sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Nº 4094 - SÉRIE DE 2020 - (024) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE JANEIRO DE 2020 - Nº 080 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   9   4


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 2 4)


24 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  8  0)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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FRANCISCO DE SALES, Santo



Memória de São FRANCISCO DE SALES, bispo de Genebra e doutor da Igreja que, como verdadeiro pastor de almas, reconduziu à comunhão católica muitos irmãos dela separados, exortou os cristãos com os seus escritos à piedade e ao amor de Deus e, juntamente com Santa JOANA DE CHANTAL, fundou a Ordem da Visitação. Finalmente, vivendo humildemente em Lião, entregou a alma a Deus no dia 28 de Dezembro e foi sepultado neste dia em Annecy. (1622)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Nasceu no castelo de Sales, no ducado de Sabóia, em 1567. A sua mãe quis encarregar-se por si mesma da educação do filho e de o formar na virtude.

A compassiva ternura com que o menino olhava para os pobres, foi presságio da sua extraordinária caridade. Os progressos que fez nas ciências corresponderam aos que fazia na piedade.
Seus pais enviaram-no para o colégio dos Padres da Companhia de Jesus, em Paris. Aí estudou filosofia e teologia, e aprendeu as línguas grega e hebraica.
Entrou na Congregação de Nossa Senhora, de que foi em seguida presidente. Não é fácil referir os grandes bens que naquela piedosa juventude produziram os seus belos exemplos. Querendo consagrar-se a Deus mais perfeitamente, fez voto de perpétua virgindade.
O demónio acometeu-o com uma tentação que era a mais capaz de o abater. Sugeriu-lhe com a máxima viveza que em vão se fatigava, pois pertencia ao número dos precitos, dos condenados, portanto, fizesse o que fizesse, infalivelmente havia de ser condenado.
O considerar-se no infeliz estado dos réprobos,  o espanto e a perturbação que isto lhe causou, encheram-no de profunda melancolia, que pouco a pouco o ia consumindo. Estava prestes a sucumbir à tentação, quando um dia, fixando os olhos numa imagem da Santíssima Virgem, exclamou: «Senhora, se é tanta a minha desventura, que tenho de ser condenado e hei-de estar eternamente fora da graça do meu Deus depois da minha morte, ao menos quero ter a consolação de O amar com toda a alma durante a minha vida». Assim ficaram dissipadas todas as nuvens.
Passou depois à cidade de Pádua, em, cuja Universidade estudou direito. escolheu para director de consciência o Padre ANTÓNIO POSSEVINO, insigne jesuíta.
A óptima reputação de FRANCISCO incitou os companheiros a tentarem-lhe a virtude e a armarem-lhe laços terríveis à castidade. Mas ele venceu sempre.
Ao voltar a Sabóia, quis visitador a santa casa de Loreto, onde renovou o voto de perpétua virgindade feito em Paris e a resolução, que tomara em Pádua de abraçar o estado eclesiástico. Foi o que levou a efeito apenas chegou a Annecy. Ordenado sacerdote, só pensou em desempenhar com o máximo fervor os deveres do seu ministério. Por mandato do Bispo, começou o Santo a pregar, e fê-lo com tal resultado que o seu primeiro sermão foi seguido de três conversões que motivaram a admiração de todos. Em breve, se disse comummente que não havia obstinação que pudesse resistir ao seu fervor no altar ou à sua eloquência no púlpito.
Andava incessantemente de aldeia em aldeia e de choça em choça, instruindo inúmeros ignorantes que viviam no Cristianismo quase sem o conhecerem.
Foi em breve nomeado missionário  do Chablais, onde imperava a heresia nas suas próprias trincheiras. Entrou em Tonon, desprezando generosamente os insultos dos protestantes. A paciência, a modéstia e a doçura foram as únicas armas de que se valeu. Foram-se amansando aqueles ânimos apóstatas. Fala, convence, comove; escutam-no e há inúmeras conversões. Mas há também a tentativa de o assassinar. Aparecem os assassinos  e a sua presença basta para os desarmar. Fecham-lhe as hospedarias e as hospedagens, e ele passa as noites ao ar livre. Divulgam que é mago, feiticeiro... Mas o Santo, firmando-se na confiança em Deus e na paciência, desarma todo o inferno. Tendo o Barão de Hermance notícia de conspirações contra a vida do Santo, quis dar-lhe uma escolta para defesa; recusou-a, dizendo que tinha entrado no Chablais como missionário, e como tal se manteria.
Muitas vezes, viu-se tão só, no meio da cidade, como se estivera no deserto, em virtude das rigorosas penas com que os protestantes tinham proibido que o acompanhassem, recolhessem ou escutassem. Mas nem por isso deixou de ir todos os dias a Tonon.
Deste modo, foram excessivos os seus trabalhos, mas também inúmeras as conquistas.
Teve várias controvérsias; oito ou dez vezes se ofereceu para disputar ou conferenciar com os ministros protestantes sobre os pontos contestados; mas estes mantiveram-se longe de aceitar o repto.
Sumo Pontífice enviou-lhe um breve em que ordenava que fosse a Genebra disputar com Teodoro Beza. Recebeu-o este famoso intelectual com grandes honras, ouviu-o com muito prazer, confessou-se convencido das suas razões, a ponto de derramar lágrimas. Mas Beza não se converteu, porque diferiu demasiadamente tal passo.
Mal se pode compreender como um só homem, e em tão pouco tempo, pôde fazer tantas maravilhas sem sucumbir ao peso do trabalho.
Tal era FRANCISCO DE SALES, quando o bispo de Genebra o pediu para seu coadjutor. A resistência do Santo foi o único obstáculo. Afinal teve de obedecer, o que o obrigou a ir a Roma. Recebeu-o CLEMENTE VII como o Apóstolo do Chablais, admitiu-o como um dos prelados mais sábios do seu tempo. E, em seguida, proclamou-o coadjutor e sucessor do bispo de Genebra.
Algum tempo depois, os interesses da religião obrigaram-o a ir a Paris. Lá foi recebido por Henrique IV e por toda a corte com grande veneração; o Rei ofereceu-lhe benefícios, pensões e até o Bispado de Paris, mas o Santo recusou tudo.
A piedade, a doçura e as maneiras distintas de FRANCISCO DE SALES encantaram os cortesãos. grandes foram as conversões, todas fruto da eloquência e dos assombrosos exemplos.
Quando ia de volta para a sua Igreja, recebeu no caminho a notícia da morte do Bispo de Genebra. Preparou-se logo para a sagração, pois ainda não possuía a plenitude do sacerdócio.
Quis visitar desde logo o seu Bispado, o que fez sempre a pé. Atravessou Genebra sem temor algum. Como anjo da paz, reconciliou os Arquiduques de Áustria com o clero do Franco-Condado; com,o legado da Santa Sé, reformou várias abadias; como Bom Pastor, apascentou as suas ovelhas com o pão da divina palavra. mas renunciou ao chapéu de cardeal que Leão XI lhe destinava.
De todas as partes o consultavam como oráculo. E uma multidão de tantas e tão graves ocupações não o estorvaram de pregar muitas quaresmas e de fazer todos os anos o seu retiro espiritual.
Não se contentou FRANCISCO DE SALES com que o seu zelo fosse imenso; quis em certo modo fazê-lo eterno, compondo o excelente livro de Introdução à vida devota, que, no sentir de tantos homens eminentes, vale por todos os livros espirituais que se têm escrito.
Nenhuma empresa, porém, foi mais útil a toda a Igreja como fundar a Ordem da Visitação. a festa da Santíssima Trindade de 1610, a Senhora de Chantal, juntamente com outras, deu principio sob a sua direcção ao novo Instituto. São FRANCISCO DE SALES redigiu regras cheias de doçura, discrição e prudência.
Pouco tempo depois, escreveu o livro Tratado do amor de Deus, que o Papa Alexandre VII chamava Livro de oiro.
Outras muitas obras deixou ainda, todas igualmente sólidas e cheias de divina unção. Por isso, o mesmo Papa Alexandre VII, na bula da sua canonização, declara que os saudáveis escritos deste Santo levam o fogo e a luz a todos os membros da Igreja.
No ano de 1622, na manhã do Apóstolo do amor São JOÃO EVANGELISTA disse com muito custo a última Missa. E no dia seguinte, faleceu, na cidade de Lião, com 56 anos de idade e aos 21 de Episcopado.
O santo cadáver teve sepultura em Annecy, na igreja do primeiro convento da Ordem Visitandina. O coração ficou em Li~ão, no convento do mesmo Instituto. O Santo foi proclamado, em 1877, por PIO IX Doutor da Igreja. É também Padroeiro dos Jornalistas.




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MACEDÓNIO, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Faleceu nonagenário perto de Antioquia. Viveu 70 anos como ermitão. Desejando o patriarca dessa cidade que ele fizesse parte do seu clero, mas vendo a dificuldade de o fazer sair da gruta em que vivia, convocou-o sob o pretexto de verificar se verdadeiramente seguia a boa doutrina. Vindo ele, colocou-o perto do altar com outros ordinandos, impôs-lhe as mãos e, terminada a Missa, declarou que ele era sacerdote. Mas o ermitão, que nada percebia de rubricas, respondeu que não se tinham devidamente passado as coisas, e que ele tinha estado em êxtase durante toda a cerimónia. Voltou à sua caverna,prometendo não tornar a sair dela. É o historiador Teodoreto (458) que isto relata; tinha-o ouvido ao próprio MACEDÓNIO, " a esse santo homem, acrescenta, a quem eu devo a vida, porque foi as suas orações que a minha mãe, precedentemente estéril, deveu poder dar-me à luz».


