quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Nº 4093 - SÉRIE DE 2020 - (023) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE JANEIRO DE 2020 - Nº 079 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   9   3


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 2 3)


23 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  7  9)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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ILDEFONSO DE TOLEDO, Santo



Em Toledo, Espanha, Santo ILDEFONSO bispo que foi monge e prior de um cenóbio e depois eleito para o episcopado; escreveu numerosos livros de eminente linguagem, compôs insignes preces litúrgicas e venerou com admirável zelo e piedade a sempre Virgem Maria, Mãe de Deus. (667)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ILDEFONSO (forma original de Afonso) pertencia a uma família de sangue real. Nasceu em Toledo, a 8 de Dezembro de 606; foi por intercessão de Maria que os pais obtiveram do céu este filho de bênção. Julga-se que ele recebeu em Sevilha lições de Santo ISIDORO; aprendeu ao menos a desprezar o mundo. Logo que voltou a casa, pediu para ser recebido como monge ao mosteiro de Agália, perto de Toledo. Depois da morte dos pais, vendo-se na posse de avultados bens, consagrou toda a sua herança à fundação de um mosteiro de religiosas. HELÁDIO, bispo de Toledo, elevou ILDEFONSO ao diaconado e, por morte de ADEODATO , abade de Agália, foi eleito ILDEFONSO para lhe suceder; como tal, assistiu aos concílios de Toledo de 653 e 655. Pelos fins de 657, tendo morrido EUGÉNIO II bispo de Toledo, foi escolhido pelo clero e fiéis como único digno de suceder ao prelado defunto. Mas ele pensava bem diferentemente, tanto que principiou por se esconder num canto do mosteiro. Mas obrigaram-no a sair pela força e levaram-no escoltado para a cidade, a fim de ser consagrado bispo.
Desde que foi investido no seu cargo, ILDEFONSO nada omitiu para manter no rebanho a pureza dos costumes e a integridade da fé. Às funções apostólicas da pregação juntou obras que escreveu. À mais considerável , poder-se-ia mesmo dizer que a única obra de ILDEFONSO, é o livro sobre a virgindade perpétua de Maria, estabelecida contra Joviniano, Helvécio e um judeu. Nesta obra, dum estilo conciso e sentencioso, encontram-se vestígios bem sensíveis da suja piedade; mostra, contra Joviniano, que Maria conservou a virgindade no parto; contra Helvécio, que Maria ficou virgem depois do parto; e contra os judeus, que Maria concebeu sem perder a virgindade.
No dia de Santa LEOCÁDIA (ver 9 de Dezembro) , esta mártir célebre, de quem ILDEFONSO desejava intensamente encontrar as relíquias, dignou-se manifestar-se-lhe, indicou o lugar onde repousava o seu corpo e terminou com estas palavras: «ILDEFONSO, por ti é mantida a minha soberana, que reina no alto dos céus!» Era alusão ao livro sobre a virgindade de Maria.
ILDEFONSO foi ardoroso propagandista da festa de 18 de Dezembro, designada mais tarde pelo nome de EXPECTAÇÃO do Divino parto de Maria. Antes das matinas desta solenidade, aconteceu-lhe um ano levantar-se bem cedo a fim de ir para a igreja com o seu clero. As pessoas que abriam o cortejo viram repentinamente um clarão e recuaram de espanto. ILDEFONSO passou entre as fileiras e, ao entrar no santuário, a santíssima Virgem apareceu-lhe sentada num trono, rodeada de virgens vindas do céu à terra para nesta executarem os cânticos do paraíso. E Maria Santíssima, convidando ILDEFONSO a aproximar-se do trono, revestiu-o duma casula magnifica, dizendo-lhe: 
«Tu és o meu capelão e o meu fiel notário, recebe esta casula que o meu Filho te envia». 
Em memória deste facto, o 10º Concílio de Toledo (656) estabeleceu  uma festa para o dia 21 de Janeiro com o título de Descida da Santíssima Virgem e aparição a Santo Ildefonso.
ILDEFONSO morreu a 23 de Janeiro de 667. O corpo, sepultado na igreja de Santa LEOCÁDIA , foi depois, com medo dos Mouros, transferido para Samora, onde foi venerado até 888. Enterrado debaixo das ruínas e esquecido durante 500 anos , foi levantado da terra e exposto de novo, para a veneração dos fiéis, em 1400.




