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8º A N O
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Solenidade de TODOS OS SANTOS que estão com Cristo na glória. Na mesma celebração festiva, a Santa Igreja ainda peregrina sobre a terra venera a memória daqueles cuja companhia alegra os Céus, para que se estimule com o seu exemplo, se conforte com a sua protecção e com eles receba a coroa do triunfo na visão eterna da Divina Majestade.
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
A festa de TODOS OS SANTOS é uma das mais formosas e alegres. É Triunfo, é Esperança, é Luz. Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo.
O nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente das águas, que vil e diminuto parece, contemplado na extensão infinita da eternidade, dessa abóbada celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!
A Igreja quer que hoje contemplemos o Céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram «em Cristo Jesus», com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos: os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no hemisfério da luz e da verdade.
Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos mártires. Estes eram, os grandes heróis que atraíam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia, havia um domingo dedicado a todos os mártires em comum. No Ocidente, começou também, a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em principio do século VII, em Roma, purificou Bonifácio IV o Panteão do Campo de Marte e dedicou-o à Santíssima Virgem e a todos os mártires. A 13 de Maio o aniversário de tal dedicação constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, Gregório III erigiu na Basílica de São Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os mártires e Confessores. O objecto da Festa dos Santos ia-se ampliando cada vez mais. Compôs-se um ofício próprio e por 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. A festa deles fixou-a definitivamente, em 1º de Novembro, o Papa Gregório IV, no século IX. Por fim, Sisto IV elevou-a a uma das maiores Solenidades, com Oitava. Solenidade ainda é agora.
A fé cristã apresenta-nos sempre, como meta feliz da nossa peregrinação pela terra, «a Cidade permanente da glória», «descanso eterno», «o refrigério», «a luz eterna», «a paz» dos que nos precederam. Impunha-se, portanto, a liturgia de Todos os Santos, da humildade cristã que descansa na paz imensa do amor. A vida é uma batalha dura e monótona pelo reino de Deus nas nossas almas. Era preciso olhar para o arco de triunfo, para o monumento da vitória que levantaram os Santos ao Rei dos séculos.O vento da inspiração profética de S. João rasga hoje o véu do tempo e do espaço, e coloca-nos na presença dos coros bem-aventurados que celebram os louvores do Cordeiro. Não são alguns escolhidos; são imensa multidão, turba magna, que vem de todas as tribos, de todas as línguas, de todos os povos e de todas as nações, para formar a pátria das pátrias, a única cuja vitória não fará escravos nem tiranos. Nasceram na nossa mesma terra, percorreram-na um dia, como nós agora, lutaram, caíram também, cansaram-se, mostraram ainda nas suas frontes o suor do peregrino, a sede nos lábios e o pó nas sandálias. Passaram já todas estas coisas. Foram perseguidos, tiveram fome, sede, sofreram a calúnia, o ódio e a injustiça. Mas agora são bem-aventurados, beati estis. Passaram a grande tribulação: não voltarão a ter sede, pois «o Cordeiro, que está no meio do trono, os há-de apascentar e levar às fontes de água viva».
Não é fácil ao homem mortal imaginar a vida eterna dos Santos, «que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem aos homens passou pelo pensamento». O Catecismo descreve-a como «o conjunto de todos os bens, sem mistura de mal algum». Jesus Cristo, no seu Evangelho, como um Reino, como o Paraíso, como a Casa de seu Pai, onde há muitas moradas, como a Vida Eterna, a Bem-aventurança, a Bênção de Deus, como o Gozo do Senhor. Santo Agostinho chama-a «fonte de sabedoria e felicidade, onde a alma se embriaga, bebendo da água, que é Deus».
A liturgia e a arte dos primeiros cristãos, tão cheios de fé na vida eterna, deixaram-nos descrições e imagens inspiradíssimas que falam aos sentidos e ao coração. A abóbada estrelada do céu, o jardim exuberante com plantas, flores e água. As aves a cantar e a saltar de ramo em ramo, os cordeiros que tosam a verde pradaria, o veado que se dessedenta na fonte, o pavão com a sua plumagem e as suas cores, a ave fénix. Tudo o que mais alegra e satisfaz os sentidos escolheu-os como meio de representação duma beleza, duma plenitude espiritual e inefável.
A liturgia copta diz: «Dá-lhes Senhor, descanso no lugar verdejante, junto às águas que fortificam, um jardim das delícias, longe das aflições do coração, da tristeza e do gemido».
A chamada liturgia de S. Tiago: «Dispõe, Senhor, que possamos descansar na região dos que vivem no teu reino, nas delícias do paraíso, no seio de Abraão, de Isaac e de Jacob, nossos pais, onde não tem entrada a dor, a tristeza e o gemido, onde preside a luz do teu rosto e resplandece para sempre».
O refrigério domina a liturgia e a arte primitiva cristã. S. Cipriano dizia no século III: «Os justos estão chamados ao refrigério; os maus ao suplício eterno». Santa PERPÉTUA contempla numa visão a vida bem-aventurada de seu irmão DINÓCRATE e vê-o «num corpo limpo, regiamente vestido e no refrigério». As Actas de S. MARIANO e de S. TIAGO mártires de Cartago, pintam-nos o céu como como «um caminho a correr entre o sorriso dos prados e o germinar dos bosques, onde negros ciprestes e altos pinheiros chegam ao céu, donde mana uma fonte de água pura, que os sentidos bebem».
A epigrafia funerária está cheia também desta ideia de refrigério aplicada à vida do Céu: «Descanse a tua alma no refrigério»; «O Deus omnipotente refrigere a tua alma». As lajes dos mármores transmitiram-nos a pomba que bebe num cântaro cristalino, onde se vê a cor azul da água. No cemitério de S. Calisto há três ânforas transparentes, em cujos bordos bebem felizes as aves do céu, imagem dos bem-aventurados. É representação gráfica da felicidade eterna, que a antiguidade cristã condensou nestas palavras: «Bebe, vive».
A imagem mais expressiva do refrigério eterno é a pintura das ovelhas, que se encontra em S. Calisto. No centro, como figura principal, está o Bom Pastor, que levou a alma do defunto para entre a fileira interminável das suas ovelhas escolhidas. Entre elas, dois homens com vestuários sacros que estendem as mãos para a fonte da vida e assim saciam a sede da felicidade eterna.
Em muitas fórmulas epigráficas deseja-se para o defunto Paz e Luz: «Vive em Paz Prisco»; «Na paz e no paraíso». «Ó Eugénio, esteja a tua alma na felicidade». No Cemitério de Priscila lemos: «Marítima, tu não perdeste a doce luz, porque estava contigo o Peixe, sempre imortal». A luz perpétua é Cristo; é Deus. O Céu é lugar iluminado, paraíso de luz, dom de luz, prémio de luz».
Quantos nos precederam já, nesta manhã nossa da luz e da vida! Todos nos dizem hoje: «Correi, andai, segui-nos, estamos na casa do Senhor». Felizes deles! Felizes dos que temos a sua fé e a sua esperança!
Os cristãos, somos filhos da luz e da alegria. Desconhecemos o pessimismo, o cansaço e a derrota. Se pensamos na morte e desprezamos a vida, a terra cheia de flores, o céu azul, a fragrante rosa da Primavera, o brilhante mármore e o rico tapete do palácio, os sorriso efémeros do carinho e do amor humano, tudo isto é porque aspiramos a mais. Queremos ondas de círculos infinitos, que não se quebrem nas estreitezas da prisão. Sabemos que o céu cá de baixo se encobre, que a rosa murcha e o mármore se desfaz em pó. Nas asas do Credo levantamo-nos às alturas do Céu, entramos no Paraíso da Glória eterna de Deus, onde
Imensa formosura
aqui se mostra toda;
e resplandece claríssima luz pura,
que nunca anoitece;
eterna primavera aqui floresce.
Ó campos verdadeiros!
Ó prados com verdade frescos e amenos!
Extraímos esta breve passagem dum sermão do Padre António Vieira, pregado em Lisboa no ano de 1643:
«A Festa mais universal e a Festa mais particular, a Festa mais de todos e a Festa mais de cada um; é a que hoje celebra e nos manda celebrar a Igreja.
É a Festa mais universal e mais de todos: porque começando pela fonte de toda a Santidade que é Cristo, e pela Rainha de todos os Santos que é a Virgem Santíssima, fazemos Festa hoje a todas as Jerarquias dos Anjos, fazemos Festa aos Patriarcas e aos Profetas, aos Apóstolos e aos Mártires, aos Confessores e às Virgens. E não há Bem-aventurado na Igreja triunfante, ou canonizado ou não canonizado, ou conhecido ou não conhecido na Militante, que não tenha a sua parte ou o seu todo neste grande dia.
E este mesmo dia tão universal e tão de todos, é também o mais particular e mais próprio de cada um; porque hoje se celebram os Santos de cada Nação, os Santos de cada Reino, os Santos de cada Religião, os Santos de cada Cidade, os Santos de cada Família. Vede quão nosso e quão particular é este dia. Não só celebramos os Santos desta nossa cidade, senão cada um de nós os Santos da nossa família e do nosso sangue.
Nenhuma família de cristãos haverá tão desagraciada, que não tenha muitos ascendentes na Glória. Fazemos pois hoje Festa a nossos pais, a nossos avós, a nossos irmãos, e os que tendes filhos no céu, ou inocentes ou adultos, fazeis também Festa hoje a vossos filhos.
Ainda é mais nossa esta Festa, porque se Deus nos fizer mercê de que nos salvemos, também virá tempo - e não será muito tarde - em que nós entremos no número de Todos os Santos, e também será nosso este dia. Agora celebramos (...) e depois outros nos celebrarão a nós".
