sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Doutrina Católica; Fundação AIS; etc., etc.. – 28-10-2011

 

Desenvolvimento da Igreja, Doutrina, História

O caráter divino da Igreja

Posted by Doutrina Católica ⋅ 27/10/2011 ⋅ Deixe um comentário

Filed Under apresentações, Desenvolvimento da Igreja, História da Igreja, Igreja Católica Apostólica Romana

Prof. Felipe Aquino

Espírito Santo

‘Onde está a Igreja aí está o Espírito Santo’

Pela vida da Igreja, e sua história, podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres. A sua divindade provém, antes de tudo, d’Aquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18).

Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Em vez de escolher os “melhores” homens do Seu tempo: generais, filósofos gregos e romanos, entre outros, Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. “Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?” (Jo 1,46).

Para deixar claro a todos os homens de todos os tempos e lugares, o Senhor preferiu “escolher os fracos para confundir os fortes” (I Cor 1, 27), e também para mostrar que “todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (II Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.

Aqueles doze homens simples, pescadores na maioria, “ganharam o mundo para Deus” na força do Espírito Santo, que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. “Sereis minhas testemunhas… até os confins do mundo”(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo na época, e ali implantaram o Cristianismo. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 64, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano (220) dizer que: “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”. Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isso tenha feito os Padres da Igreja dizerem que “christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo).

Mas esses homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue.

Mesmo depois disso surgiu um outro imperador que quis acabar com o Cristianismo, Juliano, mas deu-se por vencido, e no leito de morte exclamou: “Tu venceste, ó galileu!”. Por fim, por volta do ano 380, o imperador Teodósio tornava o Cristianismo a religião do Império. Roma fora vencida pela força da fé.

“Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [...] e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, etc., surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Mas, ao mesmo tempo, o Espírito Santo suscitava os grandes defensores da fé e da sã doutrina, os Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (102), Ireneu de Lião (202), Cipriano de Cartago (258), Hilário de Poitiers (367), Cirilo de Jerusalém (386), Anastácio de Alexandria (373), Basílio (379), Gregório de Nazianzo (394), Gregório de Nissa (394), João Crisóstomo de Constantinopla (407), Ambrósio de Milão (397), Agostinho de Hipona (430), Jerônimo (420), Éfrem (373), Paulino de Nola (431), Cirilo de Alexandria (444), Leão Magno (461) e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.

Assim, foi vencido o perigo do arianismo de Ário, o macedonismo de Macedônio, o monofisismo de Êutiques, o monotelitismo de Sérgio, o novacionismo de Novaciano, o nestorianismo de Nestório, além de muitos erros de doutrina.

E assim, guiada pelo Espírito da Verdade (cf. Jo 16,13), que haveria de conduzi-la “a toda a verdade”, infalível e invencível, a Igreja foi caminhando até nossos dias. Entre tantos outros combates, venceu a própria miséria dos seus filhos, muitas vezes, mergulhados nas trevas do pecado; venceu os bárbaros que queriam destruir Roma e a fé; venceu os iconoclastas que queriam suprimir as imagens sagradas; venceu os déspotas e reis que queriam tomar as suas rédeas sagradas; venceu o nazismo, venceu a força diabólica do comunismo que fez tantos mártires; enfim, venceu… venceu… e venceu…., não com a força das armas e do ódio, mas com a força invencível da fé e do amor.

Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Jesus deixou a Sua Igreja na terra, como “Lumen Gentium”, a luz do mundo, até que Ele volte. Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam com ela em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, entre outras. Só a Igreja Católica existia no século I, no século V, no século X, no século XX; só ela tem uma história ininterrupta de 20 séculos; ensinando, sem erro, o que Cristo entregou aos Apóstolos, sem omitir nada. A sucessão dos Papas é ininterrupta desde São Pedro. Isso é um fato inigualado por qualquer outra instituição humana em toda a história. Por isso, nenhuma outra igreja pode pretender ser a Igreja que Jesus fundou. Só ela é como Jesus quis: una, santa, católica e apostólica.

A Igreja, portanto, é mais do que uma simples instituição humana, é divina; por isso, ela é como afirmou São Paulo: “A coluna e o sustentáculo da verdade” (cf. I Tm 3, 15). Assim como aquela coluna de fogo guiou os israelitas no deserto, a Igreja nos guia até o céu. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou marcada: “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus” (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo).

Santo Ireneu (140-202) dizia que “onde está a Igreja aí está o Espírito Santo”. E Santo Inácio de Antioquia (†107), já no primeiro século, ensinava: “Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica”. No século IV, Santo Agostinho repetia que: “Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo [...]. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito”.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/category/historia-da-igreja/

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LEITURA ORANTE


Lc 6,12-19 - Entre os apóstolos, Simão e Judas Tadeu

Posted: 27 Oct 2011 07:01 PM PDT

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles",

ficai conosco,

aqui reunidos (pela grande rede da internet),

para melhor meditar

e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade:

iluminai-nos, para que melhor compreendamos

as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho:

fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

Sois a Vida:

transformai nosso coração em terra boa,

onde a Palavra de Deus produza frutos

abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 6,12-19 e observo pessoas e as atitudes de Jesus.

Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Jesus desceu do monte com eles e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era gente de toda a Judeia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar. Eles tinham vindo para ouvir Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas.

Lucas registra a oração de Jesus durante toda a noite. Afasta-se da multidão e dos opositores hostis, subindo à montanha para a oração. De manhã, chama seus discípulos escolhendo entre eles doze a quem chamou apóstolos. Jesus não chamou para seu grupo os mais preparados do seu tempo, mas, os mais disponíveis. Chamou simples pescadores – Pedro, André, Tiago, João. Chamou o cobrador de impostos. Chamou gente simples. Não significa que discriminou. Apenas, significa que o coração mais simples está livre de muitas preocupações e têm espaço para acolher. E os chamados receberam a missão de enviados – “apóstolos” - para anunciar o Reino, expulsar os espíritos maus e curar todas as doenças, uma missão de libertar as pessoas de todos os males.
2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo? Pelo Batismo recebi a missão de discípulo e de missionário de Jesus. Os bispos da América Latina disseram em Aparecida: “Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir “à outra margem”, àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente”. (DAp 376). Cristo me chama também pelo nome. Como é a minha disponibilidade?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Sendo o dia do apóstolo Judas Tadeu, faço minha oração com todo o povo que o recorda hoje:

Oração a São Judas Tadeu

São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo,

eu vos saúdo e louvo pela fidelidade e amor

com que cumpristes vossa missão.

Chamado e enviado por Jesus,

sois uma das doze colunas que sustentam

a verdadeira Igreja, fundada por Cristo.

Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo

e auxiliadas por vossa oração,

encontram o caminho para o Pai,

abrem o coração aos irmãos

e descobrem forças para vencer o pecado

e superar todo o mal.

Quero imitar-vos, comprometendo- me

com Cristo e com sua Igreja,

por uma decidida conversão a Deus e ao próximo,

especialmente o mais pobre.

E, assim convertido, assumirei a missão de viver

e anunciar o Evangelho,

como membro ativo de minha comunidade.

Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro

confiando na vossa poderosa intercessão.

(Faça o pedido da graça a ser alcançada…)

São Judas Tadeu, rogai por nós!
Amém!

Ouça o Hino a São Judas

4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou demonstrar pela vida que caminho com Jesus Mestre para anunciar onde vivo, trabalho, estudo; por onde passo deixo os sinais da proposta de Jesus Cristo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

AGORA, um gesto concreto:
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O QUE É INTERCESSÃO?
COMO OS SANTOS CONSEGUEM OUVIR NOSSAS ORAÇÕES?
É PECADO PEDIR SUAS INTERCESSÕES?
É PECADO MANTER A RELÍQUIA DOS SANTOS?

http://jesusecatolico.blogspot.com/2011/10/intercessao-dos-santos.html

INTERCESSÃO DOS SANTOS

Dowgllazz Silva pergunta:

Porque os católicos rezam para santos além de rezar para Deus ? muitos deles nem estão na bíblia, só foram criados pela mente humana...

Caro Douglas:

Em nenhum lugar a Sagrada Escritura condena a veneração (coisa diferente de adoração, algo reservado somente a Deus) aos homens e mulheres de Deus, aliás, a Bíblia até incentiva a honra aos santos (santo não significa que seja santo como Deus, mas que é uma pessoa temente a Deus, que se salvou - no Novo Testamento vemos essa palavra muitas vezes empregada aos que se converteram).
Veja em segundo Reis 13, 20-21, o caso de Eliseu em que Deus cura através de suas relíquias (o que sempre acontece na Igreja de Jesus Cristo).
Em Eclesiástico 48,12, vemos a veneração do nome de Elias pelos judeus, um santo profeta de Deus:

"Quando Elias foi envolvido pelo turbilhão, Eliseu ficou repleto do espírito dele. Durante a vida, Eliseu não tremeu diante dos poderosos, e ninguém conseguiu dominá-lo. Nada era difícil demais para ele e, mesmo morto, ainda profetizou. Durante a vida realizou prodígios e, depois de morto, suas obras foram maravilhosas”.
No segundo livro dos Reis capítulo 2 vemos Eliseu utilizando uma relíquia de Elias:

"Então Elias pegou o manto, o enrolou e
bateu com ele na água. A água se dividiu em duas partes, de tal modo que os dois passaram o rio sem molhar os pés. [...] Pegou o manto de Elias, que havia caído, e voltou para a margem do Jordão. Segurando o manto de Elias, bateu com ele na água, dizendo: “Onde está Javé, o Deus de Elias?”Bateu na água, que se dividiu em duas partes. E ele atravessou o rio.”

