domingo, 16 de fevereiro de 2020

Nº 4117 - SÉRIE DE 2020 (Nº 047) - SANTOPS DE CADA DIA - 16 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 103 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem


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Nº   4   1   1   7


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 4 7)


16  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   1  0  3)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, SAMUEL e DANIEL, e ainda PÂNFILO, VALENTE, PAULO, PORFÍRIO, SELEUCO, TEÓDULO e JULIÃO, Santos




Em Cesareia da Palestina, os santos mártires ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, SAMUEL e DANIEL, cristãos egípcios que, por terem espontaneamente ajudado os confessores da fé condenados às minas na Cilícia, foram presos pelo prefeito Firmiliano, no tempo do imperador Galério Maximiliano e, depois de crudelíssimas torturas, pereceram ao fio da espada. Depois deles receberam também a coroado martírio PÂNFILO presbitero, VALENTE, diácono de Jerusalém, e PAULO, oriundo da cidade de Jâmnia, que tinham passado dois anos no cárcere; e ainda, PORFÍRIO, servo de PÂNFILO, SELEUCO da Capadócia, graduado no exército, TEÓDULO ancião da família do prefeito Firmiliano, e finalmente JULIÃO da Capadócia que, chegando ali naquele momento, beijou os corpos dos mártires e, assim denunciado como cristão, foi mandado queimar a fogo lento pelo,prefeito. (309)





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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Às portas de Cesareia da Palestina, residência do governador romano, apresentaram-se um dia cinco jovens Egípcios. Voltavam da Cilícia, Turquia, aonde tinham acompanhado, para os reconfortar, compatriotas cristãos condenados à minas. Aos guardas que lhes faziam perguntas, dirigiram eles uma linguagem tão estranha que foram tidos como suspeitos e levados ao governador Firmiliano.

Quem sois vós? - perguntou-lhes.

ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, SAMUEL e DANIEL - respondeu ELIAS que falava em nome de todos. Eram nomes desconhecidos no Império Romano; tinham-nos tomado de baptismo; ora Firmiliano não lia o Antigo Testamento.

- Donde sois? - prosseguiu.

Somos de Jerusalém do alto.

E onde é essa Jerusalém do alto? - perguntou p governador que nem sabia com certeza onde era a Jerusalém de baixo, uma vez que este nome tinha sido substituído dois séculos antes por Élia Capitolina.

Está do lado do Oriente, pois é no Oriente que nasce o sol, e Jesus é para nós o Sol da justiça, a Luz que brilha nas trevas (Jo, 1, 5).

Mas, afinal qual é o vosso ofício? -perguntou Firmiliano que nada entendia dessa linguagem esotérica, se é que não se defrontava com inimigos de Roma, vindos do Oriente.

Somos cristãos, fazemos profissão de servos de Cristo, no qual pusemos a nossa esperança e o nosso amor.

Desta vez o governador compreendeu; e mandou que os decapitassem. 

Isto mesmo é que eles procuravam: como não desejar sair deste mundo para entrar noutro melhor
Não pensavam eles nos seus amigos, de quem há pouco se tinham despedido, nesses irmãos que eram tratados pior que animais nas minas da Cilícia?

O historiador Eusébio de Cesareia é quem nos informa disto; estava nas vizinhanças quando, no ano de 309, eles foram justiçados.



ONÉSIMO, Santo





Comemoração de Santo ONÉSIMO que o apóstolo São PAULO recebeu como escravo fugitivo e na prisão o gerou como filho na fé de Cristo, como o Apóstolo escreveu ao seu amigo FILÉMON.


texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Escravo dum cristão de Colossos chamado FILÉMON, cometeu um roubo e fugiu para não ser castigado. Em Roma, onde se escondeu, encontrou São PAULO, a quem ficou devendo o ter-se convertido e, a seguir, ter sido recomendado ao dono pelo Apóstolo das Gentes.
ONÉSIMO é palavra grega que significa "útil"; São PAULO, ao escrever, brinca com o termo.

(Ver este mesmo blogue no texto escrito ontem, dia 15 de Fevereiro)



HONESTO, Santos

texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

HONESTO (HONESTUS em latim), natural de Nimes, França, foi escolhido por São SATURINO, quando este apóstolo se dirigia de Roma a Tolosa. Encontrando em HONESTO excelentes qualidades, SATURINO instruiu-o nas verdades da fé e tomou-o por companheiro. depois de o ordenar sacerdote em Tolosa, mandou-o evangelizar a Navarra e a Biscaia. Em Pamplona, HONESTO converteu o senador Firmus, que lhe entregou a educação do filho FIRMINO. Este FIRMINO, reconduzido a Tolosa, foi apresentado ao bispo Honorato, dele recebeu o sacerdócio, indo pregar o Evangelho ao norte da Gália. deve ser o São FIRMINO DE AMIENS.
Os hagiógrafos não estão de acordo sobre o fim dos dias de HONESTO; uns designam-no como simples confessor, outros colocam-no entre os mártires.

A festa de HONESTO está marcada a 16 de Fevereiro nos martirológios modernos. O seu corpo foi levado de Espanha. A cabeça conservou-se muito tempo Em São Sernin de Tolosa, onde alguns defendem que se encontra ainda. Mas essa cabeça mostrava-se também em Paris, e o relicário dava ocasião a uma festa solene no mesmo dia 16. O resto do corpo fora repartido entre diversas igrejas da França. O santo é padroeiro da diocese de Versalhes.



FILIPA MARERI, Beata



Em Borgo San Pietro, nos Abruzos, Itália, a Beata FILIPA MARÉRI virgem que, desprezando as riquezas e faustos do mundo, abraçou a forma de vida de Santa CLARA recentemente estabelecida na sua terra. (1236)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