TIMÓTEO (José) GIACCARFDO, P. S. S. P, Beato


Em Roma, o Beato TIMÓTEO (José) GIACCARDO, presbitero que formou muitos discípulos na Sociedade de São Paulo, para anunciar ao mundo o Evangelho, utilizando os mais apropriados meios de comunicação social. (1948)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Em Agosto de 1914, o Padre TIAGO ALBERIONE (1884-1917), que tem o processo de canonização em andamento, fundou em Alba a Pia Sociedade de São Paulo. Entre os primeiros membros do Instituto conta-se o Servo de Deus, TIMÓTEO GIACCARDO, que veio ao mundo em Narzole (Itália) no sábado, 13 de Junho de 1896. Foi baptizado no mesmo dia e recebeu o nome de JOSÉ. Logo depois, a sua boa mãe consagrou-o à Santíssima Virgem e vestiu-o com o hábito de Nossa Senhora do Carmo.
Aos 12 anos entrou no seminário. Distinguiu-se sempre pela piedade, aplicação ao estudo e bom comportamento. Um dos seus professores foi o VENERÁVEL PADRE FRANCISCO CHIESA (1874-1946), que lhe conquistou a estima, e o estimulou a progredir nas letras e na virtude. Quando ia começar a Teologia, sentiu-se vocacionado  para o apostolado por meio da comunicação social. Foi ter com o Bispo e pediu-lhe licença para fazer parte da incipiente Pia Sociedade de São Paulo. O Prelado para provar a vocação do jovem seminarista, disse-lhe que nesse caso teria de renunciar a ser Padre.
O Servo de Deus sofreu muito, rezou muito e pediu conselho. Por fim aceitou a condição supostamente exigida pelo Bispo. O Senhor, porém, concedeu-lhe as graças de seguir a vocação e de ser padre. Com efeito, ordenou-se a 19 de Outubro de 1919.
Na Pia Sociedade de São Paulo, a que pertencia desde o Verão de 1917, foi o primeiro padre, o primeiro professor dos alunos, o primeiro ecónomo e o primeiro Vigário Geral.
Em 1920 obteve o Doutorado em teologia pela Universidade de Génova. A 5 de Outubro de 1921 fez os votos simples e, a 16 de Março de 1927, a profissão perpétua.
Um ano antes, em Janeiro de 1926, foi para Roma com um pequeno grupo de jovens para fundar na Cidade Eterna a primeira Casa Paulista, que virá a ser depois a Casa Principal da Sociedade. Para levar a cabo esta obra, teve de vencer inúmeras dificuldades que superou com fé, oração, paciência e perseverança,.
Quando a casa romana esta a pronta e em pleno funcionamento, nomearam-no Superior da casa Mãe em Alba. Confiaram-lhe a responsabilidade de formar os candidatos, clérigos e padres, que se preparavam para anunciar o Evangelho ao mundo por meio dos instrumentos da comunicação social. Desempenhou o cargo com mestria e humildade. A todos se avantajava na oração, caridade e observância das Constituições e Regras do Instituto. Homem prudente e esclarecido, sabia aconselhar e orientar os que a ele recorriam dos diversos ramos da Família Paulista.
Na sua vida espiritual , era religioso de meditação diária, íntima união com Deus, grande devoção ao Santíssimo, à Mãe de Jesus e ao Apóstolo São Paulo.
Por mais de trinta anos, que viveu na Congregação, nunca recusou trabalho algum, quer como professor, quer de qualquer outra forma, como pregar a Palavra de Deus ou atender penitentes no confessionário.
Em 1946, depois da segunda guerra mundial, voltou para Roma com o encargo difícil de Vigário geral,. Foi incumbido de fundar e formar a Instituição das Pias Discípulas do Divino Mestre. Quando - depois de muitas dificuldades - lhe comunicaram que o Instituto tinha sido aprovado, exclamou: «Agora posso cantar o NUNC DIMITTIS. Deus ouviu-me e espera-me no Paraíso. Preciso de me preparar».
O decreto de louvor chegou a 12 de Janeiro de 1948, dia em que o Servo de Deus celebrou a última missa. Vítima de um ataque agudo de leucemia, faleceu santamente no sábado, 24 de Janeiro desse mesmo ano.
As suas virtudes heróicas foram reconhecidas no dia 9 de maio de 1985. Quatro anos depois, a 13 de Maio de 1989, a Santa Sé admitiu como verdadeiro um milagre atribuído à sua intercessão. Era o passo decisivo para a beatificação, que se deu a 22 de Outubro do mesmo ano.
AAS 57 (1965) 672-5; 77 (1985) 1096-1100)


Feliciano, Santo



Em Foligno, na Úmbria, Itália, São FELICIANO considerado o primeiro bispo resta região. (séc. III)




Sabiniano, Santo



No territorio de Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São SABINIANO mártir. (séc. III)


Bábila, Urbano, Prilidiano e Epolono, Santos

Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, a paixão de São BÁBILA bispo, que durante a perseguição de Décio, depois de ter glorificado a Deus muitas vezes com tribulações e suplícios, alcançou o fim glorioso da sua vida preso em cadeias, com as quais mandou que fosse sepultado o seu corpo. Segundo a tradição, com ele sofreram também o martírio três jovens, a saber, URBANO, PRILIDIANO e EPOLONO que ele tinha instruído na fé de Cristo. (250)


Exuperâncio, Santo



Em Cingoli, nom Piceno, hoje Marcas, Itália, Santo EXUPERÂNCIO bispo. (séc. V)

Paula Gambara Costa, Beata



Em Binaco, Milão, Lombardia, Itália, a beata PAULA GAMBARA COSTA, viúva, que associada à Ordem Terceira de São Francisco suportou pacientemente o seu violento esposo e o conduziu à conversão, e exercitou de modo insigne a caridade para com os pobres. (1515)
Guilherme Ireland e João Grove, Beatos



Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME IRELAND presbitero da Companhia de Jesus e JOÃO GROVE seu auxiliar que no reinado de Carlos II, falsamente acusados de conspiração, sofreram por Cristo o martírio na praça de Tyburn. (1679)


Maria Poussepin, Beata



Em Sainville, Chartres, França, a Beata MARIA POUSSEPIN virgem que fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas da Caridade da Apresentação da Santíssima Virgem para ajudar os pastores de almas, formar as jovens e prestar assistência aos pobres e enfermos. (1744)




Vicente Lerwoniuk, Daniel Karmasz, Lucas Bojko, Bartolomeu Osypiuk, Onofre Wasiluk, Filipe Kiryluk, Constantino Bojko, Miguel Nicéforo Hryciuk, Inácio Franczur, João Andrezjuk, Constantino Lukasuk, Máximo Hawryluk e Miguel Wawrzyszuk, Beatos



Em Pratulin, região de Siedlice, Polónia, os beatos VICENTE LEWONIUK e 12 companheiros DANIEL KARMASZ, LUCAS BOJKO, BARTOLOMEU OSYPIUK, ONOFRE WASILUK, FILIPE KIRYLU, CONSTANTINO BOJKO, MIGUEL NICÉFORO HRYCIUK, INÁCIO FRANCZUR, JOÃO ANDREZEJUK, CONSTANTINO LUKASZUK, MÁXIMO HAWRYLUK e MIGUEL WAWRZYSZUK mártires que, sem se deixarem demover nem pelas ameaças nem pelas seduções, recusaram separar-se da Igreja Católica e entregar as chaves da sua paróquia; por isso foram assassinados ou feridos até à morte. (1874)



... e  ainda...



Artemio de Clermont, Santo

Sant’Artemio (Arthème, Artème, Artemius, Arthemio o Parthem) si ritiene che fosse un vescovo di Clermont, morto nel 394.
Nelle liste dei vescovi della città è stato inserito al sesto posto, dopo Nepoziano e prima di Venerando.
San Felice è ricordato nel catalogo episcopale riportato da Hugues de Flavigny nella sua Cronaca dell’XI secolo, dove sono menzionati solo ventisei vescovi di Clermont, da Sant’Austremonio a Procolo.
Si racconta che Sant’Artemio fosse un ambasciatore (legato imperiale) dell'imperatore, inviato in missione in Spagna, che durante il viaggio si ammalò e venne assalito dalla febbre alta nei pressi di Clermont. In quella località, Sant’Artemio si sarebbe converte e poi sarebbe diventato vescovo.
Le sue reliquie sono nella chiesa parrocchiale di Saint-Parthem nell'Aveyron.
I propri locali lo festeggiamo nel giorno 24 gennaio.


N

Luigi Prendushi, Beato

Luigj Prendushi nacque a Scutari in Albania il 24 gennaio 1896. Già a dodici anni partì per l’Italia, dove frequentò le scuole e, allo stesso tempo, maturò la vocazione al sacerdozio.
Ordinato sacerdote, nel 1921 fece ritorno in patria, ma la nave dove viaggiava affondò. I passeggeri, tra i quali molti commercianti, si misero in salvo, mentre le merci andarono perdute. Mentre tutti piangevano per questo motivo, solo don Luigj rimase calmo. Quando gli fu chiesto come facesse, rispose: «Non ho alcun motivo per piangere. Il mio capitale è il Vangelo. Non può affondare nel mare!».
Rientrato quindi in Albania, cercò di risollevare, alla luce delle conoscenze europee, la vita degli abitanti più poveri. Condivise perfino le loro abitazioni, che erano poco più che delle grotte nei villaggi di Mazrek, Nënshat, Shllak, Dardhë, Koman, Kaçë, Naraç, Shelqet.
All’insorgere del regime comunista, avrebbe potuto fuggire e tornare in Europa, ma scelse di restare. Fu quindi arrestato il 5 dicembre 1946, con l’accusa, comune a molti altri sacerdoti della sua epoca, di essere una spia del Vaticano. Venne fucilato a Shelqet il 24 gennnaio 1947.
Compreso nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, don Luigj Prendushi è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016. Dello stesso gruppo fanno parte altri venti sacerdoti diocesani.