Cesário de Terracina, Santo
Em Terracina, no litoral do Lácio, na actual Itália, São CESÁRIO mártir. (data incerta)
Benigno de Dijon, Santo
Em Dijon, na Gália Lionense, hoje em França, São BENIGNO que é venerado como presbitero e mártir. (data incerta)
A seguir texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. - Braga:
Diz-se que São BENIGNO, vindo de Esmirna, desembarcou em Marselha, tomou o caminho de Autun e lá viveu durante alguns anos; passando depois por Langres, chegou a Dijon onde exerceu o zelo apostólico e foi martirizado. Uns colocam a sua morte em tempo de Marco Aurélio, outros no século seguinte, sob o imperador Aureliano. Segundo alguns, ela teria sido acompanhada das mais extraordinárias circunstâncias. Acusado de magia e com o corpo dilacerado de açoites, o apóstolo foi levado à presença dos ídolos e empanturrado de carne que lhes tinha sido consagrada. Nesse mesmo instante, as estátuas dos ídolos e todos os aprestos do seu culto se desfizeram em fumo. Conservaram-no preso durante seis dias com os pés chumbados a uma pedra e deram-lhe como companheiros três cães danados que, no entanto, lhe não fizeram mal. Para acabarem com ele, desfecharam-lhe golpes brutais com uma barra de ferro na cabeça.
O seu culto só começou a espalhar-se depois das invasões dos bárbaros, e foi ao tempo de GREGÓRIO DE TOURS que mais floresceu. Este conta que, tendo aparecido a GREGÓRIO DE LANGRES, BENIGNO lhe recomendou que abrisse a cripta onde tinham sido depostos os seus restos mortais. O bispo de Langres obedeceu e mandou construir sobre esta cripta uma igreja que deu origem a um mosteiro célebre e se converteu num dos centros religiosos da Borgonha.
Descrevendo uma peregrinação que fez a esse local, GREGÓRIO DE TOURS bisneto de GREGÓRIO DE LANGRES narra que ele próprio beneficiou do poder milagroso de São BENIGNO:
«A pedra, escreve ele, à qual foram ligados os pés do mártir está presentemente atravessada por pequenos buracos. Os devotos derramam neles cerveja ou vinho que a seguir aplicam nos olhos doentes ou em outras chagas; graças a essas aplicações, a cura não se faz esperar. Eu próprio fiz a experiência numa ocasião em que sofria horrivelmente da vista; logo que banhei os olhos com esse santo líquido, fiquei completamente aliviado».
Austremónio de Arvena, Santo
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo AUSTREMÓNIO bispo que, segundo a tradição, pregou nesta cidade a palavra da salvação. (séc. III)
Marcelo de Paris, Santo
Em Paris, na Gália Lioonense, hoje França, São MARCELO, bispo. (séc. IV)
Rómulo de Bourges, Santo
No território de Bourges, Aquitânia hoje França, São RÓMULO presbitero e abade. (séc. V)
Severino de Tívoli, Santo
Em Tívoli no Lácio, hoje Itália, São SEVERINO monge. ( séc. VI)
Magno de Trinchéri, Santo
Em Milão, na Lombardia, Itália. São MAGNO bispo. (séc. VI)
Licínio de Angers, Santo
Em Angers, na Nêustria hoje França, São LICÍNIO bispo a quem o papa São GREGÓRIO MAGNO encomendou alguns monges destinados para Inglaterra. (606)
Maturino de Larchant, Santo
Em Larchant, ciidade do Gatinais da Aquitânia, França, São MATURINO presbitero. (séc. VIII)
Audemaro de Thérouanne, Santo
No território de Thérouanne, na Flandres, hoje França, Santo AUDEMARO que, sendo discipulo de Santo EUSTÁSIO abade de Luxeuil, foi eleito bispo dos Morinos e renovou nesta região a fé cristã. (670)
Rainério de Borgo Sansepolcro, Beato
Em Sansepolcro na Úmbria, hoje na Toscana, região de Itália, o Beato RAINÉRIO DE AREZZO religioso da Ordem dos Menores, admirável pela sua humildade, pobreza e paciência. (1304)
Nuno de Santa Maria
(Nuno Álvares Pereira), Santo
Em Lisboa, Portugal, São NUNO DE SANTA MARIA (Nuno Álvares Pereira), religioso da Ordem dos Carmelitas, cuja memória se celebra em Portugal no dia 6 de Novembro. (1431)
Pedro Paulo Navarro, Dionísio Fujishima, Pedro Onizuka Sandayu e Clemente Kyuemon, Beatos
Em Shimabara, Japão, os beatos PEDRO PAULO NAVARRO presbitero DIONÍSIO FUJISHIMA e PEDRO ONIZUKA SANDAYU religiosos da Companhia de Jesus e CLEMENTE KYUEMON mártires, que foram lançados na fogueira em ódio à fé cristã. (1622)
Jerónimo Hermosilla, Valentim Bérrio Ochoa e Pedro Almató Ribera, Santos
Em Hai Duong, Tonquim hoje Vietname, os santos mártires JERÓNIMO HERMOSILLA e VALENTIM BÉRRIO OCHOA bispos e PEDRO ALMATÓ RIBERA presbitero da Ordem dos Pregadores que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc. (1861)
Ruperto Mayer, Beato
Em Munique, Baviera, na Alemanha, o Beato RUPERTO MAYER presbitero da Companhia de Jesus, zelosíssimos guia dos fiéis, grande protector dos pobres e dos operarios e eminente pregador da palavra de Deus que, perseguido pelo nefando regime nazi foi deportado para um campo de concentração e depois internado num mosteiro, privado de toda a comunicação com os fiéis. (1943)
Teodoro Jorge Romzsa, Beato
Em Mukacevo, Ucrânia, o Beato TEODORO JORGE ROMZSA bispo e mártir que, em tempo de perseguição contra a fé cristã, pela sua indefectível fidelidade à Igreja, mereceu alcançar a palma gloriosa. (1947)
Amadeu de Portugal, Beato
Il sovrano danese Harald VI Blaatant, cioè “Denteazzurro”, era asceso al trono nel 931 o più verosimilmente nel 950, succedendo a suo padre Gorm. Sconfitto da Ottone il Grande, fra il 948 ed il 960 si adoperò per la diffusione del cristianesimo nel suo regno, ma il suo fervore di neofita attirò a lui l’atroce ostilità di tutti i fedeli delle vecchie tradizioni pagane indigene, capeggiati da suo figlio Swein, detto “Barbaforcuta”. Questi, come attesta la testimonianza di Adamo da Brema, citato dal Cardinal Baronio, giudicando il padre ormai vecchio ed inadatto al comando approfittò della prima rivolta di coloro che si erano forzatamente convertiti per essere acclamato re. Dichiararono allora guerra al vecchio re Araldo, ma l’esercito dei suoi fedeli non riuscì a sconfiggere gli avversari ed egli stesso fu ferito mortalmente. Correva l’anno 980, come ci conferma l’epitaffio posto sul sepolcro del sovrano: “Post Natale Dei, dum scripsimus, octuaginta nongentos meruit scandere celsa poli”. Altre fonti pongono invece la morte di Araldo verso il 986. Trovata sepoltura in una chiesa da lui fatta edificare in onore della Santissima Trinità, fu da alcuni considerato martire in quanto vittima di una battaglia combattuta in difesa della fede.
E’ certo il titolo di santo attribuitogli dal Baronio, anche se non è ancora stata attestata l’antichità del suo culto. Giovanni Adolfo Cupreo negli Annales Episcoporum Sleviciensium afferma che gli antichi Danesi fossero soliti commemorare il santo re al 1° novembre, anniversario del suo martirio, nonché il proliferare di miracoli presso la sua tomba, quali in particolare numerose guarigioni di ciechi. Va però ricordato che il Cupreo scriveva nel 1634 e lontano dalla patria, quindi senza poter compiere un’accurata indagine sul culto di Aroldo. Infine i Bollandisti, nel commemorarlo al 1° novembre, si stengono però dall’attribuirgli i titoli di santo e martire.
Resta però un dato di fatto che il cristianesimo in Danimarca abbia trionfato proprio sotto il regno di questo sovrano che si prodigò nell’edificazione di chiese ed incrementò le predicazioni nel nord dell’Europa. Egli stesso fu conscio di potersi considerare il cristianizzatore del suo popolo, come fece incidere sulla celebre pietra di Jelling sulla tomba dei suoi avi.
Cesário (ou Cesáreo) de Terracina, Santo
Dingad ab Brychan, Santo
Due santi gallesi del sec. VI o VII portano questo nome ma è difficile distinguerli l’uno dall’altro. Dingad ab Brychan sembra essere il patrono di Llandovery, nella contea di Carmarthen, e il padre o il fratello di Pasgen e Cyblider. La sua festa sembra si celebrasse il 1° novembre.
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2925- (306 - 2016)
1 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Solenidade de Todos os Santos
Solenidade de TODOS OS SANTOS que estão com Cristo na glória. Na mesma celebração festiva, a Santa Igreja ainda peregrina sobre a terra venera a memória daqueles cuja companhia alegra os Céus, para que se estimule com o seu exemplo, se conforte com a sua protecção e com eles receba a coroa do triunfo na visão eterna da Divina Majestade.
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
A festa de TODOS OS SANTOS é uma das mais formosas e alegres. É Triunfo, é Esperança, é Luz. Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo.
O nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente das águas, que vil e diminuto parece, contemplado na extensão infinita da eternidade, dessa abóbada celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!
A Igreja quer que hoje contemplemos o Céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram «em Cristo Jesus», com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos: os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no hemisfério da luz e da verdade.
Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos mártires. Estes eram, os grandes heróis que atraíam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia, havia um domingo dedicado a todos os mártires em comum. No Ocidente, começou também, a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em principio do século VII, em Roma, purificou Bonifácio IV o Panteão do Campo de Marte e dedicou-o à Santíssima Virgem e a todos os mártires. A 13 de Maio o aniversário de tal dedicação constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, Gregório III erigiu na Basílica de São Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os mártires e Confessores. O objecto da Festa dos Santos ia-se ampliando cada vez mais. Compôs-se um ofício próprio e por 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. A festa deles fixou-a definitivamente, em 1º de Novembro, o Papa Gregório IV, no século IX. Por fim, Sisto IV elevou-a a uma das maiores Solenidades, com Oitava. Solenidade ainda é agora.
