Nº 983
BEATO INÁCIO DE AZEVEDO
e 39 companheiros mártires portugueses e espanhóis – (abaixo discriminados)
(1570)
A 5 de Junho de 1570, partiu de Lisboa em direcção ao Brasil a maior expedição missionária que jamais Portugal enviou para terras de além-mar. Eram 73 missionários destinados a pregar, baptizar e civilizar as novas paragens da América, descobertas por Pedro Álvares Cabral. Esses Padres, Seminaristas, Irmãos Auxiliares e outros ajudantes iam espalhados por três naus da frota comandada por D. Luis de Vasconcelos, governador do Brasil. O maior número – quarenta, – chefiados pelo Padre Inácio de Azevedo, seguiram na Nau Santiago. A 12 de Junho, aportaram á ilha da Madeira, onde se demoraram alguns dias para consertar as embarcações, descansar e recolher provisões e para os mercadores negociarem. Os mares andavam infestados de piratas protestantes que roubavam e matavam os missionários que iam pregar a religião católica às terras de novo descobertas. Espalhou-se a notícia de que os corsários rondavam a ilha. Apesar disso, a nau Santiago navegou para a cidade de Palma, nas ilhas Canárias. Dentro em breve, distinguiam-se no mar cinco navios inimigos , com boa artilharia “toda de bronze”, e com 300 homens bem defendidos «com capacetes e armas brancas». Que fazer? A nau Santiago, com a ousadia dos antigos Cruzados, decide dar batalha ao inimigo. O capitão português não duvidou um momento do resultado da luta. Restava salvar a honra, combatendo heroicamente por Deus e por Portugal. O Padre Inácio de Azevedo manda reunir todos os missionários junto do mastro grande, rezam as ladainhas dos santos e no fim dirige-lhes estas palavras: – Irmãos, prepare-mo-nos todos, porque hoje, neste dia, haveremos de ir povoar o céu. Punha-mo-nos todos em oração e façamos de conta que esta é a última hora que temos de vida. Os fervorosos missionários rompem em alta voz, uns depois dos outros: – Senhor, faça-se em mim a Vossa Santissima Vontade. – Senhor, aqui estou para tudo quanto Vós de mim quiserdes. – Senhor, ainda que morra mil mortes, faça-se a Vossa Santissima Vontade. Os franceses atacam o navio de Portugal. Por duas vezes tentam meter dentro os seus homens, que são repelidos e jogados ao mar. Mas não desistem e, por fim, conseguem o seu intento. O seu comandante, Jacques Sória, brada: – Mata! Mata, porque vão semear doutrina falsa no Brasil. Voltados para os missionários, vomitam injúrias os protestantes: – Papistas! Cães! Hereges! O Padre Inácio de Azevedo, com um quadro da Virgem Santissima em exposição solene sobre o peito, anda dum lado para o outro, gritando: – Irmãos, defendei a fé de Cristo! Pela fé católica e pela Igreja Romana! Não dá licença aos seus religiosos de combaterem com armas na mão, como o capitão português pediu. Só lhes é permitido ajudar os feridos e estimular os vivos ao combate. Um protestante calvinista lança-se sobre o Padre Inácio, capitão dos missionários, espeta-lhe uma cutilada na cabeça que penetra até aos miolos. Outros aproveitam o caminho aberto para também sobre ele descarregarem a sua cólera. O Padre não sente o ódio, nem os insulta. Uma palavra amiga, lembrança para os seus algozes. Renova a profissão da sua fé: – Todos me sejam testemunhas como morro pela fé católica e pela Santa Igreja Romana. Os irmãos tomam-no nos braços e levam-no para um quarto, onde o moribundo se confessa ao Padre Diogo de Andrade. O mártir, estendido sobre a púrpura do seu proprio sangue, acolhe paternalmente os jovens, que, um por um, se ajoelham e para ele estendem os braços até recostarem a cabeça no seu peito. A sua voz débil incute-lhes confiança: – Filhos, não temais, esforçai-vos. Ó meus filhos! Que grande mercê é esta de Deus! Ninguém tenha medo, nem fraqueza. O Irmão Francisco de Magalhães, a chorar como uma criança, exclama: – Oh! Que será agora de nós sem pai e sem pastor? O Padre cheio de afecto, como quem já fala de longe, suspira: – Filhos não temais! Deus fez-me vosso pastor. Bem é que o pastor vá à frente das ovelhas. Eu vou adiante preparar-vos o lugar. E com os olhos fixos no quadro de Nossa Senhora, que não largava das mãos, expirou muito docemente, «sem pena, nem trabalho». Não se fartavam os jovens missionários de beijar o ditoso cadáver e banhar-se no seu sangue. Ao Irmão Francisco de Magalhães, com o rosto tingido de sangue do santo mártir, diziam os companheiros que se lavasse. – Nunca – respondeu – queira Deus que eu me lave do sangue do santo Padre Inácio. O corpo desse mártir ficou inteiriçado com os braços em cruz. Assim vestido e calçado, à vista de todos, o lançaram os protestantes ao mar. esta cena cortou de dor o coração dos missionários. Uns, de mágoa, nem o podiam fitar; outros olhavam-no, mas desfaziam-se em lágrimas. Os restantes missionários não duvidam que os espera sorte igual à do seu Mestre. Disfarçadamente, para os franceses não darem conta, confessam-se ao padre Diogo de Andrade. Uns atrás dos outros vão sendo mortos ou atirados vivos ao mar. Foi no dia 15 de Julho de 1570 o seu martírio. Dos quarenta que iam na nau, um só os protestantes pouparam. Foi o irmão João Sanches que, sendo cozinheiro, quiseram guardar para lhes fazer a comida. O lugar deste supriu-o Deus maravilhosamente por meio dum rapazito tão piedoso e bom que parecia um anjo. Era da província do Minho e chamavam-lhe, por graça, São Joaninho. Ansiava ser jesuíta e o Padre Inácio de Azevedo já lhe tinha prometido admiti-lo, no Brasil, na Companhia de Jesus. O pequenino herói quer também ser mártir. Veste o hábito preto dos outros missionários e os protestantes, pensando que era mais um jesuíta, atiraram-no vivo ao mar. Hoje é venerado nos altares como os outros mártires,. É o beato São Joaninho ou João Adaucto, isto é, acrescentado. Na ilha da Madeira, os restantes missionários não perdem a coragem. Também eles largam para o Brasil. São assaltados por piratas ingleses e franceses. Dois escaparam, treze foram chacinados e atirados ao mar em ódio da Fé e da Igreja Católica, mas um deles, apesar de ter morrido, não é considerado mártir, por se ter disfarçado em marinheiro. Estes doze, comandados pelo Padre Pedro Dias, morreram mártires como os outros quarenta. Infelizmente, o Papa Pio IX, em 1854, só concedeu o título de Beatos ao padre Inácio de Azevedo e aos seus 39 companheiros, isto é, àqueles que Santa Teresa contemplou, ao mesmo tempo que entravam no céu. O Padre Pedro Dias e companheiros sofreram o martírio mais tarde. Como são misteriosos os caminhos de Deus! Prepara-se um grande reforço de 73 operários (religiosos e ajudantes) para as missões brasileiras, ainda no seu começo. Que bem imenso poderiam fazer? E nem um só chega ao termo da viagem. 52 foram martirizados (40 incluindo o Beato Inácio de Azevedo e 12 com o Padre Pedro Dias); os outros 21, por um motivo ou outro, não atingiram as missões americanas.
