terça-feira, 1 de novembro de 2016

Nº 2925 - (306-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE NOVEMBRO DE 2016 - OITAVO ANO

Caros Amigos:





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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

Nº 2925-  (306 - 2016) 

1 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

8º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Solenidade de Todos os Santos
        
         

Solenidade de TODOS OS SANTOS que estão com Cristo na glória. Na mesma celebração festiva, a Santa Igreja ainda peregrina sobre a terra venera a memória daqueles cuja companhia alegra os Céus, para que se estimule com o seu exemplo, se conforte com a sua protecção e com eles receba a coroa do triunfo na visão eterna da Divina Majestade.


Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:

A festa de TODOS OS SANTOS é uma das mais formosas e alegres. É Triunfo, é Esperança, é Luz. Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo.
O nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente das águas, que vil e diminuto parece, contemplado na extensão infinita da eternidade, dessa abóbada celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!
A Igreja quer que hoje contemplemos o Céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram «em Cristo Jesus», com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos: os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no hemisfério da luz e da verdade.
Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos mártires. Estes eram, os grandes heróis que atraíam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia, havia um domingo dedicado a todos os mártires em comum. No Ocidente, começou também, a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em principio do século VII, em Roma, purificou Bonifácio IV o Panteão do Campo de Marte e dedicou-o à Santíssima Virgem e a todos os mártires. A 13 de Maio o aniversário de tal dedicação constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, Gregório III erigiu na Basílica de São Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os mártires e Confessores. O objecto da Festa dos Santos ia-se ampliando cada vez mais. Compôs-se um ofício próprio e por 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. A festa deles fixou-a definitivamente, em 1º de Novembro, o Papa Gregório IV, no século IX. Por fim, Sisto IV elevou-a a uma das maiores Solenidades, com Oitava. Solenidade ainda é agora.
A fé cristã apresenta-nos sempre, como meta feliz da nossa peregrinação pela terra, «a Cidade permanente da glória», «descanso eterno», «o refrigério», «a luz eterna», «a paz» dos que nos precederam. Impunha-se, portanto, a liturgia de Todos os Santos, da humildade cristã que descansa na paz imensa do amor. A vida é uma batalha dura e monótona pelo reino de Deus nas nossas almas. Era preciso olhar para o arco de triunfo, para o monumento da vitória que levantaram os Santos ao Rei dos séculos.O vento da inspiração profética de S. João rasga hoje o véu do tempo e do espaço, e coloca-nos na presença dos coros bem-aventurados que celebram os louvores do Cordeiro. Não são alguns escolhidos; são imensa multidão, turba magna, que vem de todas as tribos, de todas as línguas, de todos os povos e de todas as nações, para formar a pátria das pátrias, a única cuja vitória não fará escravos nem tiranos. Nasceram na  nossa mesma terra, percorreram-na um dia, como nós agora, lutaram, caíram também, cansaram-se, mostraram ainda nas suas frontes o suor do peregrino, a sede nos lábios e o pó nas sandálias. Passaram já todas estas coisas. Foram perseguidos, tiveram fome, sede, sofreram a calúnia, o ódio e a injustiça. Mas agora são bem-aventurados, beati estis. Passaram a grande tribulação: não voltarão a ter sede, pois «o Cordeiro, que está no meio do trono, os há-de apascentar e levar às fontes de água viva».
Não é fácil ao homem mortal imaginar a vida eterna dos Santos, «que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem aos homens passou pelo pensamento». O Catecismo descreve-a como «o conjunto de todos os bens, sem mistura de mal algum». Jesus Cristo, no seu Evangelho, como um Reino, como o Paraíso, como a Casa de seu Pai, onde há muitas moradas, como a Vida Eterna, a Bem-aventurança, a Bênção de Deus, como o Gozo do Senhor. Santo Agostinho chama-a «fonte de sabedoria e felicidade, onde a alma se embriaga, bebendo da água, que é Deus».
A liturgia e a arte dos primeiros cristãos, tão cheios de fé na vida eterna, deixaram-nos descrições e imagens inspiradíssimas que falam aos sentidos e ao coração. A abóbada estrelada do céu, o jardim exuberante com plantas, flores e água. As aves a cantar e a saltar de ramo em ramo, os cordeiros que tosam a verde pradaria, o veado que se dessedenta na fonte, o pavão com a sua plumagem e as suas cores, a ave fénix. Tudo o que mais alegra e satisfaz os sentidos escolheu-os como meio de representação duma beleza, duma plenitude espiritual e inefável.
A liturgia copta diz: «Dá-lhes Senhor, descanso no lugar verdejante, junto às águas que fortificam, um jardim das delícias, longe das aflições do coração, da tristeza e do gemido». 
A chamada liturgia de S. Tiago: «Dispõe, Senhor, que possamos descansar na região dos que vivem no teu reino, nas delícias do paraíso, no seio de Abraão, de Isaac e de Jacob, nossos pais, onde não tem entrada a dor, a tristeza e o gemido, onde preside a luz do teu rosto e resplandece para sempre».  
O refrigério domina a liturgia e a arte primitiva cristã. S. Cipriano dizia no século III: «Os justos estão chamados ao refrigério; os maus ao suplício eterno». Santa PERPÉTUA contempla numa visão a vida bem-aventurada de seu irmão DINÓCRATE e vê-o «num corpo limpo, regiamente vestido e no refrigério». As Actas de S. MARIANO e de S. TIAGO mártires de Cartago, pintam-nos o céu como como «um caminho a correr entre o sorriso dos prados e o germinar dos bosques, onde negros ciprestes e altos pinheiros chegam ao céu, donde mana uma fonte de água pura, que os sentidos bebem».
A epigrafia funerária está cheia também desta ideia de refrigério aplicada à vida do Céu: «Descanse a tua alma no refrigério»; «O Deus omnipotente refrigere a tua alma». As lajes dos mármores transmitiram-nos a pomba que bebe num cântaro cristalino, onde se vê a cor azul da água. No cemitério de S. Calisto há três ânforas transparentes, em cujos bordos bebem felizes as aves do céu, imagem dos bem-aventurados. É representação gráfica da felicidade eterna, que a antiguidade cristã condensou nestas palavras: «Bebe, vive».
A imagem mais expressiva do refrigério eterno é a pintura das ovelhas, que se encontra em S. Calisto. No centro, como figura principal, está o Bom Pastor, que levou a alma do defunto para entre a fileira interminável das suas ovelhas escolhidas. Entre elas, dois homens com vestuários sacros que estendem as mãos para a fonte da vida e assim saciam a sede da felicidade eterna. 
Em muitas fórmulas epigráficas deseja-se para o defunto Paz e Luz: «Vive em Paz Prisco»; «Na paz e no paraíso». «Ó Eugénio, esteja a tua alma na felicidade». No Cemitério de Priscila lemos: «Marítima, tu não perdeste a doce luz, porque estava contigo o Peixe, sempre imortal». A luz perpétua é Cristo; é Deus. O Céu é lugar iluminado, paraíso de luz, dom de luz, prémio de luz».
Quantos nos precederam já, nesta manhã nossa da luz e da vida! Todos nos dizem hoje: «Correi, andai, segui-nos, estamos na casa do Senhor». Felizes deles! Felizes dos que temos a sua fé e a sua esperança!
Os cristãos, somos filhos da luz e da alegria. Desconhecemos o pessimismo, o cansaço e a derrota. Se pensamos na morte e desprezamos a vida, a terra cheia de flores, o céu azul, a fragrante rosa da Primavera, o brilhante mármore e o rico tapete do palácio, os sorriso efémeros do carinho e do amor humano, tudo isto é porque aspiramos a mais. Queremos ondas de círculos infinitos, que não se quebrem nas estreitezas da prisão. Sabemos que o céu cá de baixo se encobre, que a rosa murcha e o mármore se desfaz em pó. Nas asas do Credo levantamo-nos às alturas do Céu, entramos no Paraíso da Glória eterna de Deus, onde

Imensa formosura 
aqui se mostra toda; 
e resplandece claríssima luz pura, 
que nunca anoitece; 
eterna primavera aqui floresce. 
Ó campos verdadeiros!
Ó prados com verdade frescos e amenos!
 