A fé cristã apresenta-nos sempre, como meta feliz da nossa peregrinação pela terra, «a Cidade permanente da glória», «descanso eterno», «o refrigério», «a luz eterna», «a paz» dos que nos precederam. Impunha-se, portanto, a liturgia de Todos os Santos, da humildade cristã que descansa na paz imensa do amor. A vida é uma batalha dura e monótona pelo reino de Deus nas nossas almas. Era preciso olhar para o arco de triunfo, para o monumento da vitória que levantaram os Santos ao Rei dos séculos.O vento da inspiração profética de S. João rasga hoje o véu do tempo e do espaço, e coloca-nos na presença dos coros bem-aventurados que celebram os louvores do Cordeiro. Não são alguns escolhidos; são imensa multidão, turba magna, que vem de todas as tribos, de todas as línguas, de todos os povos e de todas as nações, para formar a pátria das pátrias, a única cuja vitória não fará escravos nem tiranos. Nasceram na nossa mesma terra, percorreram-na um dia, como nós agora, lutaram, caíram também, cansaram-se, mostraram ainda nas suas frontes o suor do peregrino, a sede nos lábios e o pó nas sandálias. Passaram já todas estas coisas. Foram perseguidos, tiveram fome, sede, sofreram a calúnia, o ódio e a injustiça. Mas agora são bem-aventurados, beati estis. Passaram a grande tribulação: não voltarão a ter sede, pois «o Cordeiro, que está no meio do trono, os há-de apascentar e levar às fontes de água viva».
Não é fácil ao homem mortal imaginar a vida eterna dos Santos, «que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem aos homens passou pelo pensamento». O Catecismo descreve-a como «o conjunto de todos os bens, sem mistura de mal algum». Jesus Cristo, no seu Evangelho, como um Reino, como o Paraíso, como a Casa de seu Pai, onde há muitas moradas, como a Vida Eterna, a Bem-aventurança, a Bênção de Deus, como o Gozo do Senhor. Santo Agostinho chama-a «fonte de sabedoria e felicidade, onde a alma se embriaga, bebendo da água, que é Deus».
A liturgia e a arte dos primeiros cristãos, tão cheios de fé na vida eterna, deixaram-nos descrições e imagens inspiradíssimas que falam aos sentidos e ao coração. A abóbada estrelada do céu, o jardim exuberante com plantas, flores e água. As aves a cantar e a saltar de ramo em ramo, os cordeiros que tosam a verde pradaria, o veado que se dessedenta na fonte, o pavão com a sua plumagem e as suas cores, a ave fénix. Tudo o que mais alegra e satisfaz os sentidos escolheu-os como meio de representação duma beleza, duma plenitude espiritual e inefável.
A liturgia copta diz: «Dá-lhes Senhor, descanso no lugar verdejante, junto às águas que fortificam, um jardim das delícias, longe das aflições do coração, da tristeza e do gemido».
A chamada liturgia de S. Tiago: «Dispõe, Senhor, que possamos descansar na região dos que vivem no teu reino, nas delícias do paraíso, no seio de Abraão, de Isaac e de Jacob, nossos pais, onde não tem entrada a dor, a tristeza e o gemido, onde preside a luz do teu rosto e resplandece para sempre».
O refrigério domina a liturgia e a arte primitiva cristã. S. Cipriano dizia no século III: «Os justos estão chamados ao refrigério; os maus ao suplício eterno». Santa PERPÉTUA contempla numa visão a vida bem-aventurada de seu irmão DINÓCRATE e vê-o «num corpo limpo, regiamente vestido e no refrigério». As Actas de S. MARIANO e de S. TIAGO mártires de Cartago, pintam-nos o céu como como «um caminho a correr entre o sorriso dos prados e o germinar dos bosques, onde negros ciprestes e altos pinheiros chegam ao céu, donde mana uma fonte de água pura, que os sentidos bebem».
A epigrafia funerária está cheia também desta ideia de refrigério aplicada à vida do Céu: «Descanse a tua alma no refrigério»; «O Deus omnipotente refrigere a tua alma». As lajes dos mármores transmitiram-nos a pomba que bebe num cântaro cristalino, onde se vê a cor azul da água. No cemitério de S. Calisto há três ânforas transparentes, em cujos bordos bebem felizes as aves do céu, imagem dos bem-aventurados. É representação gráfica da felicidade eterna, que a antiguidade cristã condensou nestas palavras: «Bebe, vive».
A imagem mais expressiva do refrigério eterno é a pintura das ovelhas, que se encontra em S. Calisto. No centro, como figura principal, está o Bom Pastor, que levou a alma do defunto para entre a fileira interminável das suas ovelhas escolhidas. Entre elas, dois homens com vestuários sacros que estendem as mãos para a fonte da vida e assim saciam a sede da felicidade eterna.
Em muitas fórmulas epigráficas deseja-se para o defunto Paz e Luz: «Vive em Paz Prisco»; «Na paz e no paraíso». «Ó Eugénio, esteja a tua alma na felicidade». No Cemitério de Priscila lemos: «Marítima, tu não perdeste a doce luz, porque estava contigo o Peixe, sempre imortal». A luz perpétua é Cristo; é Deus. O Céu é lugar iluminado, paraíso de luz, dom de luz, prémio de luz».
Quantos nos precederam já, nesta manhã nossa da luz e da vida! Todos nos dizem hoje: «Correi, andai, segui-nos, estamos na casa do Senhor». Felizes deles! Felizes dos que temos a sua fé e a sua esperança!
Os cristãos, somos filhos da luz e da alegria. Desconhecemos o pessimismo, o cansaço e a derrota. Se pensamos na morte e desprezamos a vida, a terra cheia de flores, o céu azul, a fragrante rosa da Primavera, o brilhante mármore e o rico tapete do palácio, os sorriso efémeros do carinho e do amor humano, tudo isto é porque aspiramos a mais. Queremos ondas de círculos infinitos, que não se quebrem nas estreitezas da prisão. Sabemos que o céu cá de baixo se encobre, que a rosa murcha e o mármore se desfaz em pó. Nas asas do Credo levantamo-nos às alturas do Céu, entramos no Paraíso da Glória eterna de Deus, onde
Imensa formosura
aqui se mostra toda;
e resplandece claríssima luz pura,
que nunca anoitece;
eterna primavera aqui floresce.
Ó campos verdadeiros!
Ó prados com verdade frescos e amenos!
Extraímos esta breve passagem dum sermão do Padre António Vieira, pregado em Lisboa no ano de 1643:
«A Festa mais universal e a Festa mais particular, a Festa mais de todos e a Festa mais de cada um; é a que hoje celebra e nos manda celebrar a Igreja.
É a Festa mais universal e mais de todos: porque começando pela fonte de toda a Santidade que é Cristo, e pela Rainha de todos os Santos que é a Virgem Santíssima, fazemos Festa hoje a todas as Jerarquias dos Anjos, fazemos Festa aos Patriarcas e aos Profetas, aos Apóstolos e aos Mártires, aos Confessores e às Virgens. E não há Bem-aventurado na Igreja triunfante, ou canonizado ou não canonizado, ou conhecido ou não conhecido na Militante, que não tenha a sua parte ou o seu todo neste grande dia.
E este mesmo dia tão universal e tão de todos, é também o mais particular e mais próprio de cada um; porque hoje se celebram os Santos de cada Nação, os Santos de cada Reino, os Santos de cada Religião, os Santos de cada Cidade, os Santos de cada Família. Vede quão nosso e quão particular é este dia. Não só celebramos os Santos desta nossa cidade, senão cada um de nós os Santos da nossa família e do nosso sangue.
Nenhuma família de cristãos haverá tão desagraciada, que não tenha muitos ascendentes na Glória. Fazemos pois hoje Festa a nossos pais, a nossos avós, a nossos irmãos, e os que tendes filhos no céu, ou inocentes ou adultos, fazeis também Festa hoje a vossos filhos.
Ainda é mais nossa esta Festa, porque se Deus nos fizer mercê de que nos salvemos, também virá tempo - e não será muito tarde - em que nós entremos no número de Todos os Santos, e também será nosso este dia. Agora celebramos (...) e depois outros nos celebrarão a nós".
Cesário de Terracina, Santo
Em Terracina, no litoral do Lácio, na actual Itália, São CESÁRIO mártir. (data incerta)
Benigno de Dijon, Santo
Em Dijon, na Gália Lionense, hoje em França, São BENIGNO que é venerado como presbitero e mártir. (data incerta)
A seguir texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. - Braga:
Diz-se que São BENIGNO, vindo de Esmirna, desembarcou em Marselha, tomou o caminho de Autun e lá viveu durante alguns anos; passando depois por Langres, chegou a Dijon onde exerceu o zelo apostólico e foi martirizado. Uns colocam a sua morte em tempo de Marco Aurélio, outros no século seguinte, sob o imperador Aureliano. Segundo alguns, ela teria sido acompanhada das mais extraordinárias circunstâncias. Acusado de magia e com o corpo dilacerado de açoites, o apóstolo foi levado à presença dos ídolos e empanturrado de carne que lhes tinha sido consagrada. Nesse mesmo instante, as estátuas dos ídolos e todos os aprestos do seu culto se desfizeram em fumo. Conservaram-no preso durante seis dias com os pés chumbados a uma pedra e deram-lhe como companheiros três cães danados que, no entanto, lhe não fizeram mal. Para acabarem com ele, desfecharam-lhe golpes brutais com uma barra de ferro na cabeça.
O seu culto só começou a espalhar-se depois das invasões dos bárbaros, e foi ao tempo de GREGÓRIO DE TOURS que mais floresceu. Este conta que, tendo aparecido a GREGÓRIO DE LANGRES, BENIGNO lhe recomendou que abrisse a cripta onde tinham sido depostos os seus restos mortais. O bispo de Langres obedeceu e mandou construir sobre esta cripta uma igreja que deu origem a um mosteiro célebre e se converteu num dos centros religiosos da Borgonha.
