terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nº 1496-2 - O ANTIGO TESTAMENTO - Êxodo “29” - 11 de Dezembro de 2012


antoniofonseca1940@hotmail.com

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Ver por favor a edição de, 12 de Novembro, deste Blogue.
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Caros Amigos:
Após a edição do nº 22 do Livro do APOCALIPSE, e terminada a transcrição dos textos do NOVO TESTAMENTO – Introdução, Evangelhos de São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João, dos Actos dos Apóstolos, das Cartas de São Paulo – aos Romanos, 1ª e 2ªaos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, das 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, das 1ª e 2ª a Timóteo, a Tito, a Filémon, aos Hebreus, Cartas de São Tiago, 1ª e 2ª de São Pedro, 1ª., 2ª e 3ª de São João, de São Judas e, finalmente o Apocalipse (segundo São João),
perguntei a mim mesmo:
E Agora! O que irei tentar fazer a seguir?
Resolvi simplesmente começar a editar o ANTIGO TESTAMENTO que é composto pelos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO; JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º E 2º de SAMUEL, 1º e 2º Reis, (2) CRÓNICAS (paralipómenos), ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS … (coisa pouca…)
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não!
Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
SEI: que é uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 72 anos. Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma.
Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se o conseguir, darei muitas Graças a Deus
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1496 - 2ª Página

11 de Dezembro de 2012
ANTIGO TESTAMENTO

Ê X O D O
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Moisés
A MISSÃO DE MOISÉS

29 – SAGRAÇÃO DOS SACERDOTES – Procederás, como se segue, para os consagrares como sacerdotes ao Meu serviço. Separarás um novilho e dois carneiros sem defeito; pães sem fermento, tortas sem fermento amassadas com azeite, e filhós sem fermento, untadas de azeite. Tudo será preparado com flor de farinha de trigo. Colocá-los-ás num cesto para serem oferecidos ao mesmo tempo que o novilho e os dois carneiros. Mandarás que Aarão e os seus filhos avancem até à entrada da tenda de reunião, e lavá-los-ás com  água. Depois, tomarás as vestes e revestirás Aarão com a túnica, o manto do efod, o efod e o peitoral que apertarás com o cíngulo do efod. Impor-lhe-ás a tiara na cabeça e sobre a tiara colocarás o diadema santo. Tomarás o óleo da unção, e, derramando-o sobre a sua cabeça, ungi-lo-ás. Mandarás aproximar os filhos e revesti-los-ás com as túnicas. Cingirás com o cíngulo Aarão e os seus filhos, aos quais imporás as tiaras. O sacerdócio pertencer-lhes-á por uma lei perpétua. É assim que sagrarás Aarão e os seus filhos. Conduzirás o novilho para defronte da tenda da reunião. Aarão e os seus filhos imporão as mãos sobre a cabeça do novilho. Na presença do Senhor imolarás o novilho à entrada da tenda da reunião. Molhando o teu dedo no sangue do novilho, ungirás as pontas do altar, e derramarás todo o sangue na base do altar. Tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins com a gordura que os envolve, e queimarás tudo sobre o altar. Mas a carne do novilho, a sua pele e o seu excremento, queimá-los-ás fora do acampamento; este é um sacrifício pelo pecado. Tomarás um dos carneiros, sobre a cabeça do qual Aarão e os seus filhos imporão as mãos. Depois de o teres imolado, tomarás o seu sangue e derramá-lo-ás sobre todos os lados do altar. Dividirás o carneiro em quartos e, depois de lhe teres lavado as entranhas e as pernas, colocá-las-ás sobre os quartos e sobre a cabeça, e queimarás todo o carneiro sobre o altar. Este é um holocausto ao Senhor, um sacrifício de agradável odor consumido em honra do Senhor. Tomarás, em seguida, o outro carneiro sobre a cabeça do qual Aarão e seus filhos imporão as mãos. Depois de o teres imolado, tomarás do seu sangue e pô-lo-ás sobre o lóbulo da orelha direita de Aarão e sobre o lóbulo da orelha direita dos seus filhos , no polegar da mão direita , no polegar do pé direito de cada um deles; e derramarás o resto do sangue sobre todos os lados do altar. Tomarás do sangue que estará sobre o altar e do óleo da unção e aspergirás Aarão e as suas vestes assim como os seus filhos e as vestes ficarão consagrados. Extrairás a gordura do carneiro, a cauda, a gordura que envolve as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins e a gordura que os rodeia, e a coxa direita, porque é um carneiro de consagração. Tomarás também  do cesto com os pães sem fermento depositando diante do Senhor um dos pães, uma das tortas e uma filhó. Colocarás todas estas coisas nas mãos de Aarão e nas de seus filhos, agitando-as diante do Senhor. Depois, retomá-las-ás das mãos e queimá-los-ás sobre o altar, em seguida ao holocausto este é um sacrifício de agradável odor oferecido ao Senhor, sacrifício oferecido em sua honra. Tomarás o peito do carneiro que serviu para a consagração de Aarão e agitá-lo-ás diante do Senhor, e tornar-se-á a tua parte. Consagrarás assim o peito que agitaste e a coxa que elevaste, agitando-a e elevando-a separadamente do carneiro de consagração, que serviu para Aarão e para os seus filhos , a fim de que pertençam a Aarão e aos seus filhos, como um foro perpétuo , devido pelos israelitas, pois é uma oferta elevada; será a oferta que os israelitas terão de elevar, em honra do Senhor, sobre os seus sacrifícios pacíficos. As vestes sagradas de Aarão servirão depois para os seus filhos ; usá-las-ão quando forem ungidos e investidos. Aquele dos seus filhos que lhe suceder como sacerdote, aquele que entrar na tenda de reunião para fazer o serviço no santuário, deverá usá-la durante sete dias. Tomarás o carneiro da consagração e cozerás a sua carne num lugar santo. Aarão e os seus filhos comerão, à entrada da tenda da reunião, a carne do carneiro e o pão que estará no cesto. Comerão, assim, o que serviu como expiação, quando forem investidos e consagrados; nenhum estrangeiro comerá a carne e o pão, porque são coisas santas. Se ficar para o dia seguinte carne e pão da consagração, queimarás tudo quanto sobejar; ninguém o comerá, porque está santificado. relativamente a Aarão e aos seus filhos , procederás como te ordenei; investi-los-ás durante sete dias. Imolarás, diariamente um novilho em sacrifício expiatório além dos sacrifícios precedentes. Com este sacrifício expiatório purificarás o altar; e, depois ungi-lo-ás para o consagrar. Purificarás durante sete dias o altar e consagrá-lo-ás e o altar será santíssimo, e tudo quanto nele tocar será sagrado.

