quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Poemas do Padre Zezinho - 26 de Setembro de 2012

BLOG CATÓLICO


 

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Outro Poema de Padre Zezinho

Posted: 25 Sep 2012 06:18 AM PDT

AMOR AO PÉ DO ALTAR

Existem rios que não secam, nem suas águas diminuem,

Porque de onde eles fluem, há uma fonte perene.

Existem riachos tão limpos, que mesmo se alguém os turva

Em pouco tempo se limpam. Seu leito não vem da lama.

Existem amores tristes que já nem mais são amores.

Não deu certo aquele sim.

Arrastam sua existência sem saber qual o seu fim .

Eu, por mim, ainda creio nos amores mais serenos,

Que não nascem de repente, e foram cultivados,

Passo a passo , palmo a palmo, tranqüilos e sem venenos

pensados, dialogados, orados e acompanhados.

Amores sem ameaças, sem “dá cá” “quero o que é meu”

E que não são possessivos, porque o “nós” é mais que o “eu”

Existem amores puros, bonitos de a gente ver

Dá pra ver que tem ternura, paciência e mansidão

Cede ela, cede ele, e quem tiver que ceder,

Mas ninguém é derrotado , pois não é competição.

O amor quando é delícia, tem um pouco de malícia,

pois não é amor ingênuo

mas tem seu lado inocente, insistente , persistente,

de apostar que vai dar certo , se o outro estiver por perto,

mesmo que venham problemas.

O amor supera os dilemas.

Existem amores santos, voltados para o infinito.

É o amor mais bonito que se possa imaginar

Os dois se querem com fome,

Sonham misturar seus nomes , seus corpos e corações

Sonham gerar novas vidas, querem ser parte de um todo

Pois acreditam que o céu tem algo a ver com os dois.

Alguém maior do que tudo queria os dois numa carne

Num encontro de ternura , mergulho de sentimentos,

coisa de almas maduras.

Existem bons casamentos e casamentos feridos.

Bons quando os dois conseguem

Ser esposa e ser marido.

Feridos se um deles erra, e às vezes os dois erraram

Ele não é para ela , e nem ela é para ele

A paz que tanto sonharam.

Não deu certo aquela casa, rachou, fendeu, não protege

Não tem mais chance nenhuma, não progrediu, não se rege.

Uma das vigas da casa , algumas vezes as duas

Perderam a sua força , não tiveram paciência

Perderam a inocência, não souberam suportar

E destelharam a casa, foram fundar outro lar.

Felizes aquelas almas que ainda sonham bonito

Dentro de um sonho infinito

Maior que os dois sonhadores

Pois estes são os amores que acabam dando certo

É que eles sonham de perto,

um vendo o outro sonhar

e o sonho é tão delicioso, que na hora de acordar

querem sonhar mais um pouco

De sonhos e de esperanças , e de bem-aventuranças,

De perdão e sacrifícios, de paciência e ternura

E do colo um do outro o casamento foi feito.

Mas se vai embora a ternura, e vem as palavras duras

as exigências terríveis e as cobranças impossíveis,

“Você não faz nada por mim” “Me prove que ainda me ama”

“Não vale a pena esta cama” “Não vale a pena nós dois”

“Você não é mais aquela” “Você que não é aquele”

Acabou o sentimento, acabou o casamento,

O barco está soçobrando, um dos dois está sobrando,

O amor não está queimando e nem mesmo há fogo brando.

Aí a gente se assusta, pois quando um amor se apaga

duas estrelas se apagam no céu da comunidade.

Por mais que se reacendam em qualquer outro lugar

Fica a lembrança do barco que não conseguiu chegar.

Que o amor de vocês dois , que é feito de tantos sonhos

Tenha um futuro risonho, e se surgirem dilemas

Não importam os problemas, vocês irão resolver

Com meus amigos eu acho que vocês dois são riachos

cujo encontro foi perfeito

foram limando os defeitos e o que sobrou é bonito

há um amor infinito, brilhando agora nos dois

E a gente que veio à festa , lhes dá um beijo na testa

E os abençoa serena. Amor assim vale a pena.

Sejam felizes pra sempre.

Se não pedir demais, arranjem um , dois ou mais

queridos como vocês , pois onde houver dois ou três,

Jesus vai estar no meio. Foi pra isso que Ele veio

Pra santificar a gente.

Parabéns , vocês se amam.

Coragem , vão precisar.

Mas do jeito que se amam,

Continuem a sonhar

Tem Deus neste casamento.

Por isso é um sacramento !

POEMA DOS SETENTA ANOS - PADRE ZEZINHO-

Posted: 25 Sep 2012 06:16 AM PDT

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Chegar aos setenta anos, como acabo de chegar,

foi difícil e foi fácil, foi depressa e devagar.

Fui andando e fui remando e de repente cheguei.

Foi difícil ou foi fácil? Não me pergunte eu não sei!

Eu busco a fonte da vida na selva deste viver.

Depois de 70 anos talvez esteja mais perto,

atravessei mil desertos, mil rios atravessei.

Estradas, as mais diversas, cordilheiras eu cruzei,

talvez eu ache esta fonte, que a vida inteira busquei.

No dia em que eu encontrar o poço da eternidade

e nele enfim mergulhar, terei chegado ao final.

Chegar aos 70 anos, andando como eu andei,

correndo como eu corri, voando como eu voei…

Chegar aos 70 anos, remando como eu remei,

não foi fácil nem difícil, fui vivendo e não cansei.

Se pedirem que eu explique, explicar não saberei,

como se chega aos 70, apenas sei que cheguei.

Talvez não chegue aos 80, talvez não chegue aos 90,

mas foi bom ter respirado, ter pensado, ter sonhado,

ter andado e ter voado do jeito que eu sempre fiz.

Cheguei aos 70 anos e me proclamo feliz.

Se essa tal felicidade é nunca sonhar demais,

é ser como a formiguinha que só leva o seu pedaço,

apenas ele e não mais.

Se ser feliz é saber encontrar nosso bastante e não querer muito mais,

nem aceitar muito menos;

e é caber entre os tijolos e saber o seu lugar;

se é levar a boca o tanto que se pode mastigar;

não ser guloso demais, não encher demais o copo…

Então eu digo que sou.

Se ser feliz é prudência de não querer ter demais

e com o que for de menos saber viver sem sofrer;

se é ter perspectivas e abrangências serenas; e se é saber conviver…

Então sou muito feliz, porque eu não vivo do ter…

Chegar aos 70 anos sem maiores ilusões, ou grandes desilusões,

tendo aprendido a perder, tendo aprendido a vencer,

tendo aprendido a orar, tendo aprendido a fazer;

é descobrir a verdade dos arenques e salmões,

que nascem perto da fonte e vão descendo pro mar,

e ali vivem muitos anos para depois regressar…

Sei que a velhice é um retorno, à fonte da qual viemos;

uma grande piracema, feita de riscos extremos.

É o corpo ficando frágil, mas voltando para o poço,

sem ilusão de ser moço… que a mocidade passou.

Chegar aos 70 anos sem ser um velho alquebrado,

porque se tomou cuidado,

é caminhar para o ocaso sabendo que vale a pena.

Estou nadando de volta pra desovar nas origens

e quando chegar ao poço onde tudo começou,

descobrir a eternidade e enfim saber quem sou.

Não é mal nem dolorido, não é fácil nem difícil;

é uma volta silenciosa, gostosa de se fazer

e não existe pessoa que um dia não vai morrer.

Velhice, se alguém tem sorte, é não ter medo da morte,

é não ter medo da sorte, é não brincar de ser forte, é viver e conviver.

E, se alguém estiver lendo, ore pelos anciãos.

Estamos em piracema, talvez em arribação,

mas estamos retornando ao poço fenomenal,

e aos poucos nos preparando para o mergulho final.

Se chegarei aos oitenta?

Se chegarei aos noventa?

Eu não sei e não importa.

Importa o que eu caminhei.

Importa o que eu caminhar.

O resto, só Deus conhece.

Nele espero repousar!

