sábado, 5 de setembro de 2020

Nº 4319 - SÉRIE DE 2020 - (º 249) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 303 DO 13º ANO

  CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   1   9

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 9)

5  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  3)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TERESA DE CALCUTÁ (Agnes Gonxha Bojaxhiu), Santa


AGNES GONXHA BOJAXHIU nasceu a 27 de Agosto de 1910, em Skolpje (Albânia), e foi baptizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia. 
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, por que Madre TERESA não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia, chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava, ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento da vida da Igreja e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as cartas que os missionários jesuitas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo.
Aos 18 anos, surge-lhe o pensamernto da consagração total a D eus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, epor mindicação do sacerdote que a orientava, entrou no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Rathfarnham, perto de Dublin - Irlanda.
O seu sonho era a Índia, o trabalho misisonário junto dos pobres. Sabedoras desta aspiração da jovem jugoslava, as superioras decudiram que ela fizesse o noviciado já no campo de apostolado. Por isso, ao fim de poucos meses de estadia na Irlanda, AGNES partiu para a Índia.
Aqui foi enviuada para Darjeeling, local onde as Irmãs do Loreto possuíam um colégio. Ali fez o noviciado. No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, tomando o nome de TERESA. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: «a de se parecer com TERESA DE JESUS, a humilde Carmelita de Lisieux».
De Darjeeling passou a Irmã TERESA para Calcutá, a fim de seguir a carreira docente, no Colégio de Santa Maria, que a Congregação aqui possuía. As alunas estimavam-na muito, porque era uma excelente professora, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua; os bairros de lata com cheiros nauseabundos, cheios de crianças, mulheres e velhos famélicos.
O dia 10 de Setembro de 1946, ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de Madre TERESA como o «dia da inspiração». Numa viagem de comboio ao noviciado do Himalaia, recebe uma claríssima iluminação interior: dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres. No retiro daquele ano, em profunda oração, mais se confirmou no seu espírito que a aspiração que brotava do fundo da sua alma, era a manifestação da vontade de Deus.
Tendo regressado a Calcutá, foi ter com o arcebispo Dom FERNANDO PÉRIER a quem expôs o seu plano. Ele ouviu-a atentamente e, no fim, disso um NÃO absoluto que não deixava hipóteses para qualquer dúvida. A Irmã TERESA aceitou humildemente a recusa.
Voltou ás lides diárias, que cumpria cada vez com  maior dedicação e entusiasmo. O carinho das alunas, demonstrado de tantas maneiras, e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. mas, por vezes, apresentava-se-lhe angustiosa esta pergunta: 
«Não será tudo isto numa tentação do demónio
Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. Levava na mente o mesmo pedido e no coração a mesma disposição para aceitar, com humildade e alegria, a resposta, qualquer que ela fosse. Dom PÉRIER escutou, mais uma vez, as razões da irmã TERESA. A sua simplicidade, fervor e persistência convenceram-no de que estava perante uma manifestação da vontade de Deus. Por isso, desta vez, aconselhou-a a pedir autorização à Madre Superiora.
A Irmã TERESA escreveu prontamente uma carta, expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus e intuiu que no que aquela religiosa pedia era algo muito sério e exigente. Por isso, respondeu afirmativamente ao seu pedido.
Em Agosto de 1948 deixou o colégio de Santa Maria e dirigiu-se para Patna, a fim de fazer um breve curso de enfermagem que julgava de utilidade para a sua actividade futura. Em 21 de Dezembro de 1948 obtém a nacionalidade indiana.
Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro imundo, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, era cerca de 50.
Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã TERESA comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe na parte do ombro uma pequena cruz. Será o seu novo hábito, o vestido duma modesta mulher indiana.
Ao mesmo tempo que dava lições de higiene e de moral, ia de abrigo em abrigo, levando mais que donativos, palavras amigas e as mãos prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, doentes, crianças famintas e sujas, deficientes, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.
Os começos foram muitos duros,  mas Deus ia abençoando a obra da Irmã TERESA e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas atraídas pelo testemunho daquelas que se chamariam mais tarde Missionárias da Caridade.
A pequena comunidade começou a levar uma vida mais regular, ao mesmo tempo que abriam escolas e visitavam os bairros de lata. As vocações continuaram a afluir. Logo em 1949, começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade, nome que dá à sua Congregação.
Escreve ela: 
«O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recoilhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte não conhecia sequer o sabão e a espuma metia-lhes medo... Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente».
A Congregação de Madre TERESA, foi aprovada pela Santa Sé, a 7 de Outubro de 1950. Em Agosto de 1952 abre o Lar Infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso «Lar para Moribundos» em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação, começa a expandir-se de maneira impresisonante pela Índia e por todo o mundo. Na Índia, principia por Ranchi e continua por Nova Delhi e Bombaim. Nesta cidade, a Madre TERESA será recebida pelo Papa PAULO VI em 1964.
Em 15 de Julho de 1976, funda, em Nova Iorque, o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e em Dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e na Guatemala.
A 17 de Outubro de 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. Ainda em 1979, JOÃO PAULO II recebe-a em audiência privada  e torna-se, sem nunca ter estudado diplomacia, na melhor «embaixadora» do papa em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
A 28 de Junho de 1980, Skoplje nomeia-a «Cidadã Ilustre». Muitas universidades lhe conferiram o titulo «Honoris Causa». Ainda, em 1980, recebe a Ordem «Distinguished Public Service Award» nos Estados Unidos da América do Norte.
Em 1981, inaugura em Berlim oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma Casa na Rússia. E o mesmo fará em Cuba.
Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: 
«A senhora tem coração para mais trinta anos». 
Tomou isso ao pé da letra e nem a febre alta a fazia descansar.
Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade, pelo capítulo geral da Congregação. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa em Sínodos, como por exemplo o de 1986 e ainda nos Actos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como nas viagens papais.
Em Agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comité Soviético da Paz. Pouco depois, visita a  China e a Coreia. Em Agosto de 1989 realiza um dos seus sonhos: abrir uma Casa na sua Albânia natal.
Em Setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e corre sério risco de vida, mas recupera e retoma o seu incrível trabalho com mais ardor  e vigor do que antes, apesar da doença.
Em 1990, pede ao papa para ser subsituida no seu cargo, mas volta a ser eleita por outros seis anos, até 1996 e o Papa torna a confirmá-la.
No dia 5 de setembro de 1997, depois de sofrer uma última paragem cardíaca, foi encontrar-se com o Dono e Senhor da sua vida.
Formou-se uma fila de quilómetros, durante dias a fio, diante da Igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava a ser velado.
Ao fim de uma semana, como muitos milhares de pessoas ainda queiram dizer-lhe o último adeus, o corpo da MADRE foi trasladdado para o estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente.
O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do MAHATMA GANDHI, foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres.
Foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II no dia 19 de Outubo de 2002, Dia Missionário Mundial e em 4 de Setembro de 2016, o Papa FRANCISCO proclamou TERESA DE CALCUTÁ como Santa no Jubileu da Misericórdia.



