sexta-feira, 2 de outubro de 2009

SISMO NA INDONÉSIA

Bento XVI solidário com as vítimas na Indonésia

Bento XVI enviou um telegrama às vítimas do sismo que abalou a cidade de Padang, na ilha de Samatra, na Indonésia, na passada Quarta-feira.

Numa mensagem assinada pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, o Papa manifesta a sua “tristeza ao saber do sismo que afectou a Indonésia”.

O Papa “reza pelas vítimas e pelas famílias que choram” e “invoca o eterno descanso às vítimas e a força divina e a consolação para todos quantos sofrem”.

Bento XVI encoraja ainda “os trabalhadores das operações de resgate” assim como todos quantos estão envolvidos em “operações de emergência e assistência às vítimas do desastre”.

Que perseverem nos seus esforços e levem alívio, conforto e apoio”, afirmava a missiva endereçada ao Núncio Apostólico na Indonésia, D. Leopoldo Girelli.

A Ministra da Saúde da Indonésia, Siti Fadilah Supari, pediu à comunidade internacional que envie grupos de socorro e meios mecânicos para ajudar a escavar as ruínas causadas pelo sismo. Calcula-se que o número de vítimas mortais atinja as mil pessoas. O número oficial aponta para 770 mortos.

A existência de “numerosas pessoas no meio dos escombros” e a dificuldade em “encontrá-las e socorrê-las” constituiu o maior problema, explicou a ministra. Falta também electricidade, medicamentos e as comunicações “são difíceis”.

O terramoto de 7,6 graus na escala Richter atingiu a província de Sumatra na passada Quarta-feira.

A Cáritas da Indonésia está disponível para os trabalhos de socorro e ajuda humanitária. O responsável pela Caritas local, o Pe Augustine Mujihartono, afirmou que pelo menos 50% de todos os edifícios da província “sofreram danos gravíssimos” e que a destruição é grande.

A situação das vítimas em Padang é critica, mas no distrito de Pariaman é ainda pior e a cada hora que passa torna-se ainda mais horrível”, disse o sacerdote, acrescentando que toda a cidade foi completamente destruída.

Internacional | Lígia Silveira | 2009-10-02 | 13:18:21 | 2546 Caracteres | Ásia, Bento XVI

http://ecclesia.pt

Recolhido e transcrito de e-mail recebido através do boletim da Agência Ecclesia (que subscrevo). António Fonseca

ANJOS DA GUARDA e outros SANTOS - 2 de Outubro

Anjos Custódios
Cada pessoa tem um anjo custódio, Outubro 2

Ángeles Custodios

Anjos Custódios

Nossos Guarda costas Celestiais

¿Quem são os anjos custódios?
Deus destinou a cada homem um anjo para o proteger e facilitar-lhe o caminho da salvação enquanto está neste mundo. Afirma a este respeito São Jerónimo: “Grande é a dignidade das almas quando cada uma delas, desde o momento de nascer, tem um anjo destinado para sua custódia”. 
No antigo testamento se pode observar como Deus se serve de seus anjos para proteger os homens da acção do demónio, para ajudar o justo ou livrá-lo do perigo, como quando Elias foi alimentado por um anjo (1 Reis 19, 5.)
No novo testamento também se podem observar muitos sucessos e exemplos nos que se vê a missão dos anjos: a mensagem a José para que fugisse para o Egipto, a libertação de Pedro na prisão, os anjos que serviram a Jesus depois das tentações no deserto.
A missão dos anjos custódios é acompanhar a cada homem no caminho pela vida, cuidá-lo na terra dos perigos de alma e corpo, protegê-lo do mal e guiá-lo no difícil caminho para chegar ao Céu. Se pode dizer que é um companheiro de viagem que sempre está ao lado de cada homem, nas boas e nas más. Não se separa dele nem um só momento. Está com ele enquanto trabalha, enquanto descansa, quando se diverte, quando reza, quando lhe pede ajuda e quando não se a pede. Não se aparta dele nem sequer quando perde a graça de Deus pelo pecado. Lhe prestará auxilio para enfrentar com melhor ânimo às dificuldades da vida diária e as tentações que se apresentam na vida.
Muitas vezes se pensa no anjo da guarda como algo infantil, mas não devia ser assim, pois se pensamos que a pessoa cresce e que com este crescimento se terá que enfrentar a uma vida com maiores dificuldades e tentações, o anjo custódio resulta de grande ajuda.
Para que a relação da pessoa com o anjo custódio seja eficaz, necessita falar com ele, chamá-lo, tratá-lo como o amigo que é. Assim poderá converter-se num fiel e poderoso aliado nosso. Devemos confiar no nosso anjo da guarda e pedir-lhe ajuda, pois além dele nos guiar e nos proteger, está pertíssimo de Deus e o pode dizer directamente o que queremos ou necessitamos. Recordemos que os anjos não podem conhecer nossos pensamentos e desejos íntimos se nós não os fazemos saber de alguma maneira, já que só Deus conhece exactamente o que há dentro de nosso coração. Os anjos só podem conhecer o que queremos instruindo-o por nossas obras, palavras, gestos, etc.
Também se lhes podem pedir favores especiais aos anjos da guarda de outras pessoas para que as protejam de determinado perigo ou as guiem numa situação difícil.
O culto aos anjos da guarda começou na península Ibérica e depois se propagou a outros países. Existe um livro acerca desta devoção em Barcelona com data de 1494.

Cuida tua fé
Actualmente se fala muito dos anjos: se encontram livros de todo tipo que tratam este tema; se vendem “angelitos” de ouro, prata ou quartzo; as pessoas se colocam-nos ao pescoço e comentam sua importância e seus nomes. Há que ter cuidado ao comprar estes materiais, pois muitas vezes dão aos anjos atribuições que não lhe correspondem e os elevam a um lugar de semi-deuses, os convertem em “amuletos” que fazem cair na idolatria, ou criam confusões entre as inspirações do Espírito Santo e os conselhos dos anjos.
É verdade que os anjos são muito importantes na Igreja e na vida de todo o católico, mas são criaturas de Deus, pelo que não se os pode igualar a Deus nem adorá-los como se fossem deuses. Não são os únicos que nos podem aproximar a Deus nem podemos reduzir toda o ensino da Igreja a estes. Não há que esquecer os mandamentos de Deus, os mandamentos da Igreja, os sacramentos, a oração, e outros meios que nos ajudam a viver perto de Deus.

Se queres saber mais deles, consulta

Mais dos anjos,
Miguel, Gabriel e Rafael Arcanjos
www.aciprensa.com

 

Saturio, Santo
Eremita, Outubro 2

Saturio, Santo

Satúrio, Santo

Eremita

Martirológio Romano: Em Numancia, a Hispânia Cartaginense, São Satúrio, eremita (606).
Etimologia: Satúrio = saturado. Vem da língua latina.

San Saturio, fue un noble visigodo del siglo IV, que repartió todos sus bienes entre los pobres y se retiró a a una cueva cercana a la ciudad de Soria, junto al Duero, para meditar y enseñar a quienes a él acudían.
La ermita del santo anacoreta se sostiene espectacularmente sobre una peña abierta por amplia cueva. Frente a la verja de entrada, una vidriera muestra al santo adoctrinando a su discípulo, San Prudencio, quien más tarde fue obispo de Tarazona y canonizó a su maestro. Al fondo se encuentra una espaciosa sala del s. XVIII con bancos de piedra y un busto del santo. Se trata del lugar donde celebraba sus juntas el Cabildo de Heros, Hermandad de labradores sorianos. Más arriba, subiendo por la escalera adyacente, se llega a la cueva de San Miguel, de quien era muy devoto San Saturio y lugar donde según la tradición habitó durante 36 años, y a la derecha, una losa donde se cuenta que se encontraron en 1580 sus reliquias.
Los frescos de la capilla, que reflejan la leyenda saturiana en las paredes y es una antología del anacoretismo primitivo en la cúpula, fueron pintadas por Juan Antonio Zapata, discípulo de Lucas Jordán y de Palomino, que concluyó su obra en 1704.
San Saturio es el patrón de la ciudad de Soria, España, y una figura muy entrañable y querida por los sorianos.