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NOTA: A responsabilidade de dividir os versos do 2º poema é inteiramente minha pois fi-lo aleatoriamente e, possivelmente não terei respeitado a métrica da poesia, nem a do seu autor, mas isso é apenas porque pessoalmente  eu não percebo nada, nada disso. Espero que me perdoem e podem ter a certeza, de que o fiz com muito boa intenção.

Obrigado e desculpem “qualquer coisinha”.

António Fonseca

Post colocado em 26-9-12 -  14,22 horas

Nº 1420-1 - (270-12) - SANTOS DE CADA DIA - 26 de Setembro de 2012 - 4º ano


antoniofonseca1940@hotmail.com

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Nº 1420-1  -  (270-12)
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SÃO COSME e  SÃO DAMIÃO
Mártires (nos primeiros séculos)
 
 
Encontramo-nos hoje com estes dois mártires orientais, que morreram decapitados na perseguição de Diocleciano (284-305). Eram irmãos e provavelmente gémeos, de profissão médicos, de alta linhagem e de convicção cristã. Os Gregos chamam a cada um anargiros, que quer dizer sem dinheiro, porque no exercício da profissão eram sumamente desprendidos e caritativos com os pobres e necessitados. Nas Actas que se conservam do martírio de ambos, entrelaça-se o autêntico com o lendário e oratório. Se nem tudo o que figura nelas é para ser admirado, conservam-se passagens que os mais exigentes críticos consideram reprodução exata do processo oficial. O juiz que os interrogou em Egeia da Cilícia, na Ásia Menor, é personagem histórica bem conhecida, que se chamava Lísias. – Trazei-me esses homens da religião perversa dos cristãos.Diante do tribunal os tens, responderam os escrivães. – Dizei-me o vosso nome, a vossa condição, a vossa religião e a vossa pátria.Somos duma cidade da Arábia. – E como vos chamais?Eu chamo-me Cosme e o nome de meu irmão é Damião. Descendentes de ilustre família, professamos a medicina. – E a vossa religião?A cristã. – Bem, renunciai ao vosso Deus e sacrificai aos deuses que fabricaram o Universo. – Os teus deuses são vãos e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demónios.Atai-os de pés e mãos, e dai-lhes tormentos até que sacrifiquem. Enquanto os verdugos despedaçavam as carnes dos dois irmãos com açoites e nervos de boi, os mártires sorriam e diziam ao juiz: – Presidente, já podes atormentar-nos com maior diligência, pois certificamos-te que nem sequer sentimos a dor. A espada pôs fim àquelas preciosas vidas e abriu-lhes a porta do paraíso. Os cristãos do Oriente professaram-lhes muito profunda e sentida devoção desde o princípio. Levantaram-se igrejas e santuários em sua honra, recorria-se a eles em todas as doenças e Deus operava, por intercessão deles, curas e milagres constantes. No século IV vemo-los honrados em Constantinopla com quatro basílicas dedicadas à memória deles,. Em Roma, o papa Símaco (498-514) erigiu-lhes um Oratório no Monte Esquilino e Félix IV (526-536) dedicou-lhes duas basílicas. O templum sacrae Urbis da Via Sacra passou a ser, e ainda é, a igreja principal dos dois irmãos médicos. A epígrafe, que recorda a dedicação desta basílica do Foro, conserva-se ainda e é o melhor elogio dos santos Cosme e Damião, que entraram no mesmo Cânone Romano da Missa, pela grande devoção que lhes professava o povo: «Aos dois  mártires médicos,  esperança para o povo de salvação certa. O Foro com a honra sagrada dos Santos». Com quanta generosidade não recompensa Deus o pouco que fazemos pelo seu nome, dando-Lhe o mais que podemos dar-Lhe, a nossa vida, que recebemos do seu amor e omnipotência!. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. - Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e de RadioMaria:  
Cosme y Damián, Santos
Septiembre 26 Mártires,
Cosme y  Damin, Santos
Cosme y Damián, Santos
Mártires
Santos Cosme y Damián
ORACIÓN

Al recordar hoy el triunfo de tus mártires San Cosme y San Damián, tu Iglesia, Señor, te glorifica y te da gracias, porque, en tu admirable providencia, a ellos les has dado el premio merecido de la gloria eterna y a nosotros la ayuda de su valiosa intercesión. Por nuestro Señor Jesucristo, tu Hijo.- ¡Felicidades a quienes lleven este nombre!
 
En corazones.org encontrarás más acerca de Cosme y Damián.
 
29250 > San Cosma Martire 26 settembre - Memoria Facoltativa MR
 
Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:
 
SANTO ELEÁZARO DE SABRAN  e BEATA DELFINA
Esposos (1285-1323 e 1282-1360)
 
 
«Associarem-se (no casamento) para se ajudarem mutuamente na caridade humana e divina ou para realizarem uma espécie de respeitosa imolação duplamente meritória, nada disto é incompatível com a confiança em graças excepcionais ou em circunstâncias impostas por estados físicos ou morais. Foi assim que se chegou a canonizar vocações paradoxais e de virtude singular, como Santo Eleázaro e Santa Delfina da Provença, verdadeiramente cônjuges, mas unidos numa emulação virginal» (M. Blondel). Estas duas flores do paraíso, puras e altivas, brotaram não no vale do Ródano mas a Este de Avinhão. Delfina de Signe, da casa de Glandevez, nasceu por 1282. Cerca de 1285, veio ao mundo Eleázaro de Sabran. Este viveu em Marselha como aluno da abadia de S. Vítor. Admirava os mártires e desejava imitá-los. Pela idade dos 14 anos, Delfina foi dada como noiva a Eleázaro. Começou ela por recusar energicamente, mas depois cedeu aos conselhos de um franciscano. Dois anos mais tarde, foi celebrado o casamento. Depois de quatro dias de festa, os esposos adolescentes(ele tinha 13 anos, ela 15 ou 16) foram levados a Anscuis. Vinda a noite, no segredo do quarto nupcial a noiva manifestou a Eleázaro o grande desejo de ficar virgem. Ele preferiu não se comprometer imediatamente com o voto, como ela insistia. Então ela insistiu, com os exemplos de Santa Cecília e de Santo Aleixo, na brevidade desta vida, no desprezo do mundo e na glória eterna. Caindo doente, ela disse-lhe sem rodeios que preferia a morte à consumação do casamento, mas que a perspectiva de um duplo voto de castidade a curaria sem dúvida. Eleázaro prometeu fazer-lhe a vontade. Eles pronunciaram o voto diante dum frade menor, confessor de ambos, e entraram na Ordem terceira franciscana. De dia usavam cilício opor baixo dos vestuários nobres. À noite encontravam-se para rezar e tomar a disciplina humildemente. Delfina não tocou no no marido senão para lhe lavar a cabeça ou, se estava doente, para lhe tomar o pulso. Quanto ao mais, estes místicos não viviam num sonho. Eleázaro fizera um regulamento muito concreto para a gente da casa: incluía a Missa quotidiana e uma espécie de círculo de estudo familiar, em que se ouvia sem interromper. Delfina, quando o marido estava ausente, gostava de substituir as criadas, sem chamar a atenção, nas obrigações destas. Eleazáro teve de residir durante anos no reino de Nápoles, onde herdara o condado de Ariana. A benignidade do senhor provençal venceu a turbulência dos seus vassalos italianos. Se era necessário combater, este principie encantador mostrava-se valente cavaleiro, talvez porque principiava por se vencer a si mesmo. Aconteceu-lhe, ao que se diz, submeter-se a uma flagelação depois dum combate: a disciplina constitui a força principal dos exércitos, pensava ele com certeza. este devoto, bom unicamente para desfiar Pais-nossos, no dizer dos doidivanas da corte de Nápoles, brilhou um dia no torneio: enfiou um anel na lança espetada no chão, galopando no seu cavalo.  Por seu lado, Delfina,  que tinha vindo ter com ele, houve-se num baile com graça tal, como só a virtude pode dar. Eleázaro era senhor incorruptível. Um dia em que rejeitara um copo de vinho, dizia a Deus na oração: «Senhor, deveis-me cem onças de ouro e duas peças de escarlate». Core ou empalideça quem quiser, desta piedade simples e sorridente. Por 1317, Eleázaro, depois de algum tempo na Provença, voltou a Nápoles com Delfina, chamado pelo Rei Roberto I, o Sábio, que mandava nele como juiz supremo dos Abruzos citeriores. Esse rei enviou Eleázaro a Paris, como embaixador extraordinário para tratar dum casamento principesco. Foi lá que o santo morreu, a 27 de Setembro de 1323, com trinta e oito anos. Como o rei S. Luís, atrevera-se a visitar, tratar e beijar leprosos. Quando estava longe da sua querida Delfina, propunha encontrarem-se na chaga do lado direito de Nosso Senhor. Foi asceta no mundo, advogado dos pobres e mentor para o jovem príncipe Carlos da Calábria, filho de Roberto I. Sobretudo, foi para Delfina como um Cristo visível, que a convidava a crescer na graça divina, ou como um  anjo da guarda. Delfina soube da morte de Eleázaro misteriosamente, muito antes que chegasse o fatal enviado pelo rei de França, Carlos IV, o Belo. Apressou-se ela em deixar a corte do rei Roberto em Avinhão e em regressar à sua terra da Provença. Eleázaro apareceu-lhe um ano depois da morte e repreendeu-a amavelmente do seu desgosto: «O laço rompeu-se e nós pudemos escapar», disse-lhe com alegria citando o salmo 123, 7. Delfina sorriu entre lágrimas; voltou-lhe a alegria; sonhava ser pobre, destituída de tudo. mas uma grande senhora não se despoja num abrir e fechar de olhos; vigorava o velho direito, que torna o empobrecimento amargo e difícil. Em 1358 recebia ela ainda censos e emprestava trigo por meio do seu procurador. Teve de ir a Nápoles, a fim de aumentar a sua indigência. Ofereceram-lhe lá quartos no palácio real; mas instalou.-se miseravelmente e mendiga. A criançada gritava: «Lá vai a beguina louca» (beguina tinhas então na cidade sentido injurioso). Tendo morrido em 1343 o rei Roberto, «mais pregador que rei», segundo Dante, a rainha Sancha chamou para junto de si Delfina, para lhe servir de conforto espiritual. A conselho de Delfina, Sancha entrou no convento franciscano de Santa Cruz de Nápoles, onde morreu em 1345. Em seguida, viveu a sua conselheira habitualmente em Apt, na Provença, os últimos quinze anos de vida. Um conflito local ameaçou arruinar a região; Delfina, doente, interpôs-se e obteve um apaziguamento. organizou uma caixa rural, em que ela ficou sendo secretária e fiadora; emprestava-se sem juros; o tesoureiro fazia tráfico com a santidade bem conhecida de Delfina. Esta veio a morrer a 26 de Novembro de 1360, com uns 78 anos. Foi enterrada em Apt, junto do marido, na Igreja dos Menores. Delfina é beata; Eleázaro foi canonizado em 1369 pelo seu afilhado Urbano V, na basílica do Vaticano. Santo Eleázaro tinha, bastante antes, defendido a basílica contra os Alemães. As relíquias dos dois encontram-se na catedral de Apt. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
 