BERTINO, Santo


 O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos Santos de França na época merovíngia. Quase todos, com efeito, foram monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de São COLUMBANO, de que Luxeuil era o modelo. Ela era, como se sabe, extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns extenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês. 

(...)

Ver mais sobre São BERTINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


VITORINO, santo


Para os antigos irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, que era o martírio da mortificação, do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho, que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé. Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia, em rigor, vivê-los todos os três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana.


(...)

Ver mais sobre São VITORINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO, Santos


 Em Porto Romano, perto do actual Fiumicino - Itália, os santos ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO mártires. (data incerta)

QUINTO, santo

Em Cápua, na Campânia - Itália, São QUINTO mártir (data incerta)

URBANO, TEODORO, MENEDEMO e companheiros, Santos

Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, os santos URBANO, TEODORO, MENEDEMO e  companheiros, clérigos e leigos que por ordem do imperador Valente, foram metidos num  barco e nele queimados em ódio à fé católica. (370)


ALPERTO, Santo

Em Tortona, Ligúria no Piemonte - Itália, Santo ALPERTO que é considerado o fundador  e primeiro abade do mosteiro  e Bútrio, perto de Pavia. (1073)

JOÃO o Bom de Siponto, Beato

Na Dalmácia hoje Croácia, o Beato JOÃO o Bom de Siponto, abade que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte gargano. (séc. XII)

GUILHERME BROWNE, Beato

Em Ripon, Inglaterra, o beato GUILHERME BROWNE mártir que, condenado à morte no treinado de Jaime I por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica foi enforcado e atrozmente esquartejado. (1605)

FLORÊNCIO DOMONTET DE CARDAILLAC, Beato

Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato FLORÊNCIO DUMONTET DE CARDAILLAC presbitero e mártir, que condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da siua grande caridade e zelo na assistência aos companheirois do cativeiro, enfermos. (1794)


PEDRO NGUYEN VAN TU e JOSÉ HUANG LUONG CANH, Santos

Em Mihn Tai - Tonquim, hoje Vietname , os santos mártires PEDRO NGUYEN VAN TU presbitero da Ordem dos >Pregadores e JOSÉ JUANG LUONG CANH médico que foram degolados em ódio ao nome de Cristo. (1838)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Nº 4318 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 248) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 302 DO 13º ANO

 CAROS AMIGOS:






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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   1   8

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 8)

4  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  2)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
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Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO


Os reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO. Sob este título é a Santíssima Virgem orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria. Algumas edições do missal romano traziam a missa votiva de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO para o sábado a seguir à festa de Santo AGOSTINHO. Há uma SENHORA DA CORREIA, da CINTURA DE OURO ou da CONSOLAÇÃO. A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a NOSSA SENHORA, a SANTA MÓNICA e Santo AGOSTINHO. Há uma capela na freguesia de Nogueiró, Braga e outra capela de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO DOS PERESEGUIDOS, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. E existe uma NOSSA SENHORA DOS AFLITOS, da mesma maneira que é invocada NOSSA SENHORA DA CONSOLATA.



MOISÉS, Santo
(Antigpo Testamento)


MOISÉS e ABRAÃO constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. MOISÉS, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal moi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado  como reincarnação do grande «Profeta» por antonomásia, do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel e o principal protagonista de tais gestas, MOISÉS, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal da predilecção divina. Oriundo da tribo de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hilksos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. JOSÉ, o cananeu descendente de JACOB, tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do estado egípcio. À sua sombra tinham os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do Faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia. generalizou-se uma política de perseguição contra os estrangeiros semitas, que tinham colaborado com os odiados Hiksos. Vítimas desta política sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado ABRAÃO. para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de MOISÉS. O menino foi recolhido por uma princesa  egípcia, que o levou para a corte do faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome  de «MOSSU« ou MOISÉS, que em egipcio parece significar simplesmente «Menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egipcia distinguiu-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestigios na literatura hebraica.
A vida de MOISÉS na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador: Ramsés II (1238-1232 antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunha horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia o jovem cortesão MOISÉS viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu , em cuja defesa interviera, tornou-o do domínio público. O assunto era gravíssimo, e MOISÉS teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egipcia. A península do Sinai com  as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos Egipcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do Faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para se encontrar em terras de ninguém.

