Altdorf, Ermengarda de Francia (hermana de Carlomagno), el duque Widukind "el Grande" de Sajonia y Svetana de Sajonia. Ermengarda tuvo tres hermanas y dos hermanos. Junto con sus hermanas, fue educada en el monastrio de Buchau (Suabia). Mas tarde, se hizo benedictina y se fue a vivir a la abadía de Frauenwörth, situada en una isla en el lago de Chiemsee (Baviera, cerca de Salzburgo). Fue la primera abadesa y se distinguió por su piedad de vida. Sus restos reposan en la capilla del monasterio. Fue beatificada por Pio XI en 1928. La pequeña isla llamada Fraueninsel ("isla de las mujeres") es un lugar de peregrinación al que acude toda Alemania. Se invoca a Ermengarda para superar la esterilidad y también como protectora en los partos múltiples. Se celebra el día de la Virgen del Carmen, 16 de julio. Gisela, una de sus hermanas, casó con el duque Bertoldo de Suabia y tuvo dos hijas antepasadas nuestras: Bertilde de Suabia y Cunegunda de Suabia (ver descedencia de Luis "el Germánico"). El 18 de julio de 1993, el Card. Ratzinger pronunció una homilía en el monasterio de la abadía de Frauenwörth, comentando el texto de Mt 13, 24-33 (parábolas del Reino de los Cielos). Jesús dice que "los justos brillarán como estrellas en el Reino de mi Padre. "Son los santos, personas que habiendo abierto sus ojos a la luz de Dios, despiden a su vez destellos luminosos. A la manera de estrellas suspendidas en el horizonte de la Historia, penetran con sus rayos los nubarrones y oscuridades de los tiempos, e inciden sobre el mundo para dejarnos ver algo de la santidad de Dios" (p. 69). Hay que fijarse en ellos, en los tiempos de crisis. Ellos nos darán luces nuevas para conocer mejor a Dios y a su Iglesia. La Beata Ermengarda ha dejado en el curso de los siglos una estela continua que las múltiples tinieblas de las épocas no han podido sofocar. Durante la secularización, cuando las puertas del convento se cerraron, las gentes de Chiemgau creyeron ver luces que se movían por las inmediaciones del lugar. Decían que fue una procesión de la Beata Ermengarda. Actualmente, sólo se conserva de una parte la portada de doble planta de el convento que ella fundo, con sus pinturas de ángeles y, de otra, los huesos de la Beata. Esas dos cosas tangibles que nos quedan nos dicen muchas otras. Ermengarda, al fundar su convento, lo dispuso como un lugar al servicio de la fe. Quería que se extendiera el Reino de Dios por el mundo. Los frescos de los ángeles nos recuerdan que desde sus mismos orígenes remotos, la vida monacal ha respondido a la idea del angelikos bios, la vida de los ángeles como modelo: mirar la faz de Dios, , estar en diálogo con Él y glorificarle con cantos armoniosos de alabanza. Los ángeles se distinguen porque vuelan y porque cantan.  Vuelan porque son ágiles y pueden alcanzar las alturas porque están desentendidos de su peso y su importancia. Y cantan porque de suyo son diáfanos y rebosan de una alegría que, al integrarse en toda la armonía de la Creación, es un reflejo de la belleza de su Autor. "Coram angelis psallam tibi, Domine" (Ps 138,1). Ante la faz de tus ángeles he de alabarte, Señor. "Esto nos dice que, en la Liturgia, no sólo estamos reunidos unos con otros, sino que hay alguien más. Nos encontramos asociados a los ángeles mirando la faz de Dios. Con nuestras voces nos unimos a sus coros, y las suyas se juntan con los nuestros. De aquí viene la grandeza de la Liturgia: porque en ésta elevamos nuestros ojos hacia los ángeles y, con ellos, nos ponemos ante la faz del Creador. Si comprendemos esto significa que la Liturgia será para nosotros una fuente de alegría que jamás podrá ser parangonada con todas esas fiestas que nosotros hemos inventado, y en las cuales no se hermanan los Cielos y la tierra. Y, al tener la certeza de que estamos ante los ángeles de Dios, y que ellos mismos están entre nosotros, brotará con nuestro gozo el espíritu de adoración hacia la inmensa Presencia que nos envuelve" (p. 71-72). "A la vista de este sitio y del estilo de vida que la Beata Ermengarda implantara