SÃO CIPRIANO, mago e SANTA JUSTINA
 
 
A vida de S. Cipriano, chamado o Feiticeiro para o distinguir de S. Cipriano mártir, bispo de Cartago, é um tecido de lendas que se podem resumir da forma seguinte: Nasceu em Antioquia e era feiticeiro, muito competente na astrologia e magia, que aprendeu nas suas viagens, sobretudo na Babilónia. Devido ao «trato com o demónio», praticava toda a espécie de bruxedos e infâmias. Com as suas artes mágicas, pretendeu levar uma virgem cristã, chamada Justina, a casar-se com um  pagão apaixonado por ela. Vendo que nada conseguia, recorreu à intervenção do demónio, do qual se defendeu a jovem cristã com o sinal da cruz. Reconhecendo que havia um poder superior ao do demónio, Cipriano aprendeu a doutrina cristã, converteu-se, foi batizado, ordenado diácono e mais tarde sagrado Bispo. Preso juntamente com Justina, por ordem do imperador Diocleciano, foram ambos submetidos a horríveis tormentos. Cipriano viu o seu corpo rasgado com pentes de ferro e deitado numa caldeira de pez a ferver. saindo dela ileso, foi decapitado com Justina. O martírio destes dois santos celebra-se a 26 de Setembro. A Imperatriz Eudóxia compôs um poema em sua honra. O célebre Caldéron de La Barca tomou a vida de S. Cipriano como base do seu drama: «O mágico prodigioso». «O grande livro de S. Cipriano ou tesouro do feiticeiro» é um livro abominável de feitiços, magia, bruxedos e superstições, que se atribuem falsamente ao santo por ele, antes da conversão, segundo a, lenda, ter exercido a feitiçaria. Mas ele, nem antes, nem depois da conversão, escreveu qualquer das coisas que vêm neste livro. Um Autor moderno assim o qualifica: «Algumas dessas práticas são de extrema crueldade no que se refere aos animais empregados (arrancamento de olhos, sutura da boca, coseduras, etc.) . Toda uma série de práticas repelentes que o povo aceita e usa! É, em suma, um desmedido alcoviteiro de papel e tinta. A abominação do livro está na repelente união do profano ao sagrado, do nome de Deus e de Cristo ao do diabo, de Lúcifer e do Inferno. A indecência dos instintos sexuais, em devassa e lúbrica angústia do consulente, fazem das práticas criprianistas repugnantes atos de charlatanismo popular». Por tudo isto não admira que o grande Livro de São Cipriano tenha sido posto pela Igreja no Índice (Catálogo) dos Livros Proibidos, isto é, aqueles livros que não era permitido «ler, reter, vender ou emprestar». Ainda que o Índice dos Livros Proibidos tenha sido sub-rogado como lei , continua, no entanto, a servir como norma ou conselho. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 
94975 > Santi Cipriano, Giustina e Tectisto Martiri 26 settembre
Mártires
 
 
SÃO NILO
(1005)
 
 
S. Nilo, o Jovem, nasceu em Rossano (Calábria) e morreu no Túsculo (perto de Roma), em 1004 ou 1005. Alto funcionário de origem grega, convertera-se repentinamente por morte da mulher, que muito enganara. Fundou e dirigiu em Grottaferra (Túsculo) um mosteiro segundo a regra de S. Basílio, mosteiro que se conserva e povoa ainda. A um senhor libertino que julgava embaraçá-lo perguntando-lhe se Salomão tinha ido para o céu ou para o Inferno, deu esta resposta que levou a converter-se quem falara: «É uma pergunta muito inteligente que fazeis: mas há outra mais urgente que pede resposta: a de saber para onde ireis vós mesmo, se continuardes a viver como porco de Epicuro, segundo fizestes até agora».Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt  
72100 > San Nilo da Rossano 26 settembre MR
 
SANTA MARIA VITÓRIA TERESA COUDERC
Fundadora (1805-1885)
 