De família nobre e rica da diocese de Riéti, Itália, FILIPA começou já na infância a dar mostras de virtude pouco ordinária e de aptidão excepcional para os estudos. Depressa se lhe tornou familiar a língua latina, e pôde aplicar.-se à leitura dos Livros santos, substancioso e suave alimento para a sua piedade. As disposições que tinha para levar à prática o que lia desenvolveram-se quando logrou o beneficio de conhecer pessoalmente o seráfico FRANCISCO DE ASSIS, que se alojava em casa dos pais dela quando visitava o vale de Riéti. Aprendeu do ilustre penitente a desprezar as vaidades do mundo, para se unir unicamente a Jesus Cristo. Depressa se manifestou nela uma vontade firme e inquebrantável; quando o pai lhe propôs um matrimónio ao nível do nascimento que tivera, ela declarou não querer outro esposo além de Jesus Cristo. Para escapar às importunações da família, cortou por si própria o cabelo, vestiu hábito pobre e, foi secretamente, apenas com algumas mulheres piedosas, retirar-se para a montanha de Maréri, levando vida eremítica , até que aprouve a Deus manifestar mais claramente a sua vontade.
TOMÁS, um dos irmãos de FILIPA, que na casa paterna com m,ais ardor trabalhara para a afastar das suas ideias, subiu ao monte para dela solicitar perdão, e ofereceu às serva de Deus uma igreja dedicada a São PEDRO de que ele tinha o padroado. E prometeu ao mesmo tempo mandar reparar para elas um antigo mosteiro, pegado à igreja; onde poderiam, com toda a segurança, aplicar.-se aos serviços da vida religiosa. A oferta foi aceite como presente do céu. FILIPA não escolhera ainda qualquer regra, mas a lembrança de FRANCISCO DE ASSIS determinou-a a adoptar a regra das clarissas. Sob a direcção do beato ROGÉRIO DE TÓDI não tardou que aumentasse a comunidade. FILIPA ficando sendo abadessa; foi para as religiosas modelo de todas as virtudes: sensível e compadecida para com o próximo, aplicava a si mesma pesadas austeridades, que lhe prejudicaram a saúde. Considerou como favor do céu as dores que a esmagaram. As suas orações conseguiram de Deus o regresso de mais um pecador e deram-lhe a conhecer a ela a hora da própria libertação; três dias antes que se desse, anunciou-a às filhas. expirou com suavidade, rodeada das suas religiosas e dalguns irmãos menores, vindos para a ajudarem neste  último combate (16 de Fevereiro de 1236).
O culto que lhe foi prestado começou logo a seguir à sua morte. Vinte anos depois, INOCÊNCIO IV animava-o, concedendo indulgências aos que visitassem o túmulo no dia da festa. E em 1806, PIO VII permitiu aos irmãos menores da observância celebrarem Missa e ofício em honra desta beata, que foi a primeira clarissa honrada por meio de culto público.


JOSÉ ALLAMANO, Beato

Em Turim, Itália, o Beato JOSÉ ALAMANO presbitero que animado pelo zelo incansável, fundou as duas Congregações das Missões da Consolata, uma feminina e outra masculina, para a propagação da fé. (1926)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O, de Braga:


"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura" (Mc 16, 15). Um dos que  sentiram dirigidas a si estas palavras de Cristo foi o Beato PADRE JOSÉ ALAMANO que nasceu em Itália a 21 de Janeiro de 1851, na cidade que se denominava Castelnuovo d'Asti e depois tomou o nome de Castelnuovo Don Bosco.
O Santo Padre, na homilia da beatificação, a 7 de Outubro de 1990, assim retratou o Servo de Deus:
«Beato JOSÉ ALAMANO, sucedendo ao seu tio, São JOSÉ CAFASSO na direcção da Hospedaria eclesiástica da Consolata, emulou com ele no amor para com os sacerdotes e na solicitude para com eles na formação espiritual, intelectual e pastoral, atualizando-a segundo as exigências dos tempos. nada poupou pata que inúmeras plêiades de sacerdotes compreendessem plenamente o dom da própria vocação e estivessem à altura das suas tarefas. Ele mesmo deu o exemplo, conjugando o empenho de santidade com a atenção às necessidades espirituais  e sociais do seu tempo. Estava enraizada nele a profunda convicção de que o sacerdote é antes de tudo o homem da caridade: destinado a fazer o maior bem possível: a santificar os outros com o exemplo e a palavra: com a santidade e a ciência. A caridade pastoral- afirmava - exige que o presbitero arda de zelo pela salvação dos irmãos, sem pôr reservas ou atrasos na dedicação de si mesmo».
Ele foi o quarto de cinco filhos de uma família  de agricultores . Aos três anos, perdeu o pai. A mãe, irmã de São JOSÉ CAFASSO, na devida altura entregou o filho aos cuidados de São JOÃO BOSCO. Pôde assim estudar quatro anos no Oratório Salesiano de Turim e depois no seminário diocesano da mesma cidade. Ordenou-se a 20 de Setembro de 1873.
O Bispo , apesar de ele não contar mais de 23 anos, confiou-lhe a formação dos alunos do mesmo seminário. deu boa conta de si, mostrando possuir dotes de excelente educador. Ao mesmo tempo, logrou tirar o doutoramento em teologia na faculdade teológica de Turim. Em 1880 foi nomeado reitor do famoso Templo Mariano da Consolata, onde permanecerá 46 anos. É neste posto que vai desenvolver toda a sua profícua acção, a que em parte aludiu o santo padre nas palavras acima transcritas.
De facto, não só restaurou o deteriorado templo e aumentou as suas acomodações, mas tornou-o centro de intensa piedade mariana e vida espiritual, bem como sede das principais obras pastorais da arquidiocese.
Aplicou-se igualmente a promover os exercícios espirituais para o clero e leigos. Atendia com seus doutos conselhos a bispos, sacerdotes, nobres e populares de qualquer condição, que o procuravam . Todavia, convencido da verdade que o Concilio Vaticano II mais tarde vai ensinar, isto é, que "o dom espiritual que os Sacerdotes receberam na ordenação não os prepara  para uma restrita e determinada missão, mas para a amplíssima e universal missão da salvação até aos confins da Terra", Fundou em 1901 o Instituto das Missões da Consolata (IMC); e em 1910, as Missionárias da Consolata (MC).
Só a morte, que ocorreu a 16 de Fevereiro de 1926, porá termo à vastíssima e polimorfa actividade deste bem-aventurado.
AAS 81 (1989) 1375-79; L'OSS. ROM. 14.10.1990, DIP I, 488-91.

Juliana, Santa



Na Campânia, Itália, Santa JULIANA virgem e mártir. (data incerta)

Maruta, Santo


NO reino da antiga Pérsia, São MARUTA bispo que, depois de restabelecida a paz na Igreja, presidiu ao Concílio de Selêucia restaurou as igrejas de Deus arruinadas na perseguição do rei Sapor e colocou as relíquias dos mártires da Pérsia na cidade episcopal, depois chamada Martirópolis. (420)


Nicolau Páglia, Santo

Em Perúgia, Úmbria, Itália, o Beato NICOLAU PÁGLIA presbitero da Ordem dos Pregadores que recebeu de São DOMINGOS o hábito e o ministério da pregação (1256)



Francisco Toyama Jintaró, Beato




Em Hiroshima, Japão, o Beato FRANCISCO TOYAMA JINTARÓ, mártir. (1624)



Mariano Aciero, Beato



Em Nápoles, Campânia, Itália, o Beato MARIANO ARCIERO presbitero que, dotado de profunda cultura teológica, bíblica e humanística, se dedicou com grande zelo apostólico à evangelização deste território pela pregação assíduas e pelo ensino frequente das crianças e dos adultos pobres, e  contribuiu eficazmente para a renovação e dignidade do clero. (1788) 



... e  ainda...


