quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Nº 33 - 2 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

NOTA PRÉVIA: Problemas técnicos impediram uma publicação correta da página de hoje, inclusivamente também por ser bastante extenso o número de santos deste dia. por tal motivo peço as maiores desculpas aos meus eventuais leitores e prometo fazer o melhor possível para que tal não volte a acontecer. António Fonseca

Nº 1265

APRESENTAÇÃO DO SENHOR

ou

 Festa da Candelária

Fiesta de la Candelaria

Festa da Candelária

A festa que a Igreja hoje celebre tem o nome de Apresentação do Senhor no templo. E é também a Purificação de Nossa Senhora ou Senhora das Candeias. É hoje o dia da bênção (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da Missa, organiza-se solene procissão, em que são levadas velas acesas, símbolos de Jesus Cristo – que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém pelo santo velho Simeão, foi saudado como a luz que veio para iluminar os povos. Comemora-se o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei moisaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho. Para melhor compreensão deste ato de Maria, sejam lembradas neste lugar duas leis que Deus impôs, no Antigo Testamento. A mulher que desse à luz uma criança do sexo masculino ficava privada de entrar no templo durante quarenta dias a seguir ao parto; e se a criança era menina, o tempo de purificação era de oitenta dias. Passado este tempo, devia apresentar-se no Templo e oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, e entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela. Com esta cerimónia , a mulher era aceite outra vez na comunhão dos fiéis, da qual a lei a excluía por algum tempo, depois de ter dado à luz. A segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogénito ao serviço de Deus. Crianças que pertenciam, a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate. É admirável a rectidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da Virgem, em tudo diferente da s outras mulheres, isentava-a dessa obrigação. David enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem: “em pecados me concebeu minha mãe”. A Maria, o Anjo tinha dito: “O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra”. São José recebeu do céu a comunicação consoladora: “O que dela (Maria) nascerá, é do Espírito Santo”. Virgem antes, durante e depois do parto, o seu lugar não era entre as outras filhas hebreias, que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado. Maria prefere, todavia, obedecer à lei e parecer atingida pela pecha comum a todas. Além disso, sendo de origem nobre, descendente direta de David, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos! Na humildade é acompanhada pelo Filho. Ele, que é “Filho do Altíssimo”, autor e Senhor das leis, não admite para Si motivos que O isentem das mesmas. Querendo ser nosso semelhante em tudo, excepto no pecado, sujeita-Se à lei da circuncisão. Por altura de ser apresentada Maria Santíssima no templo, deu-se um facto que merece toda a nossa atenção. Vivia em Jerusalém um santo chamado Simeão, provecto em idade, que com muito fervor anelava pela vinda do Messias. De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos,  o Salvador do mundo. Guiado por inspiração divina, viera ao templo quando os pais de Jesus nele entraram, em cumprimento das prescrições legais. Como os Magos conheceram o Salvador, este fez-Se conhecido por Simeão, o qual o tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora Senhor, deixai partir o vosso servo em paz, conforme a vossa palavra, pois os meus olhos viram a vossa salvação, que preparastes diante dos olhos das nações; Luz para aclarar os gentios e glória de Israel , vosso povo!” José e Maria ficaram admirados do que que se dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e a assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos"”. – Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Já estava muito velha. Vivera 7 anos casada, enviuvara e estava com 84 anos. Não deixava o templo, e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, desfez-se em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos os que esperavam a redenção de Israel. Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa. A Igreja católica reservava outra bênção especial às parturientes que, logo que o seu estado permitia, se apresentavam a Deus com o  fruto das suas entranhas. É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração da Mãe de Deus, que, obediente à lei do seu povo, fez a sua apresentação no templo. A Deus deve-se louvor e gratidão, depois dum parto bem sucedido. De Deus vem todo o bem para a mãe e o filhinho. É justo, pois, que a mãe peça peça a bênção divina. A mãe cristã sabe que sem a assistência e auxilio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus, oferecimento do filho , prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, garantia do seu amor, e fazer tudo que lhe estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu. Oxalá todas as mães cristãs eduquem os filhos para Deus, e não para o serviço do mundo, de Satanás e da carne! Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathiolic e www.santiebeati.it

• Joana de Lestonnac, Santa
  Fundadora

  • Juana de Lestonnac, Santa

    Juana de Lestonnac, Santa

    Em Bordéus nasceu em 1556 e morreu em 1640. Era sobrinha do filósofo Montaigne. O autor dos Essais livrou a sobrinha, que muito estimava, de ser huguenote, subtraindo-a à influência em sentido calvinista que organizara a própria mãe dela. Em 1597, já viúva, começou a sentir a vocação religiosa. E no ano de 1607, ajudada por dois jesuítas, fundou uma congregação destinada a fazer pelas meninas, no campo da educação, o que fazia a Companhia de Jesus pelos rapazes. É a Companhia de Maria Nossa Senhora, que ainda existe. Durante os últimos três anos de vida, deixou Joana de a governar, destituída por duas freiras invejosas. Sofreu com serenidade as maldades das suas perseguidoras e até, por isso, mais as amou. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathiolic e www.santiebeati.it

  •  

    SÃO CORNÉLIO

    Centurião

    Era centurião romano destacado para Cesareia (Palestina). A sua conversão assinala a ruptura entre a Igreja nascente e a Sinagoga (Act 10 e 11). Quando quis prostrar-se aos pés de Pedro, este disse-lhe: “Levanta-te que também eu não sou senão um homem.” Batizou-o e ficou desde então entendido que um cristão já não tinha que preocupar-se com os ritos e ações de Lei antiga. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

  • BEATO ANDRÉ CARLOS FERRARI

  • Bispo (1850-1921)

