Eloy, Santo
Ourives - Dezembro 1
O filho de Euquério e de Terrigia parece que desde o começo de sua existência esteve sob o signo da predilecção divina. Assim o assegura a lenda de sua vida. Desperto de inteligência e hábil no emprego de suas mãos. Aprendiz do trabalho de pratas dos de antigamente, quer dizer, dos que têm que martelar o metal para tirar das entranhas a figura que o artista tem na sua mente. Tanta destreza adquiriu que o rei Clotário II, seu filho Dagoberto logo e seu neto Clovis II depois, o tiveram como próprio na corte para os trabalhos que em metais preciosos naturalmente necessitam os de sangue azul que vivem em palácios e têm que solver compromissos sociais, políticos e até militares com seus iguais.
Mas o que chamou poderosamente a atenção destes principais do país galo não foi só a sua arte. Isso foi o ponto de arranque. Logo foi a descoberta de sua inteira personalidade profundamente honrada. Um homem cabal. De espírito recto. Cristão mais de obras que de nome. Piedoso em sua solidão e coerente na vida. Prudente nas palavras e ponderado nos juízos. Um sujeito pouco frequente em seus tempos atribulados de violência.
O rei Dagoberto, considerando os prós e contras, pensou que era o homem ideal para solucionar o antigo contencioso que tinha com o vizinho conde de Bretanha, enviou-o como legado e acertou na eleição pelo resultado favorável que obteve. Não é estranho que Eloy ou Eligio passasse a ser solicitado como conselheiro da Coroa.
Aparte de suas sinceras rezas privadas e do reconhecimento de sua indignidade ante Deus —coisa que o dignificavam como homem—,soube compartilhar com os necessitados os dinheiros que recebia por seu trabalho. Patrocinou a abadia de Solignac, a suas expensas nasceram outros em Lemosin e, em Paris, a igreja de São Paulo.
Não é surpreendente que ao morrer o bispo de Noyon e de Tournay, o povo tivera sensibilidade para desejar o desempenho dessa missão a Eloy e, menos surpreendente ainda, que o rei Clovis pusesse toda sua influência ao serviço dessa causa. Quase houve que o forçasse a aceitar. Ordenado sacerdote e em continuação consagrado bispo, dedicou-se à sua missão pastoral com o melhor dos empenhos nos dezanove anos que ainda o Senhor lhe concedeu de vida. Foram frequentes as visitas pastorais, se mostrou diligente no trato com os sacerdotes, se tem por exemplar sua disciplina de governo e esforçado na superação das dificuldades para estender o Evangelho ali onde rebentava a idolatria pagã ou deitavam raízes os vícios dos crentes. Até esteve presente no concílio de Chalons-sur-Seine, de 644.
Este artífice dos metais nobres e das gemas preciosas que não se deixou conquistar pela idolatria ou pelas coisas perecíveis tem sido adoptado como padroeiro dos ourives, prateiros, joalheiros, metalúrgicos e ferradores. Oxalá os que assiduamente têm entre suas mãos as jóias que tanto ambicionam os homens saibam sentir-se atraídos pelos bens que não perecem
¿Queres saber mais? Consulta ewtn
Mas o que chamou poderosamente a atenção destes principais do país galo não foi só a sua arte. Isso foi o ponto de arranque. Logo foi a descoberta de sua inteira personalidade profundamente honrada. Um homem cabal. De espírito recto. Cristão mais de obras que de nome. Piedoso em sua solidão e coerente na vida. Prudente nas palavras e ponderado nos juízos. Um sujeito pouco frequente em seus tempos atribulados de violência.
O rei Dagoberto, considerando os prós e contras, pensou que era o homem ideal para solucionar o antigo contencioso que tinha com o vizinho conde de Bretanha, enviou-o como legado e acertou na eleição pelo resultado favorável que obteve. Não é estranho que Eloy ou Eligio passasse a ser solicitado como conselheiro da Coroa.
Aparte de suas sinceras rezas privadas e do reconhecimento de sua indignidade ante Deus —coisa que o dignificavam como homem—,soube compartilhar com os necessitados os dinheiros que recebia por seu trabalho. Patrocinou a abadia de Solignac, a suas expensas nasceram outros em Lemosin e, em Paris, a igreja de São Paulo.
Não é surpreendente que ao morrer o bispo de Noyon e de Tournay, o povo tivera sensibilidade para desejar o desempenho dessa missão a Eloy e, menos surpreendente ainda, que o rei Clovis pusesse toda sua influência ao serviço dessa causa. Quase houve que o forçasse a aceitar. Ordenado sacerdote e em continuação consagrado bispo, dedicou-se à sua missão pastoral com o melhor dos empenhos nos dezanove anos que ainda o Senhor lhe concedeu de vida. Foram frequentes as visitas pastorais, se mostrou diligente no trato com os sacerdotes, se tem por exemplar sua disciplina de governo e esforçado na superação das dificuldades para estender o Evangelho ali onde rebentava a idolatria pagã ou deitavam raízes os vícios dos crentes. Até esteve presente no concílio de Chalons-sur-Seine, de 644.
Este artífice dos metais nobres e das gemas preciosas que não se deixou conquistar pela idolatria ou pelas coisas perecíveis tem sido adoptado como padroeiro dos ourives, prateiros, joalheiros, metalúrgicos e ferradores. Oxalá os que assiduamente têm entre suas mãos as jóias que tanto ambicionam os homens saibam sentir-se atraídos pelos bens que não perecem
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Clementina Anuarite Nengapeta, Beata
"A Maria Goretti africana"
Etimologicamente significa “generosa, indulgente”. Vem da língua latina.
Nos instantes ou dias de depressão, quando teu coração parece que não escuta a Deus ou ele não te ouve, abandona-te com toda a simplicidade à vida do Espírito. E não te afundes. Tua pouca fé te basta.
Esta jovem do Zaire morreu em 1964. Lhe tocaram tempos horríveis. Era a época em que o Congo se tornava independente da Europa (Bélgica) ao grito de ¡fora os brancos!
E precisamente neste ambiente de crispação é onde nasceu e se deflagrou o martírio de Clementina.
Dizem que era uma religiosa de forte vontade, ainda que sua cultura e inteligência não brilhassem a grande altura.
Não tinha medo a nada nem a ninguém. Sabia resistir ao mal e aos perigos fazendo o bem.
Havia um coronel revolucionário que pedia insistentemente uma rapariga à superiora.
A sorte caiu na jovem Clementina. Quando se deu conta das más intenções do militar, lhe gritou fortemente :"Não quero, não quero, não quero, prefiro a morte antes que ser sua".
O bruto do coronel, ao ver a negativa da rapariga, a feriu, se enfureceu, colheu uma pistola e deu morte à religiosa.
Antes de morrer, pediu perdão ao coronel. Lhe disse:" Lhe perdoo...não tenho em conta o que me fizeste...o Pai te perdoa".
Esta preparação ao martírio não se improvisa. Levava uma vida cheia de amor a Deus, ajudava a todo o mundo, consolava aos aflitos, alegrava aos alegres.
Nasceu em 1939 em Wamba no seio duma família pagã. O pai lhe pôs por nome Nengapeta, mas, ao fazer a profissão religiosa, se pôs o de Clementina na congregação da Sagrada Família.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Nos instantes ou dias de depressão, quando teu coração parece que não escuta a Deus ou ele não te ouve, abandona-te com toda a simplicidade à vida do Espírito. E não te afundes. Tua pouca fé te basta.
Esta jovem do Zaire morreu em 1964. Lhe tocaram tempos horríveis. Era a época em que o Congo se tornava independente da Europa (Bélgica) ao grito de ¡fora os brancos!
E precisamente neste ambiente de crispação é onde nasceu e se deflagrou o martírio de Clementina.
Dizem que era uma religiosa de forte vontade, ainda que sua cultura e inteligência não brilhassem a grande altura.
Não tinha medo a nada nem a ninguém. Sabia resistir ao mal e aos perigos fazendo o bem.
Havia um coronel revolucionário que pedia insistentemente uma rapariga à superiora.
A sorte caiu na jovem Clementina. Quando se deu conta das más intenções do militar, lhe gritou fortemente :"Não quero, não quero, não quero, prefiro a morte antes que ser sua".
O bruto do coronel, ao ver a negativa da rapariga, a feriu, se enfureceu, colheu uma pistola e deu morte à religiosa.
Antes de morrer, pediu perdão ao coronel. Lhe disse:" Lhe perdoo...não tenho em conta o que me fizeste...o Pai te perdoa".
Esta preparação ao martírio não se improvisa. Levava uma vida cheia de amor a Deus, ajudava a todo o mundo, consolava aos aflitos, alegrava aos alegres.
Nasceu em 1939 em Wamba no seio duma família pagã. O pai lhe pôs por nome Nengapeta, mas, ao fazer a profissão religiosa, se pôs o de Clementina na congregação da Sagrada Família.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Branca de Castela, Santa
Rainha de França
A corte há dado também santos. Branca era filha de Alfonso IX, rei de Castela e de Eleonora de Inglaterra.
Nasceu no ano 1185.
Quando era todavia uma adolescente de quinze anos, contraiu matrimónio com Luís, filho de Felipe-Augusto, rei de França no ano 1200.
Ao morrer Felipe, em 14 de Julho de 1223, ocupou o trono seu marido com o nome de Luís VIII.
Foi coroado, ao estilo daqueles séculos, na bela catedral de Reims ao mês seguinte.
Três anos depois morreu o rei Luís. Os bispos estavam presentes e viam com grande dor a pena que tinha Branca.
A consolaram e lhe deram a regência e a tutela de seu filho.
Dizem que como regente mostrou uma fina prudência e ao mesmo tempo muita energia.
Ninguém – comentavam – o podiam imaginar.
Fez frente a todas as intrigas que conspiravam contra a coroa real.
A guerra contra os albigenses continuou. Em 1228, fez um tratado de paz com Raimundo, conde de Tolosa.
Educou a seu filho na verdade cristã. Por isso, com esta boa mãe e sua profunda fé, seu filho chegaria também mais tarde, à santidade: são Luís rei de França.
Foi em peregrinação à Terra Santa. Morreu quatro anos mais tarde. Seus restos descansam no mosteiro de Maubuisson, fundado por ela mesma.
Em Roma, na igreja dos franceses, se conservam algumas de suas relíquias.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Nasceu no ano 1185.
Quando era todavia uma adolescente de quinze anos, contraiu matrimónio com Luís, filho de Felipe-Augusto, rei de França no ano 1200.
Ao morrer Felipe, em 14 de Julho de 1223, ocupou o trono seu marido com o nome de Luís VIII.
Foi coroado, ao estilo daqueles séculos, na bela catedral de Reims ao mês seguinte.
Três anos depois morreu o rei Luís. Os bispos estavam presentes e viam com grande dor a pena que tinha Branca.
A consolaram e lhe deram a regência e a tutela de seu filho.
Dizem que como regente mostrou uma fina prudência e ao mesmo tempo muita energia.
Ninguém – comentavam – o podiam imaginar.
Fez frente a todas as intrigas que conspiravam contra a coroa real.
A guerra contra os albigenses continuou. Em 1228, fez um tratado de paz com Raimundo, conde de Tolosa.
Educou a seu filho na verdade cristã. Por isso, com esta boa mãe e sua profunda fé, seu filho chegaria também mais tarde, à santidade: são Luís rei de França.