ARCHINRICO DI MONTMAJOUR. Santo

Il suo nome figura in vari atti sin dal 975. Già in carica nel 1000, si ritirò nel 1008 a Garluc; nel 1020 o 1021 partecipò all'elezione di Isarno nel­l'abbazia di St-Victor a Marsiglia: è citato nella Vita Ysarni come « abbas quondam Majoris-Montis, vir altioris ingenii ». Morì in data ignota, probabilmente il 21 ag., ma il 16 febb. se ne faceva solenne commemorazione a Garluc e in quella data è ricordato come beato in varie fonti. Non si han­no tuttavia tracce d'un culto ufficiale


LUIHGHI ANTONIO ORMIERES. Beato




Primi anni
Louis-Antoine-Rose Ormières nacque il 14 luglio 1809 a Quillan, piccolo villaggio di montagna nel dipartimento francese dell’Aude; fu battezzato poche ore dopo la nascita. Nella sua famiglia, profondamente cristiana, risaltavano soprattutto la fiducia in Dio e la stima per la vita consacrata.
Louis-Antoine da bambino era vivace e amante degli scherzi, ma spesso, sul suo viso, traspariva una certa inquietudine. Erano gli anni immediatamente successivi alla rivoluzione francese; lui stesso era venuto alla luce a vent’anni esatti dalla presa della Bastiglia.

Chiamato al sacerdozio e all’educazione
Studiò nella scuola del suo paese, poi a Limoux. In seguito, entrò nel Seminario diocesano di Carcassonne, ma continuò a guardarsi attorno. Nella sua mente e nel suo cuore iniziò a farsi strada un pensiero che vedeva attuarsi nell’organizzazione, da parte di vari elementi della Chiesa, di scuole per bambini e bambine specie nei piccoli paesi rurali: «I bambini e i giovani potrebbero tirare fuori il meglio da loro stessi, se qualcuno glielo insegnerà».
Per questo motivo, conseguì a Montpellier il diploma di abilitazione per la scuola primaria. Nel 1828 passò al Seminario maggiore di Carcassonne, dove i suoi superiori riconobbero il suo talento nel campo educativo e gli diedero un posto da docente. 

Ordinazione e prima idea di fondazione
Venne poi il giorno dell’ordinazione sacerdotale, avvenuta il 21 dicembre 1833 a Carcassonne; aveva 24 anni. Fu nominato prima coadiutore, poi parroco di Quillan, il suo paese natale, nonché cappellano di un convento.
Intanto, padre Ormières non aveva dimenticato la sua intuizione. Il suo obiettivo era anzitutto cercare la volontà di Dio e restare a Lui fedele. Gli parve sempre più chiaro, quindi, che doveva venire incontro ai bisogni dei bambini, aprendo per loro delle scuole nel suo paese natale, Quillan. Inoltre, in seguito ad alcune epidemie, comprese di doversi dedicare anche ai malati, curandoli di persona.
Per avere degli aiuti, si rivolse ad alcune congregazioni religiose della Bretagna. Quando si rivolse a padre Gabriel Deshayes, fondatore delle Suore dell’Istruzione Cristiana di Saint-Gildas, ottenne inizialmente una risposta negativa, ma alla fine ottenne l’aiuto sperato.

Nascita delle Suore del Santo Angelo Custode
Così, il 3 dicembre 1839, giunsero a Quillan tre suore, tra le quali suor San Pasquale, al secolo Julienne-Marie Lavrillouz, che divenne il braccio destro di padre Ormières. Nel 1843, la scuola di Quillan ottenne il riconoscimento civile, come dipendente dalla congregazione di Saint-Gildas.
Col tempo, però, si rese autonoma: col decreto dell’imperatore Napoleone III del 12 dicembre 1852, infatti, venne ufficializzata la nascita della nuova congregazione. Il nome, scelto da padre Louis e da suor San Pasquale, era quello di Suore del Santo Angelo Custode.
Come gli angeli della cui azione parlano le Sacre Scritture, dovevano essere pronte a compiere la volontà di Dio, sempre in atteggiamento di servizio e disponibili all’annuncio del Regno di Dio. Il loro fine principale, secondo un’espressione del fondatore, condivisa dalla sua fedele collaboratrice, doveva essere quello di «formare veri discepoli di Cristo».
Nella lettera circolare del 28 dicembre 1852, entrambi esortarono le prime suore con questi termini: «Noi abbiamo la dolce fiducia che vi mostrerete degne di un nome così bello. Come nel passato, fedeli imitatrici di questi spiriti celesti, non cercherete nella vostra dedizione nient’altro che la gloria di Dio».

L’espansione della congregazione
Il decreto imperiale concedeva alla congregazione non solo l’autonomia dalla Casa madre, ma anche la possibilità di aprirsi alla missione “ad gentes”. Il 4 dicembre 1861, dunque, le Suore del Santo Angelo Custode iniziarono la loro opera in Ecuador. Due anni dopo, accompagnarono nel Dahomey (nell’attuale Benin) i missionari del Seminario di Lione.
Poco dopo, le leggi anti-congregazioniste promulgate in Francia costrinsero il fondatore e le altre suore a emigrare in Spagna, dove già avevano delle scuole dal 1864. Accolte come «le suore francesi», ripresero la loro missione educativa e di cura ai malati, che aveva portato l’apertura di altre scuole a Portel, Montlaur. St. Paul de Fenoullet e Pons.
Il 6 giugno 1867 arrivò il riconoscimento diocesano ad opera di monsignor Donney, vescovo di Montauban. Il 16 luglio dello stesso anno, padre Ormières fu ricevuto dal Beato papa Pio IX in udienza privata: fu incoraggiato e benedetto per l’opera della sua congregazione.

Lo spirito di padre Ormières
Padre Ormières non era un erudito né un teorico: Del resto, amava spesso ripetere: «Il mio principio è sempre stato fare il bene e lasciar parlare». Per dedicarsi interamente alla sua fondazione, dovette lasciare gli altri incarichi, curando la formazione delle suore e il loro compito educativo.
Aveva pensato anche a un ramo maschile della congregazione, i Fratelli del Santo Angelo Custode, che aveva iniziato a organizzare nel 1853 e avviò nel 1859. Tuttavia, non furono molti gli aderenti, che si unirono poi ai Frati Minori.

Le prove e la morte
Non mancarono le prove per la congregazione: nel 1884 il collegio di Gijón, una delle fondazioni preferite di padre Ormières in Spagna, fu distrutto in un incendio. In compenso, nel 1886 fu inaugurato il noviziato di Monte Tabor, a Oviedo: nella sola Spagna, le suore contavano all’epoca 140 membri in 10 case.
Il 16 gennaio 1890, mentre si trovava a Gijón, padre Ormières morì, compianto dalle suore e dai bambini che educavano.

