terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nº 1545-1 - (29-13) - SANTOS DE CADA DIA - 29 de Janeiro de 2013 - 5º ano

 

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1545

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Nº 1545-1 - (29-13)


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Nº 1545-1 – (29-13)


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JULIÃO e BASILISSA, Santos

(Mártires 304)

Santos com o nome de Julião há nada menos de 43. Poucos nomes, como o de Julião, tanto atraíram a santidade. Em contraste com um Julião Apóstata e um Julião Sofista, há 43 Juliões Santos, Santos Confessores, Santos Mártires, Santos Bispos, Santos Eremitas e Santos Monges, Santos, como podemos ver, senhores de castelos e até homicidas.

Jácopo de Vorágine, na sua Legenda Aurea, narra as histórias, não de um, mas de cinco Sãos Juliões, reunidos na data de 27 de Janeiro. A história mais famosa, repetidamente contada, e até pintada durante a Idade Média com particularidades sempre novas. foi a de São Julião assassino de mãe e de pai.

Durante uma caçada, um veado predissera-lhe que mataria os pais. Por isso o jovem aterrorizado, não voltou a casa. Foi para longe, mas teve sorte, pois casou-se com uma castelã, viúva e muito rica. Os pais, todavia, não o vendo regressar, empreenderam uma viagem para descobrir o filho. Finalmente chegaram cansados ao castelo, onde a mulher de Julião, quando soube que eram os pais do marido, estando ele ausente, hospedou-os no próprio quarto.

Assim aconteceuconta Jácopo de Vorágineque amanhecendo, a castelã partiu para a Igreja; e Julião, voltando neste entrementes, entrou no quarto desejando acordar a a esposa; mas vendo que dormiam dois juntos, pensou que a mulher estivesse com um adúltero; sem mais, puxou da espada e matou-os a ambos.”

A fim de pagar o terrível e involuntário delito, Julião, acompanhado pela fiel esposa, saiu do castelo e pôs-se a levantar, na margem do rio, um hospital para peregrinos. Mas, vestido mesmo de peregrino, chegou um anjo que lhe disse: «Ó Julião, o Senhor mandou-me ter contigo para dizer-te que aceitou a tua penitência, e que vós ambos dentro em breve dormireis em paz».

É por si evidente que esta figura, popular e pitoresca, não é personagem histórica. O seu perfil foi traçado com a história de vários santos, Juliões ou não, e a lenda do Santo parricida e matricida, além do Beato Jácopo de Vorágine, encontrou, entre os seus ilustres propagadores, também Santo Antonino, o grande Arcebispo da Florença quatrocentista.

Mas a origem da lenda de São Julião está no Santo venerado hoje, que viveu no Egipto, no fim do século III e princípios do IV, e terminou como mártir juntamente com a mulher, Basilissa, palavra grega que significava “princesa”. Os esposos, cristãos exemplares, mantiveram-se em perfeita castidade e santificaram-se no exercício das virtudes. O Egipto inteiro era, naqueles tempos, viveiro de fé e caridade, e os nossos dois castos esposos não foram exceção a tal programa. Abriram, de facto, em sua casa um hospício para os doentes e necessitados.

São Julião dedicava o zelo ao cuidado dos homens; Santa Basilissa ao das mulheres; estas viviam em pavilhão à parte. Mas sobre tais obras de bem e de cristã civilização caiu a espada perseguidora de Diocleciano, que reinou de 248 a 305. Caiu uma espada – como a de São Julião da lenda, parricida e matricida – porque voltada contra a fé em Deus e contra o amor do próximo, pais de toda a paz terrena e da felicidade eterna.

O martírio dos dois foi infligido em Alexandria, pelo ano de 304, e nele receberam a coroa, não só os dois esposos hospitaleiros e cheios de toda a caridade, mas também um grupo completo de cristãos do Egipto – todos fieis, fortes e generosos – como Julião e Basilissa.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

CONSTÂNCIO, Santo

Bispo e Mártir (178)
 
 
Constâncio, jovem cristão, notável pelo espírito de mortificação e pela generosidade com os pobres, foi chamado aos trinta anos para governar a Igreja de Perúgia, na Itália, e cumpriu todas as obrigações dum pastor zeloso. sendo imperador Marco Aurélio, foi preso uma primeira vez por ter recusado sacrificar aos ídolos. Encerrado nas termas, que foram aquecidas até à mais alta temperatura, não se sentiu mal e converteu os seus guardas que lhe deram a liberdade para que os pudesse ensinar. Chamado a comparecer de novo, sob a acusação de os ter pervertido, foi condenado a andar sobre carvão em brasa; nenhum suplicio o pôde levar a renegar a fé. Mas liberto miraculosamente, foi preso pela terceira vez e, por último, decapitado (pelo ano de 178).
No seu túmulo realizaram-se prodígios.
Constâncio, considerado um dos primeiros bispos de Perúgia, aparece a 29 de Janeiro no martirológio jeronimiano. Admite-se o facto do martírio, mas o que se disse das trasladações do corpo ficam no campo das conjeturas.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

GILDAS o Sábio, Santo

Confessor (570)

Gildas de Rhuys, Santo

Gildas de Rhuys, Santo

 
Natural da Escócia e ordenado sacerdote cerca do ano de 518, este grande apóstolo mostrou o seu zelo na Irlanda, na Inglaterra e na Bretanha. Converteu muitas almas e reformou vários mosteiros. Vêem-se ainda as ruínas daquele que fundou na península de Rhuis (Morbihan). Na juventude tinha-se aplicado aio estudo da filosofia e das belas artes. Sentindo o fim próximo, retirou-se para a ilha de Houat (Morbihan), a fim de preparar para a morte.
 