    Andrés Carlos Ferrari, Beato

    Andrés Carlos Ferrari, Beato

    S. Paulo enumerando as virtudes que devem adornar o Bispo, diz: «É necessário que seja sóbrio, prudente, hospitaleiro, capaz de ensinar». Assim foi o Cardeal André Carlos Ferrari, que veio ao mundo numa pequena aldeia de Itália, a 13 de Agosto de 1850, de pais humildes. Tendo frequentado o seminário, ordenou-se padre a 19 de dezembro de 1873. Como pároco, teve especial cuidado com a juventude. Pouco tempo esteve à frente do trabalho paroquial, pois foi nomeado professor e reitor do seminário de Parma. Distinguindo-se por sua piedade, doutrina e direção de almas, Leão XIII nomeou-o Bispo de Gustalla, no dia 23 de Junho de 1890, não contando ainda 40 anos de idade. Foi tal o seu proceder à frente da pequena diocese que o mesmo Sumo Pontifice resolveu transferi-lo para outra maior e mais importante, a de Como. Nos anos em que permaneceu nessa diocese, percorreu-a de lés a lés, visitando todas as freguesias, por menores e remotas que fossem. Empenhou-se sobremaneira na formação do clero e desenvolvimento da Ação católica. No consistório de 18 de maio de 1894, Leão XIII, que estimava o Bispo de Como, inclui-o no número de Cardeais, e três anos depois confiou-lhe o governo da Arquidiocese de Milão, No dia em que foi nomeado Arcebispo dessa cidade, o Servo de Deus acrescentou o nome de Carlos ao de André, que recebera no baptismo, para honrar S. Carlos Borromeu, Pastor imortal e glória da igreja milanesa. O que ele fez neste novo campo de apostolado, é-nos referido por João Paulo II na homilia que proferiu no dia da beatificação do Cardeal, a 10 de maio de 1987; «Cristo foi a “porta” da santidade para o cardeal André Carlos Ferrari que, depois de ter sido Bispo de Guastalla e de Como, dirigiu por cerca de 27 anos a Arquidiocese de Milão, seguindo com fervor apaixonado as pegadas dos grandes predecessores, Ambrósio e Carlos. Sustentado por fé robusta e zelo iluminado, ele soube indicar com tino seguro o caminho a percorrer entre novas e difíceis realidades emergentes no contexto religioso e social do seu tempo. Soube ver os problemas pastorais, que as circunstâncias históricas apresentavam, com o olhar do Bom Pastor, indicando os modos para os enfrentar e resolver. Ele é, portanto, um exemplo de grande atualidade. Consciente de que a ignorância dos princípios essenciais da fé e da vida moral expunha os fiéis à propaganda ateia e materialista, organizou uma forma de catequese moderna e incisiva. Também o estilo pastoral foi por ele renovado; inspirando-se no Bom  Pastor, ele repetia com vigor que não se devia esperar passivamente que os fiéis se aproximassem da Igreja, mas que era indispensável voltar a percorrer, como Jesus, as ruas e as praças para ir ao encontro deles, falando a linguagem deles. Visitou quatro vezes a vasta arquidiocese ambrosiana, indo às localidades mais distantes e inacessíveis, mesmo a cavalo e a pé, onde deste tempo imemoriável não se tinha visto um Bispo. Por esta razão, ante a sua pastoral incansável , alguns diziam: “S. Carlos voltou”. A solicitude do Pastor foi expressa também na promoção de formas novas de assistência, adequadas às mudanças dos tempos e os jovens abandonados, os trabalhadores e os pobres”.  A seguir, o Santo Padre enumera os meios de que se valeu o beato André Carlos para levar por diante o seu programa. “Amadureceu assim no coração do Cardeal Ferrari o projeto de uma Obra, que constitui hoje uma sua herança preciosa: a Companhia de São Paulo, chamada também  Obra Cardeal Ferrari. Da ideia originária de uma casa do Povo, que recolhesse as organizações de apostolado dos leigos e de assistência na arquidiocese, desenvolveu-se uma série de atividades inspiradas no genial e corajoso dinamismo pastoral do Arcebispo ; o ‘Secretariado do Povo’, os refeitórios nas empresas, as missões aos operários, a casa da Criança e a casa para reeducação dos desencarcerados, as grandes iniciativas na imprensa católica,  a organização das grandes peregrinações. Mérito insigne do cardeal Ferrari foi precisamente ter percebido com feliz intuito a urgência de envolver os leigos na vida da comunidade eclesial, organizando-lhes as forças para uma presença cristã mais incisiva na sociedade. Foi zeloso promotor da Ação Católica masculina e feminina que, sob o seu determinante impulso, cresceu e de Milão teve benéfico influxo em toda a Itália. Prodigalizou-se também por erigir a Universidade Católica e teve a alegria de ver a sua atuação incipiente».Por fim João Paulo II refere-se às virtudes heroicas do Bem aventurado nestes termos: «Mas o segredo da incansável ação apostólica do novo beato continua a ser a sua vida interior, baseada em profundas convicções teológicas, inundada de terna e filial devoção a Nossa Senhora, centrada em Jesus Eucarístico e Crucificado, expressas numa atitude constante de grande bondade para com todos, de comovida solicitude pelos pobres, de heroica paciência no sofrimento. A 29 de Setembro de 1920, entre as lancinantes dores do mal que o afligia, escreveu no seu diário estas extremas palavras: “Seja feita a vontade de Deus, sempre e em tudo”». O Beato André Carlos Ferrari faleceu em Milão, no dia 2 de Fevereiro de 1921. AAS 56 (1964) 708-711; 67 (1975) 217-221; L’OSS. ROM. 17.5.1987Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it. Se alguém tiver informação relevante para a canonização do Beato Andrés contacte a:
    Associazione Cardinal Ferrari
    Via A. Fogazzaro, 1
    20135 Milano, ITALY

  •  

    BEATA MARIA CATARINA KASPER

    Fundadora (1820-1898)

    María Catalina Kasper, Beata

    María Catalina Kasper, Beata

    Filha de pais pobres, nasceu a 26 de maio de 1820, na aldeia de Dernabach, no Westerwald. Não tinha nem muita saúde, nem grandes talentos. frequentou a escola por pouco mais de dois anos. Além do pesado trabalho no campo do pai, ou por conta de outros, dedicava-se aos doentes e abandonados, reunia crianças e ensinava-lhes o catecismo. A sua piedade e amor pelo próximo bem cedo atraíram outras jovens que nutriam os mesmos sentimentos. Em 1845 fundou na sua aldeia uma “Pia Associação”. Foi dela, que mais tarde, após vencer muitas dificuldades, com a aprovação do Bispo, se formou a Congregação das “Pobres Escravas de Jesus Cristo”. O grão de mostarda desenvolveu-se rapidamente no seio da igreja. Em 1856 havia já oito casas nas dioceses de Limburgo e Colónia; em 1859, as Irmãs eram mais de duzentas. Rapidamente a nova Congregação – que obtivera o decreto de louvor em 1860 e a aprovação Pontifícia em 1870 – estendeu-se aos Estados Unidos da América, Inglaterra, Holanda e Boémia. Quando a Madre Kasper morreu, em 1898, elevava-se a 1700 o número de religiosas distribuídas por 193 casas. O teólogo protestante, Walter Nigg, deu ao livro que escreveu sobre a Beata o título de “A Santa escondida”, e D. Francisco Amoroso redigiu outro que rotulou “A mulher guiada por Deus”. João Paulo II, beatificou-a em 16 de Abril de 1978. L’OSS.ROM. 16.4.1978 E 23.4.1978; DIP 5. 338-9. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuítas.pt. Ver também www.es.catolic e www.santiebeati.it.