 Extraímos esta breve passagem dum sermão do Padre António Vieira, pregado em Lisboa no ano de 1643:

«A Festa mais universal e a Festa mais particular, a Festa mais de todos e a Festa mais de cada um; é a que hoje celebra e nos manda celebrar a Igreja.
É a Festa mais universal e mais de todos: porque começando pela fonte de toda a Santidade que é Cristo, e pela Rainha de todos os Santos que é a Virgem Santíssima, fazemos Festa hoje a todas as Jerarquias dos Anjos, fazemos Festa aos Patriarcas e aos Profetas, aos Apóstolos e aos Mártires, aos Confessores e às Virgens. E não há Bem-aventurado na Igreja triunfante, ou canonizado ou não canonizado, ou conhecido ou não conhecido na Militante, que não tenha a sua parte ou o seu todo neste grande dia. 
E este mesmo dia tão universal e tão de todos, é também o mais particular e mais próprio de cada um; porque hoje se celebram os Santos de cada Nação, os Santos de cada Reino, os Santos de cada Religião, os Santos de cada Cidade, os Santos de cada Família. Vede quão nosso e quão particular é este dia. Não só celebramos os Santos desta nossa cidade, senão cada um de nós os Santos da nossa família e do nosso sangue.
Nenhuma família de cristãos haverá tão desagraciada, que não tenha muitos ascendentes na Glória. Fazemos pois hoje Festa a nossos pais, a nossos avós, a nossos irmãos, e os que tendes filhos no céu, ou inocentes ou adultos, fazeis também Festa hoje a vossos filhos.
Ainda é mais nossa esta Festa, porque se Deus nos fizer mercê de que nos salvemos, também virá tempo - e não será muito tarde - em que nós entremos no número de Todos os Santos, e também será nosso este dia. Agora celebramos (...) e depois outros nos celebrarão a nós".



Cesário de Terracina, Santo

   

Em Terracina, no litoral do Lácio, na actual Itália, São CESÁRIO mártir. (data incerta)


Benigno de Dijon, Santo
   
 
    

Em Dijon, na Gália Lionense, hoje em França, São BENIGNO que é venerado como presbitero e mártir. (data incerta)

A seguir texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. - Braga:

Diz-se que São BENIGNO, vindo de Esmirna, desembarcou em Marselha, tomou o caminho de Autun e lá viveu durante alguns anos; passando depois por Langres, chegou a Dijon onde exerceu o zelo apostólico e foi martirizado. Uns colocam a sua morte em tempo de Marco Aurélio, outros no século seguinte, sob o imperador Aureliano. Segundo alguns, ela teria sido acompanhada das mais extraordinárias circunstâncias. Acusado de magia e com  o corpo dilacerado de açoites, o apóstolo foi levado à presença dos ídolos e empanturrado de carne que lhes tinha sido consagrada. Nesse mesmo instante, as estátuas dos ídolos e todos os aprestos do seu culto se desfizeram em fumo. Conservaram-no preso durante seis dias com os pés chumbados a uma pedra  e deram-lhe como companheiros três cães danados que, no entanto, lhe não fizeram mal. Para acabarem com ele, desfecharam-lhe golpes brutais com uma barra de ferro na cabeça.
O seu culto só começou a espalhar-se depois das invasões dos bárbaros, e foi ao tempo de GREGÓRIO DE TOURS que mais floresceu. Este conta que, tendo aparecido a GREGÓRIO DE LANGRES, BENIGNO lhe recomendou que abrisse a cripta onde tinham sido depostos os seus restos mortais. O bispo de Langres obedeceu e mandou construir sobre esta cripta uma igreja que deu origem a um mosteiro célebre e se converteu num dos centros religiosos da Borgonha.
Descrevendo uma peregrinação que fez a esse local, GREGÓRIO DE TOURS bisneto de GREGÓRIO DE LANGRES narra que ele próprio beneficiou do poder milagroso de São BENIGNO

«A pedra, escreve ele, à qual foram ligados os pés do mártir está presentemente atravessada por pequenos buracos. Os devotos derramam neles cerveja ou vinho que a seguir aplicam nos olhos doentes ou em outras chagas; graças a essas aplicações, a cura não se faz esperar. Eu próprio fiz a experiência numa ocasião em que sofria horrivelmente da vista; logo que banhei os olhos com esse santo líquido, fiquei completamente aliviado»

 
Austremónio de Arvena, Santo
 
 

Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo AUSTREMÓNIO bispo que, segundo a tradição, pregou nesta cidade a palavra da salvação. (séc. III)

Marcelo de Paris, Santo



Em Paris, na Gália Lioonense, hoje França, São MARCELO, bispo. (séc. IV)


  
Rómulo de Bourges, Santo

 


No território de Bourges, Aquitânia hoje França, São RÓMULO presbitero e abade. (séc. V)
 

 

  Severino de Tívoli, Santo



Em Tívoli no Lácio, hoje Itália, São SEVERINO monge. ( séc. VI)



  Magno de Trinchéri, Santo



Em Milão, na Lombardia, Itália. São MAGNO bispo. (séc. VI)


Licínio de Angers, Santo


    


Em Angers, na Nêustria hoje França, São LICÍNIO bispo a quem o papa São GREGÓRIO MAGNO encomendou alguns monges destinados para Inglaterra. (606)


Maturino de Larchant, Santo



Em Larchant, ciidade do Gatinais da Aquitânia, França, São MATURINO presbitero. (séc. VIII)


Audemaro de Thérouanne, Santo

 

No território de Thérouanne, na Flandres, hoje França, Santo AUDEMARO que, sendo discipulo de Santo EUSTÁSIO abade de Luxeuil, foi eleito bispo dos Morinos e renovou nesta região a fé cristã. (670)

Rainério de Borgo Sansepolcro, Beato


Em Sansepolcro na Úmbria, hoje na Toscana, região de Itália, o Beato RAINÉRIO DE AREZZO religioso da Ordem dos Menores, admirável pela sua humildade, pobreza e paciência. (1304)

Nuno de Santa Maria 
(Nuno Álvares Pereira), Santo



 Em Lisboa, Portugal, São NUNO DE SANTA MARIA (Nuno Álvares Pereira), religioso da Ordem dos Carmelitas, cuja memória se celebra em Portugal no dia 6 de Novembro. (1431)


Pedro Paulo Navarro, Dionísio Fujishima, Pedro Onizuka Sandayu e Clemente Kyuemon, Beatos

Em Shimabara, Japão, os beatos PEDRO PAULO NAVARRO presbitero DIONÍSIO FUJISHIMA e PEDRO ONIZUKA SANDAYU religiosos da Companhia de Jesus e CLEMENTE KYUEMON mártires, que foram lançados na fogueira em ódio à fé cristã. (1622)

Jerónimo Hermosilla, Valentim Bérrio Ochoa e Pedro Almató Ribera, Santos



Em Hai Duong, Tonquim hoje Vietname, os santos mártires JERÓNIMO HERMOSILLA e VALENTIM BÉRRIO OCHOA bispos e PEDRO ALMATÓ RIBERA presbitero da Ordem dos Pregadores que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc. (1861)

Ruperto Mayer, Beato
 

Em Munique, Baviera, na Alemanha, o Beato RUPERTO MAYER presbitero da Companhia de Jesus, zelosíssimos guia dos fiéis, grande protector dos pobres e dos operarios e eminente pregador da palavra de Deus que, perseguido pelo nefando regime nazi foi deportado para um campo de concentração e depois internado num mosteiro, privado de toda a comunicação com os fiéis. (1943) 

Teodoro Jorge Romzsa, Beato



Em Mukacevo, Ucrânia, o Beato TEODORO JORGE ROMZSA bispo e mártir que, em tempo de perseguição contra a fé cristã, pela sua indefectível fidelidade à Igreja, mereceu alcançar a palma gloriosa. (1947) 


...  e, Ainda ...