en esta isla, nos viene a la memoria la frase en que San Benito condensó la quintaesencia de su Regla: «Operi Dei nihil praeponatur» (Antepóngase a todas las cosas, el servicio de Dios). Ha de ser siempre lo principalísimo. A ello se suma lo mismo que el Señor nos ha dejado dicho: «Buscad primeramente el Reino de Dios, y lo demás se os dará por añadidura» (Mt 6, 33). En el espíritu de San Benito, la idea es además una idea completamente práctica para los casos en que puedan surgir dudas. Podríamos preguntarnos: ¿No habrá acaso algo que sea más prioritario? Su respuesta será siempre: no. Jamás podrá surgir alguna cosa que sea más urgente que dedicar tiempo a Dios y disponerse para servirle. Lo demás tomará de ahí su ritmo justo. Tener tiempo para Dios ha de ser siempre criterio de preferencia frente a todo lo restante. La regla de este mundo es la opuesta: «Operi Dei quaecumque res praeponatur» (Todas las otras cosas son más importantes, y se han de hacer primero: los pendientes, los apuros, etc.; luego viene Dios). El problema es que siempre se va relegando a Dios al final y nunca tenemos tiempo para Él. "Nuestro tiempo, al quedar huero de Dios, se ha convertido sin más en tiempo vano. Con él vamos flotando en el vacío y, al perder la noción de nuestro fin, ya no sabemos el sentido, la magnitud y la densidad de nuestra vida: porque hemos invertido el orden de las cosas al estimar superfluo lo importante, y hacer de nosotros mismos lo primero sin caer en cuenta de que nuestra importancia verdadera viene sólo de Dios. Busquemos pues su Reino con total preferencia. Dios primero: tal es el llamamiento que esta obra de Irmengarda, su convento y su monasterio, continúan dirigiendo a nuestro mundo" (p. 73). "¿Y qué nos dicen los restos de Ermengarda? Que murió a los 34 años, y que según han declarado los expertos tras haber analizado los huesos, padecía de artritis, a pesar de su juventud, como la mayoría de sus parientes. Al saber de una muerte tan temprana, y de aquella enfermedad que había venido soportando, nos hacemos cierta idea de su vida, sus fatigas y sus dolores. Nos podemos imaginar cuánto debió de sufrir entre unos muros tan fríos, y en el coro de las horas nocturnas durante unos inviernos largos, oscuros, gélidos y húmedos". Sus dolores fueron también morales. Supo de la sublevación de su hermano Carlomán contra el padre (Luis "el Germánico"), en 862, que se unió al dux eslavo Ratislav (846-869), guía de checos y moravos y constructor del gran imperio eslavo. El movimiento coincidió con una nueva agitación de los abodritas (eslavos) y una incursión normanda en Sajonia, a las que se debió hacer frente, así como a la primera aparición de jinetes magiares en los confines de Baviera, que será asolada por las sagitae hungarorum entre 910 y 955 (resonante triunfo de Otón I en Lechfeld, sobre los magiares). En consecuencia, si fue una mujer de amor, fue al mismo tiempo una mujer de sufrimiento. Ambas cosas van unidas en la vida. "Podemos afirmar que quien se niega a sufrir no puede amar de verdad, pues el amor implica siempre alguna forma de morir a sí mismo, de sentirse arrancado y, con ello, liberado de sí mismo" (p. 74). Nuestro tiempo ignora la idea de sufrimiento. Queremos "hacer", pero no "padecer". Nuestra vida no es únicamente actividad, sino también "pasividad", estado de pasión. Hemos nacido, y tendremos que morir. Entre la hora del nacimiento y esa otra en la que seremos despojados de la vida, nuestros días son un continuo decaer hacia la muerte. Sólo si unos y otros acertamos a entenderlo y asumirlo, volveremos a comprender la forma verdadera de amarnos mutuamente: porque esto implica siempre que sepamos aceptarnos y sobrellevarnos unos a otros, aunque a veces los demás no sean «de nuestro agrado», nos fastidien y nos «alteren los nervios». Y sólo cuando aceptemos hondamente lo pasivo de nuestra existencia y sus padecimientos, podremos recobrar el sentimiento de la alegría de vivir" (p.74). Las parábolas del Reino de los Cielos Las parábolas del Reino es