Il processo di beatificazione
La causa di beatificazione di padre Ormières iniziò il 25 marzo 1954 nella diocesi di Oviedo; la fase diocesana si concluse il 10 settembre 1955. Il decreto sugli scritti fu emesso il 12 luglio 1973, mentre quello di convalida dell’inchiesta diocesana risale al 16 giugno 1989.
La sua “Positio super virtutibus”, consegnata nel 1990, fu esaminata il 21 maggio 1991 dai consultori storici della Congregazione delle Cause dei Santi. Seguirono la riunione dei consultori teologi, l’11 giugno 1996, e quella dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, il 7 gennaio 1997. Infine, l’8 marzo 1997, il Papa san Giovanni Paolo II autorizzava la promulgazione del decreto con cui il fondatore delle Suore del Santo Angelo Custode veniva dichiarato Venerabile.

Il miracolo e la beatificazione
L’indagine su un asserito miracolo fu convalidata dalla Congregazione delle Cause dei Santi l’8 novembre 1996. Tuttavia, la commissione medica, l’8 aprile 1999, diede parere negativo circa il riconoscimento del fatto prodigioso.
Venne quindi esaminato un secondo caso: nel 2001, suor Celina Sánchez del Río, Suora del Santo Angelo Custode, era stata colpita da un carcinoma maxillo-facciale. Si affidò subito all’intercessione del suo fondatore, insieme alle altre consorelle, e guarì.
L’inchiesta diocesana sull’asserito miracolo venne quindi aperta il 12 settembre 2012, chiusa il 2 ottobre 2013 e convalidata il 21 febbraio 2014. La commissione medica delle Cause dei Santi, il 14 gennaio 2016, si pronunciò stavolta favorevolmente circa la componente scientifica dell’accaduto. Seguirono i giudizi positivi anche dei consultori teologi, il 22 marzo 2016, e dei cardinali e vescovi, il 5 luglio dello stesso anno, che confermavano l’intercessione del Venerabile Louis-Antoine Ormières.
Infine, l’8 luglio 2016, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui la guarigione di suor Celina poteva essere dichiarata completa, inspiegabile, duratura e avvenuta per intercessione del suo fondatore.
La beatificazione di padre Ormières si è svolta il 22 aprile 2017 nella cattedrale di Oviedo, col rito presieduto dal cardinal Amato come inviato del Santo Padre. La sua memoria liturgica è stata fissata al 16 gennaio, il giorno esatto della sua nascita al Cielo.

Le Suore del Santo Angelo Custode oggi
Le Suore del Santo Angelo Custode hanno ricevuto il Decreto di Lode dalla Santa Sede il 10 maggio 1895 e l’approvazione pontificia definitiva il 27 agosto 1902. Le loro costituzioni hanno ricevuto la prima approvazione temporanea il 18 dicembre 1934 e quella definitiva l’11 maggio 1942.
Attualmente contano circa 500 membri in 90 case su quattro continenti. La Casa generalizia, dal 1922, è a Madrid, mentre la Casa madre è a Montauban; nello stesso luogo sono venerate le spoglie del fondatore. Come agli inizi, si dedicano all’istruzione e alla formazione di bambini e ragazzi, oltre che alla cura a domicilio dei malati.
Alla loro missione di «umanizzatrici della Storia», come si definiscono, si è affiancata la Famiglia Laicale dell’Angelo Custode, che condivide la loro spiritualità nella vita ordinaria.



SIMEONE DE METZ. Santo


San Simeone è il settimo vescovo di Metz.
Nella cronotassi della diocesi figura tra San Vittore e Sabbazio.
La sua posizione è stata assegnata dal più antico catalogo dei vescovi della città, compilato intorno al 776 e giunto ai nostri giorni nel cosiddetto “Sacramentario” di Drogone, vescovo di Metz tra gli anni 823 e 855.
Non abbiamo alcun documento su di lui. 
Solo un’antica tradizione di Metz dell’VIII secolo gli attribuisce un’origine ebrea, essendo nativo dalla Palestina.
Le moderne fonti storiche sulla diocesi fanno risalire il governo di san Simeone, al IV secolo.
Secondo il racconto tradizionale si dice che fu sepolto a San Clément aux Arènes, insieme a un folto numero di vescovi antichi della diocesi.
Intorno al 770 il suo corpo fu venne traslato e portato nell’abbazia benedettina di san Pietro di Senones, grazie all’intervento del vescovo Algilramno, che ne era l’amministratore. Qui la sua persona divenne oggetto di culto. 
La sua festa è stata fissata al 16 febbraio, la sua traslazione al 25 ottobre.


TETRADIO DE BOURGES, Santo

San Simeone è il settimo vescovo di Metz.
Nella cronotassi della diocesi figura tra San Vittore e Sabbazio.
La sua posizione è stata assegnata dal più antico catalogo dei vescovi della città, compilato intorno al 776 e giunto ai nostri giorni nel cosiddetto “Sacramentario” di Drogone, vescovo di Metz tra gli anni 823 e 855.
Non abbiamo alcun documento su di lui. 
Solo un’antica tradizione di Metz dell’VIII secolo gli attribuisce un’origine ebrea, essendo nativo dalla Palestina.
Le moderne fonti storiche sulla diocesi fanno risalire il governo di san Simeone, al IV secolo.
Secondo il racconto tradizionale si dice che fu sepolto a San Clément aux Arènes, insieme a un folto numero di vescovi antichi della diocesi.
Intorno al 770 il suo corpo fu venne traslato e portato nell’abbazia benedettina di san Pietro di Senones, grazie all’intervento del vescovo Algilramno, che ne era l’amministratore. Qui la sua persona divenne oggetto di culto. 
La sua festa è stata fissata al 16 febbraio, la sua traslazione al 25 ottobre.

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Nº 4116 - SÉRIE DE 2020 (Nº 046) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 102 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





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Nº   4   1   1   6


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 4 6)


15  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   1  0  2)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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FAUSTINO e JOVITA, Santos





Em Bréscia, na Venécia, hoje Lombardia, Itália, os santos FAUSTINO e JOVITA mártires, que depois de muitos combates sustentados pela fé de Cristo, receberam a gloriosa coroa do martírio. (data incerta)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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Conta-se que dois irmãos, FAUSTINO e JOVITA, o primeiro sacerdote e o segundo diácono, começaram a pregar o Evangelho em Brixia (ou Bréscia), sua terra natal. Entretanto apareceu na Lombardia, vindo do Oriente, o césar Adriano para suceder ao imperador Trajano. O conde Itálico dirigiu-se ao seu encontro e informou-o do êxito da pregação cristã. Chegando a Bríxia, o novo imperador quis instruir pessoalmente o processo dos dois apóstolos e começou por lhes infligir diversos tormentos. depois, levou-os consigo para Roma e foi renovando, em cada jornada, os interrogatórios e as torturas. Nada conseguiu abalar a constância dos dois irmãos. Por isso Adriano recambiou-os para Bríxia, a fim, de serem decapitados na terra onde tinham exercido o seu zelo (princípios do século II).



CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE, Santo


Em Paray-le-Monial na Borgonha, França, São CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE presbitero da Companhia de Jesus, homem de intensa oração, que com o seu conselho recto e clarividente, conduziu muitas pessoas ao amor de Deus. (1682)


texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


Onésimo,Santo




Comemoração de Santo ONÉSIMO que o apóstolo São PAULO recebeu como escravo fugitivo e na prisão o gerou como filho na fé de Cristo, como o Apóstolo escreveu ao seu amo FILÉMON





Isíco, Josipo, Zósimo, Baralo e Ágape, Santos



Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, os santos mártires ÍSICO presbitero, JOSIPO, diácono romano ZÓSIMO, BARALO e ÁGAPE virgem. (séc. IV)



Georgina, Santo



Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santa GEORGINA virgem. (séc. V)



Quinídio, Santo


Em Vaison, na Gália Lionense, hoje França, São QUINÍDIO bispo. (578)

Severo, Santo



No vale de Antrodoco, Valéria, hoje no Lácio, Itália, São SEVERO presbitero cuja memória é evocada pelo papa São GREGÓRIO MAGNO. (séc. VI)


Decoroso, Santo



Em Cápua, na Campânia, Itália São DECOROSO bispo. (680)


Valfredo, Santo





Em Palazzolo, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, São VALFREDO abade que depois de ter criado cinco filhos decidiu com a esposa abraçar a vida monástica. (765)



Sigfredo, Santo




Em Vaxjo, na Suécia, São SIGFREDO bispo que, sendo natural da Inglaterra evangelizou os povos desta região com suma diligência e baptizou em Cristo o próprio rei Olavo. (1045)




Ângelo Sacrpetti de Sansepolcro Beato



Em Sansepulcro, na Úmbria, hoje Toscana, Itália, o Beato ÂNGELO SCARPETTI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1306)



Frederico Bachstein e 13 companheiros; Leopoldo, Giovanni, Martinez, Simone, Bartolomeo, Dalmasoni, Girolamo, Gaspare Daverio Giacomo, Diego Giovanni, Giacomo de Augusta, Clemente, Cristoforo Zelt, mGiovanni Bodeo (o Rode), Emmanuelle e Giovanni, Beatos




Em Praga, Boémia, os beatos mártires FREDERICO BACHSTEIN presbitero da Ordem dos Frades Menores e 13 companheiros  Leopoldo, Giovanni Martinez, Simone, Bartolomeo Dalmasoni, Girolamo, Gaspare Daverio, Giacomo e Diego-Giovanni,Giacomo di Augusta,  Clemente, Cristoforo Zelt,Giovanni Bodeo (o Rode),Emanuele (boemo, laico, cuoco), Giovanni (boemo, novizio chierico) da mesma Ordem. 


Miguel Spocko, Beato



Em Bialystock, Polónia, o Beato MIGUEL SOPOCKO presbitero da diocese de Vilna fundador das Irmãs de Jesus Misericordioso. (1975)

... e  ainda...



21 MÁRTIRES DA LÍBIA. Santos




Un occidentale non esperto non avrebbe potuto accorgersene. Ma Antonios Aziz Mina, vescovo copto di Giza, cittadina egiziana, nel guardare il video della esecuzione dei ventuno lavoratori cristiani copti uccisi dall’Is ha osservato le labbra dei condannati negli ultimi istanti, e dal labiale ha letto che invocavano il nome di Gesù Cristo. Il vescovo lo ha dichiarato ieri alla Agenzia Fides, ma forse, nell’incendio che si va allargando sulla Libia, e nell’angoscia che da quel Paese riverbera sul Mediterraneo e l’Europa, a qualcuno potrà apparire una notizia minore.
Le “vere” notizie non sono forse i bombardamenti, le città conquistate e perdute, le cupe minacce lanciate dall’Is? E quel labiale invece, solo poche parole afone, subito travolte nel torrente di sangue che sale dal povero corpo di un uomo trucidato.
Eppure a volte proprio nelle parole dette piano sta qualcosa di molto grande. Non sarebbe stato umanamente più comprensibile, in quell’ultimo istante, supplicare pietà, o maledire gli assassini? Per noi europei, nati in una Chiesa non fisicamente minacciata, è ragione quasi di uno sbalordimento quell’estremo invocare Cristo, nell’ultimo istante. Noi, che, quanto alla morte, ci preoccupiamo che sia “dignitosa” e “dolce”, e magari convocata quando noi riteniamo che sia l’ora.
Questa morte dei ventuno giovani copti, non “dignitosa” e atroce, ci colpisce per la statura che assumono le vittime, morendo nell’atto di domandare Cristo.
Statura, anche questo particolare era stato previsto dall’attento regista dell’Is, nel girare quel video sulla riva del mare. Mentre carnefici e vittime camminano verso il luogo dell’esecuzione infatti è evidente come i boia siano stati scelti fra uomini molto alti, e come bassi, accanto a loro, appaiano i prigionieri.
Quasi a evocare tacitamente l’idea che i terroristi siano “grandi”, e le vittime solo “piccoli” uomini; dentro a un mondo sconvolto, giacché non è il nostro Mediterraneo solare, quella spiaggia livida su cui si frangono onde arrossate dal sangue. Ogni dettaglio, quindi, era stato previsto dagli assassini per evocare un mondo “altro”, in cui dominano i boia intabarrati di nero, a cancellarne perfino le umane sembianze. Ma quell’ultimo labiale non lo avevano previsto, e non sono riusciti a censurarlo. Ostinato come il «no» di Asia Bibi all’abiura, fermo come il «no» di Meriam Ibrahim, in Sudan, quando era in prigione, in catene, con un figlio in grembo, e la prospettiva della impiccagione davanti a sé.
Noi cristiani del mondo finora in pace fatichiamo a capire. Ci paiono giganti quelli che muoiono, come ha detto il Papa dei ventuno copti, da martiri. Eppure se guardiamo le facce di quegli stessi prigionieri nel giorno della cattura, in fila, i tratti mediterranei che li fanno non così diversi da molti ragazzi nel nostro Sud, ci paiono uomini come noi, con gli occhi sbarrati di paura. E allora che cosa determina, nell’ultima ora, quella irriducibile fedeltà a Cristo?
Una grazia, forse, e insieme il riconoscere, con assoluta evidenza, nell’ultimo istante, il nome in cui, perfino nella morte, nulla è perduto: famiglia, figli, madri e padri e amori, non annientati ma ritrovati e salvati. Pronunciano davanti alla morte quel nome come un irriducibile «no» al nulla, in cui i boia credono di averli cancellati.