António Chevrier, Beato
Presbítero e Fundador, Outubro 2

Antonio Chevrier, Beato

António Chevrier, Beato

Fundador da Obra da Providência do Prado

Martirológio Romano: Em Lyon, em França, beato António Chevrier, presbítero, que instituiu a Obra da Providência do Prado, para preparar sacerdotes destinados a ensinar a doutrina cristã a jovens pobres (1879).


Nació en Lión el 16 de abril de 1826 de una familia modesta. A los diecisiete años el joven Antonio sintió la llamada al ministerio sacerdotal. En el primer año de los estudios teológicos pensó seriamente ingresar en el Instituto de Misiones extranjeras de París. No logró realizar su deseo, pero el anhelo misionero permaneció en él y se manifestó concretamente en el momento de su ordenación sacerdotal, en 1850, cuando aceptó gustoso el nombramiento rechazado por otros, de vicario en la parroquia de San Andrés, en pleno barrio obrero, en medio de los pobres. Allí ejerció un apostolado fructuoso por su caridad inagotable.
La noche de Navidad de 1856, delante del pesebre, recibió la revelación de la divina pobreza y el amor de Navidad, y desde entonces, como perfecto imitador de San Francisco de Asís, vivió una vida cada vez más pobre. Alentado por el santo Cura de Ars aceptó en 1857 el oficio de director espiritual de la “Ciudad del Niño Jesús”, una obra fundada en Lión para niños pobres, que se proponía sobre todo la preparación de los niños para la primera comunión y la acogida de niños abandonados. En 1859 decidió fundar una obra suya en favor de los muchachos marginados. Con la ayuda de Fray Pedro Louat y de Sor Amelia y Sor María compró un gran salón de baile, situado cerca de la parroquia de San Andrés en Lión, que se llamaba “Prado” y que fue el centro de sus obras asistenciales.
A la obra para los muchachos añadió pronto una escuela para clérigos de la cual salieron los sacerdotes que formaron la “Sociedad de los Sacerdotes del Prado”. Antonio Chévrier está ciertamente entre los primeros en tomar conciencia de la apostasía de las masas y del riesgo que corría el sacerdote permaneciendo lejos de los pobres. Por eso quiso “sacerdotes pobres entre los pobres”, verdaderos testigos de Cristo buen samaritano y, como él, solícitos sobre todo de la salvación de los hermanos.
Como los grandes apóstoles de la juventud, Antonio meditaba a menudo las palabras de Jesús (Mc 10,14): “Dejad que los niños vengan a mí y no se lo prohibáis, porque de los que son como ellos es el reino de Dios”. “Si no os convertís y no os hacéis como niños, no entraréis en el reino de los cielos (Mt 18,3). “El que acoge a uno de estos mis pequeños, a mí me acoge!”.
En Lión, después de un año de agudos dolores a causa de una úlcera, se durmió en la paz de los santos el 2 de octubre de 1879, a los 53 años. Fue beatificado por Juan Pablo II durante su peregrinación apostólica a Lión el 4 de octubre de 1986
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Juan Beyzym, Beato
Presbítero Jesuíta, 2 de Outubro

Juan Beyzym, Beato

Juan Beyzym, Beato

Apóstolo dos leprosos em Madagáscar

Martirológio Romano: Em Fianarantsoa, na ilha de Madagáscar, beato Juan Beyzym, presbítero da Companhia de Jesus, que exerceu seu ministério junto aos leprosos, aos que prodigalizou uma obra de caridade em favor de seus corpos e de seus espíritos (1912).


Nacido en Beyzymy Wielkie (actualmente Ucrania), el 15 de mayo de 1850 y murió el 2 de octubre de 1912, en en Fianarantsoa, Madagascar, es el apóstol de los leprosos de Madagascar.
Fray Beyzym fue el primer sacerdote en vivir entre las víctimas de la enfermedad de Hansen (lepra) en la historia de la misión de Madagascar.

Apostolado instrucción
Después de que sus estudios secundarios, él entró al noviciado Jesuíta Stara Wies el 10 de diciembre de 1872. Se ordenó el 26 de julio de 1881 en Kraków.
Fray Beyzym trabajó durante 17 años como un educador de jóvenes en las Universidades Jesuítas de Tarnopol y Chyrów. Durante todo este tiempo él estaba discerniendo un llamado de Dios para servir en la difícil misión entre los leprosos en Madagascar. En 1898, cuando tenía 48 años, viajó hacia Madagascar para empezar su apostolado. "Yo sé muy bien", escribió en 1897 a Fray Louis Martin (General en Roma), "lo que es la lebra y lo que debo esperar, pero todo esto no me asusta, al contrario, me atrae."


Misión entre los leprosos en Madagascar
Apenas llegado a Red Island (Madagascar) fue enviado al leprocomio de Ambahivoraka cerca de Antananarivo, donde 150 personas enfermas vivían en abandono casi total en el desierto, lejos de las personas sanas. Vivían en chozas que eran divididas en pequeños cuartos sin piso ni moviliario. No recibían ninguna medicación y vivían, día a día, sin ningún tipo de asistencia. Muchos morían a menudo de hambre en lugar de su enfermedad.
Después de dos semanas en el hospicio, Fray Beyzym escribió en 1899 a Rodolphe de Scorraille, Superior de la Provincia de Champagne y sus misiones, una carta para presentar las condiciones indescriptibles encontró y admite que le pidió al Señor que le ayudara a traer alivio a esta miseria y que lloró en privado por los sufrimientos de estas personas.
Sin embargo, él no se doblegó ante esta realidad. Consagró toda su fuerza, sus talentos como organizador y, sobre todo, su corazón al enfermo. Vivió entre ellos para demostrarles el hecho de que eran seres humanos y que ellos merecían la salvación.
Recolectó dinero y probó ayudándolos de cuanta manera pudo. En aquel momento no existía ninguna medicación eficaz para la enfermedad de Hansen. Sin embargo, Fray Beyzym notó que una comida saludable y la higiene adecuada limitaba el contagio, y que estas dos condiciones juntas impidian progresar a la enfermedad.
Fray P. Sau, testigo ocular, escribió de Fr Beyzym que durante su vida, "sorprendido dolorosamente por la visión de la pobreza extrema de Ambahivoraka, llamó a la caridad de sus compatriotas polacos y pronto pudo aumentar la ración de arroz de sus niños. La mejora en la dieta redujo el número de entierros de 5 o 7 por semana a 5 por año" (La Mission de Madagascar a vol d´oiseau, pp. 62-63).
Otro testigo ocular, Fray A. Niobey, escribió sobre la devoción de Fray Beyzym al cuerpo y alma del enfermo: "Su devoción a sus leprosos era inquebrantable. No poseía nada, pero entregaba lo poco que podía disponer desinteresadamente. Su respuesta a cada objeción siempre era: "Lo que hagas a la menor de mis criaturas a mi me lo haces. Nosotros debemos hacer como los comerciantes de esta tierra: debemos buscar la mayor ganancia" (Carta, junio 3 de 1913).
Respondiendo al provincial que le preguntó sobre las condiciones de trabajar con los enfermos, dijo: "Uno debe estar en unión constante con Dios y debe orar sin la tregua. Uno debe acostumbrarse poco a poco al hedor, aquí nosotros no respiramos el olor de flores sino el olor de putrefacción generado por la lepra en los cuerpos". (Carta, abril 18 de 1901).
Sin embargo, esto "habilidad" no vino en seguida. Fray Beyzym admitió que al principio sentía repulsión a la vista de las víctimas. Varios veces incluso se desmayó.
Su ardiente meta era construir un hospital donde los leprosos tendrían cuidados de y se protegerían de la permisibidad moral que prevaleció en los hospicios. En 1903 dejó Ambahivoraka para ir a construir un hospital a Marana cerca de Fianarantsoa. Hablando de la inauguración del hospital el 16 de agosto de 1911, Fray J. Lielet, doctor en medicina, dijo "el leprocomio de Fray Beyzym ha sido abierto finalmente.... La construcción y equipamiento de este inmenso hospital en un país donde falta todo era una tarea colosal, pero él completó la tarea. Llegando sin dinero, encontró maneras de colectar miles de francos en Europa (principalmente en Polonia, Austria y Alemania) para semejante distante proyecto, su confianza en la ayuda de Dios era inbatible. La providencia ha realizado casi milagros para él" (Chine, Ceylan, Madagascar, 1912, pág. 94). Él deseaba lograr condiciones de vida más humana para las víctimas de la enfermedad de Hansen.
El hospital todavía existe hoy e iradia amor, esperanza y justicia - las virtudes que hicieron su construcción posible. Desde 1964 pequeñas casas han sido construidas cerca al hospital para alojar a los familiares de los enfermos.