precisamente lo que nos enseñan: a) la parábola del trigo y la cizaña: que tenemos que soportar el crecimiento de la cizaña en nosotros y en los demás, b) la parábola del grano de mostaza: que tenemos que soportar que la Iglesia (la Obra) parezca sólo un grano pequeño de mostaza, c) la parábola de la levadura: que debemos contentarnos con creer que el Reino de los Cielos actúa como la levadura, sigilosa en los adentros, y cuya fuerza somos incapaces de apreciar. "Esto nos dice que necesitamos tener fe, dejarnos fermentar por la levadura del Evangelio: porque así seremos buenos y el mundo podrá serlo igualmente" (p. 74). El abad Gerhard von Seeon puso una leyenda en unas tablillas de plomo, 150 años después de la muerte de Ermengarda: "virgo beata nimis, ora pro nobis". Irmengarda continuaba cerca de ellos para escucharles y ayudarles. "El amor hacia el prójimo no mengua entre los santos cuando se hallan en el otro mundo" (Orígenes). Habiéndose abismado en el amor a Dios, están presentes con Él para nosotros, dispuestos a escucharnos y acompañarnos. En la tablilla de von Seeon aparecen otras palabras: un texto de la Escritura que nos es bien conocido por la liturgia de Adviento: "Alegraos siempre en el Señor, os lo repito, alegraos. Que los hombres conozcan vuestra amabilidad. El Señor está cercano" (Fil 4,4). Ermengarda sabía que el Señor está cercano. De aquí vino su bondad y su alegría, una alegría contagiosa. "Pienso, pues, que su legado a nuestro favor en este día se resume en las siguientes palabras: «El Señor está cerca. Manteneos a su lado. Si sois buenos por Él, podréis estar alegres también por Él»" (p. 76).
Andrés de Soveral e 29 Mártires de Brasil, Beatos
Andrés de Soveral y 29 Mártires de Brasil, Beatos
Andrés de Soveral e 29 Mártires de Brasil, Beatos

Mártires de Brasil

Martirológio Romano: Na cidade de Cunhaú, perto de Natal, no Brasil, beatos Andrés de Soveral, presbítero da Companhia de Jesus, e Domingos Carvalho, mártires, que dolosamente encerrados na igreja quando celebravam a Missa, tanto eles como um grupo de fieis foram cruelmente assassinados por uns soldados (16 de julho 1645).  Junto ao rio Uruaçu, perto de Natal, no Brasil, beatos Ambrósio Francisco Ferro, presbítero, e companheiros, mártires, que deram a vida vítimas da opressão que se desencadeou contra a fé católica (1645). Seus nomes são: beatos Antonio Baracho, António Vilela Cid, António Vilela filho e sua filha, Diogo Pereira, Manuel Rodrigues Moura e sua esposa, filha de Francisco Dias filho, Francisco de Bastos, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, João Lostau Navarro, João Martins e sete jovens, José do Porto, Mateus Moreira, Simão Correia, Estêvão Machado de Miranda e duas filhas suas, Vicente de Souza Pereira (3 de outubro 1645).
Martirio de Cunhaú
Em 16 de julho de 1645, os holandeses que ocupavam o nordeste de Brasil, chegaram a Cunhaú, em Río Grande do Norte, onde vários colonos residiam nos arredores de Molino, ocupados na plantação da cana de açúcar. Era um domingo. À hora da missa, 69 personas se reuniram na capela Nossa Senhora das Candeias. A capela foi rodeada e invadida por soldados e índios que eliminaram a todos os que ali estavam, incluindo o pároco sacerdote André de Soveral que celebrava a missa. Eles não opuseram resistência aos agressores e entregaram suas almas piedosamente ao Criador.
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Martirio de Uruaçu
Aterrorizados pelo acontecido em Cunhaú, muitos habitantes pediram asilo no Forte Reis Magos ou refugiavam-se em lugares improvisados. Em 3 de outubro, cerca de 80 foram levados às margens de Río Uruaçu, onde os esperavam soldados holandeses e índios armados. Os holandeses, calvinistas de religião, que eram acompanhados por um pastor protestante, ofereceram a quem apostatassem perdoar-lhes a vida, todos os que resistiram a esta oferta foram barbaramente sacrificados. Entre eles estava Mateus Moreira que, quando lhe arrancavam o coração pelas costas, morreu exclamando: "Louvado é o Sagrado Sacramento".