NOMES DOS MÁRTIRES E SUA ORIGEM
P (Padres (2); E (Estudantes (24); A (Irmãos Auxiliares (14)
Portugueses | ||
1) | B. Inácio de Azevedo – P - | Porto |
2) | B. Diogo de Andrade – P - | Pedrogão Grande |
3) | B. Amaro Vaz – A - | Porto |
4) | B. António Correia – E - | Porto |
5) | B. Gaspar Álvares – A - | Porto |
6) | B. Gonçalo Henriques – E - | Porto |
7) | B. Simão da Costa - A - | Porto |
8) | B. Brás Ribeiro – A - | Braga |
9) | B. João Fernandes – E - | Braga |
10) | B. Pedro da Fontoura – A - | Braga |
11) | B. Aleixo Delgado – E - | Elvas |
12) | B. Álvaro Mendes – E - | Elvas |
13) | B. Luís Correia – E - | Évora |
14) | B. Luís Rodrigues – E - | Évora |
15) | B. Francisco de Magalhães – E - | Álcacer do Sal |
16) | B. Manuel Rodrigues – E - | Alcochete |
17) | B. Domingos Fernandes – A - | Borba |
18) | B. Nicolau Dinis – E - | Bragança |
19) | B. Manuel Fernandes - A | Celorico da Beira |
20) | B. Manuel Pacheco – E - | Ceuta – Marrocos |
21) | B. Bento de Castro – E - | Chacim |
22) | B. Francisco Álvares – A - | Covilhã |
23) | B. Manuel Álvares – A - | Estremoz |
24) | B. Pedro Nunes – E - | Fronteira |
25) | B. João Fernandes – E - | Lisboa |
26) | B. João Adaucto – E - | Minho |
27) | B. António Fernandes – A - | Montemor-o-Novo |
28) | B. Diogo Pires – E - | Nisa |
29) | B. Simão Lopes – E - | Ourém |
30) | B. António Soares – E - | Trancoso |
31) | B. André Gonçalves – E - | Viana do Alentejo |
32) | B. Marcos Caldeira – E - | Vila da Feira |
33) | B. Estêvão de Zurara – A - | Biscaia – Espanha |
34) | B. Fernão Sanches – E - | Castela-a-Velha |
35) | B. João de Mayorga – A - | Aragão – Espanha |
36) | B. João de Safra – A - | Jerez de Badajoz |
37) | B. Gregório Escribano – A - | Logronho |
38) | B. Francisco Pérez Godoy – E - | Torrijos (Toledo) |
39) | B. Afonso de Baena – A - | Villatobas (Toledo) |
40) | B. João de S. Martin – E - | Yuncos (Toledo) |
COMO MORRERAM OS MÁRTIRES
Foram todos deitados ao mar, alguns mortos, outros muito feridos, outros sem nenhuma lesão. O Padre Inácio de Azevedo morreu com uma grande punhalada na cabeça e golpes no corpo; o Padre Diogo de Andrade, depois de muito ferido, foi lançado ainda com vida, ao mar. Além do Padre Inácio, os Irmãos: Domingos Fernandes, Francisco Álvares, João Fernandes, Simão da Costa e Brás Ribeiro foram deitados mortos ao mar; O Padre Diogo de Andrade e os Irmãos: Amaro Vaz, André Gonçalves, António Fernandes, Diogo Pires, Luís Correia e Luís Rodrigues, depois de gravemente feridos foram igualmente deitados ao mar – Merecem especial menção: O Irmão Bento de Castro, ferido com 3 balas e 7 punhaladas; o Irmão Aleixo Delgado, poisado com pancadas até lançar sangue pela boca e pelo nariz; o Irmão António Correia, com a cabeça rachada; o Irmão Manuel Álvares, com o rosto retalhado com pancadas e os ossos das pernas e dos braços quebrados; e o Irmão Pedro Fontoura, com a língua cortada e o queixo. Foram atirados simplesmente ao mar, ainda vivos, os Irmãos Álvaro Mendes, Gaspar Álvares, Gonçalo Henriques, João Fernandes, Manuel Fernandes, Manuel Pacheco, Manuel Rodrigues, Marcos Caldeira, Nicolau Dinis, Simão Lopes e os espanhóis: Estêvão de Zurara, Gregório Escribano, João Mayorga, João de São Martinho e João de Safra.
DEPOIS DA TORMENTA
Santa Teresa de Jesus, como ela própria escreve, contemplou, em êxtase, a entrada no Céu dos 40 mártires, entre os quais, com particular regozijo, descobriu o seu primo Francisco Pérez Godoy. No domingo, dia 16 de Julho, caíram os corsários sobre as bagagens dos missionários. Pisavam aos pés ou atiravam às ondas as imagens religiosas, terços e relíquias. Com os paramentos sagrados parodiaram as cerimónias da missa. Os cálices serviram-lhes para beber nas grandes comezainas. As naus capturadas aos portugueses, escoltadas pelas dos corsários protestantes, seguiram para França, para o porto da Rochela. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA TERESA DE SANTO AGOSTINHO
e 15 companheiras mártires (1794)
Mártires de Compiegne
Teresa de Santo Agostinho e Companheiras, Beatas
O mosteiro das carmelitas de Compiègne, França, vivia entregue ao espírito de oração, de silêncio e de renúncia, quando rebentou a Revolução Francesa. A 4 de Agosto de 1790, os membros do diretório do distrito procederam ao inventário dos bens da comunidade. As religiosas foram convidadas a despir o hábito e a abandonar o mosteiro. Cinco dias mais tarde, a conselho da câmara, assinaram todas o juramento de Liberdade-Igualdade. Desde então, viveram dispersas. Um século antes uma Irmã chamada Baptista vira em sonho todas as religiosas do seu convento na glória, revestidas do manto branco e tendo uma palma na mão… Reservava-lhes o céu a honra do martírio? Este pensamento apresentava-se-lhes frequentemente no espírito. Durante o ano de 1792, fizeram um acto de consagração pela qual se ofereceu a comunidade «em holocausto para apaziguar a ira de Deus e para que a divina paz, que o seu querido Filho tinha vindo trazer ao mundo, fosse transmitida á Igreja e ao estado». E cada dia era renovada a consagração, mantendo uma chama que não devia extinguir-se em cada uma, senão sob o cutelo da guilhotina. Todavia, mesmo dispersas, a regularidade da vida de cada grupo não passou despercebida aos Jacobinos de Compiègne. Decidiram estes uma inspeção, durante a qual se apoderaram de vários elementos que lhes pareceram gravemente comprometedores: cartas de padres em que se tratava de novenas, Escapulários e direcção espiritual; um retrato de Luis XVI; e imagens do Sagrado Coração. O grupo revolucionário, «considerando que as anteriormente religiosas, com desprezo das leis, viviam em comunidade»; que as correspondências provavam «que elas tramavam em segredo pelo restabelecimento da monarquia e pela aniquilação da república», mandou deter as religiosas e mantê-las incomunicáveis. A 22 de Junho de 1794, foram encerradas no mosteiro da Visitação, transformado em cárcere. Lá, as reclusas retrataram o juramento feito de Liberdade-Igualdade, «preferindo mil vezes morrer a manterem-se culpadas de tal juramento». E julgaram-se felizes por terem retomado em comum os exercícios da Regra. Mas esta consolação depressa lhes seria tirada. A 12 de Julho, chegava a Compiègne a ordem da Comissão de salvação pública para serem levadas a Paris. Sem lhes ser permitido acabar a sua frugal refeição nem mudar os vestuários molhados por causa duma barrela que faziam, meteram-nas todas em duas carroças, ficando elas com as mãos presas atrás das costas. O cortejo chegou a Paris no dia seguinte, pelas três horas da tarde, à Conciergerie, a prisão anexa ao palácio da justiça. Uma religiosa octogenária e doente, com os membros entorpecidos por demorada imobilidade, não sabia como descer da carroça. Impacientes, os carreteiros pegaram nela e atiraram-na ao chão com brutalidade. Ergueu-se toda ensanguentada, mas contentou-se com dizer aos que a tinha tratado assim: «Acreditai que não vos quero mal por isto. Ao contrário, quero-vos muito bem porque não me matastes, pois, se eu tivesse morrido, teria perdido a felicidade e a glória do martírio». Na Conciergerie, como em Compiègne, prosseguiram as 16 carmelitas em observar a regra; testemunha digna de fé asseverou que «eram ouvidas todas as noites, às 2 da manhã, rezar o ofício». A 16 de Julho, celebraram a festa de Nossa Senhora do Carmo com tal entusiasmo que, segundo afirmou um preso, «a véspera da morte parecia para elas um dia grande de festa». À tarde foram avisadas que iriam comparecer, no