Descrevendo uma peregrinação que fez a esse local, GREGÓRIO DE TOURS bisneto de GREGÓRIO DE LANGRES narra que ele próprio beneficiou do poder milagroso de São BENIGNO:
«A pedra, escreve ele, à qual foram ligados os pés do mártir está presentemente atravessada por pequenos buracos. Os devotos derramam neles cerveja ou vinho que a seguir aplicam nos olhos doentes ou em outras chagas; graças a essas aplicações, a cura não se faz esperar. Eu próprio fiz a experiência numa ocasião em que sofria horrivelmente da vista; logo que banhei os olhos com esse santo líquido, fiquei completamente aliviado».
Austremónio de Arvena, Santo
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo AUSTREMÓNIO bispo que, segundo a tradição, pregou nesta cidade a palavra da salvação. (séc. III)
Marcelo de Paris, Santo
Em Paris, na Gália Lioonense, hoje França, São MARCELO, bispo. (séc. IV)
Rómulo de Bourges, Santo
No território de Bourges, Aquitânia hoje França, São RÓMULO presbitero e abade. (séc. V)
Severino de Tívoli, Santo
Em Tívoli no Lácio, hoje Itália, São SEVERINO monge. ( séc. VI)
Magno de Trinchéri, Santo
Em Milão, na Lombardia, Itália. São MAGNO bispo. (séc. VI)
Licínio de Angers, Santo
Em Angers, na Nêustria hoje França, São LICÍNIO bispo a quem o papa São GREGÓRIO MAGNO encomendou alguns monges destinados para Inglaterra. (606)
Maturino de Larchant, Santo
Em Larchant, ciidade do Gatinais da Aquitânia, França, São MATURINO presbitero. (séc. VIII)
Audemaro de Thérouanne, Santo
No território de Thérouanne, na Flandres, hoje França, Santo AUDEMARO que, sendo discipulo de Santo EUSTÁSIO abade de Luxeuil, foi eleito bispo dos Morinos e renovou nesta região a fé cristã. (670)
Rainério de Borgo Sansepolcro, Beato
Em Sansepolcro na Úmbria, hoje na Toscana, região de Itália, o Beato RAINÉRIO DE AREZZO religioso da Ordem dos Menores, admirável pela sua humildade, pobreza e paciência. (1304)
Nuno de Santa Maria
(Nuno Álvares Pereira), Santo
Em Lisboa, Portugal, São NUNO DE SANTA MARIA (Nuno Álvares Pereira), religioso da Ordem dos Carmelitas, cuja memória se celebra em Portugal no dia 6 de Novembro. (1431)
Pedro Paulo Navarro, Dionísio Fujishima, Pedro Onizuka Sandayu e Clemente Kyuemon, Beatos
Em Shimabara, Japão, os beatos PEDRO PAULO NAVARRO presbitero DIONÍSIO FUJISHIMA e PEDRO ONIZUKA SANDAYU religiosos da Companhia de Jesus e CLEMENTE KYUEMON mártires, que foram lançados na fogueira em ódio à fé cristã. (1622)
Jerónimo Hermosilla, Valentim Bérrio Ochoa e Pedro Almató Ribera, Santos
Em Hai Duong, Tonquim hoje Vietname, os santos mártires JERÓNIMO HERMOSILLA e VALENTIM BÉRRIO OCHOA bispos e PEDRO ALMATÓ RIBERA presbitero da Ordem dos Pregadores que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc. (1861)
Ruperto Mayer, Beato
Em Munique, Baviera, na Alemanha, o Beato RUPERTO MAYER presbitero da Companhia de Jesus, zelosíssimos guia dos fiéis, grande protector dos pobres e dos operarios e eminente pregador da palavra de Deus que, perseguido pelo nefando regime nazi foi deportado para um campo de concentração e depois internado num mosteiro, privado de toda a comunicação com os fiéis. (1943)
Teodoro Jorge Romzsa, Beato
Em Mukacevo, Ucrânia, o Beato TEODORO JORGE ROMZSA bispo e mártir que, em tempo de perseguição contra a fé cristã, pela sua indefectível fidelidade à Igreja, mereceu alcançar a palma gloriosa. (1947)
... e, Ainda ...
Amadeu de Portugal, Beato
Le origini di questo personaggio sono molto discusse, dal momento che
egli stesso era molto reticente a riguardo. Per certo si sa che suo
padre era castigliano e sua madre portoghese, ma dopo la sua morte
iniziò a diffondersi la voce secondo cui era di ascendenza nobile, se
non regale, e che avesse come sorella Santa Beatrice da Silva,
fondatrice delle monache Concezioniste. Anche il suo cognome ha
attestazioni differenti: Menezes, Meneses, Menez o Menes de Sylva o
Silva; de Silva y Meneses, Gomes de Silva y Meneses, Mendes da Silva y
Menezes. È pure attestato un presunto nome di battesimo, João, mentre
quello di religione oscilla fra Amadeo e Amedeo.
Circa il periodo trascorso nella sua terra natale circolano svariate leggende. Ad esempio, si racconta che combatté contro i Mori e, dopo essere stato ferito al braccio sinistro, nel 1442 si ritirò nel monastero gerolamino di Guadalupe (Spagna). Desideroso di morire per la fede, si diresse a Granada, ma ottenne solo di essere picchiato con delle verghe. Ancor più determinato, partì per l’Africa, ma una tempesta lo ricondusse in Portogallo. Una triplice apparizione della Vergine Maria, di san Francesco e di sant’Antonio di Padova motivò la sua successiva scelta. Come si vede, sono elementi tipici dell’agiografia, ma da essi si deduce la partecipazione del Beato all’intenso rinnovamento religioso che ferveva nella penisola iberica fra il dodicesimo e il tredicesimo secolo, confermata dalla scelta di lasciare i Girolamini.
Nel dicembre 1452, infatti, ottenne licenza dai suoi superiori di passare all’Ordine dei Frati Minori e di recarsi ad Assisi. Alcuni mesi dopo, venne ufficialmente accolto dal Ministro Generale, Giacomo Bassolini da Mozzanica, che decise d’inviarlo al convento di San Francesco in Porta Vercellina a Milano, sito nell’attuale piazza Sant’Ambrogio. Lì iniziarono a manifestarsi i segnali della sua intensa spiritualità, che insospettivano sia il ramo dei Francescani dell’Osservanza sia quello dei Conventuali: era incline a vivere da eremita e gli venivano attribuite guarigioni e visioni, grazie alle quali entrò in contatto con i duchi di Milano. Bianca Maria Visconti, moglie del duca Francesco Sforza, si servì del suo aiuto per condurre alcune delicate missioni presso alcuni capi politici e dal Papa.
A causa dei suoi doni particolari e dei succitati sospetti, venne trasferito da Milano dapprima a Mariano Comense, poi ad Oreno di Vimercate. Lì celebrò la sua Prima Messa, per obbedienza, il 25 marzo 1459, dopo aver ricevuto gli Ordini Sacri. Altri affermano che questi trasferimenti furono da lui richiesti perché bramava una maggior tranquillità spirituale, dato che le folle lo cercavano continuamente.
L’anno dopo fu incaricato di occuparsi del convento di Bressanoro, vicino Castelleone, in diocesi di Cremona: non solo restaurò le strutture, ma, nel 1464, creò una piccola comunità sub regulari observantia, seguita dall’acquisizione di altre tre sedi conventuali, poste tutte sotto la protezione della Vergine Maria. In breve, si stava profilando una struttura dipendente dal punto di vista gerarchico dai Conventuali, ma vicina, sotto quello spirituale, agli Osservanti.
Papa Paolo II inizialmente approvò la situazione: con la bolla Piis fidelium voti del 5 novembre 1468, nella quale Amadeo è chiamato “custode”, permise l’erezione di un nuovo convento di Santa Maria delle Grazie in Quinzano. Lo stesso Pontefice, il 22 aprile 1469, autorizzando l’erezione dei tre monasteri citati, nominava Amadeo custode ad beneplacitum apostolicum e prescriveva che il suo successore venisse designato attraverso elezione e sottoposto alla conferma del capitolo provinciale.
Nel 1469 l’arcivescovo di Milano, Stefano Nardini, concesse ad Amadeo la chiesa dei Ss. Giacomo e Filippo, fuori Porta Tosa (oggi Porta Ticinese). In suo luogo furono eretti, non senza difficoltà e pause edilizie, ma con l’aiuto economico da parte dei duchi, il convento e la chiesa di S. Maria della Pace. Il titolo era dovuto all’intento di auspicare la pace per Milano, sconvolta dal recente assassinio del duca Galeazzo Maria Sforza. La posa della prima pietra avvenne poi il 29 ottobre 1476 e la chiesa fu consacrata dall'arcivescovo Guido II Antonio Arcimboldi il 2 settembre 1497.
Di fronte alla concessione dell’Arcivescovo, gli Osservanti protestarono, così nel 1470 il Papa ricondusse le comunità fondate da Amadeo sotto il governo del Ministro Generale e dei Ministri Provinciali. Sia nell’ambiente francescano, sia in quello ducale, il frate iniziò a non riscontrare più i favori di un tempo. In suo aiuto venne, nel 1471, il neo-eletto papa Sisto IV, che era stato Ministro Generale dei Minori: gli affidò il convento di San Pietro in Montorio a Roma e lo nominò suo confessore personale. Inoltre, con la lettera Pastoris aeterni del 24 marzo 1472, gli concesse la licenza di reggere i frati della congregazione come vero e proprio superiore, con tutti i privilegi concessi ai superiori dell’Ordine francescano. In tutto paiono essere sedici i monasteri fondati da Amadeo e sottoposti alla sua custodia, ma sempre sotto il controllo dei vertici del francescanesimo.
