quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Nº 4114 - SÉRIE DE 2020 - (nº 044) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 100 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem


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Nº   4   1   1   4


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 4 4)


13  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   1  0  0)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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MARTINIANO, Santo





Em Atenas, na Grécia, São MARTINIANO que tinha sido eremita num lugar próximo de Cesareia da Palestina. (398)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


São MARTINIANO, eremita de Atenas, nasceu em Cesareia da Palestina, no tempo do imperador Constâncio. tendo 18 anos de idade, retirou-se para um lugar solitário; mas em breve a fama dos seus milagres tornou-lhe o nome célebre no Oriente.
Vivia recolhido havia 25 anos, quando uma dama desonesta, chamada Zoé, decidiu pervertê-lo por meio de artimanhas detestáveis. Cobre-se de andrajos, dirige-se de noite à cela do santo, apresentando-se como infeliz mulher quer se perdera no deserto e corre risco de perecer, se lhe recusa hospitalidade. MARTINIANO comovido recebeu-a na sua cela, retirando-se ele para a casinha.
Na manhã do dia seguinte, Zoé despe os andrajos, veste magníficos vestidos que trouxera consigo, e assim enfeitada apresenta-se diante do santo eremita. Diz-lhe que veio de Cesareia no intuito de lhe oferecer, com a sua mão, uma excelente fortuna; «A proposta que vos faço, acrescentou ela, nada tem que vos possa inquietar. Não é incompatível com a piedade que professais, e sabeis, como eu, que os santos do Antigo Testamento foram ricos e abraçaram o estado matrimonial». A exemplo do casto JOSÉ, o eremita devia procurar, numa pronta fuga, a própria salvação; mas escutou a sedutora, e desde logo no seu coração aceitou a proposta. Chegava a hora do dia em que vários cristãos vinham ao eremitério receber os seus avisos e bençãos. Dirige-se para eles com o intento de os despedir. Apenas ficou só, remorosos salutares dissiparam a ilusão; cora ao ver a sua fraqueza, volta à cela, acende uma grande fogueira e introduz os pés nas chamas. A dor fá-lo dar gritos involuntários. A  cortesã acode ... e qual a sua surpresa! Vê o eremita lançado por terra, banhado em lágrimas: «Ah! - exclamava MARTINIANO -, como havia eu de suportar o fogo do inferno, se não posso tolerar este que não é mais do que a sombra daquele».
A cortesã não pôde mostrar.-se indiferente diante de tal espectáculo.
A graça operou na sua alma,. De pecadora que era tornou-se penitente, e pediu ao santo que a introduzisse nas vias da salvação. MARTINIANO enviou-a ao mosteiro de São Paulo de Belém, onde ela passou o resto da vida nas austeridades da penitência e da mortificação.
MARTINIANO esteve muito tempo impossibilitado de andar. Logo que se encontrou em estado de o fazer, retirou-se para um escarpado rochedo que o mar cercava de todos os lados. Aí vivia exposto a todos os contratempos, não vendo pessoa alguma a não ser um marinheiro que,. de espaços a espaços, lhe trazia pão, água e ramos de palmeira para o seu trabalho. Deste modo se passaram seis anos; porém, um acontecimento imprevisto  veio perturbar mais uma vez a sua solidão.
Um barco, vencido pela tempestade, despedaçou-se contra o rochedo, pereceu toda a equipagem, excepto uma donzela que, agarrada a uma prancha e lutando contra as ondas, viu o eremita e chamou-o em seu socorro. MARTINIANO julgou-se obrigado a salvar uma pessoa em perigo de vida, ; formou porém logo o plano de abandonar imediatamente a solidão. As provisões, que ainda lhe restavam  e deviam durar até à volta do marinheiro, deixou-as a esta infeliz donzela, que se tornou exemplar de penitência e depois morreu no rochedo.
O eremita lançou-se ao mar e, cheio de confiança em Deus, a nado atingiu a terra, andou errante de deserto em deserto, e por fim chegou a Atenas, onde morreu, tendo cerca de 50 anos de idade.
É Santo popular na Igreja grega. Celebrava-se já a sua festa em Constantinopla no século V


JORDÃO DA SAXÓNIA, Santo




Em Ptolemaida, hoje Akko, na Palestina, o passamento do beato JORDÃO DE SAXÓNIA presbítero da Ordem dos Pregadores sucessor e imitador de São Domingos que propagou com intenso vigor a Ordem e morreu num naufrágio. (1237)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O,. de Braga:

O Beato JORDÃO, natural da Saxónia, era descendente da ilustre família dos condes de Ebernstein. Foi educado por seus pais nos sentimentos mais cristãos, e mostrou desde a infância terna compaixão para os pobres, a quem nunca recusava a esmola. A exemplo de São MARTINHO, despojava-se dos hábitos que trazia, quando não tinha outra coisa para dar. Assim Jesus Cristo se dignou fazer-lhe conhecer de maneira bem sensível quando sua caridade lhe era agradável.
JORDÃO foi completar os estudos à Universidade de Paris, então uma das melhores do mundo. Ali soube aliar os exercícios de piedade à constante aplicação e aos estudo, a assistia todas as noites ao ofício divino na igreja de Notre-Dame, sem jamais ser impedido pelo mau tempo ou pelas trevas da noite.
Quando São DOMINGOS veio a Paris, em 1219, JORDÃO, que então era subdiácono, pediu-lhe para o admitir na Ordem dos Irmãos Pregadores, que acabava de fundar. Em breve foi um dos mais ardentes e distintos membros dela. À morte de São DOMINGOS, o seu mérito fê-lo nomear Superior Geral, não obstante a sua pouca idade.
Durante 15 anos governou sua numerosa família com prudência e sabedoria consumadas,. Aperfeiçoou as regras da Ordem, às quais São DOMINGOS não teve tempo de dar a última demão, e não contribuiu  menos que o Santo fundador para o imenso êxito que tiveram os irmãos Pregadores em todos os países cristãos.Tinha dom particular para acalmar as almas mais aflitas. Um jovem religioso tinha entrado na Ordem um pouco inconsideradamente e sem ter medido as suas forças. Por isso tinha pena do mundo, dos bens e prazeres que abandonara. Irritava-se contra aqueles que lhe recordavam as máximas do Evangelho. O Santo geral, chegando a Bolonha, soube da situação deste infeliz, cuja vida se passava nas lágrimas e na desolação. Fê-lo vir imediatamente à sua presença e tratando-o com a caridade mais compassiva disse-lhe: «Eu quero restituir-vos a vossos pais, se continuardes a desejá-lo, depois de termos feito juntos uma pequena oração. Recusar-vos-eis passar um quarto de hora comigo diante do Santíssimo Sacramento
O noviço concordou da melhor vontade. Nada mais foi preciso para dissipar todos os seus cuidados, dar-lhe o repouso e fortalecê-lo na vocação, à qual permaneceu fiel toda a vida. Outro religioso, pelas orações do beato,. mereceu ver cessar a agitação que causava no seu espírito o medo dos juizos de Deus. Estabeleceu na sua Ordem o piedoso costume de cantar todos os dias depois de Completas a Salve Rainha, costume logo espalhado em toda a Igreja.
Ordinariamente, ia passar a quaresma a Paris ou a Bolonha, cidades que possuíam cada uma sua célebre Universidade. Os estudantes vinham em multidão ouvir as suas prelecções sendo tal o sucesso que muitos jovens deixavam generosamente o mundo para se consagrar a Deus. O Beato JORDÃO contava com as disposições da estudiosa juventude que frequentava estas duas escolas, de sorte que todos os anos mandava preparar de antemão os hábitos de noviço, que eram distribuídos imediatamente àqueles que os requeriam.
Os principais da Ordem queixaram-se uma vez de que o geral recebia muitos mancebos que não revelavam capacidade suficiente para o desempenho dos deveres do estado que pretendiam abraçar. Ele porém, respondeu-lhes: «Sofrei entre vós estes pequenos e não desprezeis nenhum deles. Eu vos prometo que todos ou quase todos pregarão um dia com fruto e trabalharão na salvação das almas com  mais utilidade que alguns outros, cujos talentos e méritos muito apreciamos». Os factos comprovaram a sua predição.
O piedoso JORDÃO concebeu o projecto de visitar os lugares consagrados pela presença visível do Salvador, assim como os conventos dos dominicanos estabelecidos na Palestina. Partiu, mas o navio foi acometido por furiosa tempestade, e o bem-aventurado JORDÃO pereceu num naufrágio, a 13 de Fevereiro de 1237. Os dominicanos de Ptolemaida recolheram-lhe o corpo que as ondas vomitaram na praia, e enterraram-no na sua igreja. O Papa Leão XII aprovou, em 1828, o culto que há muito tempo lhe presta a sua ordem. 


