sexta-feira, 3 de julho de 2020

Nº 4255 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 185) - SANTOS DE CADA DIA - 3 DE JULHO DE 2020 - Nº 241 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~








Nº   4   2   5   5

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 8 5)

3  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  4  1)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TOMÉ, Santo

Apóstolo

TOMÉ nome aramaico que em grego significa o mesmo que Dídimo, ou gémeo em português, devia naturalmente ser galileu, homem do povo, muito honrado, nobre e sincero, embora com muita casca áspera e tosca, que era preciso fender para se vir a simpatizar com ele. Não possuía a graça e a medida ática dos gregos, mas tinha a sinceridade e espontaneidade do israelita verdadeiro, em que não há malícia. carácter forte e impulsivo, muito parecido com o de São PEDRO, tem como ele momentos de soberba e obstinação, de rebeldia e egoísmo, para logo em seguida cair desarmado, e com as lágrimas do arrependimento, aos pés de Jesus.
São JOÃO, que foi amigo particular de São PEDRO, deve ter sentido especiais simpatias por TOMÉ, pois é curioso o facto de só ele o mencionar, nada menos de sete vezes, no Evangelho, quando os três primeiros evangelistas apenas o recordam na lista geral dos Doze apóstolos.
Nos três episódios que São JOÃO conservou, aparece sempre o mesmo carácter de TOMÉ: pronto e impulsivo, mas nobre e leal.
Tinha-se retirado o Senhor de Jerusalém, porque os dirigentes judaicos estavam excessivamente apaixonados contra Ele e seus discípulos, e queria que serenassem um pouco as águas revoltas. Por causa da morte de LÁZARO, anunciou querer volitar à Judeia e aproximar-Se da capital. os Apóstolos, na maioria, devem ter posto cara de horror e espanto, temerosos por si próprios e pelo Mestre também. É o momento de TOMÉ se manifestar. É espírito forte, nascido para lutar e descobrir o seu valor, quando os outros temem.
«Vamos nós também, para morrermos com Ele». 
A viagem a Jerusalém apresentava-se com sombras de morte. Os inimigos tomavam as coisas as sério e estavam dispostos a acabar com o Messias e com os discípulos. Calam-se e temem todos. TOMÉ não se deixa arrastar e reage: está disposto a morrer por Jesus, se for necessário. Não há porque tirar-lhes o mérito, mas nos Apóstolos, até à vinda do Espírito Santo, prevalece a natureza sobre a graça. Foi acto de fidelidade de TOMÉ à amizade com Jesus, baseado no seu carácter pessoal e pundonoroso.
Na noite de Quinta-feira Santa, Jesus está comovido e os discípulos vêem-se aflitos e desanimados por causa da tempestade que se aproxima e pela despedida definitiva que lhes anuncia o Mestre. Este procura consolá-los com a perspectiva da sua assistência e das moradas que vai preparar-lhes no céu. Os Apóstolos calam-se e mostram caras tristes. Neste ambiente de depressão geral, TOMÉ vai singularizar-se com uma saída impulsiva e menos a propósito que a referida, do Jordão.
«Vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho», diz Jesus. 
TOMÉ, menos meditativo e sereno do que JOÃO para reflectir e entender as palavras do Mestre, intervém rápido e responde: 
«Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?».
Feliz intervenção a de TOMÉ, pois nos mereceu a sentença profundamente consoladora: 
«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida».