Di tanto in tanto, Amadeo si ritirava in un romitorio situato a Nerola, in Sabina, dove venerava una piccola immagine della Vergine che aveva trovato. Quando i duchi Orsini riconobbero in quell’oggetto un’icona che si trovava nella cappella del loro castello, distrutta per far posto ad ampliamenti difensivi, decisero di far costruire un santuario che l’ospitasse, retto dai seguaci del religioso. Con breve pontificio del 20 giugno 1478 venne autorizzata la costruzione del luogo sacro, dedicato a santa Maria delle Grazie. Il titolo era motivato dalla guarigione prodigiosa del figlio di Raimondo Orsini, ottenuta per le preghiere del Beato di fronte alla sacra immagine.
Nel 1482 Amadeo ebbe il permesso da parte del papa di visitare le sue fondazioni in area padana. A fine giugno arrivò a Santa Maria della Pace ma, appena ripartito per Roma, dovette tornare indietro a causa di un malore. Morì quindi a Milano il 10 agosto 1482 e venne sepolto davanti all’altare maggiore della chiesa da lui fondata. A tutt’oggi, però, il monumento funebre fatto costruire in suo onore da Luigi XI, re di Francia, non esiste più.
I suoi seguaci assunsero, in suo onore, la denominazione di Amadeiti. Secondo quanto indicato nella bolla di Leone X Ite vos del 29 maggio 1517, si sarebbero dovuti unire agli Osservanti. In realtà, nel capitolo generale dell’Ordine del 1518, venne stabilito che la congregazione fosse eretta in provincia religiosa con sede a Roma, presso San Pietro in Montorio. Tale struttura esistette fino a quando la bolla Beati Christi Salvatoris del 23 gennaio 1568 di san Pio V ne decretò l’abolizione ed accorpò i ventinove conventi amadeiti alle provincie del ramo Osservante.
Ad Amadeo viene attribuito un trattato, l’Apochalypsis nova, molto vicino alle opere di Gioacchino Da Fiore. Lo studioso Grado Giovanni Merlo, nella voce dedicata al Beato nel Dizionario Enciclopedico degli Italiani, asserisce che la base dell’opera è attribuibile a lui, ma il testo giunto fino a noi contiene rimaneggiamenti dell’epoca di papa Giulio II.
Circa il periodo trascorso nella sua terra natale circolano svariate leggende. Ad esempio, si racconta che combatté contro i Mori e, dopo essere stato ferito al braccio sinistro, nel 1442 si ritirò nel monastero gerolamino di Guadalupe (Spagna). Desideroso di morire per la fede, si diresse a Granada, ma ottenne solo di essere picchiato con delle verghe. Ancor più determinato, partì per l’Africa, ma una tempesta lo ricondusse in Portogallo. Una triplice apparizione della Vergine Maria, di san Francesco e di sant’Antonio di Padova motivò la sua successiva scelta. Come si vede, sono elementi tipici dell’agiografia, ma da essi si deduce la partecipazione del Beato all’intenso rinnovamento religioso che ferveva nella penisola iberica fra il dodicesimo e il tredicesimo secolo, confermata dalla scelta di lasciare i Girolamini.
Nel dicembre 1452, infatti, ottenne licenza dai suoi superiori di passare all’Ordine dei Frati Minori e di recarsi ad Assisi. Alcuni mesi dopo, venne ufficialmente accolto dal Ministro Generale, Giacomo Bassolini da Mozzanica, che decise d’inviarlo al convento di San Francesco in Porta Vercellina a Milano, sito nell’attuale piazza Sant’Ambrogio. Lì iniziarono a manifestarsi i segnali della sua intensa spiritualità, che insospettivano sia il ramo dei Francescani dell’Osservanza sia quello dei Conventuali: era incline a vivere da eremita e gli venivano attribuite guarigioni e visioni, grazie alle quali entrò in contatto con i duchi di Milano. Bianca Maria Visconti, moglie del duca Francesco Sforza, si servì del suo aiuto per condurre alcune delicate missioni presso alcuni capi politici e dal Papa.
A causa dei suoi doni particolari e dei succitati sospetti, venne trasferito da Milano dapprima a Mariano Comense, poi ad Oreno di Vimercate. Lì celebrò la sua Prima Messa, per obbedienza, il 25 marzo 1459, dopo aver ricevuto gli Ordini Sacri. Altri affermano che questi trasferimenti furono da lui richiesti perché bramava una maggior tranquillità spirituale, dato che le folle lo cercavano continuamente.
L’anno dopo fu incaricato di occuparsi del convento di Bressanoro, vicino Castelleone, in diocesi di Cremona: non solo restaurò le strutture, ma, nel 1464, creò una piccola comunità sub regulari observantia, seguita dall’acquisizione di altre tre sedi conventuali, poste tutte sotto la protezione della Vergine Maria. In breve, si stava profilando una struttura dipendente dal punto di vista gerarchico dai Conventuali, ma vicina, sotto quello spirituale, agli Osservanti.
Papa Paolo II inizialmente approvò la situazione: con la bolla Piis fidelium voti del 5 novembre 1468, nella quale Amadeo è chiamato “custode”, permise l’erezione di un nuovo convento di Santa Maria delle Grazie in Quinzano. Lo stesso Pontefice, il 22 aprile 1469, autorizzando l’erezione dei tre monasteri citati, nominava Amadeo custode ad beneplacitum apostolicum e prescriveva che il suo successore venisse designato attraverso elezione e sottoposto alla conferma del capitolo provinciale.
Nel 1469 l’arcivescovo di Milano, Stefano Nardini, concesse ad Amadeo la chiesa dei Ss. Giacomo e Filippo, fuori Porta Tosa (oggi Porta Ticinese). In suo luogo furono eretti, non senza difficoltà e pause edilizie, ma con l’aiuto economico da parte dei duchi, il convento e la chiesa di S. Maria della Pace. Il titolo era dovuto all’intento di auspicare la pace per Milano, sconvolta dal recente assassinio del duca Galeazzo Maria Sforza. La posa della prima pietra avvenne poi il 29 ottobre 1476 e la chiesa fu consacrata dall'arcivescovo Guido II Antonio Arcimboldi il 2 settembre 1497.
Di fronte alla concessione dell’Arcivescovo, gli Osservanti protestarono, così nel 1470 il Papa ricondusse le comunità fondate da Amadeo sotto il governo del Ministro Generale e dei Ministri Provinciali. Sia nell’ambiente francescano, sia in quello ducale, il frate iniziò a non riscontrare più i favori di un tempo. In suo aiuto venne, nel 1471, il neo-eletto papa Sisto IV, che era stato Ministro Generale dei Minori: gli affidò il convento di San Pietro in Montorio a Roma e lo nominò suo confessore personale. Inoltre, con la lettera Pastoris aeterni del 24 marzo 1472, gli concesse la licenza di reggere i frati della congregazione come vero e proprio superiore, con tutti i privilegi concessi ai superiori dell’Ordine francescano. In tutto paiono essere sedici i monasteri fondati da Amadeo e sottoposti alla sua custodia, ma sempre sotto il controllo dei vertici del francescanesimo.
Di tanto in tanto, Amadeo si ritirava in un romitorio situato a Nerola, in Sabina, dove venerava una piccola immagine della Vergine che aveva trovato. Quando i duchi Orsini riconobbero in quell’oggetto un’icona che si trovava nella cappella del loro castello, distrutta per far posto ad ampliamenti difensivi, decisero di far costruire un santuario che l’ospitasse, retto dai seguaci del religioso. Con breve pontificio del 20 giugno 1478 venne autorizzata la costruzione del luogo sacro, dedicato a santa Maria delle Grazie. Il titolo era motivato dalla guarigione prodigiosa del figlio di Raimondo Orsini, ottenuta per le preghiere del Beato di fronte alla sacra immagine.
Nel 1482 Amadeo ebbe il permesso da parte del papa di visitare le sue fondazioni in area padana. A fine giugno arrivò a Santa Maria della Pace ma, appena ripartito per Roma, dovette tornare indietro a causa di un malore. Morì quindi a Milano il 10 agosto 1482 e venne sepolto davanti all’altare maggiore della chiesa da lui fondata. A tutt’oggi, però, il monumento funebre fatto costruire in suo onore da Luigi XI, re di Francia, non esiste più.
I suoi seguaci assunsero, in suo onore, la denominazione di Amadeiti. Secondo quanto indicato nella bolla di Leone X Ite vos del 29 maggio 1517, si sarebbero dovuti unire agli Osservanti. In realtà, nel capitolo generale dell’Ordine del 1518, venne stabilito che la congregazione fosse eretta in provincia religiosa con sede a Roma, presso San Pietro in Montorio. Tale struttura esistette fino a quando la bolla Beati Christi Salvatoris del 23 gennaio 1568 di san Pio V ne decretò l’abolizione ed accorpò i ventinove conventi amadeiti alle provincie del ramo Osservante.
Ad Amadeo viene attribuito un trattato, l’Apochalypsis nova, molto vicino alle opere di Gioacchino Da Fiore. Lo studioso Grado Giovanni Merlo, nella voce dedicata al Beato nel Dizionario Enciclopedico degli Italiani, asserisce che la base dell’opera è attribuibile a lui, ma il testo giunto fino a noi contiene rimaneggiamenti dell’epoca di papa Giulio II.
