quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

BIBIANA, Santa (e outros) – 2 de Dezembro

Bibiana (Viviana ou Bebiana), Santa
Mártir, Dezembro 2

Bibiana (Viviana), Santa

Bibiana (Viviana), Santa

Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, santa Bibiana, mártir, a quem o Papa são Simplício dedicou uma basílica no Esquilino (s. inc.).
Etimologia: Bibiana = "aquela que vive", é de origem latina.
Já se menciona no Liber Pontificalis o culto à mártir Bibiana quando se afirma nele que o Papa Simplício (468 - 473) lhe dedicou uma basílica. Restaurada no século XVII pelo infatigável Papa Urbano VIII que com sua paixão renascentista, além de salvar um monumento antigo, quis deixar um testemunho litúrgico incluindo no calendário da Igreja universal a festa de Santa Bibiana no dia 2 de Dezembro. A basílica tem três naves divididas por oito colunas antigas e contém uma escultura graciosa da Santa esculpida por Bernini. Está situada perto da via férrea, dá nome ao túnel por onde esta se cruza —Arcos de Santa Bibiana— se acha próxima à Stazione Termini.


¿Quem foi Santa Bibiana?
Bernini, em todo a arte, a representa com os instrumentos do martírio que lhe deram a Vida: a coluna onde foi flagelada, os açoites, a coroa do martírio e o sorriso em sua cara. Mas tudo isso, sendo verdadeiro, é coisa comum e aplicável à maior parte dos mártires cristãos na Roma pagã, pelo que é dizer muito e, ao mesmo tempo, nada acerca de uma personagem concreta.

O relato das actas não é fiável. As actas dos mártires que começam a proliferar e os escritos ainda mais tardios do martírio não são dignos de crédito histórico pelos acrescentos apócrifos e contradições que contêm. Inclusive os dados que se mencionam, como fazer responsável de seu martírio o imperador Juliano o Apóstata, têm um pronunciado desinteresse cronológico. A lenda de nossa santa que relata pormenorizadamente seu martírio é uma novela exemplar que aplica um esquema geral romano.

Bibiana (Viviana), Santa

Bibiana (Viviana), Santa

Mas é certo que Santa Bibiana existiu e que foi mártir. Possivelmente também existiram sua mãe Dafrosa e sua irmã Demétria cujos sarcófagos intactos se descobriram debaixo dos dois vasos de vidro com inscrições que conservavam as relíquias da Santa. A história remonta como mais remoto documento ao Papa Simplício que se situa no século V. A veneração desta mártir é anterior a essa data. E por isso não está longe da verdade histórica a afirmação de que viveu santa Bibiana em finais do século III, antes inclusive do que cantam as actas.
É, pois, Bibiana uma santa de que pouco sabemos pelos documentos que podem aduzir-se com valorização histórica certa. Conhecemos sua existência e a entrega definitiva, que de sua vida fez a Deus, dando-lhe um sim apoteótico com o martírio. Tudo o demais ¿que importa? No fim e ao cabo, as pedras talhadas, papiros, papeis e dados informáticos onde possa constar a historia mais completa de qualquer santo não são mais que raspar na cortiça sem alcançar jamais esse núcleo pessoal da relação entre o santo — a santa em nosso caso — e Deus. O que consta nos arquivos nos pode levar ao reconhecimento de suas virtudes, mas a reciprocidade de amores entre redimido e Redentor é um mistério sempre escondido para a história e patente só cabe Deus.

Silvério, Santo
LVIII Papa, Dezembro 2

Silverio, Santo

Silvério, Santo

LVIII Papa

Martirológio Romano: Na ilha de Palmaria, em Itália, trânsito de são Silvério, papa e mártir, o qual, não querendo reabilitar a Antimo, bispo herético de Constantinopla deposto por seu predecessor santo Agapito, por ordem da imperatriz Teodora foi privado de sua sede e enviado ao desterro, onde morreu desgastado pelos sofrimentos (537).
Etimologia: Silvério = Aquele que é um habitante da selva, é de origem latina.

Datas de nascimento e morte desconhecidas. Foi filho do Papa Hormisdas que havia sido casado antes de chegar a ser do mais alto clero. Silvério entrou ao serviço da Igreja e foi subdiácono em Roma quando o Papa Agapito morreu em Constantinopla, em 22 de Abril do ano 536. A Imperatriz Teodora, que favoreceu aos Monofisitas intentou induzir la eleição como Papa do diácono romano Virgílio que se encontrava então em Constantinopla e lhe havia dado as garantias desejadas enquanto aos Monofisitas. Sem embargo, Teodato, Rei dos Ostrogodos, que desejava evitar a eleição de um Papa conectado com Constantinopla, a antecipou, e por sua influência o subdiácono Silvério foi escolhido. A eleição de um subdiácono como bispo de Roma era inusual. Consequentemente, é fácil de entender que, como o autor da primeira parte da vida de Silvério na "Liber pontificalis" (ed. Duchesne, I, 210) relata, uma forte oposição apareceu entre o clero. Esta, sem embargo, foi reprimida por Teodato assim que, finalmente, depois de que Silvério ter sido consagrado bispo ( provavelmente em 8 de Junho de 536) todos os presbíteros Romanos deram seu consentimento escrito à sua elevação. A afirmação feita pelo autor mencionado de que Silvério assegurou a intervenção de Teodato pelo pagamento de dinheiro é injustificável, e se explica pela opinião hostil do autor sobre o Papa e os Godos. O autor da segunda parte da vida na "Liber pontificalis” está favoravelmente inclinado a Silvério. O pontificado deste Papa pertence a um período desordenadamente instável, e ele mesmo caiu vítima das intrigas da Corte Bizantina.
Después de que Silvério había llegado a ser Papa la Emperatriz Teodora intentó ganárselo para los Monofisitas. Ella deseaba especialmente hacerlo entrar en comunión con el Patriarca Monofisita de Constantinopla, Antimo, quien había sido excomulgado y depuesto por Agapito, y con Severo de Antioquia. Sin embargo, el Papa en nada se comprometió y Teodora ahora resolvió derrocarlo y ganar la sede papal para Virgilio. Tiempos tormentosos llegaron a Roma durante la lucha que estalló en Italia entre los Ostrogodos y los Bizantinos después de la muerte de Amalasuntha, hija de Teodorico el Grande. El rey Ostrogodo Vitigio, quien ascendió al trono en Agosto de 536, sitió la ciudad. Las iglesias sobre las catacumbas fuera de la ciudad fueron devastadas, las tumbas mismas de los mártires en las catacumbas fueron abiertas y profanadas. En Diciembre, de 536, el general Bizantino Belisario fortificó Roma y fue recibido por el Papa de manera cortés y amistosa. Teodora intentó usar a Belisario para llevar a cabo su plan de deponer a Silverio, y poner en su lugar al diácono romano Vigilio (q.v.), anteriormente apocrisiario en Constantinopla, quien ahora había ido a Italia. Antonina, esposa de Belisario influenció a su esposo de actuar como Teodora deseaba. Por medio de una carta falsificada acusaron al Papa de un acuerdo traicionero con el rey gótico que sitiaba Roma. Se afirmaba que Silvério había ofrecido al rey dejar una de las puertas de la ciudad secretamente abierta para permitir a los Godos entrar. Silvério fue consecuentemente arrestado en Marzo de 537, violentamente arrebatado de su vestimenta episcopal, dada la ropa de un monje y llevado al exilio al Oriente. Vigilio fue consagrado Obispo de Roma en su lugar.
Silverio fue llevado a Licia donde fue a residir a Patara. El Obispo de Patara muy pronto descubrió que el Papa exiliado era inocente. Él viajó a Constantinopla y pudo poner ante el emperador Justiniano tales pruebas de la inocencia del exiliado que el emperador escribió a Belisario ordenando una nueva investigación del asunto. Si resultaba que la carta concerniente al alegado plan a favor de los Godos era falsa, Silverio debería ser colocado una vez más en posesión de la sede papal. Al mismo tiempo el emperador permitió a Silverio regresar a Italia, y pronto entró al país, aparentemente en Nápoles. Sin embargo, Vigilio arregló hacerse cargo de su predecesor ilegalmente depuesto. Evidentemente actuaba de acuerdo con la emperatriz Teodora y fue ayudado por Antonina, la esposa de Belisario. Silverio fue llevado a la isla de Palmaria en el mar de Tirreno y mantenido en confinamiento estricto. Aquí murió a consecuencia de las privaciones y cruel trato que soportó. El año de su muerte es desconocido, pero probablemente no vivió mucho después de llegar a Palmaria. Fue enterrado en la isla, de acuerdo al testimonio de la "Liber pontificalis” en Junio 20; sus restos nunca fueron sacados de Palmaria. De acuerdo con el mismo testigo, él era invocado después de su muerte por los creyentes que visitaban su tumba. En épocas posteriores fue venerado como un santo. La más temprana prueba de esto es dada por una lista de santos del siglo once (Mélanges d´archéologie et d´histoire, 1893, 169). El "Martyrologium” de Pedro de Natalibus del siglo catorce también contiene su fiesta, que es recordada en el actual Martirologio Romano el 20 de Junio.
[Nota del Editor: De acuerdo a la Liber Pontificalis, el Papa San Silverio fue exiliado no a Palmaria, sino más bien a la isla de Palmarola, una mucho más pequeña y desolada isla cerca de Ponza, Italia, en la Bahía de Nápoles.]

Maria Ângela Astorch, Beata
Religiosa Clarissa, Dezembro 2

María Ángela Astorch, Beata

Maria Ângela Astorch, Beata

Abadessa

Martirológio Romano: Em Múrcia, em Espanha, beata Maria Ângela Astorch, abadessa da Ordem das Clarissas, a qual, muito humilde e entregue às penitências, dava bons conselhos e ajuda, tanto às monjas como aos laicos (1665).
Em 1 de Setembro de 1592 nascia em Barcelona Jerónima, quarto rebento do matrimónio Cristóbal e Isabel Astorch. Seu pai, que pertencia ao grémio de livreiros, desempenhava um cargo público importante. Sua mãe, herdeira de uma boa fortuna, era uma dama de acendrada religiosidade.
Dona Isabel faleceu em 1593, quando a pequena Jerónima contava apenas dez meses. Teve de ser confiada aos cuidados de uma ama no povo de Sarriá. Quatro anos mais tarde morria dom Cristóbal. A orfãzinha cresceu até a idade de nove anos em casa de sua aia, que a queria como uma verdadeira mãe. Escreve ela recordando aqueles anos: «Era eu a alegria e o entretenimento de todo o lugar. Minha distracção era brincar com pássaros, os quais tinha em abundância e muito formosos, e com as aves do céu. E, às tardes, tomar a fresca com a lua, saindo a lugares sozinhos de muita arvoredo...».
Frisava nos sete anos quando um dia, por haver comido «amêndoas verdes», se pôs tão doente que todos a deram por morta e ainda se fizeram os preparativos para o enterro. Ela, em suas memórias, atribui reiteradamente à intercessão da Madre Ângela Serafina e à intervenção prodigiosa da Virgem Maria o haver voltado à vida. Desde então -escreverá mais tarde- «corre minha vida por conta desta divina Senhora». E acrescenta: «Minha meninice não foi senão até aos sete anos: destes em diante fui já mulher de juízo e não pouco advertida, e assim sofrida, composta, calada e verdadeira».
Aos nove anos a tomou sob sua responsabilidade um dos tutores. Aprendeu a ler e a fazer trabalhos. Se despertou nela uma afeição incontável aos livros, em particular aos escritos em latim. Ela mesma afirma que deixava admirado o mestre, que lhe dava lição, pela prontidão de captação e sua fácil retenção.