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SULPÍCIO SEVERO, Santo

Confessor (406 ou 432)
 

Sulpicio  Severo, Santo

Sulpicio Severo, Santo

 
Nasceu em Agen (França), pelo ano de 353. Com uns 55 anos, abandonou a brilhante situação de advogado e separou-se da mulher para se voltar inteiramente para Deus. Todos os condenaram menos Bássula, a sogra, que lhe fez doação duma propriedadezinha perto de Carcassonne, bem em conformidade com a sua nova vocação. Sulpício passou nela o resto da vida, compondo numerosas obras, correspondendo-se assiduamente com São Paulino de Nola, São Jerónimo e outras personagens célebres. A biografia do seu mestre e amigo São Martinho é o único documento histórico que temos sobre o “convertedor da Gália”. Infelizmente, todos os hagiógrafos o imitaram, acumulando, a seu exemplo, prodígios e milagres. Sulpício morreu com 50 anos ou com 80? Há dúvida.
 
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 

ARCÂNGELA GIRLANI, Beata

Religiosa (1495)
 
Joana Girlani, nascida em Trino, perto de Monferrato, mostrou felizes disposições para a virtude. Admitida no Carmo de Parma, distinguiu-se pela humildade, paciência e amabilidade. Encarregada de fundar um Carmo em Mântua, nele teve frequentes êxtases e, ao cabo de 3 anos, lá morreu, a 25 de Janeiro de 1495. Os primeiros testemunhos do seu culto desapareceram , mas, feitas novas investigações, esse culto foi confirmado em 1863.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

AQUILINO, Santo

Mártir
 
Em Milão festeja-se o Santo Aquilino, a quem os arianos cortaram a cabeça com uma espadeirada. Assim ganhou a coroa do martírio.
Aquilino, natural da Baviera, fez os estudos em Colónia, onde o bispo o ordenou sacerdote, o elevou a cónego regular e a preboste do cabido da sua catedral. Por morte desse bispo, pôs-se em fuga para não ter de assumir o cargo episcopal. Seguiu para Paris e de lá para Milão, trabalhando sobretudo na conversão dos arianos. Destes, os que se obstinavam no erro, acabaram por lhe dar a morte enquanto ele rezava na igreja ambrosiana. Há quem defenda o seu martírio em 584, mas outros referem 784. Os milaneses veneram-lhe as relíquias na igreja de São Lourenço. Há talvez alguma confusão entre Aquilino de Colónia e Aquilino de Milão.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 

BOLESLAVA MARIA LAMENT, Beata

Fundadora (1862-1946)
 

Boleslava María Lament, Beata

Boleslava María Lament, Beata

 
Não nos cansemos de praticar o bem, pois, a seu tempo, colheremos, se não tivermos desfalecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé” (Gál 6, 9-10).
A perseverança em fazer o bem foi uma das características da Serva de Deus, Boleslava Maria Lament, que veio ao mundo em Lowicz (Polónia), a 3 de Julho de 1862. Depois dos estudos secundários na sua terra, foi para Varsóvia especializar-se em costura. Munida de diploma, voltou para Lowicz e abriu uma casa de confecções.
Todavia, movida pelo Espírito Santo, sentiu-se chamada a consagrar-se plenamente a Deus na vida religiosa. E assim em 1884, com uma sua irmã mais nova, entrou na Congregação da Família de Maria, que, por razões politicas do tempo, funcionava na clandestinidade. Findo o noviciado, fez os votos temporários e ocupou-se de diversas obras em algumas casas do Instituto.
Contudo, depois de alguns anos, sentiu que essa não era a sua vocação, e por conselho do confessor, saiu com  a intenção de ingressar num convento de clausura. Mas os planos de Deus eram outros e, aconselhada por outros Padres, acabou por dedicar-se a cuidar de crianças e jovens em perigo de perder a fé nos bairros degradados de Varsóvia. nesses anos juntou-se à Ordem Terceira de São Francisco e cooperou com o beato Honorato de Baiala Podlaska, seu diretor espiritual.
Em Outubro de 1905, com a cooperação do P. Félix Wiercinski, S. J. fundou na Bielo-Rússia a Congregação das Irmãs Missionarias da Sagrada Família, que se dedicam especialmente à obra em prol da unidade da Igreja ortodoxa com a Igreja católica e ao apostolado educativo e caritativo junto dos mais pobres.
João Paulo II, no dia 5 de Junho de 1991, na homilia que proferiu no ato da beatificação, dá-nos uma síntese da vida e obra desta religiosa extraordinária:
“Há 45 anos, aqui em Bualistok, morreu a Serva de Deus Boleslava Lament (…) de beneficência educativos e outros centros de assistência espiritual na longínqua Petroburgo, em Mohylew, em Zytomiers, e – depois da primeira guerra mundial – especialmente na terra de Pinsk, de Bialistoque e de Vilnio.
Levava avante a sua obra entre contrariedades constantes; por duas vezes viveu a perda total do património da Congregação por ela fundada: muitas vezes coube-lhe, a ela e às suas Irmãs de hábito, trabalhar sofrendo fome e sem uma casa própria. Naqueles momentos, costumava confortar-se com o conhecido lema da espiritualidade inaciana. “tudo para a maior glória de Deus”).
Os últimos cinco anos da sua vida, ela transcorreu-os paralisada – com grande paciência e imersa na oração.
Durante toda a sua vida distinguiu-se por uma particular sensibilidade à miséria humana, interessando-se especialmente pela sorte dos marginalizados, das pessoas postas, como se diz, à margem da vida, ou até mesmo levadas ao mundo do crime.
No profundo sentido de responsabilidade por toda a Igreja, Boleslava viveu dolorosamente a laceração da unidade da Igreja. Ela própria experimentou múltiplas divisões, e até os ódios nacionais e confessionais, que se tornaram ainda mais profundos por causa das relações politicas da época. Por este motivo, o objetivo principal da sua vida e da Congregação por ela fundada era e é ainda a unidade da Igreja, aquela unidade pela qual Cristo orou na Quinta-feira Santa, no Cenáculo : (Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós) (Jo 17,11).
Antes da sua morte, que ocorreu a 29 de Janeiro de 1946, o Instituto estava bem consolidado, tendo até uma casa na cidade de Roma. AAS 83 (1991) 620-3; L’OSS. ROM. 16-6-1991.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 

Afraates, Santo

Escritor Anacoreta

Afraates, Santo

Afraates, Santo

Eremita

Martirologio Romano: Cerca de Antioquía de Siria (hoy en Turquía), san Afraates, anacoreta, que, nacido y formado entre los persas, siguiendo las huellas de los magos se convirtió al Señor en Belén y se retiró a Edessa, viviendo en una pequeña casa fuera de las murallas. Más tarde, con su predicación y sus escritos defendió la fe católica contra los arrianos (c. 378).
Etimológicamente: Afraates = Aquel que vino de Africa, es de origen latino.

