Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3059
Série - 2017 - (nº 85)
26 de MARÇO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Bráulio, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
São BRÁULIO é uma das glórias da santidade e da ciência da Peninsula Ibérica. É um dos que tiveram parte mais notável pela cultura e no movimento intelectual da Igreja Visigoda hispânica, não tanto pelos seus trabalhos próprios, quanto pelo ânimo que infundia nos companheiros e pelo empenho que sempre mostrou de enriquecer a sua biblioteca. Toda a correspondência que deixou está cheia de notícias relativas a livros e manuscritos.
Era irmão dum bispo de Saragoça, chamado JOÃO. Além deste, teve ainda outro irmão, o presbitero FRUMINIANO, e duas irmãs, BASILA, a quem ele consolou por carta quando perdeu o marido, e POMPÓNIA abadessa dum mosteiro desconhecido.
O lugar onde nasceu BRÁULIO disputam-no com probabilidade Gerona, Sevilha, Toledo e Saragoça. Nasceu pelo ano de 585. Na cripta de Santa ENGRÁCIA, alcácer de mártires e arquivo de memórias, dava então aulas seu irmão JOÃO e lá recebeu BRÁULIO os primeiros ensinamentos: não só de ciência sagrada mas também, da literatura clássica. Citando embora versos encomiásticos das antiguidade, considera a literatura pagã como «vão palavreado, frivolidade que satisfaz a inquietação humana, fumo impalpável e vento de ostentação».
Como Sevilha era então o centro de ciência nas Espanhas, porque lá ensinava Santo ISIDORO - o homem mais sábio que havia na cristandade inteira -, BRÁULIO acorreu lá como discipulo do grande doutor. E foi-lhe proveitosíssima a estada, mesmo que não fosse senão pela amizade que estreitou com tal homem.
Conservam-se ainda seis cartas de Santo ISIDORO a BRÁULIO, e duas deste a Santo ISIDORO. Os dois mostram empenho extraordinário pela cultura, pois sempre falam de troca de manuscritos. É interessante a carta de São BRÁULIO, pedindo ao amigo o livro das Etimologias: «Rogo-te, e com muita instância te peço, me envies o livro das Etimologias que, segundo me dizem, terminaste, graças a Deus. Lembra-te das promessas. Além disso, não te esqueças de que, nas fadigas da composição, te ajudei não pouco com os meus incitamentos e estímulos. Tenho, portanto, direito a receber o primeiro exemplar».
Santo ISIDORO não se apressou muito em satisfazer os desejos do amigo, pois ainda anos mais tarde volta a insistir BRÁULIO no mesmo: «Já há sete anos, se não me engano, que te ando a pedir o Livro das Etimologias, e tens protelado o assunto com diversos pretextos , dizendo que não estavam acabados, que não estavam copiados, que se tinham perdido as minhas cartas, e desta maneira chegamos até ao dia de hoje sem eu conseguir nada. Pois não deixarei de importunar-te, não vá o meu silêncio fazer-te acreditar que desisto do meu interesse..., Pensa que não tens direito a conservar escondidos os talentos, nem fugir à distribuição dos alimentos que te foram confiados. Abre a mão, reparte os teus bens entre os necessitados, para que estes não pereçam de fome».
Na correspondência dos dois Santos aparece também o coração terno e afectuoso das suas almas grandes. Numa carta diz Santo ISIDORO: «Quando receberes algum escrito do teu amigo, abraça-o como se fosse o amigo mesmo, pois esta é a consolação única entre os ausentes. Envio-te um anel, paga do meu afecto, e um manto que sirva como que para proteger a nossa amizade. Não te esqueças de rezar por mim. O Senhor te inspire algum meio para eu te poder ver e para que tornes a alegrar de novo aquele que encheste de tristeza com a tua partida. Adeus, amadíssimo senhor meu e caríssimo filho».