A escola de Madre Ângela Serafina Prat
El 16 de septiembre de 1603, con once años recién cumplidos, Jerónima era recibida en el convento de las capuchinas de Barcelona; el obispo en persona, don Alonso Coloma, la entregó a la fundadora, Madre Ángela Serafina Prat. Esta santa mujer había reunido en 1589 a un grupo de jóvenes colaboradoras, la más adicta de las cuales era Isabel Astorch, hermana mayor de Jerónima. Dos años más tarde obtuvo del nuncio pontificio la erección canónica de un convento de capuchinas, que desde febrero de 1603 tenía sus constituciones propias. Las vocaciones afluían numerosas, atraídas por la austeridad de vida, retiro y fervor de las religiosas, no menos que por la fama de santidad de la fundadora.
Nuestra jovencita, que recibió el nombre de María Ángela, no cabía de gozo al verse en aquel recinto de santidad, donde se conjugaban armoniosamente el rigor de la penitencia con un clima familiar de sencillez y de alegría. «Lo primero que puso Dios en mi corazón -escribe- fue el parecerme las religiosas santas. Hasta el hablar unas con otras y hasta cualquier ruido que oía en casa, todo me sabía a santo. Y así me causaba todo gran devoción... Mi corazón estaba tal, que me apasionaba en querer seguirlas en todo cuanto alcanzaba a ver o saber de mortificaciones o penitencias...»
Tuvo la fortuna de hallar un guía espiritual a su medida en el sacerdote aragonés mosén Martín García, forjado por muchos años en la vida eremítica. Ella le abría candorosamente su espíritu y él la iba encaminando inteligentemente hacia una piedad cada vez más interiorizada hasta introducirla de lleno en la oración mental y en la contemplación infusa. María Ángela tomó como modelos vivientes a su venerada Madre Ángela Serafina, de altas experiencias místicas, y a su propia hermana sor Isabel, favorecida asimismo con dones superiores.
En cambio, tuvo que soportar la incomprensión, la dureza y hasta los malos tratos de una maestra, inmadura y celosa, que no perdía ocasión de humillarla. Le daba en rostro todo lo que a las demás, especialmente a la fundadora, les caía en gracia en la benjamina: su voz sonora y armoniosa en el canto coral, su conocimiento de los textos litúrgicos, sus modales comedidos, sus salidas de persona mayor, hasta sus actos de virtud. María Ángela sufría en silencio y se esforzaba por corresponderle con dulzura y sumisión, pero no estuvo en su mano dominar la incompatibilidad con la maestra: «Era en todo opuesta a mi natural y condición -declara-; siempre me hacía horror vivir con el modo de ser dicha sierva de Dios».
Hubo otra causa particular de sufrimiento: su pasión por los libros en la lengua latina. Al entrar en el convento había traído consigo los seis tomos del Breviario, que se había hecho comprar previamente. Se hallaba ya entonces familiarizada con los latines de la oración oficial de la Iglesia, que será en adelante su alimento espiritual y su consuelo. Toda su gloria era verse rodeada de libros en latín. Niña como era, se entretenía a veces amontonando los breviarios y diurnales, que las hermanas tenían en el coro. Quedó desconsolada el día que le quitaron los tomos de su Breviario; el confesor hizo que le quitaran todos los libros en latín, y le prohibió servirse de textos bíblicos y litúrgicos en esta lengua cuando platicaba con él en el confesionario. Lo sorprendente era la propiedad con que los aplicaba y el conocimiento que demostraba de la lengua litúrgica.
Cinco años hubo de pasar en calidad de aspirante, pero en régimen de noviciado. El 7 de septiembre de 1608 dio comienzo al año canónico de prueba bajo la dirección de su hermana sor Isabel, nombrada por la fundadora en sustitución de la maestra anterior. «La primavera de mi espíritu», llama aquel tiempo de intensidad contemplativa y ascética, para el que tomó como abogado y guía al evangelista san Juan. Ella misma nos ha dejado un esbozo de los sensatos criterios formativos de su santa hermana; inculcaba la responsabilidad personal: cada novicia había de llegar a ser «maestra de sí misma». Lejos de mimar a su hermanita, se mostró con ella calculadamente seca y hasta huidiza. Esto y las tentaciones y pruebas de espíritu que la afligieron en ese año la ayudaron a madurar internamente. Entre otras molestias del enemigo, una fue la tentación de pasarse a otra Orden de ritmo más monacal y solemne, «para vacar más libremente a la oración y lectura de libros espirituales».
Por su cultura superior y su madurez, fue encargada de instruir a sus compañeras de noviciado. Y esto también le atrajo su dosis de mortificación; la apodaban la «maestrita».
La vida de la fundadora, Madre Ángela Serafina, tocaba a su fin. El 15 de diciembre de 1608 reunió por última vez la comunidad en capítulo; en él propuso a votación la admisión de sor María Ángela a la profesión; no quería morir sin estar segura del futuro de su novicia predilecta, de la que tanto esperaba. Ese mismo día hubo de guardar cama y el 24 de diciembre expiraba santamente entre el llanto de todas.
Apenas concluido el año canónico, el 8 de septiembre de 1609, sor María Ángela emitió su profesión. Continuó su formación como joven profesa, siempre bajo la guía de su hermana Isabel, ahora nombrada «maestra de jóvenes», y bajo la dirección espiritual del buen mosén Martín García. Siempre recordará aquellos años felices en que vivió de continuo en un ansia incontenible de Dios, dándose sin trabas a la lectura y a los ejercicios de humildad y de mortificación. Con su hermana y con otras dos compañeras hizo un pacto «de hermandad muy íntima y de desafío», bella porfía de generosidad, en que no faltaba la rigurosa corrección recíproca acompañada de eficaces reparaciones en privado y en público.
Todo se hacía bajo el control paternal del anciano confesor, atento a moderar lo que pudiera haber de excesivo en aquellos fervores juveniles. No dudó en concederles dos días más de comunión semanal sobre los que tenía la comunidad, satisfecho como estaba del adelanto espiritual de las tres.
He aquí cómo recuerda, en su lenguaje siempre expresivo, los goces de su espíritu, especialmente en la contemplación bíblica:
«En este tiempo era mi alma un remedo de mariposa, de noche y de día, ardiendo en fuego vivo y sed insaciable en busca de mi Dios... Sólo le hacía ausencia el tiempo que tomaba del sueño; y éste lo tomaba tan sobrelevantada que, apenas despertaba, cuando ya me sentía llamada y solicitada de mi divino Señor con lugares particulares de la Escritura, Evangelio y Cantares... Gozaba de gran paz y tranquilidad interior en el cantar los divinos oficios. Tenía muchísimas inteligencias de lo que decían muchísimos lugares y versos...»
Y dice cómo sufrió al prohibirle el confesor poner atención a esas inteligencias durante el recitado coral, así como el decir o cantar versículos fuera del coro, como lo venía haciendo durante las labores. No contenta con las lecturas bíblicas del Breviario, se propuso leer la Biblia entera, en latín, desde la primera página del Génesis. Durante dos años tuvo el cargo de sacristana y el de «correctora de coro», ya que ninguna otra se hallaba mejor preparada para velar por la fidelidad a las rúbricas y la recta lectura de los textos latinos. Además, y no obstante su corta edad, fue elegida sexta discreta, es decir una de las ocho consejeras que prescribe la Regla de santa Clara.

Mestra de noviças aos 21 anos
El convento de Santa Margarita de Barcelona no tardó en proliferar, dando lugar a toda una nutrida constelación de fundaciones en toda España, en Cerdeña, México, Guatemala, Perú, Chile, Argentina... Hoy son un centenar los monasterios que se remontan, en su origen más o menos remoto, al fundado por la Madre Ángela Serafina.
En 1609 salieron las fundaciones de Gerona y de Valencia. En 1614 llegó el turno a la de Zaragoza. El 24 de mayo de ese año llegaban a la capital de Aragón las seis religiosas destinadas a la fundación del monasterio que sería intitulado de «Nuestra Señora de los Angeles». Entre ellas se hallaba sor María Ángela, que iba con el cargo de maestra de novicias y de secretaria. Tenía 21 años de edad.
No le faltaron momentos de apocamiento al sentirse «con cargo de almas para enseñarles religión y camino espiritual y trato con Dios». Pero se sobreponía con la seguridad de la ayuda divina. Tomó como modelo la pedagogía evangélica aprendida de su hermana Isabel, ahora abadesa en Barcelona; moriría dos años más tarde en fama de santidad. Los ideales y métodos de María Ángela como formadora se hallan reunidos en su opúsculo Práctica espiritual para las nuevas y novicias. Su primera preocupación era poner a las jóvenes en contacto directo con Dios mediante la vida litúrgica y la oración contemplativa: «Han de hambrear de noche y de día ser almas de oración; y de esto traten y hablen siempre las unas con las otras». Al mismo tiempo las guiaba al descubrimiento de la realidad de cada compañera en el trato mutuo y en las exigencias de la vida comunitaria. Era exigente en punto a unión fraterna y total nivelación entre las hermanas. Atenta a la formación de toda la persona, las hacía asimilar la disciplina externa en los actos comunes, en el trabajo, en la visita diaria a las enfermas, en el porte personal, en la comida, en el sueño... Pero en ninguna cosa ponía mayor cuidado que en la instrucción detallada de la recta ejecución de las celebraciones litúrgicas y en el espíritu con que habían de participar en ellas.
Fue mantenida en el oficio de maestra de novicias por tres trienios, de 1614 a 1623. En este año le fue confiada la formación de las jóvenes profesas, cargo que desempeñó hasta su elección como abadesa en 1626. Más tarde, en la fundación de Murcia, uniría al cargo de abadesa el de maestra de novicias, por deseo de la comunidad.
Había en ella, en efecto, dotes eximias de formadora. No hallaba dificultad en ganarse la confianza de las jóvenes a ella encomendadas; sabía identificarse con la índole y las situaciones de cada una, recurriendo si era necesario a medios extraordinarios. Escribe ella misma: «Muy en particular se me llevaban el afecto las que estaban más afligidas por luchas y tentaciones interiores, que me constaba de muchas por la humildad y claridad de conciencia que guardaban conmigo, con harta confusión mía».

Talha humana de Maria Ângela
En lo físico, era baja de estatura. Lo delicado de sus facciones, el mirar apacible de sus ojos, habitualmente entornados, su continente grave y hasta solemne, su hablar dulce y reposado, formaban un conjunto que infundía respeto y confianza a un mismo tiempo. Se añadía la claridad y viveza de sus facultades mentales, junto con un sentido finamente femenino del detalle y una sensibilidad que le hacía vivir intensamente cada circunstancia.
A ruegos de ella, siendo joven formadora, le hizo su confesor, el canónigo Gil, la ficha de su temperamento: «Natural vivo, vehemente y muy sutil». Y le dio como programa espiritualizar el natural, sin cohibirlo ni ignorarlo. Gracias al mandato del que fue su confesor desde 1641, don Alejo de Boxadós, poseemos el autorretrato moral más acabado que cabe desear. De él tomamos algunos rasgos:
1. Señor: mi natural es colérico, flemático, amoroso, agradecido y correspondiente, y tan fiel, que pasaré por cualquier cosa por guardar ley a quien de mí hiciera confianza.
2. También tengo aversión a personas cautelosas y de segundas intenciones, y de las que hacen demostraciones de que pasan grandes cosas interiores, ora sean gracias de Dios ora sean trabajos...
3. Curiosa en extremo..., siempre tengo de ir aseada en mi aseo y aliño como una señora en el suyo.
4. Tengo el entendimiento muy discursivo en cosas de pena, y esto es uno de los mayores impedimentos que me perturban y desasosiegan la quietud interior.
5. Quiero, y apetece mi natural ser querido, pero, no para ser blanco de voluntades, si bien siento mucho el desamor e ingratitud, sino para mayor unión y hacer efecto en los corazones.
6. Soy enemiga muchísimo de tratar con personas de un ordinario saber, y presuntuosas. Y es mi pasión tratar con las de buen sentir así en cosas corporales como espirituales y, para lo que toca a mi espíritu, doctas, graves y santas.
Entre las limitaciones humanas, que ella reconoce y lamenta, una es el complejo del miedo. «He tenido toda mi vida terrible pavor a los muertos», escribe en 1634. También le hacían pasar muy malos ratos las representaciones infernales. Otro reflejo de esa tendencia aprensiva era su temor a la muerte y a los juicios de Dios. A todo ello hallaba remedio abriéndose a la Palabra de Dios, que le devolvía la serenidad interior con las luces que Dios le comunicaba oportunamente.
Las hermanas que declararon en el proceso informativo son prolijas en enumerar los rasgos positivos del retrato moral de la venerada Madre, en especial insisten en su amor a la verdad por encima de todo convencionalismo e hipocresía. Ponderan asimismo la apacibilidad de su semblante siempre alegre.
Había en su trato cierta innata distinción, que le comunicaba ascendiente sobre los extraños, incluidos sus confesores. Con éstos observaba «sujeción a ley de espíritu noble»; y explicaba el motivo: «Creo toma mi alma este modo noble de lo mismo que Dios usa con ella, porque es tan grande la nobleza y suavidad con que me llena y atrae para sí, que me deja llena de una reverencial y humilde nobleza. Y así, por esto, creo que quien quisiere obrar en mí por diferente modo, me destruye de todo punto».