CRISTINA DE ESPOLETA. Beata


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


CRISTINA, natural de Espoleto, Itália, mostrou desde a infância empenho ardente de imitar os santos na vida penitente. Aos dez anos, quando o pai lhe anunciou que se propunha levá-la ao casamento, ela saiu da casa paterna e, em companhia duma menina que partilhava das suas disposições, viveu algum tempo num deserto.
Ambas, tendo vestido o hábito dos eremitas de Santo Agostinho, viveram de raízes e ervas no meio dos bosques. Aos vinte anos, CRISTINA teve a inspiração de visitar Roma e depois Assis. Em seguida veio fixar-se, como agostinha secular, no hospital de Espoleto, para servir os doentes e os pobres; viveu na maior austeridade e na contemplação dos mistérios da Paixão do Senhor. Para imitar. de maneira mais real e sensível, os sofrimentos do Divino Mestre, chegou um dia a espetar num pé um cravo.
Dispunha-se a sair de Espoleto e voltar a Roma, para as cerimónias da Semana Santa, quando o céu a avisou do seu fim próximo. Atacada pela febre, recebeu os últimos sacramentos com  piedade seráfica e adormeceu serenamente no Senhor a 14 de fevereiro de 1458. No seu túmulo, na igreja dos Agostinhos de Spoleto, realizaram-se milagres em grande número. Em 1834, GREGÓRIO XVI aprovou o seu culto.


BENIGNO, Santo



Em Tódi. na Úmbria, Itália, São BENIGNO presbítero e mártir. (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:




Nasceu em Tódi, na Úmbria, Itália, foi lá educado na fé católica e mereceu ser elevado ao sacerdócio na ápoca da perseguição de Diocleciano (284-305). Surpreendido pelos idólatras no exercício da pregação, foi martirizado. No local em que o seu corpo foi sepultado, construiu-se uma igreja e ao lado um convento de religiosas. Quando se arruinou a Igreja, foram confiadas a elas as relíquias de São BENIGNO.




Castor de Aquitânia, Santo


Em Karden, junto às margens do Mosela, no território de Tréveris, hoje Alemanha, São CASTOR DA AQUITÂNIA presbítero e eremita. (séc. IV)



Estêvão de Lião, Santo


Em Lião, na Gália, hoje França, Santo ESTÊVÃO bispo. (515)

Estêvão de Riéti, Santo



Em Riéti, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, a comemoração de Santo ESTÊVÃO abade, homem de admirável paciência, como escreveu o papa São GREGÓRIO MAGNO. (séc. VI)


Gosberto, Santo

Em Osnabruck, na Saxónia, hoje Alemanha, São GOSBERTO bispo dos Suevos que expulso da sua sede durante a perseguição dos pagãos, aceitou o governo da Igreja de Osnabruck. (874)


Guimera ou Gumaro, Santo

Em Carcassone, na Gália Narbonense, hoje França, São GUIMERA ou GUMARO bispo. (931)

Fulcrano, Santo



Em Lódeve, Gália Narbonense, hoje França, São FULCRANO bispo insigne na misericórdia para com os pobres e no zelo pelo culto divino. (1006)




Gilberto, Santo

Em Meaux, na região de Brie, hoje França, São GILBERTO bispo. (1009)



Agostinha Cammózzi (Cristina Cammózzi), Beata


Em Spoleto, na Úmbria, Itália, a Beata AGOSTINHA CAMMÓZZI (Cristina Cammózzi) que, depois da morte do esposo, seguiu por algum tempo a concupiscência da carne, mas depois escolheu a vida penitente na Ordem secular de Santo Agostinho onde se dedicou à oração e ao  serviço dos enfermos pobres. (1458)


Eustóquio (Lucrécia Bellini), Beata


Em Pádua, na Venécia, hoje região do Véneto, Itália, a Beata EUSTÓQUIO (Lucrécia Bellíni) virgem da Ordem de São Bento. (1469)


Paulo Liu Hanzuo, Beato


Em Dongjiaochang, localidade próxima de Lezhi, no Sichuan - China, São PAULO LIU HANZUO presbitero e mártir estrangulado por ser cristão. (1818)

Paulo Lê-Van-Loc, Santo

Em Thi-Nghé, cidade da Cochinchina, hoje Vietname, São PAULO LÊ-VAN-LOC presbitero e mártir que no tempo do imperador Tu Duc foi degolado às portas da cidade, por confessar a fé em Cristo



... e  ainda...



AIMO e VERMUNDO CORIO, Santos

Il più antico documento intorno ai santi Aimo e Vermondo è quello conservato in originale alla biblioteca Trivulziana di Milano, che risale all'incirca al 1357, cui si rifecero coloro che ne scrissero, come il Bascapè, il Bugato, il Morigia, il Ferrari e, da ultimo, l'Agrati, che ne ha pubblicato integralmente il testo latino, dando a fianco la traduzione italiana. La tradizione li vuole fratelli, conti di Turbigo sul Ticino, dove fondarono il monastero di S. Vittore. Sospinti da un branco di cinghiali, mentre cacciavano in luogo solitario, ripararono verso levante, nella regione briantea, dove più tardi sorse l'industriosa cittadina di Meda e dove edificarono una chiesa in onore di s. Vittore, alla quale unirono un monastero femminile secondo la regola benedettina.
Sepolti in quella chiesa, la loro tomba fu spesso miracolosa e molti, anche da lontano, ottennero segnalati favori e grazie particolari, onde sorse la fama di santità dei due fondatori, che ancora perdura. 
Il 31 maggio 1581 furono venerati da s. Carlo e da Federico Borromeo, mentre il card. Ildefonso Schuster fece una ricognizione delle reliquie dei due santi nel 1932, quando si celebrarono in loro onore dei solenni festeggiamenti



ÂNGELO TANCREDI DE RIETI, Beato


Il Beato Angelo Tancredi da Rieti fu uno dei primi discepoli di San Francesco, e cioè uno dei primi dodici frati minori. Angelo Tancredi era un nobile cavaliere, fu il primo cavaliere ad unirsi a Francesco. Nel 1223 lavorava a Roma, a servizio del cardinale di “Santa Croce in Gerusalemme” Leone Brancaleone. Francesco giunse anch'egli al palazzo del cardinale Leone, pensando di rimanere per alcuni giorni, durante il suo ultimo viaggio a Roma, quando Papa Onorio III diede la sua approvazione alla nuova Regola. Angelo preparò una stanzetta per lui in una torre solitaria, ma Francesco vi rimase solo una notte, perché i demoni lo torturarono. Insieme a Bernardo, Leone e Rufino, Angelo Tancredi rimase accanto a Francesco durante gli ultimi due anni della sua vita. 
A quel tempo, Francesco era gravemente ammalato, ed Angelo si prese cura di lui come suo "compagno e guardiano". Una volta cucì un pezzo di pelliccia di volpe all'interno del saio di Francesco, per proteggerne dal freddo intenso lo stomaco e la milza, ma Francesco lo obbligò a cucirne un pezzo anche sul lato esterno della tonaca, affinché tutti sapessero che indossava un pò di pelliccia. Mentre il Poverello d’Assisi stava morendo, Angelo e Leone lo confortarono cantandogli il "Cantico delle Creature". 
Insieme a Leone e Rufino egli scrisse la celebre "Leggenda dei tre compagni" e, nel 1246, una lettera da Greccio al Ministro Generale Crescenzo di Iesi. Tancredi da Rieti è sepolto vicino alla tomba di Francesco nella cripta della Basilica di San Francesco. 
Nel Santuario di Fonte Colombo (nella Valle Santa reatina), vicino al parcheggio troviamo la Cappella dedicata all’Ascensione, edificata nel 700. All’esterno della Cappella possiamo notare delle terrecotte che rappresentano l’invito rivolto dal Poverello d’Assisi a Tancredi di Rieti perché lo seguisse, e la mensa provvista dal Signore per far desinare il medico venuto a Fonte Colombo a curare il Santo. Un altro monumento che ricorda la vita terrena del Baeto Tancredi si trova a Rieti, nel rione San Francesco. Si tratta del monastero di Santa Chiara, che fu edificato appunto sulla casa del frate Angelo Tancredi. San Francesco, volendo delineare l’identikit dell’autentico frate minore, così scriveva: “sarebbe buon frate minore colui che riunisse in sé la vita e le attitudini dei seguenti santi frati: la fede di Bernardo, la semplicità e purità di Leone…e la cortesia di Angelo, che fu il primo cavaliere entrato nell’Ordine e fu adorno di ogni gentilezza e bontà”.