Holocausto perpétuo – Sobre o altar oferecerás o seguinte: dois cordeiros de um ano, diariamente e para sempre. Oferecerás um destes cordeiros de manhã, e oferecerás o outro cordeiro ao entardecer. Com o primeiro cordeiro, oferecerás um décimo de flor de farinha, amassada com um quarto de hin de azeite puro de azeitonas e uma libação de um quarto de hin de vinho. Oferecerás o segundo cordeiro ao entardecer , acompanhado de uma oferta e de uma libação iguais às da manhã, em sacrifício de agradável odor ao Senhor. Este holocausto será perpétuo e deve ser oferecido por vós de geração em geração à entrada da tenda da reunião , diante do Senhor, no lugar em que Me encontrarei convosco para te falar. É nesse lugar que Me encontrarei com os filhos de Israel, e será um lugar santificado pela Minha glória. Sim, santificarei a tenda da reunião e o altar; santificarei também Aarão e os seus filhos para que exerçam o meu ministério. Residirei entre os filhos de Israel e serei o seu Deus. Saberão que Eu, o Senhor, sou o seu Deus, que os tirei da terra do Egipto, para residir no meio deles; Eu, o Senhor, seu Deus.

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                                                Os Dez Mandamentos                                    Monte Sinai                                               A Arca da Aliança

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11 de Dezembro de 2012 - 10,15 h
ANTÓNIO FONSECA
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Nº 1496-1 - (346-12) - SANTOS DE CADA DIA - 11 de Dezembro de 2012 - 5º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Nº 1496-1 - (346-12)
 
 
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Nº 1496-1 – (346-12)

DÂMASO, Santo

Papa (384)

Dmaso I, Santo

XXXVII Pontífice

Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário , da antiga Hispânia. O Livro pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus, e André de Resende, firmado num velho código, diz que era vimaranense. seu pai, e uma irmão ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá erigiu ele a basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Dâmaso. Mas ele é sobretudo conhecido por “Papa das Catacumbas”. Citam-se muito as suas inscrições, que redigiu e mandou colocar , assinalando os numerosos mártires cristãos. Devido a esta benemerência, o papa Dâmaso, 37º da tradição apostólica, poderia ser chamado o primeiro cultor da arqueologia cristã. Depois do édito de Constantino de 313, que dava aos cristãos liberdade de culto, era natural que fosse sentido o desejo de construir igrejas ao ar livre, abandonando os antigos e sombrios lugares de culto que, despojados das relíquias, depressa viriam a cair em ruína. O Papa Dâmaso , eleito não sem contraste em 366, dedicou boa parte dos seus cuidados à catacumbas. teve naturalmente de fazer obras de consolidação e adaptação, alertando em vários locais a antiga disposição dos túmulos; mas impedindo os efeitos irreparáveis do abandono completo. Poder-se-ia dizer que ele tinha inclinação romântica para as antigas memórias: escavando, procurando e identificando os túmulos dos Mártires, marcava-os com epígrafes poéticas, sendo homem culto e escritor de certa elegância.