A mística do breviário
Los sacerdotes que trataron a María Ángela en Zaragoza y en Murcia quedaban intrigados por su conocimiento carismático de la sagrada Escritura, de los santos Padres y de la lengua latina. El arzobispo de Zaragoza se creyó en la obligación de designar una comisión de cinco examinadores para averiguar hasta dónde era «infuso» semejante fenómeno; le hicieron toda clase de pruebas a base de citas latinas, y ella fue indicando con precisión libro y capítulo de la Biblia o el escrito patrístico donde se hallaban. Quedaron asimismo sorprendidos al saber que, en la sala de labor, leía a las religiosas en latín el libro Vitae Patrum -vidas de los padres del yermo- traduciéndolo luego y explicándolo puntualmente. Parecido examen harían más tarde en Murcia el deán y un canónigo de aquella diócesis.
El breviario fue siempre la base de sus ascensiones místicas; la sagrada Escritura le ofrecía las expresiones más adecuadas para sus sentimientos íntimos, brotados bajo la acción de la luz contemplativa. Su piedad era eminentemente litúrgica. El versículo de un salmo, la lectura de un nocturno, un responsorio, una antífona, bastaban para transportarla al plano de las experiencias unitivas. Éstas, con todo, no le impedían seguir el movimiento del rezo con absoluta fidelidad e intervenir al punto cuando se cometía algún error en las rúbricas. Escribe en 1624: «Me acontece muchas veces que, cantando los salmos, me comunica su Majestad, por efectos interiores, lo propio que voy cantando, de modo que puedo decir con verdad que canto los efectos interiores de mi espíritu y no la composición y versos de los salmos». Dios mismo se constituía en «maestro y declarador de su Palabra».
Le gustaba considerar la Iglesia de la tierra y la del cielo unidas en la misma liturgia de alabanza. En la fiesta del Ángel de la Guarda de 1642 experimentó un «parentesco cercano» con los ángeles y bienaventurados y se sintió movida a lanzar un «desafío» a los moradores de la Jerusalén celestial: «Como moradora que soy de la Iglesia militante, tengo que cantar las alabanzas divinas con pureza y alegría de corazón..., y de todas hacer unos perfumes a la beatísima Trinidad, uniéndolas y poniéndolas en el incensario de oro del Corazón de Cristo, mi Señor».
El coro conventual era el lugar privilegiado del encuentro con Dios y consigo misma. «En él tengo mi oración -escribe- y, por la mayor parte, todos mis mejores empleos así de noche como de día. Es el puesto en donde más misericordias recibo...»
No obstante la importancia que tenía en su espiritualidad el Oficio divino, el verdadero centro vital era el misterio eucarístico. Ponía esmero particular en la participación activa de la comunidad en la santa Misa. Siendo abadesa obtuvo para todas las religiosas la licencia para poder recibir la comunión diariamente.
«Cuando su Majestad se encierra a solas con mi alma»
Las páginas más espléndidas de las cuentas de espíritu de María Ángela son aquéllas en que lucha por hallar un vehículo de expresión a lo que ella experimenta en las horas inefables de lo que llama «cerrado silencio interior», «silencio hablador», «íntima posesión y dulzura interior», «cercanidad divina»... Es una contemplación quieta y gozosa, por lo general, pero a veces vehemente.
Cuando Dios quiere disponerla a una merced particular le «llena el espíritu de un temple humilde y suave», que redunda en los sentidos. Y esto aun durante el día, esté donde esté. Es como un «respirar en Dios» aun en medio de las ocupaciones externas. Bajo la luz infusa, que la envuelve y la penetra, se siente «cogida», «robada», «poseída» por Dios, a merced de operaciones íntimas que la aligeran y la transforman. A veces las recibe como «hablas poderosísimas» que producen lo que significan, porque «el decir de Dios es obrar».
El punto de partida son siempre las ideas y los sentimientos que suscita en su alma la liturgia del día. Cualquier domingo del año le hace vivir, por ejemplo, la «festiva resurrección» del Señor.
Pero no todo son consuelos y enajenaciones amorosas. Con frecuencia ha de experimentar la «enfermedad de ausencia», cuando el Amado se retira. Escribe muy expresivamente en 1636: «La especial presencia y asistencia de su Majestad, tan dulce y familiar, se me convirtió en una ausencia y lejanía grande como, si decirse puede, si se hubiera ausentado en las Indias».
Forma contraste con su continente externo, digno y comedido, y aún con su fe reverencial en las celebraciones litúrgicas, su postura íntima, de verdadera infancia espiritual, ante Dios, que desempeña con ella «oficios de papá». Una tal actitud corresponde al clima de expansión y de gozo, o como ella dice de «ancheza y libertad de espíritu», que se respira en todas sus páginas: un aura franciscana de «hilaridad interior», fruto del vacío total de creatura, cuando el alma se ve «señora de sí misma».
María Ángela tenía orden de los confesores, ya desde 1627, por lo que hace a las gracias místicas extraordinarias, de «no buscarlas ni admitirlas». Ella se esforzaba por resistir al arrobamiento, a veces más allá de lo aconsejable, en especial durante la recitación de las horas canónicas y la participación en la misa. Se hallaba como cogida entre la vehemencia de la atracción divina y la voluntad del mismo Dios, que le hacía sentir su voz diciéndole: «¡Obedece y canta!». Volvía el ímpetu del rapto, y nuevamente la voz interior le hacía estar sobre sí: «¡Canta y obedece!». En ocasiones se veía obligada a asirse fuertemente al asiento o a la reja del coro para no ceder al rapto.
Esa violencia reiterada le producía los «desmayos del corazón», que llegaron a alarmar a los médicos. Era dolencia de amor.
Todo comenzó, allá por el año 1620, siendo maestra de novicias, con la «vista de un corazón bellísimo, muy grande y delicadísimo..., en el aire, entre cielo y tierra...». Lo flanqueaban, de un lado, la Virgen con el Niño, y del otro, san Francisco de Asís. «De la vista de este corazón -concluye- quedé esclava y cautiva». Y le dejó un ardor permanente en el corazón, con una sensibilidad tal, que cualquier contacto le producía un dolor insoportable. Se trata del fenómeno místico del corazón herido que, como en otros santos, se completó con la experiencia de la permuta de corazones. No fueron ímpetus de juventud: todavía en 1646 seguía sintiendo en el corazón «fuego vehementísimo, como cuando revienta una granada, un ardor que vaporeaba hacia arriba».
En relación con esa experiencia se coloca su amor apasionado al «melifluo Corazón de Jesús». Y esto medio siglo antes de las conocidas apariciones a santa Margarita María de Alacoque. «Es mí blanco -escribe-; lo amo apasionadamente». Y lo saluda: «Mi incomparable tesoro, toda mi riqueza, única esperanza cierta de todo lo que espero, claridad y sosiego de mis dudas, aliento de mis ahogos, centro íntimo de mi alma, propiciatorio de oro de mi espíritu..., escuela y cátedra donde leo ciencia y finezas de tu inmensa caridad...»
«¡Qué gran tesoro y dicha es ser hija de la Iglesia!»
En un siglo en que la espiritualidad católica se desenvolvía casi al margen de la liturgia y en que, incluso la teología, veía en la Iglesia únicamente la institución visible, María Ángela puede ser considerada como una verdadera excepción. Fue su misma intuición mística, guiada por la Palabra de Dios, la que la llevó a vivir en forma excepcional el misterio de la Iglesia.
Se siente profundamente deudora a la bondad divina por el beneficio de ser hija de la Iglesia, experimenta, aun en visión, el calor del regazo maternal de la esposa de Cristo, se esfuerza por formar a las religiosas en la conciencia gozosa de ser hijas de la Iglesia, en la oración insistente por las necesidades de la Iglesia.
Se siente unida en estrecho parentesco con todos los fieles, a quienes llama reiteradamente «mis hermanos»; ella misma siente entrañas maternales para con todos los redimidos: ¡«Oh, quién pudiera ser madre de todos ellos!». Desearía «ponerlos a todos dentro del Corazón de Cristo». Comparte el dolor de la Iglesia por los hijos separados de ella: los malos católicos, los herejes.
No sabe cómo corresponder a tanto como le viene comunicado por mediación de la Iglesia, en especial los «misterios» y las «verdades» que ella nos propone. Fue ésta la razón fundamental que la impulsó a tomar con apasionamiento el aprendizaje del latín: «Entender los misterios en la propia lengua en que nuestra madre la Iglesia nos los propone». No es sólo un adherirse al magisterio de la Iglesia con docilidad de fe, sino un «sujetar y cautivar mi juicio, saber y sentir a mi madre la Iglesia católica romana», hasta ofrendar la vida en su defensa si fuera necesario.
Medita con frecuencia en la unión esponsal de Cristo con la Iglesia, fundada por Él en la cruz. Es la Iglesia la que nos aplica los frutos de la sangre de Cristo. María Ángela se considera «incorporada dentro de los profundos tesoros» de la Iglesia y mira el convento fundado por ella en Murcia unido a la Iglesia universal, «árbol plantado en la heredad de la Iglesia». Anhela por el día en que no haya más que un solo redil y un solo Pastor, «un solo pueblo, puro y santo, todos del linaje real de Dios».
Irradiación a través de la reja conventual
La caridad apostólica de María Ángela corría parejas con su amor encendido al divino Esposo y con su solicitud entrañable por las hermanas puestas a su cuidado. Se sentía «hermana y madre de todos los fieles». Desde el encierro de los muros conventuales, ardía en ansias de prodigarse en bien de todos los redimidos. «Dios eterno -oraba-, que infundís este afecto y ansia interior en mi espíritu por la salvación de los fieles: ¡oh, si me fuera posible obrar en los corazones de todos!... Decidles que un alma penada y ansiosa de su bien se deshace en ansias de sus medros y de que os conozcan, sujeten y amen».
Echaba mano constantemente de los medios al alcance de una religiosa contemplativa: la oración, la penitencia, el amor redoblado al Señor para compensarle de las ofensas y del desamor de los hombres. Pero, sin pretenderlo, hubo de experimentar que, como ha dicho Jesús, la luz no se enciende para que quede oculta bajo el celemín, sino para que alumbre. No tardaron en trascender fuera los dones superiores que la adornaban: la santidad de vida, su don de consejo y aun la eficacia excepcional de su intercesión. Ella hubiera querido seguir ignorada en el encierro claustral, pero sus confesores le apremiaban a no negarse al reclamo de la caridad. Y hubo de prodigar su tiempo con las personas de toda clase social que acudían a ella en busca de consejo, de consuelo y de orientación en la vida. Se sabe nominalmente de hombres y mujeres de familias destacadas que fueron verdaderos «hijos espirituales» suyos y de prelados eminentes que mantuvieron con ella comunicación espiritual, entre éstos el cardenal Trivulzio, virrey de Aragón, el obispo de Albarracín don Jerónimo de Lanuza, el arzobispo de Zaragoza Martínez de Peralta, el patriarca de las Indias Occidentales Alonso Pérez de Guzmán.
Dentro de esta caridad universal ocupó lugar especial, sobre todo desde que estalló la guerra del principado en 1640, Cataluña, «mi patria atribulada», como ella se expresa. Sufrió y oró, teniendo que acatar los insondables designios de Dios en aquella tragedia cuya razón no acababa de entender. Algo de aquella angustia se revela en lo que escribía en 1646: «Queriendo rogar por la paz de los reyes y príncipes cristianos, no pude. Y me dijo su Majestad: ¡Hija, todos son unos! Y me dio inteligencia muy distinta que pecaban por malicia y pertinacia».
«Me guiso a mí misma para comida gustosa de todas»
En 1626 María Ángela había sido elegida abadesa con la necesaria dispensa, ya que los cánones exigían cuarenta años de edad y ella contaba sólo treinta y tres. Gobernó durante dos trienios seguidos la comunidad de Zaragoza, y después aún en dos trienios más con intervalos de tres años. Siendo vicaria partió para la fundación de Murcia; en este monasterio ejerció el cargo de abadesa hasta su renuncia espontánea cinco años antes de su muerte. En total veintisiete años al frente de la comunidad.
Consideró siempre como el primer servicio que la «madre y servidora» debe prestar a sus hermanas, según la Regla de santa Clara, el cuidado espiritual. Para ello se propuso «llevar a cada una al paso con que Dios la quiere hacer caminar», sin «enfilar» a todas por el mismo carril. Las hermanas que la tuvieron por superiora se hacen lenguas de aquel su estilo evangélico de servir más que de gobernar: «No tenía aceptación de personas». «Era la primera en barrer, fregar, lavar la colada, entrar leña». «Tenía particular prudencia y gracia para mover sin desagradar». «Era muy ponderada en la reprensión de los defectos, pero en los casos obligatorios de hacer correcciones, las hacía con todo valor..., a veces con sólo un gesto o con una mirada». «Poseía el don de consejo, dando respuestas adecuadas a la situación de cada una...; las hermanas estaban persuadidas de que penetraba el interior». «Era muy amada y venerada de todas». «Procuraba consultar lo que se había de obrar, y tenía mucha docilidad en seguir el parecer justo de cualquiera, aunque fuese contra el suyo».
De esta disposición suya para dialogar, escuchar y valorar el parecer ajeno escribe ella misma: «Dejo pasar en las cosas indiferentes, no dándoseme nada se haga lo contrario de mi sentir y querer». Diseminados en sus escritos hallamos acá y allá preciosos trazos de su fisonomía como guía de la comunidad:
«Me juzgo indigna de estar entre las siervas de Dios». «Mi norma es callar y sufrir, y llevar el peso que las cosas de gobierno traen consigo, como sierva de la casa de Dios». «Estoy atenta a llevar las condiciones y naturales de mis religiosas, aunque me lo quite de mi comodidad». «El ajustarme a todos los naturales y condiciones es sin duda obra de la gracia; y ésta me la da Dios para beber aguas muy amargas a mi natural y condición; pero así conquisto mi alma». «Con el oficio de prelada tengo muchas ocasiones de morir a mí misma y de dar a mi divino Señor mi vida en sacrificio, porque me guiso a mí misma para comida gustosa de todas». «Venero en mis religiosas la santidad oculta que Dios ha infundido en sus almas».
Entre los servicios prestados a la comunidad de Zaragoza cabe mencionar la construcción del nuevo convento, gracias a la buena ayuda recibida de un sacerdote bienhechor.
Otra importante iniciativa suya es la revisión de las Constituciones, mejorando el texto barcelonés, «de común consentimiento de todas las monjas, después de madura consideración». Fueron aprobadas por Urbano VIII en 1627. Por ellas se regirán andando el tiempo hasta trece monasterios derivados del de Zaragoza o relacionados con él.