El más antiguo de los Padres de la Iglesia de Siria, es San Afraates, llamado "el Sabio persa" por los escritores sirios posteriores. Muy poco es lo que conocemos sobre su vida, De sus escritos podemos concluir que nació en el paganismo y que, al convertirse, abrazó la vida religiosa o de asceta. Poco tiempo después aparece ya cual figura prócer dentro de la Iglesia de Siria. Afraates cambió su nombre por el de Santiago. Ignoramos si esto aconteció al bautizarse, o si más bien tuvo lugar al ser consagrado obispo, conforme a una costumbre oriental, y no precisamente al iniciarse en las órdenes sagradas. El nombre de Santiago explicaría satisfactoriamente el que tanto Genadio como el traductor de las obras de Afraates al armenio le confundiesen con Santiago de Nísibe.
Sobre la duración de su vida y la fecha de su muerte no tenemos dato alguno preciso. Sin embargo, ateniéndonos a la ciencia de que él hace alarde, a su experiencia, al conocimiento de la Sagrada Escritura, es verosímil admitir que era de edad avanzada cuando, en 340, iniciaba en Persia el rey Sapor la persecución contra los cristianos. Por otra parte, Bar-Hebraeus nos presenta al escritor sirio como contemporáneo del obispo de Seleucia-Ctesifón, Papas. Ahora bien Papas, promotor de tantos disturbios en la Iglesia de mesopotámica, moría, según la cronología de Bar-Hebraeus, en 335. Estos datos concuerdan con los que el mismo Afraates nos ha transmitido en sus obras. Apoyados en tales pormenores nos permitimos proponer dos fechas que encierran la vida del escritor sirio: 280?-350?
Afraates es autor únicamente de 23 tratados o demostraciones, llamados erróneamente por algunos escritores homilías. Cada uno de estos tratados empieza por una letra del alfabeto siríaco, siguiendo el orden mismo del alfabeto. Las compuso en Persia bajo el reinado de Sapor. La fuerza y viveza de su estilo nos urge a pensar, cual lugar de redacción, en aquellas provincias iranianas fronterizas con el Imperio romano. Esta obra, dada a conocer por W. Cureton en 1855, tiene el gran mérito de ser el escrito más antiguo que poseemos íntegramente en siríaco.
Abarca diversos temas de carácter teológico, ascético y disciplinar. Varios tratados son de controversia. Polemiza con los judíos, que poseían en Persia y Mesopotámica grandes y célebres escuelas desde el tiempo de la cautividad. Afraates finge como interlocutor un "doctor judío" cuyos argumentos va refutando con brillantez.
De las 23 demostraciones nueve las escribió contra la estirpe israelita, tocando en ellas aquellos temas que más caracterizan la religiosidad del pueblo escogido: circuncisión, pascua, el sábado, alimentos legales, vocación de los gentiles, Cristo hijo de Dios, virginidad, persecución y restauración de la nación judía.
Otras diez son de carácter ascético-moral y expone temas tan sugestivos como el de la fe, caridad, ayuno, ascetas, penitentes, humildad, etc. Dos son circunstanciales, exhortando en una de ellas al clero y pueblo de Seleucia y Ctesifón, y en la otra sermonea sobre las guerras. Otras dos, por fin, son de sabor dogmático, discutiendo con los herejes en torno a la resurrección, la muerte y los últimos acontecimientos del fin del mundo. Compuso las diez primeras demostraciones en 336-337; las doce siguientes en 343-344 y la última en agosto del 345.
Realmente la obra de Afraates es una síntesis de toda la doctrina cristiana. Desde el punto de vista de la teología la labor del escritor sirio es pobre, sobre todo si se la compara con la de sus contemporáneos griegos y latinos. Sin embargo, tiene a su favor la gran valía de ser el testimonio más antiguo de la fe de su país. Es indiscutible también que sobre las materias por él tratadas su autoridad es considerable, porque vivía alejado del mundo romano y de las controversias doctrinales que surgieron a consecuencia del concilio de Nicea.
Apartado de la contienda, San Afraates, cumpliendo la misión del buen pastor, se esfuerza por vivir su fe y por hacerla vivir en todos los que le rodean. Sus comentarios a la Escritura son sencillos, pero eficaces y penetrantes. La obra de Afraates no está exenta de errores doctrinales, pero no es mancha ninguna; sus puntos de vista fueron luego compartidos por San Efrén y otros escritores de la época. Pese a estos insignificantes desaciertos dogmáticos Afraates es un gran defensor de la ortodoxia y el conocimiento de sus escritos presta al teólogo una buena ayuda.
Habla con bastante seguridad acerca de Dios, Santísima Trinidad, Jesucristo, sacramentos y alma. A la Santísima Virgen dedica pocas líneas, como, en general, todos los escritores sirios, pero nos ofrece un precioso testimonio cuando confiesa su perpetua virginidad y maternidad divina. María, nos dice San Afraates, agradó más a Dios que todos los justos. Otro gran pilar sobre el que se levanta la grandeza de María es su humildad. Los ángeles, mensajeros de Dios, le sirven, le presentan las oraciones de los hombres, guardan a los individuos y a los pueblos y conducen a la humanidad al juicio. Afraates es un defensor vigoroso de la divinidad de Jesús y de su filiación divina; sostiene también, con no menor pujanza, la divinidad del Espíritu Santo. Aunque con terminología imprecisa su doctrina es abiertamente conforme a los cánones de Nicea. Espléndido es asimismo el testimonio sobre el primado de San Pedro. Santiago y San Juan, nos dice, son las columnas de la Iglesia, pero San Pedro es el fundamento.
Un segundo aspecto que no puede olvidarse en la obra de San Afraates es el interés que ofrece al filólogo y al historiador. En los escritos del primero de los Padres sirios el filólogo tiene en sus manos la obra más antigua de la literatura siríaca; le ha de interesar necesariamente la gramática y el léxico como punto de partida de la tradición manuscrita de este país; otras obras, la Biblia por ejemplo, no son más que traducciones y no obras originales.
El historiador profano advertirá en la obra de nuestro Santo las controversias con los gnósticos y judíos, y no pocas alusiones a los acontecimientos de la época. El historiador eclesiástico encontrará en San Afraates los orígenes del monacato oriental, vestigios de la jerarquía y organización de la comunidad cristiana de esta época, clericato, sacramentos, fiestas y culto.
Otra faceta del Santo, la más descuidada por los escritores, es el considerarle como un gran maestro de vida espiritual. Sus demostraciones sobre la fe, caridad, penitencia, ayuno, oración, humildad. etc., rezuman sencillez y unción y despiden fuego. Tiene un sentido tan maravilloso de la mesura y de la bondad que recuerda la dulzura de San Francisco de Sales. Y la doctrina espiritual de San Afraates se hace todavía más importante porque tiene un carácter exclusivamente cristiano; nuestro Santo no ha sido influido por ninguna filosofía, un acontecimiento raro entre griegos y sirios.
San Afraates es modelo y un ejemplar bien alto del sacerdote consagrado a su ministerio. Vivió intensamente la vida de santidad, enseñó la fe, la predicó y polemizó por defenderla. Se entregó sin reserva a evangelizar a su País. Hecho todo para todos, con justicia la Iglesia le incluye entre sus santos Y con orgullo su patria le venera entre sus héroes.