 
Nasceu esta Serva de Deus em Mas de Sablères (França), a 1 de Fevereiro de 1805. Seus pais eram excelentes cristãos. Fazendo a primeira comunhão aos dez anos, daí por diante, três vezes por semana, levantava-se muito cedo para acompanhar a Mãe à Igreja, que ficava longe. Assistiam à Santa Missa e comungavam. Assim a menina foi crescendo nas práticas da piedade, no amor de Deus e no domínio de si mesma. Em 1825, o Padre Estevão Terme, que havia fundado um Instituto para educar crianças por meio de escolas rurais, pregou uma missão na terra de Maria Vitória. Ao tomar conhecimento das virtudes e qualidades desta jovem, convidou-a para ingressar no seu Instituto. O pai, a princípio fez algumas dificuldades, mas por fim concordou… Partiu, pois, Maria Vitória cheia de entusiasmo e em 1826 vestiu o hábito religioso, tomando o nome de Irmã Teresa. Procedeu sempre com tanta sabedoria e prudência que o Padre Terme, em 1828, apesar de ela contar apenas 23 anos, nomeou-a Superiora do Instituto. Com o seu governo, a obra foi-se desenvolvendo maravilhosamente, até que, em 1834, o Padre Terme resolveu ingressar na Companhia de Jesus. A Irmã Teresa assustou-se com a perspectiva de ficar sozinha à frente duma obra tão grande. Perguntou ao Padre a quem devia recorrer no caso de dificuldades. Ele, com serenidade, mostrou-lhe um Crucifixo e disse-lhe: «Este a protegerá». Com a inesperada morte do Padre Terme, uma tremenda tempestade desabou sobre a alma da religiosa que havia sido eficaz cooperadora dele e, pode-se dizer, co-fundadora do Instituto recém-fundado Os jesuítas acharam que seria mais benéfico para as almas transformar a obra do Padre Terme, que se dedicava ao apostolado escolar rural, numa instituição que promovesse os exercícios espirituais, com o nome de Congregação de Nossa Senhora do Cenáculo. Paulo VI, na homilia de canonização da humilde religiosa, no dia 10 de maio de 1970, refere-se aos acontecimentos que acabamos de relatar,  nestes termos: «Mas esta evolução constitui o caminho doloroso da Fundadora; e é neste caminho, sobretudo, que a Irmã Couderc se revela santa, porque, realmente, a santidade se manifesta e se forma por meio da cruz. Maria Teresa Courdec levou-a durante quarenta e cinco anos. Aquela cruz que se torna pesada até para quem professa a vida religiosa e, às vezes, em medida mais grave e estranha, para quem tem o mérito da fundação. A missão de uma Fundadora torna-se, em certos casos, dolorosamente dramática, especialmente quando as dificuldades surgem por iniciativa de quem exerce a autoridade na Igreja, da parte de quem condi-vide o destino da vida comum e, precisamente, quando quem faz sofrer é uma pessoa estimada e boa e tem as vestes da paternidade ou da filiação espiritual. (…) Esta é, pode-se dizer, a história de Teresa Couderc. Talvez imponderáveis motivos de ordem social (era de modesta origem provinciana e de cultura limitada) tenham contribuído para sugerir providências humilhantes em relação a ela, que encheram de peripécias, ingratidões, de rivalidades, de reprovações e de mortificações a alma da humilde Religiosa. Foi, praticamente, destituída do seu cargo de Superiora, foi-lhe contestado o título de Fundadora, foram-lhe dadas atribuições e encargos inferiores às suas capacidades e aos seus méritos. Aqui ela aparece grande: grande, sobretudo, na humildade. No dar-se, se livrer, como ela repetia. O silêncio, a obediência, a paciência, numa consciente e contínua imolação interior,  foram o seu comportamento. Foram a sua defesa. Foram a tácita apologia da sua virtude, só reconhecida no declínio, e hoje glorificada. Sob este aspecto, Teresa Couderc aparece-.nos como alma heroica, mestra extraordinária, como santa. É o aspecto que merece estabelecer aquela corrente de simpatia, de devoção, de admiração e de confiança que devemos aos Santos». AAS 62 (1970) 80-17; L’OSS. ROM. 17.5.1970. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 
• María Teresa Couderc, Santa
Septiembre 26 Fundadora
 
Mara Teresa Couderc, Santa
 
María Teresa Couderc, Santa
 
Martirologio Romano: En Lyon, en Francia, santa Teresa (María Victoria) Couderc, virgen, fundadora, no sin grandes tribulaciones, pero con ánimo sereno, de la Compañía de Nuestra Señora del Retiro del Cenáculo en la localidad de La Louvesc, junto al sepulcro de san Juan Francisco de Regis (1885). Nació el 1? de febrero de 1805 en Mas de Sabli?res (Francia) y fue bautizada con el nombre de María Victoria. Aunque se desconocen detalles de su familia e infancia, se sabe que recibió la Primera Comunión a los diez años de edad y que estudió en el colegio de las Hermanas de San José ”aux Vans”. A los 20 años conoció al padre Terme, fundador de las Hermanas de San Francisco Régis, religiosas dedicadas a la enseñanza y al socorro material y espiritual de los pobres con quienes, en 1826, María Victoria tomó los hábitos y el nombre de Hna. Teresa.  Al año siguiente el fundador le encargó organizar en La Louvesc un hostal para los peregrinos que visitaban la tumba de San Francisco Régis (1597-1640), convirtiéndose la madre Teresa en su superiora (1828). ésta fue la primera semilla de la futura Congregación de Nuestra Señora del Cenáculo. Antes de morir (1834), el padre Terme encaminó a las Hermanas a la espiritualidad de los ejercicios de San Ignacio, transformándose entonces en ”Damas del Retiro”. Y la madre Teresa, para mantener en vida la Obra, se acercó al padre provincial de los jesuitas franceses, Francisco Renault. éste, en 1838, nombró a una postulante como ”superiora fundadora” de la Congregación; el grave desaire que esto significaba sólo ocasionó que la madre Teresa inclinara su cabeza sin oponerse, fiel a la regla de obediencia. La nueva superiora, condesa de Lavilleurnoy, en sólo once meses condujo a la Congregación a la ruina; finalmente se retiró. El padre Renault nombró (1839) otra superiora, la madre Contenet, la que se dedicó hasta su muerte (1852) a marginar completamente a la madre Teresa, quien no sólo fue aislada de la comunidad que había fundado sino que fue encomendada a hacer el trabajo manual más duro durante años. La verdadera fundadora aceptó humildemente la situación. ”Cuando Nuestro Señor desea servirse de un alma para su gloria, la hace pasar primero por la prueba de la contradicción, por la humillación y el sufrimiento; no se puede ser un instrumento útil sin esto”, reveló. Con la nueva superiora, madre de Larochenégly, Santa Teresa fue revalorada. Enviada a París en 1855, para 1856 su vida se convertiría en un alternar responsabilidades como superiora de varias Casas hasta 1867, cuando se estableció en Fourvires. Al final de su vida fue restaurada a la comunidad y reconocida públicamente como su fundadora. Murió el 26 de septiembre de 1885. Beatificada por Pío XII (1951) y canonizada por Pablo VI (1970), su festividad litúrgica se celebra el 26 de septiembre  
72125 > Santa Teresa (Maria Vittoria) Couderc Fondatrice 26 settembre MR
 
BEATO GASPAR STANGGASSINGER
Sacerdote (1871-1899)
 
 
Segundo de 16 filhos de uma afortunada família de agricultores, veio à luz do dia em Berchtesgaden (Alemanha), a 12 de Janeiro de 1871. Desde criança ambicionava ser sacerdote e missionário. Na juventude permaneceu nos mesmos propósitos com tanta firmeza que venceu as resistências do pai. Aos 16 anos fez voto de castidade perpétua. depois dos estudos clássicos, em Outubro de 1890 entrou no seminário para cursar teologia. mas a sua verdadeira vocação era a de homem consagrado a Deus na vida religiosa. Por isso ingressou na congregação de Santo Afonso Maria de Ligório, onde professou e recebeu as ordens sacras. João Paulo II, na homilia da beatificação, a 24 de Abril de 1988, refere-nos como decorreram os poucos anos de vida deste religioso: «Ordenado sacerdote redentorista, não se separou dos homens, mas, na íntima companhia de Cristo, guiava-os para Deus. Na ordenação sacerdotal, toma para si o lema: “quero fazer-me tudo para todos, com a ajuda de Deus”. O Beato Padre Gaspar realizou este propósito no cumprimento fiel das suas obrigações quotidianas. Ele não busca o extraordinário, mas deseja “fazer o que o dia lhe exige”. Como educador e professor de jovens que se preparavam para o sacerdócio, estava sempre disponível aos seus alunos. E dizia: “Desejo acolher a todos de bom grado, de outro modo, a minha obra é vã. É Deus que me envia a todos”. O Padre Gaspar Stanggassinger, seguindo o modelo do Senhor, tornou-se para os seus jovens cristãos o “bom pastor” que conhece as suas ovelhas e as leva consigo. O novo Beato, mediante a atividade de educador, interessou-se por todos os homens, mostrou como se há-de realizar o desenvolvimento harmónico das capacidades espirituais e morais, e isto fundamentou a sua vocação religiosa. Ele estava profundamente convicto disto: “Só o homem que ora se conhece a si mesmo”. Por isso, para ele era importante que os seus alunos fizessem da fé em Deus e em Jesus Cristo a realidade central das suas vidas… Quer pertencer totalmente a Deus e fazer a sua vontade em tudo, principalmente nas coisas mais pequenas e insignificantes. Por meio da observância dos deveres de cada dia, o beato Padre Gaspar mostra a via que todos nós podemos percorrer: o caminho da santificação no seguimento de Cristo, através da vida quotidiana». AAS 78 (1986) 473-8; L’OSS. ROM. 1.5.1988. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 
• Gaspar Stanggassinger, Beato
Septiembre 26 Sacerdote Redentorista
 