    • Catalina de Ricci, Santa
      Virgem

  • Catalina de Ricci, Santa

    Catalina de Ricci, Santa

    Martirológio Romano: Em Prato, da Toscana, santa Catalina de’ Ricci, virgem, da Terceira Ordem Regular de Santo Domingo, que se dedicou em pleno à restauração da religião e por sua assídua meditação dos mistérios da paixão de Jesus Cristo, obteve experimentá-la de alguma maneira (1590). Em 23 de Abril de 1522 nasce em Florença, Alexandra Lucrécia Rómola, filha da nobre família de´ Ricci, que teve muito poder e importância na cidade. Morta sua mãe quando ela era ainda muito menina, ficou sob o cuidado de uma madrasta. Pouco depois a pôs seu pai no convento das monjas de Monteceli onde estava uma tia sua. Ali recebe sua primeira educação e sobressai por sua aplicação nos estudos.  A menina gosta dos relatos da Paixão de Cristo. Celebérrimo é o Crucifixo que se venera naquele mosteiro e que desde então se chama o Crucifixo da Alexandrina. A los doce años participa en un retiro en la comunidad del monasterio de san Vicente Ferrer en Prato, perteneciente a la Tercera Orden Regular de Santo Domingo. Queda impactada por el estilo de vida y trabajo de las hermanas y pide la admisión en la comunidad. Cuando su padre fue a buscarla para volverla a casa, no quiso ir. El lunes de Pentecostés, 18 de mayo de 1535, a los trece años, tomó el hábito de terciaria de Santo Domingo, de manos de su tío Timoteo de´ Ricci O.P., mudando el nombre de Alejandrina por el de Catalina. Profesó al año siguiente y io en tal forma a la contemplación, singularmente de la Pasión del Señor, que de ordinario estaba abstraída de los sentidos. Por su gran humildad, siempre se puso bajo la obediencia de los superiores. Dotada de natural prudencia, fue superiora dieciocho años, ganando mucho las religiosas en lo espiritual y en lo temporal por las muchas limosnas que le enviaban, con lo que pudo acabar la fábrica del convento y acoger muchas jóvenes. Piensese que Catalina era Madre Priora de una comunidad de, por lo menos, 120 monjas y que en unos años llegó a contar hasta 160 religiosas... Durante doce años, 1542-1554, revivió en su cuerpo las llagas del Crucificado y la Pasión del Señor. Poco después de su profesión, el Señor vino a visitarla enviándole una terrible y múltiple enfermedad, ya que fueron varias las dolencias que a la vez afligían su débil cuerpo. Las mismas religiosas y los médicos quedaban admirados cómo era posible que pudiera resistir tanto dolor de todo tipo. Se le apareció un alma beata de su Orden, hizo sobre ella la señal de la cruz y quedó curada por varios años. Durante estos atroces tormentos tenía una medicina que la curaba, por lo menos le daba paz y alivio: Era el meditar en la Pasión del Señor, en los muchos dolores que Él sufrió por nosotros... Meditaba paso a paso, en toda su viveza y a veces se le manifestaba el Señor bien con la Cruz a cuestas, bien coronado de espinas o clavado en la Cruz. Recibió muchos dones y regalos del cielo: revelaciones, gracias de profecía y milagros, el don de leer los corazones... Luces especiales en los más delicados asuntos de los que ella nada sabía. Por ello acudieron a consultarla Papas, cardenales, los principes de Florencia, el Hijo del Rey de Baviera, igual que personas sencillas y humildes. A todos atendía con gran bondad y humildad ya que se veía anonada por sus miserias y se sentía la más pecadora de los mortales. Tuvo gran amistad y correspondencia con San Carlos Borromeo, San Felipe Neri, San Pío V y Santa María Magdalena de´ Pazzi. El día Primero de febrero de 1590 recibió los santos sacramentos. Recibió el viático de rodillas, su rostro se resplandecía como él de un ángel.  Llamó después a las religiosas, les hizo una exhortación al amor de Dios y a la observancia regular, poniéndose de nuevo en oración hasta la noche. Muriò poco después, era el día dos de febrero del año 1590 y toda la ciudad de Prato se conmovió.  Fue beatificada por Clemente XII el 23 de noviembre de 1732 y canonizada por Benedicto XIV el 29 de Junio de 1746. Catalina es también compatrona de la ciudad y diocesis de Prato en Italia, y en Guantánamo, desde 1836, una parroquía está dedicada a ella (hoy catedral). Llena del fuego del Espíritu Santo buscó incansablemente la gloria del Señor. Promovió la reforma de la vida regular, inspirada especialmente por fray Jerónimo Savonarola, a quien admiraba con agradecido afecto. Su amor a la Pasión del Señor la llevó a componer el "Cántico de la Pasión", una meditación reposada sobre los sufrimientos de Cristo. Debemos a su maestra, Sor María Magdalena Strozzi, si Catalina empezò a escribir sus extraordinarias experiencias místicas. Una muchedumbre de "Cartas" son muestra de su profundo itinerario en el Espíritu. Trabajó con solicitud en la atención de enfermos, hermanas o laicos. La extraordinaria abundancia de carismas celestiales, junto con una exquisita prudencia y especial sentido práctico, hicieron de ella la superiora ideal. El cuerpo incorrupto de la santa se venera en la Basilica menor de San Vicente Ferrer y Santa Catalina de´ Ricci en Prato, donde las monjas dominicas siguen viviendo su espiritualidad y su mensaje de amor.
    Para pedir informaciones, dirigase a: nicogo@tiscali.it