Radegunda de Treviño, Santa

Virgem

Radegunda de Treviño, Santa

Radegunda de Treviño, Santa

Se desconoce todo lo que se refiere a su nacimiento. El martirologio romano la llama Radegundis y es una de las gloriosas vírgenes que ha dado España.
Aparece como la última religiosa del monasterio de san Pablo, en Burgos, que perteneció a la Orden Premostratense. La extrema pobreza llevó a la extinción a este monasterio que quedó anexionado al de san Miguel de Treviño.
Llevada por sus deseos irresistibles de visitar los Santos Lugares de Roma, donde murieron tantos mártires y donde reside el Vicario de Cristo, marcha a la Ciudad Eterna. Tiene en su contra la poca salud que disfruta y los pocos medios de que dispone para tan largo, peligroso y costoso viaje; pero el fervor puede más que los miedos.
Saciada y llena de agradecimiento al Señor, animada por los besos puestos en las calles que pisaron los mártires, venerados los monumentos, regresa con numerosas reliquias. Ahora sólo quiere soledad y retiro.
Junto al monasterio de San Miguel habita en una pobre y mísera habitación que tiene un ventanuco por donde puede presenciar los santos oficios de la iglesia. No cambiaría aquel sitio por el mejor palacio. Sólo piensa en ser agradable a su Divino Esposo. Vive como los antiguos anacoretas del desierto y la gente del pueblo comenta con asombro sus penitencias, ayuno y oración.
Muere el 29 de enero del año 1152, cuando reina en Castilla Alfonso VI y es papa Eugenio III.
Es sepultada en la iglesia de San Miguel de Treviño donde sus reliquias son veneradas a través de los siglos.

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Fundador

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Fundador de la
Congregación de San Miguel Arcángel

Fecha de beatificación: 19 de junio de 2005 por el Cardenal Jozef Glemp en representación del Papa Benedicto XVI.