Usava-se as relíquias de Paulo para realizar milagres:

"Deus fazia milagres extraordinários por INTERMÉDIO de Paulo, a tal ponto que bastava aplicar aos doentes os lenços e as roupas que tinham estado em contato com o seu corpo, para que as doenças e os espíritos malignos os deixassem.” (Atos 19,1).

Por intermédio de são Paulo, por sua intercessão Deus realizava vários e vários milagres.
Em Atos 5,12-13 vemos o povo venerando e honrando os Apóstolos:

“Muitos sinais e prodígios eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se congregavam, bem unidos, no Pórtico de Salomão. Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito.”

Vemos o povo de Israel honrando e venerando o patriarca Abraão

(São João 8 e Gálatas 3, 7).

Paulo considera Estevão mártir santo (cf. At 22, 20).
Deus mesmo honra seus santos, os ama e lhes aceita os pedidos, mesmo em vida, imagine depois de estarem com o Senhor!

Veja os mortos santos (= salvos) intercedendo diante de Deus:

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (Apocalipse 6).

E a Sagrada Escritura é clara a respeito da intercessão dos salvos (isto é, dos santos):

“E veio um outro anjo que se colocou perto do altar, com um turíbulo de ouro. Ele recebeu uma grande quantidade de incenso, para oferecê-lo com as orações de todos os santos, no altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subia até Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos.” (Apocalipse 8, 3-4)

A Igreja, desde os primórdios, e vê-se isso nos escritos do século I e II, que acreditava na intercessão dos mortos que foram salvos. Pelos méritos de Cristo, essas pessoas que foram salvas e já estão junto com o Senhor após sua morte, podem interceder pelos que ainda estão vivos.

A Igreja crê na Comunhão dos santos, isto é, a Igreja não é mutilada quando os seus fiéis morrem, mas a Comunhão da oração e dos seus dons se mantém.

A Igreja na eternidade e a Igreja na Terra é a mesma e única Igreja de Cristo, essa Comunhão não se acaba após a morte, muito pelo contrário, se intensifica. Os mortos estão vivos em Cristo e mantém contato através das orações e das bênçãos que recebem através de suas orações.

“E ele (Deus) nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez sentar nos céus, em virtude de nossa união com Cristo Jesus!” (Efésios 2, 6)

Por estarem os salvos (= santos) nos Céus, como se viu no Apocalipse 6 e 8, estão mais intimamente ligados ao Senhor, e pelos méritos de Cristo Jesus, conseguem de Deus graças para os que estão aqui neste mundo em busca de Deus.

E podemos pedir a eles graças, curas e milagres. Por que não? Não existe uma só proibição bíblica ou na Tradição da Igreja que nos motive a não pedir a um salvo no Céu, pela sua oração, alguma graça específica. Se em vida podemos pedir a intercessão dos que estão no caminho de Deus, por que não podemos pedir a eles depois que já estão nos Céus, assentados com Cristo à direita de Deus?

E como eles saberiam de nossas orações se não são oniscientes? Na onisciência de Deus, pela revelação de Deus a eles, os santos assistem os caminhos dos homens e da Igreja na Terra, veja em Apocalipse 6 que os santos mortos intercedem para que Deus faça justiça por aqueles que no mundo são perseguidos e até mortos pelo Reino de Deus.

Nós vemos também isto na parábola do Lázaro e do rico em que o rico assiste, mesmo depois de morto, e ainda estando no inferno, os seus parentes que ainda não se converteram dos seus caminhos errados e até intercede por eles, mas sem sucesso porque ele não está salvo (São Lucas 16). Imagine os santos que estão em completa comunhão com Deus!

Vemos isto até pela Palavra de Nosso Deus Jesus Cristo. No evangelho de S. Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os "santos são como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).

No Livro de Jeremias vemos:

"E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se."

(Jeremias 15, 1 ss).

No tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e Samuel, mas sua possível intercessão é confirmada pelas palavras do próprio Deus: "ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim...", quer dizer que eles poderiam se colocar diante de Deus para pedir clemência para com aquele povo. Em outras palavras, Deus deixa clara a possibilidade da intercessão após a morte.

Algumas vezes nem recebemos algumas graças porque não as pedimos pela intercessão de nossos irmãos, mostrando assim nossa humildade em recorrer a outra pessoa mais próxima da Majestade Divina de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vemos no Livro de Jó:

"Tomai sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Jo 42, 8).

Deus somente “reconciliou” Consigo os amigos de Jó após a intercessão de seu servo Jó. Não adiantava eles orarem por eles mesmos.

No capítulo 12 de Números vemos que Miriam e Arão, irmãos de Moisés, foram punidos por Deus porque falaram mal de Moisés. Mas, por suas próprias orações não puderam ser curados de suas punições, e só foram curados mediante a intercessão de Moisés.