Autore: Marina Corradi




ACÁCIO (ACÁCIO MARIA) CALEJJA SANTA MARIA, Beato


Acacio María Calleja Santamaría nacque a Yudejo presso Burgos il 7 maggio 1915 e fu battezzato a due giorni dalla nascita. Compiuto l’anno di noviziato, professò i voti a Marsiglia nel 1934, col nome di fratel Acacio. Studiò Lettere e Filosofia nella casa di Barcellona, l’Asilo Durán; di pari passo, era attento alle necessità dei suoi allievi, ubbidiente e innamorato della propria vocazione. La notte del 19 luglio 1936, allo scoppio della guerra civile spagnola, la casa fu assaltata da alcuni miliziani: fratel Acacio fu catturato insieme a un altro religioso e a un gruppo di alunni, ma riuscì a sfuggire all’arresto perché si confondeva con i ragazzi, data la sua giovane età. Visse nascosto in casa di amici e conoscenti e subì varie perquisizioni. Raggiunse poi gli altri due religiosi, che avevano trovato riparo in casa del signor Gregorio Díez Blanco. Il 15 febbraio 1937, fu arrestato insieme a loro, al padrone di casa, a sua sorella e al loro amico Eliseo Moradillo García. I sei prigionieri furono rinchiusi nella “checa” (prigione improvvisata) del monastero di Sant’Elia, poi condotti sulla strada de La Rabassada e assassinati. I loro corpi furono gettati in una fossa comune. Fratel Acacio aveva ventuno anni. Insieme ai suoi compagni di martirio, ad altri religiosi della stessa Congregazione e a quattro suore di due congregazioni distinte, è stato beatificato il 10 novembre 2018 a Barcellona, sotto il pontificato di papa Francesco. La sua memoria liturgica cade il 6 novembre, giorno in cui tutte le diocesi spagnole ricordano i Martiri del XX secolo.



ÂNGELO SCARPETTI DE SANSEPOLCRO, Beato
Frate dell’Ordine degli Eremiti di sant’Agostino. Nacque a Sansepolcro nella prima metà del XIII secolo. Una antica tradizione locale lo dice appartenente alla famiglia Scarpetti. Entrò nel convento cittadino degli Eremiti di Giovanni Bono nel 1254 circa. Nel 1256 il convento passò al nuovo Ordine dei frati Eremiti di sant’Agostino. Di lui si ricordano alcuni episodi miracolosi avvenuti già durante la sua vita, fra cui la resurrezione di un innocente condannato a morte. Probabile, ma non certa, la sua partecipazione alle missioni per sviluppare l’Ordine in Inghilterra. Gli scrittori agostiniani e gli studiosi locali ne hanno ricordato, fin dal XVI secolo, la profonda umiltà, la decisa carità, l’illibata purezza di spirito e di corpo, attraverso le quali si conquistò, fra i concittadini, fama di uomo accetto a Dio e ricco di carismi soprannaturali.
Morì a Sansepolcro nel 1306. Nel 1310, presso la chiesa agostiniana cittadina, sorse una confraternita intitolata alla Vergine Maria e al ‘glorioso frate Angelo’, alla quale inviarono privilegi i priori provinciale e generale dell’Ordine. Quando i frati, nel 1555, lasciarono la prima chiesa per trasferirsi in quella attuale portarono con loro anche il corpo di frate Angelo, e fissarono al 29 settembre la celebrazione della festa della traslazione del corpo. Questa festa fu soppressa nel 1855. Nel 1740 il corpo fu sottoposto a ricognizione canonica a opera del vescovo di Sansepolcro mons. Raimondo Pecchioli. Nel 1905 iniziò il processo sul culto prestato a questo servo di Dio, che si concluse con l’approvazione nel 1922.
Il suo corpo è attualmente conservato in una cassa di legno intagliato, dorato e decorato con scene della vita del beato sotto l’altare maggiore della chiesa di Sant’Agostino in Sansepolcro. il beato è raffigurato in un affresco (XIV secolo) ora esposto al Museo Civico di Sansepolcro e proveniente dall’antica chiesa agostiniana.
L’ultima manifestazione solenne del culto tributato al beato risale al 2 ottobre 1987 quando la cassa contenente il corpo fu portata processionalmente per le strade circostanti la chiesa di Sant’Agostino.




ÂNGELO DE LA IGLESIA OCINA, Beato

Ángel de la Iglesia Ocina nacque il 1° ottobre 1913 a Nidáguila, presso Burgos. Fu battezzato lo stesso giorno della nascita. Entrò nella Congregazione di San Pietro in Vincoli nel 1926. Finito il noviziato a Marsiglia, professò i voti l’11 ottobre 1931. Tornò a Barcellona per continuare gli studi e vi risiedette fino al 1936; in quell’anno, già professo di voti perpetui, aveva terminato il secondo anno di Teologia e ricevuto gli Ordini Minori. I miliziani l’espulsero dalla casa di Barcellona della sua Congregazione, l’Asilo Durán, insieme al resto della comunità religiosa. Dopo alcune vicissitudini, fu accolto nella casa del signor Gregorio Díez Blanco, dove rimase fino al 15 febbraio 1937, giorno in cui fu arrestato insieme ad altre persone: due confratelli e i laici che li avevano aiutati. I sei furono rinchiusi nella “checa” (prigione improvvisata) del monastero di Sant’Elia, poi condotti sulla strada de La Rabassada e assassinati. I loro corpi furono gettati in una fossa comune. Fratel Ángel aveva ventitre anni. Insieme ai suoi compagni di martirio, ad altri religiosi della stessa Congregazione e a quattro suore di due congregazioni distinte, è stato beatificato il 10 novembre 2018 a Barcellona, sotto il pontificato di papa Francesco. La sua memoria liturgica cade il 6 novembre, giorno in cui tutte le diocesi spagnole ricordano i Martiri del XX secolo.