BERENGÁRIO DE ASSIS, Beato


Predicatore nella città di Granada, Valenza e Murcia, il Beato Berengario di Assisi, spesso visitò gli ergastolani portando loro conforto e la parola del Signore. Liberò dalle mani dei saraceni 358 schiavi ed infine con tante opere e pieno di meriti nel convento di Santa Maria Guardia Pratorum, raggiunse la corona della gloria


FOSCA e MAURO, Santos




La passio di queste due sante racconta che Fosca, nata da una famiglia pagana di Ravenna, quindicenne si sentì spinta a farsi cristiana. Ne parlò con la nutrice Maura ed insieme si recarono dal prete Ermolao che le istruì e le battezzò. A nulla valsero i tentativi del padre Siroi per indurre la figlia a ritornare alla religione dei padri. Fosca fu denunziata al prefetto Quinziano, ma gli sgherri inviati ad arrestarla la trovarono con un angelo e non riuscirono nel loro intento. Quindi Fosca e Maura, presentatesi spontaneamente a Quinziano, vennero processate, crudelmente torturate e infine decapitate il 13 febbraio. I loro corpi furono gettati in mare o rapiti da marinai e trasportati in Tripolitania dove ebbero sepoltura nelle grotte presso Sabratha (od. Saqratha). Molti anni più tardi, occupata la regione da "Derfidi pagani" (gli Arabi), un cristiano di nome Vitale per divina ispirazione riportò le reliquie in Italia, nell'isola di Torcello, nella laguna veneta, dove venne eretta una chiesa in onore delle due martiri. La passio non offre elementi cronologici, ma gli agiografi posteriori, ratificati dal Martirologio Romano, ritengono che il martirio sia avvenuto durante la persecuzione deciana, supponendo che il prefetto Quinziano sia lo stesso "consularis provinciae Siciliae" da cui fu martirizzata s. Agata.
Il Lanzoni ritiene tali Atti non anteriori al sec. XIV e privi di ogni attendibilità: essi ricalcano motivi della passio di s. Agata e di quella dei ss. Fermo e Rustico, e non hanno altro scopo che quello di dare un nome ed una storia a delle reliquie di presunti martiri rapite e portate in patria dai naviganti veneziani. Ad ogni modo è assolutamente da escludersi che queste presunte sante possano essere state martirizzate a Ravenna, dove le fonti antiche non conoscono altro martire che Apollinare. Alcune osservazioni su queste conclusioni del Lanzoni: anzitutto detta passio è sicuramente anteriore al sec. XIV: infatti la riportano due codd. del sec. XIII e, più brevemente, uno addirittura del sec. XII. Che le reliquie poi siano venute a Torcello dall'Africa è confermato anche dai due nomi, Fosca e Maura, usati allora in Italia come aggettivi per indicare individui africani: e questo ci assicura una volta di più che le martiri di cui si credette di trovare le reliquie erano anonime in un primo tempo, e quindi sconosciute.
Per quanto riguarda il rapporto con Ravenna, ritengo che esso abbia un'origine semplicemente "architettonica": la chiesetta di S. Fosca, che costituisce un gruppo unitario con la basilica e col battistero di Torcello, è il più antico monumento veneto che si ispiri così visibilmente al gusto bizantinoravennate (che divenne poi una delle determinanti di quello veneziano) da potere far pensare con grande probabilità ad un suo architetto proveniente dall'Esarcato. La somiglianza (seppure in scala ridotta) di quel monumento col S. Vitale di Ravenna e la comparsa appunto del nome Vitale nella passio come quello di colui che portò sulla laguna i corpi santi non fa che confermare questa ipotesi. Ora, tale chiesetta è appunto del sec. XII, come la più antica copia della passio.





JULIANA DE TORINO, Santa


La figura di questa santa compare nelle vicende di alcuni santi piemontesi, nonostante non esistano prove documentarie o archeologiche che consentano di conoscerne nei particolari la vicenda umana. La sua persona emerge, infatti, più come quella simbolica della donna timorata di Dio, coraggiosa seppellitrice dei martiri e amorosa educatrice di futuri ecclesiastici, che non come quella di un personaggio dalle coordinate storiche spazio – temporali ben definite. Nella passio dei Santi martiri torinesi Avventore, Solutore ed Ottavio, Giuliana è presentata come una pia matrona cristiana di Ivrea che, avendo scoperto il corpo di Solutore, martirizzato sulla riva della Dora Riparia, lo trasporta a Torino per deporlo accanto a quello dei suoi due compagni uccisi in città, sul luogo fa edificare una memoria presso la quale anch’essa venne poi sepolta. E’ chiaro che in questo racconto la vicenda di Giuliana è inserita in un topos agiografico assai ricorrente: quello della donna coraggiosa che con i suoi mezzi procede all’onorevole sepoltura di coloro che hanno testimoniato la fede cristiana col sacrificio della propria vita. Alla santa gli agiografi medievali attribuirono anche un altro ruolo, quello di educatrice di Gaudenzio, futuro vescovo di Novara che, secondo il racconto tradizionale della sua vita, sarebbe stato originario proprio della città di Ivrea. Essa, prendendosi cura del piccolo Gaudenzio, avrebbe a lui trasmesso anche i primi insegnamenti della dottrina cristiana, ad insaputa dei suoi famigliari che nonostante i successivi sforzi del giovane, formatosi poi presso il cenobio eusebiano di Vercelli, non abbandonarono la religione pagana. Anche in questo secondo ruolo lei attribuito non si può rilevare nulla di storicamente attendibile da riferire alla persona di Giuliana, le cui reliquie sono ora conservate nella chiesa torinese dei Santi Martiri, trasportate dalla chiesa edificata dalla stessa santa e ingrandita nel tempo, con annesso monastero benedettino, abbattuta nel 1536 per ordine di Francesco I di Francia. Al di là della sua esistenza storica la duplice figura di Giuliana costituisce un richiamo all’importanza dell’opera svolta dalle donne nella diffusione del cristianesimo e nella formazione di una coscienza cristiana, dai tempi apostolici fino ai nostri giorni, concretizzata in ruoli e mansioni in cui esprimere al meglio la loro sensibilità femminile.

GOSBERTO DE SAXÓNIA, Santo


Visse nel sec. IX. Fu per un certo tempo missionario in Svezia, poi vescovo di Osnabruck in Germania dall’845 all’858, distinguendosi per lo zelo nella predicazione e per l’impegno pastorale. Si è creduto da qualcuno che fosse uno dei martiri di Ebbestorp, ma i bollandisti hanno dimostrato l’infondatezza della cosa. A Osnabruck si celebrava la sua festa con la qualifica di martire il 3 febb., successivamente il 13.