Dmaso I, Santo

Os seus adversários (quem é que os não tem?) rumorejavam precisamente que os seus versos «afagavam os ouvidos das matronas». Isto por a sua eleição ter sido bem vista pelo patriarcado romano, mesmo por aquele que ainda era pagão. Da parte das senhoras nobres não lhe faltou, por isso,. ajuda na sua obra de artista. Se nos recordarmos que no seu tempo era bispo de Milão o grande Santo Ambrósio, e que S. Jerónimo punha a sua formidável inteligência ao serviço da Igreja, parece que o papa Dâmaso vivia quase escondido dentro das Catacumbas, a compor as suas estudadas e poéticas epígrafes. Mas não era assim, porque, do mesmo modo que a sua ação apostólica era guiada por alto sentido de responsabilidade, também o seu pontificado consolidou cada vez mais a posição e autoridade da Igreja Romana. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir.-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, «a autoridade da Sé Apostólica». Esta expressão, que depois se tornou tradicional , foi cunhada precisamente quando ele era papa e sobre a cátedra de S. Pedro se sentava com exemplar dignidade e com sabedoria de largo alcance. Foi ele, o Papa Dâmaso, que ordenou a S. Jerónimo a tradução latina e a revisão da Bíblia. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta , mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito. O Império romano tinha-ser já dividido em dois, e a Roma, centro da nova vida religiosa, opunha-se muitas vezes Constantinopla, onde o Imperador do oriente julgava poder transformar o seu trono em cátedra de teologia,. O Papa Dâmaso, com discrição mas com firmeza, fez que se compreendesse que a «Sé Apostólica», era uma só. Por esta Sé, os mártires, de quem ele honrava as memórias, tinham enfrentado morte gloriosa, afirmando, diante dos representantes do Império, a soberania do espiritual acima do temporal. Dâmaso sentia-se, portanto,. intérprete daqueles mártires, a começar em S. Pedro para acabar no mais obscuro, de quem ele muitas vezes não encontrava senão um nome, marcado por uma cruz e uma palma. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim duma longa inscrição, escreveu: «Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar , os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos Santos». Humildade e discrição dum Papa verdadeiramente santo, que de facto preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.

DANIEL, Santo

Estilista (409-493)

Daniel el Estilita, Santo

Daniel el Estilita, Santo

Nasceu no ano de 409, em Mrata (Samsate, Turquia), e morreu perto de Constantinopla, a 11 de Dezembro de 493. Entrou para um mosteiro aos doze anos e viveu nele até aos trinta e oito. No decorrer duma viagem, com o seu abade, a Antioquia, passou por Tellnesin, onde recebeu a bênção e os conselhos de S. Simeão, Estilista. Visitou a seguir os Lugares Santos, demorou-se em diversos conventos e retirou-se, em 451, para as ruínas dum templo pagão; em 460 fixou-se no alto duma coluna, na margem do Bósforo, para começar a sua vida de estilista. Essa «coluna» consistia numa plataforma erguida sobre duas pilastras de cerca de quatro metros; a plataforma era rodeada por uma balaustrada e tinha por cima um tectozinho. Assim passou trinta e três anos. Havia sempre quem o ouvisse; Daniel dirigia-se à assistência, «sem recorrer às flores de retórica e às palavras difíceis, tratando continuamente os mesmos assuntos: Deus que é preciso amarmos, pois nos ama: o pecado que, mesmo na terra, não dá a felicidade; o amor do próximo e sobretudo dos pobres». Daniel desceu algumas vezes da coluna, a fim de auxiliar os que se opunham aos arianos. Vinha gente de muito longe para se edificar com as suas penitências e discursos. Os imperadores Leão I e Zenão recorreram muitas vezes aos seus conselhos; e, como os outros, subiam pela escada quando lhe queriam falar. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

MARTINHO DE S. NICOLAU e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO,  Santos

Mártires (1632)

 