dia seguinte, diante do tribunal revolucionário. realmente, este conselho ouviu nesse dia o acusador público lançar contra as rés um requisitório dos mais violentos: «Embora separadas pelos domicílios, formavam conciliábulos de contra-revolução entre elas e outras, que a si reuniam. Viviam sob a obediência duma superiora e, quanto aos seus princípios e votos, bastava ler as cartas e os escritos delas». depois de breve interrogatório e sem ouvir testemunhas, o tribunal condenou à morte as 16 carmelitas. E como, sem se perturbar, uma religiosa perguntasse ao presidente que se devia entender pela palavra «fanático», que figurava no texto do julgamento, recebeu esta confissão, que devia enchê-las de alegria inexprimível: «Entendo por essa palavra o vosso apego a essas crenças pueris, às vossas loucas práticas de religião». Era isto que lhes merecia a palma do martírio! Uma hora depois, subiram elas para as carroças que as levaram à Praça do Trono derrubado (praça da Nação). Enquanto, à passagem delas, uma multidão contraditória exprimia sentimentos diversos – desde gritos e injúrias até à admiração – elas, indiferentes e serenas, cantaram o Miserere e depois a Salve Rainha. Chegadas à base do cadafalso, entoam o Te Deum, o canto de acção de graças, a que juntam o Veni Creator. Depois, renovam as promessas do baptismo e os votos de religião. Eis que uma jovem noviça se ajoelha diante da prioresa. Com tanta simplicidade como fazia dentro das paredes do convento, pede-lhe a bênção e a licença de morrer. Em seguida, cantando o salmo Laudate Dominum omnes gentes, sobe os degraus do cadafalso. Sucessivamente, as outras religiosas observam o mesmo cerimonial e vêm receber a bênção de Madre Teresa de Santo Agostinho. Esta, em último lugar, depois de ver todas as suas filhas dar a Deus a maior prova de amor, confia a sua cabeça ao algoz. Assim pereceram na tarde de 17 de Julho de 1794. O sacrifício das que se tinham generosamente oferecido em holocausto «pela paz da Igreja e da França», não foi em vão. De facto «somente dez dias depois do suplicio delas, cessava a tormenta que, ao longo de dois anos, tinha espalhado pelo solo de França o sangue dos filhos de França» (Decreto de declaração do martírio, 24 de Junho de 1905). S. Pio X, a 10 de Dezembro de 1905, declarou «beatas» aquelas que «desde que foram expulsas, continuaram a viver como religiosas e a honrar, com muitas devoções, o Sagrado Coração». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral, a descrição dos nomes destas Beatas:
Teresa de Santo Agostinho e 15 Companheiras, Beatas
Sor Teresa de San Agustín - Sor Julia Luísa de Jesús - Sor San Luis - Sor María Enriqueta de la Providencia - Sor Ana María de Jesús - Sor Constanza - Sor Carlota de la Resurrección - Sor María del Espíritu Santo - Sor Eufrasia de la lnmaculada Concepción - Sor Santa Maria - Sor Enriqueta de Jesús - Sor San Francisco Javier. - Sor Teresa del corazón de Maria - Sor Catalina Soirón. - Sor Teresa de San Ignacio - Sor Teresa Soirón
George Bernanos e outros literatos, músicos e cineastas imortalizaram suas vidas com o famoso "Diálogo de carmelitas", que também é o título de um filme que recomendamos ver..
SANTO ALEIXO (século V)
Laico
Aleixo, Santo
Martirológio Romano: Em Roma, na basílica situada no monte Aventino, se celebra como nome de Aleixo a um homem de Deus que, como conta a tradição, deixou sua opulenta casa para viver como um pobre mendigo pedindo esmola(s. IV).
Etimologicamente: Aleixo = Aquele que é o defensor, é de origem grega. a história comummente aceite sobre este Santo é a seguinte: Santo Aleixo nasceu em Roma pelo ano de 350, sendo filho do senador Eufemiano e da matrona Aglais, uma das famílias mais ricas da capital. Desde a juventude se inclinou para a vida de piedade e penitência mas, para condescender com os pais, casou-se com uma jovem da aristocracia romana. A tradição diz-nos que na noite mesma da boda fugiu secretamente da casa paterna e se pôs a caminho do Oriente. Por último, fixou-se em Edessa da Mesopotâmia. Lá viveu, mendigando de porta em porta. Refere-se mesmo que, num das suas saídas de casa como mendigo, se encontrou com os criados de seu pai que, andando a procurá-lo, o socorreram sem o conhecer, porque a vida de penitência e mendicidade o tinha desfigurado. A fama da santidade dele correu depressa por toda a região e, temendo ele ser conhecido, fugiu de Edessa, deixou o Oriente e veio para Roma. Inteiramente disfarçado, apresentou-se em casa do pai a pedir albergue e comida: «Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permiti-me que me aloje nalgum canto do vosso palácio». E a lenda pinta-nos o santo debaixo duma escada, recolhido a orar, maltratado pelos criados da casa e dormindo no chão. Tudo são coincidências estudadas na vida deste Santo. Morre precisamente quando o pai Eufemiano está a ouvir a Missa do papa Inocêncio I (401-417). A este, diz-lhe uma voz: «Acaba de expirar o Servo de Deus, é grande o seu poder, morreu em casa de Eufemiano». Aleixo morrera efectivamente; os pais reconheceram-no devido a um pergaminho que segurava na mão. Assim está representado o fim da vida do Santo, num fresco do século XI-XII, na basílica inferior de S. Clemente em Roma. O Cardeal Schuster diz ter vindo o culto de Santo Aleixo para Roma, do Oriente, onde ele é chamado o «homem de Deus». A sua estada em Roma é, segundo o mesmo, adaptação local da lenda síria, para lá trazida pelo metropolita Sérgio de Damasco. «O homem de Deus», segundo a primitiva narração síria, que não dista mais que meio século dos acontecimentos, viveu em Edessa, no tempo do bispo Rabula (412-435). Conheceu-se-lhe a santidade a seguir à morte e bem depressa chegou o culto a todo o mundo grego, que lhe deu o nome de Aleixo, não se sabe porquê. A sua glória foi cantada no século IX por José, o Hinógrafo, e em Roma encontrou grande panegirista no bispo de Praga, santo Adalberto. A história síria sobre o «homem de Deus» é a base da lenda ocidental de Santo Aleixo. O milagre da sua vida oculta, penitente e peregrina, abraçada espontaneamente por amor a Cristo, não é caso raro na Igreja. No século XIX temos a vida de S. Bento José Labre, que reproduziu em Roma a mesma vida heróica que descrevem as lendas de S. João Calibita e de santo Aleixo. As vantagens da renúncia absoluta expõe-nas S. Tomás de Aquino: suprime todos os obstáculos para a caridade e a graça de Deus. A renúncia não é nunca o fim da vida cristã, mas é o meio mais eficaz para chegar ao cume da união com Deus, que não estabelece o seu trono no coração humano, enquanto este não lhe abre o alicerce da humildade e do desprendimento terreno. Este é o santo Aleixo de Roma. Mas há pelos menos mais dois. Aleixo Falconieiri, de Florença, também italiano, que é um dos Sete Fundadores da Ordem dos Servitas; veio a morrer em 1310; e Aleixo de Moscovo, falecido em 1378. Não é venerado pela Igreja católica, mas sim e muito pela Igreja ortodoxa russa. Viveu no tempo em que Moscovo aspirava vir a ser «a terceira Roma», tendo as duas primeiras, Roma e Bizâncio, perdido para sempre, segundo os Russos, o primado papal. Na verdade, Aleixo pensava que ele e os seus sucessores, estavam chamados a tornar-se os chefes de toda a cristandade. Para o seus compatriotas, é ele um dos «taumaturgos (ou operadores de milagres) de toda a Rússia, em oposição àqueles que só fazem os seus milagres numa região determinada». Aleixo traduziu para russo os Evangelhos. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral.