MODOMNOCK, Santo



Fu abate di Tipra Fachtnai (Tibberaghny, contea di Kilkenny) alla fine del VI e all'inizio del VII sec.; è commemorato da solo il 13 febbraio nei martirologi irlandesi e, insieme a s. Maedoc di Ferns il 18 maggio.
Con Maedoc di Ferns (m. 626) e Scuithin di Sliab Mairge, era discepolo di s. David nel Galles. L'infondata notizia secondo cui "fu lui ad introdurre dal Galles le api in Irlanda" si trova nella Vita di s. Molaa e, più ampiamente, in quella di s. David

PASSIVO DE SÉEZ, Santo


San Passivo (Passif) è il settimo vescovo di Seez, diocesi della Normandia, vissuto nel VI secolo. In alcuni testi si afferma che governò la diocesi prima del 533 e dopo il 549. Nella cronotassi dei vescovi, figura dopo Litardo menzionato nel 511, e prima di Leudobaldo. Il suo nome compare nei cataloghi del XII e XIII secolo. In questi testi i vescovi sono attendibili solo dall’XI secolo, mentre per i secoli precedenti sono incompleti e talvolta i nomi dei pastori della diocesi vengono desunti solo dalla tradizione agiografica.
Di questo vescovo non sappiamo nulla. C’è rimasta solo la sua sottoscrizione ai concili di Orléans del 533, 538, 541 e 549.
Qualche storico ritiene che durante il suo episcopato la sede vescovile sia stata trasportata da Ezmes (Orne) a Seéz.
La sua festa ricorre il 13 febbraio.


PEDRO I de VERCELLI, Santo


Ben due personaggi di nome Pietro hanno ricoperto la carica episcopale presso la più antica diocesi piemontese presso Vercelli, entrambi venerati come santi e vissuti a cavallo dell’anno 1000. Solo del primo, commemorato in data odierna, unico martire vescovo di tale città, ci sono pervenute maggiori informazioni sulla sua vita e sul suo operato. Probabilmente di origini tedesche, Pietro I si insediò sulla cattedra vercellese verso il 978. Nomino abate di Lucedio, presso Trino, San Bononio, al quale era legato da un’amicizia nata dalla sua partecipazione alla battaglia indetta dall’imperatore Ottone II contro i Saraceni nel sud Italia. Ottone fu sconfitto in Calabria ed i suoi soldati ed il vescovo erano stati deportati ad Alessandria d’Egitto quali schiavi. Fu proprio in tale occasione che si incrociarono le vite dei due santi, quando Bononio, allora eremita nei pressi del Cairo, si fece fautore della liberazione di Pietro. Questi compì poi un pellegrinaggio in Terra Santa e, dopo una breve sosta a Costantinopoli, fece ritorno a Vercelli non oltre il 990. Il suo ostentato appoggio agli imperatori tedeschi gli attirò però le ire del celebre Arduino, marchese d’Ivrea, che sognava per sé la corona del nascente regno d’Italia. Al futuro proto-re italico non restò che organizzare l’eccidio del vescovo vercellese, che si compì il 13 febbraio 997 con l’assedio della città. Una leggenda non storicamente accertata vuole che lo stesso Arduino preferì uccidere di persona l’odiato vescovo, in opposizione alla fetta di potere temporale di cui era detentore. Non ancora soddisfatto, diede successivamente ordine di bruciare la cattedrale vercellese, onde disperderne i resti ivi sepolti e già oggetto di venerazione da parte del popolo. La Provvidenza riservò comunque poi una sorte simile al re Arduino che, una volta abdicato e ritiratosi come monaco presso l’abbazia della Fruttuaria, alla sua morte fu sepolto sotto l’altar maggiore ed inizialmente venerato come santo dal popolo, finché il vescovo di Ivrea non ordinò di disperderne i resti. Il culto nei confronti del vescovo Pietro non terminò invece con la dispersione delle reliquie ed ancora oggi il calendario liturgico dell’Arcidiocesi di Vercelli lo commemora nell’anniversario del martirio, pur riservandogli un culto solamente locale e limitato alla città. Il nuovo Martyrologium Romanum non ne fa invece memoria, come avviene anche per altri martiri uccisi non propriamente in odio alla fede, quanto piuttosto per motivi politici.



