Apesar de já ter entrado no mês de Fevereiro (.. ainda não estou em dia…) continuo a chamar a vossa atenção para o texto que escrevi na 1ª página “SANTOS DE CADA DIA” sobre a suspensão e o reinicio dos mesmo, desde 16 de Dezembro de 2013. Obrigado.
O ANTIGO TESTAMENTO
5 de Fevereiro de 2014
Nº 1919 - 2ª PÁGINA
antoniofonseca1940@hotmail.com
2014
Mapa Antigo de ISRAEL
Nº 1919
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Caros Amigos:
Conforme poderão verificar, se o desejarem, poderão consultar a edição deste Blogue, de 12 de Novembro de 2012, na qual iniciei - diariamente – a transcrição dos textos descritos na Bíblia Sagrada – por Capítulos (e livros). Simplesmente resolvi, de repente, começar a editar todo o texto do
ANTIGO TESTAMENTO
que, como é sabido - é composto por uma série de vários livros: Os primeiros considerados como LIVROS HISTÓRICOS, os quais vão desde o Pentateuco (atribuído a Moisés),que compreende o Génesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronómio, e a seguir, Josué, Juízes, Rute, Livros dos Reis (2) que se completam com os 2 livros dos Paralipómenos ou Crónicas. Seguem-se depois Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester e o Livro dos Macabeus. Seguem-se os LIVROS DIDÁCTICOS com os livros de Job, Livro dos Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico; e por fim os LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
São pois 42 o número total dos livros sobre o Antigo Testamento que tenciono transcrever
– até que Deus mo permita, evidentemente… –
Para já – neste momento já consegui transcrever os capítulos referentes aos livros GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER,…
(Uff... É obra…)
num total de 410 páginas, ficando a faltar apenas 680 capítulos…!!! (mais ou menos) referentes aos restantes, que são apenas os:
1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
- Sejamos optimistas –.
Ainda agora é de manhã e alguns dos amigos que conheci há mais de 60 anos, já atingiram os 90 ou quase 100 (dois pelo menos) e ainda estão aí para as curvas. Ora, eu ainda só tenho 73 e se Deus quiser hei-de também chegar a uma idade razoável.
!!!SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS …!!! (coisa pouca…)
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! Sei, no entanto que se poderá dizer:
trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*). e, SE CALHAR, É…
Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos,
no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI
TODOS OS POVOS”.
É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.
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Mãos à obra, pois, continuemos:
ANTIGO TESTAMENTO
1º Livro dos MACABEUS
Reino dos Asmoneus
JUDAS MACABEU
Matatias, pai de JUDAS MACABEU
10 – PROSPERIDADE DE JÓNATAS
No ano cento e sessenta, Alexandre Epífane, filho de Antíoco, subiu armado e veio ocupar Ptolemaida, onde foi bem acolhido e proclamado rei. Assim que o soube, o rei Demétrio reuniu um numeroso exército, e marchou contra ele, Enviou a Jónatas uma carta cheia de palavras de paz, para o lisonjear, porque dizia: «Apressemo-nos a fazer a paz com ele antes que ele a faça com Alexandre contra nós, porque, certamente, alinda se lembra do mal que fizemos a ele, aos seus irmãos e à sua raça». Concedeu-lhe liberdade para reunir tropas e fabricar armas, declarou-se seu aliado e mandou-lhe entregar também, os reféns aprisionados na cidadela. Jónatas veio, então, a Jerusalém e leu a mensagem diante de todo o povo e diante das tropas que ocupavam a cidadela. Estas ficaram possuídas de grande medo. ao saberem de que o rei lhe dera faculdade para organizar um exército. Os guardas entregaram-lhe os reféns e ele entregou-os aos seus pais. Fixou a sua residência em Jerusalém e começou a edificar e a restaurar a cidade. Ordenou, aos que executavam os trabalhos, que construíssem ao redor do monte Sião um muro de pedras de silharia para a sua fortificação: e tudo isto se fez. Os estrangeiros que se achavam nas fortalezas edificadas por Báquides fugiram, cada um abandonou o lugar em que vivia para se refugiar no seu país. Somente ficaram em Betsur alguns dos desertores da lei e