ANTÓNIO MARINI, Beato



Dottore in Sacra Teologia e nella stessa facoltà lettore nell’Università di Parigi, il Beato Antonio Marini fu molto celebre nella dottrina e santità. Nel monastero di Santa Eulalia in Montpellier (Francia), ricco di meriti morì nella pace del Signore.
L’Ordine lo festeggia il 15 febbraio



BARTOLOMEU DALMASONI, Beato


Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Padre Bartolomeo Dalmasoni, nato a Ponte S. Pietro, provincia di Bergamo, curava il restauro della chiesa e del convento, predicatore e confessore, insegnava teologia e teneva i dibattiti religiosio

CAMILA DIEZ BLANCO, Beata

Ángel de la Iglesia Ocina nacque il 1° ottobre 1913 a Nidáguila, presso Burgos. Fu battezzato lo stesso giorno della nascita. Entrò nella Congregazione di San Pietro in Vincoli nel 1926. Finito il noviziato a Marsiglia, professò i voti l’11 ottobre 1931. Tornò a Barcellona per continuare gli studi e vi risiedette fino al 1936; in quell’anno, già professo di voti perpetui, aveva terminato il secondo anno di Teologia e ricevuto gli Ordini Minori. I miliziani l’espulsero dalla casa di Barcellona della sua Congregazione, l’Asilo Durán, insieme al resto della comunità religiosa. Dopo alcune vicissitudini, fu accolto nella casa del signor Gregorio Díez Blanco, dove rimase fino al 15 febbraio 1937, giorno in cui fu arrestato insieme ad altre persone: due confratelli e i laici che li avevano aiutati. I sei furono rinchiusi nella “checa” (prigione improvvisata) del monastero di Sant’Elia, poi condotti sulla strada de La Rabassada e assassinati. I loro corpi furono gettati in una fossa comune. Fratel Ángel aveva ventitre anni. Insieme ai suoi compagni di martirio, ad altri religiosi della stessa Congregazione e a quattro suore di due congregazioni distinte, è stato beatificato il 10 novembre 2018 a Barcellona, sotto il pontificato di papa Francesco. La sua memoria liturgica cade il 6 novembre, giorno in cui tutte le diocesi spagnole ricordano i Martiri del XX secolo.



EUSEO DE SERRAVALLE-SESIA, Santo



È venerato come protettore dei calzolai, il primo a parlare di lui è lo storico di Vercelli, Vercellino Bellini, che visse perlomeno tre secoli dopo il santo, le sue notizie si fondarono su tradizioni orali e su qualche documento esistente ma poi andato distrutto in un incendio. 
Il culto che s. Euseo ha sempre goduto è la prova più lampante della sua esistenza, egli sarebbe vissuto nel secolo XIII o nel XIV, nella zona di Serravalle - Sesia, in provincia di Vercelli, facendo il calzolaio. 
E così è stato sempre rappresentato, nell’atto di aggiustare le scarpe, in pitture precedenti il secolo XVII, esistenti in varie chiese della regione; queste pitture insieme con gli ex-voto e la partecipazione del popolo, costituivano una chiara testimonianza della sua santità, che è evidente riguarda la sua vita eremitica e penitente, non il mestiere professato. 
Si ebbe un miracolo che rivelò a tutti la santa vita di Euseo, era l’ultimo giorno di carnevale, di un anno imprecisato, quando alcune persone mascherate, passando vicino al suo romito, si accorsero che sopra il tugurio erano fioriti tre gigli; giacché si era d’inverno, la cosa suscitò la meraviglia dei presenti, i quali si avvicinarono, trovando il corpo del pio eremita da poco morto. 
Il fatto suscitò commozione fra gli abitanti della zona, che provvidero alla sua sepoltura sullo stesso posto, erigendo da quasi subito una chiesa. Con il passare del tempo, vista l’affluenza dei fedeli e la loro devozione, questa chiesa fu ampliata e altre ne sorsero a lui dedicate nei paesi dei dintorni. 
La sua festa si celebrava l’ultimo giorno di carnevale, fu fissata poi al 15 febbraio.


GASPAR DAVERIO, Beato



Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Fra Gaspare Daverio, nato a Bosto (Varese) il 27 aprile 1584 e ordinato suddiacono nel 1610, talvolta considerato nativo di Busto Arsizio



JOÃO BODEO, beato



Di Giovanni Bodeo (spesso indicato anche come Giovanni Rode, poiché sul cognome c’è un conflitto di attribuzione) non si sa in realtà molto se non che nacque a Mompiano, zona nord di Brescia, e che nel convento francescano di Praga era fratello laico, ortolano e aiutante del sacrestano. Qui fu ucciso a sciabolate e incontrò il suo glorioso martirio insieme a tredici confratelli tra cui altri tre italiani. I frati minori arrivarono in Moravia, Boemia, Slesia e Polonia a partire dal 1228 dall’Italia e dalla Germania e vi fondarono numerosi conventi ma non si conosce il motivo preciso per cui questi quattro religiosi lombardi si trovassero a Praga in quel frangente storico: forse erano missionari oppure le loro famiglie erano emigrate in quella terra dove del resto c’era già una presenza italiana abbastanza consistente.
Il martirio dei quattordici francescani si colloca nel contesto delle estenuanti lotte tra protestanti e cattolici che insanguinarono l’Europa nel XVII secolo, dopo che Rodolfo II, re di Boemia e imperatore aveva concesso la libertà religiosa alle confessioni non cattoliche acuendo, però, così il contrasto tra cattolici e protestanti. Anche in Boemia, poi, dietro a questa lotta ideologica si celavano spesso interessi di potere. I protestanti, infatti, erano sostenuti dall’arciduca Mattia, fratello dell’imperatore, che tramava per spodestare Rodolfo e prenderne il posto.
Le cronache raccontano di un’aggressione senza pari, i corpi dei religiosi furono denudati, tagliati a metà o mutilati ed esposti per quattro giorni nella piazza davanti alla chiesa della Madonna della Neve. Il 15 febbraio del 1611, una grande folla formata da hussiti, calvinisti, luterani e da altri cattolici di schieramento politico diverso fece irruzione nel convento francescano e, nell’arco di quattro ore, dalle 11 alle 15, furono massacrati tutti i frati. Padre Federico Bachstein, nato in Boemia meridionale, più precisamente a Pomerio, uomo dotto e predicatore di fama, era il Vicario del convento e Maestro dei novizi, fu trafitto con una lancia al cuore. Padre Giovanni Martìnez, di nazionalità spagnola, sacrestano e confessore per gli spagnoli che abitavano a Praga, anch’egli dotto e controversista, come sacrista cercava di nascondere il Santissimo e per questo gli furono tagliate la mano destra e la testa. Padre Simone, francese e sacerdote, raccoglieva l’elemosina, ebbe il cranio spaccato con un grosso bastone e il corpo trafitto. Padre Bartolomeo Dalmasoni, nato a Ponte San Pietro (Bergamo), curava il restauro della chiesa e del convento, era sacerdote e fu flagellato e ucciso a sciabolate. Tutti e quattro i sacerdoti della comunità erano predicatori e confessori, insegnavano teologia e tenevano molti dibattiti religiosi. Fra Girolamo Degli Arese, di Milano, diacono, fu trafitto con la spada ai piedi dell'altare della Madonna. Fra Gaspare Daverio, nato a Bosto (Varese), suddiacono, si nascose nel campanile con i novizi Fra Giacomo, tedesco di Augusta, e Diego-Giovanni, boemo, ma tutti furono buttati giù dal tetto della chiesa alla fine del massacro. Fra Clemente, tedesco di Sassia, novizio, ebbe la testa tagliata in due con una scure. Fra Cristoforo Zelt, olandese, cuoco, era il più anziano della comunità. Predisse il martirio tre giorni prima e fu il primo del gruppo a subirlo: con una mazza di ferro gli fracassarono la testa. Fra Didak Jan, tedesco, Fra Emanuele, boemo e Fra Antonio, novizio boemo. Passata la furia omicida, nel nascondimento della notte, Donna Maria Massimiliana, moglie del conte Adamo de Sternberg, e Donna Anna, vedova del vicecancelliere Giovanni Enrico de Pisnice, insieme a due anonimi cittadini si mossero a pietà e, avvolti i cadaveri dei martiri in teli bianchi, li seppellirono nella terra in un luogo vicino all’ingresso del convento.
Il risultato di questa violenza fu che molti degli assassini morirono poco dopo di fame e di peste, Mattia, grazie ai tumulti, riuscì a diventare re di Boemia ma sotto il suo governo il conflitto religioso-politico si inasprì ulteriormente. La lotta tra le parti si concluderà con la battaglia della Montagna Bianca, combattuta nel 1620 e guidata dal nuovo imperatore Ferdinando II che segnò il rafforzamento delle forze cattoliche e la sconfitta definitiva del fronte protestante nelle terre boeme.
La venerazione verso questi testimoni della fede, barbaramente uccisi per la sola colpa di essere religiosi cattolici iniziò sin da subito, così nel 1616 i loro corpi furono sepolti nella chiesa del convento, sotto l'altare di S. Pietro d'Alcantara. Nel 1947 si aprì il processo ordinario sul martirio, il 10 maggio 2012 è stato promulgato il Decreto che li dichiara Venerabili e il 13 ottobre 2012 sono stati proclamati Beati.
Nella diocesi di Brescia la memoria del beato Bodeo si celebra il 13 ottobre.