Paolo de Ambrosi da Coprani, Beato


Il B. Paolo degli Ambrosi, di buona famiglia di Cropani, nacque il mercoledì 24 gennaio del 1432. Fu educato dai genitori nella pratica delle virtù cristiane e nella formazione culturale, sicché divenne ben presto un modello di vita santa per tutti gli adolescenti suoi contemporanei, i quali lo additavano con l'appellativo di Angelo. Era particolarmente dedito alla preghiera e alle pratiche di pietà in vigore nel suo paese.
Il 20 marzo del 1450, a 18 anni, entrò nel convento del Terz'Ordine Regolare, dedicato al SS. Salvatore, nella sua città natale, dove fece il suo noviziato, in spirito di umiltà, di obbedienza e fervente orazione, praticando per di più una mortificazione, piuttosto accentuata.
Nel 1458 accettò per ubbidienza di essere ordinato sacerdote. Benché avesse inclinazione alla penitenza e alla contemplazione, nondimeno si rese utile ai fratelli, che numerosi accorrevano a lui per consiglio e per conforto. Si adoperava in modo particolare a confortare le anime afflitte e a riconciliare le famiglie, che tanto spesso erano in conflitto tra loro in quei tempi. Si afferma che avesse da Dio il dono di scrutare i cuori, per cui conosceva in anticipo i bisogni e i desideri di quelli che venivano a lui prima che glieli manifestassero.
Preposto al governo del suo convento a più riprese, si adoperò a farvi fiorire la disciplina regolare e l'osservanza, più con l'esempio che con la parola.
Nella primavera del 1488 partecipò al Capitolo Generale dell'Ordine, tenuto a Montebello in Lombardia. Di ritorno fece una sosta a Roma. Quì, celebrando una mattina la S. Messa nella chiesa di S. Maria della Consolazione, si notò che al Memento dei morti sostò in silenzio e raccoglimento molto più a lungo di quanto fosse solito fare, con grande ammirazione dei presenti, che non sapevano rendersene ragione. Dopo la celebrazione della Messa egli confidò al Provinciale che durante la celebrazione del S. Sacrificio, il Signore gli aveva rivelato la morte di suo padre e che egli aveva in spirito assistito ai suoi funerali.
Al ritorno dal Capitolo di Montebello, egli visitò la Santa Casa di Loreto e i santuari della Verna e di Assisi, attingendo alla fonte il vero spirito di S. Francesco. Durante questo viaggio egli predisse prossima la sua fine.
Ritornato a Cropani, egli si ritirò nell'eremo di Scavigna a breve distanza dalla sua città, dove si diede tutto alla preghiera, alla contemplazione e alla penitenza.
Quì fu assalito da una persistente febbre, che lo tormentava da diversi giorni. Chiese che gli fossero somministrati i Sacramenti e che si recitassero dai confratelli le preghiere dei moribondi. Li esortò ad essere fedeli all'osservanza regolare e camminare sulle orme del Santo Fondatore in spirito di povertà e di amore. Atteggiando quindi le labbra ad un dolce sorriso, come se fosse ricreato da una visione di Angeli, se ne volò serenamente al cielo il 24 gennaio del 1489, a 57 anni di età, di cui 39 di religione come Terziario Regolare.
Gli furono tributati solenni funerali col concorso dei Religiosi, del Clero e di una immensa folla. Non pochi prodigi accompagnarono le sue esequie; per cui il popolo lo acclamò subito Santo e incominciò a venerarlo e a ricorrere alla sua intercessione per implorare da Dio grazie e favori. Sintomatico il fatto che un suo concittadino, conosciuto come Francesco l'orbo, per essere cieco di un occhio, ne scrisse la vita a pochissimi anni, una diecina, dalla sua scomparsa. Si tratta di un poema in vernacolo calabrese, andato purtroppo perduto.
Alla sua scomparsa il corpo fu conteso tra Cropani e Belcastro, che lo voleva nella propria Cattedrale. Le ragioni di Cropani prevalsero: perciò il clero e il popolo corsero a Scavigna per rilevare le sue spoglie mortali. Quivi giunti, si accorsero che la cassa da morto, fatta apprestare in tutta fretta e senza aver preso le dovute misure, non era adatta ad accogliere il suo corpo. Si racconta che essi fecero ricorso con fiducia all'intercessione del Beato, il quale esaudì le loro preghiere e rese la cassa adatta alle proporzioni del suo corpo.
A Cropani nuova contesa tra il Capitolo della Matrice e i Religiosi del Convento del SS. Salvatore per la custodia del sacro deposito. Ma prevalsero le ragioni dei Terziari Regolari, i quali accolsero nella loro chiesa la preziosa reliquia. A questa chiesa accorse la folla per venerarvi i1 corpo del Beato, che restò esposto e visibile per diversi giorni per soddisfare la devozione popolare, che accorreva numerosa a venerarlo. L'indiscrezione dei fedeli, desiderosi delle sue reliquie, non faceva altro che tagliuzzare la sua tonaca, asportandone dei lembi; sicché dovette essere rifatta più volte finché il corpo del Beato non venne seppellito in una delle cappelle della chiesa conventuale (sotto l'altare maggiore).
Tra i diversi prodigi, operati mentre egli era ancora esposto alla pubblica venerazione, di cui ci è stata tramandata la memoria dai suoi biografi, merita particolare attenzione quello che si verificò in Mesoraca. Un Professore di lettere di questa città, tale Mario Biondo, presente alle esequie del Beato, accostò un fazzoletto alla fronte del cadavere, che sudava, e, ritornando a Mesoraca, con questo fazzoletto, inzuppato di sudore si avvicinò alla figlia agonizzante e glielo stese sul capo, invocando con fede 1'intercessione del B. Paolo: questa fede ottenne 1'immediata guarigione della figlia. Altri prodigi si susseguirono, come vedremo a suo luogo, per cui la devozione e il culto del Beato Paolo presero sempre maggior incremento a Cropani, a Belcastro e nei paesi vicini.

Vicende delle reliquie

Il B. Paolo, come abbiamo narrato, morì nell'eremo di Scavigna, tra Cropani e Belcastro; ma il suo corpo fu trasferito solennemente a Cropani e sepolto nella chiesa conventuale dei Religiosi del Terz'Ordine Regolare, il SS. Salvatore, che era ubicato fuori, ma a breve distanza dal1'abitato, come si usava per le prime costruzioni dell'Ordine.
Malgrado la distanza di poco più di un chilometro, la tomba del Beato era meta continua di ogni ceto di persone che vi accorrevano per venerarlo e, soprattutto, per implorare la sua protezione nelle varie circostanze della vita. E non solo vi accorrevano dalla città natale, ma anche dai paesi viciniori e perfino da Crotone, come si rileva dalla narrazione dei diversi prodigi da lui operati su persone, che abitavano piuttosto lontano da Cropani.
Le reliquie del Beato restarono nella chiesa dei Terziari Regolari fino al 1652. In questo anno, in esecuzione della nota Bolla di Innocenzo X sulla chiusura dei piccoli conventi, in cui non poteva funzionare una comunità regolare, il convento del SS. Salvatore fu condannato alla chiusura. Allora il clero della Matrice reclamò 1'onore di trasferire il corpo del Beato alla chiesa collegiata. I Terziari Regolari acconsentirono alla loro richiesta a condizione che, nell'eventuale riapertura del loro convento, le sacre reliquie fossero loro riconsegnate per riportarle nella loro chiesa.
Il convento non è stato più riaperto, per cui le reliquie del B. Paolo restarono nella Matrice in apposita cappella, che divenne ben presto meta della devozione popolare. Queste reliquie sono state poi incluse in una teca, posta entro il petto del busto ligneo del Beato e vengono solennemente portate in processione sia per la ricorrenza annuale della festa del 25 gennaio sia per le altre circostanze occasionali.
Nella chiesa matrice si conserva anche un quadro di modeste proporzioni con le immagini della Madonna, di S. Rocco, di S. Marco e del B. Paolo.
Circa la conservazione e il culto delle reliquie del B. Paolo, abbiamo le testimonianze dei Vescovi di Catanzaro nelle periodiche Visite Pastorali, che si con¬servano nell'Archivio Diocesano di Catanzaro, a incominciare dal 1660 in poi. In questa prima Visita pastorale, compiuta dall'Ordinario, Filippo Visconti, il 28 aprile del 1660, cioè dopo appena sette anni dal passaggio delle reliquie dalla chiesa dei Terziari Regolari alla Matrice, si legge: "Visitavit sanctas reliquias, nempe corpus Beati Pauli de Ambrosio de Cropani tertii Ordinis S. Francisci, asservatum in arcula bene clausa alias de anno praeterito pariter visum, et scripturas illius fuerunt recognitae in ditto anno praeterito et in actis visitationis registratae". Mons. Emanuele Bellorado nella Visita del 26 agosto 1826 fece apporre i sigilli all'urna che contiene i resti del corpo del B. Paolo, il cui capo trovasi incluso nel petto del busto, cui abbiamo accennato.

I miracoli

I biografi e gli storici nel riportare la biografia del B. Paolo, accennano a diversi prodigi o grazie segnalate, da lui operati in vita e dopo morto.
Il De Sillis, il Bordoni e il Fiore, che sono scrittori coevi della prima metà del secolo XVII, ne riportano 22.
Tra questi si possono segnalare quelli che sembrano più significativi e altri compiuti dopo il tempo, in cui scrivevano i detti autori.
Abbiamo già accennato alla guarigione istantanea della figlia del Professore di Mesoraca, avvenuta poco dopo la morte del Beato, mediante 1'applicazione del fazzoletto, che aveva toccato la sua fronte.
Si parla anche della miracolosa guarigione di certo Francesco da Cropani, impedito di camminare, per un sasso che lo colpì al ginocchio e che ottenne 1'uso delle gambe in seguito all'invocazione del Beato.
Ancora: un vecchio, certo Gian Paolo da Paolo, mostruosamente gibboso e immobilizzato da grave malattia, fattosi portare alla tomba del Beato, riacquistò immediatamente la salute e sparì anche il suo difetto fisico.
A Belcastro, nel 1490, una certa Ilaria, soggetta a gravissima malattia infettiva insieme col figlio, riacquistò la salute dietro invocazione del B. Paolo, verso il quale nutriva una tenera devozione.
Quattro anni dopo, nella stessa città, sperimentava la benevolenza del B. il diacono D. Dionigi, che era tormentato da acutissimi dolori.
Nel 1491 a Crotone una donna, di nome Armenia, fece voto al B. Paolo e riacquistò 1'uso delle mani paralizzate.
Il Beato veniva invocato particolarmente in casi di siccità: allora si organizzava la processione con il suo busto e le reliquie e immancabilmente la pioggia veniva in abbondanza. Si ricorda, a tal proposito, la tremenda siccità e la carestia seguitane nel 1625: al termine della processione al canto delle litanie, mentre la statua stava per rientrare nella sua chiesa, il cielo limpido si coperse di nubi e venne la piaggia, al punto da doversi sospendere il seguito della processione. Questo avveniva e avviene ancora, ogni qualvolta si verificano tali calamità.
Nel 1705 dopo la processione, due donne osservarono che il volto della statua del Beato si era annerito e sudava. L'Arciprete e gli altri che furono avvertiti dalle donne costatarono la veridicità del fatto. In questa occasione, il P. Serafino Pecchia di Napoli, Carmelitano Scalzo, che predicava la quaresima nella Matrice, parlò del fatto con efficacia. Allora un certo Antonio Pucci, che aveva seguito la processione col proposito di scorgervi e uccidere un tale Gioacchino Bruno, che il giorno precedente lo aveva ferito, alzò la voce in mezzo al pubblico, confessando il suo proposito, tirò fuori il pugnale che aveva portato e lo spezzò innanzi alla statua del Beato.
Ancora nel 1867 Elisabetta Corabi, del fu Luigi e di Vittoria Bitelli di Cropani, depose sulla guarigione istantanea, per intercessione del Beato, del proprio fratello Carlo ridotto in fin di vita e salvato mediante l'unzione con un batuffolo di cotone, intinto della madre nell'olio della lampada che arde sempre presso la tomba del Beato.
Non pochi interventi prodigiosi sono ricordati da soldati cropanesi, che si sono rivolti fiduciosi all'intercessione del loro santo concittadino in gravi pericoli, in cui si sono venuti a trovare nelle due guerre, che hanno funestato l'umanità in questa prima metà del nostro secolo.