O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida, muita distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como MELQUISEDEC, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de MOISÉS pelas estepes sinaíticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: 
«Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de ABRAÃO, o Deus de ISAAC e o Deus de JACOB». 
Desde esse momento terá MOISÉS de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha MOISÉS ouvido falar  entre os seus das bênçãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos Patriarcas ABRÃO, ISAAC e JACOB. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (ELOIM) de ABRAÃO...» parece-lhe demasiado genérico para, em nome d'Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelo nome específico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer qee o seu «Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus, não podia ser mais evasiva: à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: 
«Tu quem és?» , respondeu: «Eu sou Aquele que sou». 
Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível, conforme, a qualquer noçao baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que sou (Iavé)» será a melhor definição de transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que sou».

Agora começa novo período na vida de MOISÉS. Por ordem do seu Deus, há-de voltar ao Egipto para convencer o faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais na terra de Canaã, a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de MOISÉS é difícil. O Faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os israelitas partissem para o deserto. MOISÉS  decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram os israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto.
O êxodo não foi despercebido. O Faraó revogou a,licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada, e MOISÉS não permitiu aos seus regressarem; assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de MOISÉS. IAVÉ mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal maneira que os Hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do faraó começou a persegui-lo sem se dar conta do maravilhoso da retirada da água, Julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois de os israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do Faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de Iavé ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (séc. XIII antes de Cristo).
Passado o Mar Vermelho, penetraram os israelitas na península do Sinai, até chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação, que concretizaria a teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde Iavé se manifestou a MOISÉS como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer Iavé como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos; e, por outro, Iavé prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado à idolatria, levantando ao pé do Sinai, um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe MOISÉS que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante numa geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar nas terras de promissão, Morreu fazendo as suas últimas recomendações de fidelidade a Iavé. Por uma falta misteriosa, que a Bíblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi privado de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel.
 «Não tornou a haver em Israel um profeta como MOISÉS, a quem Iavé conheceu frente a frente». 
É a síntese que faz dele o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obre legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do mundo. Na visão do Tabor, MOISÉS - símbolo da lei do Testamento Antigo - e ELIAS - símbolo do profetismo - constituem a a escolta de honra do Deus-Messias. Por isso a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testamento.



ROZSA DE VITERBO, Santa


 ROSA nasceu em Viterbo, Itália em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no princípio da infância de ROSA, todos perceberam que Deus tinha grandes planos sobre ela. Na verdade, é assombroso como junta no sobrenatural com o natural. Em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram da Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam das coisas de Deus. Desde muito pequena, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com desordem no cabelo. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»: corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. Às portas delas bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre e muito nova.. Então decide transformar a própria causa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. Os da sua casa esforçaram-se por afastá-la de tal caminho, mas é tanta a graça humano-divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar..
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente  curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstola. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a paixão e sobre os pecados dos homens; todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, as conversões que se davam e as reconciliações públicas que provocou, por exemplo, Santo ANTÓNIO. Mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos...
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, depressa se propuseram atacá-la. Depois das mofas e das calúnias, veio o desterro. Tudo isto serviu para que resplandecesse a têmpera daquela menina, que, da mesma maneira que os apóstolos noutros tempos, disse que não podia deixar de pregar a divina palavra. E a Providência valeu-se da malícia dos seus perseguidores para a semente da verdade frutificar noutras terras. Com os pais teve de sair, de noite, de Viterbo, quando a neve enchia os caminhos  Esgotados pelos sofrimento e cansaço, chegaram no dia seguinte a Soriano. Mas os sofrimentos físicos foram ainda o menos: muito mais se angustiou, vendo a dissolução moral da gente que ficava conhecendo. Prosseguiu lá a pregação, e os sermões conseguiram, no fim de alguns meses, numerosas conversões. Vêm ouvi-la também homens e mulheres das aldeias vizinhas. A estes anunciou um dia a morte de Frederico II. No fim da vida, este imperador reconciliara-se com a Igreja.
E foi, ela também, procurar ouvintes: ao menos cinco povoações ouviram, espantadas e finalmente convencidas, a voz daquela menina que atraía já com a presença ou, se era necessário, confirmava a pregação com milagres. Um dos defeitos que se atribuem com razão à Idade Média, é a excessiva credulidade com que admitia os factos extraordinários. Hoje, os biógrafos da nossa Santa recusam alguns dos milagres que lhe foram atribuídos; mas sem dúvida nenhuma fez grandes milagres: nem doutro modo se explica o redemoinho espiritual que a sua passagem levantou em toda a parte. Toda a sua vida, aliás, era um milagre.
Dezoito meses depois de sair da sua terra, pôde regressar, já depois da morte de Frederico II. Toda a gente veio receber a conterrânea extraordinária, contente aquela de recuperar um tesouro, que mais apreciava agora, depois de o ter perdido.
Apesar dos triunfos apostólicos, a sua alma ansiava pela solidão, para se entregar inteiramente à oração e à penitência. É a história constante de todos os verdadeiros apóstolos. São BERNARDO escrevera pouco antes que o apóstolo deve ser concha repleta e não simples canal.
Pela segunda vez experimenta ROSA entrar num convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa MARIA DAS ROSAS. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destinava para a vida religiosa. E por conselho do confessor, decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado; mas desta vez terá de preocupar-se com a santificação de outras almas. Algumas amigas suas de Viterbo juntam-se a ela para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. Devido à constante afluência de mais e mais jovens, o confessor de ROSA comprara-lhes um terreno perto de Santa MARIA DAS ROSAS. A comunidade tomou a regra da Ordem Terceira de São Francisco. Mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. INOCÊNCIO IV suprimiu a nova comunidade, por indicação das religiosas de São Damião.
O biógrafo de São FRANCISCO, TOMÁS DE CELANO, diz que «ele recebeu a morte cantando». Canto de alegria foi também a morte de ROSA. Gasta bem cedo com as penitências e o apostolado, preparou-se para ir ao encontro do Esposo das virgens. Ao receber o viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a Unção dos Enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu-se das pessoas de família com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252.
É representada a receber a Sagrada Comunhão junto dum altar, e ainda a ver em sonhos os instrumentos da Paixão.