Bronislao Markiewicz nació el 13 de julio de 1842 en Pruchnik, Polonia, en la actual archidiócesis de Przemyśl de la Iglesia latina, sexto de once hijos de Juan Markiewicz, burgomaestre de la ciudad, y Marianna Gryziecka. Recibío en su familia una sólida formación religiosa. Más tarde, durante sus estudios clásicos en Przemyśl, experimentó una cierta vacilación en la fe debido, en gran parte, al ambiente fuertemente antirreligioso que reinaba en la escuela. Logró, sin embargo, superarla pronto recobrando serenidad y paz interior.
El joven Bronislao, conseguido el diploma de licenciatura y sintiéndose llamado por Dios al sacerdocio, en 1863, entró en el Seminario Mayor de Przemyśl. Al acabar los estudios, fue ordenado sacerdote el 15 de septiembre de 1867. Después de seis años de trabajo pastoral, en calidad de vicario, en la parroquia de Harta y en la Catedral de Przemyśl, con el deseo de prepararse aún más para trabajar con la juventud, estudió durante dos años pedagogía, filosofía e historia en la Universidad de Leópolis y de Cracovia. En 1875 fue nombrado párroco en Gac y en 1877 en Blazowa. En 1882 le fue confiada la enseñanza de teología pastoral en el Seminario Mayor de Przemyśl.
Sintiéndose llamado también a la vida religiosa, en el mes de noviembre de 1885, partió hacia Italia y entró en los Salesianos, donde tuvo la alegría de encontrar a San Juan Bosco, en cuyas manos hizo los votos religiosos el 25 de marzo de 1887.
Como salesiano desarrolló diversos encargos confiados por sus Superiores y trató de realizarlos con dedicación y celo. Debido a la austeridad de vida y a la diversidad del clima, en 1889 P. Bronislao enfermó gravemente de tisis, estando al borde de la muerte. Recuperado de la enfermedad, transcurrió la convalecencia, siempre en Italia, hasta que, el 23 de marzo de 1892, con el permiso de sus Superiores, regresó a Polonia donde asume el encargo de párroco de Miejsce Piastowe, en la diócesis de origen Przemyśl.
Además de la actividad parroquial ordinaria, Padre Bronislao Markiewicz se dedicó, en el espíritu de San Juan Bosco, a la formación de la juventud pobre y huérfana. Para ella abrió en Miejsce Piastowe un Instituto, en el que ofrecía a sus educandos tanto ayuda material como espiritual, preparándolos para la vida con la formación profesional en las escuelas abiertas en el mismo Instituto. En 1897 decide fundar, con tal objetivo, dos nuevas Congregaciones religiosas basadas en la espiritualidad de San Juan Bosco, adaptando sus reglas a lo específico del propio carisma. Recibido nuevamente entre el clero de la diócesis de Przemyśl Padre Markiewicz continuó la actividad de párroco y de director del Instituto (Sociedad) al que puso por nombre Templanza y trabajo (erigido en 1898), tratando de obtener su aprobación como Congregación religiosa, bajo la protección de San Miguel Arcángel, con una rama masculina y otra femenina. La aprobación fue concedida sólo algún año después de su muerte: en 1921 a la rama masculina y en 1928 a la femenina.
Padre Bronislao continuó, siempre con la aprobación y la bendición del Obispo, san José Sebastián Pelczar, su actividad de formador de los jóvenes y de muchachos huérfanos y abandonados, sirviéndose de la ayuda de colaboradores a cuya preparación y formación contribuyó él mismo constantemente. Ya en Miejsce Piastowe había ofrecido casa y formación a centenares de muchachos dándose a ellos enteramente. Deseoso de hacer aún más en su favor, en el mes de agosto de 1903, P. Markiewicz abrió una nueva casa en Pawlikowice, cerca de Cracovia, donde encontraron casa y posibilidades de formación espiritual y profesional más de 400 huérfanos.
La dedicación total a los muchachos, la abnegación heroica de sí mismo, el trabajo enorme por realizar, llegaron a consumir bien pronto las fuerzas de Padre Markiewicz minando su salud, ya muy comprometida por las molestias sufridas en Italia. Todo ello le condujo rápidamente al final de su peregrinación terrena, acaecida el 29 de enero de 1912.
Antes y después de su muerte, fue considerado un hombre fuera de lo común. Creciendo cada vez más la fama de santidad de padre Bronislao, los Superiores de los dos Institutos religiosos de San Miquel Arcángel, fundados por él, pidieron al Obispo de Przemyśl formalizar el proceso de beatificación de su Fundador que tuvo inicio en 1958. Acabado el iter de la Causa, el 2 de julio de 1994, en presencia del Santo Padre Juan Pablo II, fue promulgado el decreto de heroicidad de las virtudes de Padre Bronislao Markiewicz y diez años después, precisamente el 20 de diciembre de 2004, el decreto sobre el milagro obrado por Dios por intercesión de Padre Bronislao. Se abría así el camino para su beatificación.

Villana de Bottis, Beata

Madre de família,

Villana de Bottis, Beata

Villana de Bottis, Beata

Madre de Familia

Martirologio Romano: En Florencia, ciudad de la Toscana (Italia), beata Villana (Vilana) de Bottis, madre de familia, la cual, abandonando la vida mundana que llevaba, vistió el hábito de las Hermanas de la Penitencia de Santo Domingo y se distinguió por su asidua meditación de Cristo crucificado, por la austeridad de vida y por pedir limosna por la calles en favor de los pobres (1361).
Fecha de beatificación; culto confirmado el 27 de marzo de 1824 por el Papa León XII.

Nació en Florencia en 1322; su padre era un rico y conocido mercader.
Vivió una adolescencia serena y religiosa, pero su matrimonio con Rosso Benintendi (1351) la puso en contacto con el fastuoso y frívolo ambiente florentino que pareció haberla hecho olvidarse de Dios.
La portentosa visión del demonio, cuando se preparaba ante el espejo para participar en una fiesta mundana, fue el principio de una conversión ejemplar.
Acudió a los frailes dominicos de Santa María Novella, movida por el arrepentimiento, a confesar sus pecados, para después buscar con una vida humilde y penitente expiar su vida pasada.
Tomó el hábito de las hermanas de la Penitencia de santo Domingo e inició una nueva vida bajo la dirección de los frailes de santo Domingo, de quien, según su biógrafo fray Jerónimo di Giovanni, era "devotísima".
Se dedicó al estudio de la Sagrada Escritura y a la contemplación de Cristo crucificado, a quien Vilana invocaba frecuentemente como: "Cristo Jesús, amor mío crucificado".
Su austeridad de vida influyó entre las demás mujeres de su ambiente y muchas decidieron a imitarla. Fervorosa con Dios y generosa con los necesitados, distribuyó todos sus bienes para los pobres y pidió limosna para ellos por las calles de Florencia.
Adornada de méritos murió con solo veintinueve años el 29 de enero de 1361. Su cuerpo fue expuesto a la veneración pública durante muchos días en la iglesia dominicana de Santa María Novella y allí fue sepultada, amortajada según su voluntad con el hábito dominicano, en un hermoso sepulcro marmóreo.

 