Il culto del Beato Paolo


I1 culto pubblico al B. Paolo ebbe inizio immediatamente dopo la sua morte, per via dei molti prodigi che gli venivano attribuiti. All'incirca 10 anni dalla sua scomparsa ne veniva scritta la vita in versi volgari calabresi dal concittadino Francesco, detto 1'Orbo. La chiesa dei Ter¬ziari Regolari, malgrado fosse ubicata fuori dalla città, veniva nondimeno frequentata dal popolo per la tomba del Beato, verso il quale la devozione popolare accusava un crescendo continuo. Ciò, naturalmente, suscitava le gelosie del clero locale, il quale cercò di reagire, contestando il culto al Beato, come indebito, perché si trattava di un personaggio non ufficialmente canonizzato dalla S. Sede.
Questa contestazione mosse il P. Alfonso Barchio, Commissario della Provincia dei Terziari Regolari di Calabria e concittadino del Beato, a far ricorso alla S. Sede, per far tacitare gli oppositori. Intervenne allora il Monitorium di Flavio Orsini, Vescovo di Muro e Auditor SS.mi, il quale lo emanò il 12 gennaio del 1562, minacciando di scomunica chiunque si opponesse a questo culto ab immemorabili.
Questo prezioso documento non si trova attualmente nell'Archivio Vaticano, perché gli atti dell'Uditore del Papa incominciano solo verso la metà del sec. XVII. Era però nel1'archivio del Convento del SS. Salvatore di Cropani, dal quale ebbe copia il Francesco Bordoni da Parma, che lo riprodusse nel suo Sacrum Sillabarium de Vitis Sanctorum , Beatorum et Servorum Dei Tertii Ordinis S. Francisci, del 1666. Contemporaneamente lo trascriveva anche il cappuccino Giovanni Fiore per la sua Calabria Illustrata, che, essendo di Cropani, ebbe agio di trovarlo nell'Archivio locale.
Il culto al Beato ha poi avuto il suo normale e incontrastato svolgimento, incrementato ancor più dal 1622, anno in cui i Terziari Regolari dal convento del Salvatore, posto fuori dell'abitato, si trasferirono in un nuovo convento entro città sotto il titolo della Madonna delle Grazie.
Ogni anno, come si è detto, si svolgeva la processione per le vie e le piazze della città il 25 gennaio e nelle occasioni straordinarie, quando c'era da implorare il Patrocinio del Beato in caso di calamità naturali. Ciò con piena autorizzazione dell'Ordinario, come si rileva dagli Atti della Visita pastorale del 15 dicembre del 1737, in cui si dice: "eiusque processio fit per vicos et plateas huius terrae die 25 mensis Ianuarii cum propria licentia Ordinarii". Anche quest'anno (1981) la processione del 25 gennaio è stata autorizzata dalla Curia Arcivescovile, come ci consta personalmente. Le spese per questa festa erano e sono sostenute generalmente dal popolo.
L'Amministrazione civica vi contribuiva con 12 ducati.
Questa processione si effettua anche a Utica N.Y negli Stati Uniti, dove si trova una consistente colonia di Cropanesi.
Nella Cappella del Beato nella Matrice di Cropani arde in perpetuo una lampada, alimentata dalla famiglia Dolce, per voto fatto dal Dott. Dolce nel 1780, in riconoscenza di grazia ricevuta per intercessione del nostro Beato.
In questa cappella - da quanto risulta da una relazione del 1867 - "pendono molti voti, lavorati a cera, in onore del Beato per le ottenute grazie. Messe cantate, vespri, litanie ed altre preghiere se ne fanno dal Capitolo e se ne celebrano quasi continuamente". Ai nostri tempi un triduo di preghiere in onore del Beato, con l'Oremus del Comune dei Confessori, è stato riprodotto o composto dal cappuccino P. Remigio Le Pera, a conclusione del suo opuscolo sulla Vita del Beato, pubblicata nel 1935.
D. Raffaele Basile, Segretario del Capitolo di Cropani, estensore della citata Relazione del 1867, rileva che dai registri parrocchiali il nome Paolo abbonda tra gli uomini "ed anco vi sono delle donne col nome di Paola, e volgarmente un tale none abbonda più di qualunque altro".
Infine nota che alla processione del 25 gennaio col busto del Santo, che contiene in una teca il suo capo, interviene tutto il clero, con le Confraternite e moltissima folla "con molta solennità e devozione, e passando da certo luogo ove per tradizione si dice esser stata la sua casa, si posa la statua su di altarino, e gli si dona l'incenso, cantando il clero l'Iste confessor".

Tradizione ininterrotta

Paolo degli Ambrosi è stato decorato del titolo di Beato subito dopo la sua morte e come tale venerato sia a Cropani, dove si custodiscono le sue reliquie e se ne celebra la ricorrenza annuale, sia nell'ambito delle famiglie francescane, in modo particolare del Terz'Ordine Regolare, di cui è gloria imperitura.
Con l'aureola di Beato egli viene sempre ricordato da tutti gli scrittori in opere sia manoscritte sia edite.
I Vescovi di Catanzaro lo ricordano come Beato in tutte le Visite Pastorali, come risulta dalle citazioni riportate dal 1660 in poi. Ugualmente come tale ricorre presso i biografi e gli altri storici […].
G. Fiore, Martirologium Calabricum, in Append. al t.II della Calabria Illustrata, p. 468 (sub 25 Ianuarii): "Cropani B. Pauli de Ambrosiis... orationis, prophetiae et miraculorum gloria valde conspicui".
Il P. Fiore è soggetto molto qualificato dei Minori Cappuccini, di cui è stato Lettore, Visitatore e Provinciale. Morì nel 1688; perciò le sue opere sono state pubblicate e aggiornate dal P. Domenico da Badolato. Quanto egli ha scritto sul B. Paolo, attingendo alla Fonte locale, da cui proveniva egli stesso, ha un valore probativo molto importante, per cui gli autori posteriori immancabilmente fanno a lui riferimento.

