domingo, 26 de março de 2017

Nº 3059 - SÉRIE DE 2017 - (85) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE MARÇO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









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Nº 3059


Série - 2017 - (nº 85)

26 de MARÇO de 2017  


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Bráulio, Santo
     


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

São BRÁULIO é uma das glórias da santidade e da ciência da Peninsula Ibérica. É um dos que tiveram parte mais notável pela cultura e no movimento intelectual da Igreja Visigoda hispânica, não tanto pelos seus trabalhos próprios, quanto pelo ânimo que infundia nos companheiros e pelo empenho que sempre mostrou de enriquecer a sua biblioteca. Toda a correspondência que deixou está cheia de notícias relativas a livros e manuscritos.
Era irmão dum bispo de Saragoça, chamado JOÃO. Além deste, teve ainda outro irmão, o presbitero FRUMINIANO, e duas irmãs, BASILA, a quem ele consolou por carta quando perdeu o marido, e POMPÓNIA abadessa dum mosteiro desconhecido.
O lugar onde nasceu BRÁULIO disputam-no com probabilidade Gerona, Sevilha, Toledo e Saragoça. Nasceu pelo ano de 585. Na cripta de Santa ENGRÁCIA, alcácer de mártires e arquivo de memórias, dava então aulas seu irmão JOÃO e lá recebeu BRÁULIO os primeiros ensinamentos: não só de ciência sagrada mas também, da literatura clássica. Citando embora versos encomiásticos das antiguidade, considera a literatura pagã como «vão palavreado, frivolidade que satisfaz a inquietação humana, fumo impalpável e vento de ostentação».
Como Sevilha era então o centro de ciência nas Espanhas, porque lá ensinava Santo ISIDORO - o homem mais sábio que havia na cristandade inteira -, BRÁULIO acorreu lá como discipulo do grande doutor. E foi-lhe proveitosíssima a estada, mesmo que não fosse senão pela amizade que estreitou com tal homem.
Conservam-se ainda seis cartas de Santo ISIDORO a BRÁULIO, e duas deste a Santo ISIDORO. Os dois mostram empenho extraordinário pela cultura, pois sempre falam de troca de manuscritos. É interessante a carta de São BRÁULIO, pedindo ao amigo o livro das Etimologias: «Rogo-te, e com muita instância te peço, me envies o livro das Etimologias que, segundo me dizem, terminaste, graças a Deus. Lembra-te das promessas. Além disso, não te esqueças de que, nas fadigas da composição, te ajudei não pouco com os meus incitamentos e estímulos. Tenho, portanto, direito a receber o primeiro exemplar».
Santo ISIDORO não se apressou muito em satisfazer os desejos do amigo, pois ainda anos mais tarde volta a insistir BRÁULIO no mesmo: «Já há sete anos, se não me engano, que te ando a pedir o Livro das Etimologias, e tens protelado o assunto com diversos pretextos , dizendo que não estavam acabados, que não estavam copiados, que se tinham perdido as minhas cartas, e desta maneira chegamos até ao dia de hoje sem eu conseguir nada. Pois não deixarei de importunar-te, não vá o meu silêncio fazer-te acreditar que desisto do meu interesse..., Pensa que não tens direito a conservar escondidos os talentos, nem fugir à distribuição dos alimentos que te foram confiados. Abre a mão, reparte os teus bens entre os necessitados, para que estes não pereçam de fome».
Na correspondência dos dois Santos aparece também o coração terno e afectuoso das suas almas grandes. Numa carta diz Santo ISIDORO: «Quando receberes algum escrito do teu amigo, abraça-o como se fosse o amigo mesmo, pois esta é a consolação única entre os ausentes. Envio-te um anel, paga do meu afecto, e um manto que sirva como que para proteger a nossa amizade. Não te esqueças de rezar por mim. O Senhor te inspire algum meio para eu te poder ver e para que tornes a alegrar de novo aquele que encheste de tristeza com a tua partida. Adeus, amadíssimo senhor meu e caríssimo filho».
São BRÁULIO voltou a Saragoça em, por morte do irmão, foi elevado àquela sé em 631. Assistiu aos concílios IV, V e VI de Toledo. No concilio IV, do ano 633, viu pela última vez Santo ISIDORO. Três anos mais tarde voltou a Toledo, mas ISIDORO tinha morrido uns meses antes.
BRÁULIO revelou o espírito e a ciência no desagradável incidente surgido entre o episcopado hispânico e o Papa Honório I, como o reconheceu o VI Concílio Toletano do ano de 338. O Papa escrevera aos bispos lamentando que tivessem sido pouco diligentes  no problema judaico e chegou até a chamar-lhes canes muti, que não sabiam ladrar diante do perigo da casa do Senhor. Se bem que estivessem na assembleia os Metropolitas de Narbona, Braga, Tarragona, Toledo e Sevilha, todos os Padres conciliares delegaram em São BRÁULIO para que respondesse. Fê-lo com o respeito e humildade quem merece a cátedra de São Pedro, mas ao mesmo tempo com decisão e verdade. segundo exigia a justa defesa do episcopado.
As glórias terrenas, os louvores e o poder não om tinham apegado à terra. Soube remontar-se às alturas e vivia da esperança cristã, que pôs os bens acima das nuvens, para além da morte. S verdadeira sabedoria, que aprendeu em tantos livros e manuscritos antigos e novos, e pela qual trabalhou tanto, a ponto de ficar cego no fim da vida, deu-lhe o verdadeiro sentido da vida presente, que é o caminho para a outra, a eterna.
A sua irmã POMPÓNIA escreveu, consolando-a pela morte de BASILA. E termina dizendo: «O tempo foge insensivelmente , a morte aproxima-se em segredo, e a nossa cega esperança não vê senão as alegrias da vida. Felizes aqueles cuja alegria é Deus, e cujo gozo repousa na futura bem-aventurança!».
São BRÁULIO morreu pelo ano de 651.