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JOÃO ESMOLER, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Tendo sido funcionário imperial, enviuvou e veio a ser patriarca de Alexandria, pelo ano de 619. «Quantos são aqui os meus senhores? - perguntou ao chegar. Quero saber quantos pobres temos; são os meus senhores, pois representam aqui na terra Nosso Senhor e dependerá deles que eu venha a entrar no seu reino" (Mt. 25, 34-36).Afinal vieram a encontrar 7 500 e todos ficaram a receber desde então, cada dia, uma boa esmola. A quem lhe vinha dizer que havia batoteiros e mandriões, JOÃO respondia: "Se não fosseis tão curiosos, não o saberíeis. Curai-vos da vossa curiosidade e deixar-me-eis tranquilo a este propósito. Prefiro ser enganado dez vezes a violar uma vez a lei da caridade". 
O milagre foi que o seu cofre nunca se esvaziou; não se admirava com isso, uma vez que Deus enche tão facilmente cofres como desloca montanhas. A um pescador, a quem ele acabava de substituir a velha barca e se confundia em agradecimentos, dizia: 
«Agradecer-me-ás depois de eu ter derramado o meu sangue por ti; até então agradeçamos, os dois juntos, a Nosso Senhor Jesus Cristo».
Ninguém tinha coragem para lhe negar fosse o que fosse. Alguns costumavam sair da igreja antes do fim das cerimónias. Pois ele partiu também logo do altar e, de báculo na mão e com os paramentos pontifícios, veio juntar-se a eles diante da igreja. Disse-lhes: «Meus filhos, um pastor deve estar o seu rebanho, por isso venho ter convosco; mas não é verdade que não vamos ficar aqui? Se não, uma vez que não me posso cortar em dois, que iria ser das minhas ovelhas que estão lá dentro?. 
Desde então, toda a gente, para sair, esperava o fim da Missa.
Nasceu na ilha de Chipre. Expulso da Alexandria pela invasão persa de 619, refugiou-se na sua ilha e lá morreu uns meses depois.



Severiano e Áquila, Santos

Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, os santos mártires SEVERIANO e ÁQUILA cônjuges, que morreram queimados pelo fogo. (séc. III)


Emerenciana, Santa



Em Roma, no cemitério Maior, junto à Via Nomentana, Santa EMERENCIANA, mártir. (séc. IV)


Clemente e Agatângelo, Santos




Em Ancara, cidade da Galácia hoje Turquia, os santos CLEMENTE e AGATÂNGELO, mártires. (séc. IV)

Amásio, Santo


Em Teano, na Campânia, Itália comemoração de santo AMÁSIO bispo. (356)



Mainbodo, Santo


Em Dampierre, Besançon - na Borgonha hoje França, São MAINBODO natural da Irlanda, que se fez peregrino e eremita e, segundo a tradição, foi morto por ladrões. (séc. VIII)

André Chong (Tyong) Hwa-Gyong, Santo


Em Seul, na Coreia, Santo ANDRÉ CHONG (Tyong) HWA-GYONG catequista e mártir que, prestando auxílio ao santo bispo LOURENÇO IMBERT fez da sua casa refúgio para os cristãos e por isso foi cruelmente flagelado e finalmente enforcado no cárcere. (1840)



... e  ainda...