Vicende della causa

Né i Terziari Regolari, né i Vescovi di Catanzaro, né il clero e il popolo di Cropani hanno mai dubitato della legittimità del culto al B. Paolo, perché é sembrato loro pacifico, dato che questo è esistito ab immemorabili, vale a dire fin dalla morte del Beato, come si rileva dalle invocazioni del popolo e dai miracoli registrati.
Il fatto che verso la metà del sec. XVI alcuni malevoli hanno contestato perché non era intervenuta la sanzione ufficiale della Chiesa, è frutto più che altro di gelosia, dato l'incremento che esso aveva preso. Non si deve, infatti, dimenticare che a Cropani vi era un convento di Minori Osservanti ed è perciò facile che contrasti del genere si verifichino tra le diverse famiglie religiose esistenti nella stessa città. A Nicastro, per citarne uno, gli Osservanti contestavano ai Cappuccini il diritto di vestire la statua di S. Antonio dell'abito cappuccino.
Comunque sia, il ricorso a Roma dei terziari Regolari procurò loro il Monitorium dell'Uditore del Papa Pio IV, Flavio Orsini, Vescovo di Muro, del 12 gennaio 1562, con cui si minacciava di scomunica chiunque avesse impedito il culto al B. Paolo.
Questo atto dovette essere interpretato come una sanzione ufficiale alla venerazione e al culto al Beato, il quale, per di più, non era compreso nelle note disposizioni di Urbano VIII, trattandosi di un Servo di Dio, che era venerato pubblicamente da 150 anni.
I Vescovi di Catanzaro, nelle loro Visite Pastorali, che abbiamo ricordate, non hanno avuto mai alcunché da obbiettare sulla legittimità del culto e sulla processione del 25 giugno, tanto meno sulla statua con le reliquie che era posta in una nicchia della propria cappella e il quadro dei Patroni di Cropani, tra i quali figura il nostro Beato. Nella Visita Pastorale del 1715 il Vescovo non mise in dubbio la legittimità del culto, ma solo chiese la documentazione e 1'autentica delle reliquie e se questa non fosse stata presentata entro un mese minacciò non la sospensione del culto, ma 1'applicazione di una Pena pecuniaria di 200 Carlini. Questa documentazione fu presentata e ritenuta più che valida, come risulta dalla successiva Visita del 25 maggio del 1715 e, sopratutto, da quella del 16 dicembre 1737, in cui si legge: "Adest statua B. Pauli Cropanensis cum eius reliquiis et authentico documenta".
Solo nel sec. XIX la Curia Generalizia dei Terziari Regolari incominciò le pratiche per il riconoscimento ufficiale del culto al B. Paolo, con la beatificazione equipollente per modem cultus ab immemorabili.
Mons. Emanuele Bellorado, domenicano, fu nominato Vescovo di Catanzaro il 24 maggio del 1824. L'anno dopo il Procuratore Generale dei Terziari Regolari gli rivolgeva la supplica per l'istruzione del processo ordinario del Beato, da inoltrare alla S. Congregazione dei Riti, per averne la sanzione ufficiale.
Mons. Bellorado accolse la supplica e incaricava D. Gennaro Corabi, Arciprete di Cropani, di assumere le informazioni. Questi eseguì l'ordine, interrogando i testimoni nei giorni 21 e 22 ottobre del 1825 a incominciare dal Not. Salvatore Dolce, devoto del Beato per tradizione di famiglia, come si rileva dal fatto che fin dal 1780 ne aveva fatto voto. Al processo allegò la deposizione delle Dignità e dei Canonici del Capitolo della Collegiata, del 20 ottobre 1825, sulla perennità del culto al Beato e della processione solenne del 25 gennaio, nonché del Sindaco, dei Decurioni e abitanti del Comune di Cropani, della stessa data.
Mons Bellorado, il 26 agosto del 1826 rilasciò 1'autentica delle reliquie del B. Paolo, che fu inclusa nella stessa teca del Beato, apponendovi il proprio sigillo.
L'anonimo compilatore della notizia storica sulla Chiesa di Catanzaro, pubblicata nel 1845 nel IV volume della Enciclopedia dell'Ecclesiastico, afferma che Mons. Bellorado nel 1827 "prese conoscenza di questo antico culto e ne fece relazione alla S. Congregazione dei Riti". Questa affermazione di persona coeva e qualificata merita considerazione; nondimeno sembra che questa Relazione negli archivi della S. Congregazione (non sia mai arrivata), come si rileva dalla lettera del Procuratore Generale dell'Ordine del 3 novembre 1866, in cui dice "che di fatto rimase presso codesta Curia Vescovile o che venne spedita a qualche Agente di Roma per poterla presentare, ma che disgraziatamente questo non si effettuò". Crediamo che probabilmente Mons. Bellorado non ebbe il tempo di stenderla e di inoltrarla, perché il 28 gennaio del 1828 egli veniva trasferito alla metropolitana di Reggio.
Difatti il suo successore Mons. Matteo Franco ordinava all'Arciprete di Cropani, D. Filippo Ape, di istruire un nuovo processo sulla vita, miracoli e reliquie del B. Paolo: cosa che questi fece il 20 settembre del 1830, allegandovi un ristretto della vita del Beato, che l'Archivista della Collegiata, Can. Domenico Corabi, dichiarava di aver ricavato "da un antichissimo manoscritto logoro e strucito del tempo edace, che con studi e gran pena è leggibile". Vi accluse anche una dichiarazione di Sette Canonici e Venti cittadini qualificati di Cropani sul culto e la festa del Beato, che viene "preceduta da un novenario in cui la statua del detto Beato dalla sua cappella è portata sull'altare maggiore, presentandosi nel giorno festivo, cioè il 25 gennaio, voti e offerte da' cittadini non solo, ma da divoti di paesi vicini, recitandosi orazione panegirica e portandosi la statua processionalmente per tutte le strade del paese né mai si è interrotta nelle critiche circostanze del rivoltoso decennio (francese 1805-1815). Infine si allega la dichiarazione dello stesso Arciprete Ape sulla pratica dei Cropanesi nell'imporre il nome di Paolo ai propri figli, come risulta dai registri di battesimo, per devozione al B. Paolo concittadino.
Il 16 ottobre 1866 il Procuratore Generale del Terz'Ordine, P. Francesco Salemi, rivolgeva una nuova supplica al Vescovo di Catanzaro, per la ripresa della causa. E il Vescovo, Mons. Raffaele Maria Di Franco, accogliendo l'invito, rivolgeva all'Arciprete di Cropani un questionario sulla vita e il culto del Beato, al quale egli rispondeva esaurientemente: a questo 1'Arciprete allegò un foglio, datato Catanzaro 27 marzo 1867, con l'elenco dei documenti esistenti presso il Vescovo di Catanzaro.
Mentre si svolgevano queste pratiche, intervenne un fatto straordinario, cioè il miracolo operato dal Beato a favore di Carlo Carubi, ridotto in fin di vita da gravissima malattia e guarito sull'istante dopo l'applicazione di un batuffolo di ovatta, inzuppato nell'olio della lampada della cappella del Beato, come risulta dalla deposizione giurata della sorella del miracolato, che applicò il batuffolo di ovatta e invocò con fede l'intervento del Beato, nonché del Sig. Giacinto Ferro: le deposizioni sono state fatte davanti all'Arciprete Ape per delega del Vescovo, rispettivamente il 20 e il 25 maggio 1867.
Purtroppo nemmeno allora si portò a termine il processo. Sopravvenne, infatti, l'occupazione di Roma del 1870 e la conseguente applicazione delle leggi di soppressione degli Ordini Religiosi, che furono scacciati dai loro conventi e costretti a vivere di ripieghi.
Nondimeno troviamo una lettera non datata né firmata, ma - a quel che si presume - del Procuratore Generale dei Terziari Regolari al Vescovo di Catanzaro, con cui lo si prega di riprendere la causa, poiché "secondo il Decreto della Congregazione dei Riti del 5 dicembre 1768, all'Ecc.za V. Rev.ma spetta esclusivamente compilare il Processo". Ma questo, a quel che ci risulta, rimase ancora sospeso.
In seguito a colloquio avuto dal P. Bonaventura Macchiaroli, Postulatore Generale dei Terziari Regolari, con l'Arcivescovo di Catanzaro nell'agosto del 1939, questi in data 12 ottobre seguente nominò una commissione per istruire il Processo Ordinario, pregando il P. Remigio da Cropani, Ord. Min. Capp., di raccogliere tutte le notizie attinenti. Purtroppo anche questa iniziativa fallì, per il sopraggiungere della seconda guerra mondia1e.
Ora all'avvicinarsi della ricorrenza del V Centenario della morte del Beato Paolo, la Curia Generalizia dei Terziari Regolare ha creduto opportuno di riprendere la causa, nella speranza di portarla a compimento definitivamente.
A questo scopo, il P. Roberto Paley, Ministro Generale dell'Ordine, ha nominato Postulatore della Causa il P. Francesco Provenzano, con lettera in data 18 maggio 1978 col Nulla Osta della Congregazione per le Cause dei Santi del 30 dello stesso mese.
Con lettera del 20 marzo 1980, il Padre Corpus lzquierto comumicava a Mons. Armando Fares, Arcivescovo di Catanzaro, il voto della Curia Generalizia sulla ripresa della causa e di averne dato mandato al Postulatore, P. Provenzano, che prenderà i contatti con l'Ordinario. Difatti il P. Postulatore, il 10 aprile successivo, pregava l'Arcivescovo di istruire "a norma dei sacri canoni il processo del Servo di Dio, nonché del culto a lui prestato fino al presente". L'Arcivescovo accolse l'istanza e convocò in arcivescovado per il 21 dello stesso mese le persone interessate, compreso l'Arciprete di Cropani, che funzionò da Attuario. Si convenne di passare senz'altro alla compilazione del processo storico, nominando a tale scopo tre persone competenti e qualificate: "il P. Francesco Russo, M.S.C., storico riconosciuto e qualificato in campo ecclesiale e in ogni altro campo circa la vita ecclesiale della Calabria (assente), il F. Remigio Le Pera (Cappuccino), al quale è da tutti riconosciuta speciale capacità in campo storico e in modo particolare per Cropani, essendo egli nativo di Cropani e cultore appassionato delle memorie storiche di Cropani". Vi aggiunse, quale suo personale rappresentante in questa commissione il Rev. D. Emidio Commodaro, arciprete di Montauro, laureato in storia ecclesiastica all'Università Gregoriana e Professore di questa materia al Pontificio Seminario S. Pio X di Catanzaro.


Rano, Beato

Il Beato Rano o Ranoldo è un domenicano vissuto nel XIII secolo. Contemporaneo dell’arcivescovo cattolico danese Lund Anders Suneson, il beato Rano che era stato nominato vescovo di Roskilde in Danimarca, non entrò mai in possesso della sua nomina. Infatti, mentre si recava a Roma per avere la conferma della sua nomina, incontrò San Domenico a Parigi, che lo persuase ad entrare nell’ordine dei Predicatori.
Fattosi domenicano, ebbe grandi responsabilità ed incarichi nella congregazione.
Sappiamo che morì nel 1223 a Roskilde, capitale della Danimarca fino al 1443 e che fu sepolto nella chiesa dei domenicani.
Nel 1670, alla distruzione della chiesa dei domenicani, venne ritrovata tra le rovine una pietra tombale a testimonianza dell’esistenza del beato Rano. Nell’iscrizione c’era scritto: “Qui riposa il fratel Rano, primo provinciale dei domenicani in Danimarca che fu diacono di Roskilde”.
Il suo nome compare nel volume Vore Halgener (I nostri santi, di n: Hansen, stampato a Copeghagen agli inizi del secolo scorso.
Non esiste culto per il beato Rano, l’ordine domenicano lo annovera tra i suoi beati e ne celebra la festa nel giorno 24 gennaio.




Surano, Beato

San Surano o Suran, è un abate di Sora, che visse ai tempi dei Longobardi.
Di lui parla San Gregorio Magno, nei suoi Dialoghi.
San Surano è definito un venerabile abate che un ipotetico giorno ospitò presso il suo monastero della povera gente che era stata cacciata dal proprio paese, mettendo a loro disposizione tutto quanto possedeva e offrendo loro cibi e vestiti.
Alcuni Longobardi lo catturarono, prosegue il racconto, per estorcergli del denaro.
San Surano che aveva dichiarato di non possedere nulla venne portato sulla montagna in mezzo ad una grande foresta. Il nostro Santo, tentò di sfuggire ai suoi carcerieri riuscendo a nascondersi in un cavo di un albero.
Poco dopo, un Longobardo che lo scoprì nel suo nascondiglio, con una spada lo uccise all’istante.
E in quel momento avvenne un fatto straordinario. Una scossa di terremoto si diffuse in quel momento in tutta la montagna.
Grazie a questo racconto di San Gregorio Magno, molti storici ritennero di definire San Surano un martire.
Il martirologio romano lo definisce solo santo e ne fissa la festa nel giorno 24 gennaio..



Timóteo e Agápio de Antioquia, Beatos

Santi BABILA, vescovo, TIMOTEO E AGAPIO, martiri di Antiochia
I Sinassari riferiscono che Babila, nato ad Antiochia da nobile famiglia, dopo aver atteso agli studi ed essere stato ordinato sacerdote, distribuì ai poveri le sue sostanze e si diede alla predicazione della fede cristiana, che alternava con periodi di penitenza insieme con Agapio e Timoteo. Trovatisi a Roma durante una persecuzione, i tre compagni cercarono rifugio in Sicilia, dove ripresero a diffondere la religione, ma furono denunziati al governatore dell'isola e condannati a morte non avendo voluto a nessun patto rinnegare la fede. La Chiesa greca li ricorda il 24 gennaio, il giorno in cui la Chiesa latina festeggia Babila, il noto vescovo di Antiochia. Si tratta, però, di un gruppo fittizio: Babila è, appunto, il vescovo di Antiochia ricordato dalla Chiesa latina il 24 gennaio. Timoteo e Agapio due martiri palestinesi, commemorati nei sinassari il 19 agosto e il 19 settembre e ritenuti compagni di Babila nel viaggio a Roma e nel martirio in Sicilia, in realtà mai avvenuti.
Il Delehaye, nel commento al Martirologio Geronimiano, avverte che alcune fonti «promunt historiam plane commenticiam Babylae cuiusdam Siculi cum sociis duobus Timotheo et Agapio, qui sunt reapse martyres Palaestinenses». Lo stesso autore, nelle note al Sinassario Costantino politano, dice apertamente che un Babila siciliano non è mai esistito.


Vera e Suporinna, Beatos


La sola notizia pervenutaci su queste due sante vergini è l'indicazione d'un testo databile, forse, al sec. X. Le loro reliquie erano conservate a Clermont nella chiesa di S. Artemio. La loro festa è indicata lo stesso giorno di quella di s. Artemio, il 24 gennaio. Si tratta probabilmente, se confrontiamo il loro caso con quello di altri personaggi venerati in Francia, di sante donne inumate all'epoca merovingia o, piuttosto, alla fine dell'epoca romana, in una basilica situata in un cimitero suburbano in cui era sepolto anche un altro santo ivi venerato; v'erano sepolti anche i vescovi degli Alverni, Venerando ed Artemio.

