quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Nº 1917 - (36-14) – 1ª PÁGINA - SANTOS DE CADA DIA – 5 de Fevereiro de 2014 - 6º ano



Nº 1917  -  (36-14)
5  de Fevereiro de 2014
SANTOS DE CADA DIA
6º ANO
miscelania 125
ÁGUEDA, Santa
Virgem e Mártir  -  (251)  
Memória de Santa ÁGUEDA, virgem e mártir que, em Catânia, na Sicília, ainda jovem, no furor da perseguição conservou através do martírio a pureza do corpo e a integridade da fé, dando testemunho de Cristo Senhor.
VÁRIOS MÁRTIRES, Santos
Mártires - (séc. III)
No Ponto, território da actual Turquia, a comemoração de VÁRIOS SANTOS MÁRTIRES na perseguição do imperador Maximiano; uns submergidos em chumbo derretido, ouros atormentados com canas agudas por entre as unhas e a carne e com muitos e repetidos suplícios, merecera, do Senhor a palma e a coroa de glória por tão ilustre martírio.
AVITO, Santo
Bispo  -  (518)
Em Vienne, na Gália Lionense, na actual França, Santo AVITO, bispo, cuja fé e actividade pastoral. no tempo do rei Gondebaldo, defendeu as Gálias da heresia ariana.
INGENUÍNO, Santo
Bispo - (605)
Em Sabiona, na Récia, no actual Alto Ádige, região da Itália, São INGENUÍNO, que foi o primeiro bispo desta sede.
LUCAS, Santo
Abade  (995)
Na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São LUCAS, abade segundo os Padres Orientais, que observou uma intensa vida monástica, primeiramente na Sicília sua terra natal: depois em vários luares por causa da  invasão dos Sarracenos; finalmente, morreu perto de Armento, no mosteiro dos Santos ELIAS  e ANASTÁSIO DE CARNONE, por ele fundado.
SABAS o Jovem, Santo
Monge - (995)
Em Roma, no mosteiro de São Cesário, São SABAS o Jovem, monge, que com o seu irmão MACÁRIO, durante a incursão dos Sarracenos, propagou incansavelmente a vida cenobítica nas regiões da Calábria e da Lucânia.
ALBUÍNO, Santo
Monge - (1005/1006)
Em Bressanone, no território de Trento, hoje Trentino – Alto Ádige, região da Itália, a comemoração de Santo ALBUÍNO, bispo, que transferiu para esta cidade a sede episcopal de Sabiona.
ADELAIDE, Santa
Abadessa - (1015)
Em Colónia, hoje Alemanha, Santa ADELAIDE, primeira abadessa do mosteiro de Villich, na qual introduziu a Regra de São Bento e, posteriormente, abadessa também do mosteiro de Santa Maria de Colónia, onde morreu.
PAULO MIKI e 25 companheiros,Santos
Mártires - (1597)
Em Nagásaqui, no Japão, a paixão dos santos PAULO MIKI e 25 companheiros, mártires, cuja memória se celebra amanhã (6).
FRANCISCA MÉZIÉRE, Beata
Virgem e mártir - (1794)
Em Laval, na França, a Beata FRANCISCA MÉSIÉRE, virgem e mártir, que se dedicou à educação das crianças e ao cuidado do enfermos e, durante a Revolução Francesa, foi assassinada em ódio à fé.
ISABELCANÓRI MORA, Beata
mãe de família - (1825)
Em Roma, a Beata ISABEL CANÓRI MORA, mãe de família, que, depois de ter sofrido durante muito tempo, com invencível caridade e paciência, a infidelidade do esposo, as angústias económicas e as cruéis hostilidades dos parentes, ofereceu a vida ao Senhor pela conversão, salvação, paz e santificação dos pecadores agregando-se à Ordem Terceira da Santíssima Trindade.
JESUS MÉNDEZ, Santo
Presbítero e Mártir - (1928)
Em Valtiervilla, localidade do México, São JESUS MÉNDEZ, presbítero e mártir, que morreu pelo reino de Cristo na perseguição mexicana.