Gaspar Stanggassinger, Beato
Gaspar Stanggassinger, Beato
 
Martirologio Romano: En Gars, cerca de Munich, en Baviera, de Alemania, beato Gaspar Stanggassinger, presbítero de la Congregación del Santísimo Redentor, dedicado a la educación de los jóvenes, siendo para ellos modelo de caridad alegre y asidua oración (1899). Nace en una familia humilde y trabajadora en el año 1871 en Berchtesgaden (Alemania). Es el segundo hijo de 15 hermanos. Desde pequeño siente deseos de ser sacerdote, y con 9 años, siendo monaguillo, escucha la llamada de Dios a entregarse a su servicio. Con 10 años inicia estudios en Freising, pero no destaca por su talento. Tres años después ingresa en el seminario, mejorando en los estudios por su alegría y tesón. El profesor Plenther le admite hacer Voto de Castidad con sólo 16 años. Escribe su “diario espiritual” (todo es gracia), y siente gran devoción al Espíritu Santo, quien todo lo hace, su fundamento espiritual. En 1889, sufre la fiebre tifoidea y tras realizar una confesión general y recibir los sacramentos, se recupera rápidamente. Es su gran conversión. Fruto de los ejercicios espirituales, y de sus vacaciones en su pueblo se va forjando su carisma, centrado en Cristo, dedicación a los más pequeños, y acompañar a los jóvenes en el conocimiento de Jesús. Acabado el Bachiller, ingresa en el Seminario Mayor, destacando su interés por la Filosofía (Sto. Tomás), y por las Ciencias Naturales debido a su profesor Max Westmeier. Obtiene “cum laudem” en dogmática, y Sagrada Escritura, y siente pasión por la historia de la Iglesia. Vocación redentorista El acercamiento a los redentoristas es progresivo, desde que en 1887, realiza una confesión general en Dürnberg, desde entonces se confiesa con redentoristas. Será en 1892, tras una excursión con el seminario, y haber rezado el rosario, cuando orando ante la Virgen de Altötting, escucha: “vete a Gars, junto al rio Inn, con los redentoristas”. Tiempo después escribe: “me he dado cuenta que con los redentoristas puedo vivir una vida con Dios, en Dios y para Dios”. Dejó el seminario y fue a casa de sus padres, quienes se opusieron a la decisión, sobre todo por que los redentoristas en Alemania habían sido prohibidos por la ley Kulturkampf de Bismark, por considerarlos nocivos para el Estado. El 6 de octubre de 1892 comienza su noviciado en Gars, tomando el hábito el 29 de noviembre. En ese tiempo escribe a sus padres para tranquilizarlos. Tiene por maestro a J. Frankenberger, quien cree en extrañas revelaciones, sobre este asunto escribe Gaspar: “Los elevados misterios no son para mí. Lo esencial se encuentra en el Evangelio, para mi son incomprensibles... me limito a las verdades elementales, a la vida eterna, encarnación, redención y al Santísimo Sacramento”. Tiene dificultades para entender a un novicio, a quien no aguanta, y siente deseos de abandonar el noviciado. Esta etapa viene marcada en su espiritualidad por su apertura total a Dios y fidelidad sólo por su amor. El camino que sigue viene marcado por mortificaciones, oración, visitas regulares al Santísimo, 4 exámenes de conciencia diarios, retiros y ejercicios de piedad. Con ello busca un mayor compromiso, ser modesto y confiar en Dios: “mi única vocación es hacer la voluntad de Dios”. El 16 de octubre de 1893 hace la profesión religiosa en Dürrnberg. Teologado y ordenación Continúa sus estudios teologales en Dürrnberg, bajo la dirección del P. Rieger, de quien queda impresionado por su ciencia, y anota una de sus frases: “Quien estudia la Teología sin rezar, fácilmente puede convertirse en un loco peligroso”. Los serios propósitos del noviciado los sigue manteniendo, con la meditación, oración sencilla y contemplación, cuidando así su vida interior: “nuestra vida interior es nuestra verdadera vida”. En esta época se propone cuidar su atención a los demás, ser más respetuoso, comprenderlos mejor, ser más amable y no sermonear ni juzgar. Todo un estilo de vida, de honestidad y sencillez que le acompañará toda su vida. El 28 de diciembre de 1893 recibe el subdiaconado en Ratisbona; el 21 de septiembre del año siguiente, el diaconado. Finalmente es ordenado sacerdote en la misma ciudad el 16 de junio de 1895, cuando tan sólo tenía 24 años, y canta misa en su pueblo natal el día 24 del mismo mes. Tras los ejercicios para prepararse para la ordenación, escribió: “...en la predicación debo evitar la palabrería vacía y aburrida. Predicaré únicamente la palabra de Dios y no la mía”. Trabajo pastoral Tras ser ordenado es destinado al Seminario Menor de futuros Misioneros Redentoristas de Dürrnberg, como profesor y encargado de estudios. Sus cualidades personales, le hace ganarse rápidamente la confianza de los chicos. Su cordialidad, disponibilidad, afecto, humildad, comprensión y bondad, no le impiden ser firme y prudente en su trato y decisiones. Tras estudios sobre la enseñanza, se decanta por un nuevo estilo estimulante, que no obligue a nadie, tolerante, paciente y entregado, en que se obedece sólo por amor, porque se quiere y no porque se debe, un estilo alegre y sereno. Nunca castiga ni reprende. Si algo está mal, los llama aparte, y si se equivoca les pide perdón en público, incluso de rodillas. Apuesta por una formación integral de los jóvenes, donde haya juego, deporte y otras manifestaciones, orientando hacia la madurez personal y el equilibrio interior, fundamentándolos siempre en Cristo. También propone unos días de vacaciones para los alumnos con sus familias. Se vuelca en la dedicación hacia los alumnos, especialmente con los enfermos. Además de este trabajo, se encarga de la contabilidad del seminario, de elaborar los nuevos estatutos de la casa, y de los programas de estudio. En la comunidad, hace de reconciliador entre los hermanos, buscando el entendimiento entre jóvenes impacientes y superiores exigentes. A sus 26 años, es el encargado de los postulantes, quienes le tienen gran cariño por su amistad, sencillez y cercanía, llegando a decir de Gaspar: “le gustaba pasar el rato y entretenerse sentado con nosotros”. Aunque le hubiese gustado haber ido de misiones, Gaspar se siente plenamente misionero en su trabajo pastoral en el seminario, y también en su confesionario, y sus predicaciones sencillas, destacando las referentes a María. Stanggassinger dice de sí mismo: “soy una caña hueca a través de la cual habla Dios”. En 1897, el intenso trabajo le desborda y entra en un estado de tensión y agotamiento, aún así, seguirá trabajando con toda su fuerza. Últimos días Los últimos días de su vida, transcurren rápidamente en Gars, al ser trasladado el Seminario Mayor hasta esa ciudad. Llega el 11 de septiembre de 1899, y el día 13 dirige unos ejercicios espirituales para los alumnos, en los que presiente su final. El día 22 se siente cansado y sin fuerzas, con fuertes dolores de vientre: “...ahora veo la diferencia entre predicar sobre la paciencia y sufrir con paciencia el dolor”. El 24 de septiembre, tras celebrar la eucaristía en la enfermería, pide la unción, que la recibe al día siguiente. Diagnosticada una apendicitis que se vuelve peritonitis, se rodea en sus últimos momentos de los jóvenes a los que les predica de la siguiente manera: “Honrad y amad a la buena Madre, visitar a Jesús Sacramentado”. Tras recibir la comunión y hacer una oración de San Alfonso, muere en la madrugada del día 26 de septiembre de 1899 en la ciudad de Gars. Tan sólo tenía 28 años. Tras su muerte, el seminario queda en un gran desconcierto, hay que asignar un nuevo director, ya que dos días antes Gaspar había sido nombrado director. Sus alumnos lo reconocen rápidamente como modelo de santidad, y comienzan a pedir su intercesión. Modelo de santidad En 1935, el mismo día que da comienzo el proceso de canonización, se produce el primer gran milagro, al ser curada de un tumor de estómago sor María Teófilo. Sus reliquias se veneran en una capilla de la Iglesia Redentorista de Gars. En 1986 el Papa Juan Pablo II lo declara Heroico en la práctica de las virtudes cristianas. Y finalmente el 24 de abril de 1988 lo declara Beato de la Iglesia Universal en Roma. Su vida, testimonio vivo, ejemplo y modelo de los Redentoristas en una vida sencilla y totalmente entregada a hacer la voluntad de Dios con amor y negación de sí mismo. Hacer de su vida en humildad sencilla y alegre una oblación, prolongación de la Redención de Cristo.  El Beato Gaspar Stanggassinger, no destaca por los hechos extraordinarios. Destaca por su forma de vivir en la vida ordinaria, por su encuentro con Cristo en todo, por seguirlo con decisión y coherencia. Es un modelo de sencillez, que se toma en serio la realidad terrena, que ama la naturalez, y disfruta de ella y de la familia y amigos, sin abandonar en ningún momento su vida espiritual y religiosa, sin exageraciones, de una forma sencilla y humilde. En la Provincia Redentorista de España es el Patrón de los formadores y formandos (postulantes, novicios y estudiantes teólogos) y de las vocaciones a la vida misionera redentorista.
 