SIMEÃO ESTÊVÃO NEMANJA, Santo


Stefano Zavidovic Nemanja nacque nel 1114 presso Ribnica, vicino all’odierna Podgorica, nel territorio di Zeta, una delle regioni originarie della Serbia. Era l’ultimo dei quattro figli dello zupan Zavida, sovrano della Raska, l’altra regione originaria della Serbia. Zavida era stato costretto dai fratelli ad allontanarsi dal principato e poiché la regione in cui aveva trovato rifugio era sotto la giurisdizione della Chiesa di Roma Stefano venne battezzato secondo il rito latino. Benché fosse il più giovane di quattro fratelli, si dimostrò “per grazia di Dio il più saggio e il più grande”. Fu allevato cristianamente dai familiari e ricevette un’ottima educazione per quei tempi. Eccellente in tutte le discipline, rifulgeva specialmente nello studio della Scrittura e degli insegnamenti patristici. All’età di soli 15 anni divenne amministratore delle regioni di Toplica, Ibar e Rasina, che resse sino al 1149 con abilità unita a pietà, tanto da stupire i governanti stranieri per la sua saggezza politica. L’imperatore bizantino Manuele I Comneno, in visita nel 1146 alla città di Nis, rimase tanto colpito dal giovane principe da onorarlo col grado di “sebastokrator” (autocrate) e concedergli, in segno di pace e amicizia, Glubocica (Metohija): “Questa è per voi e i vostri discendenti, per sempre; essa non sarà più divisa né con me, né con i miei parenti”. Nel 1149 morì il padre che nominò per testamento Stefano, pur essendo il figlio ultimogenito, sovrano di tutta la Raska. Gli altri tre fratelli, Tihomir, Miroslav e Strazimir, ebbero invece territori minori. Questo fatto scatenò naturalmente l’ira di questi ultimi e ciò costituì per Stefano una durissima esperienza.
Nel 1150, all’età di 36 anni, convolò a giuste nozze con la principessa Anna, bella figlia venticinquenne dell’imperatore bizantino Romano IV Diogene. Questo matrimonio parve essere predisposto dal Cielo e si rivelò un’unione di amore, pace e gioia, che servì anche a rafforzare i legami della Serbia con Bisanzio sia l’organizzazione della Chiesa Serba. Allo scopo di testimoniare al Signore affetto e gratitudine Stefano e Anna fecero edificare il monastero della Santa Vergine di Kursumlija, alla foce del fiume Kosanica, presso Toplica, che fu proclamato monastero principale della principessa Anna, quale gesto d’amore da parte di Stefano verso la consorte lontana dalla natia Costantinopoli. Ella ricevette in seguito la tonsura monastica proprio in tale monastero. 
Nei primi anni del loro matrimonio nacquero i primi due figli: Vukan e Stefano “primo incoronato”. Per mostrare a Dio la sua riconoscenza, il sovrano fondò un nuovo monastero alla foce del fiume Banja, dedicato al patrono della famiglia San Nicola di Mira. Nel 1165 per volontà popolare Stefano divenne il “grande zupan di tutte le terre serbe” e scelse come capitale del suo regno la città di Ras, oggi presso Novi Pazar. I tre fratelli maggiori non erano però entusiasti della politica filo religiosa condotta da Stefano e nel 1167 decisero di muovergli guerra, lo catturarono e lo gettarono in prigione. Dopo aver reso grazie per aver potuto rendere testimonianza ai patimenti di Gesù, Stefano invocò il martire San Giorgio ed un angelo miracolosamente lo liberò ed egli poté mettersi in salvo. Informati dell’accaduto, i fratelli organizzarono le truppe e ripresero la guerra, ma il popolo serbo sostenne in pieno il santo zupan e, con l’aiuto di San Giorgio, travolse l’esercito nemico nella battaglia di Pantine (1168), permettendo così a Stefano di risalire sul trono di Ras. In ringraziamento per la vittoria intraprese la costruzione di un monastero dedicato al megalomartire, noto col nome di “Djurdjevi Stubovi” (“Le colonne di san Giorgio”). 
Desiderando ancora un figlio in età avanzata, Stefano ed Anna, proprio come Abramo e Sara nonché Zaccaria ed Elisabetta, elevarono preghiere salirono all’Onnipotente, che li benedisse con l’ultimo figlio, nato nel 1175, dopo 25 anni di matrimonio: Stefano ne aveva 61 e Anna 50. Il neonato fu battezzato con il nome di Rastko ed in seguito prese il nome religioso di Saba e divenne primo arcivescovo serbo. Dopo questo concepimento, Stefano e Anna non ebbero più alcun rapporto tra loro e, come avevano fatto voto, vissero in castità il resto dei loro giorni. Dopo la nascita di Rastko, inoltre, lo zupan Stefano diede prova di maggiore religiosità e devozione anche nel governare: come San Costantino il Grande, il celebre imperatore romano, anch’egli volle intraprendere la fondazione di uno stato cristiano, convocando nel 1186 un “sobor” (assemblea nazionale) nel monastero di San Nicola, alla foce del fiume Banja. Stefano vi convocò Eutimio, vescovo di Ras, i vari igumeni con i loro monaci, i sacerdoti, gli uomini di stato più anziani, i principi ed i voivodi asserendo: “Venite a vedere, padri e fratelli! Benché io sia l’ultimo dei miei fratelli, il Signore Dio e la sua santissima madre, la Theotokos, non hanno guardato all’uomo esteriore, ma hanno reso degno me, che credo nella Trinità consustanziale e indivisa, di proteggere quanto mi è stato affidato, il mio gregge, dai lacci perniciosi del diavolo. Non lo ritenevo possibile nel mio paese, e tuttavia sono venuto a sapere che ci sono uomini malvagi e bestemmiatori dello Spirito Santo, i quali - come l’eretico Ario in passato - dividono l’indivisa Trinità. Si deve mettere fine e proibire i loro insegnamenti, o le fondamenta della nostra nazione saranno minate e noi precipiteremo all’inferno con quegli empi”. Le decisioni del sobor in merito alla purificazione della retta fede del popolo serbo ebbero pieno successo nel giro di un quinquennio. 
L’umile zupan Stefano Nemanja non amava accumulare beni terreni, ma piuttosto beneficiare con ingenti donazioni l’intera sua nazione e tutto il mondo cristiano. A sua perpetua memoria si limitò ad erigere il monastero di Studenica. Nel 1193 il suo figlio minore, Rastko, decise di abbandonare il palazzo reale di Ras per ritirarsi a vita monastica sul Monte Athos e provocò un forte impatto nell’esistenza di suo padre, che iniziò a meditare di donare anch’egli l’intera sua vita a Cristo per meglio guidare il suo popolo verso il Regno dei Cieli: nel 1196, dunque, Stefano Nemanja abdicò al trono per entrare nel monastero da lui stesso fondato, all’età di 82 anni, il 25 marzo 1196 festa dell’Annunciazione, assumendo il nome di Simeone. Il medesimo giorno ricevette la tonsura sua moglie Anna, più giovane di una dozzina d’anni, che, separandosi così dal marito, si ritirò nel monastero della Santissima Vergine Maria a Kursumlija, col nome di Anastasia. Prima di abdicare, lo zupan designò il secondogenito Stefano quale suo successore, e dopo soli diciotto mesi a Studenica fu invitato da Sava a raggiungerlo all’Athos. Così avvenne, ma ben presto Sava e Simeone iniziarono a coltivare il sogno di donare alla nazione serba un centro spirituale, che si concretizzò nella rifioritura del decadente monastero di Hilandar, sempre nei pressi dell’Athos. Nel 1199 fu pronta la nuova chiesa, ma il 7 febbraio 1200 il vecchio Simeone si ammalò e dopo soli sei giorni si spense nella venerazione generale, non prima di essersi congedato dall’amato figlio. 
Le sue spoglie mortali furono collocate in una cripta lungo il muro sud della chiesa principale di Hilandar e subito il suo corpo, oltre a dare segni di incorruttibilità, iniziò ad emenare un soave profumo (detto “Myron”), che gli valse l’appellativo di “Simeone il Mirovlita” con è solitamente conosciuto nel mondo orientale. La sua cara moglie Anna-Anastasia non tardò a raggiungerlo nel riposo eterno il 21 giugno seguente. Nel 1204 Stefano, detto poi “primo incoronato”, richiese le reliquie del padre al fine di salvare la Serbia dalla lotta fratricida per il controllo politico del regno e suo fratello Sava si vide costretto a ritornare al monastero di Studenica. Sulla vecchia pietra tombale ad Hilandar crebbe un’enorme vite, i cui tralci e grappoli sino ad oggi hanno operato miracoli, specialmente in favore di coppie vittime di una presunta sterilità. I santi corpi di Simeone, della moglie e del figlio Stefano giacciono ancora attualmente nel monastero di Studenica. L’autorevole opera di Daniel Rogic “Santi della Chiesa ortodossa serba” censisce sia Simeone il Mirovlita che sua moglie quali “santi”, mentre la Biblioteca Sanctorum riporta solo il marito unendone i nomi religioso e civile: Simeone Stefano Nemanja. La sua ricorrenza liturgica è fissata al 13 febbraio, anniversario nella nascita al Cielo.


Autore: Fabio Arduino




UNA (HUNA), Santo

Una era un monaco che visse nel doppio monastero fondato da Santa Etelreda nell'isola di Ely. Assistette la santa fondatrice nei suoi ultimi momenti di vita terrena ed in seguito si ritirò a vivere da eremita in una piccola isola delle Fens. Questa isola fu poi chiamata Huneia in suo onore.
Morì attorno al 690. Le sue reliquie furono poi riesumate e portate nell'abbazia di Thorney nel Cambridgeshire.
La sua festa è celebrata il 13 febbraio


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Nº 4113 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 043) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 099 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem


~







Nº   4   1   1   3


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 4 3)


12  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  9  9)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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EULÁLIA DE BARCELONA, Santa


Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Santa EULÁLIA nasceu em Espanha pelos fins do século II. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada .Inimiga da vaidade e dos divertimentos, procurou unicamente agradar ao esposo Divino.

Tendo apenas 14 anos de idade, deu provas de coragem admirável. Quando em 304, o imperador Maximiano encetou perseguição crudelíssima contra os cristãos, EULÁLIA foi tomada de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaçava, os pais esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a precaução. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando o silêncio e as trevas da noite, fez a viagem de algumas horas, para chegar à cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmado de ver tamanha coragem numa jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Prevalecendo, porém, nele um momento os sentimentos de humanidade, procurou conquistar a simpatia de EULÁLIA e ganhá-la para a religião oficial. Ela, porém, em vez de responder à voz cativante do sedutor, atirou para longe o turibulo com  que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em, alta voz: «Agora, meu Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão". Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo, e no meio das chamas EULÁLIA entregou o espírito a Deus. O poeta PRUDÊNCIO a quem devemos a narração, diz que o próprio algoz viu a alma da Mártir, em forma de pomba, subir ao céu.
EULÁLIA morreu em 304 e o seu corpo achou repouso na igreja de Mérida, cidade onde sofreu o martírio.
São GREGÓRIO TOURS conta que, no adro dessa igreja, existiam três árvores que, no dia da festa de Santa EULÁLIA cobriam de flores aromáticas: estas, aplicadas a doentes, curavam-nos das enfermidades..
Alguns eruditos defendem ter havido duas mártires com este nome: EULÁLIA DE BARCELONA e EULÁLIA DE MÉRIDA. Outros afirmam ter sido apenas uma. Ao menos uma só foi martirizada nas circunstâncias atrás indicadas.