A terceira façanha de São TOMÉ foi de maior alcance ainda e realizou-se depois da Ressurreição do Senhor. É sempre o mesmo: a espiga altiva que tem de sobressair sobre as do monte. Quando os seus companheiros foram cobardes ou tristes em seguir a Jesus, TOMÉ mostrou-se valente e animoso; mas quando eles estão animosos e alegres, ele fará de lastro na barquinha comum. No Jardim das Oliveiras deu-se a geral dispersão dos Apóstolos. isto sucedeu na noite de quinta-feira. No domingo encontramo-los reunidos num grupo numeroso. Não podiam faltar PEDRO e JOÃO.
O sepulcro começa a ser objecto de idas e vindas. Vem a MADALENA, dizendo que não está o corpo do Mestre no sepulcro. Em seguida, as outras mulheres que viram uns anjos. PEDRO e JOÃO confirmam a mensagem. Dois dos discípulos enfastiam-se daquele ambiente de temor e ansiedade, e saem de Jerusalém. Têm a sorte de Jesus lhes aparecer no caminho e de Se lhes dar a conhecer no Partir do pão. Voltam apressados ao Cenáculo e falta-lhes o tempo e a respiração para anunciar que viram o Senhor ressuscitado. Os que estavam dentro respondem que também PEDRO O viu. Nisto, Jesus apresenta-Se no meio deles, estando fechadas as portas e as janelas. A primeira impressão de susto e surpresa desaparece, e apoderam-se de todos grande alegria, paz e fé, ao ouvirem a voz conhecidíssima do Senhor. 
«A paz esteja convosco; não temais, sou Eu». 
Come com eles um pedaço de peixe com mel, que lhes tinha sobrado, conversa como pai com os filhos e desaparece. Todos ficam inteiramente persuadidos da realidade da ressurreição. Tinha-os avisado antes muitas vezes; era preciso que morresse: mas não havia razão para temores, ressuscitaria com certeza ao terceiro dia. Não Se enganava, é o Senhor. ressuscitou de verdade.
Este é o ambiente que reina entre os Apóstolos: fé, optimismo, paz e alegria, satisfação íntima e posse da verdade. Mas TOMÉ esteve fora e volta ainda sob a impressão da Quinta e Sexta-feira Santas. Com a alma ensombrada entra no Cenáculo, que é agora todo luz e claridade. O embate foi violento. Falam-lhe, contam-lhe, querem contagiá-lo; mas ele não se deixa influenciar por ninguém. Não crê na Ressurreição, embora todos a afirmem.
Sabe que o Senhor morreu na cruz e que um soldado lhe atravessou o peito, que o embrulharam num lençol  e o enterraram e, mesmo diante do testemunho de todos, está disposto a não crer que aquele corpo despedaçado vive, enquanto ele mesmo, com os seus próprios dedos e as suas próprias mãos, não se certifique que vive, apalpando as chagas das mãos e do peito. Ele não se alimenta de ilusões e fantasmas, mas de puras realidades.
Pobre TOMÉ! Que cego quer está! Como fala na obscuridade! Ignora os caminhos e as obras de Deus. Para o caso de ser verdade o que lhe dizem todos os seus companheiros, com tantos pormenores... Já não se aparta deles, fica com a sua dúvida no interior, mas ufanando-se exteriormente, sem esmorecer, de espírito crítico e forte.
No domingo seguinte, estão todos reunidos no Cenáculo, e Jesus de novo no meio deles. Entrou não se sabe como, porque também hoje as portas e as janelas estão bem fechadas. Dirige-Se a TOMÉ. Este, no interior, comove-se e enxerga, fixo e firme, a aparição.
«TOMÉ, diz-lhe Jesus, chega aqui o teu dedo e vês as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado, e não sejas incrédulo, mas crente».
Quem referiu a Jesus esta exigência de TOMÉ
Na sua alma não sabemos o que se passou nem se ele manteve a sua palavra de meter os dedos e a mão nas chagas do Ressuscitado. Provavelmente não o fez. Só com a sua presença, Jesus impôs-Se-lhe.
«Meu Senhor, e meu Deus».
Com este acto de fé e de amor a Jesus, apagou a sua dureza de juízo e deixou à Igreja a melhor jaculatória. 
«Mais nos serviu para a nossa fé, diz São GREGÓRIO MAGNO, a incredulidade de TOMÉ, que a fé dos discípulos fiéis». 
Felizes os que acreditamos sem ter visto, só em virtude da palavra dos que viram!.