Autore: Jean Manlier

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Nº 4093 - SÉRIE DE 2020 - (023) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE JANEIRO DE 2020 - Nº 079 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   9   3


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 2 3)


23 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  7  9)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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ILDEFONSO DE TOLEDO, Santo



Em Toledo, Espanha, Santo ILDEFONSO bispo que foi monge e prior de um cenóbio e depois eleito para o episcopado; escreveu numerosos livros de eminente linguagem, compôs insignes preces litúrgicas e venerou com admirável zelo e piedade a sempre Virgem Maria, Mãe de Deus. (667)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ILDEFONSO (forma original de Afonso) pertencia a uma família de sangue real. Nasceu em Toledo, a 8 de Dezembro de 606; foi por intercessão de Maria que os pais obtiveram do céu este filho de bênção. Julga-se que ele recebeu em Sevilha lições de Santo ISIDORO; aprendeu ao menos a desprezar o mundo. Logo que voltou a casa, pediu para ser recebido como monge ao mosteiro de Agália, perto de Toledo. Depois da morte dos pais, vendo-se na posse de avultados bens, consagrou toda a sua herança à fundação de um mosteiro de religiosas. HELÁDIO, bispo de Toledo, elevou ILDEFONSO ao diaconado e, por morte de ADEODATO , abade de Agália, foi eleito ILDEFONSO para lhe suceder; como tal, assistiu aos concílios de Toledo de 653 e 655. Pelos fins de 657, tendo morrido EUGÉNIO II bispo de Toledo, foi escolhido pelo clero e fiéis como único digno de suceder ao prelado defunto. Mas ele pensava bem diferentemente, tanto que principiou por se esconder num canto do mosteiro. Mas obrigaram-no a sair pela força e levaram-no escoltado para a cidade, a fim de ser consagrado bispo.
Desde que foi investido no seu cargo, ILDEFONSO nada omitiu para manter no rebanho a pureza dos costumes e a integridade da fé. Às funções apostólicas da pregação juntou obras que escreveu. À mais considerável , poder-se-ia mesmo dizer que a única obra de ILDEFONSO, é o livro sobre a virgindade perpétua de Maria, estabelecida contra Joviniano, Helvécio e um judeu. Nesta obra, dum estilo conciso e sentencioso, encontram-se vestígios bem sensíveis da suja piedade; mostra, contra Joviniano, que Maria conservou a virgindade no parto; contra Helvécio, que Maria ficou virgem depois do parto; e contra os judeus, que Maria concebeu sem perder a virgindade.
No dia de Santa LEOCÁDIA (ver 9 de Dezembro) , esta mártir célebre, de quem ILDEFONSO desejava intensamente encontrar as relíquias, dignou-se manifestar-se-lhe, indicou o lugar onde repousava o seu corpo e terminou com estas palavras: «ILDEFONSO, por ti é mantida a minha soberana, que reina no alto dos céus!» Era alusão ao livro sobre a virgindade de Maria.
ILDEFONSO foi ardoroso propagandista da festa de 18 de Dezembro, designada mais tarde pelo nome de EXPECTAÇÃO do Divino parto de Maria. Antes das matinas desta solenidade, aconteceu-lhe um ano levantar-se bem cedo a fim de ir para a igreja com o seu clero. As pessoas que abriam o cortejo viram repentinamente um clarão e recuaram de espanto. ILDEFONSO passou entre as fileiras e, ao entrar no santuário, a santíssima Virgem apareceu-lhe sentada num trono, rodeada de virgens vindas do céu à terra para nesta executarem os cânticos do paraíso. E Maria Santíssima, convidando ILDEFONSO a aproximar-se do trono, revestiu-o duma casula magnifica, dizendo-lhe: 
«Tu és o meu capelão e o meu fiel notário, recebe esta casula que o meu Filho te envia». 
Em memória deste facto, o 10º Concílio de Toledo (656) estabeleceu  uma festa para o dia 21 de Janeiro com o título de Descida da Santíssima Virgem e aparição a Santo Ildefonso.
ILDEFONSO morreu a 23 de Janeiro de 667. O corpo, sepultado na igreja de Santa LEOCÁDIA , foi depois, com medo dos Mouros, transferido para Samora, onde foi venerado até 888. Enterrado debaixo das ruínas e esquecido durante 500 anos , foi levantado da terra e exposto de novo, para a veneração dos fiéis, em 1400.




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JOÃO ESMOLER, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Tendo sido funcionário imperial, enviuvou e veio a ser patriarca de Alexandria, pelo ano de 619. «Quantos são aqui os meus senhores? - perguntou ao chegar. Quero saber quantos pobres temos; são os meus senhores, pois representam aqui na terra Nosso Senhor e dependerá deles que eu venha a entrar no seu reino" (Mt. 25, 34-36).Afinal vieram a encontrar 7 500 e todos ficaram a receber desde então, cada dia, uma boa esmola. A quem lhe vinha dizer que havia batoteiros e mandriões, JOÃO respondia: "Se não fosseis tão curiosos, não o saberíeis. Curai-vos da vossa curiosidade e deixar-me-eis tranquilo a este propósito. Prefiro ser enganado dez vezes a violar uma vez a lei da caridade". 
O milagre foi que o seu cofre nunca se esvaziou; não se admirava com isso, uma vez que Deus enche tão facilmente cofres como desloca montanhas. A um pescador, a quem ele acabava de substituir a velha barca e se confundia em agradecimentos, dizia: 
«Agradecer-me-ás depois de eu ter derramado o meu sangue por ti; até então agradeçamos, os dois juntos, a Nosso Senhor Jesus Cristo».
Ninguém tinha coragem para lhe negar fosse o que fosse. Alguns costumavam sair da igreja antes do fim das cerimónias. Pois ele partiu também logo do altar e, de báculo na mão e com os paramentos pontifícios, veio juntar-se a eles diante da igreja. Disse-lhes: «Meus filhos, um pastor deve estar o seu rebanho, por isso venho ter convosco; mas não é verdade que não vamos ficar aqui? Se não, uma vez que não me posso cortar em dois, que iria ser das minhas ovelhas que estão lá dentro?. 
Desde então, toda a gente, para sair, esperava o fim da Missa.
Nasceu na ilha de Chipre. Expulso da Alexandria pela invasão persa de 619, refugiou-se na sua ilha e lá morreu uns meses depois.



Severiano e Áquila, Santos

Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, os santos mártires SEVERIANO e ÁQUILA cônjuges, que morreram queimados pelo fogo. (séc. III)


Emerenciana, Santa



Em Roma, no cemitério Maior, junto à Via Nomentana, Santa EMERENCIANA, mártir. (séc. IV)


Clemente e Agatângelo, Santos




Em Ancara, cidade da Galácia hoje Turquia, os santos CLEMENTE e AGATÂNGELO, mártires. (séc. IV)

Amásio, Santo


Em Teano, na Campânia, Itália comemoração de santo AMÁSIO bispo. (356)



Mainbodo, Santo


Em Dampierre, Besançon - na Borgonha hoje França, São MAINBODO natural da Irlanda, que se fez peregrino e eremita e, segundo a tradição, foi morto por ladrões. (séc. VIII)

André Chong (Tyong) Hwa-Gyong, Santo


Em Seul, na Coreia, Santo ANDRÉ CHONG (Tyong) HWA-GYONG catequista e mártir que, prestando auxílio ao santo bispo LOURENÇO IMBERT fez da sua casa refúgio para os cristãos e por isso foi cruelmente flagelado e finalmente enforcado no cárcere. (1840)



... e  ainda...