Fundação de Múrcia
Desde años atrás venía deseando María Ángela realizar una fundación, si fuera posible en Cataluña. En 1640 vino a apoyar el proyecto el nuevo confesor, don Antonio Boxadós, que gestionaba en Madrid la adjudicación del cargo de inquisidor en Murcia. De lograrlo, correría por cuenta suya el llevar a término la fundación de un convento de capuchinas en esta ciudad. Vencidas las dificultades, se logró la cédula real de 3 de diciembre de 1644 que autorizaba la erección del monasterio de la Exaltación del Santísimo Sacramento.
El 9 de junio de 1645 partía de Zaragoza María Ángela con otras cuatro religiosas. Al cabo de un viaje sembrado de peripecias, llegaron a destino el 28 del mismo mes. Al día siguiente, fiesta de San Pedro, fue la solemne inauguración del monasterio y la entrada en clausura.
La primera preocupación de la fundadora fue encauzar debidamente la nueva comunidad, atendiendo sobre todo a la formación de las jóvenes, que no tardaron en afluir en buen número.
No faltaron pruebas sensibles en aquellos primeros años. La primera fue la gran epidemia del año 1648: la ciudad quedó casi despoblada; las víctimas fueron, al decir de un autor, más de 24.000 en toda la comarca. El contagio hizo presa en la comunidad; y se debió a la oración confiada e insistente de la santa abadesa el que no muriera ninguna de las religiosas. Pero se hubo de lamentar la muerte de uno de los donados agregados al convento.
La otra prueba, más penosa, fue la inundación del 14 de octubre de 1651, la más desastrosa que recuerdan los anales de Murcia. En total quedaron arrasados más de doscientos edificios; los muertos pasaron de dos mil. El convento de las capuchinas se hallaba en la parte más elevada del casco urbano, pero de nada sirvió. En vista de que las aguas habían llenado la iglesia y todas las dependencias de la planta baja, subiendo siempre de nivel, optaron por abandonar la clausura, después de sumir las especies sacramentales, lanzándose a través de la corriente para ganar el próximo colegio de la Compañía. Estaban aún en el zaguán de éste, cuando oyeron el estruendo de la iglesia de su convento, que se vino abajo, perdiéndose cuanto había en ella y en la sacristía.
Pasaron trece meses en una residencia de verano que los jesuitas les cedieron generosamente en la montaña de Las Ermitas. Hallaron el convento en pésimas condiciones todavía. Y, cuando se planeaba la nueva obra, una segunda inundación, el 7 de noviembre de 1653, las obligó a regresar a Las Ermitas.
Mucho más sensible que estos infortunios fue la indigna calumnia levantada ante el prelado contra la santa abadesa y las religiosas por obra de una mujerzuela; todo terminó con la retractación de la mal aconsejada y con el reconocimiento de la inocencia de las difamadas.
Entre tanto se fueron activando las obras del convento, y el 22 de noviembre de 1654 la comunidad pudo regresar a él definitivamente.

O último heróico desaproprio... e a união eterna
La vida íntima de María Ángela, en todo este tiempo, avanza cada vez más, a fuerza de purificaciones y de pesadumbres, hacia la transformación por amor. Su contemplación se hace aún más explícitamente bíblica y litúrgica. Sigue meditando con amor compasivo en los pasos de la pasión del Señor, pero ahora su meditación es menos sujeta a la sensibilidad, más atenta a las «penas mentales» del Redentor. Se siente atraída con nueva fuerza al Amor. «Quisiera ser la más fina amante que jamás haya tenido», escribe en 1650. Por lo mismo le resultan más duras «las ausencias y soledades del amante Dios».
Experimenta la presencia unitiva de continuo, junto con el «total vacío de sí misma», que ella llama también «verdadera pobreza de espíritu», renunciando aun a las mercedes que el Señor le concede para vivir del puro amor.
Su «sentido espiritual» va ganando en «sutileza», para usar su propia expresión, y en hondura. Cualquier circunstancia externa -el canto de una avecilla, unos compases de música, una letrilla devota, sobre todo un lugar de la Escritura o una verdad de fe-, es un reclamo que le hace sentir «novedad interior y alientos divinos». Experimenta «tientos» de la unión eterna y suspira cada vez con mayor ansia por la «seguridad de la posesión de la eterna Jerusalén». «Siento una desnudez de todo lo de acá -escribe-, como de cosas aparentes y de burla; y así estoy entre ellas como de puntillas. ¡Ay, Señor, y cuándo será ese momento y día! ¡Ay de mí, que se me alarga este destierro mío! (Sal 119,5)».
Desde 1654 padecía dolencias que preocupaban a las religiosas. En 1661 fue perdiendo rápidamente el vigor de sus facultades y quedó reducida a un estado infantil, incomprensible para cuantos habían conocido su clarividencia mental y su presencia de ánimo. Tuvo, eso sí, la cordura suficiente como para comprender que, en aquella situación, no debía seguir al frente de la comunidad. Hizo reunir el capítulo y elegir a su sucesora.
«Incapaz para lo temporal, pero con mucho conocimiento de lo divino», la vieron las religiosas en aquellos años. Era natural que todos atribuyeran aquel estado de disminución a un proceso de senilidad, tal vez prematuro. Pero ¡cuál no fue la sorpresa y la emoción de las hermanas y de cuantos la conocían al encontrar después de su muerte, entre sus papeles, una oración autógrafa, redactada en 1661, cuando aún gozaba de plena lucidez, en la que suplicaba al Señor la gracia de «quedar inepta en lo exterior, para las cosas de este mundo y, consiguientemente, sin el cargo de prelada; de tal modo que no la impidiese, en su interior, andar siempre en la divina presencia, alabándole y glorificándole!».
El 21 de noviembre de 1665 le sobrevino un ataque de hemiplejía. Al propio tiempo recobró en pleno el uso de sus facultades mentales. Hizo su confesión con la lucidez de sus mejores años. Recibido el Viático la vieron permanecer extática por largo rato. Expiró serenamente el 2 de diciembre de 1665, después de haber entonado, con un resto de voz, el Pange lingua, coreado por sus hijas espirituales entre gemidos incontenibles. Contaba 73 años de edad.
La ciudad de Murcia se volcó a venerar el cuerpo de la que todos proclamaban santa. Y comenzaron a multiplicarse los milagros obtenidos por su intercesión. En 1668, apenas transcurridos dos años después de la muerte, fue iniciado el proceso informativo diocesano con miras a la beatificación. Circunstancias diversas fueron retrasando el proceso apostólico. Por fin el 29 de septiembre de 1850 recibía canónicamente el título de Venerable. Juan Pablo II la beatificó el 23 de mayo de 1982.

Juan Ruysbroeck (Rusbroquio), Beato
Canónico Regular, Dezembro 2

Juan Ruysbroeck (Rusbroquio), Beato

Juan Ruysbroeck (Rusbroquio), Beato

Canónico Regular

Martirológio Romano: No mosteiro de Groenendaal, em Brabante, perto de Bruxelas, beato Juan Ruysbroeck, presbítero e canónico regular, que ensinou as grandezas dos vários graus da vida espiritual (1381).
Jan Van Ruysbroeck (ou Juan Rusbroquio, como se lhe chama geralmente em espanhol) nasceu em Ruysbroeck, perto de Bruxelas, em 1293. Naquela época a actual cidade era um pequeno povoado. Seguramente que os pais do futuro beato eram gente humilde, ainda que, a dizer a verdade, não sabemos nada sobre seu pai e, sobre sua mãe, só temos notícias de que era muito boa e amava ternamente a seu filho.
Aos onze anos, Juan foi viver com seu tio Juan Hickaert, que era canónico menor da colegiata de Santa Gúdula, em Bruxelas. O menino foi para a escola nessa cidade. Alguns anos depois, sua mãe foi também viver a um beguinato de Bruxelas. Pouco depois da morte desta, Juan recebeu a ordenação sacerdotal, aos vinte e quatro anos de idade. Ao cabo de algum tempo, como efeito de um sermão que havia ouvido em Santa Gúdula, o canónico Hinckaert mudou notavelmente de vida. Com efeito, repartiu entre os pobres todos os bens supérfluos e, na companhia de outro canónico chamado Franco van Coudenberg, que era mais jovem que ele, começou a dedicar mais e mais tempo à contemplação em meio de sua vida de canónico. O Beato Juan se lhes uniu de imedfiato.
Entre 1330 y 1335, escribió algunos panfletos polémicos que no se conservan, pero poco después escribió el "Libro del Reino de los Amadores de Dios", una obra que, como todas las otras del beato, fue escrita en flamenco, con la intención de que el pueblo pudiese leerla. Se trata de una refutación del falso misticismo y de una exposición del verdadero camino de Dios. A ella siguieron "Los Esponsales Espirituales" y varias otras obras de mística práctica. Algunos comentadores afirman que Juan era iletrado e ignorante, con lo cual añaden interés al mérito de sus escritos. Pero en realidad, está probado que era un filósofo y teólogo muy capaz y que estaba muy al tanto de las obras de los escolásticos de su época y de los grandes maestros del pasado. Por lo demás, la hipótesis de que Juan era un iletrado, fue lanzada desde su tiempo. Gerson, que le acusaba de haber caído en el pan teísmo en "Los Esponsales Espirituales", respondió a los autores de la hipótesis: "Se ha dicho que el autor de este libro es iletrado e ignorante para poder considerar su obra como inspirada por el Espíritu Santo. Pero en realidad, da más pruebas de sabiduría humana que de inspiración divina... Su estilo es un tanto estudiado. Además, para hablar de un tema como ése, no basta la piedad, sino que hace falta también haber estudiado".
Entre 1340 y 1343, Rusbroquio escribió la primera parte del "Libro El Tabernáculo Espiritual", que es una alegoría de la vida mística. En la prima vera del año siguiente, los tres sacerdotes partieron de Brúcelas. En efecto, se sentían llamados a dedicarse completamente a Dios en la vida contemplativa y manifestaron su deseo de retirarse a la soledad del campo, ya que en la ciudad se sentían esclavizados y oprimidos por los otros clérigos, mucho de los cuales eran mundanos y poco piadosos y entre quienes Juan había provocado la hostilidad por el vigor de su lucha contra la herejía.
Por aquel entonces, el canónigo van Coudenberg se hallaba en dificultades con el duque de Brabante, Juan III, y éste, para contrariar al canónigo, autorizó a los monjes de la ermita de San Lamberto, en Groenendael, de ceder un terreno en los bosques de Soignes a los que aspiraban a la vida solitaria. Ahí se establecieron los tres amigos y construyeron una capilla más grande. Durante los seis primeros años fueron muy criticados por el capítulo de Santa Gúdula y los monjes de los al rededores, y además el duque solía organizar partidas de cacería en aquellos parajes.
Como no estaban asociados a ninguna orden religiosa, no tenían manera de protegerse. Así pues, en 1349, cuando ya contaban con cinco discípulos, formaron una comunidad de canónigos regulares de San Agustín e hicieron los votos ante el obispo de Cambray. El anciano Hinckaert murió al año siguiente. Franco van Coudenberg fue elegido superior del monasterio y Juan Rusbroquio prior. Franco fue, como quien dice, el fundador de Groenendael en el sentido material y administrativo, en tanto que la presencia de Juan en el monasterio atraía a los numerosos aspirantes que ingresaron en la comunidad. Rusbroquio era un religioso ejemplar: dócil, paciente, obediente y amante del trabajo manual (en el que era más bien torpe). En una palabra, era mejor súbdito que superior.
Gerardo Naghel, cartujo de Hérinnes, cuenta que Rusbroquio fue a visitar su monasterio: "¡ Cuánto más podría yo decir sobre ese rostro poderoso y viril, endulzado por la alegría; sobre su conversación humilde y afectuosa; sobre la espiritualidad que irradiaba de su persona; sobre su actitud tan religiosa, que manifestaba hasta en su manera de vestir! ...Aunque queríamos que nos hablase de sí mismo, nunca lo conseguimos, pues siempre nos hablaba sobre epístolas sagradas... Estaba tan libre de orgullo como si nunca hubiese escrito obras tan buenas como las suyas".
El Beato Juan solía pasar horas enteras en el bosque que circundaba al monasterio para escuchar la voz de Dios en aquel sitio donde las distracciones humanas no se interponían entre él y su Creador. Acostumbraba tomar notas sobre unas tabletas de cera y, después, las ordenaba y desarrollaba en su celda. En cierta ocasión, no se presentó a la hora de comer y uno de los canónigos salió a buscarle; lo encontró arrebatado en éxtasis, sentado y rodeado por una luz celestial. El beato completó ahí el "Tabernáculo Espiritual" y escribió las otras obras que hicieron de él uno de más grandes contemplativos de la Edad Media. Se ha dicho que Rusbroquio no dijo nada que no hubiesen dicho ya otros místicos, y que su originalidad consiste en su manera de presentar las cosas. Pero, decir algo en forma nueva equivale siempre a decir algo nuevo. Por otra parte, como Rusbroquio vivió entre la Edad Media y el Renacimiento, combinó los elementos filosóficos de la escolástica con los elementos neoplatónicos. Se ha dicho con razón que si Rusbroquio no hubiese aportado un punto de vista personal y si su doctrina no hubiese tenido nada de original, su extraordinaria influencia sería inexplicable.
Cierto que su santidad personal es suficiente para explicar que las turbas más heterogéneas hayan ido en peregrinación a Groenendael para verle. Pero Rusbroquio ejerció también gran influencia sobre otros, que eran "doctores ac clerici non mediocres", el principal de los cuales fue Gerardo Groote, fundador de los Hermanos de la Vida Común.
Por su intermedio, la doctrina del beato dejó sentir su influencia sobre la escuela de Windesheim y Tomás de Kempis. También puede decirse que la forma de vida monástica de Groendael explica por qué Windesheim no se hizo cartujo o cisterciense, sino agustino.
En los últimos años de su vida, el Beato Juan no podía ya salir de la celda que compartía con Franco van Coudenberg, quien era todavía más anciano que él. Una noche, el beato soñó con su madre quien le decía que Dios iba a llamarle durante el Adviento. Al día siguiente, pidió que le trasladasen a enfermería, donde, consumido por la fiebre, se preparó con toda lucidez y devoción para la muerte. Dios le llamó a Sí el 2 de diciembre de 1391, a los ochenta y ocho años de edad. A partir de entonces, el segundo domingo después de Pentecostés, el capítulo de Santa Gúdula realizó procesiones a Groenendael en honor de Juan Rusbroquio. Cuando el monasterio fue suprimido en 1783, las reliquias del beato se trasladaron a Brúcelas, pero desaparecieron durante la Revolución. Los esfuerzos que se habían hecho para obtener su beatificación, tantas veces interrumpidos, fueron finalmente coronados por el éxito en 1908, ya que San Pío confirmó el culto del beato y concedió la celebración de su fiesta a los canónigos regulares de Letrán y la diócesis de Malinas.
El abad Cutberto Butler opina que probablemente no haya ningún contemplativo más grande que Rusbroquio "y ciertamente no ha habido ningún escritor místico de mayor envergadura".