Qual a lição de Rosa?

 Diria que é lição de sobrenaturalismo. Os nossos séculos XX e XXI cépticos diante do extraordinário excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de ROSA DE VITERBO todos os que se dedicam ao apostolado.



ROSÁLIA, Santa


Santa ROSÁLIA é padroeira de Palermo e os habitantes desta cidade da Sicília celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia Santo de Guarda por PIO XI em 1927. É solenizada com uma procissão de pompa extraordinária e anunciada com tiros de canhão. Colocadas sobre um carro gigantesco, cheio de músicos e puxado por 40 mulas, as relíquias da Santa percorrem as rias da cidade entre orações, cânticos e aclamações. A parte mais alta do carro chega ao telhado das casas; estralejam foguetes por toda a parte; os músicos tocam sem cessar as suas trombetas e, durante os cinco dias de festas, reina indiscutível entusiasmo.
A Santa de Palermo que é assim venerada, passa por ter livrado a sua terra natal da peste em 1625 e por ter operado depois numerosos milagres.
Diz a Lenda que nasceu cerca do ano de 1130, na corte de Rogério II, rei da Sicilia, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de CARLOS MAGNO.
Como a beleza constituía perigo para a sua alma, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. ROSÁLIA tinha completado 14 anos. Levando consigo o crucifixo, as disciplinas e alguns livros, saiu de noite da casa paterna. Dois anjos, um armado de cavaleiro e outro disfarçado de peregrino, esperavam-na para a acompanharem até ao monte Quisquita, onde a deixaram à entrada duma gruta encoberta pelas árvores e  cercada de neve. Aí esteve escondida a menina durante alguns meses, até que os anjos vieram preveni-la de que era procurada pelos pais e, por isso, devia fugir para outro sitio. Levaram-na então para o cimo do monte Pellegrino. Diz-se que ROSÁLIA passou ali  os últimos 16 anos da sua vida, entregando-se às mais duras penitências e sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu por 1160, com a idade de 30 anos; o corpo, procurado durante muito tempo sem resultado, foi finalmente encontrado no século XVII, encerrado numa urna de cristal de rocha. É a descoberta destas relíquias que se comemora com a procissão acima referida.

MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA (Maria Dina Belánger), Beata

O seu nome de família é DINA BÉLANGER. Nasceu em Quebeque, no Canadá, a 30 de Abril de 1897, de pais cristianíssimos, que a levaram a baptizar no mesmo dia e lhe impuseram os nomes de MARIA, MARGARIDA, DINA, ADELAIDE. As mais das vezes era chamada DINA. Recebeu uma educação austera, longe de todas as frivolidades mundanas. A piedosíssima mãe ensinou-a a rezar desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a Nossa Senhora, segundo a doutrina de São LUÍS GRIGNION DE MONFORT. Fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora. 
Aos nove anos, começou a aprender a tocar harpa e fez trais progressos que aos onze recebeu o diploma, embora continuasse depois (1916-1918) a estudar música com as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata CLAUDINA THEVENET (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a 11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas em Sillery. Nos três anos de permanência no seio da família, deu bastantes concertos musicais em reiuniões e ajuntamentos, sem contudo se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria alma.
A sua vida pode, pois, dividir-se em duas partes; 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas tanto uma como outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em tudo e sempre. De facto, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de expiação.
No convento, os seus ardentíssimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de Outubro de 1924, com licença do director espiritual e da Superiora, fez voto de agir com perfeição em pensamentos, desejos, palavras e acções por toda a vida.
Ao descobrir que estava diante de uma aluna de predilecção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua autobiografia. desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4 de Setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as heróicas virtudes da humilde religiosa tornaram-se amplamente conhecidas. Passou a ser invocada, e já no dia 4 de Setembro de 1939 se dava um grande milagre que, depois de rigorosíssimas investigações, foi aprovado pelos, professores consultados pela santa Sé, de forma que o santo Padre autorizou a publicação do respectivo decreto no dia 10 de Julho de 1990. isto levou à beatificação da Serva de Deus no dia 20 de Marçlo de 1993.