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miscelania 005 miscelania 006
Caros Amigos:
Por motivos que mais dia menos dia, voltarei a explicitar, este blogue esteve suspenso durante algum tempo, mais propriamente a partir do passado dia 16 de Dezembro. Algumas tentativas fiz para que continuasse a ser publicado, nos moldes que vinha efectuando, mas esses esforços foram baldados, tanto mais que apesar de ter agendado, esta página até ao fim do ano, no WINDOWS LIVE WRITER, não consegui de modo nenhum recuperar esses escritos.
Agora que parece ter retomado a normalidade (16 de Janeiro – exactamente um  mês depois…) resolvi proceder à indicação dos Santos celebrados desde o passado dia 1 do corrente e publicá-los imediatamente após a sua feitura, pelo que provavelmente (e de certeza) serão publicados vários dias num dia apenas, até chegar à data certa.
Quanto às outras páginas que fazem parte deste blogue, que também estavam agendadas e desapareceram, procederei exactamente da mesma maneira (ainda não sei quando,) mas, logo que termine ou ponha em dia a 1ª página.
ENTRAMOS AGORA EM FEVEREIRO – DURANTE ALGUNS DIAS (PENSO EU…) VOU CONTINUAR COM O SISTEMA QUE INICIE EM 16 DE JANEIRO ÚLTIMO.
LOGO QUE VERIFIQUE SER POSSÍVEL, DEVO VOLTAR AO SISTEMA ANTIGO OU MELHORAR A SUA EXECUÇÃO, DADO QUE ISSO NÃO DEPENDE APENAS DA MINHA VONTADE, MAS TAMBÉM DOS MEIOS TÉCNICOS QUE ESTOU UTILIZANDO, OS QUAIS AINDA NÃO ESTÃO A CEM POR CENTO.
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_____________________________________
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
miscelania 003
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
ANTÓNIO FONSECA
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Conferência Episcopal Portuguesa  -  MMXIII
http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf; http:// wikipedia.org.























Nº 1919 - 2ª PÁGINA - O ANTIGO TESTAMENTO - 1º LIVRO DOS MACABEUS - 5 de Fevereiro de 2014

 

Apesar de já ter entrado no mês de Fevereiro (.. ainda não estou em dia…) continuo a  chamar a vossa atenção para o texto que escrevi na 1ª página “SANTOS DE CADA DIA” sobre a suspensão e o reinicio dos mesmo, desde 16 de Dezembro de 2013. Obrigado.

O ANTIGO TESTAMENTO

5 de Fevereiro de 2014

Nº 1919  -  2ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com
2014

miscelania 002

Mapa Antigo de ISRAEL

Nº 1919

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Caros Amigos:

Conforme poderão verificar, se o desejarem, poderão consultar a edição deste Blogue, de 12 de Novembro de 2012, na qual iniciei  - diariamente – a transcrição dos textos descritos na Bíblia Sagrada – por Capítulos (e livros). Simplesmente resolvi, de repente, começar a editar todo o texto do

ANTIGO TESTAMENTO

que, como é sabido - é composto por uma série de vários livros: Os primeiros considerados como LIVROS HISTÓRICOS, os quais vão desde o Pentateuco (atribuído a Moisés),que compreende o Génesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronómio, e a seguir, Josué, Juízes, Rute, Livros dos Reis (2) que se completam com os 2 livros dos Paralipómenos ou Crónicas. Seguem-se depois Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester e o Livro dos Macabeus. Seguem-se os LIVROS DIDÁCTICOS com os livros de Job, Livro dos Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico; e por fim os LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

São pois 42 o número total dos livros sobre o Antigo Testamento que tenciono transcrever

até que Deus mo permita, evidentemente…

Para já – neste momento já consegui transcrever os capítulos referentes aos livros GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER,

(Uff... É obra…)

num total de 410 páginas, ficando a faltar apenas 680 capítulos…!!! (mais ou menos) referentes aos restantes, que são apenas os:

1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

- Sejamos optimistas –.

Ainda agora é de manhã e alguns dos amigos que conheci há mais de 60 anos, já atingiram os 90 ou quase 100 (dois pelo menos) e ainda estão aí para as curvas. Ora, eu ainda só tenho 73 e se Deus quiser hei-de também chegar a uma idade razoável.