Entre os Servos de Deus que João Paulo II elevou às honras da beatificação no dia 23 de Abril de 1989, contam-se os mártires Martinho de S. Nicolau e Melchior de Santo Agostinho. O primeiro nasceu em Saragoça (Espanha) provavelmente a 8 de Dezembro de 1598, filho duma família nobre de Aragão. A 30 de Abril de 1618, Martinho, renunciando a um futuro glorioso, entrou no convento dos Agostinianos Recolectos e fez a profissão religiosa no dia 1 de Maio do ano seguinte, no mosteiro da sua terra natal. Em 1622, embarcou para as Filipinas e, durante uma paragem no México, foi ordenado sacerdote. O amor ao recolhimento e à oração despertou a atenção dos Superiores, que o nomearam Mestre de noviços no convento de São Nicolau, em Manila. O seu primeiro biógrafo diz que «era um anacoreta na penitência, um homem mais celestial do que humano, um prodígio de santidade». Dedicava-se sobretudo ao apostolado entre os doentes e os moribundos. O seu grande desejo era derramar o próprio sangue por Cristo e, várias vezes, ofereceu-se para as missões no Japão, ali chegando em 1629, onde foi martirizado, em Nagasáqui, no dia 11 de dezembro de 1632. O padre Melchior de Santo Agostinho nasceu em Granada (Espanha) em 1599. Órfão de pai e mãe, foi acolhido pelos Agostinianos Recolectos, no convento de Albaicin. Recebeu o hábito religioso a 25 de Março de 1617 e no ano seguinte fez os votos de pobreza, castidade e obediências. Em 1621, embarcou, com 19 companheiros da Ordem, para as Filipinas. Também ele foi ordenado na cidade do México. «Homem de preclara inteligência e singular memória». Falava diversos idiomas, foi orador exímio e Superior de diversos conventos nas Filipinas. Nutria grande desejo de trabalhar no Japão e de derramar ali o seu sangue e, por isso, como Martinho, ofereceu-se como voluntário para a missão. Chegou ao japão a 4 de Setembro de 1632, iniciando o seu apostolado junto dos cristãos que se escondiam, fugindo da perseguição. Pouco mais de três meses lhe restavam de vida. De facto, foi preso com o Padre Martinho e com ele deu a vida por Jesus Cristo. AAS 82 (1990) 1376-8; L’OSS. ROPM. 30.4.1989.

Fidel, Santo
Presbítero,

Joven mercader oriental que en su visita a Mérida conoció circunstancialmente a su tío carnal Paulo. Se consagra a Dios recibiendo la tonsura, diaconado y presbiterado, hasta llegar a la plenitud del sacerdocio. Tal dignidad nunca fue obstáculo para asistir y servir al anciano antecesor. Fue educado a la sombra del Altísimo llegando en pocos años a dominar las disciplinas eclesiásticas y sagradas letras. Hombre de gran santidad, caridad, paciencia y humildad para todos, especialmente para todo el clero. Fue perseguido persistentemente por sus enemigos. Varón espiritual y cultual.

Hugolino Magalotti, Beato
Ermitão,

Hugolino Magalotti, Beato

Hugolino Magalotti, Beato

Hugolino Magalotti nació en Camerino, en las Marcas, de noble y antigua familia. Pronto quedó huérfano de madre y no mucho después también de padre. Todavía joven se mostró inclinado a la piedad y a la lectura de los libros santos. Habiéndose integrado a la Orden Franciscana Seglar, distribuyó entre los pobres todas sus pertenencias y se retiró a la vida eremítica. Su vida fue probada por violentas tentaciones y apariciones monstruosas y su nombre se hizo famoso por los prodigios, de modo que muchas veces tuvo que cambiar de eremitorio para esconderse del continuo ir y venir de los curiosos. De tanto en tanto solía ir al vecino monasterio de Riosacro para recibir los sacramentos. Su lecho habitual era una tabla desnuda, sobre la cual tomaba el descanso. El primer eremitorio de Hugolino fue en las faldas del Monte Ragnolo, no lejos de las fuentes del río Tenna. Lo debió abandonar porque gente de toda condición, especialmente enfermos del alma y del cuerpo iban a él para escuchar su palabra inspirada, para encomendarse a sus oraciones, para pedir ayuda en sus necesidades. Los prodigios hicieron célebre y venerado su nombre desde los primeros años de su vida eremítica. Pedro de Brunfort, tullido desde su infancia, con mucho trabajo logró llegarse a sus pies, él lo bendijo y lo curó inmediatamente. Una pobre mujer, asaltada por dolores agudos y por convulsiones, estaba en peligro de muerte. Fue llevada a donde el ermitaño, quien oró y la paciente se vio libre de todo sufrimiento. Hugolino decidió cambiar de vivienda para evitar también allí nuevas peregrinaciones. Pasó la cima del monte Ragnolo, bajó hacia la parte opuesta y se estableció en una localidad rodeada de rocas y de añosas hayas en las cercanías de Fiegni. En su nuevo retiro Hugolino intensificó la vida de penitencia y de íntima unión con Dios. También allí sufrió nuevos asaltos de parte del demonio, que una noche intentó sacarlo fuera de su eremitorio. Nuevas peregrinaciones de devotos acudían a él para obtener alivio en sus necesidades espirituales y materiales. Son célebres dos prodigios realizados por él en el nuevo eremitorio. Con la oración hizo brotar del monte una fuente de agua limpia que todavía hoy es utilizada por sus devotos. Consumido por las abstinencias y por la penitencias, bajo el peso de los años, Hugolino sintió que estaba por llegar su última hora. Se preparó a la venida de la hermana muerte recibiendo devotamente los santos sacramentos. Amorosamente asistido por algunos devotos y un sacerdote del vecino monasterio de Riosacro, acostado sobre la desnuda tabla que por tantos años le había servido de lecho, entregó su alma a Dios. Era el 11 de diciembre de 1373. La constante veneración tributada a sus reliquias y los milagros que hicieron glorioso su sepulcro, movieron al papa Pío IX a aprobar su culto el 4 de diciembre de 1856.