    • María Dominica Mantovani, Beata
    Fundadora,

    María Dominica Mantovani, Beata

    María Dominica Mantovani, Beata

    Fundadora
    de las Hermanitas de la Sagrada Familia

    Martirologio Romano: En Verona, en Italia, beata María Dominica Mantovani, virgen, que junto con el beato José Nascimbeni, presbítero, fundó el Instituto de las Hermanitas de la Sagrada Familia, de la que fue primera superiora, para atender a los pobres, huérfanos y enfermos, llevando una vida humilde por amor a Cristo (1934). Fecha de beatificación:27 de abril de 2003 por el Papa Juan Pablo II. La Beata Madre María Domenica Mantovani, primogénita de cuatro hermanos, era hija de Giovanni Battista Mantovani y de Prudenza Zamperini. Nació en Castelletto di Brenzone, en la provincia de Verona (Italia), el 12 de noviembre de 1862. Fue bautizada al día siguiente. Recibió la confirmación el 12 de octubre de 1870 y la primera comunión el 4 de noviembre de 1874. Frecuentó con gran provecho la escuela primaria, pero no pudo seguir estudiando debido a la pobreza de su familia. Su inteligencia, voluntad y extraordinario sentido práctico suplieron su falta de estudios. Desde la niñez manifestó ser muy propensa a la oración y a las cosas de Dios. En la base de una sensibilidad religiosa y cristiana tan profunda y tan llena de gracia, destinada a crecer e irradiar viva luz, se hallaba el testimonio de sus padres y familiares, personas sencillas, trabajadoras, honestas y ricas en fe. El catecismo fue la fuente privilegiada que proporcionó en gran medida la formación cristiana a la Beata. En efecto, el catecismo -junto con las enseñanzas de la familia- sentó las sólidas bases sobre las que ella construiría a lo largo de los años su personalidad humana y cristiana. La casa, la escuela y la iglesia fueron los gimnasios que plasmaron, desde la niñez, su carácter y que dieron una orientación precisa a toda su vida. Transcurrió toda la juventud, hasta los treinta años, en el seno de su familia. Creció sana de espíritu y de cuerpo y se distinguió siempre por su bondad, docilidad, transparencia de vida y extraordinaria piedad. Ya de muchacha era apóstol de sus coetáneas, a quienes educaba a la virtud con buenas lecturas y, sobre todo, con el testimonio de su vida. Cuando tenía 15 años, entró en Castelletto el Beato Giuseppe Nascimbeni, primero como maestro y cooperador (1877-1885) y luego como párroco (1885-1922). Desde entonces, él fue su firme y luminoso guía espiritual y ella su generosa colaboradora en las múltiples actividades parroquiales: era el alma de la juventud de todo el pueblo y era amada, escuchada y estimada por todos sus conciudadanos. Se dedicaba con celo a la enseñanza del catecismo a los niños y se prodigaba con caridad evangélica visitando y asistiendo a los pobres y a los enfermos. Inscrita en la Pía Unión de las Hijas de María, observó siempre fielmente las prescripciones del reglamento, convirtiéndose en el espejo y el modelo de sus compañeras, a quienes, gracias a su gran ascendiente, lograba dar eficaces lecciones de vida. Particularmente devota de María Inmaculada, el 8 de diciembre de 1886 emitió el voto de virginidad perpetua en manos de Don Giuseppe Nascimbene, su director y párroco. La devoción a María Inmaculada fue el respiro de su alma; la intimidad con Cristo Jesús y la contemplación de la Sagrada Familia, la fuerza de su vida. Deseosa de consagrarse al Señor, conoció el designio de Dios sobre ella a través del Beato Nascimbene, quien quiso que fuera su colaboradora en la fundación de la Congregación de las Hermanitas de la Sagrada Familia (6 de noviembre de 1892), de la que fue así Cofundadora y primera Superiora general. La Beata prestó una singular ayuda, en las actividades parroquiales y en el gobierno del Instituto, al Beato Nascimbene, de quien fue siempre devotísima y cuyos proyectos y deseos interpretó y llevó a la práctica con fidelidad. Contribuyó de manera esencial a la elaboración de las Constituciones, inspiradas en la Regla de la Tercera Orden Regular de San Francisco, y a la formación de las hermanas. Su colaboración, junto con su irreprensible testimonio de vida, influyó de manera determinante en el desarrollo y la expansión del Instituto. Su obra completó la del Fundador, imprimiendo en la espiritualidad de la Familia religiosa las notas distintivas que marcarían su vida y su acción en la Iglesia y en el mundo. La obra del Fundador y la de la Cofundadora se trenzaron forjando a las primeras hermanas de acuerdo con el carisma recibido del Espíritu Santo. La del Beato era intensa, fuerte, enérgica; la de la Beata, escondida y delicada pero firme y sin desmayos, reforzada, además, con elocuentes ejemplos y pacientes esperas. En los escritos de la Beata emergen con nitidez sus cualidades de madre amorosa y buena, de maestra sabia e inteligente, celosa y alguna vez exigente con miras al auténtico bien.A la muerte del Fundador, ella, rica en virtudes y llena de sabiduría y de prudencia, continuó guiando el Instituto con fortaleza de ánimo, con gran confianza en Dios y con profundo sentido de responsabilidad, deseosa de transmitir a sus hijas las enseñanzas del Fundador, a fin de que se conservara y se viviera íntegramente el espíritu genuino de los orígenes. Antes de morir tuvo el consuelo de lograr la aprobación definitiva de las Constituciones y la aprobación ad septennium del Instituto, y de ver la obra continuada por unas 1.200 hermanas dedicadas a toda suerte de actividades apostólicas y caritativas en las 150 casas de la Congregación, en Italia y en otros países.  La Beata progresó hasta el final de sus días en el camino de la santidad, dando prueba de todas las virtudes, especialmente de la virtud de la humildad. Cerró su luminosa jornada terrena el día 2 de febrero de 1934, tras unos breves días de enfermedad. El 24 de abril de 2001, Su Santidad Juan Pablo II, acogiendo y ratificando los votos de la Congregación para las Causas de los Santos, la declaró Venerable. Posteriormente el 27 de abril de 2003, una vez comprobado un milagro por su intercesión fue declarada Beata de la Iglesia. Reproducido con autorización de Vatican.va