!!!SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS …!!! (coisa pouca…)

Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não! Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! Sei, no entanto que se poderá dizer:

trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*). e, SE CALHAR, É…

Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.

Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos,

no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI 

TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.

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Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO

1º Livro dos MACABEUS

Reino Asmoneu - Simão

Reino dos Asmoneus

JUDAS MACABEU

Matatias pai de Judas Macabeu 

Matatias, pai de JUDAS MACABEU

10 – PROSPERIDADE DE JÓNATAS

No ano cento e sessenta, Alexandre Epífane, filho de Antíoco, subiu armado e veio ocupar Ptolemaida, onde foi bem acolhido e proclamado rei. Assim que o soube, o rei Demétrio reuniu um numeroso exército, e marchou contra ele, Enviou a Jónatas uma carta cheia de palavras de paz, para o lisonjear, porque dizia: «Apressemo-nos a fazer a paz com ele antes que ele a faça com Alexandre contra nós, porque, certamente, alinda se lembra do mal que fizemos a ele, aos seus irmãos e à sua raça». Concedeu-lhe liberdade para reunir tropas e fabricar armas, declarou-se seu aliado e mandou-lhe entregar também, os reféns aprisionados na cidadela. Jónatas veio, então, a Jerusalém e leu a mensagem diante de todo o povo e diante das tropas que ocupavam a cidadela. Estas ficaram possuídas de grande medo. ao saberem de que o rei lhe dera faculdade para organizar um exército. Os guardas entregaram-lhe os reféns e ele entregou-os aos seus pais. Fixou a sua residência em Jerusalém e começou a edificar e a restaurar a cidade. Ordenou, aos que executavam os trabalhos, que construíssem ao redor do monte Sião um muro de pedras de silharia para a sua fortificação: e tudo isto se fez. Os estrangeiros que se achavam nas fortalezas edificadas por Báquides fugiram, cada um abandonou o lugar em que vivia para se refugiar no seu país. Somente ficaram em Betsur alguns dos desertores da lei e dos preceitos, porque lhes servia de refúgio. Entretanto, o rei Alexandre  teve conhecimento da carta que Demétrio enviara a Jónatas, e das batalhas e feitos gloriosos de Jónatas e de seus irmãos, e também dos trabalhos que tinham suportado. E disse: «Poderemos encontrar outro homem semelhante a este? Façamo-lo imediatamente nosso amigo e aliado». E escreveu-lhe uma carta do seguinte teor:«O rei Alexandre ao nosso irmão Jónatas,  Ouvimos dizer de ti, que és um homem de valor e digno da nossa amizade. Por isso, constituímos-te, desde agora, sumo sacerdote do teu povo, outorgamos-te o título de amigo do reimandou-lhe uma túnica de púrpura e uma corroa de ouroe pedimos-te zeles pelos nossos interesses e conserves a nossa amizade».  