Jerónimo Ranuzzi, Beato
Presbítero,

Jernimo Ranuzzi, Beato

Jerónimo Ranuzzi, Beato

BEATO JERÓNIMO DE LA CIUDAD DE "SANT´ANGELO IN VADO"

El Beato Jerónimo nació a principios del siglo XV en la ciudad de "Sant´Angelo in Vado", Italia. A temprana edad vistió el hábito de los Siervos de María en el convento de su ciudad natal, del que, por breve tiempo, debió ausentarse para llevar a cabo sus estudios. Ordenado sacerdote, regresó a su convento. Se distinguió por el amor a la soledad y al silencio, por el espíritu de contemplación, por el don de consejo y de prudencia. Murió en torno al 1468. El papa Pío VI aprobó su culto en el año 1773.

Madre Maravilla de Jesús, Santa
Virgen, Carmelita Descalça,

Madre Maravilla de Jess, Santa

Madre Maravilla de Jesús, Santa

Nació en Madrid el 4 de noviembre de 1891. Desde su infancia deseó consagrarse a Dios y dedicó su juventud a ayudar a los necesitados. Atraída por la espiritualidad de Santa Teresa de Jesús y de San Juan de la Cruz, y movida por su amor a la Virgen María, ingresó en el Carmelo de El Escorial el 12 de octubre de 1919. En 1924 fundó un monasterio de Carmelitas Descalzas en El Cerro de los Ángeles, centro geográfico de la península, junto al monumento del Corazón de Jesús, como lugar de oración y de inmolación por la Iglesia y por España. Durante la persecución religiosa la Madre Maravillas brilló por su espíritu de reparación, fortaleza, serenidad y confianza en el Señor. Bajo el signo de la fidelidad a Santa Teresa fundó otros diez Carmelos recuperando lugares de tradición teresiano-sanjuanista. Priora durante largos años, enseñó a sus hermanas con el testimonio de sus virtudes y se distinguió por su vida mística, ardor apostólico y por la bondad unida a la firmeza ante quienes la tenían por verdadera madre. Murió en el Carmelo de La Aldehuela, el 11 de diciembre de 1974, expresando “¡Qué felicidad morir Carmelita!”. Fue beatificada por vuestra Santidad el 10 de mayo de 1998. Canonizada por el Papa Juan Pablo II el 4 de mayo, 2003. Consulta también Madre Maravillas de Jesús

Paulo de Mérida, Santo
bispo,

 

Con él comienza la época de oro del episcopado emeritense según nos consta por la obra "Vitas Sanctorum Patrum Emeritensium". De origen griego y médico de profesión llega a Mérida. Varón virtuoso, que se distinguió por su humildad y mansedumbre. Fue consagrado obispo para la sede emeritense a la que le proporcionó un periodo de tranquilidad. Como agradecimiento de la intervención quirúrgica de una matrona le declaran único heredero de sus bienes. Antes de retirarse al cenobio de Santa Eulalia, puso como sucesor suyo en la sede episcopal a su sobrino Fidel.