    • Esteban Bellesini, Beato
    Presbítero Agostinho,

    Esteban Bellesini, Beato

    Esteban Bellesini, Beato

    Presbítero Agostinho

    Martirologio Romano: En Genezzano, del Lacio, beato Esteban Bellesini, presbítero de la Orden de San Agustín, que permaneció fiel a su congregación durante tiempos difíciles y se dedicó infatigablemente a la educación de la juventud, a la predicación y al trabajo pastoral (1840). Fecha de beatificación: 27 de diciembre de 1904 por el Papa Pío X. Nace en Trento (Italia), el 25 de noviembre de 1774, de familia acomodada. A los dieciocho años viste el hábito agustiniano en el convento de S. Marcos. Poco después hace el noviciado en Bolonia, de donde es trasladado a Roma y de nuevo a Bolonia para el estudio de la filosofía y de la teología. Emitió sus votos religiosos en la Orden Agustiniana el 31 de mayo de 1794. Obligado por las tropas napoleónicas a abandonar los Estados pontificios, regresa a su ciudad de origen, en la que es ordenado sacerdote en 1797, viviendo en el convento de S. Marcos hasta su supresión en 1809. Vivió tiempos difíciles. Suprimidas por el gobierno las casas religiosas en su región, vuelve al seno familiar, donde se dedica intensamente a la actividad docente para cuidar de la formación Cultural y Cristiana de la juventud, en un ambiente adverso a la religión, abriendo en la propia casa una escuela gratuita. Conquista en breve tiempo la estima y la confianza de la población, e incluso de la misma autoridad civil, que lo nombra inspector general de las escuelas de todo el territorio trentino. Si al inicio sus alumnos no llegaban al centenar, ahora son miles los que de alguna manera dependen de él. Sin embargo, el P. Esteban desea mantenerse fiel su profesión religiosa. Ante la imposibilidad de realizar este deseo en Trento, ya que el gobierno no permite volver a abrir el convento, en 1817 abandona la docencia, y, burlando la vigilancia, se refugia en Bolonia, bajo dominio pontificio, donde ya se había restablecido la vida comunitaria. A las autoridades civiles de Trento, que le conminan a volver para continuar en su puesto, responde claramente que el vínculo que le une a Dios por los votos “y a mi amadísima Madre, que es la Religión que yo he profesado solemnemente”, es mucho más fuerte que cualquier otro. Aún más: “Esta invitación no me sería hecha ciertamente por vd., si conociera la fuerza de los vínculos sagrados de los religiosos unidos a Dios y al Rey de los reyes, a quien juré fidelidad perpetua ante el altar con los más sagrados votos”. Llamado a Roma por el P. General de la Orden, durante algunos años desempeña, de forma excelente, el cargo de maestro de novicios. En 1826 es enviado a Genazzano, donde dedica los últimos años de su vida al ministerio parroquial, atendiendo con solicitud a los pobres y a los niños, su ya viejo pero aún gran amor. Muere el 2 de febrero de 1840, víctima de la peste contraída asistiendo a sus parroquianos. Los restos del P. Esteban reposan en el Santuario de la Virgen del Buen Consejo de Genazzano. Fue proclamado beato por S. Pío X el 27 de diciembre de 1904. Entre la muchedumbre que asistió a la ceremonia, “se encontraban muchos alumnos suyos, ya señores ancianos, cuya vida había transcurrido serena gracias a su buen maestro. Y los genazaneses eran los mismos que de chiquillos le tiraban del hábito y de la correa, o le ponían la zancadilla” (D. Riccardi).
    Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Esteban, por favor escriba a:
    Santuario Maria Ssma. del Buen Consiglio
    00030 Genazzano, ITALY

    • Simão Fidati de Cassia, Beato
    Presbítero,

    Simón Fidati de Cassia, Beato

    Simón Fidati de Cassia, Beato

    Martirologio Romano: En Florencia, de la Toscana, beato Simón Fidati de Cassia, presbítero de la Orden de Eremitaños de San Agustín, que con sus palabras y sus escritos condujo a muchos a vivir con más fidelidad la vida cristiana (1348). Fecha de beatificación 1833 por el Papa Gregorio XVI.  Perteneciente a la familia Fidati, vio por primera vez la luz en Casia (Italia) hacia finales del siglo XIII, probablemente en torno al año 1290. Después de un breve interés por la literatura profana y, en particular, tras el conocimiento de la figura y doctrina del franciscano espiritual Ángel Clareno, vistió joven el hábito agustiniano. Con gran ilusión se dedicó a las ciencias naturales f´ísicas y químicas pero aconsejado por una persona de bien, mudó de propósito y se dedicó a la ciencia de la gracia. Durante toda su vida se consagró a la predicación, especialmente en tierra toscaza. Fue un gran predicador y unos de los mejores maestros de vida espiritual de su tiempo en Italia. Censor franco y denodado de pecadores habituales, su severidad se extendía también a cuantos buscaban su compañía o su amistad, a quienes a veces trataba con aspereza. A pesar de ello su palabra, llena de ardor y pasión, fascinaba siempre al auditorio. Y no fue menos apreciado como escritor, quehacer al que dedicaba gran parte de las noches según testimonio de fray Juan de Salerno, que vivió a su lado cerca de diecisiete años. En la más popular de sus obras, la titulada “L’ordine della vita cristiana”, en los orígenes del italiano vulgar, hace una vigorosa llamada al seguimiento e imitación de Cristo, un ideal propuesto con amplitud en su obra maestra “De gestis Domini Salvatoris”.  A propósito de esta última obra se cuenta cómo en una ocasión, mientras proyectaba la conveniencia y el modo de redactarla, se le habría aparecido el Señor bajo las apariencias de un joven que le invitaba a beber el cáliz que llevaba en sus manos. Simón lo probó y “la dulzura de esta bebida le quedó grabada durante el resto de su existencia, haciendo que le pareciera insípido cualquier otro alimento; y a continuación comenzó a escribir la referida vida del Salvador”. Especial mención merece también su “Epistolario”, ya que es precisamente en sus cartas donde se documenta la actividad de Simón como director de espíritus, en contacto con personas de todo tipo y categoría social. En su pensamiento, aparece cierta proximidad a las doctrinas de Clareno, pero, a diferencia de éste, supo evitar los extremismos. Es posible que Lucero conociese la obra de Fidati. No obstante, como es obvio, reflexiones sueltas o fragmentos de textos al margen de su contexto no autoriza en modo alguno a incluirlo entre los precursores del Reformador. Lo que resulta cierto es que lo mismo como predicador que como escritor influyó notablemente en la vida pública de su tiempo, a pesar de su vivir esquivo, con el continuo anhelo de la soledad, dedicado preferentemente a la oración y al estudio. En esta línea se explica su total rechazo a cualquier cargo de gobierno. Promotor de la sencillez y abnegación evangélicas, procuró eludir cargos, títulos y prelaturas. Lleno de sinceridad, fue un desvelador de dobleces y reticencias. Amante de la soledad contemplativa, fue un incansable apóstol movido siempre por la obediencia. La obediencia ante todo, decía, siempre que no se oponga a la caridad. La obediencia de la Orden y la comunidad de sincero amor para con los hermanos le mantuvieron firme en su vocación en medio de muchas pruebas. Formar a Cristo en todos fue el motivo inspirador de su vida.
    Víctima de “la gran peste” que asoló Europa, murió en Florencia el 2 de febrero de 1348. Sus restos, que no tardaron en ser trasladados al templo de san Agustín de Casia, y de allí, en 1810, a la iglesia de la beata Rita, hoy reposan en la basílica de la Santa. El culto, con el que el pueblo mantuvo viva su memoria, recibió la aprobación de Gregorio XVI en 1833.