Vida interna, alma de su apostolado.
La vida interna de Fray Beyzym está marcada por una atadura profunda con Cristo y la Eucaristía. La Misa era el centro de su vida; él deploró el hecho que la pequeña iglesia cerca de la misión no tenía ni siquiera un tabernáculo permanente y que durante la estación lluviosa el agua goteaba sobre el altar durante Misa. Él era gran devoto de María y atribuyó sus éxitos a María siendo él tan sólo su instrumento. Era un hombre de acción y un obrero incansable, pero también un hombre de oración - Atribuyó a la oración un papel esencial en su vida apostólica, subrayando su importancia para lograr santidad. Fray Beyzym era un contemplativo en acción en el estilo de San Ignacio de Loyola. Tenía problemas diarios y batalló contra mil cuidados y sufrimientos, pero era sobre todo un hombre de oración. La oración era la fuente de su fortaleza. No teniendo mucho tiempo por la oración callada, oraba todo el tiempo y en todas partes. Repitía a menudo que su oración no merecía mucho la pena y que tenía problema orando. Por esto era qué él les pidió a las monjas Carmelitas que oraran para él.
Fué beatificado por Su Santidad Juan Pablo II el 18 de agosto del 2002, en Kraków, Polonia

Traducido por Xavier Villalta

Leodegário de Autun, Santo
Bispo e Mártir, Outubro 2

Leodegario de Autun, Santo

Leodegário de Autun, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Sarcing, no território de Arras, em Neustria, França setentrional, morte de São Leodegário, bispo de Autun,o qual, submetido a vários suplícios e cego, foi condenado a morte injustamente por Ebroino, mordomo de palácio do rei Teodorico. Com ele se venera a memória de seu irmão Gerino, mártir, que dois anos antes, por ordem do mesmo Ebroino, havia sido lapidado (679- 680 e 677).
Etimologia: Leodegário = que governa a seu povo, vem do teutónico.


San Leodegário (616-679) Nació en Fécamp, Francia hijo de un gran señor y formado por su tío Dido, obispo de Poitiers.
Se ordenó sacerdote y después fue nombrado obispo de Autun. Pero tuvo la desgracia de ser nombrado consejero de la reina Batilde donde despertó la envidia del mayordomo Ebroino. Sirvió a tres hijos de la reina en sus consecutivos reinados procurando siempre llevar a estos a una vida más cristiana, en algunos casos, con pocos resultados.
Durante el último reinado, logró Ebroino asediar Autun donde Leodegario estaba refugiado. El obispo se rindió para evitar a sus feligreses los horrores del hambre. Después de haberle arrancado la lengua y quemado los ojos, Ebroino convocó a un sínodo donde convenció a los miembros de declararlo “sacerdote indigno” y condenarlo a muerte. Sin embargo, Ebroino también fue asesinado algunos meses más tarde y en otro sínodo, los obispos otorgaron a Leodegario la corona del martirio.

 

Jeanne Emilie de Villeneuve, Beata
Fundadora, 2 de Outubro

Jeanne Emilie de Villeneuve, Beata

Jeanne Emilie de Villeneuve, Beata

Fundadora da Congregação da Imaculada Conceição de Castres

Nació en Toulouse el 9 de marzo de 1811; murió en Castres el 2 de octubre de 1854.
Fundó la Congregación de Nuestra Señora de la Inmaculada Concepción de Castres en 1836. En la actualidad esta Congregación dispone de setecientas religiosas e implantación en 16 países, donde gestiona una amplia obra social que incluye cincuenta colegios con 35.000 alumnos anualmente inscritos, y múltiples casas de acogida de niños abandonados. Presta servicio asimismo en hospitales y a familias desfavorecidas. En Roma dispone de una residencia para acogida de peregrinos.

Su vida
Jeanne Emilie de Villeneuve era nieta del Conde de Villeneuve y tercera de los cuatro hijos del Marqués de Villeneuve y de Rosalie d’Avessens. Los primeros años de su vida trascurrieron en el castillo de Hauterive, en la proximidad de Castres, a donde su madre debió retirarse por su delicado estado de salud. A la edad de 14 años, Jeanne Emilie de Villeneuve pierde a su madre, y tres años después a su hermana Octavie. Estos hechos trágicos marcarán su existencia, así como el contacto que traba con el padre jesuita Le Blanc, a quien trasmite las preocupaciones que de índole social habían germinado en ella (entre las que destaca la miseria que veía a su alrededor, en el contexto histórico de los primeros albores de la revolución industrial).
Tras la muerte de su madre, la vida de la familia de Jeanne Emilie de Villeneuve trascurre entre Hauterive y Toulouse, donde la abuela se hace cargo de la educación de sus nietos. A la edad de 19 años, Jeanne Emilie de Villeneuve se traslada definitivamente a Hauterive con su familia, donde lleva a buen puerto la gestión diaria de la vida familiar, descargando de esta tarea a su padre, alcalde de Castres (1826-1830). Poco después, declara a su padre su voluntad de entrar a formar parte de las Hijas de la Caridad. Éste no acepta su petición y le solicita un plazo de reflexión que durará cuatro años. Antes de que transcurra ese plazo, y con la aprobación del obispo, Jeanne Emilie de Villeneuve decide crear, junto a dos compañeras, la Congregación de Nuestra Señora de la Inmaculada Concepción de Castres (8 de diciembre de 1836), llamada abreviadamente las monjas azules por el color de su hábito. Entre los principios que regirán esta Congregación, destacan dos: “Dios sólo” y “Servir a los pobres”. La austeridad y la preocupación social por los menos favorecidos de la sociedad serán los ejes principales de la acción social y religiosa de esta Congregación. Partiendo de un humilde local en la localidad de Castres, presta ayuda a las jóvenes del extracto social menos favorecido, a obreros, a condenados a prisión y a enfermos. La Congregación ve aumentar el número de Hermanas, y su horizonte se amplía desde la Francia natal hasta Senegal, Gambia y Gabón, donde se desplazan las primeras Hermanas Misionarias, todavía en vida de Jeanne Emilie de Villeneuve. En 1853, Jeanne Emilie de Villeneuve solicita ser sustituida como Guía de la Congregación, consiguiendo que esta tarea le sea confiada a la Hermana Hélène Delmas. Escribe por este motivo a sus Hermanas Misionarias “Tras las elecciones tengo el consuelo de poder dedicarme mayormente al aspecto espiritual de la Congregación”.
A mediados de 1854 una epidemia de cólera y de fiebre asola el sur de Francia, llegando sus efectos hasta Castres. Jeanne Emilie de Villeneuve muere el 2 de octubre de 1854 como consecuencia de esta epidemia, rodeada del afecto de las Hermanas de su Congregación.