 

Pilar Villalonga Villalba
Mártir,

Pilar Villalonga Villalba

Pilar Villalonga Villalba

Soltera, nacida en Valencia el 22 de Enero de 1891 Llevó siempre una vida espiritual intensa, que se manifestó en su actuación pública al servicio de la Iglesia a través de asociaciones católicas. Murió el 11 de Diciembre de 1936 en el lugar llamado el Saler, cerca de Valencia, en España, virgen y mártir, la cual, durante la persecución religiosa, con su martirio siguió las huellas de Cristo. Para ver más sobre los 233 mártires en España haz "click" AQUI

De: http://es.catholic.net/santoral

Dámaso I, Santo
Diciembre 11 Pontífice

Fidel, Santo
Diciembre 11 Presbítero

Paulo de Mérida, Santo
Diciembre 11 Obispo

Madre Maravilla de Jesús, Santa
Diciembre 11 Virgen, Carmelita Descalza

Daniel el Estilita, Santo
Diciembre 11 Estilita

Hugolino Magalotti, Beato
Diciembre 11 Ermitaño

Pilar Villalonga Villalba
Diciembre 11 Mártir

Jerónimo Ranuzzi, Beato
Diciembre 11 Presbítero

De: http://santiebeati.it

81030 > Beato Arturo Bell Martire 11 dicembre MR

 
30350 > San Damaso I Papa 11 dicembre - Memoria Facoltativa MR

 
92529 > San Daniele lo Stilita Sacerdote 11 dicembre MR

 
81020 > Beato Davide di Himmerod Monaco 11 dicembre MR

 
94801 > Beato Domenico Yanez Mercedario 11 dicembre

 
91458 > Beato Franco da Siena Eremita carmelitano 11 dicembre MR

 
92876 > Beato Girolamo (Ranuzzi) da Sant’Angelo in Vado Servo di Maria 11 dicembre MR


92950 > Beata Maria della Colonna (Pilar) Villalonga Villalba Vergine e martire 11 dicembre MR

 
91489 > Santa Maria Maravillas de Jesus Religiosa, fondatrice 11 dicembre MR

 
94804 > Beato Martino de Melgar Mercedario 11 dicembre

 
92545 > Beati Martino Lumbreras Peralta e Melchiorre Sanchez Perez Sacerdoti agostiniani, martiri 11 dicembre MR


92217 > San Masona di Merida Vescovo 11 dicembre


92218 > San Pablo di Merida Vescovo 11 dicembre


90502 > San Savino (Sabino) di Piacenza Vescovo 11 dicembre MR

 
94502 > Beato Tassilone III Duca di Baviera 11 dicembre


92008 > Beato Ugolino Magalotti da Fiegni 11 dicembre MR


81010 > Santi Vittorico e Fusciano Martiri 11 dicembre MR

 
91825 > Beata Wilbirg (Vilburga) Reclusa di S. Florian 11 dicembre

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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:

“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”

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NOTA INFORMATIVA:
 
 
Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
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Edição: 11-12-2012 – 10,00 H
 
 
ANTÓNIO FONSECA
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Concílios da Igreja Católica - 11 de Dezembro de 2012 - pág. nº 3

 

NOTA: Leia-se a nota publicada em 10-12 às 15 horas

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CONCILIOS da Idade Moderna

19º Concílio – TRENTO

Ano 1545-1547, 1551-1552 e 1562-1563. A abertura foi em 13 de Dezembro de 1545. Papas Paulo III, Júlio III e Pio IV.Convocado por ideia do Paulo III e o terceiro período convocado pelo Papa Pio IV, em 1562.

Matéria: luteranismo. Definição da doutrina cristã e sacramentos. Primazia da autoridade do papa sobre o concílio. Este concílio está na origem da Reforma Católica, uma das mais importantes de toda a história da Igreja. Após tanto tempo tornava-se necessária uma reforma disciplinadora da Igreja romana. O V Concílio de Latrão não obtivera mais do que medíocres resultados. Os papas, recordando as pretensões colegiais dos concílios de Constança (1414) e de Basileia (1431), opunham-se a convocar um concílio ecuménico. Paulo III resolveu-se a isso em 1536, só que apenas em 13 de Dezembro de 1545, trinta e quatro padres conciliares, dos convocados pelo Papa, decidiram aderir e aceitaram reunir em Trento. Após eles, pouco a pouco, outros tomaram a mesma atitude e o número de participantes foi aumentado.

Ao longo das oito primeiras sessões (de 13 de Dezembro de 1545 até 1547) foram abordados os grandes problemas dos cânones da Igreja – a parte central da Sagrada Escritura – bem como da tradição, da justificação, da criação de dioceses – a residência dos bispos –, os sacramentos, as questões doutrinais e disciplinares foram estudadas alternativamente. Em  Março de 1547, devido à ameaça de epidemia, a maioria dos padres conciliares decidiu transferir os trabalhos para Bolonha, onde decorreram as 9ª, 10ª e 11ª sessões (1547-1549) e durante as quais foram particularmente examinados os erros de Lutero. Em Setembro de 1549, debaixo da forte pressão de Carlos V, Paulo III resolveu prorrogar o concílio sine die, pelo que os trabalhos conciliares só recomeçaram, em Trento no mês de Setembro de 1551.