Benedita Bianchi Porro, Santo




«Io penso che cosa meravigliosa è la vita anche nei suoi aspetti più terribili; e la mia anima è piena di gratitudine e di amore verso Dio per questo»: un inno alla vita pienamente intonato ad una ventenne, sorprendente solo per il fatto che chi lo pronuncia è una ragazza cieca, sorda e totalmente paralizzata da una malattia subdola e devastante che ha risparmiato solo la sua intelligenza, un filo di voce e una mano per mezzo della quale comunica con il mondo.
Tutto si può dire di Benedetta Bianchi Porro, tranne che sia fortunata. Umanamente parlando, s’intende, e solo a giudicare dalla sua cartella clinica, che registra una salute fragile fin dalla nascita; a tre mesi arriva la poliomielite, che le lascia una gamba più corta dell’altra per cui sarà chiamata “la zoppetta”; poi deve indossare uno scomodissimo busto, per le deformazioni della schiena.
Malgrado la guerra (è nata nel 1936), la salute non proprio brillante e svariati traslochi, riesce a diplomarsi e ad iscriversi all’università ad appena 17 anni. Vuole diventare medico per aiutare gli altri, perché per sua sfortuna sa benissimo cos’è la malattia. E non solo per i malanni dell’infanzia, quanto piuttosto per ciò che sta turbando la sua adolescenza e infrangendo tanti sogni.
A partire dai 13 anni comincia ad accusare una progressiva perdita dell’udito, che si acuisce con il passare degli anni. Poi comincia a barcollare e per camminare deve appoggiarsi ad un bastone, mentre a 20 anni un’ulcera della cornea le indebolisce paurosamente la vista.
L’anno successivo (siamo nel 1957) i suoi studi di medicina le permettono un’autodiagnosi, confermata poi dai medici: la sua malattia si chiama morbo di Recklinghausen, ed è un proliferare di piccoli tumori che minano il sistema nervoso. Con straordinaria forza di volontà, malgrado la sordità, continua a studiare ed a sostenere gli esami, incontrando anche professori insensibili che si fanno beffe del suo handicap.
Un primo intervento chirurgico alla testa le provoca una paresi facciale; un secondo intervento al midollo, nel 1959, la paralizza completamente. Dopo aver attraversato la notte buia della sofferenza e della solitudine, essersi terrorizzata per lo spettro della cecità e della sordità, aver pianto sui più bei sogni che ha visto frantumarsi, finalmente una luce comincia ad illuminare il suo buio interiore.
Gesù comincia a farsi strada nella sua vita e la sua è una presenza sempre più significativa e preziosa, che dà un senso alle giornate interminabili, al dolore fisico, al buio ed al silenzio che la circonda: «Mi accade di trovarmi a volte a terra, sotto il peso di una croce pesante. Allora Lo chiamo con amore e Lui dolcemente mi fa posare la testa sul suo grembo».
Attorno al suo letto tanti amici cercano di riempire la sua solitudine, ma tornano a casa pieni della serenità che trasmette, come quando riesce a sussurrare loro: «La vita in sé e per sé mi sembra un miracolo, e vorrei poter innalzare un inno di lode a Chi me l’ha data ... Certe volte mi chiedo se non sia io una di quelle cui molto è stato dato e molto sarà chiesto...».
Nel 1962 la portano a Lourdes, alla ricerca di un miracolo. Che avviene, ma per la malata coricata sulla barella accanto. Ritorna a Lourdes l’anno dopo e questa volta il miracolo è per lei: non della guarigione fisica, ma della scoperta della sua vocazione alla croce: «Mi sono accorta più che mai della ricchezza del mio stato e non desidero altro che conservarlo».
Ci sono giorni in cui si accorge di aver bisogno di «attingere forza dalla Mamma celeste, poiché non so abituarmi come vorrei a vivere felicemente nel buio», ma sempre più deve riconoscere che «nella tristezza della mia sordità, e nella più buia delle mie solitudini, ho cercato con la volontà di essere serena per far fiorire il mio dolore».
A gennaio 1964 si accorge che le sue condizioni generali sono peggiorate parecchio: «Spero che la “chiamata” non si faccia attendere troppo», dice serenamente agli amici. Il momento arriva il 23 gennaio. Benedetta si congeda da questo mondo con un messaggio di speranza: «Amate la vita, perché anch’ io sono stata contenta di quello che Dio mi ha dato».
Benedetta è morta nella casa dei suoi genitori a Sirmione, in provincia e diocesi di Brescia, ma il processo cognizionale per l’accertamento delle sue virtù si è svolto presso la diocesi di Forlì-Bertinoro, dov’era stata fondata l’Associazione Amici di Benedetta, parte attrice della causa.
Il nulla osta per l’avvio della causa di beatificazione e canonizzazione porta la data del 12 luglio 1975. Il processo cognizionale, avviato il 25 gennaio 1976, si è concluso il 9 luglio 1977. Il decreto con cui gli atti del processo sono stati convalidati è datato 5 giugno 1981.
La “Positio super virtutibus”, consegnata nel 1988, è stata esaminata dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi l’11 maggio 1993, mentre i cardinali e i vescovi membri della stessa Congregazione hanno espresso parere positivo il 19 ottobre 1993. Il 23 dicembre 1993, quindi, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui Benedetta veniva dichiarata Venerabile.
Tra le numerose grazie significative a lei attribuite è stata presa in esame, come possibile miracolo per ottenere la sua beatificazione, quella avvenuta a un giovane genovese, Stefano Anerdi.
Come racconta il quotidiano «L’Arena», il 7 marzo 2014, nel 1986 Stefano, che aveva vent’anni, ebbe un incidente stradale. Sua madre, che aveva letto una biografia di Benedetta, fece iniziare una novena per chiederle di vegliare su suo figlio. Al termine dei nove giorni di preghiera, Stefano uscì dal coma e in breve tempo si riprese del tutto.
L’inchiesta diocesana sul miracolo si è svolta a Genova; gli atti sono stati convalidati il 20 giugno 2014. Il 25 gennaio 2018 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi ha considerato inspiegabile a livello scientifico la guarigione del giovane. Tre mesi dopo, il 26 aprile 2018, il Congresso dei Consultori Teologi ha espresso parere favorevole circa il nesso tra l’asserito miracolo e il risveglio dal coma del paziente. Il 30 ottobre 2018, nella Sessione Ordinaria, i cardinali e i vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi hanno a loro volta emesso un parere positivo.
Il 7 novembre 2018, ricevendo in udienza il cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui la guarigione di Stefano Anerdi era da considerarsi inspiegabile, immediata, duratura e ottenuta per intercessione di Benedetta Bianchi Porro.
È stata beatificata sabato 14 settembre 2019 nella cattedrale di Santa Croce a Forlì, col rito presieduto dal cardinal Becciu come inviato del Santo Padre. La sua memoria liturgica cade il 23 gennaio, giorno della sua nascita al Cielo.


Autore: Gianpiero Pettiti ed Emilia Flocchini





Benedetta Bianchi Porro viene alla luce a Dovadola, in provincia di Forlì, l’8 agosto 1936. Appena nata è colpita da una emorragia e la madre le conferisce il battesimo di necessità con acqua di Lourdes. A tre mesi s’ammala di poliomielite che le lascia la gambina destra più corta, crescendo dovrà portare una pesante scarpa ortopedica. I bambini la chiamano “la zoppetta” ma lei non si offende: «Dicono la verità».
Nel maggio 1944, nella piccola chiesa dell’Annunziata a Dovadola, fa la prima Comunione. Le regalano in quell’occasione una corona del Rosario che avrà sempre carissima, non se ne staccherà mai. Un giorno, da studentessa universitaria, le capiterà di perderla per poi ritrovarla fortunosamente, e la sua gioia sarà incontenibile: «Che è mai tutto il resto – rispondeva a chi gliene chiedeva il motivo – in confronto alla mia corona!».
Il padre, che è un ingegnere termale, nel 1951 porta la famiglia a Sirmione, sul lago di Garda. Benedetta frequenta il liceo classico a Desenzano.
Tornando da scuola, un giorno annota nel suo diario: «Oggi sono stata interrogata in latino: ogni tanto non capivo quello che il professore mi chiedeva. Che figure debbo fare ogni tanto! Ma che importa? Un giorno forse non capirò più niente di quello che gli altri dicono, ma sentirò sempre la voce dell’anima mia: e questa è la vera guida che devo seguire».
Già da qualche tempo aveva dovuto indossare un busto ortopedico per evitare la deformazione della schiena, a cui adesso si aggiungeva anche una incipiente sordità. Ma Benedetta non se ne cruccia più di tanto. «Che cosa meravigliosa è la vita», dice, e fa tanti progetti per il suo futuro: «Vorrei poter diventare qualche cosa di grande…».
Nell’ottobre del ‘53 si trasferisce a Milano per frequentare l’università: sceglie Fisica per compiacere il padre, ma la facoltà non le piace e cambia dopo un mese passando a Medicina. È convinta che la sua vocazione sia quella di dedicarsi agli altri come medico. Negli studi è molto brava, ma la malattia avanza, inesorabilmente.
«Non si è mai visto un medico sordo!”, le grida un giorno infuriato il titolare della cattedra di anatomia scagliandole il libretto per terra. Benedetta non si arrende, ma continuare è duro. «Mi sembra – lei scrive – di essere in una palude infinita e monotona e di sprofondare lentamente…».
Speranze, rinunce, ribellioni, una lunga via crucis di interventi chirurgici, fino alla diagnosi che lei stessa formulerà per prima: neurofibromatosi diffusa o morbo di Recklinghausen. Un morbo rarissimo e incurabile che progressivamente la priva della vista e dell’udito, del gusto e dell’odorato immobilizzandola in un letto.
Benedetta allora era sola, Dio non era ancora il suo sostegno. Sono giorni difficili, rischiarati appena dall’amicizia con una ragazza, Nicoletta, che di lì a poco tempo dopo partirà missionaria. Chiusa nella sua stanza, paralizzata a letto, la giovane inferma vive giorni di buio e di lotta. Il dolore è il suo pane quotidiano.
Nel maggio del ‘62 Benedetta va a Lourdes col treno bianco dell’UNITALSI, un viaggio lungamente desiderato. «Attraverso un periodo di aridità, spero di passarlo con l’aiuto della S. Vergine che è la più dolce delle madri”. Piena di fiducia nella Consolatrice degli afflitti, Benedetta ha un sogno: «Desidero guarire per farmi suora. Ho fatto voto”.
Ma altri erano i disegni di Dio su di lei. La seconda volta che ci va, l’anno seguente, il miracolo di Lourdes sarà la scoperta della sua vocazione: la croce. «Dalla città della Madonna – scrive a un’amica – si torna nuovamente capaci di lottare, con più dolcezza, pazienza e serenità. Ed io mi sono accorta, più che mai, della ricchezza del mio stato, e non desidero altro che conservarlo. È stato questo per me il miracolo di Lourdes, quest’anno».
Giorno dopo giorno Benedetta si apre all’azione della grazia in un sofferto cammino di fede e di abbandono che la purifica e la rende una creatura che lentamente si spoglia di tutto per divenire dono per gli altri.
Tanti le scrivono o vanno a trovarla, in quella stanza dove lei consuma la sua offerta trasformandosi come l’ostia sull’altare. Benedetta scrive molte lettere, risponde a tutti, da sola finché può farlo e con molta fatica, con la sua scrittura sempre più incerta e tremolante, in seguito con l’aiuto della mamma attraverso un alfabeto muto convenzionale i cui segni venivano formati sul suo viso con le dita della mano destra, unica parte del suo corpo rimasta sensibile.
La sua cameretta diventa un crocevia di vite e il suo letto un altare attorno al quale si crea uno straordinario cenacolo d’amore: ragazzi e ragazze che da lei ci vanno non per pietà, ma per quello che da Benedetta riescono ad imparare: un amore grandissimo per la vita. Una suprema lezione di fede e di coraggio proprio da lei, nella sua carne offesa e umiliata, nella sua infermità: è il “mistero” di Benedetta.
«Prima nella poltrona, ora nel letto che è la mia dimora –lei scrive – ho trovato una sapienza più grande di quella degli uomini. Ho trovato che Dio esiste ed è amore, fedeltà, gioia, certezza, fino alla consumazione dei secoli...». Il mondo di Benedetta, il suo mondo interiore, affascina quelli che la vanno sempre più spesso a trovare. I suoi pensieri, “dettati” alla madre, sono come perle di luce che, riflettendo Dio nella sua anima, affacciano su di un abisso vertiginoso, una dimensione “altra”, intraducibile, che ha il sapore dell’eterno.
Frammenti d’interiorità che, consegnati ai suoi testi oggi tradotti in tutto il mondo, hanno incendiato il cuore di tanti, sacerdoti e artisti, medici, scrittori, ammalati e detenuti, tutti conquistati dal suo messaggio semplice e commovente: abbandonarsi a Dio totalmente e godere della gioia che nasce da questo abbandono.
«Tutta la vita di Benedetta – afferma don Divo Barsotti – sembra più o meno coscientemente modellarsi sulla Vergine, ritta, sulla montagna, ai piedi della Croce». Bisogna infatti guardare al suo rapporto con Maria per riuscire a comprendere il suo singolare cammino di fede e di santità. Maria le è maestra: alla scuola del Calvario come a quella del Magnificat.
«Il dolore è stare con la Madonna ai piedi della Croce», lei dice. «Prego molto la Madonna. Lei conosce cosa sia soffrire in silenzio... Nelle prove mi raccomando alla Madre che ha vissuto prove e durezze le più forti, perché riesca a scuotermi e a generare dentro il mio cuore il suo figlio così vivo e vero come lo è stato per Lei».
La prima volta andò a Lourdes per chiedere di guarire, la seconda volta per pregare per gli altri, perché, come diceva lei, «la carità è abitare negli altri». «La Madonna – confesserà poi al ritorno – mi ha ripagato di quello che non possiedo più…». Ha ottenuto infatti la cosa per lei più importante: la guarigione interiore. Un’esperienza così trasfigurante che le farà affermare: «La vera gioia passa per la Croce. Mi piace dire ai sofferenti, agli ammalati che se noi saremo umili e docili, il Signore farà di noi grandi cose…».
E il giorno dell’Incontro si avvicina. La mattina del 23 gennaio 1964, memoria dello Sposalizio della Vergine, una rosa bianca fiorisce, fuori stagione, in giardino. Quando lo sa, Benedetta dice: «È un dolce segno». Solo due mesi prima, infatti, aveva sognato di entrare in un cimitero di Romagna e di aver trovato in una tomba aperta una rosa bianca da cui emanava una luce abbagliante.
Benedetta moriva e una rosa quel giorno sbocciava, fuori tempo, nel suo giardino. Aveva detto: «Fra poco io non sarò più che un nome; ma il mio spirito vivrà, qui fra i miei, fra chi soffre, e non avrò neppure io sofferto invano».