No sétimo mês, do ano cento e sessenta, pela festa dos Tabernáculos, Jónatas revestiu-se com as túnica sagrada, organizou um exército e ajuntou armas em grande quantidade. Demétrio, informado de tudo isto, inquietou-se e disse «Como deixamos que Alexandre nos precedesse em fazer amizade com os judeus, a fim  de conseguir o seu apoio? Também eu lhe enviarei belas palavras, títulos e presentes, para que se unam comigo e venham em meu auxílio». Efectivamente, enviou-lhe uma mensagem, nestes termos: «O rei Demétrio ao povo dos judeus, saúde! Soubemos, com muito prazer, que observastes os nossos acordos,permanecestes fiéis à nossa amizade e não fizestes convenções com os nossos inimigos. Continuai, pois, a guardar a mesma fidelidade e recompensar-vos-emos de tudo o que fizestes por nós: Perdoar-vos-emos muitos impostos e cumular-vos-emos de presentes. Desde agora, declaro todos os judeus isentos dos impostos, da taxa do sal e das coroas. O terço dois produtos do solo e a metade dos frutos das árvores, que me pertencem, renuncio, a partir deste dia, a cobrá-los na terra de Judá e nos três distritos de Samaria e da Galileia, que lhe estão anexos  e isto desde agora e para sempre. Jerusalém será cidade santa  e isenta com o seu território, dos dízimos e dos impostos. Renuncio, também, ao poder sobre a cidadela de Jerusalém e entrego-a ao sumo sacerdote, para que coloque ali os homens que quiser. Concedo, gratuitamente a todo o cidadão judeu, levado para qualquer parte do meu reino, e isento-o dos impostos, mesmo sobre os seus rebanhos. Todas as festas, os sábados, as neoménias, as festas prescritas, os três dias anteriores às solenidades e os três dias posteriores, serão dias de imunidade e de isenção para todos os judeu que se encontram no meu reino. Ninguém poderá perseguir nem molestar quem quer que seja, por motivo nenhum. Serão alistados no exército do rei até trinta mil judeus, aos quais serão dados os mesmos direitos que às tropas reais. Colocar-se-ão alguns deles nas grandes fortalezas  do rei e, outros, nos postos de confiança do reino. Os seus chefes e os seus oficiais serão escolhidos entre eles , e viverão segundo as suas próprias leis, conforme dispõe o rei para a Judeia. Os tês distritos de Samaria, que foram anexados à Judeia, ser-lhe-ão incorporados, de maneira que formem uma só circunscrição e dependam duma só autoridade, que é a do sumo sacerdote. Faço de Ptolemaida e do seu território, doação ao templo de Jerusalém para prover ao seu sustento (2 Mac 3, 3). Darei também, cada ano, quinze mil siclos de prata das rendas do rei, provenientes dos seus domínios. Todo o dinheiro  que os administradores de negócios não tiverem pago, nos anos precedentes, será entregue, desde agora, para a construção do templo. Além disso, será feita a entrega dos cinquenta mil siclos de prata, cobrados, cada ano, da renda  do santuário, porque esta soma pertence aos sacerdotes que exerçam as funções do seu ministério. Todo aquele que se refugiar no templo de Jerusalém ou nos seus arredores, por motivo de dívida ao fisco, ou por qualquer outra coisa, será perdoado e gozará de todos os bens que possuí no meu reino. As despesas para os trabalhos da construção e da restauração do templo serão postas na conta do rei. As despesas para construção dos muros de Jerusalém e as fortificações do seu recinto ficarão ao encargo das rendas do rei, bem como os lugares de construção das outras fortificações na Judeia».

