Caros Amigos
Caros amigos
Este é o
Tricentésimo Número
correspondente
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006
A partir desta data (1/9/2021) novas alterações vão ser implementadas.
Sempre que me for possível, algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.
Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
Desejo e espero que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 6 7 7
4 DE SETEMBRO DE 2021
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 3 0 0)
1 4º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO
Solenidade celebrada pelos Padres Agostinhos
Os Reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO.
Sob este título é a SANTÍSSIMA VIRGEM orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria-
Algumas edições do Missal Romano traziam a missa votiva de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO para o sábado a seguir à festa de Santo AGOSTINHO.
Há uma SENHORA DA CORREIA, da CINTURA DE OURO ou da CONSOLAÇÃO.
A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de Santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a NOSSA SENHORA, a Santa MÓNICA e a Santo AGOSTINHO.
Há uma capela na freguesia de Nogueiró, em Braga, e outra capela de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO DOS PERSEGUIDOS, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa.
E existe uma NOSSA SENHORA CONSOLADORA DOS AFLITOS, da mesma maneira que e invocada NOSSA SENHORA DA CONSOLATA.
MOISÉS, Santo
Antigo Testamento
MOISÉS e ABRAÃO constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. MOISÉS, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal foi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado como reencarnação do grande «Profeta» por antonomásia , do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel, e o principal protagonista de tais gestas, MOISÉS, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal da predilecção divina. Oriundo da tribo de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os Israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hicsos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. JOSÉ, o cananeu descendente de JACOB tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do Estado egípcio. À sua sombra tinham os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia, generalizou-se uma política de perseguição contra os estrangeiros Semitas, que tinham colaborado com os odiados Kiksos. Vítimas desta politica sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado ABRAÃO. Para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de MOISÉS. O menino foi recolhido por uma princesa egípcia que o levou para a corte do faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome de «Mossu» ou MOISÉS, que em egípcio parece simplesmente significar «Menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egípcia distingue-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. Talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestígios na literatura hebraica.
A vida de MOISÉS na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador: RAMSÉS II (1238-1232 antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunham horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia, o jovem cortesão MOISÉS viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu, em cuja defesa interviera, tornou-o de domínio público. O assunto era gravíssimo, e MOISÉS teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egípcia. A península do Sinai com as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos Egípcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para se encontrar em terra de ninguém.
O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida., muito distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como MELQUISEDEC, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de MOISÉS pelas estepes sinaiticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene:
«Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de ABRAÃO, o Deus de ISAAC e o Deus de JACOB».
Desde esse momento terá MOISÉS de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha MOISÉS ouvido falar entre os seus das bênçãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos patriarcas ABRAÃO, ISAAC e JACOB. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (Eloim) de ABRAÃO...» parece-lhe demasiado genérico para em nome d'Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelos sue nome específico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os Egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer que o seu "Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus não podia ser mais evasiva; à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: «Tu quem és?» respondeu: «Eu sou Aquele que Sou». Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível, conforme a qualquer noção baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que Sou (Javé)» será a melhor definição de transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos Israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que Sou».
Agora começa novo período na vida de MOISÉS. Por ordem do seu Deus, há-de vootar ao Egipto para convencer o faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais na terra de Canaã a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de MOISÉS é difícil. O faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os Israelitas partissem para o deserto. MOISÉS decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram, os Israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto.
O êxodo não foi despercebido. O faraó revogou a licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada e MOISÉS não permitiu aos seus regressarem: assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de MOISÉS: IAVÉ mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal mane4ira que os Hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do faraó começou a persegui-lo sem dar conta do maravilhoso da retirada da água, julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois dos Israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de IAVÉ ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (séc. XIII antes de Cristo).
Passado o Mar Vermelho, penetraram os Israelitas na península do Sinai, at´+e chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação que concretizaria na teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde IAVÉ se manifestou MOISÉS como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer IAVÉ como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos: e por outro IAVÉ prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado á idolatria, levantando-se ao pé do Sinai um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o Maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os Hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe MOISÉS que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante uma geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar na terra da promissão, morreu fazendo as suas últimas recomendações de fidelidade a IAVÉ. Por uma falta misteriosa, que a Biblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi proibido de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel:
«Não tornou a haver em Israel um profeta como MOISÉS, a quem IAVÉ conheceu frente a frente».
É a síntese que dele faz o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obra legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do Mundo. Na visão do Tabor, MOISÉS - símbolo da lei do Testamento Antigo- e ELIAS - símbolo do profetismo - constituem a escolha de honra do Deus- Messias. Por isso, a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testame
ROSA DE VITERBO, Santa
Virgem (1235-1252)
ROSA nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no principio da infância de ROSA, todos perceberam que Deus tinha planos sobre ela . Na verdade, é assombroso como junta o sobrenatural com o natural. ~em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram de Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam de coisas de Deus. Desde muito pequena, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com desordem no cabelo,. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na .boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»: corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. Às portas delas bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre em muito nova. Então decide transformar a própria casa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos . Os de sua casa esforçaram-se por afastá-la, mas é tanta a graça humano. Divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar.
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstóla. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens: Todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, As conversões que se davam e as reconciliações públicas que provou, por exemplo Santo ANTÓNIO. mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos.
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II
(...) (...) (...)
Qual a lição de ROSA ?
Diria que é lição so sobrenaturalismo. O nosso século XX, céptico diante do extraordinário e excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de ROSA DE VITERBO todos mos que se dedicam ao apostolado.
ROSÁLIA, Santa
(século XII)
MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA
(Maria Dina Belanger), Beata
Religiosa (1897-1929)
MARCELO de Chabin-Sur-Saône, Santo
BONIFÁCIO I, Santo
Papa (422)
CALÉTRICO de Chartres, Santo
IDA de Heresfeld, Santa
FREDALDO de Mende, Santo
IRMGARDA ou IRMENGARDA, Santa
CATARINA MATTEI, Beata
NICOLAU RUSCA, Beato
CIPIÃO JERÓNIMO BRIGÉAT DE LAMBERT, Beato
JOSÉ PASCOAL SAPORTA, Beato
BRIGIDA DE JESUS MORELLO, Beata
FRANCISCO SENDRÁ IVARS, Beato
BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau), Beato
JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia), Beato
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