ANTÓNIO CAULEIAS, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo ANTÓNIO CAULEIAS bispo que no tempo do imperador Leão VI trabalhou arduamente para fortalecer a unidade da Igreja. (901)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Os pais de ANTÓNIO, originários da Frígia, tinham-se retirado para as vizinhanças de Constantinopla com medo dos iconoclastas, intransigentes com os que veneravam as imagens, e para servirem a Deus numa tranquila solidão. Foi lá que nasceu a criança-prodígio, que teve como primeiro mestre o Espírito Santo. Perdendo a mãe sendo ainda pequeno, ficou entregue aos cuidados do pai, que não quis que ele frequentasse escolas públicas. Aos doze anos foi entregue aos cuidados de um santo abade e mostrou grande atractivo pela contemplação, pelo estudo da Sagrada Escritura e pelas cerimónias do culto. Uma vez sacerdote, ANTÓNIO apesar de muito contra-vontade, recebeu o cargo de abade, e o pai quis fazer-se monge para ficar sob a direcção dele.
A reputação de ANTÓNIO chegou até Constantinopla e, por morte do patriarca ESTEVÃO, em 888, foi eleito unanimemente para o substituir no cargo. Nada diminuiu nas suas austeridades e esforçou-se por praticar uma humildade mais profunda, por exercer sobre si mesmo maior vigilância e por mostrar a todos mais terna caridade. Fez os maiores esforços para estabelecer, na Igreja do oriente, a paz abalada pelo cisma de Fócio. Durante a última doença, não parou de rezar pelo seu povo. Ao receber a notícia de ele ter morrido, uma pobrezinha que tinha uma perna quebrada invocou-o com devoção e ficou sã enquanto dormia. A data da morte do Santo foi colocada entre 895 e 901.


MÁRTIRES DE ABITÍNIA, Santos.
São estes os seus nomes: SATURNINO e 4 filhos: SATURNINO jovem e FÉLIX, MARIA e HILARIÃO; mais DATIVO ou SANADOR (ou Senador); + 2 FÉLIX; EMÉRITO e AMPÉLIO; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO; TÉLICA ou TAZÉLIA; outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA; outro ROGACIANO, GIVÁLIO mais um ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO + um FÉLIX, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA DE CARTAGO, BERETINA, outra SECUNDA, outra MATRONA e outra JANUÁRIA. Santos






Em Cartago, na Tunísia actual, a comemoração dos santos Mártires de Abitínia, SATURNINO, presbítero, com quatro filhos, a saber; SATURNINO jovem e FÉLIX, leitores, MARIA e HILARIÃO, criança; DATIVO ou SANADOR, que era senador, FÉLIX; outro FÉLIX, EMÉRITO e AMPÉLIO, leitores; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO, TÉLICA ou TAZÉLITA, outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA, ainda outro ROGACIANO, GIVÁLIO, ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO, FÉLIX jovem, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA virgem de Cartago, BERETINA, SECUNDA, MATRONA e JANUÁRIA.que , na perseguição do imperador Diocleciano, tendo-se reunido como habitualmente para celebrar a assembleia dominical, contra o interdito imperial, foram presos pelos magistrados da colónia e pelo presídio militar; conduzidos para Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos, todos confessaram ser cristãos, declarando que não podiam deixar de celebrar o sacrifício do Senhor; por isso, em diversos lugares e tempos derramaram o seu bem-aventurado sangue. (304)

Mrlécio, Santo

Comem,oração de São MELÉCIO bispo de Antioquia, hoje Turquia, que foi exilado várias vezes por defender a fé nicena; e depois, quando presidia ao Concílio Ecuménico de Constantinopla I, partiu deste mundo ao encontro do Senhor. São GREGÓRIO DE NISSA e SÃO JOÃO CRISÓSTOMO celebraram-no com grande louvores. (381)




Bento, Santo



Em Kornelimunster, na Germânia, hoje Alemanha, o passamento de São BENTO abade de Aniane, que propagou a Regra de São BENTO compôs um Consuetudinário para uso dos monges e se dedicou com grande empenho à renovação da liturgia romana. (821)


Umbelina, Beata

No mosteiro de Jully, na região de Troyes, França, a Beata UMBELINA, prioresa deste cenóbio que, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão SÃO BERNARDO DE CLARAVAL com o assentimento de seu esposo se entregou à vida monástica. (1136)

Ludão, Santo



Em, Northeim, na Alsácia, na margem do rio Ili, actualmente em território da Alemanha, São LUDÃO que sendo natural da Escócia, morreu quando ia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos. (1202)


Tomás Hemmerford, Jaime Fenn, 
João Nutter, João Munden e Jorge Haydok, Beatos





Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires TOMÁS HEMMERFORD, JAIME FENN, JOÃO NUTTER, JOÃO MUNDEN e JORGE HAYDOCK presbíteros que no reinado de Isabel I, a quem negavam autoridade nas realidades espirituais, foram condenados à morte pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana, sendo dilacerados ainda vivos no suplício da praça de Tyburn. (1584)



... e  ainda...

BENTO REVELLI, Santo



La sua Vita (Acta SS. Februarii, II, Venezia 1735, pp. 629-31) non è antica, essendo stata composta verso la metà del sec. XVII; il suo autore, però, che è il cistercense Filippo Malabayla, garantisce di riferire solo “quae vel constans concorsque fert traditio, vel pervetustae docent picturae, vel sepulchri antiqua suggerit inscriptio”.
Benedetto nacque in un anno sconosciuto della prima metà del sec. IX in un paese della costa ligure non identificato. Si fa il nome di Albenga, di Taggia, in provincia di Imperia, sulla fiumara Argentina, e di Tavole, presso Prelà. Fattosi monaco benettino, visse qualche tempo, insieme con altri eremiti, nella solitudine dell’isola Gallinara, che sorge di fronte ad Albenga, frequentando una chiesa dedicata alla Madonna e a S. Martino. E quando i messi del clero e del popolo di Albenga gli portarono l’annunzio che lo avevano eletto loro vescovo, Benedetto piegò il capo alla volontà di Dio. Del suo episcopato sappiamo solo che fu lungo e ricco di guarigioni miracolose.
Morì lontano dalla sua sede, durante un viaggio a Genova o, più probabilmente, in un luogo ancora più a levante. Il suo corpo fu condotto con una nave (indarno inseguita con una bireme dai Genovesi che avrebbero voluto tenerlo nella loro città) al porto di Albenga, accolto trionfalmente dalle autorità e dal popolo. Caricato sopra un carro, tirato da due giovenche, il corteo si mosse alla volta della cattedrale, dove era stato deciso di inumarlo. Ma gli animali, giunti davanti alla chiesa di S. Maria de Fontibus, appartenente ai monaci di s. Benedetto, si fermarono, né fu più possibile farli avanzare di un passo. Nel fatto si vide un segno della volontà del presule di essere sepolto in quella chiesa. E così avvenne. Era l’anno 900.
Nel 1409 il corpo fu trasferito in una cappella della stessa chiesa, a lui dedicata, in una tomba di marmo. Nel 1614, crollata la vecchia chiesa e innalzatane una nuova, fu posto dentro un’elegante cassa di legno, esposta alla venerazione del popolo. Benedetto si festeggia in Albenga il 12 febbraio: viene portato in processione, oltre alla cassa, un reliquiario con un braccio del santo.

DAMIÃO DE ÁFRICA, Santo


Nel Martirologio Romano è commemorato il 12 febbraio con la generica indicazione "in Africa" che ricorre anche in alcuni codd. del Geronimiano (Bernense, Wissemburgense), mentre in altri (Eptèrnacense) il luogo del martirio è, più precisamente, Alessandria. Ovunque è detto "soldato" e in alcuni codd. gli sono affiancati come compagni due bambini, Modesto e Ammonio, probabilmente secondo le indicazioni di una perduta passio. Nulla di sicuro è possibile dire sulla figura di Damiano, sconosciuta alle altre fonti agiografiche. Il Delehaye pensa a un'identificazione col noto compagno di Cosma: la commemorazione del 12 febbraio ricorderebbe la dedicazione della basilica di Cosma e Damiano edificata ad Attalia in Panfilia a cura di Giustiniano