São BRÁULIO voltou a Saragoça em, por morte do irmão, foi elevado àquela sé em 631. Assistiu aos concílios IV, V e VI de Toledo. No concilio IV, do ano 633, viu pela última vez Santo ISIDORO. Três anos mais tarde voltou a Toledo, mas ISIDORO tinha morrido uns meses antes.
BRÁULIO revelou o espírito e a ciência no desagradável incidente surgido entre o episcopado hispânico e o Papa Honório I, como o reconheceu o VI Concílio Toletano do ano de 338. O Papa escrevera aos bispos lamentando que tivessem sido pouco diligentes no problema judaico e chegou até a chamar-lhes canes muti, que não sabiam ladrar diante do perigo da casa do Senhor. Se bem que estivessem na assembleia os Metropolitas de Narbona, Braga, Tarragona, Toledo e Sevilha, todos os Padres conciliares delegaram em São BRÁULIO para que respondesse. Fê-lo com o respeito e humildade quem merece a cátedra de São Pedro, mas ao mesmo tempo com decisão e verdade. segundo exigia a justa defesa do episcopado.
As glórias terrenas, os louvores e o poder não om tinham apegado à terra. Soube remontar-se às alturas e vivia da esperança cristã, que pôs os bens acima das nuvens, para além da morte. S verdadeira sabedoria, que aprendeu em tantos livros e manuscritos antigos e novos, e pela qual trabalhou tanto, a ponto de ficar cego no fim da vida, deu-lhe o verdadeiro sentido da vida presente, que é o caminho para a outra, a eterna.
A sua irmã POMPÓNIA escreveu, consolando-a pela morte de BASILA. E termina dizendo: «O tempo foge insensivelmente , a morte aproxima-se em segredo, e a nossa cega esperança não vê senão as alegrias da vida. Felizes aqueles cuja alegria é Deus, e cujo gozo repousa na futura bem-aventurança!».
São BRÁULIO morreu pelo ano de 651.
No mosteiro de Werden, na Saxónia hoje Alemanha, o passamento de São LUDGERO bispo que instruído por ALCUÍNO, pregou o Evangelho na Frísia, na Dinamarca e na Saxónia constituiu a sede episcopal de Munster e fundou vários mosteiros, verdadeiros centros de propagação da fé. (809)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascido na Frísia (norte da Holanda) cerca do ano de 743, veio a falecer mais ou menos em 804. Evidenciou desde tenra idade grande aptidão para os estudos. depois de receber educação elementar no mosteiro que São GREGÓRIO dirigiu perto de Utrecht, partiu em 767 para Iorque, onde durante quatro anos foi discipulo do célebre ALCUÍNO.
De regresso ao continente, ensinou algum tempo em Utrecht, recebeu a ordenação sacerdotal em Colónia, consagrou vários anos de vida a evangelizar a Frísia, e depois foi passar três anos a Montecassino, a fim de se familiarizar com as instituições beneditinas. Aí o encontro CARLOS MAGNO em 787 e mandou-o para o seu país, a fim de cristianizar os povos que habitavam no delta do Ems.
LUDGERO trabalhou também na conversão da Saxónia e da Vestefália. Fundou um mosteiro em Werden, no condado de Mark, outro em Helmstadt e um terceiro em Minigardefort, que deu mais tarde origem a Munster.
Elevado a bispo desta cidade em 802, LUDGERO dedicou-se com toda a energia à formação do clero virtuoso e instruído. Ele próprio dava todos os dias uma aula da Sagrada Escritura, vivia em grande austeridade e distribuía quase todos todos os rendimentos em obras de caridade. Serviu isto de pretexto para o acusarem a CARLOS MAGNO de delapidar os bens da sua sé e negligenciar a conservação das igrejas. CARLOS MAGNO mandou-o comparecer na corte. LUDGERO obedeceu, e estava a rezar o breviário ou liturgia das horas quando um camareiro o avisou de que tinha chegado a sua vez para a audiência. LUDGERO respondeu que iria depois de acabar. Quando se apresentou a CARLOS MAGNO, este, vexado, disse-lhe:
«Bispo, não é correcto da vossa parte fazer-me esperar desta maneira».