Benedita Bianchi Porro, Santo




«Io penso che cosa meravigliosa è la vita anche nei suoi aspetti più terribili; e la mia anima è piena di gratitudine e di amore verso Dio per questo»: un inno alla vita pienamente intonato ad una ventenne, sorprendente solo per il fatto che chi lo pronuncia è una ragazza cieca, sorda e totalmente paralizzata da una malattia subdola e devastante che ha risparmiato solo la sua intelligenza, un filo di voce e una mano per mezzo della quale comunica con il mondo.
Tutto si può dire di Benedetta Bianchi Porro, tranne che sia fortunata. Umanamente parlando, s’intende, e solo a giudicare dalla sua cartella clinica, che registra una salute fragile fin dalla nascita; a tre mesi arriva la poliomielite, che le lascia una gamba più corta dell’altra per cui sarà chiamata “la zoppetta”; poi deve indossare uno scomodissimo busto, per le deformazioni della schiena.
Malgrado la guerra (è nata nel 1936), la salute non proprio brillante e svariati traslochi, riesce a diplomarsi e ad iscriversi all’università ad appena 17 anni. Vuole diventare medico per aiutare gli altri, perché per sua sfortuna sa benissimo cos’è la malattia. E non solo per i malanni dell’infanzia, quanto piuttosto per ciò che sta turbando la sua adolescenza e infrangendo tanti sogni.
A partire dai 13 anni comincia ad accusare una progressiva perdita dell’udito, che si acuisce con il passare degli anni. Poi comincia a barcollare e per camminare deve appoggiarsi ad un bastone, mentre a 20 anni un’ulcera della cornea le indebolisce paurosamente la vista.
L’anno successivo (siamo nel 1957) i suoi studi di medicina le permettono un’autodiagnosi, confermata poi dai medici: la sua malattia si chiama morbo di Recklinghausen, ed è un proliferare di piccoli tumori che minano il sistema nervoso. Con straordinaria forza di volontà, malgrado la sordità, continua a studiare ed a sostenere gli esami, incontrando anche professori insensibili che si fanno beffe del suo handicap.
Un primo intervento chirurgico alla testa le provoca una paresi facciale; un secondo intervento al midollo, nel 1959, la paralizza completamente. Dopo aver attraversato la notte buia della sofferenza e della solitudine, essersi terrorizzata per lo spettro della cecità e della sordità, aver pianto sui più bei sogni che ha visto frantumarsi, finalmente una luce comincia ad illuminare il suo buio interiore.
Gesù comincia a farsi strada nella sua vita e la sua è una presenza sempre più significativa e preziosa, che dà un senso alle giornate interminabili, al dolore fisico, al buio ed al silenzio che la circonda: «Mi accade di trovarmi a volte a terra, sotto il peso di una croce pesante. Allora Lo chiamo con amore e Lui dolcemente mi fa posare la testa sul suo grembo».
Attorno al suo letto tanti amici cercano di riempire la sua solitudine, ma tornano a casa pieni della serenità che trasmette, come quando riesce a sussurrare loro: «La vita in sé e per sé mi sembra un miracolo, e vorrei poter innalzare un inno di lode a Chi me l’ha data ... Certe volte mi chiedo se non sia io una di quelle cui molto è stato dato e molto sarà chiesto...».
Nel 1962 la portano a Lourdes, alla ricerca di un miracolo. Che avviene, ma per la malata coricata sulla barella accanto. Ritorna a Lourdes l’anno dopo e questa volta il miracolo è per lei: non della guarigione fisica, ma della scoperta della sua vocazione alla croce: «Mi sono accorta più che mai della ricchezza del mio stato e non desidero altro che conservarlo».