Amadeu de Portugal, Beato



Le origini di questo personaggio sono molto discusse, dal momento che egli stesso era molto reticente a riguardo. Per certo si sa che suo padre era castigliano e sua madre portoghese, ma dopo la sua morte iniziò a diffondersi la voce secondo cui era di ascendenza nobile, se non regale, e che avesse come sorella Santa Beatrice da Silva, fondatrice delle monache Concezioniste. Anche il suo cognome ha attestazioni differenti: Menezes, Meneses, Menez o Menes de Sylva o Silva; de Silva y Meneses, Gomes de Silva y Meneses, Mendes da Silva y Menezes. È pure attestato un presunto nome di battesimo, João, mentre quello di religione oscilla fra Amadeo e Amedeo.
Circa il periodo trascorso nella sua terra natale circolano svariate leggende. Ad esempio, si racconta che combatté contro i Mori e, dopo essere stato ferito al braccio sinistro, nel 1442 si ritirò nel monastero gerolamino di Guadalupe (Spagna). Desideroso di morire per la fede, si diresse a Granada, ma ottenne solo di essere picchiato con delle verghe. Ancor più determinato, partì per l’Africa, ma una tempesta lo ricondusse in Portogallo. Una triplice apparizione della Vergine Maria, di san Francesco e di sant’Antonio di Padova motivò la sua successiva scelta. Come si vede, sono elementi tipici dell’agiografia, ma da essi si deduce la partecipazione del Beato all’intenso rinnovamento religioso che ferveva nella penisola iberica fra il dodicesimo e il tredicesimo secolo, confermata dalla scelta di lasciare i Girolamini.
Nel dicembre 1452, infatti, ottenne licenza dai suoi superiori di passare all’Ordine dei Frati Minori e di recarsi ad Assisi. Alcuni mesi dopo, venne ufficialmente accolto dal Ministro Generale, Giacomo Bassolini da Mozzanica, che decise d’inviarlo al convento di San Francesco in Porta Vercellina a Milano, sito nell’attuale piazza Sant’Ambrogio. Lì iniziarono a manifestarsi i segnali della sua intensa spiritualità, che insospettivano sia il ramo dei Francescani dell’Osservanza sia quello dei Conventuali: era incline a vivere da eremita e gli venivano attribuite guarigioni e visioni, grazie alle quali entrò in contatto con i duchi di Milano. Bianca Maria Visconti, moglie del duca Francesco Sforza, si servì del suo aiuto per condurre alcune delicate missioni presso alcuni capi politici e dal Papa.
A causa dei suoi doni particolari e dei succitati sospetti, venne trasferito da Milano dapprima a Mariano Comense, poi ad Oreno di Vimercate. Lì celebrò la sua Prima Messa, per obbedienza, il 25 marzo 1459, dopo aver ricevuto gli Ordini Sacri. Altri affermano che questi trasferimenti furono da lui richiesti perché bramava una maggior tranquillità spirituale, dato che le folle lo cercavano continuamente.
L’anno dopo fu incaricato di occuparsi del convento di Bressanoro, vicino Castelleone, in diocesi di Cremona: non solo restaurò le strutture, ma, nel 1464, creò una piccola comunità sub regulari observantia, seguita dall’acquisizione di altre tre sedi conventuali, poste tutte sotto la protezione della Vergine Maria. In breve, si stava profilando una struttura dipendente dal punto di vista gerarchico dai Conventuali, ma vicina, sotto quello spirituale, agli Osservanti.
Papa Paolo II inizialmente approvò la situazione: con la bolla Piis fidelium voti del 5 novembre 1468, nella quale Amadeo è chiamato “custode”, permise l’erezione di un nuovo convento di Santa Maria delle Grazie in Quinzano. Lo stesso Pontefice, il 22 aprile 1469, autorizzando l’erezione dei tre monasteri citati, nominava Amadeo custode ad beneplacitum apostolicum e prescriveva che il suo successore venisse designato attraverso elezione e sottoposto alla conferma del capitolo provinciale.
Nel 1469 l’arcivescovo di Milano, Stefano Nardini, concesse ad Amadeo la chiesa dei Ss. Giacomo e Filippo, fuori Porta Tosa (oggi Porta Ticinese). In suo luogo furono eretti, non senza difficoltà e pause edilizie, ma con l’aiuto economico da parte dei duchi, il convento e la chiesa di S. Maria della Pace. Il titolo era dovuto all’intento di auspicare la pace per Milano, sconvolta dal recente assassinio del duca Galeazzo Maria Sforza.  La posa della prima pietra avvenne poi il 29 ottobre 1476 e la chiesa fu consacrata dall'arcivescovo Guido II Antonio Arcimboldi il 2 settembre 1497.
Di fronte alla concessione dell’Arcivescovo, gli Osservanti protestarono, così nel 1470 il Papa ricondusse le comunità fondate da Amadeo sotto il governo del Ministro Generale e dei Ministri Provinciali. Sia nell’ambiente francescano, sia in quello ducale, il frate iniziò a non riscontrare più i favori di un tempo. In suo aiuto venne, nel 1471, il neo-eletto papa Sisto IV, che era stato Ministro Generale dei Minori: gli affidò il convento di San Pietro in Montorio a Roma e lo nominò suo confessore personale. Inoltre, con la lettera Pastoris aeterni del 24 marzo 1472, gli concesse la licenza di reggere i frati della congregazione come vero e proprio superiore, con tutti i privilegi concessi ai superiori dell’Ordine francescano. In tutto paiono essere sedici i monasteri fondati da Amadeo e sottoposti alla sua custodia, ma sempre sotto il controllo dei vertici del francescanesimo.
Di tanto in tanto, Amadeo si ritirava in un romitorio situato a Nerola, in Sabina, dove venerava una piccola immagine della Vergine che aveva trovato. Quando i duchi Orsini riconobbero in quell’oggetto un’icona che si trovava nella cappella del loro castello, distrutta per far posto ad ampliamenti difensivi, decisero di far costruire un santuario che l’ospitasse, retto dai seguaci del religioso. Con breve pontificio del 20 giugno 1478 venne autorizzata la costruzione del luogo sacro, dedicato a santa Maria delle Grazie. Il titolo era motivato dalla guarigione prodigiosa del figlio di Raimondo Orsini, ottenuta per le preghiere del Beato di fronte alla sacra immagine.
Nel 1482 Amadeo ebbe il permesso da parte del papa di visitare le sue fondazioni in area padana. A fine giugno arrivò a Santa Maria della Pace ma, appena ripartito per Roma, dovette tornare indietro a causa di un malore. Morì quindi a Milano il 10 agosto 1482 e venne sepolto davanti all’altare maggiore della chiesa da lui fondata. A tutt’oggi, però, il monumento funebre fatto costruire in suo onore da Luigi XI, re di Francia, non esiste più.
I suoi seguaci assunsero, in suo onore, la denominazione di Amadeiti. Secondo quanto indicato nella bolla di Leone X Ite vos del 29 maggio 1517, si sarebbero dovuti unire agli Osservanti. In realtà, nel capitolo generale dell’Ordine del 1518, venne stabilito che la congregazione fosse eretta in provincia religiosa con sede a Roma, presso San Pietro in Montorio. Tale struttura esistette fino a quando la bolla Beati Christi Salvatoris del 23 gennaio 1568 di san Pio V ne decretò l’abolizione ed accorpò i ventinove conventi amadeiti alle provincie del ramo Osservante.
Ad Amadeo viene attribuito un trattato, l’Apochalypsis nova, molto vicino alle opere di Gioacchino Da Fiore. Lo studioso Grado Giovanni Merlo, nella voce dedicata al Beato nel Dizionario Enciclopedico degli Italiani, asserisce che la base dell’opera è attribuibile a lui, ma il testo giunto fino a noi contiene rimaneggiamenti dell’epoca di papa Giulio II.
Araldo (Aroldo) VI Denteazurro, Santo