«Principe, respondeu LUDGERO, não está Deus infinitamente acima de Vossa Majestade, e não vos obedeço eu colocando o seu serviço acima de tudo, como me recomendastes quando me nomeastes bispo? -
«Isso é verdade, respondeu CARLOS MAGNO, e sinto-me satisfeito por verificar que procedeis como eu esperava. Já agora digo-vos mais, que não tornarei a dar crédito aos que interpretam mal vosso procedimento».
Quadrado, Teodoro, Emanuel, Sabino, Teodósio e mais cerca de 40 outros mártires, Santos
Na Anatólia, hoje Turquia, os santos
QUADRADO, TEODORO, EMANUEL, SABINO, TEODÓSIO e mais cerca de 40 outros mártires (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Parece que todos estes mártires sofreram na Ásia Menor. O grupo de cerca de 43 mártires, consta em vários documentos.
À frente parece QUADRADO (ou CODRAT) qualificado de bispo, mas sem o nome da sé; o menológio do imperador Basílio apresenta sobre ele alguns pormenores. «Foi expulso da sua cidade episcopal pelos idólatras locais, recebeu a proibição de ensinar em nome de jesus Cristo, se ele queria assegurar a vida. Sem fazer caso desta ameaça, continuou o ministério, baptizou os catecúmenos, visitou os cristãos detidos nas prisões, e animou-os a manterem-se firmes na fé. Os perseguidores, vindo a ter conhecimento destes factos, apoderaram-se de QUADRADO e decapitaram-no depois de variados tormentos». EMANUEL é também, chamado MANUEL: não há pormenores sobre ele, como também sobre TEODÓSIO. Dos restantes companheiros lê-se este elogio num sinaxário:
«Vendo os idólatras chacinarem cristãos todos os dias decidiram, morrer também eles por Cristo. Foram apresentar-se ao governador da província e declararam-se cristãos: as testemunhas desta cena ficaram pasmadas todas. O governador, primeiro, mandou-os prender; ao cabo dalguns dias, tentou abalar-lhes a constância. Mas, não o conseguindo, mandou-os suspender em postes. E os algozes receberam ordens para lhas rasgar os corpos e os estender sobre uma cama de espinhos e, por fim, de os decapitar.
Alguns manuscritos acrescentam o nome de SABINO esta série.
O lugar do suplício ficou desconhecido: julga-se que decorreu no tempo de Diocleciano.
EUTÍQUIO e companheiros, Santos
Comemoração da paixão de Santo EUTÍQUIO e companheiros. EUTÍQUIO era subdiácono em Alexandria que no tempo do imperador Constâncio sendo bispo da cidade o ariano JORGE, morreu pela sua fé católica. (356)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O suplício destes cristãos leva-nos à Quaresma de 356, quando sendo imperador Constâncio, a perseguição de Alexandria era dirigida pelo falso bispo JORGE, usurpador da sé de Santo ATANÁSIO. Em, nome do principe ariano, este intruso lançou perturbação na comunidade dos fieis, desde a semana da Páscoa até à Oitava do Pentecostes. Era ajudado neste empreendimento pelos soldados e pelo crédito do duque Sebastião, maniqueu de quem dependia a milícia do Egipto.
Estes furiosos, cuja brutalidade causava horror até mesmo aos pagãos, apoderaram-se dum subdiácono de grande virtude, chamado EUTÍQUIO, a quem feriram, azorrando-o com inaudita violência. Pouco faltou para a vítima morrer com os açoites. EUTÍQUIO foi, em seguida, mandado para as minas de Feno, onde era o clima tão insalubre que mal se conseguia lá viver por alguns dias. Para intimidarem os outros cristãos de Alexandria, os arianos aceleraram a partida de EUTÍQUIO e e
Este morreu no caminho. Entre aqueles que lhe mostravam compaixão no momento da partida, os arianos apoderaram-se de quatro homens de grande probidade; o duque SEBASTIÃO mandou que os flagelassem e os lançassem na prisão. Mas, obrigados a restitui-los à liberdade a instâncias da multidão, os perseguidores vingaram-se suspendendo as esmolas que davam aos pobres de Jesus Cristo.