ANATÓLIO, Santo

     
 Em laodiceia, hoje Lataquia, na Síria a comemoraç~ºao de Santo ANATÓLIO bispo, que deixou obras escritas., dignas de admiração não só para os homens de fé mas também para os filósofos. (séc. III)


MEMNÃO, Santo


Em Bizia, hoje Wisa, na Turquia, São MEMNÃO centurião, mártir que, tendo sido convertido à fé por São SEVERO no tempo de Diocleciano e Maximiano foi com ele submetido a atrozes suplícios e subiu vencedor, antes dele, ao céu. (séc. III)



MARCOS e MOCIANO, Santos


Na Mésia, território compreendido hoje entre Roménia e a Bulgária, a comemoração dos Santos MARCOS e MOCIANO mártires que por recusarem imolar aos ídolos e confessarem veementemente o nome de Cristo, por Cristo morreram decapitados. (séc. IV)


HELIODORO, santo


Em Altino, na Venécia, hoje no Véneto - Itália, Santo HELIODORO bispo que, instruído pelo ensino de São VALERIANO DE AQUILEIA viveu na companhia de São CROMÁCIO e de São JERÓNIMO e foi o primeiro a ocupar a sede episcopal desta cidade. (séc.IV)

ANATÓLIO, Santo


Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, santo ANATÓLIO bispo que professou a fé verdadeira nas duas naturezas de Cristo expresso pelo papa São LEÃO MAGNO na carta a Flaviano e contribuiu para que fosse professada no Concílio de Calcedónia. (458)

LEÃO II, santo
Papa


Em Roma, junto de São Pedro, São LEÃO II papa, bom conhecedor das línguas grega e latina, amigo da pobreza e dos pobres, que confirmou os decretos  do Concílio III de Constantinopla. (683)

RAIMUNDO GAYRARD, santo


Em Toulouse, junto ao rio Garonne - França, São RAIMUNDO GAYRARD mestre-escola que, após a morte da esposa, se entregou com grande diligência às obras de caridade, fundou um hospício e finalmente, foi admitido entre os cónegos da basilica de São SATURNINO. (1118)


JOSÉ NGUYEN DINH UYEN, santo


Em Hung Yen, cidade do Tonquim, hoje Vietname, São JOSÉ NGUYEN DINH UYEN mártir que era catequista e no tempo do imperador Minh Mang em ódio á fé cristã foi preso e morreu no cárcere. (1838)


FILIPE PHAN VAN MINH, Santo


Em Vinh OLong, cidade da Cochinchina, hoje Vietname, São FILIPE PHAN VAN MINH presbitero e mártir wur, no tempo do imperador Tu Duc, por Cristo morreu decapitado. /1853)

MARIA ANA MOGAS FONDCUBERTA, Beata



Em Fuencarral, Msdrid - Espanha, a beata MARIA ANA MOGAS FONDCUBERTA virgem que fundou a Congregação das Irmãs da Mãe do Divino Pastor para a formação das jovens e a assistência dos pobres e dos enfermos. (1886)


PEDRO ZHAO MINGZHEN e 
JOÃO BAPTISTA ZHAO MINGXI, Santos

Num pântano junto de Dongyangtai, perto de Shenxian, no Hebei - China, os santos PEDRO ZHAO MINGZHEN e JOÃO BAPTISTA ZHAO MINGXI mártires dois irmãos que, na perseguição movida pelos membros da seita "Yihetuan" esquecendo os perigos para a sua incolumidade, quando defendiam as mulheres e as crianças cristãs em fuga, forma mortos pelos inimigos. (1900)



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Nº 4254 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 184) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE JULHO DE 2020 - Nº 240 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





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Nº   4   2   5   4

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 8 4)

2  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  4  0)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
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Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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BERNARDINO REALINO, Santo

Sacerdote (1530-1616)

