domingo, 5 de setembro de 2021

Nº 4 678 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 248) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE SETEMBRO DE 2021 - Nº 301 DO 14º ANO

 Caros Amigos 





 Caros amigos 

Este  é o 
Tricentésimo  Primeiro Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

A partir desta data (1/9/2021) novas alterações vão ser implementadas. 
Sempre que me for possível, algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.


Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
Desejo e espero que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem




~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   6   7   8


SÉRIE DE 2021 - (Nº  2  4  8)


5  DE  SETEMBRO  DE  2021



SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  1)


1 4º   A N O 








LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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ELEUTÉRIO, Santo
Monge (principio séc. VII)


AGNES GONXHA BOJAXHIU nasceu a 27 de Agosto de 1910, em Skopje - Albânia e foi baptizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque MADRE TERESA não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e bem depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia-. , chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava, ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando  a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento  da vida da Igreja  e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as cartas que os missionários jesuítas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo.
Aos 18 anos, surge-lhe o pensamento de consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais , e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou no dia 29 de Setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto em Rathfarnham, perto de Dublin, Irlanda.

(...)




MAGNO, Santo
Monge (séc. VIII)


O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos santos de França na época merovíngia. Quase todos com efeito , foram monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de São COLUMBANO, de que Luxeuil era modelo. Ela era, como se sabe, extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns extenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês.
(...)



ZACARIAS, Santo
Profeta

Para os antigos irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, que era o martírio da mortificação do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho , que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé. Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia em rigor, vivê-los todos os três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana.



ONESÍFORO, Santo


DONACIANO, PRESÍDIO, MANSUETO, GERMANO, FÚSCULO e LETO, Santos


CANOALDO de Laon, Santo



BEGA de Cumberland, Santa




BELTRANDO DE GARRIGUES, Beato


DIOGO  LLORCA  LLÓPIS, Beato




PASCOAL TORRES LLORET, Beato


VIDAL RUIZ VALLEJO, Beato


MIGUEL CZARTORYSKI, Beato










Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

sábado, 4 de setembro de 2021

Nº 4 677 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 247) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE SETEMBRO DE 2021 - Nº 300 DO 14º ANO

      Caros Amigos 





 Caros amigos 

Este  é o 
Tricentésimo  Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

A partir desta data (1/9/2021) novas alterações vão ser implementadas. 
Sempre que me for possível, algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.


Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
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~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   6   7   7


SÉRIE DE 2021 - (Nº  2  4  7)


4  DE  SETEMBRO  DE  2021



SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  0)


1 4º   A N O 








LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO
Solenidade celebrada pelos Padres Agostinhos


Os Reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO.
Sob este título é a SANTÍSSIMA VIRGEM orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria-
Algumas edições do Missal Romano traziam a missa votiva de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO para o sábado a seguir à festa de Santo AGOSTINHO
Há uma SENHORA DA CORREIA, da CINTURA DE OURO ou da CONSOLAÇÃO.
A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de Santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a NOSSA SENHORA, a Santa MÓNICA e a Santo AGOSTINHO. 
Há uma capela na freguesia de Nogueiró, em Braga, e outra capela de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO DOS PERSEGUIDOS, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. 
E existe uma NOSSA SENHORA CONSOLADORA DOS AFLITOS, da mesma maneira que e invocada NOSSA SENHORA DA CONSOLATA.