No capítulo 15 do Evangelho de São Mateus vemos que o Senhor Jesus não ouve as orações da Cananeia, porém, quando os Apóstolos intercedem por ela, Ele se digna ouvi-la. Eis aí o poder de intercessão da Igreja e dos santos (=salvos).

Jesus é o Sumo Sacerdote diante do Pai (isto é, o Grande Intercessor, o Grande Mediador), mas em Cristo também somos sacerdotes (sacerdote é aquele que intercede, oferece sacrifícios e media), veja:

‘‘Aquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue, e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e Seu Pai.” (Apocalipse 1,9)
‘‘Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste imolado , e resgataste para Deus, ao preço de Seu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra’‘ (Apocalipse 5,9-10)
“Vos tornais os materiais desse edifício espiritual, um sacerdócio santo para oferecer vítimas espirituais a Deus, por Jesus Cristo.” (1 Pedro 2,4-5)

Então interceder a Deus não é errado, e pode-se pedir oração aos santos que habitam os céus para que orem por nós ao Senhor, por meio dos méritos infinitos de nosso Senhor Jesus Cristo, para nossas necessidades espirituais e humanas. Eles as ouvem pelo poder de Deus e podem interceder por nós diante do Trono do Altíssimo, porque eles O estão contemplando face a face.

Espero ter sido claro a respeito dessa Verdade bíblica.

A Jesus a glória e a nós a Misericórdia!

tt

Postado por TT Anderson às 08:38

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Fratres in Unum - 28-10-2011

 

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Assis, as intervenções dos delegados da religião ioruba, hinduísta e budistas

by G. M. Ferretti

ASSIS 2011 — AWIS AGBAYE (Ioruba): “RESPEITO PELAS RELIGIÕES INDÍGENAS”

(Assis, por nossos correspondentes)

“Chegou a hora para os líderes de todas as religiões do mundo de ter um novo quadro conceitual em que às religiões indígenas seja dado o mesmo respeito e consideração das outras religiões. Não podemos ter paz no mundo quando não respeitamos, abusamos ou desprezamos os nossos vizinhos”. Quem pediu isto foi Wande Abimbola, Awise Agbaye [1] que, para Assis, levou os cumprimentos dos povos da África e dos membros da religião ioruba [2] no mundo, da qual é porta-voz. Em seu discurso na Basílica de Santa Maria degli Angeli [3], Agbaye lembrou que “uma condição fundamental para a paz é que todas as pessoas de fé tenham respeito e amor umas pelas outras. Nos relacionamos com as pessoas pelo caráter que têm — disse — não com base na religião que praticam. Trabalhemos todos juntos por u m maior respeito, amor e justiça, enquanto, ao mesmo tempo, continuamos fiéis às doutrinas das religiões que abraçamos”. Pelo porta-voz também chegou um apelo ao pluralismo religioso, “a nossa religião, bem como as religiões praticadas por outras pessoas, são válidas e preciosas aos olhos do Todo-Poderoso” e ao respeito pela natureza, “enquanto à natureza não for dado o devido respeito e honra em nossos pensamentos e ações, os seres humanos não poderão encontrar a verdadeira paz e a tranquilidade que todos nós estamos procurando”.[4]

ASSIS 2011 — GOSWAMI (HINDU): “PAZ NÃO SE ALCANÇA COM MEIOS VIOLENTOS”

(Assis, por nossos correspondentes)

“A paz nunca pode ser alcançada através de meios violentos” é a mensagem levada à jornada de Assis por Acharia Shri Shrivatsa Goswami[ 5], indiano, representante da religião Hindu [6], que lembrou, em seu testemunho à basílica de Santa Maria degli Angeli, as figuras de Krishna[ 7], Buda [8], Mahatma Gandhi [9], Martin Luther King [10] e o bispo Tutu [11], “todos peregrinos da paz que afirmam que não há um caminho para a paz. A própria paz é o caminho. Nosso comum objetivo de paz pode ser alcançado através do nosso compromisso com a verdade. Para Mahatma Gandhi, a Verdade era Deus”. “Este compromisso — acrescentou Goswami — mesmo obstaculizado ou impedido, encontra igualmente o seu caminho através da não-cooperação não-violenta. A história dá testemunho de sua força”. Vinte e cinco anos após a reunião em Assis quisto pelo Papa João Paulo II, “devemos refletir sobre nosso progresso nessa estrada. Por que não chegamos mais perto de onde ele queria estar? Estamos em falta na parte interior da viagem? O diálogo – enfatizou o representante hindu — será um exercício fútil se não o empreendemos com humildade, paciência e o desejo de respeitar o outro, e isso sem esperar o mesmo em troca. Isto nos fará capazes de dizer ‘não’ à injustiça. Isto requer muita coragem e essas coragem virá somente pela oração”.