Etimologicamente: Aleixo = Aquele que é o defensor, é de origem grega. a história comummente aceite sobre este Santo é a seguinte: Santo Aleixo nasceu em Roma pelo ano de 350, sendo filho do senador Eufemiano e da matrona Aglais, uma das famílias mais ricas da capital. Desde a juventude se inclinou para a vida de piedade e penitência mas, para condescender com os pais, casou-se com uma jovem da aristocracia romana. A tradição diz-nos que na noite mesma da boda fugiu secretamente da casa paterna e se pôs a caminho do Oriente. Por último, fixou-se em Edessa da Mesopotâmia. Lá viveu, mendigando de porta em porta. Refere-se mesmo que, num das suas saídas de casa como mendigo, se encontrou com os criados de seu pai que, andando a procurá-lo, o socorreram sem o conhecer, porque a vida de penitência e mendicidade o tinha desfigurado. A fama da santidade dele correu depressa por toda a região e, temendo ele ser conhecido, fugiu de Edessa, deixou o Oriente e veio para Roma. Inteiramente disfarçado, apresentou-se em casa do pai a pedir albergue e comida: «Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permiti-me que me aloje nalgum canto do vosso palácio». E a lenda pinta-nos o santo debaixo duma escada, recolhido a orar, maltratado pelos criados da casa e dormindo no chão. Tudo são coincidências estudadas na vida deste Santo. Morre precisamente quando o pai Eufemiano está a ouvir a Missa do papa Inocêncio I (401-417). A este, diz-lhe uma voz: «Acaba de expirar o Servo de Deus, é grande o seu poder, morreu em casa de Eufemiano». Aleixo morrera efectivamente; os pais reconheceram-no devido a um pergaminho que segurava na mão. Assim está representado o fim da vida do Santo, num fresco do século XI-XII, na basílica inferior de S. Clemente em Roma. O Cardeal Schuster diz ter vindo o culto de Santo Aleixo para Roma, do Oriente, onde ele é chamado o «homem de Deus». A sua estada em Roma é, segundo o mesmo, adaptação local da lenda síria, para lá trazida pelo metropolita Sérgio de Damasco. «O homem de Deus», segundo a primitiva narração síria, que não dista mais que meio século dos acontecimentos, viveu em Edessa, no tempo do bispo Rabula (412-435). Conheceu-se-lhe a santidade a seguir à morte e bem depressa chegou o culto a todo o mundo grego, que lhe deu o nome de Aleixo, não se sabe porquê. A sua glória foi cantada no século IX por José, o Hinógrafo, e em Roma encontrou grande panegirista no bispo de Praga, santo Adalberto. A história síria sobre o «homem de Deus» é a base da lenda ocidental de Santo Aleixo. O milagre da sua vida oculta, penitente e peregrina, abraçada espontaneamente por amor a Cristo, não é caso raro na Igreja. No século XIX temos a vida de S. Bento José Labre, que reproduziu em Roma a mesma vida heróica que descrevem as lendas de S. João Calibita e de santo Aleixo. As vantagens da renúncia absoluta expõe-nas S. Tomás de Aquino: suprime todos os obstáculos para a caridade e a graça de Deus. A renúncia não é nunca o fim da vida cristã, mas é o meio mais eficaz para chegar ao cume da união com Deus, que não estabelece o seu trono no coração humano, enquanto este não lhe abre o alicerce da humildade e do desprendimento terreno. Este é o santo Aleixo de Roma. Mas há pelos menos mais dois. Aleixo Falconieiri, de Florença, também italiano, que é um dos Sete Fundadores da Ordem dos Servitas; veio a morrer em 1310; e Aleixo de Moscovo, falecido em 1378. Não é venerado pela Igreja católica, mas sim e muito pela Igreja ortodoxa russa. Viveu no tempo em que Moscovo aspirava vir a ser «a terceira Roma», tendo as duas primeiras, Roma e Bizâncio, perdido para sempre, segundo os Russos, o primado papal. Na verdade, Aleixo pensava que ele e os seus sucessores, estavam chamados a tornar-se os chefes de toda a cristandade. Para o seus compatriotas, é ele um dos «taumaturgos (ou operadores de milagres) de toda a Rússia, em oposição àqueles que só fazem os seus milagres numa região determinada». Aleixo traduziu para russo os Evangelhos. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral.
• Justa e Rufina, Santas
Mártires
Mártires
Justa e Rufina, Santas
Martirológio Romano: Em Sevilha, Andaluzia, Espanha, santas Justa e Rufina, virgens, que presas por ordens do governador Diogeniano suportaram cruéis suplícios, prisão, inanição e outras torturas. Justa morreu na prisão, enquanto que Rufina, por haver confessado sua fé no Senhor foi degolada. Etimologia: Justa = justa do latim. Rufina = de cabelo roxo, do latim Eran hermanas carnales, nacidas en Sevilla, Justa en 268 y Rufina en 270, de familia muy modesta con firmes convicciones cristianas. En la época que vivieron dominaban los romanos gran parte del mundo por ellos conocido. En estos tiempos paganos, las hermanas dedicaban su tiempo a ayudar al prójimo y al conocimiento del Evangelio. Era costumbre celebrar una vez al año una fiesta pagana en honor a Venus y en la que se rememoraba el fallecimiento del admirado Adonis. Según la tradición cristiana, se recorrían las calles de la ciudad con la figura cargada en hombros molestando gravemente al público y exigiendo inmensas limosnas para la fiesta. En cierta ocasión, los paganos llegaron a casa de Justa y Rufina exigiendo el dinero correspondiente, pero las hermanas se negaron a pagarlo por ser el fin de éste contrario a su fe, y no sólo esto sino que decidieron hacer añicos la figura de la diosa entre ambas, provocando de esta manera el enfado general de las devotas que se lanzaron hacia ellas. El prefecto de Sevilla, Diogeniano, mandó encarcelarlas, animándolas a abandonar sus creencias cristianas si no querían ser víctimas del martirio, las santas se negaron a pesar de las amenazas. Sufrieron el tormento del potro para a continuación ser torturadas con garfios de hierro. Diogeniano esperaba que el trato que se le daba sería suficiente para que renunciaran a su fe, ellas aguantaron todo. Viendo que no surtió efecto el castigo las encerró en una tenebrosa cárcel donde sufrirían las penalidades del hambre y la sed. Estoicamente sobrevivieron a su condena, por lo que fueron castigadas de nuevo, esta vez debían caminar descalzas hasta llegar a Sierra Morena. Tuvieron la suficiente fuerza para conseguir el objetivo. Viendo que nada las vencía mandó encarcelarlas hasta morir, la primera en fallecer fue Santa Justa, su cuerpo lo tiraron a un pozo, recuperado poco tiempo después por el obispo Sabino. Una vez que hubo acabado con la vida de Justa, Diogeniano creyó que Rufina sucumbiría a sus deseos con más facilidad, pero no lo consiguió, y decidió acabar con su vida de la forma más lúgubre en aquellos tiempos, la llevó al anfiteatro y la dejó a expensas de un león para que la destrozase. La bestia se acercó y lo más que hizo fue mover la cola y lamer sus vestiduras como haría un animal de compañía. El Prefecto no aguantó más, la mandó degollar y quemar su cuerpo. Nuevamente tras este hecho el obispo Sabino recogió los restos y la enterró junto a su hermana en el año 287. Por tan cristiana acción, fueron canonizadas. Se les nombró Patronas de Sevilla, y de los gremios de alfareros y cacharreros. También son veneradas como patronas de otras localidades, por ejemplo Orihuela, donde la leyenda cuenta que las santas se aparecieron en forma de dos luceros sobre la sierra de Orihuela tras la valerosa conquista cristiana sobre los musulmanes y su falsa fe impuesta.Tambien es patrona de Payo de Ojeda en Palencia y de la ciudad conquense de Huete. Las santas Justa y Rufina son especialmente veneradas en Sevilla. La tradición las señala como protectoras de la Giralda y la Catedral, considerando que por su intercesión no cayeron tras el terremoto de Lisboa de 1755