Il sovrano danese Harald VI Blaatant, cioè “Denteazzurro”, era asceso al trono nel 931 o più verosimilmente nel 950, succedendo a suo padre Gorm. Sconfitto da Ottone il Grande, fra il 948 ed il 960 si adoperò per la diffusione del cristianesimo nel suo regno, ma il suo fervore di neofita attirò a lui l’atroce ostilità di tutti i fedeli delle vecchie tradizioni pagane indigene, capeggiati da suo figlio Swein, detto “Barbaforcuta”. Questi, come attesta la testimonianza di Adamo da Brema, citato dal Cardinal Baronio, giudicando il padre ormai vecchio ed inadatto al comando approfittò della prima rivolta di coloro che si erano forzatamente convertiti per essere acclamato re. Dichiararono allora guerra al vecchio re Araldo, ma l’esercito dei suoi fedeli non riuscì a sconfiggere gli avversari ed egli stesso fu ferito mortalmente. Correva l’anno 980, come ci conferma l’epitaffio posto sul sepolcro del sovrano: “Post Natale Dei, dum scripsimus, octuaginta nongentos meruit scandere celsa poli”. Altre fonti pongono invece la morte di Araldo verso il 986. Trovata sepoltura in una chiesa da lui fatta edificare in onore della Santissima Trinità, fu da alcuni considerato martire in quanto vittima di una battaglia combattuta in difesa della fede.
E’ certo il titolo di santo attribuitogli dal Baronio, anche se non è ancora stata attestata l’antichità del suo culto. Giovanni Adolfo Cupreo negli Annales Episcoporum Sleviciensium afferma che gli antichi Danesi fossero soliti commemorare il santo re al 1° novembre, anniversario del suo martirio, nonché il proliferare di miracoli presso la sua tomba, quali in particolare numerose guarigioni di ciechi. Va però ricordato che il Cupreo scriveva nel 1634 e lontano dalla patria, quindi senza poter compiere un’accurata indagine sul culto di Aroldo. Infine i Bollandisti, nel commemorarlo al 1° novembre, si stengono però dall’attribuirgli i titoli di santo e martire.
Resta però un dato di fatto che il cristianesimo in Danimarca abbia trionfato proprio sotto il regno di questo sovrano che si prodigò nell’edificazione di chiese ed incrementò le predicazioni nel nord dell’Europa. Egli stesso fu conscio di potersi considerare il cristianizzatore del suo popolo, come fece incidere sulla celebre pietra di Jelling sulla tomba dei suoi avi.  