Entre os três Santos e os dois Beatos que hoje celebra a Companhia de jesus, o primeiro é São BERNARDINO REALINO. Nasceu este santo missionário em Cárpi, Itália, em 1530, proveniente de nobre linhagem. A sua primeira educação foi obra quase exclusiva da mãe, uma vez que o pai, estribeiro-mor de várias cortes de Itália, se via obrigado a ausentar-se muitas vezes de casa. De temperamento meigo e amoroso, deixou-se BERNARDINO possuir de carinho incrível para com a mãe. Diante da perspectiva de ver-se privado do pai ou da mãe, respondia sempre resolutamente: «Da minha mãe, nunca!» Mas Deus veio a pedir-lhe, primeiro, o sacrifício da mãe.
Aos 12 anos terminou os estudos clássicos na Academia de Módena. Em 1548 começou os de filosofia em Bolonha, como óptima preparação, segundo então julgava, para a Medicina em que pretendia diplomar-se. A vontade duma jovem, CLORINDA, com quem pensou casar-se, levou-o subitamente a mudar de carreira e dedicar-se ao Direito.
Em 1556, doutorou-se em ambos os Direitos, civil e canónico. Os seus méritos e a influência do pai colocaram-no depressa em posição de relevo: administrador, primeiro, de Felizzeno, depois advogado fiscal de Alessandria do Piemonte, administrador em Casino e pretor em Castel Leone. O Marquês de Pescara tinha em vista tomá-lo como Ouvidor e lugar tenente seu, no reino de Nápoles; mas a luz do céu entrara pouco a pouco na alma de BERNARDINO e estava resolvido a dar-se inteiramente a Deus. CLORINDA, a noiva, tinha morrido como anjo em 1551, contando apenas 28 anos de idade, e do céu, conforme declarava o santo, mostrava-lhe novos caminhos de luz e de glória. Foi-se esclarecendo por três anos o seu plano de vida e um acontecimento providencial veio a colocá-lo na pista do caminho que Deus queria para ele.
Passeava um dia BERNARDINO pelas ruas de Nápoles e encontrou-se com dois jovens religiosos, cuja modéstia, compostura e santa alegria o impressionaram vivamente. seguiu-os com o olhar e tirou informações sobre quem eram: dois membros da Companhia de Jesus, que INÁCIO DE LOYOLA tinha acabado de fundar. Até então não tinha ouvido falar destes religiosos.

(...)

Ver mais sobre este Santo, no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga:


JOÃO FRANCISCO RÉGIS, Santo

     
São JOÃO FRANCISCO RÉGIS nasceu em 1597, em Fontcouvert de Languedoque, diocese de Carcassone. Seus pais, ricos proprietários, distinguiam-se principalmente pela firmeza da fé, numa época e região em que dominavam os hereges. Sob a tutela da mãe, JOÃO sentiu desde a meninice a doçura da piedade e do amor de Deus. Um dia, levava-o a mãe pela mão, aos cinco anos de idade, e ele exclamou:
«Mamã, eu serei condenado
«Que dizes meu filho
E apertando-o contra o peito acrescentou:
«Deus te livre de tão grande desgraça
Animado com as carícias e palavras da mãe, respondeu:
«Então, mamã, irei para o céu, para no céu
Efectivamente JOÃO FRANCISCO nascera para o céu, embora o tivesse de ganhar com pesados trabalhos e com renúncias. Frequentou o colégio dos jesuítas de Béziers, desde 1611. As suas devoções predilectas foram Nossa Senhora, a Eucaristia, o Anjo da Guarda e os pobres. Pertenceu á Congregação Mariana do colégio e consagrou-se à Mãe de Deus.
Ao terminar os anos do colégio, estava decidido sobre o caminho que havia de seguir. A sua vocação era a de missionário. Entrou no noviciado da Companhia de Jesus, a 8 de Dezembro de 1616, em Tolosa (Toulouse). Antes de estudar Filosofia, esteve pelo menos quatro anos como prefeito e professor de gramática em vários colégios. Entre a Filosofia e a Teologia, teve dois anos de ensino.
Em 1628, a seu pedido, abreviou os estudos para adiantar as ordens e ajudar os empestados da cidade. Celebrou a primeira Missa no dia da Santíssima Trindade do ano de 1630. Em 1632 foi destinado para a residência de Mompilher e em 1630 inaugurou as missões rurais, que iam ser o seu trabalho apostólico. Até 16436, trabalhou na diocese de Viviers; a seguir na de Puy, até 1640, data da sua gloriosa morte.
  
Ver mais sobre este Santo, no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga:

FRANCISCO DE JERÓNIMO, Santo


O primeiro de 11 irmãos, FRANCISCO DE JERÓNIMO nasceu a 17 de maio de 1642 em Grottaglia, a pouca distância de Tarento, em Itália. Aos 11 anos foi confiado pelos pais a uma Congregação eclesiástica que fundara Monsenhor CARÁCCIOLO. Os estudos superiores fê-los com os jesuítas; a filosofia, no colégio de Tarento, e a teologia, no de Nápoles, onde foi ordenado sacerdote no ano de 1666.
Antes de se entregar ao ministério directo com as almas, pediu aos Padres da Companhia de Jesus que o admitissem como prefeito de disciplina no colégio de Nápoles. Nele esteve quatro anos, e conta-se que os alunos lhe chamavam o prefeito santo, fama que obteve praticando à letra o Evangelho. Um dia teve de castigar severamente uma falta grave de disciplina. O irmão do culpado enfureceu-se contra o Prefeito, insultou-o publicamente e chegou a dar-lhe uma bofetada. FRANCISCO ofereceu-lhe a outra face com a maior serenidade de espírito.
Quando a 1 de Julho de 1670 pediu para ser admitido na Companhia de Jesus, disse o padre Reitor: «Hoje é dia de glória para a Companhia, porque hoje lhe dá Deus um santo». Assim foi, na realidade.