Foi em peregrinação à Terra Santa. Morreu quatro anos mais tarde. Seus restos descansam no mosteiro de Maubuisson, fundado por ela mesma.
Em Roma, na igreja dos franceses, se conservam algumas de suas relíquias.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Alejandro Briant, Santo
É descrito como um aposto jovem protestante, que estudou em Oxford.
Convertido ao catolicismo estudou no colégio inglês em Reims, França, e foi ordenado sacerdote em 29 de Março de 1578.
Regressou a Inglaterra em Agosto de 1579, como missionário em Somersetshire, detido em 28 de Abril de 1581 em Londres em casa do Padre Robert Persons.
Foi torturado nas Torres de Londres, em parte para que indicasse o paradeiro do Padre Robert. Durante seu encarceramento escreveu aos Jesuitas solicitando ser admitido, recebendo resposta positiva nas últimas semanas de sua prisão.
Foi condenado a morrer, junto com outros seis sacerdotes em 16 de Novembro de 1581 em Westminster, seu crime: ser sacerdotes católicos.
Na prisão, Alexandre talhou uma pequena cruz de madeira, que logo usava todo o tempo, inclusive durante o julgamento onde disse ao juiz: "Você poderá tirá-la de minhas mãos, mas não de meu coração".
É um dos quarenta mártires de Inglaterra e Gales.
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI.
Veja-se também mensagem publicada, ontem dia 30/11 neste mesmo blogue. AfonsecaConvertido ao catolicismo estudou no colégio inglês em Reims, França, e foi ordenado sacerdote em 29 de Março de 1578.
Regressou a Inglaterra em Agosto de 1579, como missionário em Somersetshire, detido em 28 de Abril de 1581 em Londres em casa do Padre Robert Persons.
Foi torturado nas Torres de Londres, em parte para que indicasse o paradeiro do Padre Robert. Durante seu encarceramento escreveu aos Jesuitas solicitando ser admitido, recebendo resposta positiva nas últimas semanas de sua prisão.
Foi condenado a morrer, junto com outros seis sacerdotes em 16 de Novembro de 1581 em Westminster, seu crime: ser sacerdotes católicos.
Na prisão, Alexandre talhou uma pequena cruz de madeira, que logo usava todo o tempo, inclusive durante o julgamento onde disse ao juiz: "Você poderá tirá-la de minhas mãos, mas não de meu coração".
É um dos quarenta mártires de Inglaterra e Gales.
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI.
Charles (Carlos de Jesús) de Foucauld, Beato
Irmão Carlos de Jesús nasce em França, em Estrasburgo, em 15 de Setembro 1858. Órfão aos 6 anos, cresceu com sua irmã Maria, sob os cuidados de seu avô, orientando-se até à carreira militar.
Adolescente, perde a fé. Conhecido por seu gosto da vida fácil ele revela, não obstante uma vontade forte e constante nas dificuldades. Empreende uma perigosa exploração a Marrocos (1883- 1884). O testemunho de fé dos Muçulmanos desperta nele uma interrogação sobre Deus: «Deus meu, se existes, faz com que te conheça ».
Regressando a França, o emociona muito a acolhida discreta e carinhosa de sua família profundamente cristã, e começa uma busca. Guiado por um sacerdote, o Padre Huvelin, ele encontra a Deus em Outubro de 1886.Tem 28 anos. «Em seguida a compreender que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão que viver só para Ele».
Durante uma peregrinação à Terra Santa descobre sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa 7 anos na Trapa, primeiro Nossa Senhora das Neves, depois Akbes, na Síria. Seguidamente depois, ele vive só na oração e adoração perto das Clarissas de Nazaré.
Ordenado sacerdote aos 43 anos (1901) parte para o Sahara, primeiro Beni-Abbes, depois Tamanrasset no meio dos Tuaregs del Hoggar. Quer ir ao encontro dos mais afastados, «os mais esquecidos e abandonados».Quer que cada um dos que o visitem o considerem como um irmão, «o irmão universal». Ele quer «gritar o evangelho com toda sua vida» num grande respeito da cultura e a fé daqueles no meio dos quais vive. «Eu quisera ser o bastante bom para que eles digam: “Se tal é o servidor, como então será o Mestre...”?».
Ao entardecer do 1° de Dezembro de 1916, foi morto por um bando que rodeou a casa.
Sempre sonhou compartilhar sua vocação com outros: depois de haver escrito várias regras religiosas; pensou que esta «vida de Nazaré» podia ser vivida em todas partes e por todos. Actualmente a «família espiritual de Charles de Foucauld» compreende várias associações de fieis, comunidades religiosas e institutos seculares de laicos e sacerdotes.
Foi beatificado por Bento XVI em 13 de Novembro de 2005 na Basílica de São Pedro em Roma.
Aqui poderás ver mais sobre Charles de Foucauld
Com autorização de Vatican.va
Adolescente, perde a fé. Conhecido por seu gosto da vida fácil ele revela, não obstante uma vontade forte e constante nas dificuldades. Empreende uma perigosa exploração a Marrocos (1883- 1884). O testemunho de fé dos Muçulmanos desperta nele uma interrogação sobre Deus: «Deus meu, se existes, faz com que te conheça ».
Regressando a França, o emociona muito a acolhida discreta e carinhosa de sua família profundamente cristã, e começa uma busca. Guiado por um sacerdote, o Padre Huvelin, ele encontra a Deus em Outubro de 1886.Tem 28 anos. «Em seguida a compreender que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão que viver só para Ele».
Durante uma peregrinação à Terra Santa descobre sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa 7 anos na Trapa, primeiro Nossa Senhora das Neves, depois Akbes, na Síria. Seguidamente depois, ele vive só na oração e adoração perto das Clarissas de Nazaré.
Ordenado sacerdote aos 43 anos (1901) parte para o Sahara, primeiro Beni-Abbes, depois Tamanrasset no meio dos Tuaregs del Hoggar. Quer ir ao encontro dos mais afastados, «os mais esquecidos e abandonados».Quer que cada um dos que o visitem o considerem como um irmão, «o irmão universal». Ele quer «gritar o evangelho com toda sua vida» num grande respeito da cultura e a fé daqueles no meio dos quais vive. «Eu quisera ser o bastante bom para que eles digam: “Se tal é o servidor, como então será o Mestre...”?».
Ao entardecer do 1° de Dezembro de 1916, foi morto por um bando que rodeou a casa.
Sempre sonhou compartilhar sua vocação com outros: depois de haver escrito várias regras religiosas; pensou que esta «vida de Nazaré» podia ser vivida em todas partes e por todos. Actualmente a «família espiritual de Charles de Foucauld» compreende várias associações de fieis, comunidades religiosas e institutos seculares de laicos e sacerdotes.
Foi beatificado por Bento XVI em 13 de Novembro de 2005 na Basílica de São Pedro em Roma.
Aqui poderás ver mais sobre Charles de Foucauld
Com autorização de Vatican.va
Juan Garbella de Vercelli, Beato
Sacerdote Dominicano
Martirológio Romano: Em Montpellier, da Provenza, em França, beato Juan de Verceli, presbítero, mestre geral da Ordem de Pregadores, que pregou incansavelmente a reverência ao nome de Jesus (1283).
Juan nasceu em Vercelli em redor do ano 1205.
Quando a história fala dele pela primeira vez, tinha já quarenta anos e era prior dos dominicanos de Vercelli.
Após haver dado provas de sua força de carácter e habilidades em vários cargos e missões, foi eleito como sexto mestre geral da Ordem de Pregadores, em 1624.
Durante dezanove anos, desempenhou esse ofício em forma muito distinta. Juan era de estatura mais bem baixa (em sua primeira carta a seus irmãos se chama a si mesmo "pobre homenzinho") e de rosto tão alegre que, segundo se diz, exigia que seu ajudante fosse sempre um frade de aspecto severo e imponente. Mas sua energia supria sua baixa estatura.
Com efeito, visitou e reformou incansavelmente os conventos de sua ordem em toda a Europa, sem se dispensar jamais durante suas viagens dos jejuns eclesiásticos e dos de sua ordem.
Gregório X, pouco depois de sua eleição ao pontificado, confiou a Juan de Vercelli e aos dominicanos a tarefa de fazer a paz entre os estados italianos. Três anos mais tarde, o Papa pediu ao beato que redigisse um "esquema" para o segundo Concilio Ecuménico de Lyon.
No Concílio conheceu o Beato Juan a Jerónimo de Ascoli (mais tarde Nicolás IV), que havia cedido a São Boaventura no cargo de geral dos franciscanos. Ambos escreveram juntos uma carta a seus súbditos.
Mais tarde, a Santa Sede os enviou como mediadores entre Felipe III de França e Alfonso X de Castela. Isso não foi mais que uma continuação do ofício de pacificação em que tanto se distinguiu Juan de Vercelli.
O beato foi um dos primeiros propagadores da devoção ao nome de Jesus, que o Concílio de Lyon recomendou como acto de reparação pelas blasfémias dos albigenses.
O Beato Gregório X elegeu particularmente a Juan de Vercelli como capitão da Ordem de Pregadores, para difundir essa devoção. O beato escreveu imediatamente a todos os provinciais.
Filialmente se decidiu que em todas as igrejas dos dominicanos houvesse um altar dedicado ao Santo Nome de Jesus e que se formassem confrarias contra a blasfémia.
Em 1278, o mestre geral enviou a um visitador a Inglaterra, onde alguns frades haviam atacado a doutrina de Santo Tomás de Aquino, morto recentemente.
O beato havia nomeado ao Doutor Angélico para ocupar a cátedra de teologia em Paris, já que Santo Alberto Magno não quis aceitá-la. Dois anos mais tarde, Juan de Vercelli assistiu a um capítulo geral em Oxford. Como seu predecessor, Humberto de Romanos, o beato se negou a aceitar a dignidade episcopal e um cargo na cúria romana.
Também renunciou ao cargo de geral da ordem, mas sua renúncia não foi aceite, de sorte que exerceu esse ofício até sua morte, ocorrida em 30 de Novembro de 1283.
Seu culto foi aprovado em 1903.
Juan nasceu em Vercelli em redor do ano 1205.
Quando a história fala dele pela primeira vez, tinha já quarenta anos e era prior dos dominicanos de Vercelli.
Após haver dado provas de sua força de carácter e habilidades em vários cargos e missões, foi eleito como sexto mestre geral da Ordem de Pregadores, em 1624.
Durante dezanove anos, desempenhou esse ofício em forma muito distinta. Juan era de estatura mais bem baixa (em sua primeira carta a seus irmãos se chama a si mesmo "pobre homenzinho") e de rosto tão alegre que, segundo se diz, exigia que seu ajudante fosse sempre um frade de aspecto severo e imponente. Mas sua energia supria sua baixa estatura.
Com efeito, visitou e reformou incansavelmente os conventos de sua ordem em toda a Europa, sem se dispensar jamais durante suas viagens dos jejuns eclesiásticos e dos de sua ordem.
Gregório X, pouco depois de sua eleição ao pontificado, confiou a Juan de Vercelli e aos dominicanos a tarefa de fazer a paz entre os estados italianos. Três anos mais tarde, o Papa pediu ao beato que redigisse um "esquema" para o segundo Concilio Ecuménico de Lyon.
No Concílio conheceu o Beato Juan a Jerónimo de Ascoli (mais tarde Nicolás IV), que havia cedido a São Boaventura no cargo de geral dos franciscanos. Ambos escreveram juntos uma carta a seus súbditos.