Rafael Chylinski, Beato
Presbítero Franciscano, Dezembro 2

Rafael Chylinski, Beato

Rafael Chylinski, Beato

Presbítero Franciscano

Martirológio Romano: Em Logiewniki, na Polónia, beato Rafael (Melchor) Chylinski, presbítero da Ordem de Irmãos Menores Conventuais, o qual, em tempo de peste visitava os enfermos de Cracóvia, para assisti-los piedosamente e procurar-lhes uma honesta e cristã morte (1741).
Rafael Chylinski (no século, Melchor), religioso professo, franciscano conventual, sacerdote, nasceu de família nobre em Wisoczka (Poznan, Polónia) em 6 de Janeiro de 1694.
Ao terminar os estudos no colégio dos jesuítas de Poznan, fez durante três anos o serviço militar, chegando ao grau de oficial. Logo depois ingressou na Ordem dos Franciscanos Conventuais de Cracóvia, em que quis ser irmão laico.
Aceite por vontade dos superiores como clérigo, fez um curso abreviado de filosofia e teologia por causa da peste (1708), que provocou a morte de cinquenta por cento dos frades da província conventual polaca. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1717.
Trabalhou em diversas casas religiosas como confessor e pregador e cuidou dos pobres. Suas predicações simples contrastavam com o estilo barroco vigente, e tinham grande eficácia pastoral. Passava horas inteiras no confessionário. Levou uma vida de mortificação e abnegação.
Morreu em 2 de Dezembro de 1741, aos 47 anos, em Lagiewniki, perto de Lódz, onde repousa seu corpo.
O beatificou João Paulo II em 9 de Junho de 1991, estabelecendo que sua festa se celebre em 2 de Dezembro.

Iván Slezyuk, Beato
Bispo e Mártir, 2 de Dezembro

Iván Slezyuk, Beato

Iván Slezyuk, Beato

Bispo Grego Católico Mártir

Martirológio Romano: Em Stanislaviv, na Ucrânia, beato Iván Slezyuk, bispo e mártir, a quem o Senhor outorgou a palma eterna por seu ministério clandestino, levado a cabo infatigavelmente entre os fieis de Rito bizantino sob um regime contrário a Deus, e por sua impávida constância em Cristo ante os perseguidores (1973).
Foi beatificado por João Paulo II no ano 2001 junto a outros 24 mártires greco-católicos.

Em continuação seguem-se os nomes dos beatificados:

O grupo beatificado está integrado por:
Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril
Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro
Symeon Lukac, Bispo, 22 Agosto
Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho
Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro
Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro
Gregório (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro
Gregório (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro
Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março
Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho
Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho
Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro
Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio
Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro
Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro
Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio
Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho
Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho
Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho
Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio
Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio
Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho
Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro
Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 Agosto
Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)
Texto reproduzido com autorização de
Vatican.va

Outros Santos e Beatos
Completando o Santoral deste dia, Dezembro 2

São Cromácio, bispo

Em Aquileya, da região de Veneza, são Cromácio, bispo, autêntico artífice da paz, que, arrasadas as fronteiras de Itália por Alarico, remediou as penas dos povos e, explicando distintamente os mistérios da divina Palavra, elevou as almas à contemplação (c. 407).


São Piménio, presbítero e mártir


Também em Roma, no cemitério de Ponciano, na via Portuense, são Piménio, presbítero e mártir (s. III/IV).

 

SAN HABACUC

Santo Habacuc, santo do Antigo Testamento


Comemoração de santo Habacuc, profeta, o qual, ante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juízo de Deus, mas também sua misericórdia, dizendo: O justo viverá por sua fé.

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução incompleta (pela grande extensão de algumas biografias) por António Fonseca

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ELOI, Santo (e outros) – 1 de Dezembro

Eloy, Santo
Ourives, 1 de Dezembro
Eloy, Santo
Eloy, Santo
Ourives - Dezembro 1
O filho de Euquério e de Terrigia parece que desde o começo de sua existência esteve sob o signo da predilecção divina. Assim o assegura a lenda de sua vida. Desperto de inteligência e hábil no emprego de suas mãos. Aprendiz do trabalho de pratas dos de antigamente, quer dizer, dos que têm que martelar o metal para tirar das entranhas a figura que o artista tem na sua mente. Tanta destreza adquiriu que o rei Clotário II, seu filho Dagoberto logo e seu neto Clovis II depois, o tiveram como próprio na corte para os trabalhos que em metais preciosos naturalmente necessitam os de sangue azul que vivem em palácios e têm que solver compromissos sociais, políticos e até militares com seus iguais.
Mas o que chamou poderosamente a atenção destes principais do país galo não foi só a sua arte. Isso foi o ponto de arranque. Logo foi a descoberta de sua inteira personalidade profundamente honrada. Um homem cabal. De espírito recto. Cristão mais de obras que de nome. Piedoso em sua solidão e coerente na vida. Prudente nas palavras e ponderado nos juízos. Um sujeito pouco frequente em seus tempos atribulados de violência.
O rei Dagoberto, considerando os prós e contras, pensou que era o homem ideal para solucionar o antigo contencioso que tinha com o vizinho conde de Bretanha, enviou-o como legado e acertou na eleição pelo resultado favorável que obteve. Não é estranho que Eloy ou Eligio passasse a ser solicitado como conselheiro da Coroa.
Aparte de suas sinceras rezas privadas e do reconhecimento de sua indignidade ante Deus —coisa que o dignificavam como homem—,soube compartilhar com os necessitados os dinheiros que recebia por seu trabalho. Patrocinou a abadia de Solignac, a suas expensas nasceram outros em Lemosin e, em Paris, a igreja de São Paulo.
Não é surpreendente que ao morrer o bispo de Noyon e de Tournay, o povo tivera sensibilidade para desejar o desempenho dessa missão a Eloy e, menos surpreendente ainda, que o rei Clovis pusesse toda sua influência ao serviço dessa causa. Quase houve que o forçasse a aceitar. Ordenado sacerdote e em continuação consagrado bispo, dedicou-se à sua missão pastoral com o melhor dos empenhos nos dezanove anos que ainda o Senhor lhe concedeu de vida. Foram frequentes as visitas pastorais, se mostrou diligente no trato com os sacerdotes, se tem por exemplar sua disciplina de governo e esforçado na superação das dificuldades para estender o Evangelho ali onde rebentava a idolatria pagã ou deitavam raízes os vícios dos crentes. Até esteve presente no concílio de Chalons-sur-Seine, de 644.
Este artífice dos metais nobres e das gemas preciosas que não se deixou conquistar pela idolatria ou pelas coisas perecíveis tem sido adoptado como padroeiro dos ourives, prateiros, joalheiros, metalúrgicos e ferradores. Oxalá os que assiduamente têm entre suas mãos as jóias que tanto ambicionam os homens saibam sentir-se atraídos pelos bens que não perecem

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Clementina Anuarite Nengapeta, Beata
Virgem e Mártir, 1 Dezembro

Clementina Anuarite Nengapeta, Beata
Clementina Anuarite Nengapeta, Beata

"A Maria Goretti africana"
Etimologicamente significa “generosa, indulgente”. Vem da língua latina.
Nos instantes ou dias de depressão, quando teu coração parece que não escuta a Deus ou ele não te ouve, abandona-te com toda a simplicidade à vida do Espírito. E não te afundes. Tua pouca fé te basta.
Esta jovem do Zaire morreu em 1964. Lhe tocaram tempos horríveis. Era a época em que o Congo se tornava independente da Europa (Bélgica) ao grito de
¡fora os brancos!
E precisamente neste ambiente de crispação é onde nasceu e se deflagrou o martírio de Clementina.
Dizem que era uma religiosa de forte vontade, ainda que sua cultura e inteligência não brilhassem a grande altura.
Não tinha medo a nada nem a ninguém. Sabia resistir ao mal e aos perigos fazendo o bem.
Havia um coronel revolucionário que pedia insistentemente uma rapariga à superiora.
A sorte caiu na jovem Clementina. Quando se deu conta das más intenções do militar, lhe gritou fortemente :"Não quero, não quero, não quero, prefiro a morte antes que ser sua".
O bruto do coronel, ao ver a negativa da rapariga, a feriu, se enfureceu, colheu uma pistola e deu morte à religiosa.
Antes de morrer, pediu perdão ao coronel. Lhe disse:"
Lhe perdoo...não tenho em conta o que me fizeste...o Pai te perdoa".
Esta preparação ao martírio não se improvisa. Levava uma vida cheia de amor a Deus, ajudava a todo o mundo, consolava aos aflitos, alegrava aos alegres.
Nasceu em 1939 em Wamba no seio duma família pagã. O pai lhe pôs por nome Nengapeta, mas, ao fazer a profissão religiosa, se pôs o de Clementina na congregação da Sagrada Família.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Branca de Castela, Santa
Rainha e Religiosa, Dezembro 1

Blanca de Castilla, Santa
Branca de Castela, Santa
Rainha de França
A corte há dado também santos. Branca era filha de Alfonso IX, rei de Castela e de Eleonora de Inglaterra.
Nasceu no ano 1185.
Quando era todavia uma adolescente de quinze anos, contraiu matrimónio com Luís, filho de Felipe-Augusto, rei de França no ano 1200.
Ao morrer Felipe, em 14 de Julho de 1223, ocupou o trono seu marido com o nome de Luís VIII.
Foi coroado, ao estilo daqueles séculos, na bela catedral de Reims ao mês seguinte.
Três anos depois morreu o rei Luís. Os bispos estavam presentes e viam com grande dor a pena que tinha Branca.
A consolaram e lhe deram a regência e a tutela de seu filho.
Dizem que como regente mostrou uma fina prudência e ao mesmo tempo muita energia.
Ninguém – comentavam – o podiam imaginar.
Fez frente a todas as intrigas que conspiravam contra a coroa real.
A guerra contra os albigenses continuou. Em 1228, fez um tratado de paz com Raimundo, conde de Tolosa.
Educou a seu filho na verdade cristã. Por isso, com esta boa mãe e sua profunda fé, seu filho chegaria também mais tarde, à santidade: são Luís rei de França.
Foi em peregrinação à Terra Santa. Morreu quatro anos mais tarde. Seus restos descansam no mosteiro de Maubuisson, fundado por ela mesma.
Em Roma, na igreja dos franceses, se conservam algumas de suas relíquias.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Alexandre Briant, Santo
Mártir Inglaterra, 1 Dezembro

Alejandro Briant, Santo
Alejandro Briant, Santo
É descrito como um aposto jovem protestante, que estudou em Oxford.
Convertido ao catolicismo estudou no colégio inglês em Reims, França, e foi ordenado sacerdote em 29 de Março de 1578.
Regressou a Inglaterra em Agosto de 1579, como missionário em Somersetshire, detido em 28 de Abril de 1581 em Londres em casa do Padre Robert Persons.
Foi torturado nas Torres de Londres, em parte para que indicasse o paradeiro do Padre Robert. Durante seu encarceramento escreveu aos Jesuitas solicitando ser admitido, recebendo resposta positiva nas últimas semanas de sua prisão.
Foi condenado a morrer, junto com outros seis sacerdotes em 16 de Novembro de 1581 em Westminster, seu crime: ser sacerdotes católicos.
Na prisão, Alexandre talhou uma pequena cruz de madeira, que logo usava todo o tempo, inclusive durante o julgamento onde disse ao juiz:
"Você poderá tirá-la de minhas mãos, mas não de meu coração".
É um dos quarenta mártires de Inglaterra e Gales.

Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI.
Veja-se também mensagem publicada, ontem dia 30/11 neste mesmo blogue. Afonseca

Charles (Carlos de Jesús) de Foucauld, Beato
Charles (Carlos de Jesús) de Foucauld, Beato
Irmão Carlos de Jesús nasce em França, em Estrasburgo, em 15 de Setembro 1858. Órfão aos 6 anos, cresceu com sua irmã Maria, sob os cuidados de seu avô, orientando-se até à carreira militar.
Adolescente, perde a fé. Conhecido por seu gosto da vida fácil ele revela, não obstante uma vontade forte e constante nas dificuldades. Empreende uma perigosa exploração a Marrocos (1883- 1884). O testemunho de fé dos Muçulmanos desperta nele uma interrogação sobre Deus: «Deus meu, se existes, faz com que te conheça ».
Regressando a França, o emociona muito a acolhida discreta e carinhosa de sua família profundamente cristã, e começa uma busca. Guiado por um sacerdote, o Padre Huvelin, ele encontra a Deus em Outubro de 1886.Tem 28 anos. «Em seguida a compreender que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão que viver só para Ele».
Durante uma peregrinação à Terra Santa descobre sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa 7 anos na Trapa, primeiro Nossa Senhora das Neves, depois Akbes, na Síria. Seguidamente depois, ele vive só na oração e adoração perto das Clarissas de Nazaré.
Ordenado sacerdote aos 43 anos (1901) parte para o Sahara, primeiro Beni-Abbes, depois Tamanrasset no meio dos Tuaregs del Hoggar. Quer ir ao encontro dos mais afastados, «os mais esquecidos e abandonados».Quer que cada um dos que o visitem o considerem como um irmão, «o irmão universal». Ele quer «gritar o evangelho com toda sua vida» num grande respeito da cultura e a fé daqueles no meio dos quais vive. «Eu quisera ser o bastante bom para que eles digam: “Se tal é o servidor, como então será o Mestre...”?».
Ao entardecer do 1° de Dezembro de 1916, foi morto por um bando que rodeou a casa.
Sempre sonhou compartilhar sua vocação com outros: depois de haver escrito várias regras religiosas; pensou que esta «vida de Nazaré» podia ser vivida em todas partes e por todos. Actualmente a «família espiritual de Charles de Foucauld» compreende várias associações de fieis, comunidades religiosas e institutos seculares de laicos e sacerdotes.
Foi beatificado por Bento XVI em 13 de Novembro de 2005 na Basílica de São Pedro em Roma.
Aqui poderás ver mais sobre Charles de Foucauld
Com autorização de Vatican.va
Juan Garbella de Vercelli, Beato
Sacerdote dominicano, Dezembro 1

Juan Garbella de Vercelli, Beato
Juan Garbella de Vercelli, Beato
Sacerdote Dominicano
Martirológio Romano: Em Montpellier, da Provenza, em França, beato Juan de Verceli, presbítero, mestre geral da Ordem de Pregadores, que pregou incansavelmente a reverência ao nome de Jesus (1283).
Juan nasceu em Vercelli em redor do ano 1205.
Quando a história fala dele pela primeira vez, tinha já quarenta anos e era prior dos dominicanos de Vercelli.
Após haver dado provas de sua força de carácter e habilidades em vários cargos e missões, foi eleito como sexto mestre geral da Ordem de Pregadores, em 1624.
Durante dezanove anos, desempenhou esse ofício em forma muito distinta. Juan era de estatura mais bem baixa (em sua primeira carta a seus irmãos se chama a si mesmo "pobre homenzinho") e de rosto tão alegre que, segundo se diz, exigia que seu ajudante fosse sempre um frade de aspecto severo e imponente. Mas sua energia supria sua baixa estatura.
Com efeito, visitou e reformou incansavelmente os conventos de sua ordem em toda a Europa, sem se dispensar jamais durante suas viagens dos jejuns eclesiásticos e dos de sua ordem.
Gregório X, pouco depois de sua eleição ao pontificado, confiou a Juan de Vercelli e aos dominicanos a tarefa de fazer a paz entre os estados italianos. Três anos mais tarde, o Papa pediu ao beato que redigisse um "esquema" para o segundo Concilio Ecuménico de Lyon.
No Concílio conheceu o Beato Juan a Jerónimo de Ascoli (mais tarde Nicolás IV), que havia cedido a São Boaventura no cargo de geral dos franciscanos. Ambos escreveram juntos uma carta a seus súbditos.
Mais tarde, a Santa Sede os enviou como mediadores entre Felipe III de França e Alfonso X de Castela. Isso não foi mais que uma continuação do ofício de pacificação em que tanto se distinguiu
Juan de Vercelli.
O beato foi um dos primeiros propagadores da devoção ao nome de Jesus, que o Concílio de Lyon recomendou como acto de reparação pelas blasfémias dos albigenses.
O Beato Gregório X elegeu particularmente a Juan de Vercelli como capitão da Ordem de Pregadores, para difundir essa devoção. O beato escreveu imediatamente a todos os provinciais.
Filialmente se decidiu que em todas as igrejas dos dominicanos houvesse um altar dedicado ao Santo Nome de Jesus e que se formassem confrarias contra a blasfémia.
Em 1278, o mestre geral enviou a um visitador a Inglaterra, onde alguns frades haviam atacado a doutrina de Santo Tomás de Aquino, morto recentemente.
O beato havia nomeado ao Doutor Angélico para ocupar a cátedra de teologia em Paris, já que Santo Alberto Magno não quis aceitá-la. Dois anos mais tarde, Juan de Vercelli assistiu a um capítulo geral em Oxford. Como seu predecessor, Humberto de Romanos, o beato se negou a aceitar a dignidade episcopal e um cargo na cúria romana.
Também renunciou ao cargo de geral da ordem, mas sua renúncia não foi aceite, de sorte que exerceu esse ofício até sua morte, ocorrida em 30 de Novembro de 1283.
Seu culto foi aprovado em 1903.

Edmundo Campion, Santo
Mártir, 1 Dezembro

Edmundo Campion, Santo
Edmundo Campion, Santo
É o primeiro santo inglês da Companhia de Jesus. Com sua simpatia, alegria contagiosa, com seu patriotismo e oratória soube dar, aos ingleses perseguidos, o entusiasmo que lhes faltava para defender sua fé. 
Meninice e juventude
Edmundo Campion nasce em Londres, em 15 de Janeiro de 1540, pouco depois que o rei Enrique VIII conseguiu separar a Inglaterra da obediência da Igreja católica.
Seu pai foi um livreiro de Londres. Desde muito pequeno aprende a devorar livros. Ao ficar órfão, o grémio dos mercadores de Londres decide encarregar-se de sua formação. Foi um excelente aluno.
Esses são os anos turbulentos de Eduardo VI, menino também de poucos anos.
Durante o reinado de Maria Tudor
Cuando cuenta 13 años, en 1553, Edmundo es elegido para componer y leer un discurso de felicitación a la Reina María Tudor. Ella también es hija de Enrique VIII y ha sucedido a su hermano Eduardo.
Poco después, el Alcalde Mayor de Londres, Sir Thomas White, determina fundar un Colegio católico, en Oxford. El cambio religioso, sucedido con el nuevo reinado, lo mueve a hacerlo. Recordando al joven Edmundo Campion, por el hermoso discurso a la Reina, le ofrece una beca en el nuevo Colegio. Edmundo pasa a educarse, entonces, al Colegio de Saint John, donde con distinción continúa sus estudios.
Em Oxford
Cuando muere la Reina María, en 1558, las cosas se precipitan en Inglaterra y también en Oxford. Le sucede su hermana Isabel, hija de Enrique y de Ana Bolena, educada en la fe protestante.
El favorito de la Reina, el conde de Leicester, Roberto Dudley, es nombrado Canciller de la Universidad de Oxford.
Edmundo Campion tiene, entonces, 18 años. Ha sido nombrado profesor en el Colegio de Saint John. Un buen número de alumnos, sigue sus clases. La influencia de Campion aparece muy claramente. Los jóvenes frecuentan sus conferencias, imitan su tipo de elocuencia e incluso su modo de vestir. Con orgullo algunos empiezan a llamarse campionistas.
Fama de orador
A los oídos de Roberto Dudley llegó la fama de la oratoria de Edmundo Campion. Cuando muere su esposa, el Canciller dispone que sea Campion quien escriba y pronuncieel elogio fúnebre. San Edmundo compone un hermoso discurso que llenade satisfacción al vanidoso Canciller.
A la muerte de Sir Thomas White, el fundador del Colegio de Saint John, en 1564, Campion pidió el honor de escribir su elogio. La renovada admiración del Canciller, al escucharlo, hacen concebir en Campion una protección y un porvenir muy seguro.

Edmundo Campion, Santo
Edmundo Campion, Santo

Discurso ante a rainha Isabel
Dos años más tarde, en 1566, la reina Isabel visitó Oxford. Entre las fiestas de recibimiento debe destacar un acto académico de filosofía.
Edmundo Campion, el joven profesor de 26 años, es el encargado de organizar y de mostrar, ante la Reina, la erudición, la profundidad de ciencia y la elegancia en el buen decir. Isabel se admira y decide de veras utilizar los servicios de Campion. Lo recomienda interesada a Leicester.
Vice chanceler de Oxford
Roberto Dudley, conde de Leicester nombra entonces a Edmundo Campion, orador de la Universidad. Poco después, lo elige Prorrector de la misma, oficio que equivale al de Vice canciller.
Todos estos cargos, los recibe Campion antes de tener el grado de doctor, lo que resulta extraordinario. Es la promesa de una gran carrera.
Um passo em falso
Es posible que Edmundo Campion haya prestado el juramento de supremacía en 1560. Pero ello no lo intranquiliza. En forma regular frecuenta los ahora servicios protestantes de la capilla del Colegio de Saint John. Edmundo es católico y no piensa separarse de su fe. Pero la situación se va haciendo crítica.
Poco a poco, se deja vencer. En 1567 acepta la ordenación diaconal, de manos de su amigo el obispo de Gloucester, Ricardo Cheney, de la Iglesia reformada.
Sus amigos, entonces, se dividen, unos lo felicitan, los más se horrorizan. Edmundo Campion se sumerge en un mar de dudas y en un recriminarse por la decisión tomada.
Os estudos de teologia
En Oxford la división es clara. Hay un partido católico mayoritario y un partido protestante ascendente.
Edmundo Campion vacila entre los dos, sin deseos de elegir. Su anhelo más íntimo es que lo dejen estudiar en paz y poder desempeñar sus deberes de profesor y de orador universitario. Según los estatutos del Colegio, su obligación es dedicarse al estudio de teología y aceptar la ordenación sacerdotal, si quiere continuar su carrera en la Universidad. Edmundo Campion posterga la decisión, hasta donde puede, concentrándose en el estudio de Aristóteles y en la teología natural.
En 1567 le fue necesario iniciar el estudio de los Padres de la Iglesia. Y en la medida de su avance, cada vez se siente más lejos de la Iglesia Anglicana. Trata de refugiarse en la oración. Consulta a su amigo Tobie Matthew quien parece no tener escrúpulos en el abandono de la antigua fe. “No leo a los Padres, para no creerles”, es la respuesta.
El camino de Tobie Matthew, más tarde obispo de Durham y después arzobispo de York, parece fácil. Edmundo Campion ama a Inglaterra, ¿es razonable rechazar lo bueno de la reforma por un anhelo de perfección?. Pero en Inglaterra no hay libertad. Y eso lo intranquiliza.
Tormentas exteriores
En la primavera de 1568, María Estuardo, católica y heredera del trono, fue hecha prisionera.
Poco después Gregorio Martin, su íntimo amigo durante trece años, abandona Oxford y se exilia en el continente.
La tormenta anglicana lo va presionando. Primero, pierde una beca. Después su cargo como juez escolástico de la Universidad.
A volta ao bom caminho
Con la aprobación de Leicester, Edmundo Campion se decide pasar a Dublin. Allí podrá trabajar en el proyecto de la creación de la Universidad Nacional.
Se adapta fácilmente al nuevo ambiente y empieza a vivir en paz con su conciencia. La católica Irlanda está bajo el poder del gobierno imglés, pero las leyes religiosas no se aplican.
Em Irlanda
Con el pensamiento puesto en la Universidad irlandesa, prepara una disertación, De Homine Academico. Es un verdadero catálogo de las virtudes y cualidades de un formador universitario. Sin duda es su propio programa y que, en parte, lo siente realizando.
Poco tiempo después empieza a trabajar en una historia de Irlanda. Es toda una obra literaria. La dedica al conde de Leicester, buscando siempre una protección.
Tormentas interiores
El 25 de febrero de 1570, San Pío V dicta la Bula Regnans in Excelsis, de excomunión contra Isabel, liberando a sus súbditos de la obligación de obedecerla.
Una copia de la Bula es clavada en la puerta del palacio del obispo de Londres el 25 de mayo por el caballero católico
John Felton. Este es torturado y ejecutado. En el cadalso regaló a la Reina un gran anillo de brillantes, que llevaba cuando fue arrestado, manifestándole que no deseaba su mal, pero que creía que se destitución era buena para el país y para su salvación eterna.
Una verdadera persecución cae, entonces, sobre los cristianos que continúan con su adhesión a Roma.Edmundo Campion, tocado íntimamente por los contenidos de la Bula y acosado por los remordimientos de conciencia, decide entonces dejar Irlanda. Por lo demás es buscado afanosamente por las autoridades, pues todo católico debe ser interrogado.
Perseguido, Campion vuelve a Londres. Allí no es buscado. Se le cree en Irlanda.