Araldo (Aroldo) VI Denteazurro, Santo
Il sovrano danese Harald VI Blaatant, cioè “Denteazzurro”, era asceso al trono nel 931 o più verosimilmente nel 950, succedendo a suo padre Gorm. Sconfitto da Ottone il Grande, fra il 948 ed il 960 si adoperò per la diffusione del cristianesimo nel suo regno, ma il suo fervore di neofita attirò a lui l’atroce ostilità di tutti i fedeli delle vecchie tradizioni pagane indigene, capeggiati da suo figlio Swein, detto “Barbaforcuta”. Questi, come attesta la testimonianza di Adamo da Brema, citato dal Cardinal Baronio, giudicando il padre ormai vecchio ed inadatto al comando approfittò della prima rivolta di coloro che si erano forzatamente convertiti per essere acclamato re. Dichiararono allora guerra al vecchio re Araldo, ma l’esercito dei suoi fedeli non riuscì a sconfiggere gli avversari ed egli stesso fu ferito mortalmente. Correva l’anno 980, come ci conferma l’epitaffio posto sul sepolcro del sovrano: “Post Natale Dei, dum scripsimus, octuaginta nongentos meruit scandere celsa poli”. Altre fonti pongono invece la morte di Araldo verso il 986. Trovata sepoltura in una chiesa da lui fatta edificare in onore della Santissima Trinità, fu da alcuni considerato martire in quanto vittima di una battaglia combattuta in difesa della fede.
E’ certo il titolo di santo attribuitogli dal Baronio, anche se non è ancora stata attestata l’antichità del suo culto. Giovanni Adolfo Cupreo negli Annales Episcoporum Sleviciensium afferma che gli antichi Danesi fossero soliti commemorare il santo re al 1° novembre, anniversario del suo martirio, nonché il proliferare di miracoli presso la sua tomba, quali in particolare numerose guarigioni di ciechi. Va però ricordato che il Cupreo scriveva nel 1634 e lontano dalla patria, quindi senza poter compiere un’accurata indagine sul culto di Aroldo. Infine i Bollandisti, nel commemorarlo al 1° novembre, si stengono però dall’attribuirgli i titoli di santo e martire.
Resta però un dato di fatto che il cristianesimo in Danimarca abbia trionfato proprio sotto il regno di questo sovrano che si prodigò nell’edificazione di chiese ed incrementò le predicazioni nel nord dell’Europa. Egli stesso fu conscio di potersi considerare il cristianizzatore del suo popolo, come fece incidere sulla celebre pietra di Jelling sulla tomba dei suoi avi.
Cesário (ou Cesáreo) de Terracina, Santo
Cesario di Terracina è come personaggio storico fuori discussione:
abbiamo la certezza che morì durante l’era delle persecuzioni. Se la
storicità del martire è sicura, la sua biografia è affidata invece a una
Passio pervenutaci secondo quattro redazioni: “minima, parva, maior,
maxima”, elaborate nei secoli compresi entro il primo millennio.
Cesario nacque nell’Africa settentrionale, precisamente a Cartagine, verso l’85 d. C.. Era figlio di un mercenario e di una nobildonna che, secondo la tradizione, discendevano dalla “Gens Julia”, la rinomata famiglia Giulia. I genitori decisero di chiamarlo Cesario per dimostrare la loro devozione ed appartenenza all'imperatore, denominato anche Cesare. I suoi avi si stanziarono a Cartagine durante la riorganizzazione dei territori africani da parte di Giulio Cesare, il quale proprio in quella città fondò una colonia romana in cui si erano trasferiti dei cittadini romani alleati con la madrepatria e quindi sotto il controllo di Roma. La sua famiglia si convertì al cristianesimo per la fervente predicazione degli apostoli di Gesù nella zona.
Il giovane Cesario, dopo aver compreso i contenuti della dottrina cristiana, rimase molto affascinato dalla figura di Gesù e dal suo messaggio di salvezza. Volendo diventare tutt'uno con Cristo, prese il voto del diaconato. Sorretto da questa fede, con grande meraviglia dei suoi genitori, rinunziò al suo patrimonio e si dedicò all'evangelizzazione. Superata la fase dell’adolescenza, Cesario decise di partire, con i suoi compagni, alla volta di Roma, dove il Cristianesimo era una religione illecita punibile con le massime pene. La nave tuttavia naufragò - a causa di una furiosa tempesta - sulle coste di Terracina, città situata nell'agro pontino, distante un centinaio di chilometri da Roma. Cesario decise di fermarsi in questa città in quanto era rimasto fortemente impressionato dal divario tra ricchi e poveri: i malati, gli oppressi e i moribondi erano lasciati ai margini della città, mentre al suo interno la nobiltà viveva nel lusso più sfrenato. Cesario rimase nascosto in città, nella casa di un cristiano, il monaco Eusebio, servo di Dio: fu accolto nella comunità cristiana formata da Epafrodito, uno schiavo di origine greca, primo vescovo di Terracina nella metà del I sec. d. C..
Cesario ed il suo maestro spirituale, il presbitero Giuliano, iniziarono la loro opera di evangelizzazione a Terracina: imperniarono la loro missione sulla predicazione, sulla conversione e sulla formazione di comunità cristiane. L’imperatore romano Marco Ulpio Nerva Traiano, regnante dal 98 al 117 d.C., operò una persecuzione contro i cristiani: ordinò di punire chiunque si fosse rifiutato di sacrificare agli idoli.
Secondo la tradizione, in quell'epoca a Terracina vi era un pontefice di nome Firmino, sacerdote dei falsi dei. Egli approfittò dello stato di ignoranza in cui erano immersi i suoi cittadini circa il vero Dio per convincere molti giovani a diventare famosi con un’azione coraggiosa e sanguinaria: il primo gennaio era consuetudine celebrare una festa in onore di Apollo, durante la quale un giovane, il più bello e nobile della città, doveva sacrificarsi per ottenere la salvezza dello Stato e degli imperatori. L’antica usanza prevedeva di prendersi cura del giovane per sei o otto mesi, nutrendolo con cibi prelibati ed esaudendo tutti i suoi desideri, ma alla fine di quel tempo - dopo essere stato ornato con magnifiche armi e fatto montare su un cavallo riccamente bardato – doveva salire fino alla sommità del monte sovrastante la città e precipitarsi nel mare per assicurare al suo nome fama e gloria immortale. Successivamente il suo corpo era bruciato e le sue ceneri venivano conservate con grande onore nel tempio di Apollo. Quell'anno il giovane destinato al sacrificio umano si chiamava Luciano.
Quando Cesario vide per la prima volta Luciano, chiese ai suoi concittadini cosa significasse tutto questo splendore di cui questi era circondato, e riuscito a sapere la storia di questa antica tradizione, si indignò per questa barbarie. Arrivato il 1° gennaio, le autorità, i sacerdoti pagani ed i fedeli si riunirono nel tempio di Apollo per dare inizio ai riti: Luciano sacrificò una scrofa per la salvezza della città e dei suoi abitanti. Successivamente iniziava la processione che si snodava, con lenta solennità, verso il monte. Nonostante i vari tentativi di Cesario per interrompere questo crimine, i riti barbari vennero eseguiti: Luciano, cavalcando, salì fino alla cima della collina; si gettò nel vuoto con il recalcitrante cavallo e, schiantandosi contro le rocce, perì tra le onde insieme alla sua cavalcatura. Dopo questa sconvolgente visione, Cesario gridò: “Sventura allo Stato e ai principi che si rallegrano delle sofferenze e si pascono di sangue! Perché dovete perdere le vostre anime per le vostre imposture ed essere sedotti dagli artifici del demonio?” Il falso pontefice Firmino - udite queste parole del diacono - gli ordinò di tacere, lo fece arrestare dalle guardie di Terracina e portare nella pubblica prigione presso il Foro Emiliano. Otto giorni dopo l’arresto di Cesario, Lussurio, primo cittadino di Terracina, ed il pontefice Firmino fecero venire il console Leonzio (Consularis Campaniae), che allora si trovava nella città di Fondi, per iniziare il processo e giudicare il giovane. Quando il console arrivò, le guardie portarono nel Foro Emiliano il diacono Cesario; il magistrato si limitò semplicemente a constatare lo status di cristiano e il rifiuto di adorare gli dei. Leonzio decise di portare Cesario davanti al tempio di Apollo per ordinargli di sacrificare agli dei: se avesse rinnegato la sua fede cristiana e reso evidente ciò, offrendo preghiere ed incenso alle divinità pagane, sarebbe stato perdonato sulla base del suo pentimento e lasciato in libertà. Cesario fu legato al cocchio di Leonzio e, appena si avvicinarono al tempio, il diacono, circondato da soldati, esclamò una preghiera, terminata la quale il tempio crollò improvvisamente e sotto le sue rovine morì il pontefice Firmino.
Quando Lussurio ebbe appreso quest' evento soprannaturale, si recò immediatamente a Terracina per consultarsi sul tipo di punizione da infliggere al giovane diacono. Tutto il popolo fu convocato nel tempio di apollo e Cesario cercò di spiegare ai presenti la falsità della loro religione che procurava la salvezza della loro patria attraverso l’effusione di sangue umano. Tutte le persone gridavano: “E’ un uomo virtuoso, e ciò che ci propone è giusto” ed allora Lussurio lo fece riportare nella prigione, dove fu lasciato un anno e un giorno. Trascorso un anno, il console decise di far condurre di nuovo l’accusato in Forum civitatis Terracinae: Cesario uscì dalla prigione emaciato dalla sofferenza della fame e spogliato dei suoi vestiti, ma coperto dai suoi lunghi capelli. Quando fu portato al centro del foro, chiese alla guardie di allentare le sue catene ed immediatamente si gettò a terra, adorò il Signore implorandolo di mostrare la Sua misericordia. In quel momento una luce celeste apparve e rischiarava tutto il corpo del giovane diacono. Vedendo ciò, il console Leonzio gridò a gran voce:“Il Dio che predica Cesario è veramente il Signore Onnipotente”. Si gettò ai piedi del diacono, si tolse la clamide, vestì Cesario e lo pregò, davanti a tutto il popolo, di battezzarlo. Cesario prese l’acqua e battezzò Leonzio nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo, mentre il presbitero Giuliano - che si trovava lì presente - gli amministrò il Corpo e il Sangue del Signore Gesù Cristo. Dopo aver ricevuto questi sacramenti, Giuliano recitò una preghiera sulla sua testa, terminata la quale, Leonzio spirò. Il corpo di Leonzio fu salvato dalla moglie e dai figli, che gli diedero sepoltura in“Agro Varano”, nelle vicinanze della città, il 30 ottobre.