Su obra
En 1836, Jeanne Emilie de Villeneuve fundó en Castres (Francia) la Congregación de Nuestra Señora de la Inmaculada Concepción de Castres. Su fuerte vocación misionaria se manifiesta sólo doce años después de la fundación de la Congregación en Senegal (1848). En la actualidad, esta Congregación dispone de escuelas, hospitales y obras parroquiales y sociales en los siguientes países (aparecen ordenados según el año de implantación): Francia (1836), Senegal (1848), Gambia (1848), Gabón (1849), España (1903), Italia (1904), Brasil (1904), Argentina (1905), Paraguay (1939), Uruguay (1957), México (1982), Benín (1988), República Democrática del Congo (1990), Bolivia (1992), Venezuela (1996) y Filipinas (1997). Otros países donde en algún momento la Congregación ha dispuesto de sede permanente han sido Portugal (1886-1910), Guinea Ecuatorial (1897-1918) y Camerún (1915-1916).


Proceso de beatificación
Los primeros trámites procesales que acabarían concluyendo en el proceso de beatificación de Jeanne Emilie de Villeneuve se iniciaron en 1945. Tras la promulgación oficial del Decreto Papal sobre la heroicidad de las virtudes de Jeanne Emilie de Villeneuve (octubre de 1991), fue considerada venerable y pudo iniciarse el proceso de beatificación. En vista de la beatificación de Jeanne Emilie de Villeneuve, se inició la causa correspondiente a la Congregación de Causas de Santos en base a la curación de Binta Diaby. Binta Diaby (Mamou, Guínea Conakry, 1 de enero de 1978), tras ser repudiada por su padre por creerla embarazada, intentó el suicidio a la edad de 19 años mediante la ingestión de sosa cáustica, lo que le provocó daños irreversibles en diferentes órganos de su cuerpo. Fue llevada a Barcelona (España), ingresada y operada de urgencia. Entró en coma y su caso fue considerado, desde un punto de vista clínico, en fase terminal. Las Hermanas y Novicias de la Congregación de Nuestra Señora de la Inmaculada Concepción de Castres, informadas por miembros del hospital de la situación en que se encontraba Binta Diaby, dirigieron una novena a Jeanne Emilie de Villeneuve, rogando por su curación, y depositaron diferentes reliquias en la habitación donde se encontraba la enferma. Se produjo una inesperada y rápida curación de la enferma, que en la actualidad vive y trabaja en Barcelona. Entre el 16 de mayo y el 29 de octubre de 2003 se instruyó una encuesta diocesana por la Curia de Barcelona sobre la curación de Binta Diaby, presumiblemente milagrosa. El 4 de febrero del 2005 fue reconocido por la Congregación para la Causa de los Santos el proceso presentado por el Tribunal de Barcelona. El 16 de febrero de 2006, la Consulta Médica del Dicasterio reconoció que la curación de la ingestión de sosa cáustica, con las consecuencias directas post-operatorias, fue rápida, completa y permanente, e inexplicable a la luz de los conocimientos actuales de la ciencia médica. En las sesiones del 13 de junio de 2006 y del 26 de enero de 2007, el Congreso Particular de Consultores Teológicos, realizó una investigación con mayor profundidad del proceso de curación de Binta Diaby. El 6 de noviembre de 2007 se informó positivamente de la curación milagrosa acaecida a Binta Diaby en la Sesión Ordinaria de Cardenales y Obispos, siendo Ponente de la Causa el Excmo. Señor Lino Fumagali, Obispo de Sabina-Poggio Mirteto. El 17 de diciembre de 2007 el Papa Benedicto XVI autorizó la emisión del decreto sobre el milagro de la curación de Binta Diaby, atribuido a Jeanne Emilie de Villeneuve.
Este proceso se culminó el 5 de julio de 2009, en que Jeanne Emilie de Villeneuve fue beatificada en Castres (Francia), en presencia del Prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos, el Reverendísimo Sr. Arzobispo don Angelo Amato, S.D.B.

Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia, Outubro 2

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Eleutério, mártir
Em Nicomedia, de Bitinia, santo Eleutério, mártir (s. III/IV).

São Beregiso, abade
Em Andage ou Andain, nos bosques de Ardennes, na Austrásia, são Beregiso, abade, que fundou neste lugar um mosteiro de canónicos regulares, o qual presidiu com fidelidade (c. 725).


São Teófilo, monge
Em Constantinopla, comemoração de São Teófilo, monge, que, por defender o culto das santas imagens, foi torturado cruelmente pelo imperador León o Isáurico e depois exilado (795).

 
Santo Ursicino, abade e bispo
Na Recia, santo Ursicino, bispo de Chur (Coira) e primeiro abade do mosteiro de Disentis, que ele mesmo havia fundado (s. VIII).


Beatos Luis Yakichi e Lucía, Andrés e Francisco, mártires
Em Nagasaki, no Japão, beatos Luis Yakichi e Lucía, esposos, junto com seus filhos Andrés e Francisco, mártires, que morreram por Cristo. A mãe e os filhos foram degolados na presença do pai, e este foi queimado vivo (1622).

Beato Jorge Edmundo René, presbítero e mártir
No mar frente a Rochefort, no litoral norte de França, numa velha nave ancorada, beato Jorge Edmundo René, presbítero e mártir, que, sendo canónico de Vézelay, durante a Revolução Francesa foi encarcerado por sua condição de sacerdote, morrendo vítima de tuberculose (1794).

Beatos Francisco Carceller, religiosos presbíteros e mártires
Perto de Castellón, no levante espanhol, beatos Francisco Carceller, da Ordem dos Clérigos Regulares das Escolas Pias, e Isidoro Bover Oliver, da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos, presbíteros e mártires, que, durante a perseguição, em ódio ao sacerdócio foram fuzilados junto ao muro do cemitério, consumando assim seu martírio (1936).

Beatos Elias e Juan Bautista Carbonell Mollá, presbíteros e mártires
No lugar de Sax, perto de Alicante, também em Espanha, beatos Elias e Juan Bautista Carbonell Mollá, presbíteros e mártires, que, sendo irmãos, foram fuzilados na mesma perseguição contra a Igreja (1936).

Beata María Antonina Kratochwil, religiosa mártir
Na cidade de Stanislanòw, de Polónia, beata María Antonina Kratochwil, virgem, da Congregação das Irmãs das Escolas de Nossa Senhora e mártir, que, durante a guerra mundial, foi encarcerada por sua fé e morreu por causa das torturas suportadas por Cristo (1942).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução incompleta de António Fonseca

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

TERESINHA DO MENINO JESUS, SANTA (E OUTROS) 1 DE OUTUBRO

Teresa do Menino Jesus, Santa
Simplicidade e perfeição nas coisas pequenas, Outubro 1

Teresa del Niño Jesús, Santa

Teresa del Niño Jesús, Santa

Virgem e Doutora da Igreja

Martirológio Romano: Memória de Santa Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja, que entrou ainda muito jovem no mosteiro das Carmelitas Descalças de Lisieux, chegando a ser mestra de santidade em Cristo por sua inocência e simplicidade. Ensinou o caminho da perfeição cristã por meio da infância espiritual, demonstrando uma mística solicitude para o bem das almas e do incremento da Igreja, e terminou sua vida aos vinte e cinco anos de idade, no dia trinta de Setembro (1897)
A Igreja dedica-lhe este dia para que a conheçamos e tratemos de imitar suas virtudes de delicadeza e perfeição nas pequenas coisas.