MOISÉS, Santo
Antigo Testamento


MOISÉS e ABRAÃO constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. MOISÉS, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal foi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado como reencarnação do grande «Profeta» por antonomásia , do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel, e o principal protagonista de tais gestas, MOISÉS, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal da predilecção divina. Oriundo da tribo  de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os Israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada  pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hicsos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. JOSÉ, o cananeu descendente de JACOB tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do Estado egípcio. À sua sombra tinham  os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia, generalizou-se uma política  de perseguição contra os estrangeiros Semitas, que tinham  colaborado com os odiados Kiksos. Vítimas desta politica sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado ABRAÃO. Para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de MOISÉS. O menino foi recolhido por uma princesa egípcia que o levou para a corte do faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome de «Mossu» ou MOISÉS, que em egípcio parece simplesmente significar «Menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egípcia distingue-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. Talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestígios na literatura hebraica.
A vida de MOISÉS na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas  que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador:  RAMSÉS II (1238-1232 antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunham horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia, o jovem cortesão MOISÉS viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num  momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu, em cuja defesa interviera, tornou-o de domínio público. O assunto era gravíssimo, e MOISÉS  teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egípcia. A península do Sinai com as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas  dos Egípcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para se encontrar em terra de ninguém.
O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida., muito distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como MELQUISEDEC, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de MOISÉS  pelas estepes sinaiticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: 
«Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de ABRAÃO, o Deus de ISAAC e o Deus de JACOB». 
Desde esse momento terá MOISÉS de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha MOISÉS ouvido falar entre os seus das bênçãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos patriarcas ABRAÃO, ISAAC e JACOB. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (Eloim) de ABRAÃO...» parece-lhe demasiado genérico para em nome d'Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelos sue nome específico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os Egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer que o seu "Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus não podia ser mais evasiva; à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: «Tu quem és?» respondeu: «Eu sou Aquele que Sou». Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível, conforme a qualquer noção baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que Sou (Javé)» será a melhor definição de transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos Israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que Sou».
Agora começa novo período na vida de MOISÉS. Por ordem do seu Deus, há-de vootar ao Egipto para convencer o faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas  antigas tradições patriarcais  na terra de Canaã a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor  que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de MOISÉS é difícil. O faraó resistia a desprender-se daqueles semitas  de que necessitava para as suas obras  de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os Israelitas partissem para o deserto. MOISÉS decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram, os Israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto.
O êxodo não foi despercebido. O faraó revogou a licença e enviou um  destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada e MOISÉS não permitiu aos seus regressarem: assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um  momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de MOISÉS: IAVÉ mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal mane4ira  que os Hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do faraó começou a persegui-lo sem dar conta do maravilhoso da retirada da água, julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois dos Israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de IAVÉ ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (séc. XIII antes de Cristo).
Passado o Mar Vermelho, penetraram os Israelitas na península do Sinai, at´+e chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação que concretizaria na teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde IAVÉ se manifestou  MOISÉS como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer IAVÉ como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos: e por outro IAVÉ prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado á idolatria, levantando-se ao pé do Sinai um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o Maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os Hebreus queriam abandonar o seu Deus  e voltar para o Egipto. Foi o chefe MOISÉS que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante uma geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa  dum povo rude e recalcitrante  e, quando se encontrava já para entrar na terra da promissão, morreu fazendo as suas últimas recomendações de fidelidade a IAVÉ. Por uma falta misteriosa, que a Biblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi proibido de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel: 
«Não tornou a haver em Israel um profeta como MOISÉS, a quem IAVÉ conheceu frente a frente».
É a síntese que dele faz o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obra legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do Mundo. Na visão do Tabor, MOISÉS  - símbolo da lei do Testamento Antigo- e ELIAS - símbolo do profetismo - constituem a escolha de honra do Deus- Messias. Por isso, a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testame


ROSA DE VITERBO, Santa
Virgem (1235-1252)

ROSA nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no principio da infância de ROSA, todos perceberam que Deus tinha planos sobre ela . Na verdade, é assombroso como junta o sobrenatural com o natural. ~em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram de Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam de coisas de Deus. Desde muito pequena, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com desordem no cabelo,. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na .boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»:  corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. Às portas delas bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre em muito nova. Então decide transformar a própria casa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos . Os de sua casa esforçaram-se por afastá-la, mas é tanta a graça humano. Divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar.
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora que a mandou tomar o hábito  da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstóla. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens: Todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, As conversões que se davam e as reconciliações públicas que provou, por exemplo Santo ANTÓNIO. mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos.
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II
(...) (...) (...)
Qual a lição de ROSA ? 
Diria que é lição so sobrenaturalismo. O nosso século XX, céptico diante do extraordinário e excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de ROSA DE VITERBO todos mos que se dedicam ao apostolado.