Edmundo Campion, Santo
Edmundo Campion, Santo
Testemunha de um martírio
En Londres asiste, en Westminster Hall, atónito entre la muchedumbre, al despiadado juicio contra el Bienaventurado John Storey. Este se había exiliado en Flandes. Al poco tiempo, ya anciano, en el Colegio de Douai, recibió la ordenación sacerdotal. Sir William Cecil lo había hecho raptar y traer desde Amberes, acusándolo de traición.
Ese Colegio de Douai fue toda una institución para la restauración católica de Gran Bretaña. Había sido fundado por Sir William Allen a quien su fe lo obligó a abandonar Inglaterra y ordenarse de sacerdote en Lovaina. Lo fundó para los ingleses, con el fin de formar sacerdotes que pudieran, más tarde, predicar la fe en la patria. Algunos años más tarde, ya cardenal, fundó otro Colegio similar en Reims.
Na Flandres
Edmundo Campion decide pasar a Flandes. Consigue dinero entre sus antiguos alumnos católicos y se embarca el 1 de junio de 1571.
Una fragata inglesa intercepta a la nave. Por no llevar pasaportes, Campion es detenido y devuelto a Inglaterra. El capitán se queda con el dinero y lo deja huir, pero en territorio inglés.
De nuevo, muy pronto, consigue dinero entre los amigos. Un segundo intento y, esta vez, feliz. A fines de junio de 1571, con grandes muestras de gozo y alegría fue recibido en el Colegio de Douai.
Gran parte de los trece candidatos que, allí, se preparan al sacerdocio son antiguos amigos y los más, alumnos suyos en Oxford. Allí está su amigo Gregorio Martin.Estudios sacerdotales
En Douai, San Edmundo Campion vuelve formalmente a la Iglesia católica. Es admitido a los sacramentos, de los que ha estado privado desde hace más de diez años. Se siente feliz, viviendo en una comunidad enteramente católica. Sir William Allen lo considera como una adquisición sensacional.
Dos años enteros dedica Edmundo Campion a terminar los estudios de teología. En Douai recibe las órdenes menores y el subdiaconado, requisitos exigidos por la Iglesia católica antes de las órdenes del diaconado y el sacerdocio.
Al pedir las órdenes sagradas y al recibirlas, Campion siente que puede expiar la falta de haber sido ordenado diácono por un obispo anglicano.
Discernimento vocacional
Después viene el largo discernimiento. ¿Qué debe hacer?. Señor, ¿qué quieres que haga?.En la oración comprende que debe dirigirse a Roma y que allí el Señor le mostrará el mejor camino.
Viagem a Roma
El viaje a Roma lo hace, solo y a pie, en penitencia. Pide limosna en los caminos y ora sin cansancio. A fines de febrero de 1573, llega a la Ciudad eterna. Por cierto, se hospeda en el hospital de los ingleses, como peregrino.
El primer tiempo lo dedica a la oración y a la visita de las principales Iglesias de Roma. Visita al cardenal Gesualdi con quien tiene largas conversaciones a propósito de la Bula Regnans in Excelsis.
Pero pronto, entiende claramente la voluntad de Dios. Debe entrar en la Compañía de Jesús. En ella podrá darse a los demás y, con la voluntad del Señor, podrá volver a predicar la fe en Inglaterra.
Seu ingresso na Companhia de Jesus
Es admitido por el P. Everardo Mercuriano, recién elegido General de la Compañía. La Congregación General continuaba todavía en funciones. Varios de los padres congregados, lo han conocido y oído hablar de él. La simpatía de Campion les gana el corazón a todos. Cada Provincial lo quiere para su propia Provincia. En Inglaterra no hay jesuitas. El General, lo admite para la Provincia alemana, la de Austria.
Noviciado
En Austria Terminada la Congregación General, a mediados de junio de 1573, con el P. Provincial alemán viaja a Praga para iniciar su noviciado de dos años. San Edmundo Campion es uno de los fundadores del Noviciado en Brünn, muy cerca de Praga. Allí, todo le es fácil, en especial la experiencia del mes de Ejercicios. Los trabajos humildes y el apostolado le resultan llenos de consolación. Y su facilidad en los estudios le sirve extraordinariamente para el aprendizaje del nuevo idioma.
Em Praga
En septiembre de 1574, los Superiores lo destinan al Colegio de Praga, a continuar el noviciado e iniciar la etapa de magisterio con los alumnos de retórica. Sus cualidades literarias, adquiridas en Oxford, le permiten un año brillante. En 1575 hace los votos perpetuos de pobreza, castidad y obediencia. En el Colegio, funda la Congregación Mariana (hoy, Comunidades de Vida cristiana, CVX) para sus alumnos. Al año siguiente le añaden el cargo de Prefecto general del Internado y las predicaciones en la Iglesia. En diversas ocasiones predica en la corte. Y con su oratoria verdaderamente atrayente se gana el ánimo del mismo emperador Rodolfo II.
Ordenação sacerdotal
El 8 de septiembre de 1578, el arzobispo de Praga lo ordenó sacerdote. Y hasta marzo de 1580 ejerce en la capital del imperio su sacerdocio y ministerio de enseñanza. El idioma alemán parece no tener secretos para él.
Chamado a Roma
Por ese tiempo, el cardenal y doctor, Sir William Allen, fundador del Colegio de Douai, presenta al Papa Gregorio XIII y al P. General Everardo Mercuriano, un largo y muy bien fundado memorial. En él solicita el envío de refuerzos sacerdotales a Inglaterra. El Colegio inglés de Douai ha crecido mucho. Cada año se ordenan treinta o cuarenta sacerdotes. Más de la mitad logra atravesar el Canal hacia Inglaterra. Los informes recibidos coinciden respecto al entusiasmo de las gentes, al deseo de recibir los sacramentos y al ansia de ser reconciliados con la Iglesia. El Papa Gregorio XIII decide apoyar al cardenal Allen y funda en Roma el Colegio Inglés. Los primeros seminaristas vienen todos desde Douai. Dos años después, en 1578, la dirección del Colegio Inglés es entregada a la Compañía de Jesús, con gran gozo del cardenal Allen. El P. General Everardo Mercuriano se aviene a tomar la dirección del Colegio y a hacer suyos los objetivos de su fundación. Es decir, promete al cardenal Allen que la Compañía de Jesús enviará misioneros a Inglaterra. Allen pide expresamente al P. Edmundo Campion para la primera expedición. El P. General accede.
San Edmundo Campion es, entonces, llamado a Roma.
Destino a Inglaterra
San Edmundo deja Praga el 25 de marzo de 1580, postergado algunos meses por el Provincial de Austria. Llega a Roma el sábado de Pascua, el 9 de abril. El viaje lo hace a pie, a caballo y en parte en coche, de acuerdo a los azares del camino. En Roma, San Edmundo Campion, con profundo gozo, acepta la invitación del P. General. Su compañero de misión será el P. Roberto Persons, jesuita inglés, seis años más joven que él.
San Edmundo lo conoce bien desde los tiempos de Oxford. Fue su discípulo, y Campion al saberlo católico lo había liberado del juramento de supremacía. Las autoridades entonces intervenieron y Persons debió prestar el juramento, pasando así a ser profesor del Colegio de Balliol. A ruegos de Campion, el P. Persons es nombrado Superior de la Compañía de Jesús en Inglaterra.
Instruções
Las intrucciones del General de la Compañía son muy precisas. Se verán obligados a descartar el traje talar y a viajar disfrazados. Deberán vivir entre seglares bajo nombres supuestos. Vivirán solos durante largos períodos. No podrán realizar retiros periódicos para recobrar las fuerzas espirituales. El objetivo de la misión queda también delineado. Trabajarán en “la conservación y aumento de la fe de los católicos de Inglaterra”. No deberán disputar con los protestantes. Les queda prohibido, en forma absoluta, inmiscuirse en los asuntos de Estado o enviar informes políticos. No deben permitir ninguna conversación contra la Reina. San Edmundo recibe las aclaraciones que pide. Queda claro, la Bula Regnans in Excelsis obliga sólo a la Reina y a los protestantes. Los católicos, mientras la Reina gobierne de facto, deben obedecer en todo lo que no toque a la fe católica.
A viagem à pátria
El 18 de abril de 1580 sale de Roma esa primera expedición jesuita a Inglaterra. La componen los PP. Roberto Persons, Edmundo Campion y el Hermano Rodolfo Emerson.
Con ellos van otros tres sacerdotes del Colegio inglés, dos seminaristas y cuatro sacerdotes ingleses radicados en Roma.Antes de salir, el Papa Gregorio XIII los abraza, a cada uno, cariñosamente, los bendice, a ellos y a toda Inglaterra. San Felipe Neri también los bendijo. En Milán, San Carlos Borromeo los obliga a alojar en su propio palacio arzobispal. Edmundo Campion predica en la Catedral, con gran complacencia del arzobispo. El resto del viaje lo hacen a través de Suiza, país ya sumido en las ideas de la reforma protestante. En Ginebra son admitidos, por ser ingleses, a pesar de ser católicos. San Edmundo, incluso, tiene una conversación con el célebre calvinista Teodoro Beza, ya anciano, quien lo recibe en su casa, después de comer. Fue una velada agradable, llena de humanismo.
En Reims tiene lugar el encuentro con el cardenal doctor, Sir William Allen. Campion, a petición de su amigo, predica a los jóvenes ingleses del Seminario. En su propio idioma, después de tantos años. Lo hace con fluidez y corrección, como si jamás hubiera dejado Inglaterra.
Inglaterra
El ingreso en Inglaterra resulta muy difícil. Las autoridades inglesas ya estaban en conocimiento de la expedición católica. Los informantes han comunicado nombres y también fechas. Conocedores de la dificultad, los jesuitas resuelven disolver la expedición. Cada cual, ingresará como pueda hacerlo.
Los jesuitas flamencos del Colegio de San Omer, prepararon el paso del Canal. Los tres jesuitas no deben viajar juntos. El P. Roberto Persons, como Superior, será el primero. Los otros dos pasarán a Inglaterra un tiempo después. Roberto Persons, vestido de militar y fingiendo ser soldado de los Países Bajos, cruza el Canal sin mayor dificultad. Edmundo Campion y Rodolfo Emerson, vestidos de mercaderes, son detenidos en Dover, el 24 de junio. Las autoridades tienen sospechas, los registran minuciosamente, pero al fin los dejan pasar. Ambos se dirigen al puerto de Gravesend, distante 30 kilómetros de Londres. En un bote, por el Támesis, llegan a la capital. Entretanto, el P. Roberto Persons había encargado a jóvenes católicos que se turnaran, paseándose, en los muelles de Londres. Uno de ellos los reconoce, por las señas del Hermano, y los lleva a la casa alquilada por Persons.Ministerios.
Así comenzaron los años ingleses del ministerio de Campion. El mejor resumen de esos años lo da él mismo en carta al P. General. “Por todas partes se publican contra nosotros edictos llenos de amenazas”. “Con las precauciones que tomamos y con las oraciones de los buenos y, especialmente con el favor de Dios, hemos recorrido con toda felicidad buena parte de la isla.
Nunca nos han faltado personas, que olvidadas de su propio peligro se mostraron solícitas de nuestra seguridad”. “La persecución se ha embravecido. Nuestra comunidad está triste, porque no se habla sino de muerte, de prisión o pérdida de bienes de los fieles.
Y con todo, vamos adelante animosamente”. “En la actualidad son innumerables los que vuelven a la Iglesia. Trabajo desde muy de mañana hasta gran parte de la noche, habiendo cumplido los diversos oficios y predicado algunos días dos veces. Trabajo en una infinidad de asuntos: doy respuesta a casos de conciencia, organizo el trabajo de otro sacerdotes distribuyéndolos donde hubiere mayor necesidad; reconcilio a los separados con la Iglesia, procuro ayudas temporales para los que sufren en las cárceles. Son tantos, que fácilmente desmayaría de fatiga, pero es Dios quien favorece”.
“La mayor consolación la recibimos al constatar la increible alegría de estos hermanos, por nuestra venida a Inglaterra”.
Defesa da fé
Fue muy célebre el famoso documento, escrito por San Edmundo dirigido al Consejo de la Reina. En él refuta el falso rumor, difundido por las autoridades. Los católicos, de ninguna manera, pretenden la desobediencia civil y aman especialmente a la Reina Isabel. El excelente estilo gusta a todos, aún a muchos protestantes. Las ediciones de este escrito se multiplican y es conocido por toda la población.
Los católicos se sienten muy confortados y tranquilos al verse defendidos en su patriotismo. Poco después Campion compone y edita, en abril de 1581, su opúsculo “Diez Razones“, un compendio de la fe católica y los principales argumentos teológicos. Esta obra ocasiona una verdadera revolución en la Iglesia reformada. Fue todo un éxito. Católicos y protestantes no pueden hablar, durante meses y en todas partes, sino del libro del P. Edmundo Campion. Las autoridades, muy molestas, se endurecen y la persecución se hace más rigurosa. En la Universidad de Oxford, el libro de Campion fue conocido y comentado, con admiración, por todos y en especial por sus compañeros y antiguos discípulos.
Detenção
El 16 de julio de 1581, el P. Edmundo Campion es detenido en el castillo de Lyford. Es traicionado por Jorge Elliot, quien se ha hecho pasar por católico. San Edmundo no guarda rencor alguno al traidor. Requerido por él, sonriendo le dice: “Dios te perdone, Jorge, y yo te perdono. Si te arrepientes y te confiesas, yo te absolveré, pero tendrás que hacer penitencia”. Es llevado a Londres y encerrado en la Torre. En el calabozo Little Ease, tal vez el más lóbrego y húmedo, de las 22 torres. Allí pasó el primer tiempo. Por expreso deseo de la Reina Isabel, es llevado a su presencia, al cuarto día. “¿Me tenéis por verdadera Reina de Inglaterra?”. “Sí, Majestad”. La Reina promete: “Os ofrezco la vida, la libertad, bienes de fortuna, grandeza y honores, si consentís en servirme”. La respuesta de San Edmundo es muy rápida: “Soy vuestro vasallo, mi Reina, pero soy católico”. Por ultimo la Reina dice: “En vos no hay otro crimen que el ser papista”. “Esta es mi mayor gloria”, le contestó Campion, con un buen humor inglés.
Prisão
Se le dio un trato muy humano, para ablandarlo. Los carceleros, por expreso encargo de la corte, renuevan constantemente las promesas de la Reina. Le dicen que su conversión al protestantismo lo llevará al arzobispado de Canterbury. Cuando las autoridades constatan el fracaso, lo someten a la tortura. Pero no logran una sola palabra de debilidad. Ni siquiera una indiscreción que pudiera delatar a los otros jesuitas, o a algún católico.
Disputas teológicas
Destrozado por los tormentos, días después, lo hacen disputar con los mejores teólogos protestantes. San Edmundo Campion hace un gran esfuerzo. Muestra serenidad, e incluso amabilidad con todos. Con un dejo de humor les dice no estar en las mejores condiciones para sostener una discución teológica.
Y, sin embargo, con verdadera sabiduría expone muy bien los argumentos. El conde de Arendel, protestante, hijo del duque de Norfolk, presente en las disputas y convencido por Campion, decide volver a la fe católica. Merecerá más tarde dar su vida por la fe.
Condenação à morte
A los actos finales lo acompañan San Alexander Briant y el Bienaventurado Thomas Cottam, ambos sacerdotes de la Compañía de Jesús, Ralph Sherwim y otros sacerdotes católicos. San Edmundo dijo en esa ocasión: “Se nos acusa y se pide nuestra muerte. No tenemos a quien apelar, sino a las conciencias de Uds. ¿Pueden Uds. creer a nuestros acusadores?.
Uds. lo saben, ellos han traicionado a Dios y al hombre. No han mostrado el menor fundamento para dar crédito a sus juramentos. Ni siquiera son hombres honrados. Aunque Uds. quisieran creerles, no pueden. Yo encomiendo todo a Dios. Esta condena la encomiendo a Uds. Nunca hemos temido a la muerte. Lo único que podemos decir es, que si nuestra religión nos hace traidores, merecemos ser condenados. Pero somos, y hemos sido, los mejores súbditos que la Reina haya tenido. Al condenarnos, Uds. condenan a todos nuestros antepasados, a todos los sacerdotes, obispos y reyes, a todo lo que fue la gloria de Inglaterra, la isla de los santos y la más fiel hija de la Sede de San Pedro. La posteridad nos dará la razón. El juicio futuro no va a estar sujeto a la corrupción como el de hoy.” Y ese día, el 21 de noviembre de 1581, todos son condenados a muerte. “Sean llevados a Tyburn. Serán ahorcados. Descolgados con vida, se les cortarán las partes inferiores y se les arrancarán las entrañas para ser quemadas en presencia de ellos. Se les cortará la cabeza y serán descuartizados. Y Dios tenga piedad de Uds”. San Edmundo Campion entona entonces el Te Deum. Los otros sacerdotes condenados lo siguen en su canto.
Os últimos dias
San Edmundo estuvo encadenado los once días que mediaron entre el juicio y la ejecución. Recibió la visita de una hermana, facultada para hacerle el último ofrecimiento de libertad y de grandes beneficios, a condición de que renunciara a su Fe. También lo visita Jorge Elliot. “Si yo hubiera pensado que habíais de sufrir algo más que la prisión, yo nunca os hubiera acusado”. “En ese caso, le contesta con humor Campion, os suplico, en nombre de Dios, que hagáis penitencia y que confeséis vuestro pecado, para gloria de Dios y salvación de vuestra alma“. Y ante el temor manifestado por Elliot, por las posibles represalias católicas, le agrega: “Estáis equivocado si creéis que los católicos llevan su odio y su ira hasta la venganza. Para que os sintáis seguro, si queréis, os recomendaré a un Duque católico alemán, donde podréis vivir en paz”.
El carcelero de San Edmundo Campion, presente en la entrevista, se conmovió de tal modo por la generosidad de Campion, que se hizo católico.
O martirio
El 1° de diciembre de 1581 sufre el martirio, en compañía de San Alexander Briant y de Ralph Sherwim.Lo sacan de la Torre. Está lloviendo. Ha llovido durante varios días. Un gran multitud se ha agolpado a las puertas. San Edmundo, con una sonrisa, los saluda a todos. “Que Dios os salve, caballeros, y os haga buenos católicos”. Lo atan a una rastra tirada por un caballo. A él y a Briant los arrastran lentamente por la lluvia y el barro, hasta llegar a Tyburn. Al pasar por el Arco de Newgate ve una imagen de la Virgen María, que se ha salvado de los martillazos, y la saluda cariñosamente. En el camino un católico le enjuga el rostro, salpicado de lodo y suciedad. San Edmundo le dijo: “Dios te premie y te bendiga”.
En Tyburn, San Edmundo subió a la carreta instalada bajo la horca. El mismo se pone la soga alrededor del cuello. Entonces, pide utilizar el derecho que le otorga la ley, decir unas palabras.“Soy inocente de las traiciones que me han acusado. Soy católico y sacerdote de la Compañía de Jesús. En esta fe he vivido y en ella quiero morir”. Entonces le gritan que pida perdón a la Reina.”¿En qué la he ofendido?. Soy inocente. He rezado y rezo mucho por ella”. Un cortesano le exige que diga por cuál Reina reza. “Por Isabel, vuestra Reina y la mía, a la que deseo un largo reinado, tranquilo y feliz”. De inmediato dieron orden de retirar la carreta que estaba bajo sus pies. Y San Edmundo queda colgando. Inconsciente, tal vez muerto, cortan la cuerda que lo ata y el carnicero lo descuartiza. Entre los presentes, en primera línea, está Enrique Walpole, un joven de familia católica, pero inclinado a la reforma. Tan cerca está, que un poco de sangre le salpica el abrigo cuando el carnicero arranca las entrañas de Campion y las arroja al caldero de agua hirviendo. Enrique Walpole se conmovió profundamente. Tanto que decidió, poco después, cruzar el mar y ordenarse de sacerdote en la Compañía de Jesús. Trece años más tarde morirá del mismo modo que San Edmundo, en el cadalso de York.
Glorificação
Santo Edmundo Campion foi canonizado em 25 de Outubro de 1970 conjuntamente com Santo Alexander Briant, São Enrique Walpole e outros sete jesuítas, ingleses e galeses, mártires da fé, como ele. Também foi canonizado seu companheiro
São Ralph Sherwim.
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUIVeja-se também mensagem publicada ontem dia 30/11 neste mesmo blogue. Afonseca
Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, Beata
Religiosa Missionária, 1 de Dezembro