Mais tarde, a Santa Sede os enviou como mediadores entre Felipe III de França e Alfonso X de Castela. Isso não foi mais que uma continuação do ofício de pacificação em que tanto se distinguiu Juan de Vercelli.
O beato foi um dos primeiros propagadores da devoção ao nome de Jesus, que o Concílio de Lyon recomendou como acto de reparação pelas blasfémias dos albigenses.
O Beato Gregório X elegeu particularmente a Juan de Vercelli como capitão da Ordem de Pregadores, para difundir essa devoção. O beato escreveu imediatamente a todos os provinciais.
Filialmente se decidiu que em todas as igrejas dos dominicanos houvesse um altar dedicado ao Santo Nome de Jesus e que se formassem confrarias contra a blasfémia.
Em 1278, o mestre geral enviou a um visitador a Inglaterra, onde alguns frades haviam atacado a doutrina de Santo Tomás de Aquino, morto recentemente.
O beato havia nomeado ao Doutor Angélico para ocupar a cátedra de teologia em Paris, já que Santo Alberto Magno não quis aceitá-la. Dois anos mais tarde, Juan de Vercelli assistiu a um capítulo geral em Oxford. Como seu predecessor, Humberto de Romanos, o beato se negou a aceitar a dignidade episcopal e um cargo na cúria romana.
Também renunciou ao cargo de geral da ordem, mas sua renúncia não foi aceite, de sorte que exerceu esse ofício até sua morte, ocorrida em 30 de Novembro de 1283.
Seu culto foi aprovado em 1903.
Edmundo Campion, Santo
É o primeiro santo inglês da Companhia de Jesus. Com sua simpatia, alegria contagiosa, com seu patriotismo e oratória soube dar, aos ingleses perseguidos, o entusiasmo que lhes faltava para defender sua fé.
Meninice e juventude
Edmundo Campion nasce em Londres, em 15 de Janeiro de 1540, pouco depois que o rei Enrique VIII conseguiu separar a Inglaterra da obediência da Igreja católica.
Seu pai foi um livreiro de Londres. Desde muito pequeno aprende a devorar livros. Ao ficar órfão, o grémio dos mercadores de Londres decide encarregar-se de sua formação. Foi um excelente aluno.
Esses são os anos turbulentos de Eduardo VI, menino também de poucos anos.
Durante o reinado de Maria Tudor
Cuando cuenta 13 años, en 1553, Edmundo es elegido para componer y leer un discurso de felicitación a la Reina María Tudor. Ella también es hija de Enrique VIII y ha sucedido a su hermano Eduardo.
Poco después, el Alcalde Mayor de Londres, Sir Thomas White, determina fundar un Colegio católico, en Oxford. El cambio religioso, sucedido con el nuevo reinado, lo mueve a hacerlo. Recordando al joven Edmundo Campion, por el hermoso discurso a la Reina, le ofrece una beca en el nuevo Colegio. Edmundo pasa a educarse, entonces, al Colegio de Saint John, donde con distinción continúa sus estudios.
Em Oxford
Cuando muere la Reina María, en 1558, las cosas se precipitan en Inglaterra y también en Oxford. Le sucede su hermana Isabel, hija de Enrique y de Ana Bolena, educada en la fe protestante.
El favorito de la Reina, el conde de Leicester, Roberto Dudley, es nombrado Canciller de la Universidad de Oxford.
Edmundo Campion tiene, entonces, 18 años. Ha sido nombrado profesor en el Colegio de Saint John. Un buen número de alumnos, sigue sus clases. La influencia de Campion aparece muy claramente. Los jóvenes frecuentan sus conferencias, imitan su tipo de elocuencia e incluso su modo de vestir. Con orgullo algunos empiezan a llamarse campionistas.
Fama de orador
A los oídos de Roberto Dudley llegó la fama de la oratoria de Edmundo Campion. Cuando muere su esposa, el Canciller dispone que sea Campion quien escriba y pronuncieel elogio fúnebre. San Edmundo compone un hermoso discurso que llenade satisfacción al vanidoso Canciller.
A la muerte de Sir Thomas White, el fundador del Colegio de Saint John, en 1564, Campion pidió el honor de escribir su elogio. La renovada admiración del Canciller, al escucharlo, hacen concebir en Campion una protección y un porvenir muy seguro.
Meninice e juventude
Edmundo Campion nasce em Londres, em 15 de Janeiro de 1540, pouco depois que o rei Enrique VIII conseguiu separar a Inglaterra da obediência da Igreja católica.
Seu pai foi um livreiro de Londres. Desde muito pequeno aprende a devorar livros. Ao ficar órfão, o grémio dos mercadores de Londres decide encarregar-se de sua formação. Foi um excelente aluno.
Esses são os anos turbulentos de Eduardo VI, menino também de poucos anos.
Durante o reinado de Maria Tudor
Cuando cuenta 13 años, en 1553, Edmundo es elegido para componer y leer un discurso de felicitación a la Reina María Tudor. Ella también es hija de Enrique VIII y ha sucedido a su hermano Eduardo.
Poco después, el Alcalde Mayor de Londres, Sir Thomas White, determina fundar un Colegio católico, en Oxford. El cambio religioso, sucedido con el nuevo reinado, lo mueve a hacerlo. Recordando al joven Edmundo Campion, por el hermoso discurso a la Reina, le ofrece una beca en el nuevo Colegio. Edmundo pasa a educarse, entonces, al Colegio de Saint John, donde con distinción continúa sus estudios.
Em Oxford
Cuando muere la Reina María, en 1558, las cosas se precipitan en Inglaterra y también en Oxford. Le sucede su hermana Isabel, hija de Enrique y de Ana Bolena, educada en la fe protestante.
El favorito de la Reina, el conde de Leicester, Roberto Dudley, es nombrado Canciller de la Universidad de Oxford.
Edmundo Campion tiene, entonces, 18 años. Ha sido nombrado profesor en el Colegio de Saint John. Un buen número de alumnos, sigue sus clases. La influencia de Campion aparece muy claramente. Los jóvenes frecuentan sus conferencias, imitan su tipo de elocuencia e incluso su modo de vestir. Con orgullo algunos empiezan a llamarse campionistas.
Fama de orador
A los oídos de Roberto Dudley llegó la fama de la oratoria de Edmundo Campion. Cuando muere su esposa, el Canciller dispone que sea Campion quien escriba y pronuncieel elogio fúnebre. San Edmundo compone un hermoso discurso que llenade satisfacción al vanidoso Canciller.
A la muerte de Sir Thomas White, el fundador del Colegio de Saint John, en 1564, Campion pidió el honor de escribir su elogio. La renovada admiración del Canciller, al escucharlo, hacen concebir en Campion una protección y un porvenir muy seguro.
Edmundo Campion, Santo
Discurso ante a rainha Isabel
Dos años más tarde, en 1566, la reina Isabel visitó Oxford. Entre las fiestas de recibimiento debe destacar un acto académico de filosofía.
Edmundo Campion, el joven profesor de 26 años, es el encargado de organizar y de mostrar, ante la Reina, la erudición, la profundidad de ciencia y la elegancia en el buen decir. Isabel se admira y decide de veras utilizar los servicios de Campion. Lo recomienda interesada a Leicester.
Vice chanceler de Oxford
Roberto Dudley, conde de Leicester nombra entonces a Edmundo Campion, orador de la Universidad. Poco después, lo elige Prorrector de la misma, oficio que equivale al de Vice canciller.
Todos estos cargos, los recibe Campion antes de tener el grado de doctor, lo que resulta extraordinario. Es la promesa de una gran carrera.
Um passo em falso
Es posible que Edmundo Campion haya prestado el juramento de supremacía en 1560. Pero ello no lo intranquiliza. En forma regular frecuenta los ahora servicios protestantes de la capilla del Colegio de Saint John. Edmundo es católico y no piensa separarse de su fe. Pero la situación se va haciendo crítica.
Poco a poco, se deja vencer. En 1567 acepta la ordenación diaconal, de manos de su amigo el obispo de Gloucester, Ricardo Cheney, de la Iglesia reformada.
Sus amigos, entonces, se dividen, unos lo felicitan, los más se horrorizan. Edmundo Campion se sumerge en un mar de dudas y en un recriminarse por la decisión tomada.
Os estudos de teologia
En Oxford la división es clara. Hay un partido católico mayoritario y un partido protestante ascendente.
Edmundo Campion vacila entre los dos, sin deseos de elegir. Su anhelo más íntimo es que lo dejen estudiar en paz y poder desempeñar sus deberes de profesor y de orador universitario. Según los estatutos del Colegio, su obligación es dedicarse al estudio de teología y aceptar la ordenación sacerdotal, si quiere continuar su carrera en la Universidad. Edmundo Campion posterga la decisión, hasta donde puede, concentrándose en el estudio de Aristóteles y en la teología natural.
En 1567 le fue necesario iniciar el estudio de los Padres de la Iglesia. Y en la medida de su avance, cada vez se siente más lejos de la Iglesia Anglicana. Trata de refugiarse en la oración. Consulta a su amigo Tobie Matthew quien parece no tener escrúpulos en el abandono de la antigua fe. “No leo a los Padres, para no creerles”, es la respuesta.
El camino de Tobie Matthew, más tarde obispo de Durham y después arzobispo de York, parece fácil. Edmundo Campion ama a Inglaterra, ¿es razonable rechazar lo bueno de la reforma por un anhelo de perfección?. Pero en Inglaterra no hay libertad. Y eso lo intranquiliza.
Tormentas exteriores
En la primavera de 1568, María Estuardo, católica y heredera del trono, fue hecha prisionera.
Poco después Gregorio Martin, su íntimo amigo durante trece años, abandona Oxford y se exilia en el continente.
La tormenta anglicana lo va presionando. Primero, pierde una beca. Después su cargo como juez escolástico de la Universidad.
A volta ao bom caminho
Con la aprobación de Leicester, Edmundo Campion se decide pasar a Dublin. Allí podrá trabajar en el proyecto de la creación de la Universidad Nacional.
Se adapta fácilmente al nuevo ambiente y empieza a vivir en paz con su conciencia. La católica Irlanda está bajo el poder del gobierno imglés, pero las leyes religiosas no se aplican.
Em Irlanda
Con el pensamiento puesto en la Universidad irlandesa, prepara una disertación, De Homine Academico. Es un verdadero catálogo de las virtudes y cualidades de un formador universitario. Sin duda es su propio programa y que, en parte, lo siente realizando.
Poco tiempo después empieza a trabajar en una historia de Irlanda. Es toda una obra literaria. La dedica al conde de Leicester, buscando siempre una protección.
Tormentas interiores
El 25 de febrero de 1570, San Pío V dicta la Bula Regnans in Excelsis, de excomunión contra Isabel, liberando a sus súbditos de la obligación de obedecerla.
Una copia de la Bula es clavada en la puerta del palacio del obispo de Londres el 25 de mayo por el caballero católico John Felton. Este es torturado y ejecutado. En el cadalso regaló a la Reina un gran anillo de brillantes, que llevaba cuando fue arrestado, manifestándole que no deseaba su mal, pero que creía que se destitución era buena para el país y para su salvación eterna.