Quando Jónatas e o povo ouviram estas propostas, não as acreditaram nem quiseram aceitar, porque recordavam os grandes males que Demétrio fizera a Israel e do modo como os oprimira. Decidiram-se então a favor de Alexandre, que fora o primeiro a falar-lhes de paz, e auxiliaram-no constantemente. Alexandre reuniu  um grande exército e marchou contra as tropas de Demétrio. Os dois reis travaram combate, mas o exército de Demétrio fugiu. Alexandre persegui-o e saiu vencedor. Combateu com ardor até ao pôr do sol e Demétrio morreu naquele dia. Então, Alexandre enviou embaixadores a Ptolomeu, rei do Egipto, dizendo-lhe: «Eis-me de volta ao meu reino e assentado no trono dos meus pais: recobrei o poder, derrotei Demétrio e entrei na posse do meu país. Travada a batalha venci-o a ele e ao seu exército e sentei-me no trono do seu reino. Façamos, agora, aliança, Dá-me a tua filha por esposa e serei teu genro, e cumular-vos-ei a ti e a ela, com presentes dignos de vós». O rei Ptolomeu respondeu: «Ditoso o dia em que entraste na terra de teus pais e te assentaste no trono do seu reino!». «Dar-te-ei o que me pedes. Mas vem ter comigo a Ptolemaida, para que nos vejamos, e farei de ti o meu genro como desejas». Ptolomeu saiu do Egipto com sua filha Cleópatra e foi a Ptolemaida, no ano cento e sessenta e dois. Deu-a em casamento a Alexandre, que veio ao seu encontro e celebrou as bodas com real magnificência. O rei Alexandre escreveu também a Jónatas, para que o viesse procurar. Este dirigiu-se a Ptolemaida, com  grande pompa, onde encontrou os dois reis. Ofereceu-lhes prata, ouro e numerosos presentes, bem como as seus cortesãos, e conquistou a sua total confiança. Alguns perversos de Israel conjuraram-se para o acusar, mas o rei não lhes deu atenção. Pelo contrário, ordenou que tirassem as vestes a Jónatas e o vestissem de púrpura, o que se fez. O rei sentou-o a seu lado. E disse aos grandes da corte: «Conduziu-o pelo meio da cidade, e proclamai que ninguém o acuse sobre nenhum pretexto, nem o moleste, seja por que assunto for». Quando os seus acusadores o viram, assim, publicamente exaltado e revestido de púrpura, fugiram. Honrou-o o rei e inscreveu-o no número dos seus primeiros amigos e deu-lhe o título de chefe do exército e de governador. Depois disto, Jónatas regressou a Jerusalém, em paz e cheio de alegria. No ano cento e sessenta e cinco, Demétrio, filho de Demétrio, veio a Creta, à terra de seus pais. Quando o soube Alexandre, muito contrariado, partiu para Antioquia. Demétrio nomeou Apolónio como governador da Clesíria, Este reuniu um poderoso exército e veio acampar em Jánia, donde mandou avisar o sumo sacerdote Jónatas, dizendo-lhe: «Tu és o único que nos resistes, e por tua causa, tornai-me objecto de zombaria e de opróbrio. Porque presumes da tua força, nas montanhas, contra nós?» «Se ainda tens confiança nas tuas tropas, desce à planície a medir as nossas armas porque tenho comigo a força das cidades (1 Rs 20, 23). Informa-te e saberás quem sou e quais são os meus aliados. Estes também dizem que não vos podereis manter na nossa presença, porque já duas vezes os teus pais foram afugentados no seu próprio país. Hoje não poderás resistir à minha cavalaria e ao meu exército nesta planície, onde não há pedra nem rochedo, nem esconderijo algum para fugir». Ao ouvir estas palavras de Apolónio, Jónatas indignou-se, tomou consigo dez mil homens e saiu de Jerusalém, levando consigo o seu irmão, Simão, como reforço. Acampou em frente de Jope, que lhe fechou as portas, porque havia nela uma guarnição de Apolónio. Atacou-a e os habitantes, atemorizados, abriram-lhe as portas e Jónatas conquistou Jope. Assim que Apolónio teve notícia deste acontecimento, pôs em marcha três mil cavaleiros  e um poderoso exército e dirigiu-se para Azot, fingindo atravessá-la, mas, a mesmo tempo, voltou para a planície, muito confiado na sua numerosa cavalaria, Jónatas seguiu-o para Azot e ali se travou a luta. Apolónio deixara escondidos mil cavaleiros, para apanhar os judeus de emboscada. Mas Jónatas foi informado emboscada que lhe tinham armado na retaguarda. Os inimigos cercavam o seu campo e, desde a manhã até ao pôr do sol, atacaram os seus homens. O povo permanecia firme nas suas fileiras,como Jónatas havia ordenado, até que os cavaleiros do inimigo se fatigaram. Então, Simão avançou com o seu exército e atacou a falange  e, como a cavalaria estava já enfraquecida, derrotou-a e pô-la em fuga. Os cavaleiros dispersaram-se pela planície e os fugitivos alcançaram Azot, onde se refugiaram no templo de Dagon, seu ídolo, para ali se salvarem. Jónatas incendiou Azot  e todos os burgos das circunvizinhanças, depois de os ter saqueado. Queimou o templo de Dagon com todos os que nele se refugiaram. O número dos quem pereceram pela espada e pelo fogo foi de cerca  de oito mil, Jónatas levantou o seu acampamento e aproximou-e de Ascalon, cujos habitantes saíram a recebê-lo com grandes honras. E, depois regressou a Jerusalém com os seus companheiros, carregados de despojos. Quando o rei Alexandre soube desses acontecimentos, concedeu ainda mais honras a Jónatas. Mandou-lhe uma fivela de ouro, como era costume dar aos parentes dos reis e deu-lhe o domínio de Acaron e do seu território..