A 13ª sessão foi marcada pela redação do decreto consagrado ao tema da transubstanciação, isto é, à conversão da substância do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo durante a consagração na Missa. Tratava- se de uma definição dogmática, dando ênfase ao memorial da Paixão de Cristo, conforme a narração do Apóstolo São Paulo da instituição da Eucaristia (1 Cor 11-24.25) no relato da Última Ceia: «O Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão, e dando graças o partiu dizendo: “Este é o Meu Corpo que será entregue por vós. Fazei isto em Minha memória”. De igual modo, depois de cear, tomou o cálice e disse: “Este cálice é a Nova Aliança no Meu Sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em Minha memória”».

A 14ª sessão aprovou o Código do Direito Canónico no que concerne à penitência, à extrema-unção e ao sacramento da ordem.

Júlio III decidiu em 1552 uma nova suspensão do Concílio, pelo que Pio IV só pôde de novo reunir os padres conciliares em Trento no mês de Janeiro de 1562. Porém só em Julho e Novembro de 1563 foram tomadas importantes resoluções passadas a decretos: instituição de seminários, organização de sínodos diocesanos, bem como as visitas pastorais dos bispos nas respectivas dioceses; reforma das ordens monásticas e reconhecida a soberania da autoridade pontifícia.

Por outro lado, foi votado o decreto Tametsi acerca do sacramento do matrimónio. Finalmente os padres conciliares deram por concluído o Concílio de Trento a 6 de Dezembro de 1563. Acrescente-se que certo número de iniciativas pontifícias vieram completar a obra levada a cabo neste Concilio como, por exemplo, a publicação do Catecismo Romano e a edição da Vulgata e a reforma do Breviário. Os decretos conciliares foram ratificados em 1563 pela bula Benedictus Deus. O nosso rei D. Sebastião enviou a este concílio o sacerdote, teólogo e orador sagrado Diogo de Paiva de Andrade, o qual, em 1561, ali teve brilhante atuação.

20º Concílio – VATICANO I

Ano 1869-1870 (de 8 de Dezembro de 1869 a 18 de Julho de 1870). Papa Pio IX. Previsto desde 1864, foi anunciado pelo papa Pio IX a 29 de Junho de 1868, através da bula pontifícia Aeterni Patris e definitivamente suspenso com a bula Postquam Dei Munere, de 20 de Outubro de 1870. Matéria: infalibilidade do papa. Racionalismo. Estiveram presentes 700 padres conciliários. Em 24 de Abril votaram a constituição Dei Filius, sobre a revelação oposta ao panteísmo. depois abordaram um projeto dogmático relativo à Igreja, De Ecclesia Christi. A questão da infabilidade do papa toldou subitamente os espíritos, provocando uma oposição muitas vezes violenta entre a maioria, a qual reclamava a proclamação imediata deste dogma, e uma minoria ativa, a qual contestava a sua oportunidade. A 6 de Março, uma adenda tratando da infalibilidade havia sido anexada ao projeto De Ecclesia. Após duros debates, concluiu-se por um texto que dizia ser o papa infalível «desde que ele falasse ex-cathedra». Novas discussões e correções, mau grado os protestos da minoria, conduziram à constituição Pastor aeternus (18 de Julho de 1870), segundo a qual as definições ex-cathedra são infalíveis por si mesmas, e não em face do consentimento da Igreja. O concílio encerrou prematuramente devido à guerra franco-prussiana. A maior parte dos bispos que compunham a tal minoria obedeceram, porém nos países de língua alemã a resistência às decisões do concílio tomaram a forma de um cisma: os católicos velhos, de que se destacou Johann Von Dollinger, teólogo que veio a ser excomungado em 1871.

21º Concílio – VATICANO II

Ano 1962-1965 (de 11 de Outubro de 1962 a 8 de Dezembro de 1965). Papas João XXIII e Paulo VI. O Concílio foi convocado pela bula Humanae Salutis, de 25 de Dezembro de 1961, do papa João XXIII.

Matéria: abertura ao mundo  moderno. Aggiornamento da Igreja. Liturgia em língua vernácula. Missão pastoral do sacerdócio. Apostolado dos leigos.