ROSÁLIA, Santa
(século XII)


MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA 
(Maria Dina Belanger), Beata 
Religiosa (1897-1929)

MARCELO de Chabin-Sur-Saône, Santo



BONIFÁCIO I,  Santo
Papa (422)



CALÉTRICO de Chartres, Santo


IDA de Heresfeld, Santa




FREDALDO de Mende, Santo


IRMGARDA ou IRMENGARDA, Santa



CATARINA MATTEI, Beata


NICOLAU RUSCA, Beato


CIPIÃO JERÓNIMO BRIGÉAT DE LAMBERT, Beato


JOSÉ PASCOAL SAPORTA, Beato


BRIGIDA DE JESUS MORELLO, Beata


FRANCISCO SENDRÁ IVARS, Beato


BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau), Beato


JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia), Beato









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ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Nº 4 676 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 246) - SANTOS DE CADA BDIA - 3 DE SETEMBRO DE 2021 - nº 299 DO 14º ANO

     Caros Amigos 





 Caros amigos 

Este  é o 
Ducentésimo Nonagésimo Nono Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

A partir desta data (1/9/2021) novas alterações vão ser implementadas. 
Sempre que me for possível, algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.


Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   6   7   6


SÉRIE DE 2021 - (Nº  2  4  6)


3  DE  SETEMBRO  DE  2021



SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2 9 9)


1 4º   A N O 








LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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GREGÓRIO MAGNO, Santo
Papa, Doutor da Igreja (540-604)


Os dois primeiros foram executados a 3 de Setembro de 1792 e o último a 3 de Março de 1796, todos vitimados pela Revolução Francesa.




REMÁCULO, Santo
Bisdpo (664)

Além dos Lazaristas recém-nomeados, houve em França, no mês de Setembro de 1792, o martírio de:

3 bispos; 

Da Diocese de Paris;

41 sacerdotes das paróquias, de faculdades teológicas, seminários e colégios eclesiásticos, 16 capelães; 13 outros padres residentes na capital e 3 seminaristas;

Das Dioceses da província:

38 sacerdotes; 31 religiosos ou sacerdotes da vida comum;
23 antigos jesuítas (abrangidos pela supressão da Ordem de 1773).

Entre todos estes, nomeamos apenas 3 Padres Eudistas a quem presta culto, como Beatos, a Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor:

são eles FRANCISCO LUÍS HÈBERT, FRANCISCO LEFRANC e PEDRO CLÁUDIO POTTIER ;

(Ver os nomes de todos estes mártires mais abaixo neste mesmo blogue)

FEBE ou PHOEBE, Santa


De ascendência galo-romana, ao que parece, JUSTO era diácono da Igreja de Viena quando, por 374, a Igreja de Lião, o escolheu para seu Bispo. Em 381 esteve no concílio de Aquileia, onde foram depostos dois bispos que eram favoraveis ao arianismo e onde se encontrou com Santo AMBRÓSIO, ao qual já o ligavam laços de amizade. Ainda existem duas cartas deste último, das quais se depreende que o seu amigo lhe pedira que não voltasse c a contar-lhe novidades, mas apenas comentasse as Escrituras, pois o resto redundava em perda de tempo.
Delicado e até escrupuloso, JUSTO deixou o bispado, em seguida a um assassínio que não conseguiu evitar. Foi o caso que um louco andara pelas ruas de Lião atacando os transeuntes com a espada e ferindo alguns mortalmente. Perseguido e já quase alcançado, o louco refugiou-se numa igreja. O bispo correu em seu auxílio e conseguiu libertá-lo dos que o queriam matar, mas, pouco depois a multidão enfurecida precipitou-se sobre ele e infligiu-lhe torturas mortais.
Teria o bispo já alimentado, antes, desejos de se retirar?
O certo é que na noite seguinte, fugiu em direcção a Marselha, onde embarcou para o Egipto. O navio estava já para levantar âncora, quando um dos seus clérigos, chamado VIATOR, se lhe foi juntar. Tendo chegado à região de Scete, entraram ambos para um convento e, sem revelarem a sua identidade, levaram durante oito ou nove anos a vida penitente dos Padres do deserto. Sucedeu, no entanto, que foram reconhecidos por um peregrino chegado de Lião, que se aventurou até essas regiões. Foram também visitados pelo presbítero ANTÍOCO, que foi expressamente de Lião para ver pela última vez o velho bispo.
JUSTO e VIATOR morreram, com pouco intervalo um do outro, pelo ano de 390. Mais tarde, os cristãos de Lião empreenderam viagem até ao Egipto, a fim de transportarem as relíquias destes santos para a sua terra. A devoção a São JUSTO espalhou-se por toda a França, onde ainda hoje cerca de 30 Vilas conservam, o seu nome.