ASSISI 2011 — JA-SEUNG (BUDISMO): “UMA FRATERNIDADE EM FAVOR DA VIDA”

(Assis, por nossos correspondentes)

“Não há lugar para a violência ou o terrorismo na religião, que enfatiza como cada vida é preciosa e deve ser amada. Cada uma de nossas vidas é uma bela flor que faz do mundo uma única flor e o torna um lugar glorioso e magnífico”. São as palavras de Ja-Seung [12], presidente da “Jogye Order” (Budismo coreano [13]), dirigidas aos líderes religiosos presentes hoje em Assis. Contra a violência e o terrorismo, Já-Seung lançou a proposta de “uma fraternidade em favor da vida, para eliminar as raízes da violência e da guerra conduzida em nome da religião ou da ideologia; uma fraternidade em favor da paz, de modo que a coexistência harmoniosa e o respeito mútuo se tornem possíveis neste mundo, independente da religião, da raça e da cultura”. “Além do mais — continuou — deve mos aceitar nossas diferenças culturais e superar os conflitos culturais através da compreensão mútua e do crescimento espiritual”. Disto a necessidade de “uma fraternidade em prol da cultura e em favor da partilha, para ajudar aquelas pessoas que ainda sofrem com a pobreza, a fome e a injustiça”. Finalmente, concluiu, “gostaria de propor uma fraternidade em favor da ação, para que todos nós possamos experimentar esta verdade pessoalmente e ajudar a tornar este mundo puro e perfumado como uma flor”.

Fonte: Papa Ratzinger blog

Tradução: Giulia d'Amore di Ugento

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[1] NdTª.: website de Wande Abimbola, Awise Agbaye.

[2] NdTª.: Religião Ioruba ou Yoruba.

[3] NdTª.: Continuaram usando os Sagrados Templos Católicos para homenagear, com discursos ao invés de orações, os ídolos e os demônios.

[4] NdTª.: O discurso dele, dentro da Basílica, é um manifesto anticatólico.

[5] NdTª.: Breve biografia.

[6] NdTª.: Religião Hindu. Os hindus acreditam num ‘espírito supremo cósmico’, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistas como meios de ‘ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes’, e ‘realizar a verdadeira natureza de seu Ser’. Eles cultuam 330 mil divindades diferentes.

[7] NdTª.: De acordo com a tradição Hindu, Krishna é o oitavo avatar (manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo, pode ser uma manifestação humana, animal ou uma combinação dos dois) de Vishnu (juntamente com Shiva e Brama formam a trimúrti, a trindade hindu, na qual Vixnu é o deus responsável pela manutenção do universo). É considerado, segundo o Movimento Hare Krishna (ISKCON), a Suprema Personalidade, sendo assim, a origem de todas as encarnações seguintes. Krishna e as suas histórias aparecem nas diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. A imensa popularidade de Krishna fez com que várias religiões não-hindus que se originaram na Índia tivessem as próprias versões dele.

[8] NdTª.: Buda (Desperto, Iluminado) é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. A palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes. De acordo com a tradição vixnuísta (os adoradores de Vixnu), o Buda é considerado o nono avatar de Vixnu.

[9] NdTª.: Mahatma Gandhi foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. Também inspirou gerações de ativistas democráticos e antirracismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela.

[10] NdTª.: Martin Luther King foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Morreu assassinado.

[11] NdTª.: Desmond Mpilo Tutu, bispo anglicano. Ao lado de Nelson Mandela, Desmond Tutu foi uma das figuras centrais do movimento contra o Apartheid.

[12] NdTª.: Breve biografia.

[13] NdTª.: O budismo na Coreia do Sul é dominado pela Ordem Jogye, uma seita sincrética, tradicionalmente ligado à tradição Seon. Já-Seung é seu atual líder.

G. M. Ferretti | outubro 27, 2011 at 1:21 pm | Categorias: Diálogo Inter-religioso, O Papa | Categories: Atualidades, Igreja, O Papa | URL: http://wp.me/pgELf-4fz

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Eurodeputado ex-muçulmano chama a insistente política ecumênica com o Islã de “vocação ao suicídio”.

by G. M. Ferretti

 Magdi Allam é batizado por Bento XVI na Vigília Pascal de 2008.

Magdi Allam é batizado por Bento XVI na Vigília Pascal de 2008.

Por Edson Carlos de Oliveira - No dia 30 de agosto último, por ocasião da festa do Eid al-Fitr, a segunda mais importante para a religião islâmica, o Pe. Cerutti, na cidade de Cantù, Itália, distribuiu, dentro da Basílica de São Paulo, orações islâmicas para celebrar o fim do Ramadã e também textos místicos de Seyyed Hossein Nasr que cantam louvores ao Islã como a religião suprema.

Em artigo para o Il Giornale (19/9/2011), o eurodeputado Magdi Cristiano Allam (foto acima), muçulmano convertido ao catolicismo, fez duras críticas à atitude ecumênica do sacerdote, funcionário emérito da Basílica.