dos preceitos, porque lhes servia de refúgio. Entretanto, o rei Alexandre teve conhecimento da carta que Demétrio enviara a Jónatas, e das batalhas e feitos gloriosos de Jónatas e de seus irmãos, e também dos trabalhos que tinham suportado. E disse: «Poderemos encontrar outro homem semelhante a este? Façamo-lo imediatamente nosso amigo e aliado». E escreveu-lhe uma carta do seguinte teor:«O rei Alexandre ao nosso irmão Jónatas, Ouvimos dizer de ti, que és um homem de valor e digno da nossa amizade. Por isso, constituímos-te, desde agora, sumo sacerdote do teu povo, outorgamos-te o título de amigo do rei – mandou-lhe uma túnica de púrpura e uma corroa de ouro – e pedimos-te zeles pelos nossos interesses e conserves a nossa amizade». No sétimo mês, do ano cento e sessenta, pela festa dos Tabernáculos, Jónatas revestiu-se com as túnica sagrada, organizou um exército e ajuntou armas em grande quantidade. Demétrio, informado de tudo isto, inquietou-se e disse «Como deixamos que Alexandre nos precedesse em fazer amizade com os judeus, a fim de conseguir o seu apoio? Também eu lhe enviarei belas palavras, títulos e presentes, para que se unam comigo e venham em meu auxílio». Efectivamente, enviou-lhe uma mensagem, nestes termos: «O rei Demétrio ao povo dos judeus, saúde! Soubemos, com muito prazer, que observastes os nossos acordos,permanecestes fiéis à nossa amizade e não fizestes convenções com os nossos inimigos. Continuai, pois, a guardar a mesma fidelidade e recompensar-vos-emos de tudo o que fizestes por nós: Perdoar-vos-emos muitos impostos e cumular-vos-emos de presentes. Desde agora, declaro todos os judeus isentos dos impostos, da taxa do sal e das coroas. O terço dois produtos do solo e a metade dos frutos das árvores, que me pertencem, renuncio, a partir deste dia, a cobrá-los na terra de Judá e nos três distritos de Samaria e da Galileia, que lhe estão anexos e isto desde agora e para sempre. Jerusalém será cidade santa e isenta com o seu território, dos dízimos e dos impostos. Renuncio, também, ao poder sobre a cidadela de Jerusalém e entrego-a ao sumo sacerdote, para que coloque ali os homens que quiser. Concedo, gratuitamente a todo o cidadão judeu, levado para qualquer parte do meu reino, e isento-o dos impostos, mesmo sobre os seus rebanhos. Todas as festas, os sábados, as neoménias, as festas prescritas, os três dias anteriores às solenidades e os três dias posteriores, serão dias de imunidade e de isenção para todos os judeu que se encontram no meu reino. Ninguém poderá perseguir nem molestar quem quer que seja, por motivo nenhum. Serão alistados no exército do rei até trinta mil judeus, aos quais serão dados os mesmos direitos que às tropas reais. Colocar-se-ão alguns deles nas grandes fortalezas do rei e, outros, nos postos de confiança do reino. Os seus chefes e os seus oficiais serão escolhidos entre eles , e viverão segundo as suas próprias leis, conforme dispõe o rei para a Judeia. Os tês distritos de Samaria, que foram anexados à Judeia, ser-lhe-ão incorporados, de maneira que formem uma só circunscrição e dependam duma só autoridade, que é a do sumo sacerdote. Faço de Ptolemaida e do seu território, doação ao templo de Jerusalém para prover ao seu sustento (2 Mac 3, 3). Darei também, cada ano, quinze mil siclos de prata das rendas do rei, provenientes dos seus domínios. Todo o dinheiro que os administradores de negócios não tiverem pago, nos anos precedentes, será entregue, desde agora, para a construção do templo. Além disso, será feita a entrega dos cinquenta mil siclos de prata, cobrados, cada ano, da renda do santuário, porque esta soma pertence aos sacerdotes que exerçam as funções do seu ministério. Todo aquele que se refugiar no templo de Jerusalém ou nos seus arredores, por motivo de dívida ao fisco, ou por qualquer outra coisa, será perdoado e gozará de todos os bens que possuí no meu reino. As despesas para os trabalhos da construção e da restauração do templo serão postas na conta do rei. As despesas para construção dos muros de Jerusalém e as fortificações do seu recinto ficarão ao encargo das rendas do rei, bem como os lugares de construção das outras fortificações na Judeia».