(...)

Ver mais sobre este Santo, no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga:


JULIÃO MAUNOIR, Beato


Nascido em 1606, o beato JULIÃO MAUNOIR fez os estudos em Rennes, França e depois entrou na Companhia de Jesus em Paris, em 1625. Em Quimper, o venerável MIGUEL LE NOBLETZ impeliu-o a continuar o apostolado na Baixa Bretanha, onde a assistência religiosa estava nessa
época muito descuidada. Em três dias, segundo se diz, por intercessão da Virgem Maria, aprendeu o Padre MAUNOIR a língua bretã e consagrou-se imediatamente ao ensino do catecismo na região.
De 1634 a 1638 terminou os estudos teleológicos em Bourges e, quando se propunha ir para as missões do Canadá, foi atacado por doença grave. Nesse momento, fez o voto de se consagrar às missões na Bretanha, se recuperasse a saúde. Restabelecido começou vasta obra de restauração religiosa da gente dessa região. Durante 42 anos, perseverou nesse trabalho, pregando, catequizando e dando retiros; estes, em Quimper, reuniam uns 1000 padres por ano.
Pelos muitos que encaminhou para a vida sacerdotal na idade madura, segundo foi escrito, o Beato merecia ser tomado como padroeiro das vocações tardias. JULIÃO MAUNOIR faleceu a 28 de Janeiro de 1682 e foi beatificado por PIO XII, a 20 de maio de 1951.

(...)

Ver mais sobre este Santo, no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga:



ANTÓNIO BALDINUCCI, Beato


Foi apóstolo duma valentia e duma eficácia prodigiosas, missionário das populações rurais da Itália central. Nssceu em Florença, de família patrícia. O pai, Filipe, distinguiu-se na história. A mãe, Catarina Scolari, era uma Santarella, uma santinha, como se exprimia o filho ANTÓNIO. Nasceu ele a 19 de Junho de 1665 e foi chamado ANTÓNIO por gratidão ao santo milagroso, que obtivera uma cura a FILIPE. ANTÓNIO era o quinto filho dos Baldinucci: o mais velho, que tinha apenas cinco anos mais que ele. fez-se dominicano, e o quarto, sacerdote secular. ANTÓNIO esteve quase para seguir o mais velho como dominicano. Um retiro com os Jesuítas a isso o inclinou: mas experimentou repentinamente um desejo intenso de ajudar as almas e viu ser a Companhia de Jesus o instituto mais próprio para este fim.
Foi aceite: era sério, ponderado, pontual, entregue à oração à mortificação e à virtude. Em casa como no colégio chamavam-lhe «anjinho», em diminutivo porque a sua estatura era menos que média. Tinha índole boa e discernimento, era simples, aberto, amável, não impulsivo mas reflectido. Foi admitido na Ordem em 1681. Fez o noviciado com especial fervor; depois, como filósofo, sonhava com a China e o Japão. Em 1687 escreveu ao P. Geral exprimindo-lhe o desejo das missões, de verter o próprio sangue entre os infiéis. Em 1690 insistiu, mas a saúde parecia demasiado fraca. Foi ocupado perto de cinco anos nos colégios de Térni e depois no romano. Ao fim do quadriénio de teologia, foi ordenado sacerdote; tendo completado o seu terceiro ano de noviciado, fez a profissão solene em 1698.

(...)