Ci sono giorni in cui si accorge di aver bisogno di «attingere forza dalla Mamma celeste, poiché non so abituarmi come vorrei a vivere felicemente nel buio», ma sempre più deve riconoscere che «nella tristezza della mia sordità, e nella più buia delle mie solitudini, ho cercato con la volontà di essere serena per far fiorire il mio dolore».
A gennaio 1964 si accorge che le sue condizioni generali sono peggiorate parecchio: «Spero che la “chiamata” non si faccia attendere troppo», dice serenamente agli amici. Il momento arriva il 23 gennaio. Benedetta si congeda da questo mondo con un messaggio di speranza: «Amate la vita, perché anch’ io sono stata contenta di quello che Dio mi ha dato».
Benedetta è morta nella casa dei suoi genitori a Sirmione, in provincia e diocesi di Brescia, ma il processo cognizionale per l’accertamento delle sue virtù si è svolto presso la diocesi di Forlì-Bertinoro, dov’era stata fondata l’Associazione Amici di Benedetta, parte attrice della causa.
Il nulla osta per l’avvio della causa di beatificazione e canonizzazione porta la data del 12 luglio 1975. Il processo cognizionale, avviato il 25 gennaio 1976, si è concluso il 9 luglio 1977. Il decreto con cui gli atti del processo sono stati convalidati è datato 5 giugno 1981.
La “Positio super virtutibus”, consegnata nel 1988, è stata esaminata dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi l’11 maggio 1993, mentre i cardinali e i vescovi membri della stessa Congregazione hanno espresso parere positivo il 19 ottobre 1993. Il 23 dicembre 1993, quindi, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui Benedetta veniva dichiarata Venerabile.
Tra le numerose grazie significative a lei attribuite è stata presa in esame, come possibile miracolo per ottenere la sua beatificazione, quella avvenuta a un giovane genovese, Stefano Anerdi.
Come racconta il quotidiano «L’Arena», il 7 marzo 2014, nel 1986 Stefano, che aveva vent’anni, ebbe un incidente stradale. Sua madre, che aveva letto una biografia di Benedetta, fece iniziare una novena per chiederle di vegliare su suo figlio. Al termine dei nove giorni di preghiera, Stefano uscì dal coma e in breve tempo si riprese del tutto.
L’inchiesta diocesana sul miracolo si è svolta a Genova; gli atti sono stati convalidati il 20 giugno 2014. Il 25 gennaio 2018 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi ha considerato inspiegabile a livello scientifico la guarigione del giovane. Tre mesi dopo, il 26 aprile 2018, il Congresso dei Consultori Teologi ha espresso parere favorevole circa il nesso tra l’asserito miracolo e il risveglio dal coma del paziente. Il 30 ottobre 2018, nella Sessione Ordinaria, i cardinali e i vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi hanno a loro volta emesso un parere positivo.
Il 7 novembre 2018, ricevendo in udienza il cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui la guarigione di Stefano Anerdi era da considerarsi inspiegabile, immediata, duratura e ottenuta per intercessione di Benedetta Bianchi Porro.
È stata beatificata sabato 14 settembre 2019 nella cattedrale di Santa Croce a Forlì, col rito presieduto dal cardinal Becciu come inviato del Santo Padre. La sua memoria liturgica cade il 23 gennaio, giorno della sua nascita al Cielo.