91133 > Beato Gaspare Stanggassinger Redentorista 26 settembre MR
 
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• Luis Tezza, Beato
Septiembre 26 El apóstol santo de Lima,
Luis Tezza, Beato
 
Luis Tezza, Beato 
Martirologio Romano: En la ciudad de Los Reyes, en Perú, beato Luis Tezza, presbítero de la Orden de Clérigos Regulares Ministros de los Enfermos, que, para servir a Dios junto a los enfermos, fundó la Congregación de las Hijas de San Camilo, a las que dirigió para llevar a cabo muchas obras de caridad (1923) El Padre LUIS TEZZA nace en Conegliano (Treviso) el 1 de Noviembre de 1841, siendo sus padres el médico Augusto y Catalina Nedwiedt. Hijo único, huérfano de padre a la edad de nueve años, va a vivir, junto con su madre, a Padua, donde contiúa sus estudios. A la edad de 15 años entra en la Orden de los religiosos “camilos” (Ministros de los Enfermos de San Camilo de Lellis). La madre, después de haberlo confiado al noviciado de los camilos de Verona, convencida de la perseverancia del hijo, entra en el monasterio de la Visitación de Padua, dejando Fama de mujer y religiosa excepcional. Ordenado de sacerdote, se le confía la dirección de los religiosos jóvenes. Después de cuatro años se le presenta la posibilidad de ir a las misiones africanas, que le atraían intensamente desde hacía tiempo, pero renuncia a ello por obediencia a sus legítimos superiores.En vez de ello es trasladado a Roma como vicemaestro de novicios. Innovador y fundador En 1871 el Padre Luis es enviado a Francia como maestro de novicios de la nueva provincia religiosa, de la cual llegará a ser el primer superior provincial. Con su celo y su empeño logra establecer la vida común dentro la comunidad y, hacia fuera, el específico ministerio camiliano: la asistencia corporal y espiritual de los enfermos.Después de la supresión de las órdenes religiosas, en 1880, es expulsado de Francia como extranjero, pero retorna clandestinamente después de algunos meses, logrando reunir a los religiosos entonces dispersos.De esa manera, la joven provincia pudo no sólo resistir la represión sino también poner las bases para su ulterior desarrollo. Elegido procurador y vicario general, retorna a Roma, donde, en 1891, tiene un encuentro provincial: conoce a Josefina Vannini (beatificada el 16 de octubre de 1994). Propone a esta joven un proyecto que lleva en su corazón desde hace algún tiempo: constituir un grupo de mujeres consagrado a Dios en el servicio a los enfermos según el espíritu y el carisma de San Camilo de Lellis. Nace así el 2 de febrero de 1892 la Congregación de las Hijas de San Camilo que, dentro del carisma camiliano, pone en evidencia características típicamente femeninas como la ternura, la acogida, la capacidad de escucha y la intuición.Cualidades de sensibilidad y de corazón que San Camilo quería para sus religiosos en la asistencia a los enfermos.Aprovado en 1931 por la Santa Sede, el Instituto ha tenido una rápida y constante expansión. El apóstol de Lima Parecía ahora que la actividad del Padre Luis hubiese llegado a su fin. Sin embargo, le esperaban otros trabajos. A la edad de 59 años es enviado a Perú como visitador para reformar la comunidad camiliana de Lima, que había estado separada durante más de un siglo de la casa central de Roma y corría peligro de ser cerrada. Debía ser una breve estancia, pero su presencia en esta cuidad fue tenida como indispensable por el Arzobispo y por el Delegado Apostólico, Monseñor Pedro Gasparri, que lo definía como un “hombre inspirado por Dios y providencial para Lima”. Él acepta la voluntad de Dios y se entrega confiadamente a la Providencia. Así estará 23 años en Lima hasta su muerte. Durante estos años derrama en su entorno tesoros de caridad y de amor de Dios, a través de un intenso apostolado. Además de trabajar por el restablecimiento de la disciplina regular en su comunidad, se dedica a la asistencia de los enfermos particularmente pobres tanto en las casas privadas y en los hospitales como en las cárceles. Es confesor y director espiritual del seminario de la archidiócesis y de diversas congregaciones religiosas; es buscado como apreciado consejero por la Nunciatura apostólica y la diócesis. Ayuda con éxito a otra fundadora, la sierva de Dios Teresa Candamo, que tenía dificultades con su Institución recién fundada. Tanto su trabajo discreto, inteligente y lleno de amor, como su carácter firme y dulce, contribuyeron a darlo a conocer como “el santo de Lima”. Aquí fue donde murió el Padre Luis Tezza el 23 de septiembre de 1923. Una persona anónima escribió en el cemento de la parte posterior de su piedra sepulcral las “el apóstol de Lima”. Considerado como “el sacerdote más santo de la diócesis de Lima”, según las palabras del cardenal Lauri, a la hora de su muerte los fieles difundieron un significativo recordatorio que revela los trazos de su santidad: “fue querido como Padre y venerado como Santo. Él no existe, pero desde su tumba nos hace oir sus enseñanzas. Su figura y continente era la de un ángel; su palabra era siempre la de un ministro del Evangelio; su corazón era depósito de nobilísimos afectos; su amistad fue cadena de oro que aprisionó sin violencia miles de corazones y su misión fue siempre salvadora. Pasó por en medio de nosotros como una visión celestial, siempre bondadoso y humilde, siempre cariñoso y caritativo. La fe era el principio de sus obras y la bondad le servía como de manto y de diadema”. Sus restos mortales reposan en la casa general de las Hijas de San Camilo de Vía Anagnina e Grottaferrata (Roma) al lado de la Cofundadora, la Beata Josefina Vannini. Reproducido con autorización de Vatican.va
 