Há duas santas com o mesmo nome: Santa Teresinha do Menino Jesus ou de Lisieux e Santa Teresa de Ávila (15 de Outubro). Ambas foram monjas carmelitas, e nos deixaram uma autobiografia e são santas doutoras da Igreja.
Maria Francisca Teresa (Santa Teresinha do Menino Jesus ou de Lisieux) nasceu em 2 de Janeiro de 1873 em França. Filha de um relojoeiro e de uma costureira de Alençon. Teve uma infância feliz e ordinária, cheia de bons exemplos. Teresinha era viva e impressionável, mas não particularmente devota.
Em 1877, quando Teresinha tinha quatro anos, morreu sua mãe. Seu pai vendeu sua realojaria e foi viver para Lisieux onde suas filhas estariam sob o cuidado de sua tia, a Sra. Guerin, que era uma mulher excelente. Santa Teresinha era a preferida de seu pai. Suas irmãs eram Maria, Paulina e Celina. A que dirigia a casa era Maria e Paulina que era a mais velha se encarregava da educação religiosa de suas irmãs. Lia-lhes muito no inverno.
Quando Teresinha tinha 9 anos, Paulina ingressou no convento das carmelitas. Desde então, Teresinha se sentiu inclinada a segui-la por esse caminho. Era uma menina afável e sensível e a religião ocupava uma parte muito importante de sua vida.
Quando Teresinha tinha catorze anos, sua irmã Maria foi para o convento das carmelitas tal como Paulina. No Natal desse ano, teve a experiência que ela chamou sua “conversão”. Disse ela que apenas a uma hora depois de nascido o Menino Jesus, inundou a escuridão de sua alma com rios de luz. Dizia que Deus se havia feito débil e pequeno por amor a ela para fazê-la forte e valente. 
No ano seguinte, Teresinha pediu permissão a seu pai para entrar para o convento das carmelitas e ele disse que sim. As monjas do convento e o bispo de Bayeux opinaram que era muito jovem e que devia esperar.
Alguns meses mais tarde foram a Roma numa peregrinação pelo jubileu sacerdotal do Papa Leão XIII. Ao ajoelhar-se frente ao Papa para receber sua bênção, rompeu o silêncio e lhe pediu se podia entrar no convento aos quinze anos. O Papa ficou impressionado por seu aspecto e modos e lhe disse que se era a vontade de Deus assim seria.
Teresinha rezou muito em todos os santuários da peregrinação e com o apoio do Papa, conseguiu  entrar no Carmelo em Abril de 1888. Ao entrar no convento, a mestra de noviças disse; “ Desde sua entrada na ordem, seu porte tinha uma dignidade pouco comum de sua idade, que surpreendeu a todas as religiosas.” Professou como religiosa em 8 de Setembro de 1890. Seu desejo era chegar ao cume do monte do amor.
Teresinha cumpriu com as regras e deveres dos carmelitas. Orava com um imenso fervor pelos sacerdotes e pelos missionários. Devido a isto, foi nomeada depois de sua morte, com o título de padroeira das missões, ainda que nunca haja saído de seu convento.
Se submeteu a todas as austeridades da ordem, menos ao jejum, já que era delicada de saúde e seus superiores o impediram. Entre as penitências corporais, a mais dura para ela era o frio do inverno no convento. Mas ela dizia “Queira Jesus conceder-me o martírio do coração ou o martírio da carne; preferiria que me concedesse ambos.” E um dia pôde exclamar “Cheguei a um ponto em que me é impossível sofrer, porque todo sofrimento é doce.”
Em 1893, aos vinte anos, a irmã Teresa foi nomeada assistente da mestra de noviças. Praticamente ela era a mestra de noviças, ainda que não tivesse o título. Com respeito a este labor, dizia ela que fazer o bem sem a ajuda de Deus era tão impossível como fazer que o sol brilhe à meia noite.
Seu pai adoeceu perdendo o uso da razão por causa de dois ataques de paralisia. Celina, sua irmã, se encarregou de o cuidar. Foram uns anos difíceis para as filhas. Ao morrer o pai, Celina ingressou também no convento com suas irmãs.
Neste mesmo ano, Teresinha adoeceu de tuberculose. Queria ir a uma missão na Indochina mas sua saúde não o permitiu. Sofreu muito os últimos 18 meses de sua vida. Foi um período de sofrimento corporal e de provas espirituais. Em Junho de 1897 foi trasladada para a  enfermaria do convento de que não voltou a sair. A partir de Agosto já não podia receber a Comunhão devido a sua enfermidade e morreu em 30 de Setembro desse ano. Foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925. É apresentada como uma monja carmelita com um crucifixo e rosas nos braços. Ela dizia que depois de sua morte derramaria uma chuva de rosas. 
O culto a esta santa começou a crescer com rapidez. Os milagres feitos graças a sua intercessão atraíram a atenção dos cristãos do mundo inteiro.
Escreveu o livro “História de uma alma” que é uma autobiografia. Escreve frases preciosas como estas nesse livro: “Para mim, orar consiste em elevar o coração, em levantar os olhos ao céu, em manifestar minha gratidão e meu amor o mesmo no gozo que na prova.”; “Te rogo que pouses teus divinos olhos sobre um grande número de almas pequenas.” Teresinha se contava a si mesma entre as almas pequenas, dizia “Eu sou uma alma minúscula, que só pode oferecer pequenez a nosso Senhor.”


¿Que nos ensina Santa Teresinha?
Nos ensina um caminho para chegar a Deus: a simplicidade de alma. Fazer por amor a Deus nossos trabalhos de todos os dias. Ter detalhes de amor com os que nos rodeiam. Esta é a “grandeza” de Santa Teresinha. Dizia: “Quero passar o meu céu fazendo o bem na terra.”O segredo é reconhecer nossa pequenez ante Deus, nosso Pai. Ter uma atitude de menino ao amar a Deus, quer dizer, amá-lo com simplicidade, com confiança absoluta, com humildade servindo aos demais. Isto é o que ela chama seu “caminhito”. É o caminho da infância espiritual, um caminho de confiança e entrega absoluta a Deus.
Nos ensina a servir aos demais com amor e perfeição vendo neles a Jesus. Toda sua vida foi de serviço aos outros. Ser melhores cada dia com os demais nos detalhes de todos os dias.
Nos ensina a ter paciência ante as dificuldades da vida. Sua enfermidade requeria de muita paciência e aceitação. Só estando perto de Deus o sofrimento se faz doce.
Nos ensina a ter sentido do humor ante o inevitável. Dizem que durante a meditação no convento, uma das irmãs agitava seu rosário e isto irritava a Santa Teresinha. Decidiu então em lugar de tratar de não ouvir nada, escutar este ruído como se fosse uma música preciosa. Em nossas vidas há situações ou acções dos demais que nos molestam e que não podemos evitar. Devemos aprender a rir-nos destas, a desfrutá-las porque nos dão a oportunidade de oferecer algo a Deus.
Nos ensina que podemos viver nosso céu na terra fazendo o bem aos que nos rodeiam. Actuar com bondade sempre, buscando o melhor para os demais. Esta é uma maneira de alcançar o céu.
Nos ensina a ser simples como crianças para chegar a Deus. Orar com confiança, com simplicidade. Sentir-nos pequenos ante Deus nosso Pai.

Oração

Virgen Maria e Santa Teresinha, ajudem-me a ter mais amor a Deus para servir melhor aos que me rodeiam.