Autore: Gianpiero Pettiti ed Emilia Flocchini





Benedetta Bianchi Porro viene alla luce a Dovadola, in provincia di Forlì, l’8 agosto 1936. Appena nata è colpita da una emorragia e la madre le conferisce il battesimo di necessità con acqua di Lourdes. A tre mesi s’ammala di poliomielite che le lascia la gambina destra più corta, crescendo dovrà portare una pesante scarpa ortopedica. I bambini la chiamano “la zoppetta” ma lei non si offende: «Dicono la verità».
Nel maggio 1944, nella piccola chiesa dell’Annunziata a Dovadola, fa la prima Comunione. Le regalano in quell’occasione una corona del Rosario che avrà sempre carissima, non se ne staccherà mai. Un giorno, da studentessa universitaria, le capiterà di perderla per poi ritrovarla fortunosamente, e la sua gioia sarà incontenibile: «Che è mai tutto il resto – rispondeva a chi gliene chiedeva il motivo – in confronto alla mia corona!».
Il padre, che è un ingegnere termale, nel 1951 porta la famiglia a Sirmione, sul lago di Garda. Benedetta frequenta il liceo classico a Desenzano.
Tornando da scuola, un giorno annota nel suo diario: «Oggi sono stata interrogata in latino: ogni tanto non capivo quello che il professore mi chiedeva. Che figure debbo fare ogni tanto! Ma che importa? Un giorno forse non capirò più niente di quello che gli altri dicono, ma sentirò sempre la voce dell’anima mia: e questa è la vera guida che devo seguire».
Già da qualche tempo aveva dovuto indossare un busto ortopedico per evitare la deformazione della schiena, a cui adesso si aggiungeva anche una incipiente sordità. Ma Benedetta non se ne cruccia più di tanto. «Che cosa meravigliosa è la vita», dice, e fa tanti progetti per il suo futuro: «Vorrei poter diventare qualche cosa di grande…».
Nell’ottobre del ‘53 si trasferisce a Milano per frequentare l’università: sceglie Fisica per compiacere il padre, ma la facoltà non le piace e cambia dopo un mese passando a Medicina. È convinta che la sua vocazione sia quella di dedicarsi agli altri come medico. Negli studi è molto brava, ma la malattia avanza, inesorabilmente.
«Non si è mai visto un medico sordo!”, le grida un giorno infuriato il titolare della cattedra di anatomia scagliandole il libretto per terra. Benedetta non si arrende, ma continuare è duro. «Mi sembra – lei scrive – di essere in una palude infinita e monotona e di sprofondare lentamente…».
Speranze, rinunce, ribellioni, una lunga via crucis di interventi chirurgici, fino alla diagnosi che lei stessa formulerà per prima: neurofibromatosi diffusa o morbo di Recklinghausen. Un morbo rarissimo e incurabile che progressivamente la priva della vista e dell’udito, del gusto e dell’odorato immobilizzandola in un letto.
Benedetta allora era sola, Dio non era ancora il suo sostegno. Sono giorni difficili, rischiarati appena dall’amicizia con una ragazza, Nicoletta, che di lì a poco tempo dopo partirà missionaria. Chiusa nella sua stanza, paralizzata a letto, la giovane inferma vive giorni di buio e di lotta. Il dolore è il suo pane quotidiano.
Nel maggio del ‘62 Benedetta va a Lourdes col treno bianco dell’UNITALSI, un viaggio lungamente desiderato. «Attraverso un periodo di aridità, spero di passarlo con l’aiuto della S. Vergine che è la più dolce delle madri”. Piena di fiducia nella Consolatrice degli afflitti, Benedetta ha un sogno: «Desidero guarire per farmi suora. Ho fatto voto”.
Ma altri erano i disegni di Dio su di lei. La seconda volta che ci va, l’anno seguente, il miracolo di Lourdes sarà la scoperta della sua vocazione: la croce. «Dalla città della Madonna – scrive a un’amica – si torna nuovamente capaci di lottare, con più dolcezza, pazienza e serenità. Ed io mi sono accorta, più che mai, della ricchezza del mio stato, e non desidero altro che conservarlo. È stato questo per me il miracolo di Lourdes, quest’anno».