Una verdadera persecución cae, entonces, sobre los cristianos que continúan con su adhesión a Roma.Edmundo Campion, tocado íntimamente por los contenidos de la Bula y acosado por los remordimientos de conciencia, decide entonces dejar Irlanda. Por lo demás es buscado afanosamente por las autoridades, pues todo católico debe ser interrogado.
Perseguido, Campion vuelve a Londres. Allí no es buscado. Se le cree en Irlanda.
Edmundo Campion, Santo
Testemunha de um martírio
En Londres asiste, en Westminster Hall, atónito entre la muchedumbre, al despiadado juicio contra el Bienaventurado John Storey. Este se había exiliado en Flandes. Al poco tiempo, ya anciano, en el Colegio de Douai, recibió la ordenación sacerdotal. Sir William Cecil lo había hecho raptar y traer desde Amberes, acusándolo de traición.
Ese Colegio de Douai fue toda una institución para la restauración católica de Gran Bretaña. Había sido fundado por Sir William Allen a quien su fe lo obligó a abandonar Inglaterra y ordenarse de sacerdote en Lovaina. Lo fundó para los ingleses, con el fin de formar sacerdotes que pudieran, más tarde, predicar la fe en la patria. Algunos años más tarde, ya cardenal, fundó otro Colegio similar en Reims.
Na Flandres
Edmundo Campion decide pasar a Flandes. Consigue dinero entre sus antiguos alumnos católicos y se embarca el 1 de junio de 1571.
Una fragata inglesa intercepta a la nave. Por no llevar pasaportes, Campion es detenido y devuelto a Inglaterra. El capitán se queda con el dinero y lo deja huir, pero en territorio inglés.
De nuevo, muy pronto, consigue dinero entre los amigos. Un segundo intento y, esta vez, feliz. A fines de junio de 1571, con grandes muestras de gozo y alegría fue recibido en el Colegio de Douai.
Gran parte de los trece candidatos que, allí, se preparan al sacerdocio son antiguos amigos y los más, alumnos suyos en Oxford. Allí está su amigo Gregorio Martin.Estudios sacerdotales
En Douai, San Edmundo Campion vuelve formalmente a la Iglesia católica. Es admitido a los sacramentos, de los que ha estado privado desde hace más de diez años. Se siente feliz, viviendo en una comunidad enteramente católica. Sir William Allen lo considera como una adquisición sensacional.
Dos años enteros dedica Edmundo Campion a terminar los estudios de teología. En Douai recibe las órdenes menores y el subdiaconado, requisitos exigidos por la Iglesia católica antes de las órdenes del diaconado y el sacerdocio.
Al pedir las órdenes sagradas y al recibirlas, Campion siente que puede expiar la falta de haber sido ordenado diácono por un obispo anglicano.
Discernimento vocacional
Después viene el largo discernimiento. ¿Qué debe hacer?. Señor, ¿qué quieres que haga?.En la oración comprende que debe dirigirse a Roma y que allí el Señor le mostrará el mejor camino.
Viagem a Roma
El viaje a Roma lo hace, solo y a pie, en penitencia. Pide limosna en los caminos y ora sin cansancio. A fines de febrero de 1573, llega a la Ciudad eterna. Por cierto, se hospeda en el hospital de los ingleses, como peregrino.
El primer tiempo lo dedica a la oración y a la visita de las principales Iglesias de Roma. Visita al cardenal Gesualdi con quien tiene largas conversaciones a propósito de la Bula Regnans in Excelsis.
Pero pronto, entiende claramente la voluntad de Dios. Debe entrar en la Compañía de Jesús. En ella podrá darse a los demás y, con la voluntad del Señor, podrá volver a predicar la fe en Inglaterra.
Seu ingresso na Companhia de Jesus
Es admitido por el P. Everardo Mercuriano, recién elegido General de la Compañía. La Congregación General continuaba todavía en funciones. Varios de los padres congregados, lo han conocido y oído hablar de él. La simpatía de Campion les gana el corazón a todos. Cada Provincial lo quiere para su propia Provincia. En Inglaterra no hay jesuitas. El General, lo admite para la Provincia alemana, la de Austria.
Noviciado
En Austria Terminada la Congregación General, a mediados de junio de 1573, con el P. Provincial alemán viaja a Praga para iniciar su noviciado de dos años. San Edmundo Campion es uno de los fundadores del Noviciado en Brünn, muy cerca de Praga. Allí, todo le es fácil, en especial la experiencia del mes de Ejercicios. Los trabajos humildes y el apostolado le resultan llenos de consolación. Y su facilidad en los estudios le sirve extraordinariamente para el aprendizaje del nuevo idioma.
Em Praga
En septiembre de 1574, los Superiores lo destinan al Colegio de Praga, a continuar el noviciado e iniciar la etapa de magisterio con los alumnos de retórica. Sus cualidades literarias, adquiridas en Oxford, le permiten un año brillante. En 1575 hace los votos perpetuos de pobreza, castidad y obediencia. En el Colegio, funda la Congregación Mariana (hoy, Comunidades de Vida cristiana, CVX) para sus alumnos. Al año siguiente le añaden el cargo de Prefecto general del Internado y las predicaciones en la Iglesia. En diversas ocasiones predica en la corte. Y con su oratoria verdaderamente atrayente se gana el ánimo del mismo emperador Rodolfo II.
Ordenação sacerdotal
El 8 de septiembre de 1578, el arzobispo de Praga lo ordenó sacerdote. Y hasta marzo de 1580 ejerce en la capital del imperio su sacerdocio y ministerio de enseñanza. El idioma alemán parece no tener secretos para él.
Chamado a Roma
Por ese tiempo, el cardenal y doctor, Sir William Allen, fundador del Colegio de Douai, presenta al Papa Gregorio XIII y al P. General Everardo Mercuriano, un largo y muy bien fundado memorial. En él solicita el envío de refuerzos sacerdotales a Inglaterra. El Colegio inglés de Douai ha crecido mucho. Cada año se ordenan treinta o cuarenta sacerdotes. Más de la mitad logra atravesar el Canal hacia Inglaterra. Los informes recibidos coinciden respecto al entusiasmo de las gentes, al deseo de recibir los sacramentos y al ansia de ser reconciliados con la Iglesia. El Papa Gregorio XIII decide apoyar al cardenal Allen y funda en Roma el Colegio Inglés. Los primeros seminaristas vienen todos desde Douai. Dos años después, en 1578, la dirección del Colegio Inglés es entregada a la Compañía de Jesús, con gran gozo del cardenal Allen. El P. General Everardo Mercuriano se aviene a tomar la dirección del Colegio y a hacer suyos los objetivos de su fundación. Es decir, promete al cardenal Allen que la Compañía de Jesús enviará misioneros a Inglaterra. Allen pide expresamente al P. Edmundo Campion para la primera expedición. El P. General accede.
San Edmundo Campion es, entonces, llamado a Roma.
Destino a Inglaterra
San Edmundo deja Praga el 25 de marzo de 1580, postergado algunos meses por el Provincial de Austria. Llega a Roma el sábado de Pascua, el 9 de abril. El viaje lo hace a pie, a caballo y en parte en coche, de acuerdo a los azares del camino. En Roma, San Edmundo Campion, con profundo gozo, acepta la invitación del P. General. Su compañero de misión será el P. Roberto Persons, jesuita inglés, seis años más joven que él.
San Edmundo lo conoce bien desde los tiempos de Oxford. Fue su discípulo, y Campion al saberlo católico lo había liberado del juramento de supremacía. Las autoridades entonces intervenieron y Persons debió prestar el juramento, pasando así a ser profesor del Colegio de Balliol. A ruegos de Campion, el P. Persons es nombrado Superior de la Compañía de Jesús en Inglaterra.
Instruções
Las intrucciones del General de la Compañía son muy precisas. Se verán obligados a descartar el traje talar y a viajar disfrazados. Deberán vivir entre seglares bajo nombres supuestos. Vivirán solos durante largos períodos. No podrán realizar retiros periódicos para recobrar las fuerzas espirituales. El objetivo de la misión queda también delineado. Trabajarán en “la conservación y aumento de la fe de los católicos de Inglaterra”. No deberán disputar con los protestantes. Les queda prohibido, en forma absoluta, inmiscuirse en los asuntos de Estado o enviar informes políticos. No deben permitir ninguna conversación contra la Reina. San Edmundo recibe las aclaraciones que pide. Queda claro, la Bula Regnans in Excelsis obliga sólo a la Reina y a los protestantes. Los católicos, mientras la Reina gobierne de facto, deben obedecer en todo lo que no toque a la fe católica.
A viagem à pátria
El 18 de abril de 1580 sale de Roma esa primera expedición jesuita a Inglaterra. La componen los PP. Roberto Persons, Edmundo Campion y el Hermano Rodolfo Emerson.
Con ellos van otros tres sacerdotes del Colegio inglés, dos seminaristas y cuatro sacerdotes ingleses radicados en Roma.Antes de salir, el Papa Gregorio XIII los abraza, a cada uno, cariñosamente, los bendice, a ellos y a toda Inglaterra. San Felipe Neri también los bendijo. En Milán, San Carlos Borromeo los obliga a alojar en su propio palacio arzobispal. Edmundo Campion predica en la Catedral, con gran complacencia del arzobispo. El resto del viaje lo hacen a través de Suiza, país ya sumido en las ideas de la reforma protestante. En Ginebra son admitidos, por ser ingleses, a pesar de ser católicos. San Edmundo, incluso, tiene una conversación con el célebre calvinista Teodoro Beza, ya anciano, quien lo recibe en su casa, después de comer. Fue una velada agradable, llena de humanismo.
En Reims tiene lugar el encuentro con el cardenal doctor, Sir William Allen. Campion, a petición de su amigo, predica a los jóvenes ingleses del Seminario. En su propio idioma, después de tantos años. Lo hace con fluidez y corrección, como si jamás hubiera dejado Inglaterra.
Inglaterra
El ingreso en Inglaterra resulta muy difícil. Las autoridades inglesas ya estaban en conocimiento de la expedición católica. Los informantes han comunicado nombres y también fechas. Conocedores de la dificultad, los jesuitas resuelven disolver la expedición. Cada cual, ingresará como pueda hacerlo.
Los jesuitas flamencos del Colegio de San Omer, prepararon el paso del Canal. Los tres jesuitas no deben viajar juntos. El P. Roberto Persons, como Superior, será el primero. Los otros dos pasarán a Inglaterra un tiempo después. Roberto Persons, vestido de militar y fingiendo ser soldado de los Países Bajos, cruza el Canal sin mayor dificultad. Edmundo Campion y Rodolfo Emerson, vestidos de mercaderes, son detenidos en Dover, el 24 de junio. Las autoridades tienen sospechas, los registran minuciosamente, pero al fin los dejan pasar. Ambos se dirigen al puerto de Gravesend, distante 30 kilómetros de Londres. En un bote, por el Támesis, llegan a la capital. Entretanto, el P. Roberto Persons había encargado a jóvenes católicos que se turnaran, paseándose, en los muelles de Londres. Uno de ellos los reconoce, por las señas del Hermano, y los lleva a la casa alquilada por Persons.Ministerios.
Así comenzaron los años ingleses del ministerio de Campion. El mejor resumen de esos años lo da él mismo en carta al P. General. “Por todas partes se publican contra nosotros edictos llenos de amenazas”. “Con las precauciones que tomamos y con las oraciones de los buenos y, especialmente con el favor de Dios, hemos recorrido con toda felicidad buena parte de la isla.