Liduina (Elisa Ángela) Meneguzzi, Beata
Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, Beata
Religiosa
Martirológio Romano: Na cidade de Dire-Daua, em Etiópia, beata Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que, qual espelho de humildade e caridade cristã, mostrou a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos (1941).

Elisa Ângela Meneguzzi (a futura Irmã Liduina) nasce em 12 de Setembro de 1901 em Giarre, bairro de Abano Terme, província de Pádua.
Pertence a uma família de modestos camponeses, mas rica em honestidade e fé, valores que a menina assimila desde muito cedo; demonstra um vivo espírito de oração: participa cada dia na Missa ainda que tenha que caminhar quase dois kilómetros, frequenta a catequese, mais tarde será catequista. Reza, durante as noites com sua família e é feliz de poder falar de Deus a seus irmãos.
Aos catorze anos, para ajudar economicamente a sua família, começa a trabalhar fora de casa e o faz como empregada doméstica de famílias acomodadas e nos hotéis de Abano, cidade reconhecida por seus tratamentos termais.
Seu carácter é doce, sempre disponível e se faz amar e apreciar em qualquer lugar.
Desejosa de consagrar sua vida a Deus, em 5 de Março de 1926, ingressa na Congregação das Irmãs de São Francisco de Sales na Casa Generalicia de Pádua. Ali realiza sua entrega a Deus e difunde em torno de si os tesouros de seu grande coração.
Realiza con amor su trabajo como encargada del cuidado de la ropa, enfermera y sacristana entre las jóvenes del Colegio de la Santa Cruz; éstas ven en ella la amiga buena capaz de ayudarlas en sus problemas con sus sabios consejos. Deja, en todas ellas, huellas de imborrable ternura, de valiente serenidad y de probada paciencia.
Realiza por fin su gran sueño que desde siempre guarda en su corazòn: irse en 1937 a tierras de misiòn y llevar la fe y el amor de Cristo a muchos hermanos que no lo conocen. Las Superioras la envían como misionera a Etiopía, a la ciudad cosmopolita de DireDawa, en donde viven gentes de diversas costumbres y religiones. La humilde hermana dedica con fervor toda su actividad misionera en este mundo. No tiene gran cultura teológica pero sí una fuerte riqueza interior, alimentada por un profundo trato con Dios. Trabaja como enfermera en el Hospital Civil Parmi, que una vez estallada la guerra se habilita como hospital militar, donde llegan los soldados heridos. Sor Liduina es verdaderamente para ellos un «àngel de caridad». Cuida los males fisicos con ternura e incansable dedicaciòn viendo la imagen de Dios en cada herniario que sufre.
Su nombre se encuentra muy pronto en boca de todos: la buscan, la invocan como una bendiciòn. La gente del lugar la llaman «Hermana Gudda» (grande). Arrecian los bombardeos en la ciudad y todos en el hospital piden ayuda con un solo grito: «!Socorro, hermana Liduina!». Y ella sin preocuparse del peligro, lleva los heridos al refugio y corre, inmediatamente, a socorrer a otros. Se inclina ante los moribundos para sugerirles el acto de contrición y con su inseparable botellita de agua bautiza a los niños moribundos.
Su entrega no conoce límites; ayuda con un verdadero espíritu ecwnénico a todos: italianos, blancos y negros, católicos, coptos, musulmanes y paganos.
Le gusta hablar, especialmente, de la bondad de Dios Padre y del cielo preparado para todos sus hijos.
Todo esto hace que la gente del lugar, casi todos musulmanes, queden fascinados y manifiesten una gran simpatía por la religión católica.
Por lo cual se le atribuye el apelativo de «llama ecuménica» porque ya antes del Concilio Vaticano li realiza uno de los aspectos más recomendados del ecumenismo. Los santos se anticipan a su tiempo: son como faros luminosos que señalan la dirección justa en la obscuridad más densa.
Mientras tanto una enfermedad incurable mina su salud; acepta con paz y serenamente su situación; sufre y se consume cumpliendo con valor su preciosa obra de amor entre los enfermos.
Se somete por fin a una delicada operación quirúrgica que parece superar, pero las cosas se complican y una parálisis intestinal, el 2 de Diciembre de 1941, corta su vida.
La hermana Liduina muere santamente a los 40 años de edad entregada completamente a la voluntad de Dios y ofreciendo su existencia por la paz del mundo.
Un médico que estaba presente allí, afirmaba: «Nunca he visto morir a alguien con tanta paz y serenidad».
Los soldados, que la quieren como una de su propia familia la hacen enterrar en el cementerio reservado para ellos. Los restos mortales de la hermana Liduina, después de 20 años son trasladados, en junio de 1961, a Padua, a una capilla de la Casa Generalicia donde devotos y amigos perigrinan a su tumba para invocar su intercesión ante Dios.
Beatificada el 20 de Octubre del 2002 por Juan Pablo II.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Maria Rosa de Jesus Pellesi, Beata
Religiosa Franciscana, 1 Dezembro








María Rosa de Jesús Pellesi, Beata
Maria Rosa de Jesus Pellesi, Beata
Nasceu em Prignano sulla Secchia (Itália) em 11 de Novembro de 1917. Era a última de nove irmãos. Desde o inicio, a vida lhe deu beleza, elegância, bom humor, doçura, alegria e muita paz. Aos 17 anos chegou também o amor. Sua existência parecia haver tomado o caminho da plena realização e da felicidade. O binómio amor-felicidade era o sonho que perseguia com todo o seu entusiasmo. Mas Deus tinha outros planos.
Escutou a voz do Senhor, que a convidava a deixar tudo para segui-lo. Em 27 de Agosto de 1940 deixou sua casa para entrar no convento das Religiosas Franciscanas de Santo Onofrio em Rímini, fundadas em 1885 pela madre Teresa de Jesús Crucificado —no século Faustina dos condes Zavagli—, que depois, por sugestão dela, se chamariam Franciscanas Missionárias de Cristo. Ao professar tomou o nome de Maria Rosa.
Emitiu a profissão temporal em 25 de Setembro de 1942. Se dedicou ao ensino na escola Santa Ana, de Rímini, e logo na escola paroquial Pró Pátria, em Ferrara. Em 22 de Julho de 1945 abriu uma guarda em Tâmara, em Ferrara, mas menos de três meses depois se teve que internar na secção de enfermos de tuberculose no hospital Santa Ana de Ferrara, iniciando assim, aos 27 anos, uma larguíssima experiência de dor, que duraria outros 27 anos, hospitalizada e sofrendo numerosíssimas intervenções cirúrgicas.
Sempre procurou fazer a vontade de Deus e ser santa em todas as circunstâncias. Na escola de Cristo crucificado aprendeu a sofrer e sobretudo a entregar-se como oferenda por amor. No hospital se comportou como o bom samaritano, ajudando aos demais enfermos com sua palavra, com seu sorriso e com só sua presença. Descrevendo sua experiência falava sempre de alegria, paz, serenidade, amor e inclusive de felicidade.
Em 16 de Julho de 1946 se consagrou à Virgem. Repetiu a consagração em 8 de Dezembro de 1961.
Em Março de 1947 tiveram que a operar para eliminar as aderências de um pneumotórax e se viu afectada por uma pleurisia com exsudação. Desde então tiveram que extrair-lhe periodicamente líquido da pleura, que se converteu numa "fonte inesgotável". Um só médico registou mais de mil dessas intervenções dolorosíssimas (torocentese). Durante uma delas, em 28 de Outubro de 1955, se rompeu a agulha e, dado que não conseguiram extrai-la, levou desde então cravada em seu peito essa "lança", como ela a chamava, até sua morte.
Em um de seus escritos afirma: "Me abandono totalmente em Jesus. Me fio d’Ele. O amo. É um abandono vivido numa oração contínua e silenciosa.
Ao longo de 13 anos levou inserido, dia e noite, o tubo de drenagem.
Ante o agravamento de sua saúde, em 31 de Agosto de 1947 antecipou a profissão perpétua. Fez peregrinações a Loreto em 1948, 1950 e 1957, e também uma a Lourdes em 1951.
Em 5 de Agosto de 1955 fez um voto de abandono à vontade de Deus.
Em 15 de Março de 1968, ao agravar-se o edema pulmonar que sofria, recebeu a unção dos enfermos.
Morreu em 1 de Dezembro de 1972, à hora das Vésperas.

Reproduzido com autorização de Vatican.va
Recolha, transcrição e tradução incompleta – por ser muita longa, uma das biografias – por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...