Todas estas desordens da Igreja de Alexandria não deixaram que os fi´+eis notassem lo dia em que morreu EUTIQUIO e que fosse celebrada a memória deste subdiácono e dos seus companheiros. Tomaram lugar, nos martirológios, a 26 de março e a 21 de maio, datas que parecem assinalar o principio e o fim da perseguição ariana em Alexandria.
MONTANO e MÁXIMA, Santos
PEDRO, Santo
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, São PEDRO bispo irmão mais novo de São BASÍLIO MAGNO que foi insigne defensor da recta fé contra os arianos. (391)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O suplício destes cristãos leva-nos à Quaresma de 356, quando sendo imperador Constâncio, a perseguição de Alexandria era dirigida pelo falso bispo JORGE, usurpador da sé de Santo ATANÁSIO. Em, nome do principe ariano, este intruso lançou perturbação na comunidade dos fieis, desde a semana da Páscoa até à Oitava do Pentecostes. Era ajudado neste empreendimento pelos soldados e pelo crédito do duque Sebastião, maniqueu de quem dependia a milícia do Egipto.
Estes furiosos, cuja brutalidade causava horror até mesmo aos pagãos, apoderaram-se dum subdiácono de grande virtude, chamado EUTÍQUIO, a quem feriram, azorrando-o com inaudita violência. Pouco faltou para a vítima morrer com os açoites. EUTÍQUIO foi, em seguida, mandado para as minas de Feno, onde era o clima tão insalubre que mal se conseguia lá viver por alguns dias. Para intimidarem os outros cristãos de Alexandria, os arianos aceleraram a partida de EUTÍQUIO e e
Este morreu no caminho. Entre aqueles que lhe mostravam compaixão no momento da partida, os arianos apoderaram-se de quatro homens de grande probidade; o duque SEBASTIÃO mandou que os flagelassem e os lançassem na prisão. Mas, obrigados a restitui-los à liberdade a instâncias da multidão, os perseguidores vingaram-se suspendendo as esmolas que davam aos pobres de Jesus Cristo.
Todas estas desordens da Igreja de Alexandria não deixaram que os fi´+eis notassem lo dia em que morreu EUTIQUIO e que fosse celebrada a memória deste subdiácono e dos seus companheiros. Tomaram lugar, nos martirológios, a 26 de março e a 21 de maio, datas que parecem assinalar o principio e o fim da perseguição ariana em Alexandria.
CÁSTULO, Santo
Em Roma, junto à Via Labicana, São CÁSTULO mártir. (data incerta)
MONTANO e MÁXIMA, Santos
Em Sirmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica na Sérvia os santos mártires MONTANO presbitero e MÁXIMA sua esposa que segundo a tradição por confessarem a sua fé em Cristo Senhor foram precipitados no mar por alguns infiéis. (356)
PEDRO, Santo
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, São PEDRO bispo irmão mais novo de São BASÍLIO MAGNO que foi insigne defensor da recta fé contra os arianos. (391)
BERCÁRIO, Santo
No mosteiro de Montier-en-Der no territorio de Champagne actualmente França, São BERCÁRIO primeiro abade de Hautvilliers e de Montier-en-Der quer ferozmente apunhalado por um perverso monge no dia da Ceia do Senhor passou ao reino celeste no dia da ressurreição. (685)
BARÔNCIO e DESIDÉRIO. Santos
Em Montalbano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, os santos BARÔNCIO e DESIDÉRIO eremitas. (séc. VII)
MADALENA CATARINA MORANO, Beata
Em Catânia, Sicília, Itália, a Beata MADALENA CATARINA MORANO virgem do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora que se consagrou à obra da catequese, percorrendo incansavelmente ao longe e ao largo toda esta região. (1908)
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Pôr do Sol no Castelo do Queijo
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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