Serrano (Asturio Anulino), Santo

Obispo

Serrano (Asturio Anulino), Santo

Serrano (Asturio Anulino), Santo

Las primeras noticias sobre Asturio -o Astúrico Anulino- las proporciona San Ildefonso de Toledo en su obra "De viris illustribus", compuesta en los años de su episcopado (657-667). Allí reúne las biografías de catorce antecesores suyos en la silla toledana, donde asigna a Asturio el lugar noveno en la sucesión de los obispos de Toledo, en cuya sede sucedió a Audencio.
En cualquier caso, el texto de San Ildefonso ha sido mal interpretado generalmente por los historiadores de Alcalá. Dice así el obispo toledano:
"Fue (Asturio) bienaventurado en su episcopado y digno de un milagro, porque mereció encontrar en su sepulcro terreno los cuerpos de aquellos a quienes iba a unirse en el cielo. En efecto, cuando desempeñaba el obispado de su sede, se cuenta que fue advertido por revelación divina para que indagase sobre unos mártires sepultados en el municipio complutense que está situado a casi sesenta millas de su ciudad. Acudió rápidamente y encontró ocultos, bajo el peso del túmulo y el olvido del tiempo, a aquellos que merecían la luz y la gloria de ser conocidos en la tierra. Una vez descubiertos, no quiso volver a su sede. Dedicado al servicio y devoción de los santos, terminó sus días. No obstante, mientras vivió nadie ocupó su sede. Por eso, según la tradición, se le considera como el noveno obispo de Toledo y primero de Complutum".
Una lectura detenida del relato clarifica bastante las confusiones acumuladas a lo largo del tiempo por los distintos tratadistas del tema. La intervención sobrenatural aparece muy matizada por San Ildefonso y reducida a su condición de tradición oral cuando dice "...se cuenta que...".
También deja muy claro San Ildefonso el lugar donde se hallaban los restos de los mártires, "en su sepulcro...", y "...ocultos bajo el peso del túmulo" con lo que deben descartarse todas las interpretaciones posteriores sobre una búsqueda y hallazgo azaroso o casual. Estas mismas palabras revelan la existencia en tiempos de Asturio de la "cella martyris" o sus patentes restos.
Finalmente, y respecto al lugar ocupado por Asturio en los episcopologios toledano y complutense, ya advierte San Ildefonso que ese noveno lugar en la silla toledana y el primero en la complutense eran considerados "según la tradición", evitando así cualquier afirmación categórica. Debe advertirse que situar a Asturio como primer obispo de Complutum constituye un error, pues el Concilio I de Zaragoza, celebrado en 380, recoge en sus Actas la firma de "Ampelio, obispo complutense", mientras que la firma de Asturio no se documenta hasta el Concilio I de Toledo del año 397, lo que indica que en Cómpluto hubo obispos anteriores a Asturio.
En cambio, sí debe ser este último considerado como renovador e impulsor del culto a los santos Justo y Pastor, pues siguiendo el texto de San Ildefonso las reliquias de los mártires estaban ocultas "bajo el peso del túmulo y olvido del tiempo...", lo que revela una decadencia en su veneración pública. Y aunque en ningún lugar del texto menciona expresamente San Ildefonso los nombres de Justo y Pastor, todos los autores admiten que dicho santo se refiere a ellos por no existir referencia alguna a ningún otro mártir complutense en esta época.
Se puede documentar a Asturio como obispo de Toledo en el año 397 y, siguiendo a San Ildefonso, su renuncia a la sede de Toledo y su paso a la Complutense tuvo lugar en una fecha difícil de determinar, aunque distintos autores, según los Anales Complutenses, lo sitúan en los años 398 y 400 ó 402. Pero no debe olvidarse que los Anales toman como fuente frecuente para este periodo a los Falsos Cronicones. Generalmente se acepta el 412 como año del traslado de Asturio a Cómpluto.
Por su parte, Ambrosio de Morales afirma que el hallazgo de los restos de los Santos Niños tuvo lugar entre 407 y 414, lo que resulta mucho más verosímil si aceptamos la ocultación de las reliquias y destrucción de la "cella martyris" en torno a las invasiones del 409. Ambrosio de Morales completa el relato diciendo que Asturio, después de encontrar los cuerpos ya no quiso regresar a Toledo y se quedó en Complutum como obispo. Dejó las reliquias en el lugar original de su enterramiento y mandó construir para ellas un arca de jaspe de 12 pies de largo por 4 de ancho que, en su tiempo (1568), se encontraba bastante deteriorada.
Con todas las reservas que las fuentes nos ofrecen, y atendiendo a la lógica en la cronología de los hechos, no resulta extraño pensar que Asturio ordenase la construcción de un nuevo templo en honor de los mártires en el lugar donde en origen fueron muertos y sepultados.
Quizás el 1 de noviembre de 424 moría en Complutum Asturio Anulino, siendo enterrado en el templo que había mandado construir sobre el lugar del martirio de los Santos Niños. Cuatro siglos después su cuerpo, junto con el del obispo de Toledo San Julián, fue llevado a Oviedo, donde recibió culto bajo el nombre de San Asturio Serrano o San Serrano. Así siguió el mismo camino que muchas reliquias de santos y mártires que fueron llevadas hacia el norte durante la persecución a los mozárabes de Abd-el Rhamán II. Seguramente por la toponimia Asturio fue llevado a Asturias.

Santos Sarbelio, presbítero, y Bebaia, mártires
En la ciudad de Edessa, en Osroene (hoy Turquía), santos mártires Sarbelio, presbítero, y Bebaia, su hermana, que, bautizados por el santo obispo Barsimeo, por Cristo padecieron el martirio (c. 250).

Santos Papías y Mauro, mártires
En Roma, en el cementerio Mayor de la vía Nomentana, santos mártires Papías y Mauro, soldados (c. s. III).


San Constancio, obispo
En la ciudad de Perusa, en la Umbría (hoy Italia), san Constancio, obispo (c. s. III).


Santos Juventino y Maximino, mártires
En Antioquía de Siria (hoy en Turquía), santos Juventino y Maximino, mártires, que fueron coronados con el martirio en tiempo del emperador Juliano el Apóstata (363).

San Valerio, obispo
En Tréveris, ciudad de la Galia Bélgica (hoy Luxemburgo), san Valerio, segundo obispo que gobernó esta sede (s. III ex.).

39040 > Sant' Afraate 29 gennaio MR

 
90290 > Sant' Agnese da Bagno di Romagna Camaldolese 29 gennaio


90311 > Sant' Aquilino Sacerdote e martire 29 gennaio


92535 > Beata Boleslava Maria Lament Fondatrice 29 gennaio MR

 
39050 > San Costanzo di Perugia Vescovo e martire 29 gennaio MR

 
89161 > San Gelasio II Papa 29 gennaio


92215 > San Gildas di Rhuys Abate 29 gennaio


39030 > Santi Gioventino e Massimino Martiri 29 gennaio MR

 
36750 > San Giuliano l'ospitaliere 29 gennaio (e 31 agosto)