AAS 812 (1989) 1262-66; 82 (1990) 1636-38; LÓSS. ROM. 28.3.1993


MARCELO, Santo

Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-Sur-Saône - França, São MARCELO mártir. (séc. III)

BONIFÁCIO I, Santo
Papa

Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária o sepultamento de São BONIFÁCIO I papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica. (422)


CALÉTRICO, Santo

Em Chartres, na Nêustria hoje França, São CALÉTRICO bispo (573)

IDA, Santa

Em Heresfeld na Saxónia hoje Alemanha, Santa IDA viúva do duque Egberto insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua. (825)


FREDALDO, Santo

Em Mende na Aquitânia hoje França, São FREDALDO bispo e mártir. (séc. IX)


ERMENGARDA (Irmengarda ou Hermengarda), Santa

Em Colónia, na Lotaríngia hoje Alemanha, Santa ERMENGARDA (Irmengarda ou Hermengarda) condessa de Suchtein que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas. (1089)


CATARINA MATTEI, Beata

Em Caramagna no Piemonte - Itália, a beata CATARINA MATTEI virgem, religiosa da Irmãs da penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade, e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações. (1547)

NICOLAU RUSCA, Beato

Em Thusis, Récia hoje Suiça, o beato NICOLAIU RUSCA presbitero e mártir homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo. (1618)

CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT, Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT presbitero e mártir cónego de Avranches que  na perseguição religiosa durante a revolução Francesa por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condiçoes desumanas e aí morreu de fome e inanição. (1794)

JOSÉ PASCOAL CALDA SAPORTA, Beato

Em Oropesa, Castellon - Espanha, o beato JOSÉ PASCOAL CALDA SAPORTA presbitero da Irmandade de Sacerdotes Operários Dio0cersanos e mártir que durante a violenta perseguição contra a Igreja em ódio à religiao  foi conduzido ao glorioso martírio (1936)


FRANCISCO SENDRA IVARS, Beato

Eu Teulada, Alicante - Espanha, o beato FRANCISCO SENDRA IVARS presbitero e mártir que padeceu o martirio na mesma perseguição contra a fé. (1936)

BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau), Beato 


EmGenovês, Valência - Espanha, o beato BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau) religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na mesma perseguição venceu gloriosamente o seu combate por Cristo. (1936)


JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia, Beato

Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén - Espanha, o beato JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia) presbitero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir. (1936)




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Nº 4317 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 247) - SANTOS DE CADA DIA - 3 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 301 DO 13º ANO

 CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   1   7

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 7)

3  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  1)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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GREGÓRIO MAGNO, Santo
Papa, Doutor da Igreja (540-604)