Se queres saber mais da vida de Santa Teresa do Menino Jesus em corazones.org encontrarás um sitio formoso para seguir consultando
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Romano "o Melódico", Santo
Diácono, Outubro 1

Romano

Romano "o Melódico", Santo

Poeta litúrgico

Martirológio Romano: Em Constantinopla, São Romano, diácono, que foi apelidado Melódico por sua sublime perícia artística em compor hinos eclesiásticos em honra do Senhor e dos santos (c. 500).
Etimologia: Romano = pertencente a Roma. Vem da língua latina.


São Romano é chamado "O Melódico" porque nos deixou rimas belíssimas para o canto en língua greco-bizantina. Considera-se o mais original e notável dos escritores de hinos greco-bizantinos. Era judeu, convertido ao cristianismo. Sua santidade sobre a terra, transcorre assim, melodiosamente, ainda antes de entrar no coro celestial dos Santos. Mas se bem que o material poético deixado por São Romano - Melódico é imponente, os dados sobre sua vida são escassíssimos. Se sabe que nasceu em fins do século V na cidade de Emesa, na Síria. Foi diácono, depois coadjutor em Beirute, na igreja da Ressurreição. Trasladado a Constantinopla, em tempos do Imperador Anastasio, se retirou para a Igreja da Mãe de Deus. Morreu, pouco depois, em 555. Se conta que na véspera de um Natal lhe apareceu a Santíssima Virgem, entregando-lhe uma canção, e convidando-o a cantá-la. Na manhã seguinte, dia de Natal, Romano, desde o púlpito da igreja, em lugar de pregar, começou a cantar. Cantou, inspirado e santo, seu primeiro hino litúrgico, que começa com estas palavras:

"Hoje da Virgem

nasce o Super consubstancial

e a terra oferece ao Inacessível.

os anjos com os pastores

proclamam sua glória.

O Maior dos Astros

há nascido para nós o novo Infante

Deus de eterno ".


A este hino se seguiram muitos outros. Se diz que Romano compôs milhares. Os estudiosos lhe reconhecem oitenta, que não é pouco.
Seus hinos são vívidos, inspirados, dramáticos, mas talvez muito longos e demasiado elaborados para os gostos modernos. Romano lhes deu a clássica forma dos hinos conhecidos como os kontakion.

São Romano o Melódico está considerado como o poeta litúrgico bizantino mais importante. Famoso em seu tempo, hoje é conhecido somente entre os eruditos. Entre suas obras, além daquela de Natal, se encontra o Hino da Apresentação no Templo, o da Negação de Pedro, o de Maria ao Pé da Cruz, o da Ressurreição, o do Juízo Final, etc.

 

Luis Maria Monti, Beato
Laico Fundador, 1 de Outubro

Luis Maria Monti, Beato

Luis Maria Monti, Beato

Fundador dos Filhos de Maria Imaculada

Martirológio Romano: Em Saronno, perto de Varese, na Lombardia, de Itália, beato Luis María Monti, religioso, que, apesar de manter sua condição laical, instituiu os Filhos de Maria Imaculada, congregação que dirigiu com espírito de caridade para com os pobres e os necessitados, ocupando-se especialmente dos enfermos e órfãos, e trabalhando em favor da formação dos jovens (1900).
Etimologia: Luis = aquele que é famoso no combate, vem do germânico
Data de beatificação: Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 9 de Novembro de 2003.

 

