Bento XVI solidário com as vítimas na Indonésia
Bento XVI enviou um telegrama às vítimas do sismo que abalou a cidade de Padang, na ilha de Samatra, na Indonésia, na passada Quarta-feira.
Numa mensagem assinada pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, o Papa manifesta a sua “tristeza ao saber do sismo que afectou a Indonésia”.
O Papa “reza pelas vítimas e pelas famílias que choram” e “invoca o eterno descanso às vítimas e a força divina e a consolação para todos quantos sofrem”.
Bento XVI encoraja ainda “os trabalhadores das operações de resgate” assim como todos quantos estão envolvidos em “operações de emergência e assistência às vítimas do desastre”.
“Que perseverem nos seus esforços e levem alívio, conforto e apoio”, afirmava a missiva endereçada ao Núncio Apostólico na Indonésia, D. Leopoldo Girelli.
A Ministra da Saúde da Indonésia, Siti Fadilah Supari, pediu à comunidade internacional que envie grupos de socorro e meios mecânicos para ajudar a escavar as ruínas causadas pelo sismo. Calcula-se que o número de vítimas mortais atinja as mil pessoas. O número oficial aponta para 770 mortos.
A existência de “numerosas pessoas no meio dos escombros” e a dificuldade em “encontrá-las e socorrê-las” constituiu o maior problema, explicou a ministra. Falta também electricidade, medicamentos e as comunicações “são difíceis”.
O terramoto de 7,6 graus na escala Richter atingiu a província de Sumatra na passada Quarta-feira.
A Cáritas da Indonésia está disponível para os trabalhos de socorro e ajuda humanitária. O responsável pela Caritas local, o Pe Augustine Mujihartono, afirmou que pelo menos 50% de todos os edifícios da província “sofreram danos gravíssimos” e que a destruição é grande.
“A situação das vítimas em Padang é critica, mas no distrito de Pariaman é ainda pior e a cada hora que passa torna-se ainda mais horrível”, disse o sacerdote, acrescentando que toda a cidade foi completamente destruída.
Internacional | Lígia Silveira | 2009-10-02 | 13:18:21 | 2546 Caracteres | Ásia, Bento XVI
Recolhido e transcrito de e-mail recebido através do boletim da Agência Ecclesia (que subscrevo). António Fonseca
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