 São GREGÓRIO I, nascido cerca do ano 540, encontra-se como linha divisória entre a Idade Antiga e a Idade Média. A sua veneranda figura ergue-se como u m dos mais ilustres sucessores de São PEDRO. Dos Pontífices da antiguidade, unicamente São LEÃO penetrou tão fundo como ele, abrindo novos caminhos na sociedade eclesiástica e civil daquela época. Pode afirmar-se que toda a Idade Média viveu do espírito de São GREGÓRIO.  A liturgia romana, o canto sagrado, o direito canónico, a ascética monacal, o apostolado entre os infiéis, a vida pastoral, numa palavra, toda a actividade eclesiástica se inspira no santo Doutor, cujos escritos vieram a ser como o Código universal do Catolicismo.
Nasceu São GREGÓRIO em Roma, numa família antiquíssima, nobre e rica. Como filho de patrícios, encaminhou os primeiros passos para a carreira política e muito depressa, antes do ano 571, foi condecorado com a dignidade de Pretor. A fascinação da glória mundana e das grandezas terrenas parece ter seduzido por algum tempo a sua alma grande. Mas afinal triunfou a graça e GREGÓRIO renunciou a todas as esperanças do século e, vendendo os bens que herdara, aplicou o produto em socorrer necessitados e fundar sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma, no Clivus Scauri, hoje Monte Célio, onde se erguia o seu palácio solarengo. Aqui vestiu o hábito de São BENTO e deu-se a cumprir a sua Regra com tanto fervor que arruinou a saúde e esteve em perigo de morte.
O Pontifice BENTO I tirou-o do mosteiro, nomeando-o Cardeal diácono ou regionário. PELÁGIO II confiou-lhe em 578 o tão difícil como honroso cargo de apocrisiário ou núncio na Corte de Constantinopla. pelos anos de 584 a 585 conseguiu regressar â sua cela e pouco depois foi eleito abade.
Ver uns jovens anglo-saxões a serem vendidos como escravos despertou-lhe a ideia de partir como missionário para Inglaterra, a comunicar, a um povo ainda são, os benefícios do Cristianismo e da civilização. Com este propósito, e de acordo com o papa, tinha-se posto em segredo a caminho, mas foi inesperadamente detido pelos próprios romanos, que não podiam permitir que se apartasse deles. GREGÓRIO era já o ídolo do povo de Roma. Em Fevereiro de 590 faleceu o papa e unanimemente foi aclamado, como sucessor, GREGÓRIO. O nosso santo fez todo o possivel para inutilizar os desejos dos eleitores, mas a Providência de Deus, eficaz sempre nos seus desígnios, impôs-se, e GREGÓRIO foi solenemente consagrado em São Pedro, em Setembro de 591. De toda a parte lhe chegavam cartas de felicitações, mas ele respondia.
«Sem desejar nada, nem ter nada nesta terra, preparava-me para estar no cimo dum alto monte; mas eis-me agora arrastado pelo furacão desta prova, submergido no pélago dos negócios e de tal maneira combatido pela tempestade, que posso repetir o que diz o Salmo: "Fui levado ao alto mar e submergido pelas tempestades"... Perdi todos os encantos da quietação. Exteriormente pareço elevado, interiormente caí e vejo-me tão submergido pela dor que mal posso falar. A minha pobre alma recorda-se do que foi um dia no mosteiro, quando pairava sobre o que se passa, ao libertar-se do cárcere temporal por meio da contemplação».
Empunhou o leme da Igreja quando, segundo as suas palavras, ele era como o de um navio carcomido e velho, que mete água por ambos os costados e cujas débeis tábuas, batidas por incessantes borrascas, anunciavam um naufrágio estrepitoso. Em Itália sucediam-se inundações, pestes e fomes. Os Lombardos incendiavam e matavam; a província eclesiástica de Milão tinha declarado estar separada de Roma; os Gregos começavam também a fazer o mesmo e descobria-se á na atmosfera o cisma daquelas Igrejas florescentíssimas noutros tempos e mães das do Ocidente. A mão acalentadora e vigorosa do novo Papa era a única indicada para guia a pequena nau de PEDRO em mar tão tempestuoso.
A eminente posição, desconhecida até essa altura, que adquiriu o papado no mundo, preparação para o domínio temporal nos Estados da Igreja, conseguiu-a GREGÓRIO I com a hábil administração ,do importantíssimo Patrimonium Petri, que possuia a Igreja de Roma, aumentando as rendas, que eram aplicadas na maioria para remédio das misérias sociais; com as relações de amizade estabelecidas com a França e a aproximação com os Visigodos de Espanha, que então adquiriram unidade religiosa e política, e finalmente preparando a conversão dos Lombardos ao catolicismo e fomentando a cristianização de Inglaterra.
E é notável que este Pontífice, a quem a posteridade qualificou com o nome de Grande (Magno), tenha sido o primeiro a usar o nome de Servo dos Servos de Deus, como se chama os Romanos Pontífices, ao lado do Patriarca de Constantinopla, que se intitula «Ecuménico» ou universal pontífice. Sempre as almas maiores e fecundas passaram a vida cheias de consciência do seu verdadeiro Nada e real escravidão perante o Criador do universo, consciência que é a humildade cristã, ou a verdade humana, como lhe chama Santa TERESA.
Atendendo ao influxo enorme que exerceu São GREGÓRIO em todo o mundo, chegou-se a dizer com razão que ele a Idade Média nasceram no mesmo dia.
Os últimos anos do seu Pontificado foram a purificação daquilo a que ele chamava estar metido na maranha dos negócios mundanos. Deus preparou-o para o abraço eterno da glória com dolorosas e molestas enfermidades, que o foram despegando da terra, cortando pouco a pouco as amarras que no seguravam à costa. Só nas grandes festividades conseguia levantar-se da cama e entrar em São Pedro para as cerimónias do culto pontifício. Em princípios de Março de 604, fracturou-.se definitivamente a amarra e a nauzinha da sua alma, impelida pelo vento do Espírito Santo, voou para a imensidade límpida e clara de Deus.




REMÁCULO, santo


REMÁCULO, natural da Aquitânia - hoje França - viveu parte da juventude em Bourges, que se convertera num centro de vida cristã e de santidade.
Governava então a Gália «o bom rei Dagoberto», que, na realidade, era um grande libertino, mas possuía a qualidade de escolher bons colaboradores. Enumerar os seus conselheiros é citar os nomes das mais virtuosas personagens dessa época.
Foi Santo ELÓI que descobriu os méritos de REMÁCULO e o nomeou superior do convento que fundara em Solignac, perto de Limoges. REMÁCULO desempenhou-se com tanta competência nessas funções que, quando em 647 foi necessário substituir Santo AMÂNDIO na sé episcopal de Maastricht, não tiveram dúvidas em o escolher para sucessor. Os cristãos desta diocese eram de tal ordem que chegavam, por vezes, a assassinar os seus pastores. Ao cabo de três anos, santo AMÂNDIO deixara-os, sacudindo sobre eles o pó dos sapatos. REMÁCULO convenceu o santo rei Sigeberto, filho de Dagoberto, de que a melhor forma de acalmar aqueles selvagens e de converter aqueles idólatras era desenvolver a vida monástica nessa região. Auxiliado por ele, fundou as abadias de Malmedy  e de Stavelot que depois vieram a adquirir grande fama. Segundo certos etimologistas, Malmedy ou Malmundarium designa um «lugar que tinha sido purificado dos espíritos maus», e Stavelot ou Stabuletum um «estábulo» onde antigamente se refugiavam animais bravios.
Quanto ao nosso santo, sabe-se que governou a  diocese durante cerca de 12 anos e que depois disso resignou e foi acabar os seus dias em Stavelot, pelo ano de 664.