• Edviges de Polónia, Santa
Rainha
Rainha
Edviges de Polónia, Santa
Martirológio Romano: Em Cracóvia, cidade de Polónia, santa Edviges, rainha, que nascida na Hungría, herdou o reino de Polónia e se casou com Jaguelón, grande senhor de Lituânia, que recebeu no baptismo o nome de Ladislau, e com quem implantou a fé católica nesse território de Lituânia (1399). Etimologicamente: Eduviges = Eduvigis = Aquela que é uma lutadora vitoriosa, é de origem germânica. Eduviges fue coronada reina a los diez años (en 1384) y murió a los 25 años. A pesar de su corta vida, fue suficiente para lograr mucho. Inspiró al pueblo con su amor por los pobres y campesinos. Su matrimonio con el gran duque Jagello de Lituania cambió la historia de Europa al llevar los confines de la civilización occidental a las fronteras orientales del reino polaco-lituano. Por ello se la considera protagonista de la evangelización europea y “figura puente” del cristianismo occidental y oriental. Eduviges no se encerró en su corte. Esta mujer, que vivió hace mas de seiscientos años, participó activamente en la vida del enorme estado polaco-lituano. Consciente del valor de la cultura como vehículo de la fe, fundó la facultad de Teología de la universidad de Cracovia, una de las más antiguas de Europa. Juan Pablo II, recordando la altura científica de la Universidad de Cracovia (“la Jaguelloniana”), en la que enseñó Copérnico, y en la que él mismo tuvo la oportunidad de estudiar, afirmó que «la verdadera riqueza de un país son sus universidades». Eduviges también desplegó gran actividad a favor de los pobres y enfermos, fundando hospitales y centros de asistencia. En la canonización de la reina Eduviges ha pesado decisivamente la admiración ininterrumpida de todo su pueblo durante seis siglos. Su causa de beatificación se abrió en 1426, 27 años después de su muerte. En 1987, la reina Eduviges fue beatificada, y sus reliquias fueron transferidas al altar del Cristo Crucificado de la Catedral de Cracovia. El Papa Juan Pablo II la canonizó en el año 1997. Es la santa patrona de las reinas y de la Europa Unida.
• Carlota da Ressurreição, Beata
Mártir Carmelita
Mártir Carmelita
Carlota de la Resurección, Beata
Etimológicamente: Carlota = Aquella mujer fuerte y dotada de noble inteligencia, es de origen francés.<8i> Carlota de la Resuraccion. Estamos en plena Revolución francesa. Concretamente en el año 1794. Las beatas carmelitas de Compiegne son llevadas de este lugar a París, en la época del terror más exacerbado que uno se pueda imaginar. Estas hermanas vivían en su convento entregadas a la vida de oración, al trabajo y al apostolado. ¿Qué daño hacían? Ninguno. Pero las turbas se lanzaron contra ellas y sus inocentes vidas. Siempre se persigue la religión cuando se aleja Dios de la sociedad y de los corazones de los dirigentes. El 16 de julio, las prisioneras carmelitas, para recordar la conmemoración de Nuestra Señora del Carmen, compusieron unas letrillas que escribieron con unos tizones sobre trozos de papel que luego repartieron; todos corearon las canciones de las religiosas con música de la Marsellesa, el himno revolucionario que nadie les podía prohibir; eran enardecidas loas a la esperanza, un canto de júbilo hecho plegaria y expresión de una viva fe. Al día siguiente fueron condenadas a muerte por el tribunal revolucionario en juicio sumarísimo y por la vía rápida: aquellas monjas eran demasiado peligrosas para los reclusos. Ese mismo día 17 de julio debían ser ejecutadas. El cortejo de aquellas religiosas por las calles de París, camino del cadalso, no era el espectáculo fúnebre al que estaba acostumbrado a presenciar el populacho parisiense, sino algo muy singular: sobre una carreta al descubierto las dieciséis carmelitas iban cantando en gregoriano el Miserere y la Salve Regina. Y cuando avistaron el lugar del holocausto entonaron el Te Deum, todo un rito, ciertamente, pero que entrañaba un torrente de vida. Al pie de la guillotina y ante un silencio impresionante las carmelitas entonaron el Veni Creator Spiritus y fueron renovando una por una su profesión religiosa en manos de la priora, M. Teresa de S. Agustín Lidoine: “Yo…(Sor Ana María, Sor Carlota, Sor Eufrasia, Sor Enriqueta, Sor Marta, Sor Constanza…) renuevo mis votos de pobreza, obediencia y castidad…usque ad mortem, hasta la muerte. Jamás se habían pronunciado unas fórmulas de profesión más verídicas ni patéticas que aquéllas. Con sus caras de felicidad y, con la confianza en Dios – tal como él hizo en la cruz – iban derechas al lugar de los tormentos: la vil guillotina en la plaza del Trono parisina. Después fueron enterradas en el cementerio de Picpus. La decana de estas hermanas se llamaba Sor Carlota. Tenía 79 años. Había sido bautizada con el nombre de Anne-Marie-Thouret y era originaria de Mouy-sus (Oise). Cuando hace algunos años se cumplieron los 200 años fatídicos de aquellos días, la hermana Carlota resplandece en el cielo y ante la contemplación de todos los creyentes como una flor que, aunque madura por la vida, sigue expandiendo por todas partes el perfume de su virtud y de su entrega a Dios con su propio martirio. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! fuentes: P. Felipe Santos y santosocd.blogspot.com/
• Mártires Escilitanos, Santos
Esperado, Narzalo, Citino, Venturio, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestina, Donata e Segunda
Esperado, Narzalo, Citino, Venturio, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestina, Donata e Segunda
Mártires Escilitanos, Santos
Martirologio Romano: En Cartago, nacimiento en el cielo de los mártires escilitanos Esperado, Narzalo, Citino, Venturio, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestina, Donata y Segunda, todos los cuales, por orden del procónsul Saturnino y por haber confesado a Cristo, primero fueron encarcelados, al día siguiente atados a un madero y, finalmente, al mantenerse firmes en su fe en Cristo y negarse a dar culto al emperador como si fuera un ser divino, condenados a la pena capital, y puestos todos de rodillas en el lugar en que iban a ser ejecutados, dando gracias a Dios fueron decapitados (180) Estos santos sufrieron el martirio en el último año de la persecución de Marco Aurelio, pero ya durante el reinado de Cómodo. Sus actas, que son indudablemente auténticas y las más antiguas que existen, por lo que se refiere a la Iglesia del África, se conservan casi en su forma original. Esperato y sus compañeros eran originarios de Scillium o Escilio (cerca de Túnez). Eran en total doce: siete mujeres y cinco hombres. He aquí sus nombres: Esperato, Nartzalo, Citino, Veturo, Félix, Aquilino, Letancio, Genara, Generosa, Vestia, Donata y Segunda. Llevados prisioneros a Cartago, comparecieron ante el procónsul Saturnino, quien les ofreció el perdón imperial con tal de que adorasen a los dioses. Esperato respondió en nombre de todos: "No hemos cometido crimen alguno ni hemos hecho injusticia a nadie; hemos dado gracias por los malos tratos que recibimos, porque honramos profundamente a nuestro Soberano." El procónsul replicó: "También nosotros somos un pueblo religioso, y nuestra religión es más sencilla. Nosotros juramos por el divino espíritu de nuestro señor el emperador y