“Se você crê em Jesus, você não pode de forma alguma acreditar nem que Maomé era um profeta autêntico nem que o Islã é uma religião verdadeira. Ou você acredita em Jesus ou acredita em Maomé, ou você é cristão ou é muçulmano”, enfatizou o eurodeputado.

“O erro capital, continua Magdi Cristiano, que o Pe. Lino cometeu é ter aderido à ideologia do relativismo religioso que prega que, para amar ao próximo, você deve abraçar a religião dele. Assim, para amar ao muçulmano como pessoa, deve-se legitimar o Islã como uma religião, independentemente de seu conteúdo, do que está escrito no Alcorão e do que tenha dito ou feito Maomé".

Para o eurodeputado, tudo isto acontece num contexto “em que o relativismo religioso, desde o Concílio Vaticano II, está se espalhando dentro da Igreja”, enquanto que, em contrapartida, a atitude dos muçulmanos, “não só nada têm a ver com relativismo, mas, pelo contrário, eles nos condenam, judeus e cristãos, como hereges porque nos desviamos do reto caminho”.

Magdi Cristiano considera ingênuo imaginar que relativizando o cristianismo para legitimar o Islã vai torná-lo mais condescendente para conosco. E chama de “vocação para o suicídio” a atitude de oferecer a construção de mesquitas na Itália antes mesmo dos principais interessados a pedirem.

“Nós estamos nos tornando muçulmanos sem sermos forçados a se converter ao Islã. O que podem muçulmanos quererem mais de nós italianos ingênuos, tolos, ideologicamente coniventes e decididos a cometer suicídio?”, conclui o parlamentar europeu.

Agradecimento ao leitor Luiz Noronha pelo envio da notícia.

G. M. Ferretti | outubro 27, 2011 at 4:52 pm | Categorias: Diálogo Inter-religioso, Islamismo | Categories: Atualidades, Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4fQ

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Assis III: hino à “deusa” Olokun é cantado dentro da Basílica de Santa Maria dos Anjos.

by G. M. Ferretti

Dentro da basílica de São Francisco: Wande Abimbola, um curandeiro e "sacerdote" pagão africano, representante da religião ioruba, cantou um hino à "deusa" Olokun durante o terceiro encontro inter-religioso de oração e peregrinação pela Paz mundial em Assis, Itália.

Em seu discurso, ele reivindicou fidelidade às doutrinas das diversas religiões presentes: “a nossa religião, bem como as religiões praticadas por outras pessoas, são válidas e preciosas aos olhos do Todo-Poderoso”.

G. M. Ferretti | outubro 28, 2011 at 9:21 am | Categorias: Atualidades, Diálogo Inter-religioso | Categories: Atualidades, Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4fW

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Editorial de Rorate-Caeli: Assis Ignorado.

by G. M. Ferretti

Por Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com

Aparentemente é verdade: como um comentarista notou em seu próprio país, excluindo alguns diários italianos (e RAI, a rede estatal italiana, que ajudou a transmiti-lo), o encontro de Assis gerou apenas notas genéricas pelas agências de notícias reproduzidas por jornais nacionais ou locais. Na maioria das fontes principais, ele foi ignorado.

Tal fato deveria ser visto:

(1) Como algo bom, e talvez resultado de um bem sucedido esforço de minimizar a importância do evento? ou

(2) Como algo não especificamente bom, no sentido de que ele nutre a atual noção de que o Papado (e tudo o que ele representa) está progressivamente se tornando irrelevante (como na repetida ideia de que o Vaticano agora se sente tão sem importância como a República de Veneza antes de sua queda perante as tropas napoleônicas)?

Independente do que foi dito ou feito ontem em Assis, eventos como esse ocorrido lá tendem a ser retratados ou vistos no mundo secularizado como uma confirmação do que eles veem como irrelevância ou ostentação vazia da fé em geral – para muitos homens e mulheres, uma assembleia de líderes religiosos pode parecer mais despropositadamente patética ou causadora de pena do que inspiradora ou escandalosa. Talvez tenha chegado a hora da hierarquia eclesiástica deixar para trás algumas noções frívolas da segunda metade do século XX, inclusive a de promoção de um “movimento pela paz” amorfo.

[Imagem: Ludovico Manin, último Doge da Sereníssima República de Veneza.]

G. M. Ferretti | outubro 28, 2011 at 12:22 pm | Categorias: Diálogo Inter-religioso | Categories: Atualidades, Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4g0

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Compilação e transcrição para este blogue por

António Fonseca

MAIS UMA NOTA INFORMATIVA - 28 DE OUTUBRO DE 2011

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Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelas omissões cometidas

embora com isso, possa não vir mal ao mundo…

mas sinto-me um bocado culpado e por isso renovo as minhas desculpas.

obrigado. AF.