FEBE ou PHOEBE, Santa


Comemoração de Santa FEBE ou PHOEBE serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na actual Grécia, que auxiliou muito São PAULO como ele confirma na Epístola aos Romanos. (séc. I)

BASILISSA, Santa

Em Nicomédia na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, santa BASILISSA virgem e mártir. (séc. IV)



ZENÃO, Santo

Em Córdova, Hispânia Bética, hoje Espanha, São SANDÁLIO mártir. (séc. IV)


MANSUETO, Santo

Em Toul., na Gália Bélgica hoje França, São MANSUETO primeiro Bispo desta cidade. (séc. IV)


MARINO, Santo

No monte Titano, próximo de Rimini no território que hoje na península Itália tem o seu nome, São MARINO, diácono e anacoreta que, segundo consta, conduziu o povo ainda pagão à luz do Evangelho e à liberdade de Cristo. (séc. IV)


MACANÍSIO, Santo

Na Irlanda, São MACANÍSIO bispo. (314)


AUXANO, Santo

Em Milão, na Lombardia - Itália, Santo AUXANO bispo. (589)



VITALIANO, Santo

Em Montesárquio, na Campânia - Itália, São VITALIANO bispo. (séc. VII)


RIMÁGILO, Santo

Mo mosteiro de Stavelot, no Brabante, hoje Bélgica, São RIMÁGILO (ou REMÁCULO) bispo e abade que depois de ter vivido no mosteiro de Solignac fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy no ermo da floresta de Ardenas. (671)

AIGULFO e companheiros, Santos

Na ilha de Lérins, na Provença hoje França, Santo AIGULFO abade e companheiros monges que, segundo a tradição sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos. (675)

CRODOGANGO ou CRODEGANGO, Santo

Em Séez, na Nêustria, hoje França, São CRODOGANGO ou CRODEGANGO bispo e mártir. (séc. VIII)

GUALA, Beato

No território de Astino, na Lombardia - Itália, o beato GUALA bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio. (1244)


BARTOLOMEU GUTIERREZ e 5 companheiros VICENTE CARVALHO, FRANCISCO TORRES, ANTÓNIO ISHIDA, JERÓNIMO JO e GABRIEL DA MADALENA, Beatos

Em Nagasaqui no Japão, os beatos BARTOLOMEU GUTIERREZ e 5 companheiros VICENTE CARVALHO, FRANCISCO TORRES, ANTÓNIO ISHIDA, JERÓNIMO JO e GABRIEL DA MADALENA, os três primeiros presbíteros da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, o quarto da Companhia de Jesus  e os dois últimos religiosos da Ordem dos Frades Menores, todos mártires que em ódio à fé cristã, forma imersos em águas sulfúricas a ferver e depois lançados ao fogo. (1632)

ANDRÉ ABEL ALRICY e 71 companheiros
 RENATO MARIA ANDRIEU, PEDRO PAULO BALZAC, JOÃO FRANCISCO MARIA  BENOIT ou VOURLAI, MIGUEL ANDRÉ SILVESTRE BINARD, NICOLAU BIZE, PEDRO BONZÉ, PEDRO BRIQUET, PEDRO BRISSE, CARLOS CARNUS, BELTRÃO ANTÓNIO DE CAUPENNE, TIAGO DUFOUR, DINIS CLÁUDIO DUVAL, JOSÉ FALCOZ, GILBERTO JOÃO FAUTREL, FILIBERTO FOUGÈRE, PEDRO JOSÉ MARIA GROS, PEDRO GUÉRIN DE ROCHER, ROBERTO FRANCISCO GUÉRIN DE ROCHER, IVO ANDRÉ GUILLON DE KERANRUN, JULIÃO FRANCISCO HÉDOUIN, PEDRO FRANCISCO HÉNOCQ, ELÍSIO HERQUE ou DU ROULE, PEDRO LUÍS JORET, TIAGO DE LA LANDE, GIL LUÍS SINFORIANO LANCHON, LUÍS JOÃO MATEUS LANIER, JOÃO JOSÉ DE LABVESEBELAY, MIGUEL LEBER, PEDRO FLORÊNCIO LECLERCQ, JOÃO CARLOS LEGRAND, JOÃO PEDRO LE LAISANT, JULIÃO LE LAISANT, JOÃO LEMAITRE, JOÃO TOMÁS LEROY, MARTINHO FRANCISCO ALEIXO LOUBLIER, CLÁUDIO LUÍS MARMOTANT DE SAVIGNY, CLÁUDIO SILVANO MAYNEAU DE BIZEFRANC, HENRIQUE JOÃO MILLET, FRANCISCO JOSÉ MONNIER, MARIA FRANCISCO MOUFFLE, JOSÉ LUÍS OVIEFRE, JOÃO MIGUEL PHILIPPOT, TIAGO RABÉ, PEDRO ROBERTO REGNÉ, IVO JOÃO PEDRO REY DE KERVIZIE, NICOLAU CLÁUDIO ROUSEERL, PEDRO SAINT-JAMES, TIAGO LUÍS SCHMID, JOÃO ANTÓNIO SECONDS, PEDRO TIAGO DE TURMÉNIES, RENATO JOSÉ URVOY, NICOLAU MARUA VERRON, CARLOS VITOR VÉRET, todos presbiteros e ainda JOÃO CARLOS MARISA BERNARD DE CORNILLET, cónego da abadia de São Vítor de Paris, JOÃO FRANCISCO BONNEL DE PRADEL e CLÁUDIO PONS, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris, JOÃO CARLOS CARON, NICOLAU COLIN, LUÍS JOSÉ FRANÇOIS e JOÃO HENRIQUE GRUYER da Congregação da Missão, CLÁUDIO BOCHOT e EUSTÁQUIO FÉLIX da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, COSME (João Pedro Duval) da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos PEDRO CLÁUDIO POTTIER da Sociedade de Jesus e Maria, SEBASTIÃO DESBRIELLES, Mestre-escola de Paris, LUÍS FRAMNCISCO RIGOT e JOÃO ANTÓNIO JOSÉ DE VILLETE.  BEATOS 