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Beato Andrés de Soveral
Nascido em São Vicente, hoje o Estado de São Paulo, por volta de 1572. Ingressou na Companhia de Jesús em 6 de agosto de 1593, na Baía; estudou latim e Teología Moral. Sabendo muito bem o idioma indígena, estava com o encargo da conversão de Índios nos territórios dependentes da escola de Pernambuco, na cidade de Olinda. Em 1606 viaja a Río Grande numa missão. Provavelmente entre 1607 e 1610 passou ao clero diocesano, regressando a Rio Grande em 1614 já como sacerdote secular e ficando desta vez como pároco de Cunhaú. Ele teria 73 anos quando foi martirizado enquanto celebrava a missa na sua igreja paroquial.: “A figura do P. André de Soveral, o pastor do pequeno rebanho de Cunhaú, desponta como o grande herói que, não só ofereceu sua vida pela fé no momento sublime do sacrifício eucarístico, mas que também exortou aos fregueses a que fizessem o mesmo, aceitando voluntariamente o martírio” (PEREIRA, F. de Assis. Protomártires de Brasil, p. 17)
Beato Domingo Carvalho
Beato Michele Bernardo Marchand
Além do Beato Andrés, Domingo é o único nome conhecido de entre todas as vítimas do massacre de Cunhaú. Depois da matança, os assassinos começaram a fazer festa e a roubar os pertences dos cadáveres. Se diz que num dos corpos, o de Domingo Carvalho, que era um dos principais do lugar, encontraram certa quantidade de ouro que foi distribuído entre os assassinos.
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Beato Ambrósio Francisco Ferro

A primeira informação que se tem do P. Ambrósio data de 1636, consistindo aquela em que ele era o vigário de Río Grande. Aparentemente mantinha uma relação amistosa com os holandeses, já que lhes pediu asilo na Fortaleza. Outro mártir, o Beato Antonio Vilela Cid, estava casado com a irmã de P. Ambrósio, Inés Duarte, “açoriana”. Se deduz portanto que ele era “açoriano” que quer dizer português.
A lista dos outros beatificados é a seguinte:
Beato João Lostau Navarro; Beato Antonio Vilela Cid; Beatos Antonio Vilela filho e sua pequena filha; Beatos Estêvão Machado de Miranda e suas duas pequenas filhas; Beatos Manuel Rodrigues de Moura e sua esposa; Beato José do Porto; Beato Francisco de Bastos; Beato Diego Pereira; Beato Vicente de Souza Pereira; Beato Francisco Mendes Pereira; Beato João de Silveira; Beato Simão Correia; Beatos João Martins e sete companheiros; A Beata filha de Francisco Dias; Beato Antonio Barrocho; Beato Mateus Moreira. Estes mártires são recordados nas duas datas de seus martírios: 16 de julho e 3 de outubro.
• Claudio Béguignot, Beato
Presbítero e Mártir
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Claudio Béguignot, Beato
Martirológio Romano: Frente a Rochefort, na costa de França, beatos Nicolás Savouret, da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais, e Claudio Béguignot, cartuxo, presbíteros e mártires, que durante a Revolução Francesa, por ódio ao sacerdócio, foram encerrados num navio convertido em cárcere, em que adoeceram e morreram (1794). Etimologicamente: Claudio = Aquele que caminha com dificuldade, é de origem latino. Profesó en la cartuja de Bourgfontaine, eml 15 de agosto de 1760. Sabemos muy poco de su vida en la Cartuja; sin embargo, después de la supresión de su Casa, rehusó prestar juramento y se escondió en la Cartuja de Ruán como «huésped», o sea, como miembro de aquella Comunidad de la que no era profeso, según consta en el Capítulo General de 1782. En 1791 se dispersó esa Comunidad, siendo arrestado en la casa de un particular en abril de 1793, y deportado el 6 de marzo del año siguiente en que le llevaron a Rockefort, donde tras ser objeto de un cacheo fue embarcado en el buque «Les Deux-Associés» (Los dos socios). Más tarde, otro cartujo y compañero en la prueba, llamado Labiche de Reignefort, ofreció de él el siguiente testimonio: «Este santo religioso falleció en el gran hospital, durante mi permanencia en él. Después de haber pasado santamente la mayor parte de su vida en la contemplación y en la práctica de todas las virtudes propias del claustro, la terminó aún más santamente en la profesión de la fe, en medio de las obras penosas de su ministerio sacerdotal, como confesor. Casi todos los enfermos acudían a él, aunque Don Claudio estuviera tan enfermo como ellos. Tantos trabajos terminaron por enardecer su sangre. A esto se añadió el empeoramiento de una llaga que se había hecho en una pierna, y en tal forma que le ocasionó la muerte. Falleció como había vivido; con las señales de un verdadero predestinado, en el mes de julio de 1794. Con solo ver a este hombre de Dios, se sentía uno atraído por el amor a la penitencia. Llevaba la mortificación de Jesucristo en todo su cuerpo. Nunca se hubiera uno cansado de oírle hablar de Dios, tal era la unción conque lo hacía. . . Los rasgos de su rostro tenían algo de parecido con los que los artistas acostumbran a representar a San José Benito Labre. Esta es la razón por la que habíamos dado ese mismo nombre a este gran siervo de Dios». Don Claudio de Beguignot falleció el 16 de julio de 1794, a la edad de 58 años. Siendo sepultado en la isla de Aix. O arquivo PDF do libro sobre SANTOS E BEATOS DA CARTUXA, pode ser encontrado em: blog.juanmayo.net
Santo Antíoco, mártir
Sant’ Antioco
Em Anastasiópolis, de Galácia, santo Antíoco, mártir, irmão de santo Platón (s. III/IV).