Giorno dopo giorno Benedetta si apre all’azione della grazia in un sofferto cammino di fede e di abbandono che la purifica e la rende una creatura che lentamente si spoglia di tutto per divenire dono per gli altri.
Tanti le scrivono o vanno a trovarla, in quella stanza dove lei consuma la sua offerta trasformandosi come l’ostia sull’altare. Benedetta scrive molte lettere, risponde a tutti, da sola finché può farlo e con molta fatica, con la sua scrittura sempre più incerta e tremolante, in seguito con l’aiuto della mamma attraverso un alfabeto muto convenzionale i cui segni venivano formati sul suo viso con le dita della mano destra, unica parte del suo corpo rimasta sensibile.
La sua cameretta diventa un crocevia di vite e il suo letto un altare attorno al quale si crea uno straordinario cenacolo d’amore: ragazzi e ragazze che da lei ci vanno non per pietà, ma per quello che da Benedetta riescono ad imparare: un amore grandissimo per la vita. Una suprema lezione di fede e di coraggio proprio da lei, nella sua carne offesa e umiliata, nella sua infermità: è il “mistero” di Benedetta.
«Prima nella poltrona, ora nel letto che è la mia dimora –lei scrive – ho trovato una sapienza più grande di quella degli uomini. Ho trovato che Dio esiste ed è amore, fedeltà, gioia, certezza, fino alla consumazione dei secoli...». Il mondo di Benedetta, il suo mondo interiore, affascina quelli che la vanno sempre più spesso a trovare. I suoi pensieri, “dettati” alla madre, sono come perle di luce che, riflettendo Dio nella sua anima, affacciano su di un abisso vertiginoso, una dimensione “altra”, intraducibile, che ha il sapore dell’eterno.
Frammenti d’interiorità che, consegnati ai suoi testi oggi tradotti in tutto il mondo, hanno incendiato il cuore di tanti, sacerdoti e artisti, medici, scrittori, ammalati e detenuti, tutti conquistati dal suo messaggio semplice e commovente: abbandonarsi a Dio totalmente e godere della gioia che nasce da questo abbandono.
«Tutta la vita di Benedetta – afferma don Divo Barsotti – sembra più o meno coscientemente modellarsi sulla Vergine, ritta, sulla montagna, ai piedi della Croce». Bisogna infatti guardare al suo rapporto con Maria per riuscire a comprendere il suo singolare cammino di fede e di santità. Maria le è maestra: alla scuola del Calvario come a quella del Magnificat.
«Il dolore è stare con la Madonna ai piedi della Croce», lei dice. «Prego molto la Madonna. Lei conosce cosa sia soffrire in silenzio... Nelle prove mi raccomando alla Madre che ha vissuto prove e durezze le più forti, perché riesca a scuotermi e a generare dentro il mio cuore il suo figlio così vivo e vero come lo è stato per Lei».
La prima volta andò a Lourdes per chiedere di guarire, la seconda volta per pregare per gli altri, perché, come diceva lei, «la carità è abitare negli altri». «La Madonna – confesserà poi al ritorno – mi ha ripagato di quello che non possiedo più…». Ha ottenuto infatti la cosa per lei più importante: la guarigione interiore. Un’esperienza così trasfigurante che le farà affermare: «La vera gioia passa per la Croce. Mi piace dire ai sofferenti, agli ammalati che se noi saremo umili e docili, il Signore farà di noi grandi cose…».
E il giorno dell’Incontro si avvicina. La mattina del 23 gennaio 1964, memoria dello Sposalizio della Vergine, una rosa bianca fiorisce, fuori stagione, in giardino. Quando lo sa, Benedetta dice: «È un dolce segno». Solo due mesi prima, infatti, aveva sognato di entrare in un cimitero di Romagna e di aver trovato in una tomba aperta una rosa bianca da cui emanava una luce abbagliante.
Benedetta moriva e una rosa quel giorno sbocciava, fuori tempo, nel suo giardino. Aveva detto: «Fra poco io non sarò più che un nome; ma il mio spirito vivrà, qui fra i miei, fra chi soffre, e non avrò neppure io sofferto invano».