GIROLAMO DEGLI ARESI, Beato



Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Fra Girolamo degli Arese, di Milano, diacono, ucciso all’età di 24 anni circa.

RICARDO (ALBINO) GUERRA VILLAIZAN, Beato

Albino Guerra Villaizán nacque il 14 settembre 1913 ad Arenilla de Riupisuerga, presso Burgos. Fu battezzato il 17 dello stesso mese. Finito il noviziato a Marsiglia, professò i voti nella Congregazione di San Pietro in Vincoli nel 1931, col nome di fratel Riccardo. Trasferito a Barcellona, continuò i suoi studi, dando prova in pari tempo di essere un buon educatore, gioviale e comprensivo. Nel 1936 aveva finito il secondo anno di Teologia ed era stato ammesso alla professione perpetua, quando scoppiò la guerra civile spagnola, presto accompagnata dalla persecuzione religiosa. Dopo che fu assaltata la casa di Barcellona della sua Congregazione, riuscì a scappare: come altri religiosi, dovette essere accolto in varie abitazioni. Il 15 febbraio 1937 era in visita a due confratelli che avevano trovato riparo in casa del signor Gregorio Díez Blanco, quando fu arrestato. Insieme a loro, al padrone di casa, a sua sorella e al loro amico Eliseo Moradillo García, furono rinchiusi nella “checa” (prigione improvvisata) del monastero di Sant’Elia, poi condotti sulla strada de La Rabassada e assassinati. I loro corpi furono gettati in una fossa comune. Fratel Riccardo aveva ventitre anni. Insieme ai suoi compagni di martirio, ad altri religiosi della stessa Congregazione e a quattro suore di due congregazioni distinte, è stato beatificato il 10 novembre 2018 a Barcellona, sotto il pontificato di papa Francesco. La sua memoria liturgica cade il 6 novembre, giorno in cui tutte le diocesi spagnole ricordano i Martiri del XX secolo.

Wilfredo (Walfredo) della Gherardesca, Santo




A leggere la ‘Vita ‘ di s. Walfrido della Gherardesca, non si può non rimanere stupiti di come molti secoli fa, si riusciva ad operare delle separazioni fra coniugi e sfaldamento delle famiglie, per raggiungere un ideale religioso da parte di uno o di tutti e due i coniugi, con la benedizione anche della Chiesa. 
Walfrido nato a Pisa e vissuto nel secolo VIII, apparteneva alla nobile famiglia toscana della Gherardesca, che in seguito signoreggiò su Pisa nei secoli XII - XIII e il cui primo capo della signoria fu Ugolino della Gherardesca († 1289) la cui triste vicenda e morte fu narrata da Dante nella Divina Commedia. 
Uomo di molte virtù, Walfrido si sposò ed ebbe cinque figli che educò cristianamente; in seguito raggiunto un accordo con la moglie, si ritirò sul Monteverdi in provincia di Pisa, insieme a due compagni: Forte nobile della Corsica e Guidoaldo di Lucca un suo parente, anch’egli sposato e con un figlio. 
Condussero insieme vita eremitica attirando con la fama della loro austerità, anche altri discepoli. Nel luglio 754, egli eresse, con il permesso del vescovo di Pisa, il monastero di S. Pietro di Palazzuolo, ponendolo sotto la Regola di s. Benedetto; lo dotò di beni materiali, sottraendolo ad ogni ingerenza esterna; il tutto è documentato con Atti in copie del sec. XI. 
Walfrido ne divenne il primo abate e quattro dei suoi figli lo seguirono come monaci. Ricevé la Regola e l’esempio della vita monastica da Magno, monaco venuto dal celebre monastero benedettino di S. Vincenzo al Volturno. Non poteva mancare il fondare da parte sua e dei monaci, di un altro monastero poco lontano da Palazzuolo, per le loro mogli che desideravano anch’esse condurre una vita monastica. 
Non tutto filò liscio, il figlio Ginfrido già ordinato sacerdote, ebbe una crisi spirituale per cui lasciò il monastero. Walfrido, padre ed abate, arrabbiato diremmo oggi, minacciò un castigo ed infatti il fuggitivo, non si sa come, perse una falange di un dito. 
Ginfrido colpito da questo fatto, ritornò convertito alla vita monastica, meritando per i suoi meriti successivi, di diventare abate alla morte del padre Walfrido, avvenuta il 15 febbraio 765. 
Successivi miracoli e prodigi avvenuti sulla sua tomba e l’esempio delle sue virtù, fecero scaturire ben presto un culto fra i suoi monaci che si diffuse in tutta la regione. Culto che poi venne confermato con decreto del 12 settembre 1861 da papa Pio IX. 
È ricordato nel Calendario Benedettino e nelle diocesi di Pisa e di Massa Marittima, il 15 febbraio.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...