Ver mais sobre este Santo, no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga:

PROCESSO e MARTINIANO, Santos


Na Via Aurélia, a duas milhas de Roma, no cemitério de Dâmaso, os santos PROCESSO e MARTINIANO, mártires. (data incerta)

LIBERATO, BONIFÁCIUO, SERVO, RÚSTICO, ROGATO, SÉTIMO e MÁXIMO, Santos


Comemoração dos santos mártires LIBERATO, abade, BONIFÁCIO, diácono, SERVO e RÚSTICO, subdiáconos, ROGATO e SÉTIMO monges e MÁXIMO uma criança que, em Cartago durante a perseguição dos Vândalos, no tempo doi rei ariano Hunerico, foram submetidos a cruéis suplícios por terem confessado a fé católica e defenderem a unicidade do baptismo. Finalmente flagelados com golpes de remos na cabeça enquanto eram pregados no lenho em que iam ser queimados, consumaram o curso do seu admirável combate, recebendo do Senhor a coroa do martírio. (484)

MONEGUNDES, Santa


Em Tours, na Nêustria hoje França, santa ,MONEGUNDES consagrada a Deus, que deixando a pátria e os pais, se dedicou totalmente à oração. (557)


SUITINO, Santo

Em Winchester, Inglaterra, São SUITINO bispo que foi insigne pela sua austeridade e amor dos pobres e construiu muitas igrejas, que visitava sempre caminhando a pé. (862)


LÍDANO, Santo


Em Sezze no Lácio, Itália, São LÍDANO abade e fundador do mosteiro deste lugar, que com os seus monges procurou sanear as terras circundantes, para os livrar da infestação palúdica. (1118)

PEDRO DE LUXEMBURGO, Beato



Em Villeneuve, perto de Avinhão - França, o passamento do beato PEDRO DO LUEMBURGO bispo de Metz, sempre dedicado à penitência e oração (1387)


JOÃO e PEDRO BECCHÉTTI, Beatos

Em Fabriano, no Piceno - hoje nas Marcas - Itália, a comemoração dos beatos JOÃO e PEDRO BECCHÉTTI presbíteros da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, unidos mais pela forma de vida que pelos vínculos de sangue. (1420)

EUGÉNIA JOUBERT, Beata



Em Liége, Bélgica, a Beata EUGÉNIA JOUBERT virgem da Congregação da Sagrada Família do Sagrado Coração, que dedicou a sua vida a ensinar a doutrina cristã aos peqeninos e, atingida pela tuberculose, seguiu com amor a Cristo paciente. (1904)


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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Nº 4253 - SÉRIE DE 2020 - (º 183) - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE JULHO DE 2020 - Nº 239 DO 13º ANO

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Nº   4   2   5   3

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 8 3)

1  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  3  9)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
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AARÃO, Santo

Sacerdote Hebreu (por volta de 1250 a. C).

Nasceu no Egipto. MOISÉS escolheu-o para seu colaborador na libertação do povo hebreu do cativeiro. Tomaram ambos o glorioso mas difícil encargo de requerer ao Faraó que deixasse sair o povo. Esta distinção ocasionou turbulência num povo tão propenso à murmuração, como aquele era.
CORÉ, DATÃ e ABIRÃO rebelaram-se por inveja, e em castigo foram tragados pela terra que se lhes abriu debaixo dos pés.
Duzentos e cinquenta homens do partido dos rebeldes, que praticaram a temeridade de oferecer incenso no altar, foram abrasados pelo fogo que dele saiu e, e não escarmentando ainda os sediciosos, o fogo do céu rodeou a multidão, devorando mais de 14 000 pessoas, e talvez os tivesse totalmente exterminado, se AARÃO, oferecendo incenso, não se houvesse interposto entre os mortos e os vivos, para apaziguar a cólera do céu. Foi depois confirmado o sacerdócio de AARÃO com novo milagre que pôs termo às murmurações do povo. Mandou MOISÉS que se encerrassem no tabernáculo as Doze varas das Doze tribos, concordando todos em que se conferisse o supremo sacerdócio à tribo cuja vara florescesse. No dia seguinte, a de LEVI, que era a de AARÃO, apareceu coberta de flores me de frutos. Em consequência disso foi o nosso profeta declarado PONTIFÍCE SUPREMO. Susteve em Hur os braços de MOISÉS que orava a Deus, enquanto JOSUÉ combatia contra os amalecitas. Morreu, depois de impor os ornamentos pontificais a ELEÁZAR, seu filho e sucessor.