Em seguida, os lapsos de que apenas hoje dei conta:

 

Ontem, 27 de Outubro, fez 6 anos que ocorreu o falecimento do Revº Padre António Inácio Gomes, que no período de 12 de Junho de 1964 até ao seu falecimento em 27/10/2005, foi responsável pela criação da Paróquia Experimental da Senhora do Porto que lhe foi atribuída  pelo Administrador Apostólico da Diocese do Porto, D. Florentino de Andrade e Silva. Presidiu depois em 22 de Março de 1966 ao Primeiro Encontro da Família Paroquial com o Padre Valdemar Alves Pinto; No mesmo dia mas em 1967, procedeu à ereção canónica da Paróquia da Senhora do Porto, sob Decreto de D. Florentino Andrade e Silva e em 26 de Novembro de 1967, inaugurou o pavilhão-capela do Bairro do Viso. Em Agosto de 1968, iniciou a campanha "Do tostão ao milhão" para a construção da Igreja da Senhora do Porto, procedendo-se em 11 de Setembro de 1969 à demolição da capela que ali existia anteriormente. Em 16 de Maio de 1971 foi efetuada a primeira celebração na cripta da nova Igreja e em 2 de Julho de 1977 finalmente celebrou-se a primeira Missa na nave da nova Igreja, que foi presidida por D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto.

Padre Inácio Gomes
Revº Padre António Inácio Gomes

Em Fevereiro de 1980 iniciou-se a campanha "Vamos construir a Igreja do Viso". Em 23 de Fevereiro de 1980 realizou-se o primeiro concerto na Igreja Paroquial pelo Coro da Sé Catedral do Porto e em 25 de Fevereiro de 1981 colocou-se ali o relógio na torre sineira. Em 1 de Agosto de 1983 deu-se início à construção da Igreja de S. Paulo do Viso. Foi colocado o sacrário na Igreja Paroquial em 28 de Dezembro de 1984; inaugurou-se a Igreja de S. Paulo do Viso em 17 de Março de 1985; em 14 de Maio colocação do Cristo Crucificado na Igreja Paroquial e em 18 de Dezembro de 1987 colocou-se também Cristo Crucificado em S. Paulo do Viso. Em 18 de Junho de 1989 foi sagrado o altar e dedicada a Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Porto, em cerimónia presidida por D. Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo-Bispo do Porto e em 2 de Junho de 1990 foi colocado o sacrário na Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso.

Até ocorrer o seu falecimento em 27 de Outubro de 2005, o Padre António Inácio Gomes, teve ensejo de encetar novas "inaugurações" e realizar mais benefícios em toda a Paróquia, nomeadamente em 21 de Março de 2004 sob a presidência de D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto, quando procedeu à sagração do altar e à Dedicação da Igreja da Comunidade do Bairro do Viso, a S. Paulo.

Durante mais de 41 anos foi um Padre excepcional, sempre no mesmo local (Igreja Paroquial da Senhora do Porto e Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso) ambas fazendo parte da freguesia de Ramalde, no Porto.

Isto foi possível principalmente devido à sua grande fé a que agregou toda a população católica destes locais, que conseguiu arranjar os milhares de contos necessários para as referidas construções.

Em 2004 adoeceu, foi operado a um rim, esteve em Junho de 2005 na Igreja da Comunidade de S. Paulo, para a celebração da Comunhão solene. 2 meses depois, piorou, voltando a ser internado, falecendo na Casa de Saúde em 27 de Outubro de 2005 (dois dias antes de completar 79 anos...).

Domingo, dia 30/10, na Igreja Paroquial da Senhora do Porto, às 12 horas (meio-dia), será celebrada Missa de sufrágio do 6º aniversário do seu falecimento, pelo seu Colega e Amigo o Senhor D. Manuel Martins - Emérito Bispo de Setúbal, desta vez , infelizmente, sem a presença com a presença do Padre Mário Salgueirinho (que se encontra gravemente doente, depois de ter estado internado cerca de 15 dias no IPO, e que se encontra na sua residência – conforme j´+a mencionei a semana passada neste mesmo blogue…), e, que foi seu Colega de curso e com quem colaborou muitos anos, celebrando principalmente a Missa aos Sábados, na Senhora do Porto e aos Domingos na Igreja de S. Paulo do Viso..

Para o Padre Mário Salgueirinho, solicitamos as vossas orações

Quanto ao Padre António Inácio Gomes  desejemos que esteja em Paz com Deus, pedindo por todos nós. Ámen.