Santo Atenógenes, presbítero e mártir
Sant’ Atenogene di Sebaste
Em Sebaste, de Arménia, santo Atenógenes, cor epíscopo e mártir, que deixou a seus discípulos um hino em que fala da divindade do Espírito Santo, e que foi atirado ao fogo por ser cristão (c. 305).
Santo Helério, eremita
Sant' Elerio di Jersey
Na ilha de Jersey, no mar Britânico, santo Helério, ermitão, martirizado por uns piratas, segundo a tradição (s. VI).
Santos Monulfo e Gondulfo, bispos
Santi Monolfo e Gondolfo 
Em Maastricht, na ribeira do Mosa, de Brabante, em Austrásia, santos Monulfo e Gondulfo, bispos (s. VI/VII).
Santos Reinildis, Grimoaldo e Gondulfo, mártires
ReinildeGrimoaldoGondolfo
Em Saintes (ou Xantes), em Hainaut, santos mártires Reinildis, virgem, Grimoaldo e Gondulfo, os quais, segundo conta a tradição, foram assassinados por uns salteadores (c. 680).
Beato Simão da Costa, mártir
Beato Simone da Costa
Paixão do beato Simão da Costa, irmão coadjutor da Companhia de Jesús, que foi martirizado por ódio à Igreja no navio “São Jacobo”, um día depois que os outros religiosos com quem ia (1570).
Beatos João Sugar e Roberto Grissold, mártires
Beati Giovanni Sugar e Roberto Grissold
Em Warwick, em Inglaterra, beatos Juan Sugar, presbítero, e Roberto Grissold, mártires, o primeiro deles por haver entrado em Inglaterra sendo sacerdote, e o segundo por lhe ter prestado ajuda, pelo que ambos foram cruelmente atormentados, alcançaram a palma do martírio em tempo de Jacobo I (1604).
Beato Nicolás Savouret, religioso mártir
Beato Claude Beguignot
Frente a Rochefort, na costa de França, beatos Nicolás Savouret, da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais, e Cláudio Béguignot, cartuxo, presbíteros e mártires, que durante a Revolução Francesa, por ódio ao sacerdócio, foram encerrados num navio convertido em cárcere, em que adoeceram e morreram (1794).
Santos Lang Yangzhi e seu filho Pablo Lang Fu, mártires
Santi Lang Yangzhi e Paolo Lang Fu1Santi Lang Yangzhi e Paolo Lang Fu2
Em Lüjiapo, lugar de Qinghe, na provincia chinesa de Hebei, santos Lang Yangzhi, catecúmena, e seu filho Pablo Lang Fu, mártires, que na perseguição desencadeada pelo movimento dos Yihetuan, por causa de haver professado publicamente sua fé cristã, ambos morreram consumidos pelo fogo dentro de sua casa, que havia sido incendiada (1900).
Santos Teresa Zhang Hezhi e dois filhos, mártires

Em Zhangjiaji, povoado de Ningjin, também na provincia chinesa de Hebei, santa Teresa Zhang Hezhi, mártir, que durante a mesma perseguição, havendo sido levada a um pagode pagão, se negou a adorar os ídolos, pelo que ela e seus dois filhos foram mortos à lança (1900).
Beate Amata da Gesù (Maria Rosa) de Gordon e 6 compagne 
 
91173 > San Giustiniano Venerato a Limoges 16 luglio
San Giustiniano
62950 > San Valentino di Treviri Vescovo e martire 16 luglio
San Valentino di Treviri
63100 > San Vitaliano di Osimo Vescovo 16 luglio
San Vitaliano di Osimo


Compilação e tradução parcial de algumas biografias, por
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...