    • Lorenzo de Canterbury, Santo
    Bispo,

    Lorenzo de Canterbury, Santo

    Lorenzo de Canterbury, Santo

    Martirologio Romano: En Canterbury, en Inglaterra, san Lorenzo, obispo, que gobernó esta Iglesia después de san Agustín y la engrandeció al convertir a la fe al rey Edbaldo (619).  San Lorenzo de Canterbury o Laurentius (n. en 604 y fallecido el 2 de febrero de 619) fue el segundo arzobispo de Canterbury, después de Agustín de Canterbury. En 597, llegó a Thanet con Agustín de Canterbury como parte de un esfuerzo misionero enviado por Roma a Kent en el año 595, aunque otras fuentes sostienen que llegó recién en el año 601. En cualquier caso, fue un monje en el monasterio de San Andres de Roma. Según Beda, fue enviado de regreso con el papa Gregorio I para informarle sobre los éxitos de la converisión del rey Ethelberto en algún momento entre julio de 598 y junio de 601. San Lorenzo de Canterbury es probablemente el Lorenzo referido en la carta de Gregorio I Magno a Bertha, reina de Kent. En esa carta, Gregorio agradece a Bertha por su participación en la conversión de su esposo, cuya información dice haber recibido de Lorenzo, el sacerdote. En el verano de 601, Lorenzo regresó a Inglaterra con Mellitus, quien sería el tercer arzobispo de Canterbury. En el año 604 sucedió a San Agustín como Arzobispo de Canterbury, cargo que ejerció hasta su muerte en el 619. Agustín consagró a Lorenzo antes de fallecer para asegurar la sucesión, por temor a que si no había alguien que entrara en el cargo inmediatamente, dañaría el proceso de cristianización en Gran Bretaña. No obstante, Lorenzo nunca recibió palio de Roma, es decir, nunca recibió su ratificación, por lo que puede ser considerado un obispo no canónico para Roma. En 610, recibió correspondencia del papa Bonifacio IV dirigida a él como arzobispo y sucesor de Agustín. Estas cartas llegaron porque Lorenzo envió a Mellitus a Roma previamente en 610, para recibir consejo del Papado sobre cuestiones al interior de la Iglesia Inglesa. Mientras estuvo en Roma, Mellitus asistió a un sínodo y trajo consigo los decretos allí aprobados para entregárselos a Lorenzo. Fue Lorenzo quien, en 613, consagró la abadía de San Agustín que Agustín había construido en Canterbury, con la advocación a San Pedro y San Pablo, pero que luego fue nuevamente consagrada a San Agustín de Canterbury. Lorenzo también escribió a los cristianos en las tierras mantenidas por los escoceses y por los britanos para urgirlos a mantener Pascua el día en que la Iglesia Católica la celebraba, en lugar de su fecha tradicional, como parte de la "controversia de Pascua". Beda ha conservado la carta en su Historia. En 609, Lorenzo sostuvo que el obispo Dagan, un obispo celta, no comería con Lorenzo ni compartiría un techo con el arzobispo debido a las diferencias entre las dos iglesias. En otro momento, Lorenzo escribió que "unos pocos celtas que viven donde el mundo termina no pueden sostener que saben más que todas las iglesias de la Cristiandad." Durante el gobierno de Lorenzo, Ethelberto falleción en 616 y su hijo Eadbaldo regresó a las antiguas creencias y muchos misioneros promisorios huyeron a Galia, pero Lorenzo se las ingenió para reconvertirlo. Se cuenta que Lorenzo estaba preparado para rendirse cuando fue visitado por San Pedro en una visión, quien lo golpeó. Las marcas de los golpes se mantuvieron y el despliegue de ellos a Eadbaldo tuvieron como efecto su conversión. Beda, sin embargo, sugiere que fue la muerte en batalla de algunos líderes de partidos paganos lo que realmente persuadió a Lorenzo para quedarse. Todo intento para extender la Iglesia más allá de los alrededores de Kent encontró dificultades debido a la actitud del rey Raedwald, quien se había convertido en el rey que gobernaba el sur tras la muerte de Ethelberto. Rædwald se convirtió antes de la muerte de Ethelberto, quizás, por recomendación de Ethelberto, pero su reino no se convirtió y él mismo parece haber sido convertido solo lo suficiente para permitir un altar cristiano en su templo pagano. Tras su muerte, Lorenzo fue enterrado en la abadía de San Pedro, más tarde renombrada como la de San Agustín. En 1091, sus restos fueron llevados a la nueva iglesia de San Agustín. Fue sucedido en el cargo por Mellitus, obispo de Londres. Lorenzo fue más tarde considerado santo y su festividad se celebra el 3 de febrero. El tiempo de Lorenzo como arzobispo es generalmente recordado por su fracaso en asegurar un acuerdo con la iglesia celta y por la reconversión de Eadbaldo tras la muerte de Ethelberto.