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Omiti sem querer, que no passado dia 22 (sábado), foi pela primeira vez celebrada a memória litúrgica de João Paulo II (1920-2005), o Papa polaco que foi beatificado em Maio do corrente ano pelo seu sucessor, Bento XVI, no Vaticano. Esta data assinala o dia de início do pontificado de Karol Wojttyla. João Paulo II, foi eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, tendo nascido em Wadovice (Polónia), a 18 de Maio de 1920, tendo falecido no Vaticano, a 2 de Abril de 2005.. Entre os seus principais documentos contam-se 14 Encíclicas, 15 Exiortações Apostólicas, 11 Constituições apostólicas e 45 Cartas apostólicas. Efetuou centenas de viagens por todo o Mundo, tendo vindo a Portugal 3 vezes. O dia da sua memória foi assinalado em Roma, na Polónia e em Portugal, além doutros países. Em Lisboa, a data foi celebrada na paróquia da Sé Patriarcal, com o lançamento de um disco de tributo ao Beato, que inclui o hino oficial da beatificação de João Paulo II, originalmente composto em italiano pelo maestro Marco Frisina, com adaptação e tradução para português pelo padre António Cartageno. Apresentou-se também um filme sobre João Paulo II e celebrou-.se uma missa evocativa da sua memória. Na Igreja da Encarnação, o Núncio Apostólico benzeu uma imagem de João Paulo II, para ser exposta à veneração dos fiéis. http://ecclesia.pt e http://voz-portucalense.pt

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JOÃO PAULO II  -  KAROL WOJTYLA

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No domingo, 23 de Outubro, Dia Mundial das Missões, Bento XVI canonizou os seguintes novos santos GUIDO MARIA CONFORTI, LUÍS GUANELLA e BONIFÁCIA RODRIGUEZ DE CASTRO.

SÃO GUIDO MARIA CONFORTI

 Guido Maria Conforti - 5 de Novembro

5 de Novembro

SÃO GUIDO MARIA CONFORTI nasceu em Radavasc, diocese de Parma, em 30 de Março de 1865 e foi batizado no mesmo dia. Entrou no Seminário e foi ordenado presbítero em 22 de Setembro de 1888. Fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Exteriores (Missionários Xaverianos), que dirigiu por muitos anos e animou com fervor, enviando alguns dos seus membros à China. Foi Arcebispo de Ravena e Bispo de Parma. Enfrentou inúmeros cansaços e dificuldades. Faleceu no dia 5 de Novembro de 1931, sobrecarregado por cansaços e por atividades, cheio de virtudes e de méritos. Beatificado por João Paulo II em 1996,

SÃO LUÍS GUANELLA

 Luigi Guanella - 24 de Outubro

24 de Outubro

SÃO LUÍS GUANELLA nasceu em Frascio, Campodolcino, diocese de Como, em 19 de Dezembro de 1824. Foi ordenado presbítero em 26 de Maio de 1866. Exerceu de forma exemplar o seu ministério pastoral com zelo e caridade apostólica. Foi um dos fundadores das congregações Filhas de Santa Maria da Providência e dos Serviços da Caridade. Toda a sua vida, generosamente  dedicada ao serviço dos pequenos, foi um constante e glorioso anúncio da paternidade de Deus. Faleceu em 24 de Outubro de 1915. Foi beatificado por Paulo VI em 1964.

Áudio da RadioMaria:

Santa BONIFÁCIA RODRIGUEZ DE CASTRO

Bonifácia Rodriguez de Castro - 8 de Agosto

8 de Agosto

Santa BONIFÁCIA RODRIGUEZ DE CASTRO nasceu em Salamanca, a Congregação das Servas de São José, um projeto inédito de vida consagrada feminina inserida no mundo do trabalho, à luz da Família de Nazaré. Em meio a muitas dificuldades, Bonifácia aceitou com admirável simplicidade e mansidão toda uma série de injustiças, humilhações e calúnias, sem jamais se lamentar, sem reivindicar nem protestar. Faleceu em 8 de Agosto de 1905. Foi beatificada por João Paulo II em 2003. (AJC) - http://voz-portucalense.pt

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Com data de 11 de Outubro de 2011, Bento XVI, através da Carta Apostólica “Porta da Fé”, proclamou um «Ano da Fé» de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013, em comemoração do 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa Beato João XXIII. Esta Carta Apostólica, em forma de Motu Próprio, tem o título fundamentado em Actos 14, 27: “Assim que chegaram, reuniram a Igreja e contaram tudo o que Deus fizera com eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé”. (…)  Recomendação para este”Ano da Fé”: «O Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural». (António Jesus Cunha) - http://voz-portucalense.pt

 

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Quereria mencionar mais algumas quantas notícias que saíram a público na Imprensa, na Rádio ou na Televisão, nomeadamente a reunião inter religiosa acontecida em Assis e as suas conclusões; outros assuntos relativos à Igreja Católica e outros a ela exteriores, como a morte de Kadafi que governou a Líbia durante 42 anos; a situação polítco-geo-económica em Portugal e na Europa; as  greves e manifestações, etc., etc., mas, todos nós (e alguns decerto mais bem informados do que eu, já tomaram a seu cargo (bem ou mal, ou assim, assim…) esses parâmetros, pelo que me dispenso de os fazer.

Resta-me por isso agradecer a vossa compreensão e Saudar-vos a todos como Irmãos em Cristo.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA, PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS. AMEN.

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...