Autore: Maria Di Lorenzo


N

Giovanni Infante, Beato



 secondo viaggio di Cristoforo Colombo sarebbero stati presenti tre padri mercedari, fra i quali il Beato Giovanni Infante con il Beato Giovanni Solorzano ed il Venerabile Giorgio di Siviglia. Per primo nell’America Meridionale il Beato Giovanni Infante offrì, con grande fede, l’ostia immacolata, il calice della benedizione e l’incruento sacrificio a Dio.
L’Ordine lo festeggia il 23 gennaio.

Mar guerita Imoli, Beata


Le notizie sulla beata Margherita Molli e della sua discepola e parente, beata Gentile Giusti, sono state riportate nell’edizione del 1535, di una “Vita di due Beatissime Donne, Margarita et Gentile”, compilata su notizie in parte ricevute dalla stessa Gentile Giusti, dal Canonico Regolare Lateranense (Agostiniano), padre Serafino Aceti de’ Porti da Fermo (1496-1540); quindi contemporaneo delle due beate.
Per completezza di notizie si aggiunge, che di questa edizione non esiste oggi nessun esemplare, ma solo una copia manoscritta di detta stampa, nell’Archivio arcipretale di S. Apollinare in Russi (Ravenna). Successivi studi agiografici, si rifanno a quest’iniziale edizione.
Margherita Molli, figlia dei benestanti Francesco e Giovanna Molli, nacque nel castello di Russi a circa 15 km. da Ravenna, l’8 maggio 1442; purtroppo la sofferenza si affacciò presto nella sua vita, nonostante le ricchezze della famiglia, perché a tre mesi per una grave malattia rimase cieca.
Appena poté, in base alla sua età, cominciò una vita di penitenza e di contemplazione, così inusuale in una bambina, si pensi che prese a camminare a piedi nudi con ogni tempo, già verso i cinque anni; tutti segni di una precoce inclinazione alla santità.
Crebbe nella sua adolescenza e gioventù, perseverando nella penitenza, lasciato ogni bene terreno ai poveri, visse dell’altrui elemosina, infliggendosi digiuni ed asprezze, come il dormire sulla nuda terra. Fin dall’adolescenza emise il voto di verginità; a causa della sua cecità, che peraltro non le impediva di camminare speditamente e senza guida, non poté aspirare di entrare in un Ordine Religioso, pertanto intraprese una vita, che oggi diremmo, di ‘monaca di casa’, come nell’Ottocento ne fiorirono tante.
Benché vivesse appartata, la fama della sua vita santa, si diffuse nel circondario e a lei accorrevano tante persone per ascoltare i suoi consigli per una vita veramente evangelica, consolando gli afflitti, suscitando pentimento nei peccatori.
Ebbe il dono della profezia, come pure quello di operare miracoli; predisse la battaglia di Ravenna del 1512, il Concilio di Trento (1545-1564) e la vittoria di Lepanto del 1571. Veniva da tutti chiamata “la Madre, la Santa”; radunò nella Pieve di San Pancrazio, distante tre km. dal paese, un gruppo di giovanette per istruirle ed educarle cristianamente.
Nel 1485 a 43 anni, lasciò Russi e si recò a Ravenna, dove abitò in casa di Lorenzo Orioli, un suo devoto; proseguendo nella sua attività in tante opere di carità, visitando le chiese, ricevendo e guidando tante persone, ammirate ed attirate dal suo eroico esercizio delle virtù cristiane.
Conservò una grande serenità di spirito e rassegnazione, nonostante anche le calunnie di chi non le credeva. Ebbe a cuore, in unione col papa la difesa della cristianità contro i musulmani, nel contempo faceva pregare per l’unione di tutti i cristiani.
Per i numerosi fedeli che a lei accorrevano, creò la Confraternita del Buon Gesù, che poi diventerà dopo la sua morte, per opera del discepolo Girolamo Maluselli, coadiuvato dall’altra discepola Gentile Giusti, la ‘Congregazione dei Preti del Buon Gesù’, la cui opera fu molto attiva a Ravenna e in Romagna, (fu approvata nel 1538 da papa Paolo III e soppressa nel 1651 da papa Innocenzo X).
Margherita Molli morì a Ravenna il 23 gennaio 1505; si racconta che la sua modesta tomba in S. Apollinare Nuovo, diventata meta di tanti devoti, un giorno fu profanata durante l’invasione dei francesi, per cui Lorenzo Orioli, il devoto parente che l’aveva ospitata; con il consenso dei sacerdoti, trafugò il corpo e caricatolo su un asino, lo lasciò libero di andare dove volesse. In piena notte l’asino si fermò vicino alla chiesa di S. Pancrazio di Russi, sotto un grande albero, e lì fu inumato, alla luce di uno sciame di lucciole.
Nel 1659 le sue reliquie furono unite a quelle della beata Gentile Giusti, nella Chiesa del Buon Gesù di Ravenna; dopo altre traslazioni, le reliquie delle due beate riposano nella chiesa arcipretale di S. Apollinare in Russi.
Nel 1537, per disposizione di papa Paolo III, si tenne un processo per i miracoli attribuiti alle due beate. Il culto è di origine popolare e la loro festa si celebra l’ultima domenica di gennaio.