90320 > Beato Luigi Tezza Fondatore 26 Settembre MR
 
• Gedeon, Santo
Septiembre 26 Juez de Israel,
Gedeon, Santo
Gedeon, Santo
 
Martirologio Romano: Conmemoración de san Gedeón, de la tribu de Manasés, juez en Israel (Jc, 6, 37), que recibió del Señor el signo del rocío, que descendía a un vellón de lana, como fortaleza de Dios, librando al pueblo de Israel de sus enemigos, después de destruir el altar de Baal. Etimología: Gedeón = valentón. Viene de la lengua hebrea. Los episodios de sagrado libro de los Jueces, "cuando no había rey en Israel y cada cual obraba conforme a su albedrío", parecen todos calcados sobre este sencillo esquema: Pecaba Israel y le castigaba Dios; Israel se arrepentía y Dios le perdonaba, levantando el castigo. El pecado era la idolatría, y el castigo, la opresión de Israel por las gentes de Canaán y sus alrededores. Movido, al fin, el Señor por la penitencia de su pueblo elegido, "le proporcionaba libertadores -llamados jueces- que le sacasen de las manos de sus opresores y le librasen de tan dura servidumbre".  Uno de tales jueces o libertadores, a continuación de Barac y Débora la profetisa, allá por los años de 1240 antes de la era cristiana -sin que la fecha pueda tenerse por rigurosamente exacta-, fue Gedeón, hijo de Joás, de la familia (clan, dicen los modernos) o tronco de Abiezer, de la tribu de Manasés. Acomodada primero esta familia en la región de Galaad (hoy el reino hachemita de Jordania) al otro lado del Jordán, emigró después, y pasando el río, vino a residir en Efra u Ofra (hoy Et-Taiyibe), a unos doce kilómetros de Beisán, muy cerca de Naím y Endor, al lado del monte llamado Pequeño Hermón. En Efra, donde su solar paterno era uno de los principales, si no el principal, nació Gedeón, que significa "cortador". Llamósele también Yerubbaal, Yerubbescheth y Yerubboscheth, como destructor del ídolo ignominioso de Baal y cortador de su bosque. San Agustín y Procopio de Gaza insinúan que fue jiliarjos = capitán o jefe de mil soldados, fundándose en la palabra hebrea "elef" que, sin embargo, en este caso no significa millar sino familia, o estirpe. Vimos al principio la situación tan lamentable social, política y religiosa del pueblo hebreo en tiempo de Gedeón. No era mejor la exterior, muy semejante a la que hoy atraviesa el nuevo Estado de Israel cercado por todas partes de naciones árabes que le odian a muerte y, si posible les fuera, le borrarían del mapa. "Pecaron nuevamente —dice el sagrado texto— los hijos de Israel delante del Señor, el cual los entregó en manos de los madianitas por siete años; quienes de tal manera los oprimieron, que los israelitas se vieron obligados a poner su morada en las grutas naturales de los montes, en cuevas artificiales y hasta en ruinas de antiguos castillos." El hecho central y culminante de la historia de Gedeón es precisamente la victoria conseguida contra estos madianitas por un medio del todo inadecuado para tan resonante y decisivo triunfo militar. Sabido es cómo en la Edad Media había entre nuestras villas y ciudades comunidad de pastos, que permitían apacentar los rebaños mucho más lejos del propio territorio o jurisdicción municipal; cosa parecida ocurre hoy entre las tribus beduinas, a ratos nómadas, del Oriente; el terreno de cada clan es inviolable y se guardarán muy bien de penetrar los demás en él en plan de dominio; otra cosa es, sin embargo, tratándose del pastoreo, pues se mezclan unas tribus con otras, aunque a veces se sirvan de este derecho para invadir en son de guerra el ajeno territorio. Las tribus nómadas contemporáneas y vecinas de Gedeón, so pretexto de apacentar los rebaños, pasaron el río Jordán y en plan de conquista acamparon en la planicie de Jezrael (hoy Zerajin) en la extremidad oriental de la extensa y rica llanura de Esdrelón. Planeóse el ataque colocándose Madián al norte, Amalec al sur y los "Beni Qedem" = Hijos del Oriente, agrupación de diversas tribus nómadas, al este. Del número e importancia de esta invasión nos persuaden estos datos bíblicos: "Cuando venía la sementera, se presentaban los madianitas, los amalecitas y otros pueblos orientales... y no dejaban a los israelitas nada de lo necesario para la vida, ni ovejas, ni bueyes, ni asnos, desolándolo todo por donde pasaban... Es de advertir que las tiendas de campaña henchían el valle de Jezrael como espesa plaga de langostas y sus camellos eran innumerables como las arenas de las orillas del mar". Dos reyes, Zebee y Salmana, y dos príncipes, Orez y Zeb, capitaneaban aquel ejército que, a juzgar por las cifras bíblicas, se componía de 135.000 hombres. Era ya el séptimo año de invasión. Obediente Gedeón a la voz de Dios convocó a toda la cognación de Abiezer y a las tribus de Israel que tenía más cerca. Resonó en los montes el clarín de guerra y los emisarios esparcidos por todas partes intimaron órdenes de concentración. Reuniéronse 32.000 hombres de Manasés, Aser, Zabulón y Neftalí. Hubo Gedeón, indudablemente, de justificar su jefatura recordando primero la reprensión general hecha en nombre de Dios por aquel "varón profeta", que aparece sin saber dónde, ni cuándo; refiriendo después la visita del "ángel del Señor" que le ordenó ponerse al frente del ejército y probó su misión quemando con su báculo (presentóse como caminante) la oblación preparada; participando, finalmente, la íntima y continua comunicación con la que Dios le favorecía, mandándole destruir el altar de Baal, accediendo a la prueba del rocío y el vellocino, y revelándole la victoria por el diálogo de los centinelas madianitas escuchado por Gedeón y su criado Fara. Nuevamente habló Dios a Gedeón para decirle que no quería que Israel le disputase la gloria del triunfo a causa del número, y así, hecha la primera prueba, abandonaron las filas 12.000 soldados, practicada la segunda, consistente en el modo de beber (en pie o arrodillados) en la fuente de Harad (hoy Ain-Djalud, en la montaña de Gelboé), quedaron sólo 300, quienes en tres grupos y armados de bocinas en la diestra y de ollas con teas encendidas dentro en la izquierda, irrumpieron de noche por tres sitios diferentes en el campamento y rompiendo las vasijas, sonando las trompetas y gritando: "Espada del Señor y de Gedeón", sembraron la confusión entre los orientales, haciendo que se matasen unos a otros y huyendo los demás. Cortando a éstos los de Efraím el paso del Jordán, completaron la gesta. Disfrutó Israel de paz cuarenta años y sirvió a Dios toda la vida de Gedeón, quien murió y fue puesto en el sepulcro de su padre Joás en Efra, a donde se había retirado. Con el oro cogido al enemigo había fabricado un efod, o monumento conmemorativo, causa ocasional de prevaricación de Israel, después de su muerte, por lo que va Gedeón envuelto en la acusación bíblica como causa remota, aunque involuntaria. Respecto a la poligamia (tuvo 70 hijos de varias mujeres), ni es caso único en los santos del Antiguo Testamento, ni la ley evangélica estaba en vigor. Completamos esta biografía, proclamando la santidad de Gedeón. "Loados sean también los Jueces, cada uno por su nombre -exclama el Eclesiástico-, cuyo corazón no fue pervertido, porque no se apartaron del Señor; a fin de que sea bendita su memoria y reverdezcan sus huesos allí donde reposan y dure para siempre su nombre y pase a sus hijos con la gloria de aquellos santos varones". "¿Y qué más diré todavía? -añade San Pablo a los Hebreos-: El tiempo me faltará, si me pongo a contar de Gedeón, de Barac, de Sansón, de Jefté, de David, de Samuel y de los Profetas; los cuales por la fe conquistaron reinos, ejercitaron la justicia y alcanzaron las promesas." La Iglesia, en una epístola del Común de muchos Mártires, llama Santos a los citados por el Apóstol en dicho texto y ha colocado a Gedeón en el martirologio Romano al día 1 de septiembre, figurando su nombre en casi todos los demás martirológios, dándosele en algunos el título de profeta. Califícanle varios Santos Padres de varón justo, amado de Dios, santo, santísimo y le presentan como figura o tipo de Jesucristo. Finalmente, aunque la frase que usa la Sagrada Escritura para referirnos su muerte -"murió en buena vejez"- signifique de suyo una edad avanzada, fundándose los exégetas en que también se aplica a otros varones conspicuos (Abrahán, David), la entienden asimismo de la salud, de la tranquilidad, de la fama, de la autoridad, de los méritos y virtudes, de la buena conciencia, de la amistad con Dios, en una palabra, de la santidad.  
92462 > San Gedeone Giudice d’Israele 26 settembre MR
 

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                                                                                                                                                                                  Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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                                                                                                                                             http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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                                                                                                                                                                                        Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
                                                                                                                                                                                                   email: antoniofonseca40@gmail.com
                                                                                                                                                                                                            Obrigado. António Fonseca
Sites utilizados: http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt/
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Porto, 26-9-2012 – 10,00 H
                                                                                                                                                                                                                 ANTÓNIO FONSECA
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

O JOGO DA GLÓRIA - 25 de Setembro de 2012

Caros Amigos:

O que se segue abaixo, não terá em princípio nada a ver com o que diariamente eu vou publicando no meu blogue, mas como eu, decerto muita gente terá visto esta reportagem transmitida na SIC.