Corria o século XIX e o agnosticismo confundia as gentes. Foi então quando o Espírito Santo inspirou vários homens e mulheres excepcionais, enriquecidos com o carisma da “assistência” e do “acolhimento”, para que el amor ao próximo convencesse ao homem céptico e positivista a crer em Deus-amor.
O Padre Luigi Monti, beato da caridade, passou a engrossar as filas de fieis assumidos no Espírito Santo. Deu fé de amor ao próximo sob a insígnia da Imaculada: a Mulher que não conheceu o pecado, símbolo da libertação de todos os males.
Luigi Monti, religioso laico, a quem seus discípulos veneravam chamando-lhe “pai” devido à sua imbatível paternidade espiritual, nasceu em Bovisio, em 24 de Julho de 1825, o oitavo de uma família com onze filhos. Órfão de pai aos 12 anos, se fez carpinteiro para ajudar a sua mãe e a seus irmãos pequenos. Jovem apaixonado, reuniu na sua oficina a muitos artesãos de sua idade assim como a camponeses para dar vida a um oratório vespertino. O grupo se denominou a Companhia do Sagrado Coração de Jesus, mas o povo de Bovisio não tardou em chamar-lhe “A Companhia dos Irmãos”.
Dita companhia se caracterizava pela austeridade de vida, a dedicação ao enfermo e ao pobre, pela intenção de evangelizar aos que se achavam longe do caminho. Luigi capitaneava o grupo. Em 1846, aos 21 anos de idade, se consagrou a Deus e emitiu votos de castidade e obediência em mãos de seu padre espiritual. Foi um fiel laico consagrado à Igreja de Deus, sem convento e sem hábito. Sem embargo, nem todo o mundo soube acolher o dom que o Espírito havia infundido nele. De facto, algumas pessoas do povo junto ao pároco, se opuseram de forma rasteira e implacável, o que desembocou numa denúncia caluniosa em que se o acusava de conspiração politica contra a autoridade austríaca de ocupação. Em 1851, Luigi Monti e seus companheiros foram encarcerados em Desio (Milão) e foram postos em liberdade graças a um processo verbal que, sem embargo, não se celebrou até passados 72 dias de cárcere.
Dócil com seu padre espiritual, o sacerdote Luigi Monti, entrou com ele na congregação dos “Filhos de María Imaculada” que o beato Ludovico Pavoni havia fundado havia cinco anos.  Ficou seis anos como noviço. Este tempo supôs para Luigi Monti um período de transição, em  que se enamorou das constituições de Pavoni, se exercitou como educador e aprendeu a teoria e a prática da profissão de enfermeiro que pôs ao serviço da comunidade e dos afectados pela cólera durante a epidemia de 1885, encerrando-se voluntariamente na leprosaria local.
Aos 32 anos, Luigi Monti todavia estava buscando a realização concreta de sua vocação. Numa carta com data de 1896, quatro anos antes de falecer, evocou a noite do espírito, vivida neste período:
“Transcorria horas ante Jesus Sacramentado. E, sem embargo, eram horas sem rasto de orvalho celestial. Meu coração permanecia árido, frio, insensível.
Estava a ponto de abandonar tudo quando, de repente enquanto me achava em minha cela, e senti uma voz no meu interior, clara e compreensível, que me dizia: “Luigi, dirige-te ao sacrário da igreja e expõe tuas tribulações de novo a Jesus Sacramentado”.
Assim e fazendo caso da inspiração, desloquei-me para lá, me ajoelhei e ao cabo de pouco tempo ! maravilha! vejo a duas personagens com forma humana. Conheço-os. São Jesus e sua Mãe Santíssima. Aproximam-se de mim e dizem em voz alta: “Luigi, tens muito que sofrer mas ainda terás lutas maiores para te livrares. Sê forte. Sairás vencedor de tudo. Nossa ajuda poderosa não te faltará nunca. Segue o caminho que começaste”. Em seguida, desapareceram.
Inspirado no testemunho de caridade da santa Crocifissa Di Rosa, o sacerdote Luigi Dossi apresentou a Monti a ideia de criar uma “Congregação para o serviço dos enfermos” em Roma. Luigi Monti aceitou e sugeriu chamá-la “Congregação dos Filhos da Imaculada Conceição”. Vários amigos seus da época da “Companhia” compartilharam a dita ideia e, além disso, se juntou um jovem enfermeiro esperto e muito apaixonado, chamado Cipriano Pezzini.
Uma fundação em Roma de Pío IX não era coisa simples e menos todavia num dos hospitais mais famosos de Europa, o hospital de Santo Espírito. Entretanto, os capelães capuchinhos, no seio de dito hospital iniciaram uma associação de terceiros de São Francisco para a assistência corporal aos enfermos.
Quando Luigi Monti chegou a Roma, em 1858, achou uma realidade distinta à que imaginavam tanto ele como seu amigo Pezzini, que o precedeu para entabular as negociações que eram de  manter com o Comendador, máxima autoridade do hospital.
Compreendeu que Deus, nesse momento, o queria simplesmente como o “Irmão Luigi de Milão”, enfermeiro do hospital Santo Espírito. De maneira que solicitou humildemente formar parte do grupo organizado dos PP. Capuchinhos. Ao princípio, se encarregou de todos os serviços reservados na actualidade ao pessoal sanitário assistente, e posteriormente a tarefa de flebotomiano, tal  como consta no diploma que lhe concedeu a Universidade La Sapienza de Roma.
Em 1877, por designação unânime de seus congregantes, Pío IX lhe encomendou capitanear “sua própria” Congregação e assim seguiu até sua morte.
Pío IX preferiu desde um primeiro momento a Congregação dos Filhos da Imaculada Conceição tanto por seu grande anseio de ver bem assistidos aos enfermos dos hospitais romanos como pelo facto de que levava o nome da Imaculada.
Convertido em Superior geral, Luigi Monti preparou para a Congregação um código de vida que reflectia as experiências para as que o Espírito de Deus o havia conduzido. E a comunidade de Santo Espírito, graças ao ânimo que infundiu, viveu a “apostolica vivendi forma” dos Filhos da Imaculada Conceição. Os Irmãos nutrindo-se com a Eucaristia e a meditação do privilégio da “Completamente Pura”, se dedicaram à assistência de forma heróica. Nos hospícios em massa por epidemias de malária, de tifo ou após episódios bélicos, os Irmãos não duvidavam em emprestar seu próprio colchão. Se declaravam todos eles dispostos a assistir aos enfermos de todas as formas de enfermidade, se lhes enviasse aonde quer que fosse. Luigi Monti constituiu outras pequenas comunidades na zona norte da região de Lácio, onde ele mesmo havia trabalhado anteriormente brindando serviços médicos de todo tipo assim como na qualidade de enfermeiro itinerante pelos povoados espalhados no campo de Orte, na província de Viterbo.
Em 1882, recebeu em Santo Espírito a visita de um monge cartuxo que declarou haver recebido da Virgem Imaculada a inspiração para apresentar-se ante ele. Vinha de Désio. O cartuxo lhe apresentou um caso limite: se tratava de quatro sobrinhos seus, órfãos de pai e mãe. Era um sinal do Espírito de Deus e Luigi Monti ampliou sua obra assistencial aos menores totalmente órfãos. Para eles inaugurou uma casa de acolhida em Saronno. Seu princípio pedagógico básico se baseava na paternidade do educador. A comunidade dos religiosos acolhe o órfão como em família, para “viver juntos o dia”, para criar juntos as perspectivas de inserção na sociedade com uma formação humana e cristã que seja a base para todas as vocações: a vida civil, a família e ao estado de consagração especial.
Luigi Monti, laico consagrado, concebeu a comunidade dos “Irmãos” não sacerdotes e sacerdotes com igualdade de direitos e de deveres, em que se elegia como superior ao irmão mais idóneo. A morte o encontrou em Saronno, exânime, quase cego, com 75 anos de idade em 1900. Seu projecto não havia recebido todavia a aprovação eclesiástica. A obteve em 1904 de Pío X que aprovou o novo modelo de comunidade previsto pelo fundador, concedendo o sacerdócio ministerial como complemento essencial para desempenhar uma missão apostólica dirigida a todos os homens, tanto no serviço dos enfermos como no acolhimento da juventude marginada.
Em 1941, o beato Ildefonso Schuster, arcebispo de Milão, inaugurou o processo informativo que se prolongou até 1951.
No ano 2001, a Congregação para as Causas dos Santos promulgou o decreto sobre o heroísmo das virtudes, e no ano 2003 se redigiu o decreto que define milagrosa a cura acontecida em 1961 em Bosa (Cerdeña) do camponês Giovanni Luigi Iecle.
Hoje em dia, a Congregação dos Filhos da Imaculada Conceição, espalhada por todo o mundo, segue plasmando nas obras de caridade o carisma de acolhimento paternal e de assistência levada a cabo com profissionalidade e entrega total por seu fundador, Luigi Monti.  Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 9 de Novembro de 2003.
Em 1 de Outubro recordamos seu ingresso no reino do Senhor; S.S. João Paulo II decretou que a festa litúrgica se celebrasse em 22 de Setembro.

 

Eduardo Campion (Geraldo Edwards), Santo,

e beatos companheiros mártires

Beato Roberto Wilcox: Cristobal Buxton: Roberto Widmerpool
Beato Rodolfo Crockett: Beato Eduardo James: Beato Juan Robinson

Mártires en Inglaterra, Outubro 1

Eduardo Campion (Geraldo Edwards), Santo, y beatos compañeros mártires

Eduardo Campion (Geraldo Edwards), Santo, e beatos companheiros mártires

Mártires

Martirológio Romano: Em Canterbury, em Inglaterra, São Geraldo Edwards, presbítero e mártir, no qual foi ordenado em França e, ao regressar a sua pátria, na perseguição durante o reinado de Isabel I, depois de um longo encarceramento consumou seu martírio no patíbulo. Com ele foram martirizados os presbíteros beatos Roberto Wilcox e Cristóbal Buxton, por sua condição sacerdotal, e o beato Roberto Widmerpool, por ajudar a um sacerdote (1588).


Em 1 de Outubro se recorda aos mártires que sofreram em Londres ao desatar-se a perseguição de Julho de 1588, como consequência, ou melhor dito represália, do alarme provocado pelas ameaças de invasão da espanhola e cristã Armada Invencível. Em Outubro desse ano houve uma série de execuções nas províncias: quatro católicos foram martirizados em Canterbury:

Santo Eduardo Campion (Geraldo Edwards): Nasceu em 1552 em Ludlow, Shropshire, no seio de uma boa família. Passou dois anos no Jesus College, de Oxford. Quando se achava ao serviço de Gregory, décimo Lord Dacre do South, se reconciliou com a Igreja de que se havia afastado. Foi estudar a Reims aonde chegou em 22 de Fevereiro de 1586, ali onde tomou o nome de Campion. Foi ordenado subdiácono em Laon, em 18 de Setembro, diácono em 19 de Dezembro do mesmo ano, e sacerdote a princípios do ano seguinte, em Quaresma, sendo adjudicado à Diocese de Canterbury. Imediatamente voltou a Inglaterra, sendo preso em 18 de Março de 1587 em Sittingbourne, sendo encarcerado primeiro em Newgate e logo em Marshalsea. Morreu mártir por não querer renegar da fé, en 1588.


Beato Roberto Wilcox: nasceu em Chester em 1558. Fez seus estudos sacerdotais em Reims, onde chegou em 12 de Agosto de 1583. Recebeu a tonsura e as ordens menores em 23 de Setembro do ano seguinte. Foi ordenado subdiácono em 16 de Março, diácono em 5 ou 6 de Abril, e sacerdote em 20 de Abril de 1585, recebendo todas estas ordens em Reims. Foi enviado em missão inglesa em 7 de Janeiro de 1586. Começou a trabalhar em Kent; mas no mesmo ano foi preso e encarcerado em Marshalsea. Condenado a morte, foi enforcado, arrastado e esquartejado  fora de Canterbury, no sitio chamado Oaten Hill.