pedimos por su bienestar. Vosotros debéis hacer lo propio, pues tal es vuestro deber." "Si me escuchas pacientemente unos momentos, te explicaré el misterio de la verdadera sencillez", le pidió Esperato. Pero Saturnino le ordenó que jurase inmediatamente por el "genio" del emperador. Esperato contestó: "Yo no sé nada de los imperios de este mundo; sirvo a un Dios que ningún mortal ha visto jamás ni puede ver. Yo no he robado nunca y pago todo lo que compro, porque reconozco a mi Maestro, que es el Rey de reyes y soberano de todas las naciones del mundo." Saturnino exhortó entonces a todos los reos a abjurar de su fe y Esperato exclamó: "Tu doctrina es mala, puesto que permite el asesinato y el perjurio." Entonces el procónsul, volviéndose hacia los otros mártires, les pidió que desmintiesen a Esperato, pero Citino respondió: "Nosotros no tememos más que a nuestro Dios, que está en el cielo." Y Donata añadió: "Damos al César el honor que se le debe, pero sólo tememos a Dios." Y Vestia dijo: "Soy cristiana." Y Segunda dijo: "Yo no quiero dejar de ser lo que soy." Y así todos los demás. Entonces, el procónsul preguntó a Esperato: "¿Sigues decidido a permanecer cristiano?" "Sí, soy cristiano." El procónsul insistió: "¿No quieres reflexionar un poco?" Esperato replicó: "Cuando las cosas son claras, no hace falta reflexionar." Saturnino le preguntó: "¿Qué guardas en esa caja?" Esperato contestó: "Los libros sagrados y las cartas de un justo llamado Pablo." Saturnino les concedió treinta días de plazo para que reflexionaran, pero todos rechazaron la concesión y reiteraron que eran cristianos. Viendo tal constancia y resolución, el procónsul pronunció la sentencia en los siguientes términos: "Esperato, Nartzalo, Citino, Veturo, Donata, Vestia, Segunda y los demás, habiéndose confesado cristianos y habiendo rechazado la ocasión de volver a las costumbres romanas, quedan sentenciados a perecer por la espada." Cuando Saturnino acabó de leer la sentencia, Esperato exclamó: "¡Gracias sean dadas a Dios!" y Nartzalo dijo: "¡Este día seremos mártires del cielo! ¡Gracias sean dadas a Dios!" Inmediatamente fueron conducidos al sitio de la ejecución, donde se les decapitó. Los fieles que copiaron las actas del registro público, añaden: "Y así, todos recibieron juntos la corona del martirio y reinan con el Padre y el Hijo y el Espíritu Santo, por los siglos de los siglos. Amén."
• Marcelina, Santa
Virgen
Virgen
Marcelina, Santa
Martirologio Romano: En Milán, ciudad de Liguria, santa Marcelina, virgen, hermana del obispo san Ambrosio, a la que el papa Liberio impuso el velo de consagrada en la basílica romana de San Pedro, en la fiesta de la Epifanía del Señor (s. IV ex.). Marcelina era hermana de San Ambrosio de Milán. Nació antes que San Ambrosio,probablemente en Tréveris, donde su padre era prefecto de los galos. Marcelina se trasladó a Roma con su familia y, desde muy temprana edad, empezó a concentrarse exclusivamente en el fin para el que había sido creada. Se encargó del cuidado de sus dos hermanos y, con sus palabras y ejemplo, les inspiró el amor a la virtud verdadera, no simplemente de la apariencia de virtud. Marcelina tenía por única mira la gloria de Dios. Para conseguir su objetivo, decidió renunciar al mundo. El día de la Epifanía del año 353, recibió el velo de las vírgenes de manos del Papa Liberio, en la basílica de San Pedro. En el discurso que pronunció el Pontífice en esa ocasión, exhortó a Marcelina a amar exclusivamente a Jesucristo, a vivir en continuo recogimiento y mortificación y a conducirse en la iglesia con el más grande respeto y modestia. San Ambrosio, a quien debemos los ecos de esa exhortación, no vacila en criticar la elocuencia del Papa Liberio cuando la juzga insuficiente. San Ambrosio dedicó a su hermana su tratado sobre la excelencia de la virginidad. Siendo ya obispo, Marcelina le visitó varias veces en Milán y habló con él sobre la vida espiritual; en esa forma, ayudó a su hermano en sus relaciones con las vírgenes consagradas. Marcelina practicó la más alta perfección. Ayunaba diariamente hasta el atardecer y consagraba la mayor parle del día y de la noche a la oración y la lectura espiritual. En los últimos años de su vida, San Ambrosio le aconsejó que moderase sus penitencias y aumentase el tiempo de oración; en particular, le recomendó los Salmos, la Oración del Señor y el Credo, al que llamó sello del cristiano y guardián del corazón. Marcelina siguió viviendo en Roma después de la muerte de su madre, no en comunidad, sino en una casa privada, junio con oirá mujer que participaba en todos sus ejercicios de devoción. Marcelina sobrevivió a San Ambrosio, pero no sabemos exactamente en qué año murió. En la oración fúnebre pronunciada por San Ambrosio en memoria de su hermano Sátiro, llamó a Marcelina "...santa hermana, admirable por su inocencia, su rectitud y su bondad con el prójimo."
• Leão IV, Santo
CIII Papa
CIII Papa
León IV, Santo
Nasceu em Roma, talvez de origem longobarda. Era cardeal dos Santos Quatro Coroados. Morreu em Roma, em 17 de Julho de 855, tendo a sua festa nesse dia. Foi eleito em 10 de Abril de 847, sem problemas e coroado sem a anuência do imperador, que, no entanto, não mostrou qualquer ressentimento. Pouco depois de eleito, a cidade foi muito abalada por um violento terramoto, seguido de incêndios, pondo em perigo a Basílica de São Pedro. Entretanto Roma continuava sob a ameaça dos exércitos sarracenos que tinham acampado em frente a Óstia. São Leão IV pede auxilio ao duque de Nápoles e a outros chefes cristãos que conseguiram infligir uma pesada derrota aos invasores. Celebrado o acontecimento com solenes acções de graças, São Leão IV compreendeu que para prevenir futuras ameaças era indispensável restaurar as muralhas e erguer um novo lanço que abrangesse as basílicas profanadas, o actual território do Vaticano. Nasceu assim a chamada “Cidade leonina”, em cuja construção se gastou todo o erário e bens de diversas igrejas e conventos. Concluídas em 852, as novas muralhas e torres foram solenemente benzidas, depois de o papa, bispos, clero e monges, todos descalços, terem percorrido o circuito em penitências. Em 855, chegaram a Roma, Etelvulfo, rei de Inglaterra, com seu filho Alfredo, para receberem a unção papal. Durante o ano de permanência na cidade, o soberano inglês ofereceu diversos donativos a São Pedro e mandou reconstruir as casas que o incêndio devorara, no bairro dos anglo-saxões. A celebração de dois sínodos em Roma (850 e 853) atesta que São Leão IV, para além das medidas de defesa contra os sarracenos, se preocupou igualmente com os problemas da Igreja, o que lhe mereceu os títulos de «Segundo Aureliano» e restaurator urbis. São Leão IV foi o primeiro pontífice a datar os documentos oficiais. Foi sepultado em São Pedro. Durante o seu pontificado levantou-se uma sangrenta perseguição contra os cristãos da Península Ibérica, sob o domínio de Abderramão II. Apesar de o culto ser tolerado, estava proibido, quer aos muçulmanos, quer aos cristãos, abraçar o cristianismo. Os filhos de matrimónios mistos eram considerados muçulmanos. Bastava que um cristão tivesse entrado numa mesquita para ser obrigado a tornar-se maometano, sob pena de mutilação de pés e mãos, e que um cristão tivesse injuriado Maomé ou denegrido a sua religião para ter de escolher entre a morte a a abjuração da fé. Tudo isto facilitava os pretextos para perseguir e impedir o alastramento do cristianismo.