    • João Teófano Vénard, Santo
    Presbítero e Mártir,

    Juan Teófano Vénard, Santo

    Juan Teófano Vénard, Santo

    Martirologio Romano: En Hanoi, en Tonquín, hoy Vietnam, san Juan Teófano Vénard, presbítero de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París y mártir, que tras pasar seis años de trabajos de ministerio en la clandestinidad y en medio de grandes dificultades, aceptó con alegre ánimo, en tiempo del emperador Tu Duc, ser encerrado en una cueva y después degollado (1861) Fecha de canonización: 19 de junio de 1988 por el Papa Juan Pablo II, junto a otros 116 mártires en Vietnam.  Sacerdote de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París y mártir que tras pasar seis años de trabajos de ministerio en la clandestinidad y en medio de grandes dificultades, aceptó con alegre ánimo el martirio por la causa de Cristo. Permaneció encerrado en una jaula por más de ocho semanas y después fue degollado. Sus cartas, escritas durante el cautiverio, inspiraron a Santa Teresita del Niño Jesús a orar por las misiones. Jean-Théophane Vénard (en francés) nació el 21 de febrero de 1829 en Saint-Loup-sur-Thouet (Francia), en el seno de una familia profundamente cristiana y patriarcal. Solía leer los "Anales de la Propagación de la Fe"; de ahí fue que supo de los atroces sufrimientos que padecían los cristianos por odio a la fe en tierra vietnamita. Entonces tomó una decisión heroica: "Yo también quiero ir a Tonkín, yo también quiero ser un mártir". En 1841 el jovencito ingresó al colegio Doué-la-Fontaine. A sus 18 años estudiaba la Filosofía en el Seminario de Montmorillon y posteriormente la Teología en el Seminario Mayor de Poitiers. "El Seminario es el paraíso en la tierra", escribió un día. Sintiendo en su corazón el llamado de Dios a un apostolado más vasto, manifestó a su obispo el deseo de adherirse a la Sociedad de las Misiones Extranjeras de París. Ordenado sacerdote en 1852, después de 15 meses de viaje el P. Vénard arribó a Hong Kong, donde le fue anunciado su destino: el Tonkín (Vietnam) adonde llegó en 1854. Invocando a María, "mi reina y mi madre", y bajo la protección de su ángel de la guarda, se dispuso a entregarse completamente al servicio de Dios, aprendiendo rápidamente la lengua indígena. Desde 1851 el rey Tu-Duc, instigado por sus consejeros, emanó un edicto para ordenar que los sacerdotes europeos fueran arrojados al río, los vietnamitas descuartizados y el delator premiado; posteriormente ordenó que todos los cristianos fueran proscritos. Algunos alcanzaron a esconderse, entre ellos el Obispo y el P. Vénard, pero toda la villa fue destruida. Siempre de refugio en refugio, el misionero continuó evangelizando hasta su arresto, el 30 noviembre de 1860 en Kim-Bang. Fue encerrado en una jaula de bambú y transportado en ella hasta Hanoi donde fue condenado a muerte. Transcurrieron ocho semanas antes de que se ratificara la sentencia, tiempo que el padre Vénard aprovechó para catequizar a cuanto visitante llegaba y escribir cartas, algunas de ellas dirigidas a su familia. El 2 de febrero de 1861, a sus casi 32 años de edad, el P. Vénard fue cruelmente decapitado tras cinco golpes de espada. Sus despojos mortales fueron trasladados a Francia en 1865, al Seminario de la Sociedad para las Misiones Extranjeras de París. Beatificado por Pío X (1906), fue canonizado por Juan Pablo II (1988) junto a 116 compañeros mártires en Vietnam de los siglos XVIII-XIX, siendo su festividad el 24 de noviembre, en tanto que la memoria litúrgica de Saint-Jean-Théophane la recordamos el 2 de febrero.

    • Nicolás Saggio de Longobardi, Beato
    Religioso,

    Nicolás Saggio de Longobardi, Beato

    Nicolás Saggio de Longobardi, Beato

    Martirologio Romano: En Roma, beato Nicolás Saggio de Longobardi, religioso de la Orden de los Mínimos, que ejerció con humildad y santamente el oficio de portero (1709). Fecha de beatificación: 17 de septiembre de 1786 por el Papa Pío VI.  El Beato Nicolás les nació en Lombardía (Longobardi) el 6 de enero de 1619, hijo de Fulvio Saggio y Aurelia Pizzini, pertenecientes a una antiquísima familia. Fue el primero de los tres hijos de esta familia. Se cuenta que, en el momento mismo en que nació, una flama misteriosa fue vista resplandecer sobre el techo de su casa, casi como queriendo simbolizar la vida llena de luz que tendría Nicolás. En el día del bautismo le pusieron el nombre de Juan Bautista, que él luego cambió al de Nicolás. Incluso teniendo una gran inclinación por el estudio, ya que sus padres no tenían la posibilidad económica, no fue mandado a escuela. Ayudó, pues, a su padre en el trabajo en el campo. Ya de joven ayunaba varias veces a la semana y no nunca faltó a la Santa Misa. En alguna oportunidad, su padre le habría dicho que era algo torpe el dejar de trabajar para ir a la iglesia, entonces él fingió no sentirse bien y se fue al pueblo a escuchar la Misa. A su regreso, logró segar el trigo en gran abundancia y con una velocidad prodigiosa. Frecuentaba a menudo la Iglesia que los Religiosos Mínimos tenían en Lombardía, donde pasaba días enteros en oración. A los veinte años, Nicolás decidió entrar a monasterio, pero sus padres trataron de impedirlo con firmeza. Su madre estaba furiosa por la elección, ya definitiva de su hijo. Frete a esto Nicolás se quedó ciego, y tan sólo recuperó la vista cuando sus padres se arrepintieron y lo dejaron libre de seguir su propia vocación.  Nicolás solicitó el hábito de San Francisco y fue asignado al Convento de Paula donde entró como hermano lego, por no tener estudios, y por ello nunca recibió las órdenes sagradas. Acabado el año de noviciado, pasó a Lombardía y luego a San Marco Argentano, Montalto, Cosenza, Spezzano y Paterno. La fama de sus virtudes, llegó bien pronto hasta Roma. Justamente en Roma, en el Colegio de San Francisco de Paola, hacía falta un religioso, el Beato Nicolás fue llamado a la parroquia cercana al Colegio. Estando allí visitó el Santuario de Loreto. Volvió tan enriquecido que hizo decir a sus compañeros: “Fray Nicolás era bueno al ir a Loreto pero ha regresado a Roma santo”. Siendo ya una figura muy popular, el Beato Nicolás fue enviado, por sus superiores, a Calabria. Era el año 1693. En aquel período los calabreses estaban alarmados por los continuos sismos. Los marqueses del Valle lo invitaron a su feudo en Fiumefreddo, donde vivían con temor, desde que él llegó los temblores cesaron. En el 1696 Nicolás les fue trasladado a Lombardía. Aquí ejecutó una serie muy larga de prodigios. Encontrándose una vez en la costa con un pescador, este se negó a proporcionarle un pez, entonces Nicolás llamó a los peses del mar que se deslizaron fuera del agua y se dejaron tomar con las manos. En los últimos años de su vida, Nicolás fue enviado nuevamente a Roma donde a menudo fue consultado por los papas, por los cardenales y por la nobleza de la ciudad. Aquí hechos excepcionales demostraron que el Beato Nicolás había recibido el don de la bilocación. Predijo la fecha de su muerte que llegó a la medianoche del 2 de febrero de 1709. Reproducido con autorización de Santiebeati.it  responsable de la traducción: Xavier Villalta