Lo stesso giorno della sepoltura di Leonzio, Lussurio fece arrestare il presbitero Giuliano e pronunciò la sentenza di morte: ordinò che Cesario e Giuliano fossero chiusi in un sacco e gettati nel mare. Tre giorni più tardi - poco prima di essere condannato - Cesario disse a Lussurio: “L’acqua, nella quale sono stato rigenerato, mi riceverà come suo figlio che ha trovato in essa una seconda nascita: oggi mi renderà martire con Giuliano, mio Padre, che una volta mi fece cristiano. Quanto a te, Lussurio, oggi stesso morirai con un morso di un serpente, affinché tutti i paesi sappiano che Dio vendicherà il sangue dei suoi servi, e delle vergini che facesti perire tra le fiamme”. Era il 1° novembre dell’anno 107 d.C.: i condannati furono chiusi in un sacco e precipitati, secondo la tradizione, dall’alto della guglia del “Pisco Montano” nel mare, dove morirono per soffocamento. Lo stesso giorno del martirio, le onde riportarono i corpi di Cesario e Giuliano sulla riva, dove furono trovati accanto a quello di Lussurio; si avverò quindi la profezia del diacono. Dopo l’esecuzione della sentenza dei nostri martiri, il primo cittadino si stava infatti recando presso la sua casa di campagna, dove voleva cenare, e per far prima aveva preso la strada che costeggiava la riva; mentre passava sotto un albero, un serpente cadde sulla sua schiena e scivolò tra il collo e la sua tunica, gli lacerò i fianchi con dei morsi crudeli e, attraverso il petto, gli penetrò fino al cuore iniettando il veleno nel suo corpo. Lo sfortunato cadde e il suo corpo si gonfiò orribilmente, ma prima di morire vide gli angeli del cielo che accoglievano le anime di Cesario e Giuliano. Parte delle spoglie di S. Cesario diacono sono conservate, dal XIII secolo, nell'urna di basalto dell'altare maggiore della basilica romana di Santa Croce in Gerusalemme.
Nel 2009 Mons. Michelangelo Giannotti, Vicario Generale dell'Arcidiocesi di Lucca, ritrova 6 ossa del Santo nella Basilica di S. Frediano di Lucca.
Autore: G. Guida
Santi CESARIO e GIULIANO, martiri di TERRACINA.
Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.
Cesario nacque nell’Africa settentrionale, precisamente a Cartagine, verso l’85 d. C.. Era figlio di un mercenario e di una nobildonna che, secondo la tradizione, discendevano dalla “Gens Julia”, la rinomata famiglia Giulia. I genitori decisero di chiamarlo Cesario per dimostrare la loro devozione ed appartenenza all'imperatore, denominato anche Cesare. I suoi avi si stanziarono a Cartagine durante la riorganizzazione dei territori africani da parte di Giulio Cesare, il quale proprio in quella città fondò una colonia romana in cui si erano trasferiti dei cittadini romani alleati con la madrepatria e quindi sotto il controllo di Roma. La sua famiglia si convertì al cristianesimo per la fervente predicazione degli apostoli di Gesù nella zona.
Il giovane Cesario, dopo aver compreso i contenuti della dottrina cristiana, rimase molto affascinato dalla figura di Gesù e dal suo messaggio di salvezza. Volendo diventare tutt'uno con Cristo, prese il voto del diaconato. Sorretto da questa fede, con grande meraviglia dei suoi genitori, rinunziò al suo patrimonio e si dedicò all'evangelizzazione. Superata la fase dell’adolescenza, Cesario decise di partire, con i suoi compagni, alla volta di Roma, dove il Cristianesimo era una religione illecita punibile con le massime pene. La nave tuttavia naufragò - a causa di una furiosa tempesta - sulle coste di Terracina, città situata nell'agro pontino, distante un centinaio di chilometri da Roma. Cesario decise di fermarsi in questa città in quanto era rimasto fortemente impressionato dal divario tra ricchi e poveri: i malati, gli oppressi e i moribondi erano lasciati ai margini della città, mentre al suo interno la nobiltà viveva nel lusso più sfrenato. Cesario rimase nascosto in città, nella casa di un cristiano, il monaco Eusebio, servo di Dio: fu accolto nella comunità cristiana formata da Epafrodito, uno schiavo di origine greca, primo vescovo di Terracina nella metà del I sec. d. C..
Cesario ed il suo maestro spirituale, il presbitero Giuliano, iniziarono la loro opera di evangelizzazione a Terracina: imperniarono la loro missione sulla predicazione, sulla conversione e sulla formazione di comunità cristiane. L’imperatore romano Marco Ulpio Nerva Traiano, regnante dal 98 al 117 d.C., operò una persecuzione contro i cristiani: ordinò di punire chiunque si fosse rifiutato di sacrificare agli idoli.
Secondo la tradizione, in quell'epoca a Terracina vi era un pontefice di nome Firmino, sacerdote dei falsi dei. Egli approfittò dello stato di ignoranza in cui erano immersi i suoi cittadini circa il vero Dio per convincere molti giovani a diventare famosi con un’azione coraggiosa e sanguinaria: il primo gennaio era consuetudine celebrare una festa in onore di Apollo, durante la quale un giovane, il più bello e nobile della città, doveva sacrificarsi per ottenere la salvezza dello Stato e degli imperatori. L’antica usanza prevedeva di prendersi cura del giovane per sei o otto mesi, nutrendolo con cibi prelibati ed esaudendo tutti i suoi desideri, ma alla fine di quel tempo - dopo essere stato ornato con magnifiche armi e fatto montare su un cavallo riccamente bardato – doveva salire fino alla sommità del monte sovrastante la città e precipitarsi nel mare per assicurare al suo nome fama e gloria immortale. Successivamente il suo corpo era bruciato e le sue ceneri venivano conservate con grande onore nel tempio di Apollo. Quell'anno il giovane destinato al sacrificio umano si chiamava Luciano.
Quando Cesario vide per la prima volta Luciano, chiese ai suoi concittadini cosa significasse tutto questo splendore di cui questi era circondato, e riuscito a sapere la storia di questa antica tradizione, si indignò per questa barbarie. Arrivato il 1° gennaio, le autorità, i sacerdoti pagani ed i fedeli si riunirono nel tempio di Apollo per dare inizio ai riti: Luciano sacrificò una scrofa per la salvezza della città e dei suoi abitanti. Successivamente iniziava la processione che si snodava, con lenta solennità, verso il monte. Nonostante i vari tentativi di Cesario per interrompere questo crimine, i riti barbari vennero eseguiti: Luciano, cavalcando, salì fino alla cima della collina; si gettò nel vuoto con il recalcitrante cavallo e, schiantandosi contro le rocce, perì tra le onde insieme alla sua cavalcatura. Dopo questa sconvolgente visione, Cesario gridò: “Sventura allo Stato e ai principi che si rallegrano delle sofferenze e si pascono di sangue! Perché dovete perdere le vostre anime per le vostre imposture ed essere sedotti dagli artifici del demonio?” Il falso pontefice Firmino - udite queste parole del diacono - gli ordinò di tacere, lo fece arrestare dalle guardie di Terracina e portare nella pubblica prigione presso il Foro Emiliano. Otto giorni dopo l’arresto di Cesario, Lussurio, primo cittadino di Terracina, ed il pontefice Firmino fecero venire il console Leonzio (Consularis Campaniae), che allora si trovava nella città di Fondi, per iniziare il processo e giudicare il giovane. Quando il console arrivò, le guardie portarono nel Foro Emiliano il diacono Cesario; il magistrato si limitò semplicemente a constatare lo status di cristiano e il rifiuto di adorare gli dei. Leonzio decise di portare Cesario davanti al tempio di Apollo per ordinargli di sacrificare agli dei: se avesse rinnegato la sua fede cristiana e reso evidente ciò, offrendo preghiere ed incenso alle divinità pagane, sarebbe stato perdonato sulla base del suo pentimento e lasciato in libertà. Cesario fu legato al cocchio di Leonzio e, appena si avvicinarono al tempio, il diacono, circondato da soldati, esclamò una preghiera, terminata la quale il tempio crollò improvvisamente e sotto le sue rovine morì il pontefice Firmino.
Quando Lussurio ebbe appreso quest' evento soprannaturale, si recò immediatamente a Terracina per consultarsi sul tipo di punizione da infliggere al giovane diacono. Tutto il popolo fu convocato nel tempio di apollo e Cesario cercò di spiegare ai presenti la falsità della loro religione che procurava la salvezza della loro patria attraverso l’effusione di sangue umano. Tutte le persone gridavano: “E’ un uomo virtuoso, e ciò che ci propone è giusto” ed allora Lussurio lo fece riportare nella prigione, dove fu lasciato un anno e un giorno. Trascorso un anno, il console decise di far condurre di nuovo l’accusato in Forum civitatis Terracinae: Cesario uscì dalla prigione emaciato dalla sofferenza della fame e spogliato dei suoi vestiti, ma coperto dai suoi lunghi capelli. Quando fu portato al centro del foro, chiese alla guardie di allentare le sue catene ed immediatamente si gettò a terra, adorò il Signore implorandolo di mostrare la Sua misericordia. In quel momento una luce celeste apparve e rischiarava tutto il corpo del giovane diacono. Vedendo ciò, il console Leonzio gridò a gran voce:“Il Dio che predica Cesario è veramente il Signore Onnipotente”. Si gettò ai piedi del diacono, si tolse la clamide, vestì Cesario e lo pregò, davanti a tutto il popolo, di battezzarlo. Cesario prese l’acqua e battezzò Leonzio nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo, mentre il presbitero Giuliano - che si trovava lì presente - gli amministrò il Corpo e il Sangue del Signore Gesù Cristo. Dopo aver ricevuto questi sacramenti, Giuliano recitò una preghiera sulla sua testa, terminata la quale, Leonzio spirò. Il corpo di Leonzio fu salvato dalla moglie e dai figli, che gli diedero sepoltura in“Agro Varano”, nelle vicinanze della città, il 30 ottobre.