Quando Jónatas e o povo ouviram estas propostas, não as acreditaram nem quiseram aceitar, porque recordavam os grandes males que Demétrio fizera a Israel e do modo como os oprimira. Decidiram-se então a favor de Alexandre, que fora o primeiro a falar-lhes de paz, e auxiliaram-no constantemente. Alexandre reuniu um grande exército e marchou contra as tropas de Demétrio. Os dois reis travaram combate, mas o exército de Demétrio fugiu. Alexandre persegui-o e saiu vencedor. Combateu com ardor até ao pôr do sol e Demétrio morreu naquele dia. Então, Alexandre enviou embaixadores a Ptolomeu, rei do Egipto, dizendo-lhe: «Eis-me de volta ao meu reino e assentado no trono dos meus pais: recobrei o poder, derrotei Demétrio e entrei na posse do meu país. Travada a batalha venci-o a ele e ao seu exército e sentei-me no trono do seu reino. Façamos, agora, aliança, Dá-me a tua filha por esposa e serei teu genro, e cumular-vos-ei a ti e a ela, com presentes dignos de vós». O rei Ptolomeu respondeu: «Ditoso o dia em que entraste na terra de teus pais e te assentaste no trono do seu reino!». «Dar-te-ei o que me pedes. Mas vem ter comigo a Ptolemaida, para que nos vejamos, e farei de ti o meu genro como desejas». Ptolomeu saiu do Egipto com sua filha Cleópatra e foi a Ptolemaida, no ano cento e sessenta e dois. Deu-a em casamento a Alexandre, que veio ao seu encontro e celebrou as bodas com real magnificência. O rei Alexandre escreveu também a Jónatas, para que o viesse procurar. Este dirigiu-se a Ptolemaida, com grande pompa, onde encontrou os dois reis. Ofereceu-lhes prata, ouro e numerosos presentes, bem como as seus cortesãos, e conquistou a sua total confiança. Alguns perversos de Israel conjuraram-se para o acusar, mas o rei não lhes deu atenção. Pelo contrário, ordenou que tirassem as vestes a Jónatas e o vestissem de púrpura, o que se fez. O rei sentou-o a seu lado. E disse aos grandes da corte: «Conduziu-o pelo meio da cidade, e proclamai que ninguém o acuse sobre nenhum pretexto, nem o moleste, seja por que assunto for». Quando os seus acusadores o viram, assim, publicamente exaltado e revestido de púrpura, fugiram. Honrou-o o rei e inscreveu-o no número dos seus primeiros amigos e deu-lhe o título de chefe do exército e de governador. Depois disto, Jónatas regressou a Jerusalém, em paz e cheio de alegria. No ano cento e sessenta e cinco, Demétrio, filho de Demétrio, veio a Creta, à terra de seus pais. Quando o soube Alexandre, muito contrariado, partiu para Antioquia. Demétrio nomeou Apolónio como governador da Clesíria, Este reuniu um poderoso exército e veio acampar em Jánia, donde mandou avisar o sumo sacerdote Jónatas, dizendo-lhe: «Tu és o único que nos resistes, e por tua causa, tornai-me objecto de zombaria e de opróbrio. Porque presumes da tua força, nas montanhas, contra nós?» «Se ainda tens confiança nas tuas tropas, desce à planície a medir as nossas armas porque tenho comigo a força das cidades (1 Rs 20, 23). Informa-te e saberás quem sou e quais são os meus aliados. Estes também dizem que não vos podereis manter na nossa presença, porque já duas vezes os teus pais foram afugentados no seu próprio país. Hoje não poderás resistir à minha cavalaria e ao meu exército nesta planície, onde não há pedra nem rochedo, nem esconderijo algum para fugir». Ao ouvir estas palavras de Apolónio, Jónatas indignou-se, tomou consigo dez mil homens e saiu de Jerusalém, levando consigo o seu irmão, Simão, como reforço. Acampou em frente de Jope, que lhe fechou as portas, porque havia nela uma guarnição de Apolónio. Atacou-a e os habitantes, atemorizados, abriram-lhe as portas e Jónatas conquistou Jope. Assim que Apolónio teve notícia deste acontecimento, pôs em marcha três mil cavaleiros e um poderoso exército e dirigiu-se para Azot, fingindo atravessá-la, mas, a mesmo tempo, voltou para a planície, muito confiado na sua numerosa cavalaria, Jónatas seguiu-o para Azot e ali se travou a luta. Apolónio deixara escondidos mil cavaleiros, para apanhar os judeus de emboscada. Mas Jónatas foi informado emboscada que lhe tinham armado na retaguarda. Os inimigos cercavam o seu campo e, desde a manhã até ao pôr do sol, atacaram os seus homens. O povo permanecia firme nas suas fileiras,como Jónatas havia ordenado, até que os cavaleiros do inimigo se fatigaram. Então, Simão avançou com o seu exército e atacou a falange e, como a cavalaria estava já enfraquecida, derrotou-a e pô-la em fuga. Os cavaleiros dispersaram-se pela planície e os fugitivos alcançaram Azot, onde se refugiaram no templo de Dagon, seu ídolo, para ali se salvarem. Jónatas incendiou Azot e todos os burgos das circunvizinhanças, depois de os ter saqueado. Queimou o templo de Dagon com todos os que nele se refugiaram. O número dos quem pereceram pela espada e pelo fogo foi de cerca de oito mil, Jónatas levantou o seu acampamento e aproximou-e de Ascalon, cujos habitantes saíram a recebê-lo com grandes honras. E, depois regressou a Jerusalém com os seus companheiros, carregados de despojos. Quando o rei Alexandre soube desses acontecimentos, concedeu ainda mais honras a Jónatas. Mandou-lhe uma fivela de ouro, como era costume dar aos parentes dos reis e deu-lhe o domínio de Acaron e do seu território..
Simão, filho de Matatias e irmão de Judas Macabeu
(Texto do 1º Livro dos MACABEUS)
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Este texto deveria ter sido publicado em
5 de FEVEREIRO DE 2014 – 10.15 h
ANTÓNIO FONSECA
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