Cesário (ou Cesáreo) de Terracina, Santo

Cesario di Terracina è come personaggio storico fuori discussione: abbiamo la certezza che morì durante l’era delle persecuzioni. Se la storicità del martire è sicura, la sua biografia è affidata invece a una Passio pervenutaci secondo quattro redazioni: “minima, parva, maior, maxima”, elaborate nei secoli compresi entro il primo millennio.
Cesario nacque nell’Africa settentrionale, precisamente a Cartagine, verso l’85 d. C.. Era figlio di un mercenario e di una nobildonna che, secondo la tradizione, discendevano dalla “Gens Julia”, la rinomata famiglia Giulia. I genitori decisero di chiamarlo Cesario per dimostrare la loro devozione ed appartenenza all'imperatore, denominato anche Cesare. I suoi avi si stanziarono a Cartagine durante la riorganizzazione dei territori africani da parte di Giulio Cesare, il quale proprio in quella città fondò una colonia romana in cui si erano trasferiti dei cittadini romani alleati con la madrepatria e quindi sotto il controllo di Roma.  La sua famiglia si convertì al cristianesimo per la fervente predicazione degli apostoli di Gesù nella zona.
Il giovane Cesario, dopo aver compreso i contenuti della dottrina cristiana, rimase molto affascinato dalla figura di Gesù e dal suo messaggio di salvezza. Volendo diventare tutt'uno con Cristo, prese il voto del diaconato. Sorretto da questa fede, con grande meraviglia dei suoi genitori, rinunziò al suo patrimonio e si dedicò all'evangelizzazione. Superata la fase dell’adolescenza, Cesario decise di partire, con i suoi compagni, alla volta di Roma, dove il Cristianesimo era una religione illecita punibile con le massime pene. La nave tuttavia naufragò - a causa di una furiosa tempesta - sulle coste di Terracina, città situata nell'agro pontino, distante un centinaio di chilometri da Roma.  Cesario decise di fermarsi in questa città in quanto era rimasto fortemente impressionato dal divario tra ricchi e poveri: i malati, gli oppressi e i moribondi erano lasciati ai margini della città, mentre al suo interno la nobiltà viveva nel lusso più sfrenato. Cesario rimase nascosto in città, nella casa di un cristiano, il monaco Eusebio, servo di Dio: fu accolto nella comunità cristiana formata da Epafrodito, uno schiavo di origine greca, primo vescovo di Terracina nella metà del I sec. d. C..
Cesario ed il suo maestro spirituale, il presbitero Giuliano, iniziarono la loro opera di evangelizzazione a Terracina: imperniarono la loro missione sulla predicazione, sulla conversione e sulla formazione di comunità cristiane. L’imperatore romano Marco Ulpio Nerva Traiano, regnante dal 98 al 117 d.C., operò una persecuzione contro i cristiani: ordinò di punire chiunque si fosse rifiutato di sacrificare agli idoli.
Secondo la tradizione, in quell'epoca a Terracina vi era un pontefice di nome Firmino, sacerdote dei falsi dei. Egli approfittò dello stato di ignoranza in cui erano immersi i suoi cittadini circa il vero Dio per convincere molti giovani a diventare famosi con un’azione coraggiosa e sanguinaria: il primo gennaio era consuetudine celebrare una festa in onore di Apollo, durante la quale un giovane, il più bello e nobile della città, doveva sacrificarsi  per ottenere la salvezza dello Stato e degli imperatori. L’antica usanza prevedeva di prendersi cura del giovane per sei o otto mesi, nutrendolo con cibi prelibati ed esaudendo tutti i suoi desideri, ma alla fine di quel tempo - dopo essere stato ornato con magnifiche armi e fatto montare su un cavallo riccamente bardato – doveva salire fino alla sommità del monte sovrastante la città e precipitarsi nel mare per assicurare al suo nome fama e gloria immortale. Successivamente il suo corpo era bruciato e le sue ceneri venivano conservate con grande onore nel tempio di Apollo. Quell'anno il giovane destinato al sacrificio umano si chiamava Luciano.
Quando Cesario vide per la prima volta Luciano, chiese ai suoi concittadini cosa significasse tutto questo splendore di cui questi era circondato, e riuscito a sapere la storia di questa antica tradizione, si indignò per questa barbarie.  Arrivato il 1° gennaio, le autorità, i sacerdoti pagani ed i fedeli si riunirono nel tempio di Apollo per dare inizio ai riti: Luciano sacrificò una scrofa per la salvezza della città e dei suoi abitanti. Successivamente iniziava la processione che si snodava, con lenta solennità, verso il monte. Nonostante i  vari tentativi di Cesario per interrompere questo crimine, i riti barbari vennero eseguiti: Luciano, cavalcando, salì fino alla cima della collina; si gettò nel vuoto con il recalcitrante cavallo e, schiantandosi contro le rocce, perì tra le onde insieme alla sua cavalcatura. Dopo questa sconvolgente visione, Cesario gridò: “Sventura allo Stato e ai principi che si rallegrano delle sofferenze e si pascono di sangue! Perché dovete perdere le vostre anime per le vostre imposture ed essere sedotti dagli artifici del demonio?” Il falso pontefice Firmino - udite queste parole del diacono - gli ordinò di tacere, lo fece arrestare dalle guardie di Terracina e portare nella pubblica prigione presso il Foro Emiliano. Otto giorni dopo l’arresto di Cesario, Lussurio, primo cittadino di Terracina, ed il pontefice Firmino fecero venire il console Leonzio (Consularis Campaniae), che allora si trovava nella città di Fondi, per iniziare il processo e giudicare il giovane. Quando il console arrivò, le guardie portarono nel Foro Emiliano il diacono Cesario; il magistrato si limitò semplicemente a constatare lo status di cristiano e il rifiuto di adorare gli dei. Leonzio decise di portare Cesario davanti al tempio di Apollo per ordinargli di sacrificare agli dei: se avesse rinnegato la sua fede cristiana e reso evidente ciò, offrendo preghiere ed incenso alle divinità pagane, sarebbe stato perdonato sulla base del suo pentimento e lasciato in libertà. Cesario fu legato al cocchio di Leonzio e, appena si avvicinarono al tempio, il diacono, circondato da soldati, esclamò una preghiera, terminata la quale il tempio crollò improvvisamente e sotto le sue rovine morì il pontefice Firmino.
Quando Lussurio ebbe appreso quest' evento soprannaturale, si recò immediatamente a Terracina per consultarsi sul tipo di punizione da infliggere al giovane diacono. Tutto il popolo fu convocato nel tempio di apollo e Cesario cercò di spiegare ai presenti la falsità della loro religione che procurava la salvezza della loro patria attraverso l’effusione di sangue umano. Tutte le persone gridavano: “E’ un uomo virtuoso, e ciò che ci propone è giusto” ed allora Lussurio lo fece riportare nella prigione, dove fu lasciato un anno e un giorno. Trascorso un anno, il console decise di far condurre di nuovo l’accusato in Forum civitatis Terracinae: Cesario uscì dalla prigione emaciato dalla sofferenza della fame e spogliato dei suoi vestiti, ma coperto dai suoi lunghi capelli. Quando fu portato al centro del foro, chiese alla guardie di allentare le sue catene ed immediatamente si gettò a terra, adorò il Signore implorandolo di mostrare la Sua misericordia. In quel momento una luce celeste apparve e rischiarava tutto il corpo del giovane diacono. Vedendo ciò, il console Leonzio gridò a gran voce:“Il Dio che predica Cesario è veramente il Signore Onnipotente”. Si gettò ai piedi del diacono, si tolse la clamide, vestì Cesario e lo pregò, davanti a tutto il popolo, di battezzarlo. Cesario prese l’acqua e battezzò Leonzio nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo, mentre il presbitero Giuliano - che si trovava lì presente - gli amministrò il Corpo e il Sangue del Signore Gesù Cristo. Dopo aver ricevuto questi sacramenti, Giuliano recitò una preghiera sulla sua testa, terminata la quale, Leonzio spirò. Il corpo di Leonzio fu salvato dalla moglie e dai figli, che gli diedero sepoltura in“Agro Varano”, nelle vicinanze della città, il 30 ottobre.
Lo stesso giorno della sepoltura di Leonzio, Lussurio fece arrestare il presbitero Giuliano e pronunciò la sentenza di morte: ordinò che Cesario e Giuliano fossero chiusi in un sacco e gettati nel mare. Tre giorni più tardi - poco prima di essere condannato - Cesario disse a Lussurio: “L’acqua, nella quale sono stato rigenerato, mi riceverà come suo figlio che ha trovato in essa una seconda nascita: oggi mi renderà martire con Giuliano, mio Padre, che una volta mi fece cristiano. Quanto a te, Lussurio, oggi stesso morirai con un morso di un serpente, affinché tutti i paesi sappiano che Dio vendicherà il sangue dei suoi servi, e delle vergini che facesti perire tra le fiamme”. Era il 1° novembre dell’anno 107 d.C.: i condannati furono chiusi in un sacco e precipitati, secondo la tradizione, dall’alto della guglia del “Pisco Montano” nel mare, dove morirono per soffocamento. Lo stesso giorno del martirio, le onde riportarono i corpi di Cesario e Giuliano sulla riva, dove furono trovati accanto a quello di Lussurio; si avverò quindi la profezia del diacono. Dopo l’esecuzione della sentenza dei nostri martiri, il primo cittadino si stava infatti recando presso la sua casa di campagna, dove voleva cenare, e per far prima aveva preso la strada che costeggiava la riva; mentre passava sotto un albero, un serpente cadde sulla sua schiena e scivolò tra il collo e la sua tunica, gli lacerò i fianchi con dei morsi crudeli e, attraverso il petto, gli penetrò fino al cuore iniettando il veleno nel suo corpo. Lo sfortunato cadde e il suo corpo si gonfiò orribilmente, ma prima di morire vide gli angeli del cielo che accoglievano le anime di Cesario e Giuliano. Parte delle spoglie di S. Cesario diacono sono conservate, dal XIII secolo, nell'urna di basalto dell'altare maggiore della basilica romana di Santa Croce in Gerusalemme.
Nel 2009 Mons. Michelangelo Giannotti, Vicario Generale dell'Arcidiocesi di Lucca, ritrova 6 ossa del Santo nella Basilica di S. Frediano di Lucca.
Autore: G. Guida



Santi CESARIO e GIULIANO, martiri di TERRACINA.

Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.

 
Corradino de Bréscia, Beato






Dingad ab Brychan, Santo


Due santi gallesi del sec. VI o VII portano questo nome ma è difficile distinguerli l’uno dall’altro. Dingad ab Brychan sembra essere il patrono di Llandovery, nella contea di Carmarthen, e il padre o il fratello di Pasgen e Cyblider. La sua festa sembra si celebrasse il 1° novembre. 
Ferdinando Vieto de Valera, Beato

 
Missionario del convento mercedario di Santa Maria in Panama, il Beato Ferdinando Nieto de Valera, si prodigò con tutte le sue forze per portare la parola di Cristo.Legato al collo con una fune dagli eretici, e sospeso ad un albero, fu miracolosamente liberato dagli angeli. In difesa delle cose sacre che non venissero disprezzate fu nuovamente condannato a morte ma tuttavia non fu martire e difese valorosamente fino alla fine la fede cattolica e pieno di meriti morì come confessore.
L'Ordine lo festeggia l'1 novembre.
Juliano de Terracina, Santo


 

Santi CESARIO e GIULIANO, martiri di TERRACINA.

Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.
Raimundo de Cayuela, Beato

 

Religioso del convento mercedario di Santa Maria in Cazorla presso Toledo (Spagna), il Beato Raimondo de Cayuela, fu insigne pe la vita e le virtù. Onorando l'Ordine morì santamente raggiungendo le delizie eterne del paradiso.
L'Ordine lo festeggia l'1 novembre.