DAMIÃO DE ROMA, Santo



Fara Novarese, centro situato lungo la strada che collega la Valsesia a Novara ai piedi della collina morenica che giunge fino a Briona, venera, con grande devozione, come suo santo patrono San Damiano. Le sue reliquie furono donate alla comunità dal sacerdote don Francesco Maria Solari, originario di Borgomanero e nipote del parroco di Fara don Marc’Antonio Solari, egli per qualche anno svolse il suo ministero pastorale come cappellano a servizio di don Francesco Marescotti. Successivamente, non si conosce con precisione per quale motivo, il sacerdote si trasferì a Roma dove, in due occasioni differenti, ricevette il dono di diverse reliquie di corpi santi, che furono poi da lui stesso destinati alla sua diocesi. Il 10 novembre 1647, su mandato del vescovo Alessandro Vittrizio, collaboratore del cardinal vicario dell’Urbe Ginetti, furono consegnate al Solari alcune reliquie e l’intero corpo santo di Damiano, provenienti, come anche quelle ricevute il 19 gennaio 1650 per mano del religioso cappuccino Fra Angelo da Borgomanero, dalla catacomba di Calepodio.Tutti i resti ossei furono fatti pervenire, il 14 febbraio 1650, alla curia diocesana di Novara per l’ufficiale riconoscimento canonico, che venne compiuto da Monsignor Gabriele Tornielli vicario generale del vescovo Antonio Tornielli, in vista della loro traslazione alla chiesa di Fara, cui per volontà di don Solari erano stati donati. La comunità provvide alla realizzazione di cinque cassette lignee adatte a contenere le reliquie che furono sistemate il 18 giugno del 1651, per opera di don Alessandro Pernati prefetto del capitolo della cattedrale; alla cerimonia era presente, oltre al donatore delle reliquie, anche una delegazione di Fara, composta dal parroco don Marescotti e da due rappresentanti laici della comunità: Antonio Porzio e Giovanni Antonio Arienta. Essi trasportarono poi i reliquiari in paese, dove furono collocati in una nicchia ricavata nel muro dell’altare laterale sinistro a fianco dell’altare maggiore, che mutò l’originaria dedicazione alle Sante Anna ed Agata, in quella dei Santi Martiri. Dopo quasi un secolo, durante il quale i fedeli locali iniziarono a nutrire una particolare devozione per le reliquie di Damiano, considerato compatrono accanto ai Santi Pietro, Fabiano e Sebastiano, si decise di comporre i resti in un'unica urna nella forma di un corpo umano, essendo tramontata l’usanza di separare il capo dal resto delle ossa come avveniva nel seicento, quando il cranio era considerato la reliquia più insigne rispetto a tutte le altre parti del corpo. Grazie all’intraprendenza del parroco don Ercole Poroli, nel 1743 si procedette alla ricognizione delle ossa che, ancora in buono stato di conservazione, furono ricomposte anatomicamente, rivestite con un abito dalla tipica foggia di soldato romano e sistemate nella nuova urna appositamente realizzata, come testimonia il verbale redatto il 2 luglio 1744 a conclusione delle operazioni, dal notaio Carlo Francesco Tettoni. Anche l’altare fu rinnovato a partire dall’anno successivo 1745 e fu inaugurato due anni dopo, con solenni festeggiamenti. Ben presto però si fece strada l’idea di costruire, secondo il gusto dell’epoca, un’apposita cappella dove collocare il corpo santo, da realizzare come scurolo sopraelevato su di un lato dell’edificio. I lavori, iniziati nel 1787, si conclusero nel 1801 e furono diretti da Giorgio Oldani di Viggiù, coadiuvato, per l’esecuzione della decorazione parietale e la realizzazione delle statue simboleggianti le virtù cristiane, dal novarese Gaudenzio Prinetti; l’anno successivo 1802 l’urna fu collocata nella cappella dove ancora oggi si può vedere. All’interno dell’urna, invece del ricorrente “vaso di sangue”, è collocata una lucerna di terracotta in ottimo stato di conservazione e proveniente, con molta probabilità, dal loculo catacombale in cui giacevano le spoglie di Damiano. La reliquia di Damiano venerata a Fara fu considerata appartenente all’omonimo santo di cui il Martirologio Romano, su indicazioni già presenti in alcune versioni di quello Geronimiano, fa memoria al 12 febbraio, ponendone il martirio generalmente in Africa o, in alcune versioni, più precisamente in Alessandria e presentandolo come un soldato martirizzato per la sua adesione alla fede cristiana.A prescindere dalla scarsità delle notizie che riguardano questo martire africano, non è testimoniato alcun suo legame con la catacomba romana di Calepodio, da cui proviene con sicurezza il santo in questione. Non offre validi dati storici nemmeno la storia della vita del santo presente nel Libro della Cavatta dal 1739 – 1760, scritta nel 1744 dal sacerdote Pietro Francesco de Comitibus, che si richiama alle tradizionali notizie raccolte negli Acta Sanctorum. Secondo il racconto, Damiano sarebbe stato un soldato romano di stanza in Africa al tempo del sovrano vandalo Trasemondo, per suo ordine martirizzato il 12 febbraio del 504, in un luogo non lontano da Cartagine. Il suo corpo, sepolto da altri cristiani, sarebbe poi stato traslato da “un comandante di corte” in Italia “dopo un lungo viaggio per terra e per mare” e deposto nella catacomba romana, dove venne poi recuperato e destinato alla chiesa di Fara. Non è possibile indicare su quali basi si giustifica un’eventuale traslazione delle sue reliquie a Roma, né dire con più precisione quando e per opera di chi questa sarebbe avvenuta; potrebbe trattarsi forse di uno dei tanti trasferimenti di reliquie, dal Nord Africa alla penisola italiana, compiuti proprio nell’età vandala, ma non se ne trova traccia nei testi antichi. Ugualmente, nella catacomba romana di Calepodio, non è stata ritrovata fino ad oggi qualche testimonianza che ricordi la presenza di una sepoltura venerata riferibile ad un martire di nome Damiano. E’ dunque necessario distinguere tra l’esistenza storica del santo martire africano e quella di un altro santo di nome, proprio o imposto, Damiano, appartenuto alla comunità cristiana di Roma del quali non si possiede alcuna notizia, se si eccettua la sua sepoltura nella catacomba di Calepodio. La comunità farese ha comunque avuto particolare venerazione nei confronti di Damiano, che tutt’ora festeggia due volte l’anno: il 12 febbraio, per l’identificazione di cui si è parlato e la prima domenica di luglio, in ricordo dell’arrivo della reliquia in paese. A scadenza periodica si tennero poi particolari festeggiamenti, che prevedevano anche la processione dell’urna per le strade del borgo: nel 1787, nel 1802, nel 1903 da cui si contarono i venticinque anni tradizionali che portarono a quelle del 1928, del 1953 e del 1978, l’ultima è avvenuta nell’agosto 2003. Anche nell’onomastica personale è evidente la devozione al santo, il cui nome fu imposto, ed in parte lo è ancora, a numerosi individui maschi del luogo. L’iconografia, per altro molto scarsa, ritrae il presunto martire in abiti da milite romano, come si può vedere nell’affresco sulla volta dello scurolo lui dedicato, su quella della navata centrale della chiesa o in altre produzioni della devozione popolare, come immagini o statue. 
E' venerato a Fara Novarese il 12 febbraio e la prima domenica di luglio.