Nunca nos han faltado personas, que olvidadas de su propio peligro se mostraron solícitas de nuestra seguridad”. “La persecución se ha embravecido. Nuestra comunidad está triste, porque no se habla sino de muerte, de prisión o pérdida de bienes de los fieles.
Y con todo, vamos adelante animosamente”. “En la actualidad son innumerables los que vuelven a la Iglesia. Trabajo desde muy de mañana hasta gran parte de la noche, habiendo cumplido los diversos oficios y predicado algunos días dos veces. Trabajo en una infinidad de asuntos: doy respuesta a casos de conciencia, organizo el trabajo de otro sacerdotes distribuyéndolos donde hubiere mayor necesidad; reconcilio a los separados con la Iglesia, procuro ayudas temporales para los que sufren en las cárceles. Son tantos, que fácilmente desmayaría de fatiga, pero es Dios quien favorece”.
“La mayor consolación la recibimos al constatar la increible alegría de estos hermanos, por nuestra venida a Inglaterra”.
Defesa da fé
Fue muy célebre el famoso documento, escrito por San Edmundo dirigido al Consejo de la Reina. En él refuta el falso rumor, difundido por las autoridades. Los católicos, de ninguna manera, pretenden la desobediencia civil y aman especialmente a la Reina Isabel. El excelente estilo gusta a todos, aún a muchos protestantes. Las ediciones de este escrito se multiplican y es conocido por toda la población.
Los católicos se sienten muy confortados y tranquilos al verse defendidos en su patriotismo. Poco después Campion compone y edita, en abril de 1581, su opúsculo “Diez Razones“, un compendio de la fe católica y los principales argumentos teológicos. Esta obra ocasiona una verdadera revolución en la Iglesia reformada. Fue todo un éxito. Católicos y protestantes no pueden hablar, durante meses y en todas partes, sino del libro del P. Edmundo Campion. Las autoridades, muy molestas, se endurecen y la persecución se hace más rigurosa. En la Universidad de Oxford, el libro de Campion fue conocido y comentado, con admiración, por todos y en especial por sus compañeros y antiguos discípulos.
Detenção
El 16 de julio de 1581, el P. Edmundo Campion es detenido en el castillo de Lyford. Es traicionado por Jorge Elliot, quien se ha hecho pasar por católico. San Edmundo no guarda rencor alguno al traidor. Requerido por él, sonriendo le dice: “Dios te perdone, Jorge, y yo te perdono. Si te arrepientes y te confiesas, yo te absolveré, pero tendrás que hacer penitencia”. Es llevado a Londres y encerrado en la Torre. En el calabozo Little Ease, tal vez el más lóbrego y húmedo, de las 22 torres. Allí pasó el primer tiempo. Por expreso deseo de la Reina Isabel, es llevado a su presencia, al cuarto día. “¿Me tenéis por verdadera Reina de Inglaterra?”. “Sí, Majestad”. La Reina promete: “Os ofrezco la vida, la libertad, bienes de fortuna, grandeza y honores, si consentís en servirme”. La respuesta de San Edmundo es muy rápida: “Soy vuestro vasallo, mi Reina, pero soy católico”. Por ultimo la Reina dice: “En vos no hay otro crimen que el ser papista”. “Esta es mi mayor gloria”, le contestó Campion, con un buen humor inglés.
Prisão
Se le dio un trato muy humano, para ablandarlo. Los carceleros, por expreso encargo de la corte, renuevan constantemente las promesas de la Reina. Le dicen que su conversión al protestantismo lo llevará al arzobispado de Canterbury. Cuando las autoridades constatan el fracaso, lo someten a la tortura. Pero no logran una sola palabra de debilidad. Ni siquiera una indiscreción que pudiera delatar a los otros jesuitas, o a algún católico.
Disputas teológicas
Destrozado por los tormentos, días después, lo hacen disputar con los mejores teólogos protestantes. San Edmundo Campion hace un gran esfuerzo. Muestra serenidad, e incluso amabilidad con todos. Con un dejo de humor les dice no estar en las mejores condiciones para sostener una discución teológica.
Y, sin embargo, con verdadera sabiduría expone muy bien los argumentos. El conde de Arendel, protestante, hijo del duque de Norfolk, presente en las disputas y convencido por Campion, decide volver a la fe católica. Merecerá más tarde dar su vida por la fe.
Condenação à morte
A los actos finales lo acompañan San Alexander Briant y el Bienaventurado Thomas Cottam, ambos sacerdotes de la Compañía de Jesús, Ralph Sherwim y otros sacerdotes católicos. San Edmundo dijo en esa ocasión: “Se nos acusa y se pide nuestra muerte. No tenemos a quien apelar, sino a las conciencias de Uds. ¿Pueden Uds. creer a nuestros acusadores?.
Uds. lo saben, ellos han traicionado a Dios y al hombre. No han mostrado el menor fundamento para dar crédito a sus juramentos. Ni siquiera son hombres honrados. Aunque Uds. quisieran creerles, no pueden. Yo encomiendo todo a Dios. Esta condena la encomiendo a Uds. Nunca hemos temido a la muerte. Lo único que podemos decir es, que si nuestra religión nos hace traidores, merecemos ser condenados. Pero somos, y hemos sido, los mejores súbditos que la Reina haya tenido. Al condenarnos, Uds. condenan a todos nuestros antepasados, a todos los sacerdotes, obispos y reyes, a todo lo que fue la gloria de Inglaterra, la isla de los santos y la más fiel hija de la Sede de San Pedro. La posteridad nos dará la razón. El juicio futuro no va a estar sujeto a la corrupción como el de hoy.” Y ese día, el 21 de noviembre de 1581, todos son condenados a muerte. “Sean llevados a Tyburn. Serán ahorcados. Descolgados con vida, se les cortarán las partes inferiores y se les arrancarán las entrañas para ser quemadas en presencia de ellos. Se les cortará la cabeza y serán descuartizados. Y Dios tenga piedad de Uds”. San Edmundo Campion entona entonces el Te Deum. Los otros sacerdotes condenados lo siguen en su canto.
Os últimos dias
San Edmundo estuvo encadenado los once días que mediaron entre el juicio y la ejecución. Recibió la visita de una hermana, facultada para hacerle el último ofrecimiento de libertad y de grandes beneficios, a condición de que renunciara a su Fe. También lo visita Jorge Elliot. “Si yo hubiera pensado que habíais de sufrir algo más que la prisión, yo nunca os hubiera acusado”. “En ese caso, le contesta con humor Campion, os suplico, en nombre de Dios, que hagáis penitencia y que confeséis vuestro pecado, para gloria de Dios y salvación de vuestra alma“. Y ante el temor manifestado por Elliot, por las posibles represalias católicas, le agrega: “Estáis equivocado si creéis que los católicos llevan su odio y su ira hasta la venganza. Para que os sintáis seguro, si queréis, os recomendaré a un Duque católico alemán, donde podréis vivir en paz”.
El carcelero de San Edmundo Campion, presente en la entrevista, se conmovió de tal modo por la generosidad de Campion, que se hizo católico.
O martirio
El 1° de diciembre de 1581 sufre el martirio, en compañía de San Alexander Briant y de Ralph Sherwim.Lo sacan de la Torre. Está lloviendo. Ha llovido durante varios días. Un gran multitud se ha agolpado a las puertas. San Edmundo, con una sonrisa, los saluda a todos. “Que Dios os salve, caballeros, y os haga buenos católicos”. Lo atan a una rastra tirada por un caballo. A él y a Briant los arrastran lentamente por la lluvia y el barro, hasta llegar a Tyburn. Al pasar por el Arco de Newgate ve una imagen de la Virgen María, que se ha salvado de los martillazos, y la saluda cariñosamente. En el camino un católico le enjuga el rostro, salpicado de lodo y suciedad. San Edmundo le dijo: “Dios te premie y te bendiga”.
En Tyburn, San Edmundo subió a la carreta instalada bajo la horca. El mismo se pone la soga alrededor del cuello. Entonces, pide utilizar el derecho que le otorga la ley, decir unas palabras.“Soy inocente de las traiciones que me han acusado. Soy católico y sacerdote de la Compañía de Jesús. En esta fe he vivido y en ella quiero morir”. Entonces le gritan que pida perdón a la Reina.”¿En qué la he ofendido?. Soy inocente. He rezado y rezo mucho por ella”. Un cortesano le exige que diga por cuál Reina reza. “Por Isabel, vuestra Reina y la mía, a la que deseo un largo reinado, tranquilo y feliz”. De inmediato dieron orden de retirar la carreta que estaba bajo sus pies. Y San Edmundo queda colgando. Inconsciente, tal vez muerto, cortan la cuerda que lo ata y el carnicero lo descuartiza. Entre los presentes, en primera línea, está Enrique Walpole, un joven de familia católica, pero inclinado a la reforma. Tan cerca está, que un poco de sangre le salpica el abrigo cuando el carnicero arranca las entrañas de Campion y las arroja al caldero de agua hirviendo. Enrique Walpole se conmovió profundamente. Tanto que decidió, poco después, cruzar el mar y ordenarse de sacerdote en la Compañía de Jesús. Trece años más tarde morirá del mismo modo que San Edmundo, en el cadalso de York.
Glorificação
Santo Edmundo Campion foi canonizado em 25 de Outubro de 1970 conjuntamente com Santo Alexander Briant, São Enrique Walpole e outros sete jesuítas, ingleses e galeses, mártires da fé, como ele. Também foi canonizado seu companheiro São Ralph Sherwim.
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI. Veja-se também mensagem publicada ontem dia 30/11 neste mesmo blogue. Afonseca
En Londres asiste, en Westminster Hall, atónito entre la muchedumbre, al despiadado juicio contra el Bienaventurado John Storey. Este se había exiliado en Flandes. Al poco tiempo, ya anciano, en el Colegio de Douai, recibió la ordenación sacerdotal. Sir William Cecil lo había hecho raptar y traer desde Amberes, acusándolo de traición.
Ese Colegio de Douai fue toda una institución para la restauración católica de Gran Bretaña. Había sido fundado por Sir William Allen a quien su fe lo obligó a abandonar Inglaterra y ordenarse de sacerdote en Lovaina. Lo fundó para los ingleses, con el fin de formar sacerdotes que pudieran, más tarde, predicar la fe en la patria. Algunos años más tarde, ya cardenal, fundó otro Colegio similar en Reims.
Na Flandres
Edmundo Campion decide pasar a Flandes. Consigue dinero entre sus antiguos alumnos católicos y se embarca el 1 de junio de 1571.
Una fragata inglesa intercepta a la nave. Por no llevar pasaportes, Campion es detenido y devuelto a Inglaterra. El capitán se queda con el dinero y lo deja huir, pero en territorio inglés.
De nuevo, muy pronto, consigue dinero entre los amigos. Un segundo intento y, esta vez, feliz. A fines de junio de 1571, con grandes muestras de gozo y alegría fue recibido en el Colegio de Douai.
Gran parte de los trece candidatos que, allí, se preparan al sacerdocio son antiguos amigos y los más, alumnos suyos en Oxford. Allí está su amigo Gregorio Martin.Estudios sacerdotales
En Douai, San Edmundo Campion vuelve formalmente a la Iglesia católica. Es admitido a los sacramentos, de los que ha estado privado desde hace más de diez años. Se siente feliz, viviendo en una comunidad enteramente católica. Sir William Allen lo considera como una adquisición sensacional.