39020 > Santi Papia e Mauro Martiri 29 gennaio MR

 
91431 > San Potamione (Potamio) di Agrigento Vescovo 29 gennaio


90704 > Santa Sabrina (Savina, Sabina) Vergine di Troyes 29 gennaio


39010 > Santi Sarbelio e Bebaia Martire 29 gennaio MR

 
91268 > San Seustio e compagni Martiri di Todi 29 gennaio


39070 > San Sulpizio Severo Vescovo di Bourges 29 gennaio MR

 
38950 > San Valerio di Ravenna Vescovo 29 gennaio


39000 > San Valerio di Treviri Vescovo 29 gennaio MR

 
90755 > Beata Villana Delle Botti Madre di famiglia e terziaria 29 gennaio MR

 

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
    “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”





  • Tero1 - Cpia
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    NOTA:
    Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas, (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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  • António Fonseca
  • segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

    Em defesa da vida e da família – Mais testemunhos

    IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira


    650 mil pessoas (ACIPrensa) marcharam pela vida e contra o aborto na capital dos EUA

    Posted: 26 Jan 2013 04:51 PM PST

    Luis Dufaur

    ·

    Segundo cálculos da agência ACIPrensa e da rede de TV e imprensa EWTN, por volta de 650.000 pessoas marcharam em 25 de janeiro de…

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    Nº 1544-3 - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (41) - 28 de Janeiro de 2013



    Nº 1544 - (3)

    Desejo a continuação de

    BOM ANO DE 2013
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    Caros Amigos:
    Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)
    segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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    SÃO NICOLAU I  -  MAGNO
    São Nicolau I

    S. Nicolau I – Magno

    (858-867)

    Foi eleito em 24 de Abril de 858, por consenso geral e com o apoio do imperador Luís II, apesar de ter recusado inicialmente, invocando a sua humildade.
    O seu pontificado foi intenso e fecundo, tendo vivido como figura cimeira, com os reis, imperadores,leigos e clero a prestar-lhe obediência. Mandava nos reis e nos tiranos, graças ao seu talento de estadista, à sua profunda formação teológica e jurídica e à sua indomável energia, aliada a um claro sentido moral no modo de agir.
    Opôs-se com autoridade a Lotário II, irmão do imperador, que rejeitou a esposa e queria casar com a amante. Lotário tinha subornado os representantes do papa no Sínodo de Metz, obtendo sentença favorável, mas Nicolau I declara-a nula, depondo os bispos responsáveis. Estes, porém, conseguem convencer o Imperador Luís II, que, para defender a honra do irmão, se dirige com um exército a Roma para obrigar o papa a ceder ou a castigá-lo.
    Nicolau I ordena um jejum e uma procissão para obter proteção divina. Quando a procissão chega a São Pedro já lá estão as tropas imperiais, que carregam sobre o povo. Avisado das intenções do imperador, Nicolau I refugia-se em lugar seguro. Entretanto, morre inesperadamente um familiar do imperador que tinha atirado ao chão e quebrado a cruz da procissão e o próprio imperador adoece. Nicolau I visita-o e o imperador abandona Roma, aceitando a decisão do pontífice.
    O papa preocupou-se com a dignidade da vida eclesiástica e monástica, como provam os sínodos de 850 e 853, mas o problema mais sério veio de Bizâncio, onde dois anos antes do início do seu pontificado, Bardas, regente na menoridade do imperador Miguel, tinha deposto o patriarca Inácio por este se ter oposto à situação imoral em que vivia, amancebado com  a nora. Para suceder a Inácio, Bardas escolheu um leigo, Fócio, seu secretário de Estado, o qual, contra todos os cânones, se fez ordenar e sagrar em seis dias por um bispo que estava suspenso.
    Tanto a corte como Fócio enviaram a Roma habilidosas profissões de fé, inventando razões para a deposição de Inácio. Nicolau I tomou uma medida prudente, enviando ao Oriente bispos para examinarem a causa do patriarca deposto.
    Realizou-se um sínodo, mas os legados pontifícios foram ameaçados e foi feita uma leitura viciada da carta do papa.
    Informado do que se tinha passado, Nicolau I condenou e depôs Fócio. Este, apoiado pela corte bizantina, passou a lutar abertamente com Roma, transformando o seu caso na defesa doutrinal que empenhasse na luta a Igreja do oriente. Por isso, envia uma circular a todos os bispos alertando-os contra as inovações da Igreja romana e a sua ingerência na disciplina eclesiástica.
    Mas a divergência fundamental consistia numa suposta falsificação doutrinal do símbolo da fé, Com efeito, enquanto para a Igreja do Oriente o Espírito Santo procedia apenas do Pai, Roma afirmava que procedia igualmente do Filho. Realmente, a doutrina tributária da Igreja afirmava, à luz do Evangelho, que o Espírito Santo procedia do Pai e do Filho como de um único principio ab aeterno. No entanto, não se tratava de uma doutrina nova que tivesse sido introduzida contra qualquer definição anteriormente feita, pois se encontrava já explicita no chamado símbolo Quiqunque, que data dos fins do século I: «O Pai não foi feito nem criado nem gerado por nenhuma das outras Pessoas; o Filho procede apenas do Pai, gerado mas não feito nem criado; o Espírito Santo vem do Pai e do Filho, não feito nem criado nem gerado mas apenas procedendo».
    Fócio, contudo, conseguiu fazer disto um ponto nevrálgico na rivalidade entre Bizâncio e Roma e, em conciliábulo realizado na Basílica de Santa Sofia, em 867, com  a presença do Imperador, atreveu-se a proferir uma sentença de excomunhão contra o papa.
    Adivinhavam-se dias difíceis, mas aconteceu no inesperado. Em Setembro desde ano, o imperador Miguel III foi assassinado e o novo imperador, Basílio, depõe Fócio e chama do exílio o patriarca Inácio, que erra muito querido do povo. A seguir envia a Roma cartas cheias de devoção e a sincera adesão ao vigário de Cristo, pedindo a sua intromissão para tratar dos desvios doutrinais. São Nicolau I já não teve o prazer de receber estas cartas, pois, entretanto, faleceu.
    Uma das manifestações de poder da Sé Apostólica está em convocar sínodos e em aprovar as sua conclusões: «Só Roma tem o poder de declarar legitimas as conclusões de qualquer sínodo ou concílio».
    Dentro desta linha e um ano antes da sua morte, envia ao recém-convertido rei dos Búlgaros, Miguel Boris,o famoso documento Reponsa Nicolai ad consulta bulgagorum, no qual responde a 106 perguntas que lhe fizera de carácter moral, jurídico e económico, dizendo ainda: «Administrador supremo da Igreja, o papa é também o único juiz em última instancia em todas as causas mais importantes».
    Quanto às relações entre o poder civil e o religioso, a atuação de Nicolau I mostra claramente que havia terminado o cesaripapismo de Carlos Magno, que se considerava responsável diante de Deus pela Igreja. A concepção carolíngia, na linha da concepção bizantina, tendia a absorver a Igreja no Estado, talo como os teóricos do século XIV pretendiam, ao invés, absorver o Estado na Igreja. Nicolau I Magno distingue e demarca ambos os poderes com autonomias próprias.
    Ao escrever a Carlos, o Calvo, e a Luís, o Germânico, a propósito do escândalo de Lotário, e ao imperador bizantino no caso de Fócio, o que sobretudo lhes pede é que permitam a aplicação livre das leis canónicas.
    Dentro da mesma lógica condena as torturas como meio de punir os condenados, bem como a guerra ofensiva.
    No seu pontificado mandou fazer a recapitulação das leis eclesiásticas, a chamada Decretali Pseudoisidoriane, redigida anos antes.
    Movido pela caridade aboliu o uso de torturas nos processos judiciais e enviou missionários para cristianizar os búlgaros e o seu rei Boris.
    Mandou trasladar da Crimeia para Roma o corpo de São Clemente, mandando-o sepultar na Igreja que tem o seu nome.