Simão

Simão, filho de Matatias e irmão de Judas Macabeu

(Texto do 1º Livro dos MACABEUS)

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Local onde se processa este Blogue

miscelania 020

http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf

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Este texto deveria ter sido publicado em

5 de FEVEREIRO DE 2014 – 10.15 h

ANTÓNIO FONSECA

http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf; http:// wikipedia.org.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Nº 1918 - 2ª PÁGINA - O ANTIGO TESTAMENTO - (9) - MORTE DE JUDAS - 4 de Fevereiro de 2014

Apesar de já ter entrado no mês de Fevereiro (.. ainda não estou em dia…) continuo a  chamar a vossa atenção para o texto que escrevi na 1ª página “SANTOS DE CADA DIA” sobre a suspensão e o reinicio dos mesmo, desde 16 de Dezembro de 2013. Obrigado.

O ANTIGO TESTAMENTO

4 de Fevereiro de 2014

Nº 1918  -  2ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com
2014

miscelania 002 

Mapa Antigo de ISRAEL

Nº 1918

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Caros Amigos:

Conforme poderão verificar, se o desejarem, poderão consultar a edição deste Blogue, de 12 de Novembro de 2012, na qual iniciei  - diariamente – a transcrição dos textos descritos na Bíblia Sagrada – por Capítulos (e livros). Simplesmente resolvi, de repente, começar a editar todo o texto do

ANTIGO TESTAMENTO

que, como é sabido - é composto por uma série de vários livros: Os primeiros considerados como LIVROS HISTÓRICOS, os quais vão desde o Pentateuco (atribuído a Moisés),que compreende o Génesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronómio, e a seguir, Josué, Juízes, Rute, Livros dos Reis (2) que se completam com os 2 livros dos Paralipómenos ou Crónicas. Seguem-se depois Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester e o Livro dos Macabeus. Seguem-se os LIVROS DIDÁCTICOS com os livros de Job, Livro dos Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico; e por fim os LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

São pois 42 o número total dos livros sobre o Antigo Testamento que tenciono transcrever

até que Deus mo permita, evidentemente…

Para já – neste momento já consegui transcrever os capítulos referentes aos livros GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER,

(Uff... É obra…)

num total de 410 páginas, ficando a faltar apenas 680 capítulos…!!! (mais ou menos) referentes aos restantes, que são apenas os:

1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

- Sejamos optimistas –.

Ainda agora é de manhã e alguns dos amigos que conheci há mais de 60 anos, já atingiram os 90 ou quase 100 (dois pelo menos) e ainda estão aí para as curvas. Ora, eu ainda só tenho 73 e se Deus quiser hei-de também chegar a uma idade razoável.

!!!SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS …!!! (coisa pouca…)

Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não! Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! Sei, no entanto que se poderá dizer:

trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*). e, SE CALHAR, É…

Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.

Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos,

no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI 

TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.

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Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO

1º Livro dos MACABEUS

Reino Asmoneu - Simão

Reino dos Asmoneus

JUDAS MACABEU

Matatias pai de Judas Macabeu

Matatias, pai de JUDAS MACABEU

9  - MORTE DE JUDAS

Logo que Demétrio soube do fim de Nicanor e da aniquilação do seu exército resolveu enviar, pela segunda vez, Báquides e Alcimo à terra de Judá, à frente da ala direita das suas tropas. Dirigiram-se pelo caminho de Gálgala, acamparam e frente de Mezalot, no distrito dos Arbelas, apoderaram-se da cidade e mataram um grande número de habitantes. No primeiro mês do ano cento e cinquenta e dois, cercaram Jerusalém, mas, depois, afastaram-se e foram a Berzet com cento e vinte mil homens e dois mil cavaleiros. Judas estava acampado em Elasa com três mil homens escolhidos, os quais ao verem o número considerável  de adversários ficaram possuídos de temor. Muitos fugiram do campo e não ficaram mais do que oitocentos homens. Judas, vendo a dispersão do seu exército e a iminência do combate, sentiu o seu coração angustiado, porque já não tinha tempo de reunir os fugitivos. Consternado disse aos que ficaram: «Vamos e ataquemos o inimigo e vejamos se os poderemos vencer!» Mas, eles dissuadiram-no disso, dizendo:

«o poderemos. Salvemos, agora, as nossas vidas e voltaremos, depois com os nossos irmãos para travar a batalha, pois, neste momento, somos muito poucos». Mas Judas respondeu-lhes: «Deus me livre de proceder deste modo e de fugir diante deles. Se chegou a nossa hora, morramos corajosamente pelos nossos irmãos e não manchemos a nossa honra». (2 Mac 7, 5). O exército do inimigo saiu do campo e tomou posição diante deles: A cavalaria dividiu-se em dois batalhões, os fundibulários e os flecheiros colocaram-e à frente e todos os homens valentes se postaram na primeira fila. Báquides estava na ala direita e, ao som das trombetas, a falange avançou dos dois lados. Os soldados de Judas tocaram também as trombetas e a terra foi abalada pelo tumulto das armas.  O combate foi encarniçado e a luta durou desde a manhã até à tarde. Judas viu que Báquides se encontrava à direita com o núcleo mais forte do seu exército e cercado dos mais corajosos. Derrotou a ala direita e perseguiu-a,até ao sopé da montanha. Mas a ala esquerda, vendo a direita derrotada, lançou-se na perseguição de Judas e dos seus soldados pela retaguarda. O combate foi ainda mais encarniçado,e, tanto de um lado como do outro, caiam muitos feridos. O próprio Judas caiu morto e todos os outros fugiram. Jónatas e Simão levaram Judas, seu irmão, e enterraram-no no sepulcro de seus pais,em Modin.   Todo o povo de Israel, manifestou grande desolação. Chorou-o e guardou luto durante vários dias, dizendo: «Como sucumbiu o valente salvador  de Israel». As restantes façanhas de Judas, os seus combates, os seus feitos heróicos e actos gloriosos não se escreveram por ser excessivamente grande o seu número.

Jónatas sucede a Judas  -   Depois da morte de Judas, os homens perversos reapareceram e todas as fronteiras de Israel e todos os que praticavam a iniquidade levantaram a cabeça. Naqueles dias grassou também uma grande fome, e todo o país se passou para o inimigo. Báquides escolheu homens ímpios, para os coloca nos postos de comando. Estes procuravam com empenho os amigos de Judas e conduziam-nos a Báquides, que se vingava deles e os insultava. A tribulação que caiu sobre Israel foi tal, que não houve outra semelhante desde o dia em que desapareceram os seus profetas. Reuniram-se todos os amigos de Judas e disseram a Jónatas: «Depois da morte de Judas, teu irmão, não apareceu ninguém, como ele, para se opor aos nossos inimigos, a Báquides e aos que odeiam a nossa raça. Por isso, escolhemos-te hoje por chefe, para nos conduzires ao combate». Jónatas aceitou o mando e tomou o lugar de seu irmão Judas. Báquides teve conhecimento disso e procurou matá-lo. Mas, advertidos, Jónatas, seu irmão Simão, e todos os seus companheiros fugiram para o deserto de Técua, onde acamparam junto às águas da cisterna de Asfar. Báquides soube-o no dia de sábado e atravessou o Jordão com todo o seu exército. Então, Jónatas enviou o seu irmão, chefe do povo, aos nabateus, seus amigos, e pediu-lhes que deixassem depositar ali as suas bagagens, que eram numerosas. Mas os filhos de Jambri saíram de Medaba, apoderaram-se de João e de tudo  que tinha e levaram-no. Disseram a Jónatas e a seu irmão Simão que os filhos de Jambri celebravam  um solene casamento, e traziam de Nadabá, com grande pompa, a jovem esposa, filha de um os maiores príncipes de Canaã. Lembraram-se do sangue do seu irmão João, e retiraram-se para a montanha, onde se ocultaram. Levantando os olhos viram uma multidão de gente com magnifico aparato. Era o noivo que, com os seus amigos e irmãos, saía ao encontro da noiva, com tambores, instrumentos de música e muitos escudos. Os companheiros de Jónatas saíram então, do seu esconderijo e atacaram-nos.