Ludgero, Santo



No mosteiro de Werden, na Saxónia hoje Alemanha, o passamento de São LUDGERO bispo que instruído por ALCUÍNO, pregou o Evangelho na Frísia, na Dinamarca e na Saxónia constituiu a sede episcopal de Munster e fundou vários mosteiros, verdadeiros centros de propagação da fé. (809)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Nascido na Frísia (norte da Holanda) cerca do ano de 743, veio a falecer mais ou menos em 804. Evidenciou desde tenra idade grande aptidão para os estudos. depois de receber educação elementar no mosteiro que São GREGÓRIO dirigiu perto de Utrecht, partiu em 767 para Iorque, onde durante quatro anos foi discipulo do célebre ALCUÍNO.
De regresso ao continente, ensinou algum tempo em Utrecht, recebeu a ordenação sacerdotal em Colónia, consagrou vários anos de vida a evangelizar a Frísia, e depois foi passar três anos a Montecassino, a fim de se familiarizar com as instituições beneditinas. Aí o encontro CARLOS MAGNO em 787 e mandou-o para o seu país, a fim de cristianizar os povos que habitavam no delta do Ems.
LUDGERO trabalhou também na conversão da Saxónia e da Vestefália. Fundou um mosteiro em Werden, no condado de Mark, outro em Helmstadt e um terceiro em Minigardefort, que deu mais tarde origem a Munster.
Elevado a bispo desta cidade em 802, LUDGERO dedicou-se com toda a energia à formação do clero virtuoso e instruído. Ele próprio dava todos os dias uma aula da Sagrada Escritura, vivia em grande austeridade e distribuía quase todos todos os rendimentos em obras de caridade. Serviu isto de pretexto para o acusarem a CARLOS MAGNO de delapidar os bens da sua sé e negligenciar a conservação das igrejas. CARLOS MAGNO mandou-o comparecer na corte. LUDGERO obedeceu, e estava a rezar o breviário ou liturgia das horas quando um camareiro o avisou de que tinha chegado a sua vez para a audiência. LUDGERO respondeu que iria depois de acabar. Quando se apresentou a CARLOS MAGNO, este, vexado, disse-lhe: 
«Bispo, não é correcto da vossa parte fazer-me esperar desta maneira». 
«Principe, respondeu LUDGERO, não está Deus infinitamente acima de Vossa Majestade, e não vos obedeço eu colocando o seu serviço acima de tudo, como me recomendastes quando me nomeastes bispo? - 
«Isso é verdade, respondeu CARLOS MAGNO, e sinto-me satisfeito por verificar que procedeis como eu esperava. Já agora digo-vos mais, que não tornarei a dar crédito aos que interpretam mal vosso procedimento».