Autore: Maria Di Lorenzo


N

Giovanni Infante, Beato



 secondo viaggio di Cristoforo Colombo sarebbero stati presenti tre padri mercedari, fra i quali il Beato Giovanni Infante con il Beato Giovanni Solorzano ed il Venerabile Giorgio di Siviglia. Per primo nell’America Meridionale il Beato Giovanni Infante offrì, con grande fede, l’ostia immacolata, il calice della benedizione e l’incruento sacrificio a Dio.
L’Ordine lo festeggia il 23 gennaio.

Mar guerita Imoli, Beata


Le notizie sulla beata Margherita Molli e della sua discepola e parente, beata Gentile Giusti, sono state riportate nell’edizione del 1535, di una “Vita di due Beatissime Donne, Margarita et Gentile”, compilata su notizie in parte ricevute dalla stessa Gentile Giusti, dal Canonico Regolare Lateranense (Agostiniano), padre Serafino Aceti de’ Porti da Fermo (1496-1540); quindi contemporaneo delle due beate.
Per completezza di notizie si aggiunge, che di questa edizione non esiste oggi nessun esemplare, ma solo una copia manoscritta di detta stampa, nell’Archivio arcipretale di S. Apollinare in Russi (Ravenna). Successivi studi agiografici, si rifanno a quest’iniziale edizione.
Margherita Molli, figlia dei benestanti Francesco e Giovanna Molli, nacque nel castello di Russi a circa 15 km. da Ravenna, l’8 maggio 1442; purtroppo la sofferenza si affacciò presto nella sua vita, nonostante le ricchezze della famiglia, perché a tre mesi per una grave malattia rimase cieca.
Appena poté, in base alla sua età, cominciò una vita di penitenza e di contemplazione, così inusuale in una bambina, si pensi che prese a camminare a piedi nudi con ogni tempo, già verso i cinque anni; tutti segni di una precoce inclinazione alla santità.
Crebbe nella sua adolescenza e gioventù, perseverando nella penitenza, lasciato ogni bene terreno ai poveri, visse dell’altrui elemosina, infliggendosi digiuni ed asprezze, come il dormire sulla nuda terra. Fin dall’adolescenza emise il voto di verginità; a causa della sua cecità, che peraltro non le impediva di camminare speditamente e senza guida, non poté aspirare di entrare in un Ordine Religioso, pertanto intraprese una vita, che oggi diremmo, di ‘monaca di casa’, come nell’Ottocento ne fiorirono tante.
Benché vivesse appartata, la fama della sua vita santa, si diffuse nel circondario e a lei accorrevano tante persone per ascoltare i suoi consigli per una vita veramente evangelica, consolando gli afflitti, suscitando pentimento nei peccatori.
Ebbe il dono della profezia, come pure quello di operare miracoli; predisse la battaglia di Ravenna del 1512, il Concilio di Trento (1545-1564) e la vittoria di Lepanto del 1571. Veniva da tutti chiamata “la Madre, la Santa”; radunò nella Pieve di San Pancrazio, distante tre km. dal paese, un gruppo di giovanette per istruirle ed educarle cristianamente.
Nel 1485 a 43 anni, lasciò Russi e si recò a Ravenna, dove abitò in casa di Lorenzo Orioli, un suo devoto; proseguendo nella sua attività in tante opere di carità, visitando le chiese, ricevendo e guidando tante persone, ammirate ed attirate dal suo eroico esercizio delle virtù cristiane.
Conservò una grande serenità di spirito e rassegnazione, nonostante anche le calunnie di chi non le credeva. Ebbe a cuore, in unione col papa la difesa della cristianità contro i musulmani, nel contempo faceva pregare per l’unione di tutti i cristiani.
Per i numerosi fedeli che a lei accorrevano, creò la Confraternita del Buon Gesù, che poi diventerà dopo la sua morte, per opera del discepolo Girolamo Maluselli, coadiuvato dall’altra discepola Gentile Giusti, la ‘Congregazione dei Preti del Buon Gesù’, la cui opera fu molto attiva a Ravenna e in Romagna, (fu approvata nel 1538 da papa Paolo III e soppressa nel 1651 da papa Innocenzo X).
Margherita Molli morì a Ravenna il 23 gennaio 1505; si racconta che la sua modesta tomba in S. Apollinare Nuovo, diventata meta di tanti devoti, un giorno fu profanata durante l’invasione dei francesi, per cui Lorenzo Orioli, il devoto parente che l’aveva ospitata; con il consenso dei sacerdoti, trafugò il corpo e caricatolo su un asino, lo lasciò libero di andare dove volesse. In piena notte l’asino si fermò vicino alla chiesa di S. Pancrazio di Russi, sotto un grande albero, e lì fu inumato, alla luce di uno sciame di lucciole.
Nel 1659 le sue reliquie furono unite a quelle della beata Gentile Giusti, nella Chiesa del Buon Gesù di Ravenna; dopo altre traslazioni, le reliquie delle due beate riposano nella chiesa arcipretale di S. Apollinare in Russi.
Nel 1537, per disposizione di papa Paolo III, si tenne un processo per i miracoli attribuiti alle due beate. Il culto è di origine popolare e la loro festa si celebra l’ultima domenica di gennaio.

Autore: Antonio Borrelli




Gentile di nome e di fatto, viene data in sposa ad un uomo che gentile non è affatto. Figlia di un orafo veronese, si sposa giovanissima con un sarto di Ravenna, tal Giacomo soprannominato Pianella: non tanto per amore, quanto per convenienza, sulla base della quale i genitori (siamo nella seconda metà del Quattrocento) combinavano i matrimoni, spesso all’insaputa dei figli. E il sarto Giacomo era sicuramente un “buon partito”, visto il buon mestiere e la gran clientela che aveva. Grossolano, poco sensibile e per niente religioso, Giacomo si dimostra l’esatto contrario di Gentile, che per natura è sensibilissima, molto devota e assai delicata. Così il suo non lo si può certo definire un matrimonio felice: maltrattata e derisa dal suo uomo, Gentile avrebbe più di un motivo per mandare all’aria un matrimonio che, di fatto, è basato più che altro sull’interesse. Ad un certo punto c’è addirittura l’abbandono del tetto coniugale, perchè Giacomo se ne va di casa e si trasferisce a Padova, lasciandola sola con due bimbi da allevare. Dicono abbia fatto le valigie per vergogna, perché, dopo aver denunciato la moglie per stregoneria, il vescovo di Ravenna in persona ha riconosciuto l’assoluta limpidezza, correttezza e religiosità di Gentile. Giacomo torna a casa quando gli fa comodo, parecchi anni dopo, e trova una moglie che nonostante tutto gli è stata fedele, ha allevato i figli (anche se uno è morto giovanissimo), ha continuato a pregare per la sua conversione. E avviene il miracolo della ritrovata unità familiare, con il cambiamento radicale dello suo stile di vita, grazie all’esempio della moglie che non ha mai cessato di amarlo. Giacomo muore poco dopo e Gentile, specializzatasi in pazienza, sopportazione e fedeltà, continua ad offrire il suo esempio di vedova dedita agli altri. Sembra che la sua missione specifica sia davvero quella di rendere migliore gli uomini che incontra: ne sa qualcosa Girolamo Maluselli, miscredente e violento, che dopo essersi confidato con lei ed aver ascoltato i suoi consigli, cambia vita e diventa sacerdote. Anche Leone, l’unico figlio rimastole e su cui Gentile riversa il suo affetto perché non segua l’esempio del padre, cambia vita e diventa sacerdote. Gentile, da parte sua, si ispira al modello di vita che le offre una sua lontana parente, Margherita, cieca e malandata per le aspre penitenze che si infligge. Ha rinunciato a tutti i suoi beni per donarli ai poveri, vive dell’altrui elemosina, prega e insegna il catechismo alle ragazze, è consultata da tutti perché ha il dono della profezia e con il suo esempio richiama i peccatori a conversione. Le sue preghiere sono particolarmente orientate verso l’unità dei cristiani e fonda la Confraternita del Buon Gesù, che si trasformerà in seguito nella “Congregazione dei Preti del Buon Gesù”. Margherita Molli muore il 23 gennaio 1505, Gentile Giusti il 28 gennaio 1530, ma ancora oggi, il paese di Russi e la zona di Ravenna riservano l’ultima domenica di gennaio per festeggiare insieme le due cugine, che dopo aver condiviso ideali e progetti di vita cristiana, riposano insieme in un’unica urna, circondate da una vivissima devozione..

Messalina de Foligno, Santa

Il più antico documento che riferisce alcune scarse notizie su Messalina è la passio di s. Feliciano, primo vescovo di Foligno, scritta nella seconda metà del sec. VII o nell'VIII, il cui valore storico è quanto mai dubbio.
Secondo questa passio, Messalina fu educata alla pietà da Feliciano. Quando il vescovo fu messo in prigione dall'imperatore Decio, Messalina lo soccorse e lo visitò nel carcere. Per questo motivo fu arrestata e percossa dai soldati «iniurata et caesa poenaliter»: tuttavia queste parole non significano necessariamente che subisse il martirio, ma possono spiegarsi come un semplice maltrattamento che i soldati fecero subire alla giovinetta.
Messalina fu venerata a Foligno nei secc. XVI e XVII come martire, quantunque un poeta locale del 1426, mettendo in versi la leggenda di s. Feliciano, non la considerasse come martire. Anzi il poeta non fa alcun accenno ad un culto di Messalina nella sua città: testimonianza questa che dimostra come la venerazione sia sorta posteriormente. Secondo lacobilli il corpo di Messalina fu ritrovato nel 1599 e collocato nella cattedrale di Foligno nella cappella della Madonna di Loreto.
La festa è celebrata il 23 gennaio.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...