Lo stesso giorno della sepoltura di Leonzio, Lussurio fece arrestare il presbitero Giuliano e pronunciò la sentenza di morte: ordinò che Cesario e Giuliano fossero chiusi in un sacco e gettati nel mare. Tre giorni più tardi - poco prima di essere condannato - Cesario disse a Lussurio: “L’acqua, nella quale sono stato rigenerato, mi riceverà come suo figlio che ha trovato in essa una seconda nascita: oggi mi renderà martire con Giuliano, mio Padre, che una volta mi fece cristiano. Quanto a te, Lussurio, oggi stesso morirai con un morso di un serpente, affinché tutti i paesi sappiano che Dio vendicherà il sangue dei suoi servi, e delle vergini che facesti perire tra le fiamme”. Era il 1° novembre dell’anno 107 d.C.: i condannati furono chiusi in un sacco e precipitati, secondo la tradizione, dall’alto della guglia del “Pisco Montano” nel mare, dove morirono per soffocamento. Lo stesso giorno del martirio, le onde riportarono i corpi di Cesario e Giuliano sulla riva, dove furono trovati accanto a quello di Lussurio; si avverò quindi la profezia del diacono. Dopo l’esecuzione della sentenza dei nostri martiri, il primo cittadino si stava infatti recando presso la sua casa di campagna, dove voleva cenare, e per far prima aveva preso la strada che costeggiava la riva; mentre passava sotto un albero, un serpente cadde sulla sua schiena e scivolò tra il collo e la sua tunica, gli lacerò i fianchi con dei morsi crudeli e, attraverso il petto, gli penetrò fino al cuore iniettando il veleno nel suo corpo. Lo sfortunato cadde e il suo corpo si gonfiò orribilmente, ma prima di morire vide gli angeli del cielo che accoglievano le anime di Cesario e Giuliano. Parte delle spoglie di S. Cesario diacono sono conservate, dal XIII secolo, nell'urna di basalto dell'altare maggiore della basilica romana di Santa Croce in Gerusalemme.
Nel 2009 Mons. Michelangelo Giannotti, Vicario Generale dell'Arcidiocesi di Lucca, ritrova 6 ossa del Santo nella Basilica di S. Frediano di Lucca.
Autore: G. Guida
Santi CESARIO e GIULIANO, martiri di TERRACINA.
Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.
Corradino de Bréscia, Beato
Dingad ab Brychan, Santo
Due santi gallesi del sec. VI o VII portano questo nome ma è difficile distinguerli l’uno dall’altro. Dingad ab Brychan sembra essere il patrono di Llandovery, nella contea di Carmarthen, e il padre o il fratello di Pasgen e Cyblider. La sua festa sembra si celebrasse il 1° novembre.
Ferdinando Vieto de Valera, Beato
Missionario del convento mercedario di Santa Maria
in Panama, il Beato Ferdinando Nieto de Valera, si prodigò con tutte le
sue forze per portare la parola di Cristo.Legato al collo con una fune
dagli eretici, e sospeso ad un albero, fu miracolosamente liberato dagli
angeli. In difesa delle cose sacre che non venissero disprezzate fu
nuovamente condannato a morte ma tuttavia non fu martire e difese
valorosamente fino alla fine la fede cattolica e pieno di meriti morì
come confessore.
L'Ordine lo festeggia l'1 novembre.
Juliano de Terracina, Santo
Santi CESARIO e GIULIANO, martiri di TERRACINA.
Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.
Sono commemorati il 10 novembre, con un elogio tratto dalla passio favolosa, nel Martirologio Romano e nel Geronimiano. In quest'ultimo, poi, il solo Cesario è ricordato il 21 aprile, ma si tratta probabilmente, secondo l'opinione del Duchesne, dell'anniversario della dedicazione di un oratorio in onore del martire, costruito a Roma sul Palatino, la cui esistenza è già attestata al tempo di s. Gregorio Magno. Il vero dies natalis, però, è il 1° novembre, poiché in questo giorno la festa di Cesario è ricordata anche dai Sacramentari Gregoriano e Gelasiano di S. Gallo. Presso i greci, invece, i due santi sono commemorati il 7 ottobre.
La loro passio ci è pervenuta in quattro redazioni, la più antica delle quali può risalire al sec. V o al VI, ma che appartiene al genere delle leggende epiche, senza alcun valore storico, e nella quale sono raggruppati alcuni santi che niente altro hanno in comune se non la vicinanza cronologica della commemorazione nel martirologi.
Infatti, l'unico autentico martire di Terracina è il solo Cesario, poiché sia Giuliano, sia gli altri personaggi ivi ricordati appartengono ad altre Chiese e sono sconosciuti alle più antiche fonti agiografiche locali. Cesario peri certamente durante il periodo delle persecuzioni, ma di lui niente si conosce di sicuro. Il suo culto era, però, molto diffuso e fiorente nell'antichità infatti fu venerato a Roma fin dal sec. V proprio nel luogo più importante della città, il Palatino, come attesta il Liber Pontificalis e in seguito gli furono dedicate anche altre chiese e monasteri. Sul suo sepolcro, poi, posto lungo la via Appia, fu eretta una basilica alla quale il papa Leone IV (847-55 offrì dei doni.
Secondo la passio, Cesario era diacono e africano. Venendo a Terracina, al tempo dell'imperatore Claudio, si imbatte in un giovane di nome Luciano, destinato a essere sacrificato agli dei per la festa del primo gennaio. Cesario protesta per questa barbarie presso il sacerdote pagano Firmino, incaricato del sacrificio umano, che per tutta risposta lo fa arrestare. Condotto al tribunale del consolare Leonzio, Cesario è obbligato a sacrificare ad Apollo, ma, mentre viene condotto al tempio, questo crolla travolgendo Firmino. Cesario è allora rinchiuso in carcere e dopo un mese è condotto al Foro per essere giudicato; improvvisamente il consolare Leonzio si converte e dopo aver ricevuto i Sacramenti dal presbitero Giuliano, muore. Subentra allora un certo Lussurio, primo cittadino del luogo, che condanna Cesario e Giuliano a essere gettati in mare dentro un sacco. I corpi dei due martiri ritornano sulla spiaggia e sono sepolti dal monaco Eusebio. Questi poi rimane a pregare presso la loro tomba, dove accorrono molti che si convertono e sono battezzati dal presbitero Felice. Ma Eusebio e Felice sono arrestati da Leonzio, figlio del consolare convertito, che li fa decapitare e gettare in un fiume. I loro corpi sono raccolti e sepolti presso la tomba di Cesario dal presbitero Quarto da Capua che casualmente passava di là.
Oltre che come protagonista di questa passio, Cesario appare anche in quella dei ss. Nereo e Achilleo, poiché avrebbe curato la sepoltura delle vergini Teodora ed Eufrosina, amiche di Domitilla, morte a Terracina.
Raimundo de Cayuela, Beato
Religioso del convento mercedario di Santa Maria
in Cazorla presso Toledo (Spagna), il Beato Raimondo de Cayuela, fu
insigne pe la vita e le virtù. Onorando l'Ordine morì santamente
raggiungendo le delizie eterne del paradiso.
L'Ordine lo festeggia l'1 novembre.
L'Ordine lo festeggia l'1 novembre.
Vigor, Santo
San Vigor nacque nell’Artois, nella Francia settentrionale, e visse
durante il regno del sovrano franco Childeberto I, nel VI secolo.
Secondo una breve Vita redatta in latino nell’VIII secolo, Vigor fu
educato ad Arras da San Vedasto, maturando così la scelta del
sacerdozio. Temendo la disapprovazione del padre alla sua scelta, si
ispirò allora al concetto della “peregrinatio” monastica, a quel tempo
assai popolare, e fuggì con un compagno nascondendosi nel villaggio di
Ravière, nei pressi di Bayeux. Nonostante la loro condizione di
clandestinità, i due predicavano ed istruivano la popolazione locale.
Ricevuta l’ordinazione presbiterale, Vigor ampliò enormemente la portata della sua attività e nel 513 divenne infine vescovo di Bayeux. Scoprendo che parecchi tra il popolo ancora erano pagani, distrusse l’idolo di pietra che veneravano su una collina nei pressi della città e lo sostituì con una chiesa. Tale luogo fu ribattezzato “Collina dell’Unzione”. Il conte Bertulfo, assai adirato per l’accaduto, tentò di riappropriarsi del sito, ma cadde da cavallo rompendosi il collo e tale incidente fu interpretato quale intervento divino in difesa del luogo da poco consacrato.
Il santo vescovo morì infine nel 537 circa e fu sepolto nel monastero di Saint-Vigor-le-Grand da lui fatto edificare nella zona. Successivamente le reliquie furono vendute clandestinamente all’abate di Saint-Riquier ed il suo successore curò la pubblicazione della Vita. Anche in Inghilterra i normanni dedicarono due o tre chiese alla sua memoria.
Ricevuta l’ordinazione presbiterale, Vigor ampliò enormemente la portata della sua attività e nel 513 divenne infine vescovo di Bayeux. Scoprendo che parecchi tra il popolo ancora erano pagani, distrusse l’idolo di pietra che veneravano su una collina nei pressi della città e lo sostituì con una chiesa. Tale luogo fu ribattezzato “Collina dell’Unzione”. Il conte Bertulfo, assai adirato per l’accaduto, tentò di riappropriarsi del sito, ma cadde da cavallo rompendosi il collo e tale incidente fu interpretato quale intervento divino in difesa del luogo da poco consacrato.
Il santo vescovo morì infine nel 537 circa e fu sepolto nel monastero di Saint-Vigor-le-Grand da lui fatto edificare nella zona. Successivamente le reliquie furono vendute clandestinamente all’abate di Saint-Riquier ed il suo successore curò la pubblicazione della Vita. Anche in Inghilterra i normanni dedicarono due o tre chiese alla sua memoria.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
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Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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