Dos años enteros dedica Edmundo Campion a terminar los estudios de teología. En Douai recibe las órdenes menores y el subdiaconado, requisitos exigidos por la Iglesia católica antes de las órdenes del diaconado y el sacerdocio.
Al pedir las órdenes sagradas y al recibirlas, Campion siente que puede expiar la falta de haber sido ordenado diácono por un obispo anglicano.
Discernimento vocacional
Después viene el largo discernimiento. ¿Qué debe hacer?. Señor, ¿qué quieres que haga?.En la oración comprende que debe dirigirse a Roma y que allí el Señor le mostrará el mejor camino.
Viagem a Roma
El viaje a Roma lo hace, solo y a pie, en penitencia. Pide limosna en los caminos y ora sin cansancio. A fines de febrero de 1573, llega a la Ciudad eterna. Por cierto, se hospeda en el hospital de los ingleses, como peregrino.
El primer tiempo lo dedica a la oración y a la visita de las principales Iglesias de Roma. Visita al cardenal Gesualdi con quien tiene largas conversaciones a propósito de la Bula Regnans in Excelsis.
Pero pronto, entiende claramente la voluntad de Dios. Debe entrar en la Compañía de Jesús. En ella podrá darse a los demás y, con la voluntad del Señor, podrá volver a predicar la fe en Inglaterra.
Seu ingresso na Companhia de Jesus
Es admitido por el P. Everardo Mercuriano, recién elegido General de la Compañía. La Congregación General continuaba todavía en funciones. Varios de los padres congregados, lo han conocido y oído hablar de él. La simpatía de Campion les gana el corazón a todos. Cada Provincial lo quiere para su propia Provincia. En Inglaterra no hay jesuitas. El General, lo admite para la Provincia alemana, la de Austria.
Noviciado
En Austria Terminada la Congregación General, a mediados de junio de 1573, con el P. Provincial alemán viaja a Praga para iniciar su noviciado de dos años. San Edmundo Campion es uno de los fundadores del Noviciado en Brünn, muy cerca de Praga. Allí, todo le es fácil, en especial la experiencia del mes de Ejercicios. Los trabajos humildes y el apostolado le resultan llenos de consolación. Y su facilidad en los estudios le sirve extraordinariamente para el aprendizaje del nuevo idioma.
Em Praga
En septiembre de 1574, los Superiores lo destinan al Colegio de Praga, a continuar el noviciado e iniciar la etapa de magisterio con los alumnos de retórica. Sus cualidades literarias, adquiridas en Oxford, le permiten un año brillante. En 1575 hace los votos perpetuos de pobreza, castidad y obediencia. En el Colegio, funda la Congregación Mariana (hoy, Comunidades de Vida cristiana, CVX) para sus alumnos. Al año siguiente le añaden el cargo de Prefecto general del Internado y las predicaciones en la Iglesia. En diversas ocasiones predica en la corte. Y con su oratoria verdaderamente atrayente se gana el ánimo del mismo emperador Rodolfo II.
Ordenação sacerdotal
El 8 de septiembre de 1578, el arzobispo de Praga lo ordenó sacerdote. Y hasta marzo de 1580 ejerce en la capital del imperio su sacerdocio y ministerio de enseñanza. El idioma alemán parece no tener secretos para él.
Chamado a Roma
Por ese tiempo, el cardenal y doctor, Sir William Allen, fundador del Colegio de Douai, presenta al Papa Gregorio XIII y al P. General Everardo Mercuriano, un largo y muy bien fundado memorial. En él solicita el envío de refuerzos sacerdotales a Inglaterra. El Colegio inglés de Douai ha crecido mucho. Cada año se ordenan treinta o cuarenta sacerdotes. Más de la mitad logra atravesar el Canal hacia Inglaterra. Los informes recibidos coinciden respecto al entusiasmo de las gentes, al deseo de recibir los sacramentos y al ansia de ser reconciliados con la Iglesia. El Papa Gregorio XIII decide apoyar al cardenal Allen y funda en Roma el Colegio Inglés. Los primeros seminaristas vienen todos desde Douai. Dos años después, en 1578, la dirección del Colegio Inglés es entregada a la Compañía de Jesús, con gran gozo del cardenal Allen. El P. General Everardo Mercuriano se aviene a tomar la dirección del Colegio y a hacer suyos los objetivos de su fundación. Es decir, promete al cardenal Allen que la Compañía de Jesús enviará misioneros a Inglaterra. Allen pide expresamente al P. Edmundo Campion para la primera expedición. El P. General accede.
San Edmundo Campion es, entonces, llamado a Roma.
Destino a Inglaterra
San Edmundo deja Praga el 25 de marzo de 1580, postergado algunos meses por el Provincial de Austria. Llega a Roma el sábado de Pascua, el 9 de abril. El viaje lo hace a pie, a caballo y en parte en coche, de acuerdo a los azares del camino. En Roma, San Edmundo Campion, con profundo gozo, acepta la invitación del P. General. Su compañero de misión será el P. Roberto Persons, jesuita inglés, seis años más joven que él.
San Edmundo lo conoce bien desde los tiempos de Oxford. Fue su discípulo, y Campion al saberlo católico lo había liberado del juramento de supremacía. Las autoridades entonces intervenieron y Persons debió prestar el juramento, pasando así a ser profesor del Colegio de Balliol. A ruegos de Campion, el P. Persons es nombrado Superior de la Compañía de Jesús en Inglaterra.
Instruções
Las intrucciones del General de la Compañía son muy precisas. Se verán obligados a descartar el traje talar y a viajar disfrazados. Deberán vivir entre seglares bajo nombres supuestos. Vivirán solos durante largos períodos. No podrán realizar retiros periódicos para recobrar las fuerzas espirituales. El objetivo de la misión queda también delineado. Trabajarán en “la conservación y aumento de la fe de los católicos de Inglaterra”. No deberán disputar con los protestantes. Les queda prohibido, en forma absoluta, inmiscuirse en los asuntos de Estado o enviar informes políticos. No deben permitir ninguna conversación contra la Reina. San Edmundo recibe las aclaraciones que pide. Queda claro, la Bula Regnans in Excelsis obliga sólo a la Reina y a los protestantes. Los católicos, mientras la Reina gobierne de facto, deben obedecer en todo lo que no toque a la fe católica.
A viagem à pátria
El 18 de abril de 1580 sale de Roma esa primera expedición jesuita a Inglaterra. La componen los PP. Roberto Persons, Edmundo Campion y el Hermano Rodolfo Emerson.
Con ellos van otros tres sacerdotes del Colegio inglés, dos seminaristas y cuatro sacerdotes ingleses radicados en Roma.Antes de salir, el Papa Gregorio XIII los abraza, a cada uno, cariñosamente, los bendice, a ellos y a toda Inglaterra. San Felipe Neri también los bendijo. En Milán, San Carlos Borromeo los obliga a alojar en su propio palacio arzobispal. Edmundo Campion predica en la Catedral, con gran complacencia del arzobispo. El resto del viaje lo hacen a través de Suiza, país ya sumido en las ideas de la reforma protestante. En Ginebra son admitidos, por ser ingleses, a pesar de ser católicos. San Edmundo, incluso, tiene una conversación con el célebre calvinista Teodoro Beza, ya anciano, quien lo recibe en su casa, después de comer. Fue una velada agradable, llena de humanismo.
En Reims tiene lugar el encuentro con el cardenal doctor, Sir William Allen. Campion, a petición de su amigo, predica a los jóvenes ingleses del Seminario. En su propio idioma, después de tantos años. Lo hace con fluidez y corrección, como si jamás hubiera dejado Inglaterra.
Inglaterra
El ingreso en Inglaterra resulta muy difícil. Las autoridades inglesas ya estaban en conocimiento de la expedición católica. Los informantes han comunicado nombres y también fechas. Conocedores de la dificultad, los jesuitas resuelven disolver la expedición. Cada cual, ingresará como pueda hacerlo.
Los jesuitas flamencos del Colegio de San Omer, prepararon el paso del Canal. Los tres jesuitas no deben viajar juntos. El P. Roberto Persons, como Superior, será el primero. Los otros dos pasarán a Inglaterra un tiempo después. Roberto Persons, vestido de militar y fingiendo ser soldado de los Países Bajos, cruza el Canal sin mayor dificultad. Edmundo Campion y Rodolfo Emerson, vestidos de mercaderes, son detenidos en Dover, el 24 de junio. Las autoridades tienen sospechas, los registran minuciosamente, pero al fin los dejan pasar. Ambos se dirigen al puerto de Gravesend, distante 30 kilómetros de Londres. En un bote, por el Támesis, llegan a la capital. Entretanto, el P. Roberto Persons había encargado a jóvenes católicos que se turnaran, paseándose, en los muelles de Londres. Uno de ellos los reconoce, por las señas del Hermano, y los lleva a la casa alquilada por Persons.Ministerios.
Así comenzaron los años ingleses del ministerio de Campion. El mejor resumen de esos años lo da él mismo en carta al P. General. “Por todas partes se publican contra nosotros edictos llenos de amenazas”. “Con las precauciones que tomamos y con las oraciones de los buenos y, especialmente con el favor de Dios, hemos recorrido con toda felicidad buena parte de la isla.
Nunca nos han faltado personas, que olvidadas de su propio peligro se mostraron solícitas de nuestra seguridad”. “La persecución se ha embravecido. Nuestra comunidad está triste, porque no se habla sino de muerte, de prisión o pérdida de bienes de los fieles.
Y con todo, vamos adelante animosamente”. “En la actualidad son innumerables los que vuelven a la Iglesia. Trabajo desde muy de mañana hasta gran parte de la noche, habiendo cumplido los diversos oficios y predicado algunos días dos veces. Trabajo en una infinidad de asuntos: doy respuesta a casos de conciencia, organizo el trabajo de otro sacerdotes distribuyéndolos donde hubiere mayor necesidad; reconcilio a los separados con la Iglesia, procuro ayudas temporales para los que sufren en las cárceles. Son tantos, que fácilmente desmayaría de fatiga, pero es Dios quien favorece”.
“La mayor consolación la recibimos al constatar la increible alegría de estos hermanos, por nuestra venida a Inglaterra”.
Defesa da fé
Fue muy célebre el famoso documento, escrito por San Edmundo dirigido al Consejo de la Reina. En él refuta el falso rumor, difundido por las autoridades. Los católicos, de ninguna manera, pretenden la desobediencia civil y aman especialmente a la Reina Isabel. El excelente estilo gusta a todos, aún a muchos protestantes. Las ediciones de este escrito se multiplican y es conocido por toda la población.
Los católicos se sienten muy confortados y tranquilos al verse defendidos en su patriotismo. Poco después Campion compone y edita, en abril de 1581, su opúsculo “Diez Razones“, un compendio de la fe católica y los principales argumentos teológicos. Esta obra ocasiona una verdadera revolución en la Iglesia reformada. Fue todo un éxito. Católicos y protestantes no pueden hablar, durante meses y en todas partes, sino del libro del P. Edmundo Campion. Las autoridades, muy molestas, se endurecen y la persecución se hace más rigurosa. En la Universidad de Oxford, el libro de Campion fue conocido y comentado, con admiración, por todos y en especial por sus compañeros y antiguos discípulos.