Vigor, Santo


 


San Vigor nacque nell’Artois, nella Francia settentrionale, e visse durante il regno del sovrano franco Childeberto I, nel VI secolo. Secondo una breve Vita redatta in latino nell’VIII secolo, Vigor fu educato ad Arras da San Vedasto, maturando così la scelta del sacerdozio. Temendo la disapprovazione del padre alla sua scelta, si ispirò allora al concetto della “peregrinatio” monastica, a quel tempo assai popolare, e fuggì con un compagno nascondendosi nel villaggio di Ravière, nei pressi di Bayeux. Nonostante la loro condizione di clandestinità, i due predicavano ed istruivano la popolazione locale.
Ricevuta l’ordinazione presbiterale, Vigor ampliò enormemente la portata della sua attività e nel 513 divenne infine vescovo di Bayeux. Scoprendo che parecchi tra il popolo ancora erano pagani, distrusse l’idolo di pietra che veneravano su una collina nei pressi della città e lo sostituì con una chiesa. Tale luogo fu ribattezzato “Collina dell’Unzione”. Il conte Bertulfo, assai adirato per l’accaduto, tentò di riappropriarsi del sito, ma cadde da cavallo rompendosi il collo e tale incidente fu interpretato quale intervento divino in difesa del luogo da poco consacrato.
Il santo vescovo morì infine nel 537 circa e fu sepolto nel monastero di Saint-Vigor-le-Grand da lui fatto edificare nella zona. Successivamente le reliquie furono vendute clandestinamente all’abate di Saint-Riquier ed il suo successore curò la pubblicazione della Vita. Anche in Inghilterra i normanni dedicarono due o tre chiese alla sua memoria.



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros











Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) -  http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Nº 2924 - (305 - 2016) - SANTOS DE CADA DIA - 31 DE OUTUBRO DE 2016 - OITAVO ANO

Caros Amigos:





Nova foto do autor

Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

Nº 2924-  (305 - 2016) 

31 DE OUTUBRO DE 2016

SANTOS DE CADA DIA

8º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO



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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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EPIMÁQUIO DE PELÚSIO, Santo
        
      

Em Alexandria, no Egipto, Santo EPIMÁQUIO DE PELÚSIO mártir que, segundo a tradição no tempo da perseguição do imperador Décio ao ver como o prefeito obrigava os cristãos a sacrificar aos ídolos, tentou destruir a ara, sendo por isso preso, torturado e finalmente degolado. (250)



QUINTINO  DE SAINT-QUENTIN, Santo

   
Em Vermand, hoje Saint-Quentin na Gália Bélgica, hoje França, São QUINTINO mártir, da ordem senatorial que padeceu por Cristo no tempo do imperador Maximiano. (séc. III)
FELANO DE FOSSES, Santo
   
 
    

Em Fosses, no Brabante da Austrásia, território da actual Bélgica, São FELANO presbitero e abade que, nascido na Irlanda e irmão e companheiro de São FURSEU foi sempre fiel à observância monástica da sua pátria, fundou dois mosteiros - em Fosses e em Nivelles - um para monges e outro para monjas, e no caminho entre os dois foi assassinado por salteadores. (655)

 
ANTONINO DE MILÃO, Santo
 
 

Em Milão, na Lombardia, Itália, Santo ANTONINO bispo que trabalhou incansavelmente para extinguir a heresia ariana entre os Lombardos. (661)

VOLFGANGO DE RATISBONA, Santo


Em Ratisbona na Baviera hoje na Alemanha, São VOLFGANGO bispo que, depois de ter sido mestre-escola e ter abraçado a profissão monástica, foi elevado à sede episcopal, onde instaurou a disciplina do clero e, quando visitava a região de Puppingen, morreu humildemente no Senhor. (994)


 
CRISTÓVÃO DE ROMANHA, Beato

 


Em Cahors, na Aquitânia, França, o Beato CRISTÓVÃO DE ROMANHA presbítero da Ordem dos Menores que, enviado por São FRANCISCO depois de muitos trabalhos para a salvação das almas, morreu já centenário. (1272)
 

 

TOMÁS DE FLORENÇA BELLÀCI, Beato



Em Riéti, na Sabina, Itália, o Beato TOMÁS DE FLORENÇA BELLÀCI religioso da Ordem dos menores que, enviado à terra Santa e à Etiópia sofreu por Cristo o cativeiro e as torturas por parte dos infiéis e, finalmente tendo regressado à sua pátria descansou na paz do Senhor. (1447)



DOMINGOS COLLINS, Beato



Em Youghal, perto de Cork, Irlanda, o Beato DOMINGOS COLLINS religioso da Companhia de Jesus que, durante um longo cativeiro, com repetidos interrogatórios e atrozes torturas confessou firmemente a sua fé católica consumando na forca o seu martírio. (1602)


AFONSO RODRIGUEZ, Santo


    

Em Palma de Maiorca, Espanha, Santo AFONSO RODRIGUEZ que, ao perder a esposa e os filhos, foi recebido como religioso na Companhia de Jesus e exerceu o ofício de porteiro durante muitos anos no Colégio sempre com grande humildade obediência e contínua penitência. (1617)


LEÃO NOWAKOWSKI, Beato



Em Piotrkow Kujawski, Polónia, o Beato LEÃO NOWAKOWSKI presbitero e mártir que, durante a ocupação militar da Polónia por defender energicamente a sua fé perante um regime hostil a Deus, foi fuzilado. (1939)


MARIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO 
(Maria Isabel Salvat y Romero), Beata

 

Em Sevilha, Espanha, a beata MARIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO (Maria Isabel Salvat y Romero) virgem fundadora do Instituto das Irmãs da Companhia da Cruz. (1998)




 ... E AINDA  ...