• Pablo (Pedro) Gojdic, Beato
Bispo e Mártir
Bispo e Mártir
Pablo (Pedro) Gojdic, Beato
Martirológio Romano: Em Leopoldvara, de Eslováquia, beato Pablo (Pedro) Gojdic, bispo e mártir, que sendo pastor da eparquía de Presov, durante o regime contrário a Deus foi encarcerado, sofrendo toda classe de provas, de modo que, tratado atrozmente mas mantendo a palavra de Cristo numa confissão constante, passou a vida gloriosa (1960) Etimologicamente: Pablo = Aquele que é pequeno ou débil, é de origem latino. PABLO GOJDIC nació el 17 de julio de 1888 en Ruské Peklany cerca de Prešov (República Eslovaca), en la familia de Štefan Gojdic, sacerdote greco católico, el nombre de su madre era Anna Gerberyová. En el bautismo él recibió el nombre de Pedro. Asistió a la escuela elemental en Cigelka, Bardejov y Prešov, terminando sus estudios esenciales en Prešov, que él concluyó con su examen de madurez en 1907. Obedeciendo la llamada de Dios al sacerdocio él empezó su estudio de teología en Prešov, obteniendo excelentes calificaciones, un año después lo enviaron a continuar sus estudios en Budapest. Aquí también intentó llevar una vida profunda espiritual. Siendo seminarista escuchó de su director espiritual esta frase: “La vida no es difícil, pero hay que tomarla en serio”, palabras que lo guiarán a lo largo de su vida. Habiendo terminado sus estudios el 27 de agosto de 1911 fue ordenado sacerdote en Prešov por el Obispo Dr. Ján Valyi. Después de que su ordenación que él trabajó por un corto período con su padre como sacerdote auxiliar de la parroquia. Después de un año él era prefecto designado del seminario de la diócesis greco católica y al mismo tiempo enseñada religión en un colegio. Después fue puesto a cargo del protocolo y los archivos en la curia diocesana. También se le confió el cuidado espiritual de los creyentes en Sabinov como sacerdote auxiliar de la parroquia. En 1919 fue nombrado director de la oficina episcopal. Para sorpresa de todos, el 20 de julio de 1922, se unió a la Orden de San Basilio el Grande en Cernecia Hora cerca de Mukacevo, dónde, tomó el hábito el 27 de enero de 1923 recibiendo el nombre de Pavol (Pablo). Él tomó esta decisión como señal de modestia, humildad, y el deseo de llevar una vida ascética para servir mejor a Dios. Pero Dios tenía otros planes y lo llevaría a cargos tan altos como el de obispo. El 14 de septiembre de 1926 fue nombrado Administrador Apostólico de la diócesis grego católica de Prešov. Durante la ceremonia de su instalación como Administrador Apostólico él anunció el programa de su apostolado: “Con la ayuda de Dios quiero ser padre para los huérfanos, apoyo para el pobres y consuelo para los afligidos “. El primer acto oficial de Pablo Gojdic como administrador de la diócesis greco católica fue escribir una carta pastoral por el aniversario 1100 del nacimiento de San Cirilo, el apóstol de los eslavos. Así empieza su actividad, dentro del espíritu apostólico eslavo, siempre fiel a Roma, como ellos lo son. Él era un eslavo y era muy devoto a su rito oriental. Un corto tiempo después, el 7 de marzo de 1927 fue nombrado obispo con el título de Harpaš (la Iglesia de Harpaš - en Asia Minor). La consagración episcopal tuvo lugar en la basílica de San Clemente, en Roma, el 25 de marzo de 1927, fiesta de la Anunciación de Nuestra Señora. Después de que su ordenación episcopal él visitó la basílica de San Pedro en Roma dónde él oró ante la tumba del Apóstol. Junto con el Obispo Nyaradi, fue recibido en una audiencia privada por el Santo Padre Pío XI el 29 de marzo de 1927. El Papa le dio la cruz de un al Obispo Pablo diciéndole: “Esta cruz es sólo un símbolo débil de las cruces pesadas que Dios le enviará, hijo mio, en su trabajo como obispo “. Para sus programas episcopales escogió como lema las palabras siguientes: “Dios es el amor, ¡amémosle!“. Como obispo estaba comprometido en impulsar la vida espiritual de clero y los creyentes. Insistió en la celebración apropiada de la liturgia y festividades de la iglesia. Dadas las realidades existentes erigió nuevas parroquias en Praga, Bratislava, Levoča y en otras partes. Gracias a su trabajo duro se construyó el orfanato en Prešov, que fue confiado a las hermanas locales. Su actividad en el campo escolástico fue excelente, como lo demuestra la fundación de la escuela Grieco-católica en Prešov en el año 1936. También apoyó la instrucción académica, el seminario, las universidades, etc. Él estaba interesado en cada faceta de la literatura espiritual, lo que produjo el lanzamiento de ediciones revisadas del Blahovistnik (Mensajero del Evangelio), Da prijdet carstvije Tvoje (el Reino Viene) y de varias oraciones, etc., publicadas por la editora PETRA. Para su bondad, cuidando y relación caritativa con las personas él era descrito como “un hombre con un corazón de oro “.