Detenção
El 16 de julio de 1581, el P. Edmundo Campion es detenido en el castillo de Lyford. Es traicionado por Jorge Elliot, quien se ha hecho pasar por católico. San Edmundo no guarda rencor alguno al traidor. Requerido por él, sonriendo le dice: “Dios te perdone, Jorge, y yo te perdono. Si te arrepientes y te confiesas, yo te absolveré, pero tendrás que hacer penitencia”. Es llevado a Londres y encerrado en la Torre. En el calabozo Little Ease, tal vez el más lóbrego y húmedo, de las 22 torres. Allí pasó el primer tiempo. Por expreso deseo de la Reina Isabel, es llevado a su presencia, al cuarto día. “¿Me tenéis por verdadera Reina de Inglaterra?”. “Sí, Majestad”. La Reina promete: “Os ofrezco la vida, la libertad, bienes de fortuna, grandeza y honores, si consentís en servirme”. La respuesta de San Edmundo es muy rápida: “Soy vuestro vasallo, mi Reina, pero soy católico”. Por ultimo la Reina dice: “En vos no hay otro crimen que el ser papista”. “Esta es mi mayor gloria”, le contestó Campion, con un buen humor inglés.
Prisão
Se le dio un trato muy humano, para ablandarlo. Los carceleros, por expreso encargo de la corte, renuevan constantemente las promesas de la Reina. Le dicen que su conversión al protestantismo lo llevará al arzobispado de Canterbury. Cuando las autoridades constatan el fracaso, lo someten a la tortura. Pero no logran una sola palabra de debilidad. Ni siquiera una indiscreción que pudiera delatar a los otros jesuitas, o a algún católico.
Disputas teológicas
Destrozado por los tormentos, días después, lo hacen disputar con los mejores teólogos protestantes. San Edmundo Campion hace un gran esfuerzo. Muestra serenidad, e incluso amabilidad con todos. Con un dejo de humor les dice no estar en las mejores condiciones para sostener una discución teológica.
Y, sin embargo, con verdadera sabiduría expone muy bien los argumentos. El conde de Arendel, protestante, hijo del duque de Norfolk, presente en las disputas y convencido por Campion, decide volver a la fe católica. Merecerá más tarde dar su vida por la fe.
Condenação à morte
A los actos finales lo acompañan San Alexander Briant y el Bienaventurado Thomas Cottam, ambos sacerdotes de la Compañía de Jesús, Ralph Sherwim y otros sacerdotes católicos. San Edmundo dijo en esa ocasión: “Se nos acusa y se pide nuestra muerte. No tenemos a quien apelar, sino a las conciencias de Uds. ¿Pueden Uds. creer a nuestros acusadores?.
Uds. lo saben, ellos han traicionado a Dios y al hombre. No han mostrado el menor fundamento para dar crédito a sus juramentos. Ni siquiera son hombres honrados. Aunque Uds. quisieran creerles, no pueden. Yo encomiendo todo a Dios. Esta condena la encomiendo a Uds. Nunca hemos temido a la muerte. Lo único que podemos decir es, que si nuestra religión nos hace traidores, merecemos ser condenados. Pero somos, y hemos sido, los mejores súbditos que la Reina haya tenido. Al condenarnos, Uds. condenan a todos nuestros antepasados, a todos los sacerdotes, obispos y reyes, a todo lo que fue la gloria de Inglaterra, la isla de los santos y la más fiel hija de la Sede de San Pedro. La posteridad nos dará la razón. El juicio futuro no va a estar sujeto a la corrupción como el de hoy.” Y ese día, el 21 de noviembre de 1581, todos son condenados a muerte. “Sean llevados a Tyburn. Serán ahorcados. Descolgados con vida, se les cortarán las partes inferiores y se les arrancarán las entrañas para ser quemadas en presencia de ellos. Se les cortará la cabeza y serán descuartizados. Y Dios tenga piedad de Uds”. San Edmundo Campion entona entonces el Te Deum. Los otros sacerdotes condenados lo siguen en su canto.
Os últimos dias
San Edmundo estuvo encadenado los once días que mediaron entre el juicio y la ejecución. Recibió la visita de una hermana, facultada para hacerle el último ofrecimiento de libertad y de grandes beneficios, a condición de que renunciara a su Fe. También lo visita Jorge Elliot. “Si yo hubiera pensado que habíais de sufrir algo más que la prisión, yo nunca os hubiera acusado”. “En ese caso, le contesta con humor Campion, os suplico, en nombre de Dios, que hagáis penitencia y que confeséis vuestro pecado, para gloria de Dios y salvación de vuestra alma“. Y ante el temor manifestado por Elliot, por las posibles represalias católicas, le agrega: “Estáis equivocado si creéis que los católicos llevan su odio y su ira hasta la venganza. Para que os sintáis seguro, si queréis, os recomendaré a un Duque católico alemán, donde podréis vivir en paz”.
El carcelero de San Edmundo Campion, presente en la entrevista, se conmovió de tal modo por la generosidad de Campion, que se hizo católico.
O martirio
El 1° de diciembre de 1581 sufre el martirio, en compañía de San Alexander Briant y de Ralph Sherwim.Lo sacan de la Torre. Está lloviendo. Ha llovido durante varios días. Un gran multitud se ha agolpado a las puertas. San Edmundo, con una sonrisa, los saluda a todos. “Que Dios os salve, caballeros, y os haga buenos católicos”. Lo atan a una rastra tirada por un caballo. A él y a Briant los arrastran lentamente por la lluvia y el barro, hasta llegar a Tyburn. Al pasar por el Arco de Newgate ve una imagen de la Virgen María, que se ha salvado de los martillazos, y la saluda cariñosamente. En el camino un católico le enjuga el rostro, salpicado de lodo y suciedad. San Edmundo le dijo: “Dios te premie y te bendiga”.
En Tyburn, San Edmundo subió a la carreta instalada bajo la horca. El mismo se pone la soga alrededor del cuello. Entonces, pide utilizar el derecho que le otorga la ley, decir unas palabras.“Soy inocente de las traiciones que me han acusado. Soy católico y sacerdote de la Compañía de Jesús. En esta fe he vivido y en ella quiero morir”. Entonces le gritan que pida perdón a la Reina.”¿En qué la he ofendido?. Soy inocente. He rezado y rezo mucho por ella”. Un cortesano le exige que diga por cuál Reina reza. “Por Isabel, vuestra Reina y la mía, a la que deseo un largo reinado, tranquilo y feliz”. De inmediato dieron orden de retirar la carreta que estaba bajo sus pies. Y San Edmundo queda colgando. Inconsciente, tal vez muerto, cortan la cuerda que lo ata y el carnicero lo descuartiza. Entre los presentes, en primera línea, está Enrique Walpole, un joven de familia católica, pero inclinado a la reforma. Tan cerca está, que un poco de sangre le salpica el abrigo cuando el carnicero arranca las entrañas de Campion y las arroja al caldero de agua hirviendo. Enrique Walpole se conmovió profundamente. Tanto que decidió, poco después, cruzar el mar y ordenarse de sacerdote en la Compañía de Jesús. Trece años más tarde morirá del mismo modo que San Edmundo, en el cadalso de York.
Glorificação
Santo Edmundo Campion foi canonizado em 25 de Outubro de 1970 conjuntamente com Santo Alexander Briant, São Enrique Walpole e outros sete jesuítas, ingleses e galeses, mártires da fé, como ele. Também foi canonizado seu companheiro São Ralph Sherwim.
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI. Veja-se também mensagem publicada ontem dia 30/11 neste mesmo blogue. Afonseca
Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, Beata
Religiosa
Martirológio Romano: Na cidade de Dire-Daua, em Etiópia, beata Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que, qual espelho de humildade e caridade cristã, mostrou a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos (1941).
Elisa Ângela Meneguzzi (a futura Irmã Liduina) nasce em 12 de Setembro de 1901 em Giarre, bairro de Abano Terme, província de Pádua.
Pertence a uma família de modestos camponeses, mas rica em honestidade e fé, valores que a menina assimila desde muito cedo; demonstra um vivo espírito de oração: participa cada dia na Missa ainda que tenha que caminhar quase dois kilómetros, frequenta a catequese, mais tarde será catequista. Reza, durante as noites com sua família e é feliz de poder falar de Deus a seus irmãos.
Aos catorze anos, para ajudar economicamente a sua família, começa a trabalhar fora de casa e o faz como empregada doméstica de famílias acomodadas e nos hotéis de Abano, cidade reconhecida por seus tratamentos termais.
Seu carácter é doce, sempre disponível e se faz amar e apreciar em qualquer lugar.
Desejosa de consagrar sua vida a Deus, em 5 de Março de 1926, ingressa na Congregação das Irmãs de São Francisco de Sales na Casa Generalicia de Pádua. Ali realiza sua entrega a Deus e difunde em torno de si os tesouros de seu grande coração.
Realiza con amor su trabajo como encargada del cuidado de la ropa, enfermera y sacristana entre las jóvenes del Colegio de la Santa Cruz; éstas ven en ella la amiga buena capaz de ayudarlas en sus problemas con sus sabios consejos. Deja, en todas ellas, huellas de imborrable ternura, de valiente serenidad y de probada paciencia.
Realiza por fin su gran sueño que desde siempre guarda en su corazòn: irse en 1937 a tierras de misiòn y llevar la fe y el amor de Cristo a muchos hermanos que no lo conocen. Las Superioras la envían como misionera a Etiopía, a la ciudad cosmopolita de DireDawa, en donde viven gentes de diversas costumbres y religiones. La humilde hermana dedica con fervor toda su actividad misionera en este mundo. No tiene gran cultura teológica pero sí una fuerte riqueza interior, alimentada por un profundo trato con Dios. Trabaja como enfermera en el Hospital Civil Parmi, que una vez estallada la guerra se habilita como hospital militar, donde llegan los soldados heridos. Sor Liduina es verdaderamente para ellos un «àngel de caridad». Cuida los males fisicos con ternura e incansable dedicaciòn viendo la imagen de Dios en cada herniario que sufre.
Su nombre se encuentra muy pronto en boca de todos: la buscan, la invocan como una bendiciòn. La gente del lugar la llaman «Hermana Gudda» (grande). Arrecian los bombardeos en la ciudad y todos en el hospital piden ayuda con un solo grito: «!Socorro, hermana Liduina!». Y ella sin preocuparse del peligro, lleva los heridos al refugio y corre, inmediatamente, a socorrer a otros. Se inclina ante los moribundos para sugerirles el acto de contrición y con su inseparable botellita de agua bautiza a los niños moribundos.
Su entrega no conoce límites; ayuda con un verdadero espíritu ecwnénico a todos: italianos, blancos y negros, católicos, coptos, musulmanes y paganos.
Le gusta hablar, especialmente, de la bondad de Dios Padre y del cielo preparado para todos sus hijos.
Todo esto hace que la gente del lugar, casi todos musulmanes, queden fascinados y manifiesten una gran simpatía por la religión católica.
Por lo cual se le atribuye el apelativo de «llama ecuménica» porque ya antes del Concilio Vaticano li realiza uno de los aspectos más recomendados del ecumenismo. Los santos se anticipan a su tiempo: son como faros luminosos que señalan la dirección justa en la obscuridad más densa.
Mientras tanto una enfermedad incurable mina su salud; acepta con paz y serenamente su situación; sufre y se consume cumpliendo con valor su preciosa obra de amor entre los enfermos.
Se somete por fin a una delicada operación quirúrgica que parece superar, pero las cosas se complican y una parálisis intestinal, el 2 de Diciembre de 1941, corta su vida.