Mataram e feriram  muitos e os restantes fugiram para a montanha, enquanto os vencedores se apoderavam dos ses despojos. Deste modo, a boda transformou-se em luto e os sons de música em lamentações. Os judeus vingaram-se do sangue do seu irmão e regressaram à margem pantanosa do Jordão. Báquides teve notícia disto, e, num dia de sábado, avançou com um poderoso exército até as margens do Jordão. Jónatas disse, então, aos seus companheiros: «Vamos, lutemos pela nossa vida, porque hoje não é como ontem e ante-ontem. Eis os inimigos diante e atrás de nós; de um lado e do outro do rio Jordão, o pântano e o bosque, sem que nos reste meio de escapar. Clamai, pois, ao Céu, para que nos livre dos nossos inimigos». Travou-se o combate. Jónatas levantou a mão para ferir Báquides, mas este afastou-e e evitou-o. Então, Jónatas, e os seus companheiros atiraram-se ao Jordão e passaram a nado para a outra margem; mas os inimigos não atravessaram o Jordão para os perseguir. Naquele dia pereceram cerca de mil homens do exército  de Báquides. Este voltou para Jerusalém e edificou cidades fortificadas na Judeia, as fortalezas  de Jericó, de Emaús, de Betoron, de Betel, de Tanata, de Faraton e de Tefon com muros altos, portas e fechaduras (Jz 12,15) E colocou elas guarnições par fazer a guerra a Israel. Fortificou igualmente Betsur, Gasara  e a cidadela, onde deixou tropas e depósito e víveres. Tomou como reféns os filhos das mais importantes famílias do país. e recluiu-os na cidadela de Jerusalém. No segundo mês, do ano cento  e cinquenta e três, Alcimo ordenou a demolição do muro do pátio interior do santuário, destruindo a obra dos profetas. Mas sobreveio-lhe um ataque de apoplexia e o seu plano foi suspenso. Ficou com a boca fechada e paralisada, de modo que nunca mais pôde dizer uma palavra, nem dar ordens relativas à sua casa. Alcimo morreu pouco depois, atormentado por grandes dores. Logo que Báquides viu a morte de Alcimo retirou-se para junto  do rei e a terra de Judá permaneceu em paz durante dois anos. Mas, entre os judeus, os maus conspiraram, dizendo: «Jónatas e os seus vivem em paz e descuidados: aproveitemos, pois, para chamar Báquides, que os exterminará numa só noite».  Foram, com efeito, avistar-se com Báquides e propuseram-lhe este conselho. Ele pôs-se logo a caminho com um grande exército. Secretamente, enviou mensageiros aos seus partidários junto dos judeus, para que prendessem Jónatas e os seus companheiros: mas não puderam fazer nada, porque o seu plano fora descoberto. Pelo contrário, cinquenta  dos principais cabeças da conjuração foram presos e mortos. A seguir Jónatas fugiu com Simão e os seus partidários para Betsabi, no deserto; ergueram as ruínas e fortificaram-na. Logo que foi informado, Báquides reuniu todo os seu exército e avisou os seus amigos da Judeia. Veio acampar em frente de Btesabi, que sitiou por muito tempo com máquinas de guerra. Jónatas deixou na cidade seu irmão Simão e saiu para o campo com um pequeno número de homens.  Matou Odomera e os seus irmãos na sua própria tenda, bem como os filhos de Farison; e, lutando, começou a crescer em número. Pela sua parte Simão e os seus homens saíram da cidade, incendiaram as máquinas, atacaram Báquides  e derrotaram-no, causando-lhe grande pesar por ver frustrados os seus desígnios e tentativas. Por isso, ele enfureceu-se contra os mas judeus que o tinham aconselhado a vir à terra; mandou matar muitos deles e decidiu voltar ao seu país. Sabendo-o Jónatas enviou-lhe mensageiros  para lhe propor a paz e a entrega dos prisioneiros. Ele recebeu-os, aceitou a proposta e jurou nunca mais lhes fazer mal em todos os dias da sua vida. Restituiu os prisioneiros que fizera anteriormente na Judeia e regressou ao seu país e não quis mais voltar à Judeia. A guerra cessou em Israel e Jónatas fixou residência m Macmas, onde começou a governar  o povo e a exterminar os ímpios de Israel. 

Simão

Simão, filho de Matatias e irmão de Judas Macabeu

(Texto do 1º Livro dos MACABEUS)

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