Virgem de Klokocov
Una importante característica del obispo también era su fuerte devoción para el Salvador presente en la Eucaristía que él fortalecía continuamente a través de sus visitas a la Sagrada Eucaristía en la capilla en su residencia. Otro característica, no menos cierta, en su vida espiritual, era su devoción al Sagrado Corazón. Ya como Seminarista en Budapest se había consagrado al Sagrado Corazón y esto lo confirmaba cada mañana con las palabras: “Todas las oraciones, sacrificios y cruces las ofrezco en reparación de los pecados del mundo entero “. Uno no debe olvidarse que el obispo tenía la gran devoción a la Madre de Dios y como un mariano devoto colocó en su capilla residencial un cuadro de la Virgen de Klokocov delante de la cual oró todos los días y a cuya protección él confió su vida y toda la diócesis greco católica. El 13 de abril de 1939 fue designado administrador apostólico en el Eslovaquia de la Administración Apostólica de Mukacevo. En la difícil situación del Estado Eslovaco él se volvió “la espina encarnada” para los representantes del gobierno de aquel tiempo y ofreció su dimisión al cargo -de hecho Santo Padre Pío XII apreciaba su trabajo y no sólo se negó a su dimisión sino que lo hizo el obispo residente en Prešov, y así el 8 de agosto de 1940 fue entronizado solemnemente en Prešov y posteriormente el 15 de enero de 1946 fue confirmada su jurisdicción sobre todos los greco católicos en toda Checoslovaquia. El progreso en la vida espiritual y religiosa en la diócesis greco católica que seguía el ejemplo personal y fervor del Obispo Pablo se interrumpió por los eventos de guerra, y sobre todo con la llegada al poder de los comunistas en 1948. La línea de su programa apostólico hacía presentir la batalla que vendría en contra de la Iglesia del greco católico. El Obispo Gojdic resistió cualquier iniciativa de someter a los greco-católicos a la Iglesia Ortodoxa, iniciativa impulsada por los comunistas y el poder del Estado, aunque era consciente de que con esa aptitud estaba arriesgándose a la persecución y a ser arrestado, quizás hasta a la muerte. Gradualmente fue aislado del clero y de sus feligreses. Aunque soportó severa presión para que renunciase a la fe católica y rompiera su obediencia al Romano Pontífice, se negó a cada atractiva oferta y exclamó: “Ya tengo 62 años y sacrifico todos mis bienes y la residencia, pero no negaré mi fe de forma alguna porque yo quiero salvar mi alma. Nunca lograrán eso de mi“. Durante los tristemente conocidos eventos de Prešov, el 28 de abril de 1950, cuando el Estado proscribió la Iglesia greco católico y prohibió su actividad, el obispo Pablo Gojdic fue arrestado y confinado. Así empezó su vía crucis por muchas prisiones de Checoslovaquia, mismas que finalizaron con su muerte. En los días del 11 al 15 de enero de 1951 en un proceso inventado contra quienes eran llamados los obispos “altamente traidores” (Vojtaššák, Buzalka, y Gojdic) él recibió una condena de cadena perpetua, una multa de doscientas mil coronas y fue privado de todos sus derechos cíviles. Los traslados de una prisión a otra siguieron, el Obispo Gojdic sufría castigos físicos y psicológicos, humillaciones, fue obligado a hacer los trabajos más difíciles y degradantes. Sin embargo él nunca se quejó y nunca pidió ser perdonado. Hacía uso de cada oportunidad disponible para orar, y celebraba la Sagrada Liturgia en secreto. Dada la amnistía en 1953, otorgada por el Presidente Estatal A. Zapotocký, su cadena perpetua fue cambiada a una condena de 25 años. El tenía entonces 66 años y su estado de salud se deterioraba continuamente. Pese a todo, las solicitudes de amnistía fueron siempre negadas. El Obispo Pablo Gojdic sólo podría dejar la prisión a cambio de su fidelidad a la Iglesia y al Santo Padre. Se le hicieron varias ofertas, como se demuestra por un evento que él relató: En la prisión de Ruzyñ fue llevado desde su celda a una oficina, por un oficial alto en uniforme. Este le informó que desde esa oficina él podría ir directamente a Prešov, con la condición de que se hiciera Patriarca de la Iglesia Ortodoxa en Checoslovaquia. Se negó a esta oferta, pidiendo disculpas y explicando que eso sería un muy grave pecado contra Dios, una traición al Santo Padre, a su conciencia y a su fe, además de a todos los que en ese entonces estaban sufriendo la persecución. En todas las situaciones difíciles él se puso en manos de Dios, como puede verse en estas palabras suyas: “Yo realmente no sé si sería una ganancia intercambiar la corona del martirio por dos o tres años de vida en libertad. Pero dejaré que sea el Señor quien decida“. En ocasión de su 70° cumpleaños el Santo Padre Pío XII le envió un telegrama a la prisión. En él aseguraba que él no se olvidaría de su heroico hijo. Para el obispo éste sería uno de sus mejores días en la prisión. Un gran deseo del obispo Gojdic era morir confortado por los sacramentos en su cumpleaños. Este deseo se le cumplió. El Padre Alojz Vrána fue transferido al cuarto del hospital de la prisión de Leopoldvara (Eslovaquia), dónde el obispo pasó sus últimos días, y pudo oír su confesión. El cáliz del sufrimiento del Obispo Pablo estaba a punto de rebosar. Un testigo presencial de los últimos momentos de su vida fue la enfermera de la prisión, František Ondruška, quien dio su testimonio. Ella confirmó que el deseo del obispo había sido cumplido, murió el 17 de julio de 1960 que era el día de su 72º cumpleaños. Murió en el hospital de la prisión de Leopoldvara como consecuencia de una enfermedad provocada por todo el maltrato. Después fue enterrado sin ceremonia alguno en el cementerio de la prisión, en una tumba anónima, marcada tan sólo por su número como prisionero: 681.
Buscando aliviar la situación política en Checoslovaquia en 1968, las autoridades estatales, luego de muchos retrasos, otorgaron el permiso para exhumar los restos mortales del Obispo Gojdic. El 29 de octubre de 1968 sus restos fueron trasladados desde Leopoldvara hasta Prešov. Una vez finalizada la ocupación soviética, una decisión de las autoridades permitió trasladar los restos a la cripta en la Catedral greco católica de San Juan Bautista en Prešov. Desde el 15 de mayo de 1990 sus restos están en un sarcófago en la capilla de la catedral. El Obispo Pablo Gojdic fue rehabilitó legalmente el 27 de septiembre de 1990. Como consecuencia recibió póstumamente las condecoraciones de la Orden de T. G. Masaryk - II clase, y la Cruz de Pribina - 1 clase. El Santo Padre, Juan Pablo II durante su visita histórica a Eslovaquia, mientras visitaba Prešov, orado ante la tumba de este obispo-mártir en la capilla de la catedral. Fue beatificado el 4 de noviembre de 2001 por S.S. Juan Pablo II. responsable de la traducción: Xavier Villalta
Buscando aliviar la situación política en Checoslovaquia en 1968, las autoridades estatales, luego de muchos retrasos, otorgaron el permiso para exhumar los restos mortales del Obispo Gojdic. El 29 de octubre de 1968 sus restos fueron trasladados desde Leopoldvara hasta Prešov. Una vez finalizada la ocupación soviética, una decisión de las autoridades permitió trasladar los restos a la cripta en la Catedral greco católica de San Juan Bautista en Prešov. Desde el 15 de mayo de 1990 sus restos están en un sarcófago en la capilla de la catedral. El Obispo Pablo Gojdic fue rehabilitó legalmente el 27 de septiembre de 1990. Como consecuencia recibió póstumamente las condecoraciones de la Orden de T. G. Masaryk - II clase, y la Cruz de Pribina - 1 clase. El Santo Padre, Juan Pablo II durante su visita histórica a Eslovaquia, mientras visitaba Prešov, orado ante la tumba de este obispo-mártir en la capilla de la catedral. Fue beatificado el 4 de noviembre de 2001 por S.S. Juan Pablo II. responsable de la traducción: Xavier Villalta
63150 > Sant' Alessio Mendicante
Áudio de RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria: MR
94197 > Beato Biagio dell’Incarnazione Diacono mercedario 17 luglio
92250 > San Chenelmo Martire in Inghilterra 17 luglio MR
93585 > Beata Costanza d’Aragona Regina 17 luglio
92253 > Santa Edviges (Jadwiga) Regina di Polonia 17 luglio MR
63130 > San Giacinto Martire 17 luglio MR
63180 > San Pietro Liu Ziyu Martire 17 luglio MR
94208 > Beato Sebastiano dello Spirito Santo Mercedario 17 luglio
33600 > Beate Teresa di Sant'Agostino e compagne Carmelitane di Compiegne Vergini e martiri 17 luglio MR
Sites: www.es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it. – www.jesuitas.pt. (livro SANTOS DE CADA DIA e do livro “O PAPADO – 2000 anos de Cristianismo” de Circulo de Leitores.
Compilação e tradução parcial de algumas das biografias por
António Fonseca