Cristobal Buxton: nasceu em Tideswell, Derbyshire. Teve como professor na escola o Venerável Nicolás Garlick e fez seus estudos sacerdotais em Reims e em Roma. Foi ordenado sacerdote em 1586 e exerceu seu ministério durante três anos antes de morrer martirizado em Canterbury. Tanto o Beato Cristóbal Buxton, como os beatos Roberto Wilcox e Eduardo Campion, foram condenados por haver voltado ao reino na qualidade de sacerdotes. O Beato Cristóbal era el mais jovem dos mártires. Os verdugos acreditaram que conseguiriam amedrontá-lo obrigando-o a presenciar o martírio de seus companheiros, mas, quando lhe ofereceram a liberdade ao preço da apostasía, Cristóbal replicou que preferiria morrer mil vezes antes que aceitar tal proposta. Na prisão de Marshalsea escreveu um "Rituale", que se conserva todavia como uma relíquia.

 
Roberto Widmerpool: o quarto dos mártires de Canterbury, era um laico. Havia nascido em Widmerpool, localidade de Nottinghmshire e havia feito seus estudos em Gloucester Hall de Oxford, onde obteve o título de mestre de escola. Durante algum tempo, foi tutor dos filhos do conde de Nortumbría. Foi acusado de haver ajudado a um sacerdote ao dar-le refúgio na casa do conde. Antes de ser enforcado, o beato deu graças a Deus por lhe haver concedido o privilégio de morrer pela fé na mesma cidade que Santo Tomás Becket.

 
Outros três em diferentes cidades

Beato Rodolfo Crockett: foi martirizado em Chichester. Nasceu em Barton-on-the-Hill, em Cheshire. Fez seus estudos no Christ´s College, de Cambridge, e em Gloucester Hall de Oxford. Havia exercido em Anglia d´este o cargo de mestre de escola antes de passar ao colégio de Reims para preparar-se para servir a Deus como sacerdote. Foi ordenado em 1586 e martirizado dois anos depois em Chichester.

 
Beato Eduardo James: nasceu em Breaston, em Derbyshire. Foi educado no protestantismo na escola de Derby e em St. John´s College de Oxford. Depois de sua conversão, se trasladou a Reims e mais tarde a Roma, onde recebeu a ordenação sacerdotal de mãos de Goldwell de Saint Asaph. Exerceu seu ministério entre seus cidadãos durante cinco anos antes de ser preso junto com o Beato Rodolfo Crockett e conduzido à prisão de Londres. Ali ambos permaneceram mais de dois anos e meio. Depois do fracasso da Armada Invencível, compareceram ante o tribunal de Chichester, que decidiu fazer com eles um escarmento.

 
E em Ipswich: o Beato Juan Robinson, nasceu em Ferrensbery, no Yorkshire. Quando ficou viúvo, passou a Reims, onde seu filho Francisco estudava também para o sacerdócio. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1585. Foi preso enquanto pôs o pé em terra inglesa. Depois de passar algum tempo na prisão de Clink, em Londres, compareceu ante o tribunal, que o condenou a morte. O dia em que chegou a Ipswich a autorização oficial para a execução (28 de Setembro de 1588), o beato "se encheu de alegria, regalou todo seu dinheiro ao portador da autorização e caiu de joelhos para dar graças a Deus".

 

Bavón de Gante, Santo
Monge, Outubro 1

Bavón de Gante, Santo

Bavón de Gante, Santo

Monge

Martirológio Romano: Em Gante, de Flandres, em Neustria, São Bavón, monge, que, discípulo de santo Amando, deixou a vida secular, distribuiu seus bens entre os pobres e entrou no mosteiro fundado nesta cidade (c. 659).


Bavón, Conde de Hesbaye, nasceu em Bravante, perto de Lieja, no ano 589. Se casou com a filha do conde merovingio Adilone, com a que teve uma filha de nome Agletrude. Levava uma vida despreocupada, como rico terra tenente. Seu comportamento era totalmente desordenado, seu único objectivo era o de satisfazer seus desejos sem ter em conta a justiça nem a verdade. Quando necessitava dinheiro, vendia seus criados como servos aos terra tenentes vizinhos.
Quando morre sua jovem esposa, Bavón se sente culpável desta desgraça, não sabemos porquê. Ali interrompe sua vida dissoluta e cai presa de uma crise moral, que foi o ponto de partida de sua conversão.
Por então Santo Amando estava pregando na região de Gante. Bavón, depois de ouvir um de seus sermões, se aproximou, e por conselho seu, se desprendeu de todos seus bens, inclusive da propriedade que possuía em Gaete, que entregou a Santo Amando, que construiu ali um mosteiro. Bavón entrou ali como religioso. Tão grandes foram as mortificações que se impôs para purgar seus pecados, que depois de sua morte, o nome da abadia se mudou de São Pedro a São Bavón.
Convertido no discípulo do santo missionário, o seguiu em suas peregrinações apostólicas. Depois de um certo tempo, encontrando que as austeridades da vida monástica não eram suficientes para satisfazer seus desejos de disciplinar o corpo com o que havia sido tão indulgente, voltou a Gantes, onde, com o consentimento de Santo Amando, construiu uma pequena cela, onde levou uma vida eremítica e ascética até ao momento de sua morte, uns três anos depois, ao redor de 659. Foi sepultado no mosteiro de Gantes.
Actualmente suas relíquias se conservam parte na catedral de Gantes e parte na abadia beneditina de Nesle-la-Reposte, lugar onde se refugiaram os monges fugindo da invasão normanda, ao redor de 882.

 

Outros Santos e Beatos 

(São Piatón, presbítero;
Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, mártires; São Nicécio, bispo e confessor; São Wasnulfo, monge; Beatos Gaspar Hikojiro e Andrés Yoshida, mártires; Beata Florência Caerols Martínez, virgem  mártir; Beato Álvaro Sanjuán Canet, religioso presbítero e mártir; Beato António Rewera, presbítero e mártir;

Completando o santoral deste dia, Outubro 1

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

São Piatón, presbítero

Em Seclin, na Gália Bélgica, São Piatón, presbítero, que é venerado como evangelizador de Tournai e mártir (s. III/IV).


Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, mártires


Em Lisboa, na Lusitânia, santos Veríssimo, Máxima e Júlia, mártires (s. III/IV).

San Nicécio, bispo e confessor


Em Tréveris, na Renânia, de Austrásia, S. Nicécio, bispo, que, segundo o testemunho de São Gregório de Tours, era forte na pregação, terrível na argumentação, constante no ensino, e sofreu o desterro sob Clotário, rei dos francos (561).


São Wasnulfo, monge


Em Condé-sur-l’Escaut, em Hainaut, de Austrásia, São Wasnulfo, monge, nascido na Escócia (s. VII).

Beatos Gaspar Hikojiro e Andrés Yoshida, mártires


Em Nagasaki, no Japão, beatos Gaspar Hikojiro e Andrés Yoshida, mártires, que, sendo catequistas, foram degolados por haver recebido em suas casas a uns sacerdotes (1617).


Beata Florência Caerols Martínez, virgem e mártir


No lugar de Rotglà e Corbera, na região de Valência, em Espanha, beata Florência Caerols Martínez, virgem e mártir, que, no tempo de perseguição contra a fé, alcançou a glória da vida eterna por meio do martírio (1936).

Beato Álvaro Sanjuán Canet, religioso presbítero e mártir


Na cidade de Villena, na mesma região espanhola, beato Álvaro Sanjuán Canet, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que na mesma difícil época, alcançou por seu combate a palma do martírio (1936).

Beato António Rewera, presbítero e mártir


Perto de Munich, na Baviera, de Alemanha, beato António Rewera, presbítero e mártir, que, por sua confissão em favor de Cristo, desde Polónia foi internado no campo de concentração de Dachau, e por meio dos tormentos alcançou a coroa do martírio (1942).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...