MARTINHO,  Santo

     
Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, São MARTINHO bispo. (séc. III)
  


DOMICIANO, Santo


 No mosteiro de Brevon, Gália Lionense hoje França, São DOMICIANO abade que foi o primeiro eremita nesta região e, depois de ter reunido ali muitos companheiros no serviço de Deus, aspirando sempre ao reino celeste, partiu deste mundo em santa velhice. (séc. V)

TEODORICO, Santo


No território de Reims, na Nêustria hoje França, São TEODORICO presbitero discípulo de bispo São REMÍGIO. (533)


EPÁRQUIO, santo


Em Angouléme, na Aquitânia, hoje França, Santo EPÁRQUIO presbitero que passou 39 anos recluso, totalmente consagrado à oração, ensinando nos seus discípulos com esta consigna: 
«A fé nao teme a fome».(581)

GOLVENO, Santo



Na Bretanha menor, França, São GOLVENO bispo que depois de ser seguido a vida ssolitária, conta-se que foi sucessor de São PAULO DE
LEÓN (séc. VI)


CARILEFO, Santo


No mosteiro de Saint-Calais, território de le Mans - França, São CARILEFO abade, (séc. VI)

JORGE BEESLEY e MONTFORD SCOTT, Beatos



Em Londres, Inglaterra, os beatos JORGE BEESLEY e  MONTFORD SCOTT presbíteros e mártires que no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por causa do sacerdócio e através d eterriveis tormentos alcançaram a coroa do martírio. (1591)


TOMÁS MAXGIELD, Beato

Em Londres, o beato TOMÁS MAXFIELD presbitero e mártir que no reinado de Jaime I, condenado à morte por serr um sacerdote chegado a Inglaterra, sofreu o suplício no patíbulo de Tyburn, que tinha sido adornado pelos fiéis presentes com grinaldas de flores, como sinal de grande veneração. (1616)


OLIVÉRIO PLUNKETT, Beato


Em Londres, o beato OLIVÉRIO PLUNKETT bispo de Armagh e mártir quem no reinado de Carlos II, falsamente acusado de traição e condenado á morte à vista da multidão presente, diante do patíbulo, perdoou aos inimigos e professou firmemente a té ao fim a sua fé católica. (1681)


PEDRO ARÉDIO LANBRUHE DE LABORDERIE e 
 JOÃO BAPTISTA DUVERNEUIL , Beatos



Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, os beatos JOÃO BAPTISTA DUVERNEUIL da Ordem dos carmelitas Descalços e PEDRO ARÉDIO LABROUHE DE LABORDIERE cónego de Clermont, presbiteros e mártires que, durante a revolução Francesa, foram encarcerados ao mesmo tempo por causa do sacerdócio e morreram consumidos pela enfermidade. (1794)

ANTÓNIO ROSMINI, Beato

Em Stresa, no Piemonte - Itália, o beato ANTÓNIO ROSMINI presbitero, teologo, filósofo e fundador do Instituto da caridade r da Congregação das Irmãs da Providência (1855)



INÁCIO FALZON, Beato



Em La Valleta, na ilha de Malta, o beato INÁCIO FALZON clérigo que se consagrou á oração e ao ensino da doutrina cristã, prestando grande atenção aos soldados e navegantes para que abraçassem a fé católica antes de partir para a guerra. (1865)


ZHANG HUAILU, Santo



Em Zhuhedian, junto de Jieshui, no Hubei - China, São ZANG HUAILU mártir que na perseguição dos sectários "Yehutan" ainda catecúmeno declarou espontaneamente que era cristão e, fortalecido pelos inal da cruz, mereceu ser baptizado no seu sangue. (1900)

JUSTINO ORONA MADRIGAL e 
ATILANO CRUZ ALVARADO, Santos

Em Rancho e las Cruces, Guadalajara, México, os sant0s JUSTINO ORONA MADRIGAL e ATILANO CRUZ ALVARADO, presbíteros e mártires que, durante a perseguição mexicana , foram assassinados ao mesmo tempo pelo reino de Cristo. (1928)


JOÃO NEPOMUCENO CHRZAN, Beato 

Perto de Munique, Alemanha, o Beato JOÃO NEPOMUCENO CHRZAN presbitero e márytir naturalk da Polónia que, em tempo de guerra, morreu no campo de concentração de Dachau por defender a fé diante dos perseguidores. (1942)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...