La hermana Liduina muere santamente a los 40 años de edad entregada completamente a la voluntad de Dios y ofreciendo su existencia por la paz del mundo.
Un médico que estaba presente allí, afirmaba: «Nunca he visto morir a alguien con tanta paz y serenidad».
Los soldados, que la quieren como una de su propia familia la hacen enterrar en el cementerio reservado para ellos. Los restos mortales de la hermana Liduina, después de 20 años son trasladados, en junio de 1961, a Padua, a una capilla de la Casa Generalicia donde devotos y amigos perigrinan a su tumba para invocar su intercesión ante Dios.
Beatificada el 20 de Octubre del 2002 por Juan Pablo II.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Pertence a uma família de modestos camponeses, mas rica em honestidade e fé, valores que a menina assimila desde muito cedo; demonstra um vivo espírito de oração: participa cada dia na Missa ainda que tenha que caminhar quase dois kilómetros, frequenta a catequese, mais tarde será catequista. Reza, durante as noites com sua família e é feliz de poder falar de Deus a seus irmãos.
Aos catorze anos, para ajudar economicamente a sua família, começa a trabalhar fora de casa e o faz como empregada doméstica de famílias acomodadas e nos hotéis de Abano, cidade reconhecida por seus tratamentos termais.
Seu carácter é doce, sempre disponível e se faz amar e apreciar em qualquer lugar.
Desejosa de consagrar sua vida a Deus, em 5 de Março de 1926, ingressa na Congregação das Irmãs de São Francisco de Sales na Casa Generalicia de Pádua. Ali realiza sua entrega a Deus e difunde em torno de si os tesouros de seu grande coração.
Realiza con amor su trabajo como encargada del cuidado de la ropa, enfermera y sacristana entre las jóvenes del Colegio de la Santa Cruz; éstas ven en ella la amiga buena capaz de ayudarlas en sus problemas con sus sabios consejos. Deja, en todas ellas, huellas de imborrable ternura, de valiente serenidad y de probada paciencia.
Realiza por fin su gran sueño que desde siempre guarda en su corazòn: irse en 1937 a tierras de misiòn y llevar la fe y el amor de Cristo a muchos hermanos que no lo conocen. Las Superioras la envían como misionera a Etiopía, a la ciudad cosmopolita de DireDawa, en donde viven gentes de diversas costumbres y religiones. La humilde hermana dedica con fervor toda su actividad misionera en este mundo. No tiene gran cultura teológica pero sí una fuerte riqueza interior, alimentada por un profundo trato con Dios. Trabaja como enfermera en el Hospital Civil Parmi, que una vez estallada la guerra se habilita como hospital militar, donde llegan los soldados heridos. Sor Liduina es verdaderamente para ellos un «àngel de caridad». Cuida los males fisicos con ternura e incansable dedicaciòn viendo la imagen de Dios en cada herniario que sufre.
Su nombre se encuentra muy pronto en boca de todos: la buscan, la invocan como una bendiciòn. La gente del lugar la llaman «Hermana Gudda» (grande). Arrecian los bombardeos en la ciudad y todos en el hospital piden ayuda con un solo grito: «!Socorro, hermana Liduina!». Y ella sin preocuparse del peligro, lleva los heridos al refugio y corre, inmediatamente, a socorrer a otros. Se inclina ante los moribundos para sugerirles el acto de contrición y con su inseparable botellita de agua bautiza a los niños moribundos.
Su entrega no conoce límites; ayuda con un verdadero espíritu ecwnénico a todos: italianos, blancos y negros, católicos, coptos, musulmanes y paganos.
Le gusta hablar, especialmente, de la bondad de Dios Padre y del cielo preparado para todos sus hijos.
Todo esto hace que la gente del lugar, casi todos musulmanes, queden fascinados y manifiesten una gran simpatía por la religión católica.
Por lo cual se le atribuye el apelativo de «llama ecuménica» porque ya antes del Concilio Vaticano li realiza uno de los aspectos más recomendados del ecumenismo. Los santos se anticipan a su tiempo: son como faros luminosos que señalan la dirección justa en la obscuridad más densa.
Mientras tanto una enfermedad incurable mina su salud; acepta con paz y serenamente su situación; sufre y se consume cumpliendo con valor su preciosa obra de amor entre los enfermos.
Se somete por fin a una delicada operación quirúrgica que parece superar, pero las cosas se complican y una parálisis intestinal, el 2 de Diciembre de 1941, corta su vida.
La hermana Liduina muere santamente a los 40 años de edad entregada completamente a la voluntad de Dios y ofreciendo su existencia por la paz del mundo.
Un médico que estaba presente allí, afirmaba: «Nunca he visto morir a alguien con tanta paz y serenidad».
Los soldados, que la quieren como una de su propia familia la hacen enterrar en el cementerio reservado para ellos. Los restos mortales de la hermana Liduina, después de 20 años son trasladados, en junio de 1961, a Padua, a una capilla de la Casa Generalicia donde devotos y amigos perigrinan a su tumba para invocar su intercesión ante Dios.
Beatificada el 20 de Octubre del 2002 por Juan Pablo II.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Maria Rosa de Jesus Pellesi, Beata
Nasceu em Prignano sulla Secchia (Itália) em 11 de Novembro de 1917. Era a última de nove irmãos. Desde o inicio, a vida lhe deu beleza, elegância, bom humor, doçura, alegria e muita paz. Aos 17 anos chegou também o amor. Sua existência parecia haver tomado o caminho da plena realização e da felicidade. O binómio amor-felicidade era o sonho que perseguia com todo o seu entusiasmo. Mas Deus tinha outros planos.
Escutou a voz do Senhor, que a convidava a deixar tudo para segui-lo. Em 27 de Agosto de 1940 deixou sua casa para entrar no convento das Religiosas Franciscanas de Santo Onofrio em Rímini, fundadas em 1885 pela madre Teresa de Jesús Crucificado —no século Faustina dos condes Zavagli—, que depois, por sugestão dela, se chamariam Franciscanas Missionárias de Cristo. Ao professar tomou o nome de Maria Rosa.
Emitiu a profissão temporal em 25 de Setembro de 1942. Se dedicou ao ensino na escola Santa Ana, de Rímini, e logo na escola paroquial Pró Pátria, em Ferrara. Em 22 de Julho de 1945 abriu uma guarda em Tâmara, em Ferrara, mas menos de três meses depois se teve que internar na secção de enfermos de tuberculose no hospital Santa Ana de Ferrara, iniciando assim, aos 27 anos, uma larguíssima experiência de dor, que duraria outros 27 anos, hospitalizada e sofrendo numerosíssimas intervenções cirúrgicas.
Sempre procurou fazer a vontade de Deus e ser santa em todas as circunstâncias. Na escola de Cristo crucificado aprendeu a sofrer e sobretudo a entregar-se como oferenda por amor. No hospital se comportou como o bom samaritano, ajudando aos demais enfermos com sua palavra, com seu sorriso e com só sua presença. Descrevendo sua experiência falava sempre de alegria, paz, serenidade, amor e inclusive de felicidade.
Em 16 de Julho de 1946 se consagrou à Virgem. Repetiu a consagração em 8 de Dezembro de 1961.
Em Março de 1947 tiveram que a operar para eliminar as aderências de um pneumotórax e se viu afectada por uma pleurisia com exsudação. Desde então tiveram que extrair-lhe periodicamente líquido da pleura, que se converteu numa "fonte inesgotável". Um só médico registou mais de mil dessas intervenções dolorosíssimas (torocentese). Durante uma delas, em 28 de Outubro de 1955, se rompeu a agulha e, dado que não conseguiram extrai-la, levou desde então cravada em seu peito essa "lança", como ela a chamava, até sua morte.
Em um de seus escritos afirma: "Me abandono totalmente em Jesus. Me fio d’Ele. O amo. É um abandono vivido numa oração contínua e silenciosa.
Ao longo de 13 anos levou inserido, dia e noite, o tubo de drenagem.
Ante o agravamento de sua saúde, em 31 de Agosto de 1947 antecipou a profissão perpétua. Fez peregrinações a Loreto em 1948, 1950 e 1957, e também uma a Lourdes em 1951.
Em 5 de Agosto de 1955 fez um voto de abandono à vontade de Deus.
Em 15 de Março de 1968, ao agravar-se o edema pulmonar que sofria, recebeu a unção dos enfermos.
Morreu em 1 de Dezembro de 1972, à hora das Vésperas.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Escutou a voz do Senhor, que a convidava a deixar tudo para segui-lo. Em 27 de Agosto de 1940 deixou sua casa para entrar no convento das Religiosas Franciscanas de Santo Onofrio em Rímini, fundadas em 1885 pela madre Teresa de Jesús Crucificado —no século Faustina dos condes Zavagli—, que depois, por sugestão dela, se chamariam Franciscanas Missionárias de Cristo. Ao professar tomou o nome de Maria Rosa.
Emitiu a profissão temporal em 25 de Setembro de 1942. Se dedicou ao ensino na escola Santa Ana, de Rímini, e logo na escola paroquial Pró Pátria, em Ferrara. Em 22 de Julho de 1945 abriu uma guarda em Tâmara, em Ferrara, mas menos de três meses depois se teve que internar na secção de enfermos de tuberculose no hospital Santa Ana de Ferrara, iniciando assim, aos 27 anos, uma larguíssima experiência de dor, que duraria outros 27 anos, hospitalizada e sofrendo numerosíssimas intervenções cirúrgicas.
Sempre procurou fazer a vontade de Deus e ser santa em todas as circunstâncias. Na escola de Cristo crucificado aprendeu a sofrer e sobretudo a entregar-se como oferenda por amor. No hospital se comportou como o bom samaritano, ajudando aos demais enfermos com sua palavra, com seu sorriso e com só sua presença. Descrevendo sua experiência falava sempre de alegria, paz, serenidade, amor e inclusive de felicidade.
Em 16 de Julho de 1946 se consagrou à Virgem. Repetiu a consagração em 8 de Dezembro de 1961.
Em Março de 1947 tiveram que a operar para eliminar as aderências de um pneumotórax e se viu afectada por uma pleurisia com exsudação. Desde então tiveram que extrair-lhe periodicamente líquido da pleura, que se converteu numa "fonte inesgotável". Um só médico registou mais de mil dessas intervenções dolorosíssimas (torocentese). Durante uma delas, em 28 de Outubro de 1955, se rompeu a agulha e, dado que não conseguiram extrai-la, levou desde então cravada em seu peito essa "lança", como ela a chamava, até sua morte.
Em um de seus escritos afirma: "Me abandono totalmente em Jesus. Me fio d’Ele. O amo. É um abandono vivido numa oração contínua e silenciosa.
Ao longo de 13 anos levou inserido, dia e noite, o tubo de drenagem.
Ante o agravamento de sua saúde, em 31 de Agosto de 1947 antecipou a profissão perpétua. Fez peregrinações a Loreto em 1948, 1950 e 1957, e também uma a Lourdes em 1951.
Em 5 de Agosto de 1955 fez um voto de abandono à vontade de Deus.
Em 15 de Março de 1968, ao agravar-se o edema pulmonar que sofria, recebeu a unção dos enfermos.
Morreu em 1 de Dezembro de 1972, à hora das Vésperas.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Recolha, transcrição e tradução incompleta – por ser muita longa, uma das biografias – por António Fonseca
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