Autore: Antonio Borrelli




Gentile di nome e di fatto, viene data in sposa ad un uomo che gentile non è affatto. Figlia di un orafo veronese, si sposa giovanissima con un sarto di Ravenna, tal Giacomo soprannominato Pianella: non tanto per amore, quanto per convenienza, sulla base della quale i genitori (siamo nella seconda metà del Quattrocento) combinavano i matrimoni, spesso all’insaputa dei figli. E il sarto Giacomo era sicuramente un “buon partito”, visto il buon mestiere e la gran clientela che aveva. Grossolano, poco sensibile e per niente religioso, Giacomo si dimostra l’esatto contrario di Gentile, che per natura è sensibilissima, molto devota e assai delicata. Così il suo non lo si può certo definire un matrimonio felice: maltrattata e derisa dal suo uomo, Gentile avrebbe più di un motivo per mandare all’aria un matrimonio che, di fatto, è basato più che altro sull’interesse. Ad un certo punto c’è addirittura l’abbandono del tetto coniugale, perchè Giacomo se ne va di casa e si trasferisce a Padova, lasciandola sola con due bimbi da allevare. Dicono abbia fatto le valigie per vergogna, perché, dopo aver denunciato la moglie per stregoneria, il vescovo di Ravenna in persona ha riconosciuto l’assoluta limpidezza, correttezza e religiosità di Gentile. Giacomo torna a casa quando gli fa comodo, parecchi anni dopo, e trova una moglie che nonostante tutto gli è stata fedele, ha allevato i figli (anche se uno è morto giovanissimo), ha continuato a pregare per la sua conversione. E avviene il miracolo della ritrovata unità familiare, con il cambiamento radicale dello suo stile di vita, grazie all’esempio della moglie che non ha mai cessato di amarlo. Giacomo muore poco dopo e Gentile, specializzatasi in pazienza, sopportazione e fedeltà, continua ad offrire il suo esempio di vedova dedita agli altri. Sembra che la sua missione specifica sia davvero quella di rendere migliore gli uomini che incontra: ne sa qualcosa Girolamo Maluselli, miscredente e violento, che dopo essersi confidato con lei ed aver ascoltato i suoi consigli, cambia vita e diventa sacerdote. Anche Leone, l’unico figlio rimastole e su cui Gentile riversa il suo affetto perché non segua l’esempio del padre, cambia vita e diventa sacerdote. Gentile, da parte sua, si ispira al modello di vita che le offre una sua lontana parente, Margherita, cieca e malandata per le aspre penitenze che si infligge. Ha rinunciato a tutti i suoi beni per donarli ai poveri, vive dell’altrui elemosina, prega e insegna il catechismo alle ragazze, è consultata da tutti perché ha il dono della profezia e con il suo esempio richiama i peccatori a conversione. Le sue preghiere sono particolarmente orientate verso l’unità dei cristiani e fonda la Confraternita del Buon Gesù, che si trasformerà in seguito nella “Congregazione dei Preti del Buon Gesù”. Margherita Molli muore il 23 gennaio 1505, Gentile Giusti il 28 gennaio 1530, ma ancora oggi, il paese di Russi e la zona di Ravenna riservano l’ultima domenica di gennaio per festeggiare insieme le due cugine, che dopo aver condiviso ideali e progetti di vita cristiana, riposano insieme in un’unica urna, circondate da una vivissima devozione..

Messalina de Foligno, Santa

Il più antico documento che riferisce alcune scarse notizie su Messalina è la passio di s. Feliciano, primo vescovo di Foligno, scritta nella seconda metà del sec. VII o nell'VIII, il cui valore storico è quanto mai dubbio.
Secondo questa passio, Messalina fu educata alla pietà da Feliciano. Quando il vescovo fu messo in prigione dall'imperatore Decio, Messalina lo soccorse e lo visitò nel carcere. Per questo motivo fu arrestata e percossa dai soldati «iniurata et caesa poenaliter»: tuttavia queste parole non significano necessariamente che subisse il martirio, ma possono spiegarsi come un semplice maltrattamento che i soldati fecero subire alla giovinetta.
Messalina fu venerata a Foligno nei secc. XVI e XVII come martire, quantunque un poeta locale del 1426, mettendo in versi la leggenda di s. Feliciano, non la considerasse come martire. Anzi il poeta non fa alcun accenno ad un culto di Messalina nella sua città: testimonianza questa che dimostra come la venerazione sia sorta posteriormente. Secondo lacobilli il corpo di Messalina fu ritrovato nel 1599 e collocato nella cattedrale di Foligno nella cappella della Madonna di Loreto.
La festa è celebrata il 23 gennaio.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

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