Quadrado, Teodoro, Emanuel, Sabino, Teodósio e mais cerca de 40 outros mártires, Santos

    

Na Anatólia, hoje Turquia, os santos 
QUADRADO, TEODORO, EMANUEL, SABINO, TEODÓSIO e mais cerca de 40 outros mártires (data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Parece que todos estes mártires sofreram na Ásia Menor. O grupo de cerca de 43 mártires, consta em vários documentos.
À frente parece QUADRADO (ou CODRAT) qualificado de bispo, mas sem o nome da sé; o menológio do imperador Basílio apresenta sobre ele alguns pormenores. «Foi expulso da sua cidade episcopal pelos idólatras locais, recebeu a proibição de ensinar em nome de jesus Cristo, se ele queria assegurar a vida. Sem fazer caso desta ameaça, continuou o ministério, baptizou os catecúmenos, visitou os cristãos detidos nas prisões, e animou-os a manterem-se firmes na fé. Os perseguidores, vindo a ter conhecimento destes factos, apoderaram-se de QUADRADO e decapitaram-no depois de variados tormentos». EMANUEL é também, chamado MANUEL: não há pormenores sobre ele, como também sobre TEODÓSIO. Dos restantes companheiros lê-se este elogio num sinaxário:
«Vendo os idólatras chacinarem cristãos todos os dias decidiram, morrer também eles por Cristo. Foram apresentar-se ao governador da província e declararam-se cristãos: as testemunhas desta cena ficaram pasmadas todas. O governador, primeiro, mandou-os prender; ao cabo dalguns dias, tentou abalar-lhes a constância. Mas, não o conseguindo, mandou-os suspender em postes. E os algozes receberam ordens para lhas rasgar os corpos e os estender sobre uma cama de espinhos e, por fim, de os decapitar.
Alguns manuscritos acrescentam o nome de SABINO  esta série.
O lugar do suplício ficou desconhecido: julga-se que decorreu no tempo de Diocleciano.



EUTÍQUIO e companheiros, Santos



Comemoração da paixão de Santo EUTÍQUIO e companheiros. EUTÍQUIO era subdiácono em Alexandria que no tempo do imperador Constâncio sendo bispo da cidade o ariano JORGE, morreu pela sua fé católica. (356)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

O suplício destes cristãos leva-nos à Quaresma de 356, quando sendo imperador Constâncio, a perseguição de Alexandria era dirigida pelo falso bispo JORGE, usurpador da sé de Santo ATANÁSIO. Em, nome do principe ariano, este intruso lançou perturbação na comunidade dos fieis, desde a semana da Páscoa até à Oitava do Pentecostes. Era ajudado neste empreendimento pelos soldados e pelo crédito do duque Sebastião, maniqueu de quem dependia a milícia do Egipto.
Estes furiosos, cuja brutalidade causava horror até mesmo aos pagãos, apoderaram-se dum subdiácono de grande virtude, chamado EUTÍQUIO, a quem feriram, azorrando-o com inaudita violência. Pouco faltou para a vítima morrer com os açoites. EUTÍQUIO foi, em seguida, mandado para as minas de Feno, onde era o clima tão insalubre que mal se conseguia lá viver por alguns dias. Para intimidarem os outros cristãos de Alexandria, os arianos aceleraram a partida de EUTÍQUIO e e

Este morreu no caminho. Entre aqueles que lhe mostravam compaixão no momento da partida, os arianos apoderaram-se de quatro homens de grande probidade; o duque SEBASTIÃO mandou que os flagelassem e os lançassem na prisão. Mas, obrigados a restitui-los à liberdade a instâncias da multidão, os perseguidores vingaram-se suspendendo as esmolas que davam aos pobres de Jesus Cristo.
Todas estas desordens da Igreja de Alexandria não deixaram que os fi´+eis notassem lo dia em que morreu EUTIQUIO e que fosse celebrada  a memória deste subdiácono e dos seus companheiros. Tomaram lugar, nos martirológios, a 26 de março e a 21 de maio, datas que parecem assinalar o principio e o fim da perseguição ariana em Alexandria.