     

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    ADRIANO II


    Adriano II

    Adriano II
    (867-872)
     
    Adriano II era um velho de 75 anos, cardeal de São Marcos, que foi escolhido pela sua piedade e espírito de caridade.
    Logo que foi eleito, em 14 de Dezembro de 867, defrontou acontecimentos dolorosos. Primeiro com Lamberto, duque de Espoleto, que atacou e pilhou Roma; depois, uma sua filha (pois era viúvo quando se tornou sacerdote), foi raptada por Eleutério, irmão de Anastásio, bibliotecário do papa São Nicolau Magno, seu antecessor. O papa entregou o caso à justiça e Eleutério assassinou-lhe a filha.
    Caluniado por ter concedido a amnistia a bispos exilados, vê-se obrigado a realizar um sínodo em Troyes, em 868. Com o mesmo intuito convocou alguns clérigos mais intransigentes para um banquete no palácio de Latrão.
    O seu curto pontificado apenas com cinco anos, foi importante. Condenou o patriarca de Constantinopla, Fócio, pois reuniu um concílio em São Pedro com  a assistência de enviados bizantinos, do qual saíram confirmados os decretos do papa Nicolau Magno, bem como a condenação de Fócio.
    No entanto, Adriano II entendeu que era indispensável uma solução eficaz e definitiva e convocou novo concílio ecuménico, que se realizou em Constantinopla em 869 e onde o primeiro cuidado dos legados papais foi o de conseguir que os bispos orientais assinassem uma profissão de fé, à semelhança do antigo formulário de Hormisdas, firmado pela Igreja grega.
    Fócio, que comparecera na quinta sessão, manteve-se inamovível, inutilizando os esforços do imperador e do papa.
    Os 27 cânones aprovados, visaram, principalmente impedir o retorno dos incidentes em torno de Fócio.
    Ficou estabelecida a concórdia entre Roma e Constantinopla, apesar da opressão dos Bizantinos, ciosos das prerrogativas dos seus patriarcas. Roma, contrariada, cedia quanto à dependência dos recém-convertidos búlgaros, deixando-os sob a esfera de Bizâncio.
    Adriano II aprovou a liturgia eslava de Cirilo e Metódio, os quais vieram a ser canonizados. São Cirilo, monge, e São Metódio, bispo, irmãos de sangue, difundiram o Evangelho na Morávia (antiga Checoslováquia) e na Panónia (Croácia) e traduziram a liturgia latina para a língua eslava, tendo morrido em 869 e 885, respetivamente, em Roma e na Morávia. A sua memória celebra-se em 14 de Fevereiro e são co-padroeiros da Europa.
    No pontificado de Adriano II, dá-se a conquista da cidade do Porto – Portugal, pelo conde Vimara Peres, firmando-se o domínio cristão num território que viria a ser a base da futura nação portuguesa.
     
     

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    MARINHO I


    Marinho I

    Marinho I
    (882-884)
     
    Foi consagrado em 26 de Dezembro de 883.
    Discípulo de São Nicolau Magno, foi por ele enviado como legado a Constantinopla por causa dos problemas originados por Fócio.
    Foi auxiliar dos papas seguintes, para os problemas do oriente e da Bulgária e deu sempre tais provas de prudência e clarividência que o seu nome foi logo indicado para suceder a João VIII, numa época em que tudo se apresentava difícil.
    A sua primeira preocupação foi atenuar e resolver problemas vindos do pontificado anterior, um deles com Formoso, bispo de Portus, que tinha sido deposto da sua sede por João VIII, que o obrigara a jurar que, no futuro, iria sempre viver como leigo. Marinho I dispensou-o do juramento e reempossou-o como bispo de Portus.
    Como o duque de Espoleto e os sarracenos se recusassem a restituir a Sé romana os territórios que se tinham apoderado, Marinho I viu-se obrigado a recorrer ao imperador, que interveio para repor a legalidade, que pouco durou.
    No seu pontificado houve uma incursão dos sarracenos, os quais incendiaram diversas igrejas e mosteiros, entre eles o de Monte Cassino.
    A morte surpreendeu-o repentinamente. Foi sepultado no Pórtico de São Pedro, entre a Porta Argêntea e a Porta Romana, onde ainda hoje se conserva o seu epitáfio.
     

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    Continua:…
    Post colocado em 28-1-2013 – 11H35
    ANTÓNIO FONSECA

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...