Estavam presentes na Basílica de São Pedro, 2540 padres conciliares quando o papa João XXIII pronunciou o seu discurso de abertura propondo um programa inovador: o concílio reunia para assegurar a renovação da Igreja face ao mundo moderno e para preparar a unidade dos cristãos. Aderiram ao concílio representantes de outras igrejas não católicas, como observadores. A morte de João XXIII, em 1963, fez com que a 2ª sessão fosse convocada e aberta pelo papa Paulo VI.

O concílio, dividido em quatro sessões, e caracterizado pela ausência de dogmatismo e pela sua orientação eminentemente cultural, viria a encerrar a 8 de Dezembro de 1965, dia em que a Igreja Católica celebra a Conceição Imaculada de Maria e fazia exatamente 96 anos em que principiara o Concilio Vaticano I.

Deve destacar-se a importância deste concílio. Relembre-se que com Pio XII morria uma época que, nascida com Leão XIII, tinha dado a primeira grande remada para a reconciliação da Igreja com o mundo moderno nascido da Revolução Francesa. Pio XII não era, por temperamento (conservador no campo prático e integralista), o mais idóneo para levar a cabo uma missão desta envergadura. Havia de ser João XXIII, o mal profetizado «papa de transição», quem, movido por necessidades eclesiológicas, convocou o concílio para promover, dentro da igreja, um aggiornamento, um reajuste com o mundo moderno.

A convocação do concílio provocou uma revolução, uma mudança de mentalidade destinada a aceitar o mundo tal como ele era e a injetar na igreja uma nova seiva renovadora. Os bispos presentes, se bem que não estivessem divididos por uma linha política separadora, podiam ser alinhados à direita e à esquerda, o que fez com que o concílio acusasse desde o princípio uma clara e dominadora linha reformista. Pode dizer-se que duas diretrizes derivaram desta atitude: revisão da estrutura da Igreja e das relações entre a Igreja Católica e o mundo moderno, em particular, as demais igrejas cristãs.

Os homens da maior importância nos projetos e elaborações conciliares foram: Karl Rahner, E. Schilebeckx, Jean Danielou, Marie Dominique Chenu, De Smedt, Bernard Haring, Jean Guitton, Henri de Lubac, Yves M. J. Congar, Oscar Gullmann, Hans Kung, Ancel e outros. O espírito do Vaticano II ficou identificado em quatro constituições, nove decretos e três declarações. As constituições versaram siobre liturgia (1963), Igreja (1964), Revelação (1965) e Igreja e mundo atual (1965). Os decretos tratam dos meios de comunicação social (1963), das Igrejas orientais católicas (1964), da missão pastoral dos bispos (1965), da renovação e adaptação da vida religiosa (1965), dos seminários (1965), do apostolado dos leigos (1965), da atividade missionária da Igreja (1965) e do ministério e vida dos sacerdotes (1965). As declarações referem-se às relações da Igreja com religiões não cristãs (1965), educação cristã (1965) e à liberdade religiosa (1965).

 

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Nota: Acaba aqui a descrição dos Concílios Ecuménicos realizados pela Igreja Católica. Verifiquei, porém, que no livro O PAPADO – 200 anos de história, são descritos também Concílios Não Ecuménicos, motivo porque vão a seguir mencionados:

QUINISSEXTO

Ano 692. Convocado pelo imperador Justiniano, reuniu-se em Constantinopla.

CLERMONT

Ano 1095. Dos vários reunidos nesta cidade francesa (hoje Clermont-Ferrand), destaca-se este denominado «Concilium Claromontanum», em que Urbano II pregou a cruzada para a libertação do Santo Sepulcro.

PISA

Ano 1409. Este concílio, não católico, foi celebrado para terminar com o Grande Cisma do Ocidente. declarou hereges os papas existentes, Gregório XII (Roma) e Bento XIII (Avinhão), e elegeu outro papa, Alexandre V. Uma vez que os outros se recusaram a abdicar, o resultado foi a existência de outro papa no Grande Cisma (Cisma Tricéfalo).

TOLEDO

Séculos IV ao XVI

Vários concílios religioso-politicos se realizaram nesta cidade espanhola durante vários séculos. os primeiros ocuparam-se das heresias, das relações com a Santa Sé e da adopção da expressão filioque no credo. O terceiro é famoso pela abjuração que nele fez Recaredo da heresia ariana. No século VII a maioria dos concílios (IV a XVII), convocados pelos reis, abordaram não só questões eclesiásticas, mas também politicas. Ao que foi celebrado no século XVI, Filipe II enviou um embaixador, mas Gregório XIII, temendo uma redução do poder da Igreja, proibiu que se incluísse nas atas o nome do representante real, facto que provocou a suspensão definitiva deste tipo de assembleias em Espanha.

Post colocado em 11-12-12 – 00,01 horas

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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