CÁSTULO, Santo



Em Roma, junto à Via Labicana, São CÁSTULO mártir. (data incerta)




MONTANO e MÁXIMA, Santos



Em Sirmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica na Sérvia os santos mártires MONTANO presbitero e MÁXIMA sua esposa que segundo a tradição por confessarem a sua fé em Cristo Senhor foram precipitados no mar por alguns infiéis. (356)

PEDRO, Santo



Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, São PEDRO bispo irmão mais novo de São BASÍLIO MAGNO que foi insigne defensor da recta fé contra os arianos. (391)

BERCÁRIO, Santo


No mosteiro de Montier-en-Der no territorio de Champagne actualmente França, São BERCÁRIO primeiro abade de Hautvilliers e de Montier-en-Der quer ferozmente apunhalado por um perverso monge no dia da Ceia do Senhor passou ao reino celeste no dia da ressurreição. (685)

BARÔNCIO e DESIDÉRIO. Santos



Em Montalbano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, os santos BARÔNCIO e DESIDÉRIO eremitas. (séc. VII)




MADALENA CATARINA MORANO, Beata


Em Catânia, Sicília, Itália, a Beata MADALENA CATARINA MORANO virgem do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora que se consagrou à obra da catequese, percorrendo incansavelmente ao longe e ao largo toda esta região. (1908)

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las














Pôr do Sol no Castelo do Queijo


Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

sábado, 25 de março de 2017

3ª PÁGINA DE 2017 - REZAR NA QUARESMA - SÁBADO DA QUARESMA - 25 DE MARÇO DE 2017

25 DE MARÇO


SÁBADO

3ª SEMANA DA QUARESMA


Lucas 18, 9-14

“O publicano ... batia no peito e dizia: 
'Meu Deus, tem compaixão
de mim que sou pecador'."


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Às vezes a nossa relação com Deus enche-se de lágrimas. Há momentos em que nos damos conta de como estamos longe d'Ele. 
E começa a doer-nos o coração por O termos rejeitado, 
Já não é sentimento de culpa nem vergonha pelo pecado. 
É tristeza por termos perdido o tempo e a vida longe deste Deus que nos ama tão fortemente.


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Senhor Deus, 
eu agora sei que o teu coração 
é maior do que o meu pecado e o meu egoismo. 
Tem compaixão de mim. 
Dá-me um coração novo, 
capaz de amar a vida como Tu me amas.



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www.edisal.salesianos.pt

email: antoniofonseca1940@hotmail.com
ou
antoniofonseca40@gmail.com

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (53) - 25 DE MARÇO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia de NOSSA SENHORA DA AJUDA - NOSSA SENHORA DA AJUDA


53.  Capela do SENHOR e da SENHORA DA AJUDA


    
Rua Senhora da Ajuda,79






Interior da Capela do SENHOR e da SENHORA DA AJUDA








A imagem da SENHORA DA AJUDA encontra-se dentro de um nicho a meio do retábulo do Altar-mor, o seu tamanho não passará de palmo e meio e desconhece-se o autor. 
Há quem a considere muito antiga e quem a julgue dos séculos XVIII ou XIX
As paredes dos dois lados da capela-mor cobertas de madeira entalhada e também dourada mostram-nos quatro quadros em tela: dois sobre o aparecimento da SENHORA e outros dois sobre a vinda da imagem do SENHOR DA AJUDA.
A nave da capela é bem proporcionada e na sua simplicidade faz ressaltar o esplendor da capela-mor
Os tectos da nave e da capela, sustentados por nervuras de madeira de castanho em caixotões, com quadros da vida de JESUS e de Sua MÃE, foram restaurados em 1930 e também há cerca de 10 anos (primeira década de 2000). 
A capela está dotada de púlpito, de coro alto e de alpendre. 
Este, na frente da capela apoia-se em colunas de granito, é vedado por um muro de pedra, possui um banco a toda a volta também em  pedra e o seu tecto é construído em madeira de castanho em forma de masseira. 
Completam os espaços disponíveis a Sacristia, a sala do Consistório numa espécie de primeiro andar lateral e uma sala mortuária em semicave, com  porta para o adro. 
A iluminação natural faz-se através de seis frestas guarnecidas de vitrais oferecidos à capela em 1920 por ocasião de grandes obras nelas levadas a efeito pelo Juiz da Confraria da altura. 
Esta capela continua a ser administrada por uma Confraria restaurada em Abril de 1959.
                         



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...