Fui procurar o blogue (… reflexões de um cão com pulgas…) e encontrei os dois textos que transcrevo e resolvi de repente, publicá-los também aqui, porque como diz o seu autor PEDRO ANICETO:

«Em virtude dos múltiplos contactos que tenho tido sobre a questão aqui levantada da casa da D.Glória, e na impossibilidade de responder individualmente a todos em tempo útil, elaborei esta lista de perguntas frequentes, que poderá dar resposta a alguns de vós. Obrigado pela solidariedade». 

Será pois esta a minha maneira de prestar a minha solidariedade.

António Fonseca.

 

24 Setembro 2012

Amanhã, no Primeiro Jornal (SIC)

A reportagem da SIC, da autoria de Ana Margarida Póvoa sobre a questão da Dona Glória, será levada à antena da estação de televisão durante o Primeiro Jornal de amanhã, Terça Feira, dia 25 de Setembro.
Às 13:00, na SIC, Primeiro Jornal.

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Infestado por Pedro Aniceto em 24.9.12 6 Coçadelas

O jogo da Glória

Queria tanto ser perfeito naquilo que não quero descrever, Glória. Queria lembrar-me do seu sorriso mas tudo o que me pergunto é como é que ainda consegue sorrir. É que sabe, Glória? Eu levantei-me no passado Sábado para, com um grupo de amigos, participar num concurso de fotografia. Abri os olhos, levantei-me e fui até lá, pensava eu que de olhos bem abertos, ao encontro dos meus amigos que são realmente fotógrafos, sim que eu não sou fotógrafo, nem artista, nem nada que se possa comparar a um arremedo da arte. Em matéria fotográfica sou um cepo, Glória. Um cepo. Eu achava até, Glória, que me esforçava. É mentira. E cheguei à conclusão de que é mentira, por sua causa. Vi-a a sorrir e talvez tenha sido o primeiro a fotografá-la. Numa janela lá no alto, quatro arames de estendal a estragar-me a composição. É sempre assim, minha querida, é sempre assim, só vi os arames depois, muito depois, já era tarde, demasiado tarde. Por isso me socorro agora da fotografia, da sua fotografia, feita pelo meu amigo Hugo Pereira, ele sim deveras melhor do que eu nesta arte de deixar para amanhã as marcas do tempo de hoje e de todos os hoje que já faleceram, apanhou-lhe um sorriso que de quando em vez me parece um esgar de dor. E talvez seja. Na verdade, Glória, você estragou-me o dia. De tal maneira que hoje está quase finado o Domingo posterior ao Sábado que você me arruinou e continuo a pensar em si e em tudo o que significou este nosso encontro. Não pelos arames, (malditos!), não pelo vaso e a folhagem que nem ficam mal no conjunto; eu continuo em busca da imagem perfeita que nunca farei e você estará ali, a sorrir, sempre a sorrir, como se tivesse qualquer razão secreta para não deixar de o fazer.
Eu fotografei-a, Glória. Quero dizer, acho que o fiz, mais do que no cartão, ficou-me na alma outra impressão mais funda e toda a gente vai ficar a saber disso mesmo, acredite, farei por isso mais do que pela imagem que guardei de si nas estranhas da minha máquina fotográfica. Mesmo com os arames que eu não vi mas que quero acreditar que sempre lá estiveram, a folhagem que eu sempre achei que era bem mais curta ou a aduela da janela que não era suposto ter ficado à vista. Aos meus olhos nunca esteve. Mas foi sempre assim nas minhas fotografias.

Nesta altura todos nós, eu e os meus amigos que efetivamente parecem saber fotografar e que entendem como ninguém de arames, folhas, aduelas e sorrisos, estamos consigo, você convida-nos a ir fotografar algo que tem dentro de casa, e nós, eternos crentes, acreditamos como meninos que vai haver algo de maravilhoso para fotografar; havia céu, sol e uma tremenda curiosidade de calcorrear estradas que estão mesmo a dizer-nos "É melhor não...".
E é precisamente neste momento que se dá o erro, o equívoco em que haverá de se transformar este seu convite. Havia algo a querer dizer-me "Vai-te embora! Vai-te embora!", mas não, não fomos, eu baixei a máquina, estava desfeita a magia e quebrado o encanto do compromisso, dali para a frente, como diz a outra, só haveria dragões.
Vejo o Vasco Casquilho a disparar. Diz-me a prática que quando um fotógrafo a sério dispara, é sinal de que um qualquer aprendiz de feiticeiro fotográfico se deve colocar por detrás dele, em linha de mira com os sonhos do instante que me habituei a não aproveitar. Sucedeu isso muitas vezes durante este meu Sábado, chegámos a falar sobre isso mesmo e das poucas vezes em que eu decidi ir a jogo, seguir-lhes os passos e o olhar, perdi sempre, qual pistoleiro destreinado ou de mão trémula. A vantagem da fotografia face ao duelo é que, felizmente, podemos perder muitas vezes e continuar a tentar. E não faz sangue, só dói nas almas.
Não o fiz, (haveria de tentar emendar a mão muito mais tarde no meu dia), o Vasco continuou a disparar e eu a prestar-lhes atenção a ambos, a Glória, a dizer-me "Venha fotografar a minha casa", como uma sereia a atrair incautos navegantes do nada imaginado. Entrei a porta, tremendo engano, não o deveria ter feito, soube isso meros segundos após ter devassado a penumbra. O Vasco continuou a disparar, pediu-me até que me desviasse, e eu desviei-me, e a primeira pergunta que me coloquei, foi "Mas como é que é possível?".
Eu fui lá cima, Glória. É curioso como se pode descer a um Inferno, subindo. Eu fui lá cima e vi como é que alguém como você consegue sorrir depois de me mostrar onde vive. E como vive. Nas condições a que pouparei o leitor, mas que como poderão dentro de meia dúzia de linhas poder imaginar, acarretam risco de vida permanente. Eu disse, risco de vida permanente. Acreditem em mim. Tive vergonha de sequer erguer a lente ou carregar em que botão fosse. Talvez não tenha sido apenas por vergonha mas sim medo de falhar algum movimento dos meus pés e estatelar-me no andar de baixo. Desci vergado à culpa. À culpa de ter subido, Glória. E você subiu à minha frente. Corrijo: Escalou a escada daquilo a um senhorio chama casa, à minha frente enquanto eu abria a boca de absurdo espanto. E quando cheguei cá baixo, sem uma palavra, o Vasco sussurrou-me "Queres uma (foto) vencedora?" e mostrou-me isto:

Fotografias: Vasco Casquilho

Não lhe perdoo, Glória, que sorria. Não lhe perdoo que me tenha assombrado o fim de semana. E não é apenas isso que lhe não perdoo. Estas imagens não irão disputar o concurso de fotografia e eu tenho pena. Pena e desconforto de não conseguir ser perfeito no meu silêncio, nas minhas omissões. Sem brilho mas com Glória.
Em virtude dos múltiplos contactos que tenho tido sobre a questão aqui levantada da casa da D.Glória, e na impossibilidade de responder individualmente a todos em tempo útil, elaborei esta lista de perguntas frequentes, que poderá dar resposta a alguns de vós. Obrigado pela solidariedade.

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Infestado por Pedro Aniceto em24.9.12 36 Coçadelas

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Post colocado em 25-9-12 – 16,17 horas

ANTÓNIO FONSECA

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