IRENE (Maria Mercede) STEFANI, Beata



Suor Irene Stefani, della quale sono state riconosciute da Benedetto XVI le virtù teologali e cardinali vissute  in grado eroico il 2 aprile 2011 ed è stata clebrata la solenne beatificazione il 23 maggio 2015, è magnifico esempio di santità missionaria vissuta per il Crocifisso e nel Crocifisso.
Lasciandosi contagiare dalla peste letale del morente che stringeva fra le sue braccia, ella abbracciava Gesù morente in croce, portando a termine il suo programma di vita: «Gesù solo! Tutta con Gesù/Nulla da me/Tutta di Gesù/Nulla di me/Tutta per Gesù/Nulla per me:/Hoc fac et vives! (Fai ciò e vivrai!)».
Quinta di dodici figli, Aurelia Jacoba Mercede nasce ad Anfo, nel bresciano il 22 agosto 1891. Viene battezzata il giorno seguente e cresce in una famiglia cattolicissima; a tredici anni confida ai genitori: «Mi farò missionaria». Nel 1905 avviene un incontro provvidenziale: passa da Anfo un missionario della Consolata, don Angelo Bellani. Mercede, che ha 14 anni, vorrebbe già farsi suora missionaria, ma il padre non vuole lasciarla partire: è troppo giovane, la sua potrebbe essere un’infatuazione. Don Capitanio, parroco di Anfo, invece, la sostiene e il 5 maggio 1911 scrive una lettera a Torino, indirizzata al canonico Giuseppe Allamano, fondatore dell’Istituto dei Missionari e delle Missionarie della Consolata. Alla fine il padre cede e, a malincuore, accorda il permesso.
Il 19 giugno 1911 Mercede parte per Torino dove si inserisce perfettamente nel neo Istituto fondato dal rettore del Santuario della Consolata, nonché nipote di san Giuseppe Cafasso. Il 28 gennaio 1912 avviene la vestizione e prende il nome di suor Irene. Conclude il noviziato due anni dopo (24 gennaio 1914) ed emette i voti nelle mani del beato Allamano. Il 28 dicembre è già pronta a salpare per l’Africa. Giunge a Mombasa, in Kenya, il 31 gennaio 1915 ed esclama «Tokumye Yesu Kristo!», ovvero «Sia lodato Gesù Cristo!», l’unica frase, per il momento, che conosce in lingua kikuyu.
Si mette subito all’opera e la prima preoccupazione è evangelizzare: portando Cristo, lei lo sa bene, grazie anche agli insegnamenti del maestro Allamano, arriva automaticamente la civilizzazione, come è sempre avvenuto. La sua catechesi è quella della Tradizione della Chiesa: Dio ha così amato gli uomini da aver donato il Suo Figlio unigenito affinché tutti gli uomini siano salvi; credere è darsi a Dio con la mente, il cuore e le opere; l’unica ricchezza da custodire è l’anima spirituale e immortale; l’unico male da temere è il peccato che rifiuta Dio e manda l’anima in rovina; il diavolo esiste e bisogna respingere con forza le tentazioni; la morte non è fatalità, ma passaggio alla vera vita, «ingresso felice nella Casa di Dio o caduta rovinosa nel fuoco dell’inferno, a seconda del giudizio che Dio pronuncerà su ognuno», così spiega nel volume Al Lume di una lanterna, suor Gian Paola Mina, missionaria della Consolata, nonché prima biografa di suor Irene Stefani, «Per suor Irene la vita è un guardare in alto, e perciò la grande visione del Cielo permea tutte le sue lettere, con quell’annuncio di Risurrezione che già nella Chiesa primitiva aveva capovolto la concezione della vita e della morte, dando forza inaudita ai martiri: “Se Cristo è risorto, anche noi risorgeremo con lui”».
Dal suo epistolario si può evincere la Fede e la Carità che permeava la vita di suor Irene, come, per esempio dimostra la lettera indirizzata a Filippo Warothe, un cristiano di Ghekondi che lavorava a Nairobi (1928): «Filippo caro, ti prego di prenderti cura dei nostri cristiani che vengono lì: tu conosci bene la situazione di Nairobi e sai anche quanti pericoli ci sono, per cui essi, i nostri cristiani, potrebbero perdersi. Abbi cura della loro anima, e cerca anche di ottenere l’aiuto per la chiesa; sono due cose che non possono essere separate: il cuore degli uomini e il tempio materiale. Dice infatti lo Spirito Santo che Dio abita nel cuore degli uomini buoni.
Sappi dunque che se farai come ti ho detto, avrai compiuto un’opera veramente apostolica.
Pensa quanto è buono il Signore verso di noi: per una cosa piccola che noi gli diamo, Egli ci ripaga con un premio così grande che supera ogni nostra immaginazione.
Inoltre, non basta che uno diventi ricco, ma bisogna arricchire gli altri: intendo la vera ricchezza, quella necessaria, la ricchezza dell’anima. Tu quindi devi beneficare gli altri gli altri nelle necessità della Chiesa come sei stato beneficato tu dai suoi sacerdoti…».
Durante la prima guerra mondiale assiste all’ospedale militare di Kilwa Kivinje, in Tanzania, i carriers, ovvero i portatori indigeni, vittime di carestie e pestilenze. Suor Irene, bella e solare, assiste tutti con materno amore e dolcezza infinita, custodendo tutto nel proprio cuore, come Maria Santissima. Nel 1920 arriva a Ghekondi, dove inizia ad operare nella scuola. Quando non è maestra, gira per le capanne con il rosario in mano e mentre sgrana e recita le Ave Maria, cerca nuovi scolari da alfabetizzare; ma anche mamme in difficoltà, anziani a cui portare Gesù e soccorso… e battezza. Negli anni di missione suor Irene ha ottenuto molteplici conversioni e battezzato circa quattromila persone. Un apostolato silenzioso, ma fertilissimo. Per i malati e la gente di Ghekondi, che la vede accorrere, assistere, curare, insegnare con sensibilità tutta angelica, suor Irene è Nyaata, che significa «Madre misericordiosa». Di questa Madre sono rimasti, come reliquia, segno e simbolo emblematici del suo apostolato, i suoi scarponi che usò per percorrere chilometri e chilometri, a piedi e di corsa, di giorno e di notte, con gioia o spossatezza, al preciso scopo di salvare anime.
Un mattino, entrando in un capannone militare, trova un letto vuoto, appartiene ad un certo Athiambo, un uomo che lei stava preparando al Battesimo. Chiede dove sia e le dicono che è sulla spiaggia, insieme ad altri cadaveri. Lei non si arrende. Corre e lo trova ancora vivo, lo porta lontano dalla marea e lo battezza, poi raggiunge di corsa l’ospedale e torna con una barella e due portantini. Alla consorella suor Cristina Moresco che le domanda se non aveva provato ribrezzo nel toccare tutti quei cadaveri, spostati proprio per trovare Athiambo, suor Irene risponde: «Veramente sì, ma non pensavo che all’anima».
Il 14 settembre 1930 parte per Nyeri dove partecipa agli esercizi spirituali. È qui che accade l’evento straordinario e mistico: suor Irene rivede tutta la sua vita e Gesù… le parla, comunicandole parole che nella sua anima missionaria diventano di fuoco.
«Il peccato ricrocifigge Gesù. Meglio mille morti che un solo peccato» e poi «Dimenticare tutto… Vuotarsi di noi stessi», «Missionaria uguale ad apostola, vergine, martire». In questo contesto del tutto soprannaturale suor Irene Stefani matura la sua offerta, la sua oblazione: per il bene delle missioni e per la salvezza delle anime non è più sufficiente lavorare tanto quanto ha fatto finora, deve donare la sua esistenza. Rivela la sua volontà di sacrificio alla sua Superiora, che non permette quell’atto eroico. Allora lei ricomincia a lavorare con lo zelo e l’efficienza di prima. Tuttavia suor Irene non demorde e domanda altre volte alla Superiora quel desiderio che la rapisce: donare la vita per le missioni. La Superiora cede.
A Ghekondi infuria la peste. Domenica 26 ottobre 1930, festa di Cristo Re, suor Irene, durante la Santa Messa, accusa i primi sintomi della peste. Suor Margherita Maria Durando la veglia nella notte e le suggerisce una preghiera: «Cuore di Gesù, vittima di carità, fammi per te, ostia pura, santa, gradevole a Dio» e lei la ripete più volte. Il 31 ottobre 1930 muore, a 39 anni, con il nome di Gesù, Giuseppe e Maria sulle labbra. Con san Paolo poteva ripetere: «Mi son fatto tutto a tutti, per salvare a ogni costo qualcuno. Tutto io faccio per il Vangelo» (1Cor 9,22-23).