BASILISSA da Nicomédia, Santa

Este servo de Deus nasceu em Beyzym (Ucrânia) no dia 15 de Maio de 1850. Entrou para a Companhia de Jesus na Polónia e foi ordenado em Cracóvia em 1881. Durante muitos anos foi educador da juventude, em vários colégios dos jesuítas.
Tendo já 48 anos pediu para ir para Madagáscar, a fim de trabalhar com os leprosos. Entregou-se a esta missão com toda a generosidade. passou a viver no meio deles para estar mais disponível de noite e de dia, numa vida austera e dedicada completamente aos leprosos, aos pobres, abandonados e marginalizados.
Depois de um dia que para ele começava às 3,30 horas e significava sempre uma longa jornada de trabalho, deitava-se às 22 horas. Dormia sobre uma tabua e alimentava-se como os doentes: um punhado de arroz sem tempero. Por toda a dedicação que mostrava os doentes chamavam-lhe "pai e mãe dos leprosos".
Como havia necessidade de um sanatório, BEYZYM lança mãos ao projecto e consegue construir um hospital com 150 camas, que um jornal do tempo classificava como «o hospital mais bonito de Madagáscar». JOÃO PAUILO II visitou este hospital no dia 1 de Maio de 1989 na peregrinação apostólica que realizou àquela ilha.
Exausto por um trabalho que superava as suas forças e uma tosse contínua derivada da lepra, o Padre BEYZYM morreu sozinho aos 62 anos de idade, a 2 de Outubro de 1912.
à sua vida caracterizou-se por uma fé viva e grande sentido de justiça, amor filial a Nossa Senhora e um profundo zelo apostólico pela salvação dos homens. A evangelização andava sempre a par da exigência de respeito pelos direitos da pessoa humana, sobretudo no direito a condições de vida digna.
Conserva-se 543 cartas suas, em que descreve o trabalho que desenvolveu durante 14 anos, sem interrupção. Em relação a este trabalho, é bem significativo o facto de que durante todo este tempo, não morreu nenhum doente sem ter recebido os sacramentos. A obra realizada por ele foi, além de tudo o mais, pioneira, pois podemos considerar o PADRE BEYZYM  como um precursor da cura moderna da lepra.
Na sua última viagem à Polónia, de 16 a 19 de Agosto de 2002, o Papa beatificou este servo de Deus. Dele disse JOÃO PAULO II
«Era um amor heróico que queria tornar-se semelhante em tudo aos desventurados... Considerava que, como leproso, teria direito a dizer ao Senhor
"Dei a alma pelos meus irmãos




SANDÁLIO de Córdova, Santo


MANSUETO de Toul, Santo


MARINO de Rímini (hoje São Marino),. Santo



MACANÍSIO da Irlanda, Santo


AUXANO de Milão, Santo




VITALIANO de Montesárquio, Santo


RIMÁGLIO de Brabante, Santo



AIGULFO de Lérins, Santo


CRODOGANGO de Séez, Santo


GUALA de Astino, Beato


BARTOLOMEU GURIÉRREZ, Beato e  mais 5 companheiros
VICENTE CARVALHO, Beato
FRANCISCO TORRES, Beato
ANTÓNIO ISHIDA, Beato
JERÓNIMO JO, Beato
GABRIEL DE MADALENA, Beato