Em Paris - França, a paixão dos beatos mártires ANDRÉ ABEL ALRICY e 71 companheiros RENATO MARIA ANDRIEU, PEDRO PAULO BALZAC, JOÃO FRANCISCO MARIA  BENOIT ou VOURLAI, MIGUEL ANDRÉ SILVESTRE BINARD, NICOLAU BIZE, PEDRO BONZÉ, PEDRO BRIQUET, PEDRO BRISSE, CARLOS CARNUS, BELTRÃO ANTÓNIO DE CAUPENNE, TIAGO DUFOUR, DINIS CLÁUDIO DUVAL, JOSÉ FALCOZ, GILBERTO JOÃO FAUTREL, FILIBERTO FOUGÈRE, PEDRO JOSÉ MARIA GROS, PEDRO GUÉRIN DE ROCHER, ROBERTO FRANCISCO GUÉRIN DE ROCHER, IVO ANDRÉ GUILLON DE KERANRUN, JULIÃO FRANCISCO HÉDOUIN, PEDRO FRANCISCO HÉNOCQ, ELÍSIO HERQUE ou DU ROULE, PEDRO LUÍS JORET, TIAGO DE LA LANDE, GIL LUÍS SINFORIANO LANCHON, LUÍS JOÃO MATEUS LANIER, JOÃO JOSÉ DE LABVESEBELAY, MIGUEL LEBER, PEDRO FLORÊNCIO LECLERCQ, JOÃO CARLOS LEGRAND, JOÃO PEDRO LE LAISANT, JULIÃO LE LAISANT, JOÃO LEMAITRE, JOÃO TOMÁS LEROY, MARTINHO FRANCISCO ALEIXO LOUBLIER, CLÁUDIO LUÍS MARMOTANT DE SAVIGNY, CLÁUDIO SILVANO MAYNEAU DE BIZEFRANC, HENRIQUE JOÃO MILLET, FRANCISCO JOSÉ MONNIER, MARIA FRANCISCO MOUFFLE, JOSÉ LUÍS OVIEFRE, JOÃO MIGUEL PHILIPPOT, TIAGO RABÉ, PEDRO ROBERTO REGNÉ, IVO JOÃO PEDRO REY DE KERVIZIE, NICOLAU CLÁUDIO ROUSEERL, PEDRO SAINT-JAMES, TIAGO LUÍS SCHMID, JOÃO ANTÓNIO SECONDS, PEDRO TIAGO DE TURMÉNIES, RENATO JOSÉ URVOY, NICOLAU MARUA VERRON, CARLOS VITOR VÉRET, todos presbiteros e ainda JOÃO CARLOS MARISA BERNARD DE CORNILLET, cónego da abadia de São Vítor de Paris, JOÃO FRANCISCO BONNEL DE PRADEL e CLÁUDIO PONS, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris, JOÃO CARLOS CARON, NICOLAU COLIN, LUÍS JOSÉ FRANÇOIS e JOÃO HENRIQUE GRUYER da Congregação da Missão, CLÁUDIO BOCHOT e EUSTÁQUIO FÉLIX da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, COSME (João Pedro Duval) da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos PEDRO CLÁUDIO POTTIER da Sociedade de Jesus e Maria, SEBASTIÃO DESBRIELLES, Mestre-escola de Paris, LUÍS FRAMNCISCO RIGOT e JOÃO ANTÓNIO JOSÉ DE VILLETE..que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo (1792)


BRIGÍDA DE JESUS MORELLO, Beata

Em Piacenza, na Emília-Romanha - Itália, a beata BRIGÍDA DE JESUS MORELLO que ficando viúva se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das irmãs Ursulinas de Maria Imaculada. (1679)


JOÃO BAPTISTA BOTTES, MIGUEL MARIA FRAMNCISCO DE LA GARDETTE e FRANCISCO JACINTO LE LIVEC DE TRÉSURIN, Beatos

Em Paris - França a paixão dos beatos  JOÃO BAPTISTA BOTTES, MIGUEL MARIA FRAMNCISCO DE LA GARDETTE e FRANCISCO JACINTO LE LIVEC DE TRÉSURIN mártires que morreram po0r Cristo no cárcere "La Force". (1793).


JOÃO PAK HU-JAC e 5 companheiras MARIA PAK KIM-A-GI HUI-SUN, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-Sun, BÁRBARA KWON-HUI, irmã de Santo Agostinho Yi  Kwang-Hon, BÁRBARA YI CHONG-HUI, MARIA YI YON-HUI, esposa de São Damião mNam Yong-Hyog e INÊS KIM HYO-JU, Santas

Em Seul na Coreia, a paixão dos santos JOÃO PAK HU-JAC e 5 companheiras MARIA PAK KIM-A-GI HUI-SUN, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-Sun, BÁRBARA KWON-HUI, irmã de Santo Agostinho Yi  Kwang-Hon, BÁRBARA YI CHONG-HUI, MARIA YI YON-HUI, esposa de São Damião mNam Yong-Hyog e INÊS KIM HYO-JU mártires que levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados. (1839)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...