Autore: Cristina Siccardi



I suoi africani la definirono “Nyaatha”, ‘donna tutta compassione, misericordia, bontà’; per loro era la “madre misericordiosa” e non ne avevano mai trovato un’altra uguale.
La missionaria Irene Stefani, quinta dei dodici figli di Giovanni Stefani e Annunziata Massari, nacque ad Anfo nella Val Sabbia (Brescia) il 22 agosto 1891 e al battesimo fu chiamata Mercede.
Crebbe nell’ambiente impregnato di viva fede della sua forte e coraggiosa famiglia; ragazza vivace e bella,, dimostrò sin da bambina una spiccata sensibilità per l’apostolato tra i suoi coetanei e familiari, inoltre una tendenza alla carità che sarebbe stata la forte caratterizzazione della sua esistenza.
Instancabile, correva dai malati, aiutava gli anziani, pensava ai poveri, riservandosi sempre i lavori più pesanti; desiderosa di amare sempre di più Dio nel prossimo, già a tredici anni Mercede disse ai genitori: “Mi farò missionaria”.
Ma il destino fu avverso perché l’immatura morte della mamma, fece ricadere su di lei il compito di educatrice e catechista dei fratelli più piccoli, pertanto la famiglia divenne il suo primo campo di apostolato insieme alla parrocchia.
Finalmente a 20 anni, nel 1911, Mercede Stefani poté entrare nell’”Istituto delle Missionarie della Consolata”, ramo femminile fondato nel 1910 dal beato Giuseppe Allamano (1851-1926) a Torino, il quale già nel gennaio 1901 aveva fondato il ramo maschile con la denominazione: “Istituto della Consolata per le Missioni Estere”.
Praticamente fu una delle suore dei primi tempi dell’Istituto, il 12 gennaio 1912 vestì l’abito religioso prendendo il nome di Irene, emise la professione religiosa il 29 gennaio 1914 e alla fine dell’anno partì per le Missioni in Kenia, dove allora l’evangelizzazione era agli inizi e quasi inesistenti le scuole e i servizi sanitari.
La sua esperienza missionaria, che l’impegnò tutta la vita, si può dividere in due fondamentali tappe, in cui maggiormente si manifestò la sua personalità umana e religiosa.
La prima, durata sei anni dal 1914 al 1920, fu quella passata nei cosiddetti ospedali militari, che dell’ospedale avevano solo il nome, locali organizzati alla meglio per i portatori africani, denominati ‘carriers’, arruolati per trasportare materiale bellico al tempo della Prima Guerra Mondiale, che raggiunse anche l’Africa per il coinvolgimento delle colonie inglesi e tedesche.
Gli ammalati erano ammassati senza alcun criterio in grandi capannoni, abbandonati a se stessi; in un tanfo insopportabile, giacevano ammalati di ogni genere, anche con mali indefinibili e complicati, in un vociare di tante lingue e dialetti.
In questo ‘inferno’ sociale, suor Irene trascorreva le sue giornate di giovane missionaria, negli ospedali di Voi, Kilwa e Dar-es-Salaam in Tanzania; lavando, medicando, fasciando piaghe e ferite, distribuendo medicine e cibo, imboccando il più gravi e deboli con una sconcertante delicatezza.
La sua personale carità fu capace di addolcire gli animi di medici senza scrupoli, sorveglianti crudeli, increduli musulmani.
Imparando le varie lingue riusciva a parlare loro di Gesù, a incoraggiarli e consolarli; fu definita un “angelo di suora”; li preparò al Battesimo e alla fine poté contare circa tremila battesimi amministrati in pericolo di morte.
La seconda tappa della sua vita, dal 1920 al 1930, la trascorse nella missione di Gekondi, dedita all’insegnamento scolastico in un ambiente non proprio entusiasta; con la sua vivacità, correva ‘volando’ su e giù per le colline della regione, incontrando gente, invitando alla scuola e al catechismo, curando i malati, assistendo le partorienti, salvando i bambini abbandonati nella brughiera.
Istruiva le giovani consorelle giunte da lei per il tirocinio missionario, circondandole di affetto e attenzioni. Pur con le difficoltà di allora, continuò a seguire per corrispondenza, i suoi ‘figli’ africani che si spostavano più lontano, nelle città del Kenia, Mombasa, Nairobi, ecc., facendo anche da tramite con le famiglie.
Bruciante dal desiderio di far conoscere Gesù Cristo e il Vangelo, accorreva ovunque incurante della fatica, a volte delle offese e così per anni, finché curando un ammalato di peste, contrasse il micidiale morbo e morì il 31 ottobre 1930 a soli 39 anni, dei quali 18 trascorsi tutti in Kenia.
E unanime fu il dolore dei suoi africani nel piangerla, essi dicevano che non era stata la malattia a farla morire, ma il grande amore che nutriva per loro.
Suor Irene Stefani non è stata dimenticata e tutti hanno esultato per l’avvio nel 1985 della causa di beatificazione, che attualmente è in avanzata fase presso la competente Congregazione Vaticana.
I suoi resti mortali sono tumulati nella cappella della Parrocchia di Mathari, Nieri (Kenia), affidata ai Missionari della Consolata.
E' stata proclamata Venerabile il 2 aprile 2011.

LUCILLA DE ROMA, Santa



Due pregnanti termini esprimono l'inizio e la fine di un giorno: l'alba e il tramonto. Due splendidi nomi propri sono legati all'arco dello scorrere del bene luce: il comunissimo Lucia "nata all'alba" e il desueto Crepusca "nata al tramonto".
Lucilla è il graziosissimo diminutivo di Lucia; quale vergine e martire del III secolo viene ricordata dal calendario il 31 ottobre.
Poco di documentale intorno a S. Lucilla, ma molto di simbolico con uno stretto legame tra luce e fede che illumina.
Il racconto, lontano e leggendario, vuole che ai tempi della persecuzione di Valeriano nel 257 il tribuno Nemesio abbia chiesto e ottenuto dal Pontefice il battesimo per sé e per la figlia Lucilla. Questa, cieca dalla nascita, avrebbe poco dopo la cerimonia recuperato immediatamente la vista.
La nuova fede e il miracolo ottenuto dalla figlia rese il tribuno romano sordo alle esortazioni dell'imperatore che esigeva il suo ritorno sollecito alla vecchia religione. Per il reiterato rifiuto, padre e figlia furono condannati a morte e martirizzati l'uno tra la via Appia e la via Latina e l'altra sulla via Appia nei pressi del tempio di Marte.
I loro corpi furono sotterrati ed esumati diverse volte e, secondo alcune interpretazioni, le ripetute traslazioni avrebbero avuto e manterrebbero il significato simbolico di scintilla luminosa e santa che segna nel mondo l'itinerario tironfale del Cristianesimo.
A noi basta pensare al padre S. Nemesio e alla figlia S. Lucilla quale fiaccole di carità reciproca e di testimonianza convinta, poste nelle realtà della fede e nella poesia incerta delle ombre di ogni giorno.
 



MARIA DE REQUESENS, Beata
 


Di nobile origine catalana, la Beata Maria de Requesens, distribuì il suo ricco patrimonio ai bisognosi ed entrò fra le prime religiose mercedarie appena fondate da Santa Maria de Cervellón. Ben presto si distinse in quel primo Ospedale convento di Sant'Eulalia in Barcellona, per grandissime virtù e per i tanti miracoli attribuiti tanto da essere considerata fra le più splendide stelle dell'Ordine Mercedario. Quasi centenaria raggiunse la pace del Signore nell'anno 1345.
L'Ordine la festeggia il 31 ottobre.
 
STACHYS, Santo




« Al 31 ott. a Costantinopoli, s. Stachys, vescovo, ordinato primo vescovo di quella città dal beato Andrea, apostolo », così il Martirologio Romano. Stachys è nome greco, che signi­fica « spiga, frutto ». È nominato in Rom. 16, 9: « Salutate Urbano e il mio carissimo Stachys ». Niente altro sappiamo di lui, al di fuori dei racconti conservatici dai greci: l'apostolo s. Andrea l'avrebbe consacrato primo vescovo di Bisanzio o di Argiropoli.
Queste leggende sorsero verso la fine del sec. VIII ad opera di ignoti che si presentavano sotto i nomi di Epifanio, Doroteo e Ippolito.
Esse passarono nella letteratura sui discepoli del Signore (De LXX apostolis, falsamente attribuito a s. Ippolito).


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miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros











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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...