BRIGIDA DE JESUS MORELLO, Beata


ANDRÉ ABEL ALRICY, Beato e mais 71 companheiros
RENATO MARIA ANDRIEU, PEDRO PAULO BALZAC, JOÃO FRANCISCO MARIA BENOIT ou VOURLAT, MIGUEL ANDRÉ SILVESTRE BINARD, NICOLAU BIZE, PEDRO BONZÉ, PEDRO BRISSE, CARLOS CARNUS, BELTRÃO ANTÓNIO DE CAUPENNE, TIAGO DUFOUR, DINIS CLÁUDIO DUVAL, JOSÉ FALCOZ, GILBERTO JOÃO FAUTREL, FILIBERTO FONGÉRE, PEDRO JOÃO GARRIGUES, NICOLAU GAUDREAU, ESTÊVÃO MIGUEL GILLET, JORGE JERÓNIMO GIROUST, JOSÉ MARIA GROS, PEDRO GUÉRIN DE ROCHE, ROBERTO FRANCISCO GUÉRIN DU ROCHER, IVO ANDRÉ GUILLON DE KERANRUN, JULIÃO FRANCISCO HÉDOUIN, PEDRO FRANCISCO HÉNOCQ, ELÍSIO HERQUE ou DU ROULE, PEDRO LUIS JORET, TIAGO DE LA LANDE, GIL LUÍS SINFORIANOLANCHON, LUÍS JOÃOMATEUS LANIER, JOÃO JOSÉ DE LAVÉSEBELAY, MIGUEL LEBER, PEDRO FLORÊNCIO LECLERCQ, JOÃO CARLOS LEGRAND, JOÃO PEDRO LE LAISANT, JULIÃO LE LAISANT, JOÃO LEMAITRE, JOÃO TOMÁS LEROY, MARTINHO FRANCISCO ALEIXO LOUBLIET, CLÁUDIO LUÍS MARMOTANT DE SAVIGNY, CLÁUDIO SILVANO MAYNEAU DE BIZEFRANC, HENRIQUE JOÃO MILLET, FRANCISCO JOSÉ MONNIER, MARIA FRANCISCO MOUFFLE, JOSÉ LUÍS OVIÈFRE, JOÃO MIGUEL PHILIPPOT, TIAGO RABÉM,  PEDRO ROBERTO RÉGNET, IVO JOÃO PEDRO REY DE KERVIZIC, NICOLAU CLÁUDIO ROUSSEL, PEDRO SAINT-JAMES, TIAGO LUÍS SCHMID, JOÃO ANTÓNIO SECONDS, PEDRO TIAGO DE TURMIÉNES, RENATO JOSÉ URVOY, NICOLAU MARIA VERRON, CARLOS VITOR VÉRET, JOÃO CARLOS MARIA BERNARD DE CORNILLET, JOÃO FRANCISCO BONNEL DE PADREL, CLÁUDIO PONS, JOÃO CARLOS CARON, NICOLAU COLIN, LUÍS JOSÉ FRANÇOIS, JOÃO HENRIQUE GRUYER, CLÁUDIO BOCHETY, EUSTÁQUIO FÉLIX, COSME (João Pedro Duval), PEDRO CLÁUDIO POITIER, SEBASTIÃO DESBRIELLES, LUÍS FRANCISCO RIGOT e JOÃO ANTÓNIOJOSÉ DE VILETTE, Beatos


JOÃO BAPTISTA BOTTEX, Beato
MIGUEL MARIA FRANCISCO DE LA GARDETTE, Beato
FRANCISCO JACINTO LE LIVÉE DE TRÉSURIN, Beato


JOÃO PAK HU-JAC, Santo e mais 5 companheiras
MARIA PAK KIN-A-GI HUI-SUN (irmã de Santa LÚCIA PAK HUI-SUN), BÁRBARA KWON-HUI, (irmã de Santo AGOSTYINHO YI KWEANG-HON), BÁRBARA YI CHONG-HUI, MARIA YI YON-HUI (esposa de São DAMIÃO NAM MYONG-HYOG) e INÊS KIM HYO-JU, Santas









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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...