GOSLINO (Gozzelino), Santo 



Nel Medioevo le guerre erano continue e mettevano a dura prova intere popolazioni, spesso già provate dalla fame e dalle epidemie. Nelle città, il più delle volte, la massima autorità era il vescovo. Torino, facente parte con Susa di un Marchesato, mentre subiva le scorribande degli Ungari e dei Saraceni, aveva come particolari nemici i Borgognoni. L’instabilità politica causava anche il malcostume sia del popolo che del clero. Intorno all’anno Mille il Vescovo Gezone, amante dell’ideale monastico, vide nella fondazione di nuovi monasteri un modo per contrastare tale decadenza morale. Mentre S. Guglielmo Abate fondava la celebre Abbazia di Fruttuaria e S. Giovanni Vincenzo illuminava con la sua santità la Sacra di S. Michele della Chiusa, a Torino nasceva un monastero benedettino presso la cappella dei Ss. Protomartiri Solutore, Avventore e Ottavio (voluta dalla B. Giuliana d’Ivrea per dare loro degna sepoltura).
I monaci, lontani dagli affetti terreni, dediti alla preghiera e allo studio della Sacra Scrittura, rispettavano umilmente i voti di povertà, castità e obbedienza. Amare il Signore voleva dire amare il prossimo e il loro esempio era di edificazione a tutti. Giorno e notte le orazioni incessanti accompagnavano le diverse occupazioni a cui ognuno era preposto. Compito dei monaci era anche quello di contrastare la diffusione delle eresie (la più pericolosa era quella dei Simoniaci).
Il monastero di S. Solutore fu fondato nell’anno 1006 e tra i primi giovani che offrirono la loro vita a Dio vi fu Goslino (o Gozzelino). Appartenente alla nobile famiglia torinese degli Avari, fu educato e istruito nelle lettere e nelle scienze umane. La vocazione religiosa arrivò presto e così rinunciò al mondo per abbracciare la Regola di S. Benedetto. Suo maestro fu il primo abate del Cenobio, Romano, mentre compagno privilegiato fu Atanasio. Il rispetto di Goslino per la Regola fu ineccepibile, nessuno sconto si concedeva neppure quando era ammalato. Umilissimo, non prevalse mai sui compagni sebbene fosse superiore ai più per istruzione e dottrina. Digiuni e penitenze erano l’arma per combattere le passioni mentre cibo per l’anima era la lettura di libri spirituali. Fu vero modello di perfezione per coloro che vivevano al suo fianco e per quanti frequentavano il monastero: la sua santità era conosciuta da tutti.
Nel 1031, nonostante da sempre avesse declinato ogni onore, venne eletto abate. Sulla sua nomina erano d’accordo tutti ed egli accettò per adempiere alla volontà di Dio. Affidò la cura delle cose materiali ad alcuni fidati collaboratori mentre volle solo occuparsi di quelle spirituali. L’osservanza della Regola da parte di tutti i monaci garantiva il cammino della comunità verso la perfezione evangelica e Goslino, per primo, ne era il modello. Fu molto attento ai poveri, sia a quelli dei dintorni che ai pellegrini, anche a costo di impoverire notevolmente le derrate del monastero. Soccorrere il prossimo nelle necessità materiali voleva dire potersi occupare poi di quelle dello Spirito. Il Signore vigilava e mai mancò loro il necessario. Il vescovo Cuniberto, dal canto suo, fece nuove donazioni (1048). 
Carico di fatiche e soprattutto di meriti, morì il 13 dicembre 1051 tra la venerazione e la stima sia del popolo che del clero. Considerato un santo, tale si tramandò la sua memoria negli scrittori antichi dell’Ordine. Purtroppo però il tempo non ci ha consegnato i manoscritti di coloro che, suoi contemporanei, ebbero modo di conoscerlo. 
Sepolto umilmente, come era vissuto, nel corso dei secoli si perse traccia del suo sepolcro. Solo nel 1472 fu ritrovato il sacro corpo vestito con mitra e pastorale: un epitaffio lo indicava chiaramente. Grande stupore suscitò il candore delle sua ossa, come a testimoniare la sua santa condotta di vita. Il ritrovamento ebbe vasta eco e numerose furono le grazie che il popolo ottenne per sua intercessione. Il primo ad essere miracolato fu il medico di corte, Michele Brutis. 
Il monastero fu distrutto dai francesi nel 1536. Le sue reliquie, con quelle dei Protomartiri e della beata Giuliana, fortunatamente erano state poste al sicuro nel monastero della Consolata, retto anch’esso dai Benedettini. Fu l’ultimo abate di S. Solutore, Vincenzo Parpaglia, che si preoccupò di dare loro una degna collocazione. Durante una sua ambasceria a Roma incontrò S. Francesco Borgia, terzo Generale della Compagnia di Gesù, e il Papa S. Pio V. Si definì che i Gesuiti, da poco arrivati a Torino, avrebbero costruito una chiesa dedicata ai tre martiri torinesi per accogliere le loro spoglie. 
La traslazione dei cinque santi fu solenne, alla presenza del Duca Emanuele Filiberto di Savoia (19 gennaio 1575). Le reliquie di S. Goslino vennero sigillate in una cassetta e custodite con le altre prima nell’oratorio, poi nella cappella di S. Paolo della erigenda chiesa (1584). Oggi sono conservate sotto la statua del presbiterio che lo raffigura. La memoria è fissata localmente al 12 febbraio, con quella di santa Giuliana.




PAULO DE BARLETTA, Beato



Il 13 maggio 1580 moriva in grande concetto di santità il frate agostiniano Paolo da Barletta, dopo aver condotto “una vita evangelica, rivelando il messaggio di Dio”, così come scrive il Lanteri. 
Ci è sconosciuto l’anno di nascita, così come anche la sua casata di appartenenza. Le notizie che abbiamo sul suo conto possiamo le desumiamo dalle cronache dell’Ordine Agostiniano, di cui fu membro.
Entrato fin da giovane nell’ordine di Sant’Agostino, man mano crebbe sempre più in lui il desiderio di vivere in una maggiore perfezione, tanto da allontanarsi dalla patria per “andare dove nessuno lo conoscesse di persona, se non Dio solo”. Infatti, saputo del voto dell’Osservanza, che in quel tempo si conduceva presso la Provincia Portoghese dell’Ordine, ottenne licenza da parte del Generale, fra Tadeo Perozino, di trasferirsi presso la suddetta Provincia. 
Tutte le fonti a noi note ci parlano di lui come di un uomo di Dio, particolarmente dedito all’orazione e alla contemplazione, oltre che a una vita austera di penitenza. Nelle lunghe ore di preghiera che trascorreva personalmente durante la giornata fu singolarmente attratto verso il Mistero della Passione e Morte di nostro Signore Gesù Cristo. Un testimone dell’epoca racconta: “El modo, con que estaba en el coro, era de mucha edificacion”. Nel contempo, essendo di carattere gioviale, fra Paolo in ricreazione infondeva tanta allegria in mezzo ai confratelli che lo avevano in grande considerazione. 
Inviato come missionario nell’isola di San Thomé, nelle Indie Orientali, si sottopose a enormi fatiche per la diffusione della Buona Novella di Cristo in mezzo agli indigeni di quelle terre lontane. Ma, nonostante la stima creatasi attorno alla sua persona, a causa di fraintendimenti, non mancarono da parte del Priore del convento persecuzioni che seppe accettare con pazienza e letizia evangelica. Provata la sua innocenza, per riabilitare il suo nome, lo stesso Priore scrisse edificanti lettere, indirizzate in varie parti della Provincia, nelle quali rese note le grandi virtù di quest’uomo di Dio, di quanto ingiustamente aveva sofferto e dell’ammirabile pazienza con la quale, senza scusarsi, lo aveva tollerato. 
Fra Paolo accettò con rassegnazione la sua ultima malattia, vista come ulteriore purificazione che lo rese puro e accetto a Dio. Sapendo che si avvicinava l’ora della morte, si preparò con serenità e gioia all’incontro definitivo col Signore. Ne diede notizia al suo superiore e ai confratelli, chiedendo loro di essere aiutato a festeggiare in vista di quel momento così importante della sua vita. Fra Antonio della Purificazione, comunicando agli altri confratelli la dipartita del santo frate barlettano, ne esaltò le virtù: “che tanta ammirazione aveva destato, perché spessissimo era rapito da uno stato di estasi e aveva delle premonizioni sul futuro”. 
Il nostro concittadino agostiniano rimase nella memoria dei suoi confratelli come esempio di preghiera e di instancabile operaio del Vangelo, umile e obbediente. Fanno menzione di lui alcune relazioni della Chiesa locale di San Thomé scritte da don fr. Alexo de Meneses, da fr. Antonio della Purificazione, dal Maestro Herrera, da fr. Pedro Calvo, dell’Ordine dei Domenicani e dal Maestro fr. Duarte Pacheco, che ne diffuse la sua vita.
La sua fama di santità andò sempre più crescendo tra i cristiani del luogo, tanto da meritargli a furore di popolo il titolo di Beato. Perciò, quantunque la medesima fama avesse raggiunto anche la sua città natale, si ritenne opportuno non rivendicarne le spoglie, vero e proprio oggetto di culto da parte degli indigeni di San Thomé. 
Barletta, fiera di questo suo figlio, ha voluto perpetuare ai posteri la sua memoria dedicandogli una traversa della centrale via Regina Margherita, nei pressi della chiesa di Sant’Agostino, anticamente officiata dai suoi confratelli agostiniani, e ricordandolo liturgicamente il 12 febbraio.



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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