    • Burcardo de Würzburg, Santo
    Bispo,

    Burcardo de Würzburg, Santo

    Burcardo de Würzburg, Santo

    Martirologio Romano: En Würzburg, en Austrasia, san Burcardo (Bucardo - Burkhard), el cual, oriundo de Inglaterra, fue ordenado por san Bonifacio como primer obispo de esta sede (754).  Burcardo, un sacerdote originario de Wessex, partió a predicar el Evangelio en Alemania y ofreció sus servicios a su paisano, San Bonifacio, hacia el año 732. Poco después, éste le consagró primer obispo de Würzburg, en la Franconia, donde San Quiliano había predicado el Evangelio y sufrido el martirio unos cincuenta años antes. El apostolado de San Burcardo fue muy fecundo en toda la región.  El año 749, Pepino el Breve envió a San Burcardo y a San Fulrado, abad de Saint-Denis, a consultar al Papa San Zacarías sobre el asunto de la sucesión al trono de los francos, y la respuesta del Pontífice fue favorable a las ambiciones del monarca. San Burcardo trasladó las reliquias de San Quiliano a la catedral de San Salvador, en la que fundó una escuela. El santo fundó igualmente la abadía de San Andrés de Würzburg, que más tarde tomó su nombre. El año 753, sintiéndose muy agotado, renunció al gobierno de su sede y se retiró a Homburg, donde pasó el resto de su vida. Probablemente murió el 2 de febrero de 754.

    • Outros Santos e Beatos
    Completando santoral de este dia,  
  • São Flósculo, bispo

  • Em Orleães, na Gália Lugdunense, são Flósculo, bispo (c. 500).

    Beato Pedro Cambiani de Ruffia, religioso presbítero

  • BEATO PEDRO CAMBIANI

  • Em Susa, no Piemonte, beato Pedro Cambiani de Ruffia, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que por ódio à Igreja foi assassinado pelos hereges no claustro (1365).

    94358 > Sant' Adalbaldo Martire 
    90212 >
    Sant' Adeloga di Kitzingen Badessa
    39400 >
    Beato Andrea Carlo Ferrari  MR
    93974 >
    San Bernardo da Corbara Sacerdote mercedario
    91258 >
    San Burcardo di Würzburg Vescovo  MR
    31400 >
    Santa Caterina de' Ricci Vergine MR
    39370 >
    San Flosculo (Floscolo) di Orleans Vescovo  MR
    94163 >
    Venerabile Francesco Maria Paolo Libermann Religioso 
    39410 >
    Santa Giovanna de Lestonnac  MR
    39380 >
    San Giovanni Teofane Venard Sacerdote e martire  MR
    92679 >
    San Lorenzo di Canterbury Vescovo  MR
    39390 >
    Beata Maria Caterina Kasper Fondatrice MR
    91254 >
    Beata Maria Domenica Mantovani (Giuseppina dell'Immacolata) Fondatrice  MR
    93665 >
    Santi Martiri di Ebstorf 2
    90628 >
    Beato Nicola (Saggio) da Longobardi  MR
    90757 >
    Beato Pietro da Ruffia Sacerdote e martire  MR
    20750 >
    Presentazione del Signore  - Festa MR
    90180 >
    Beato Simone Fidati da Cascia  MR
    90181 >
    Beato Stefano Bellesini  MR

     

  • HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL; WWW.SANTIEBEATI.IT. WWW.JESUITAS.PT

  • Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (muito incompleta, por serem muitas e extensas as biografias apresentadas) por

  • António Fonseca

  • terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

    Nº 32 - 1 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

     

    Nº 1264

    SANTA VIRIDIANA

    Penitente (1178-1242)

    Viridiana Santa

    Viridiana Santa

    Santa Viridiana nasceu em Castelfiorentino (Toscana), pelo ano de 1178; e lá morreu, em 1 de Fevereiro de 1242. É muito raro o caso duma Santa que se expõe voluntariamente aos ataques do demónio. Foi o que fez Viridiana (ou Veridiana) Attavanti, filha dum senhor com este apelido. Murada numa cela, viveu 34 anos na sua cidadezinha. Cumulada de favores celestiais e julgando serem eles ventura demasiada, obteve de Nosso Senhor compartilhar as perseguições por Santo Antão sofridas da parte dos demónios. Estes entraram nela sob a forma de duas serpentes, que a atormentaram até à véspera da morte. Esta possessão não fez que os êxtases se tornassem menos frequentes e a alegria interior cresceu mesmo. S. Francisco veio visitá-la por 1221. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

    BEATO ANTÓNIO, o PEREGRINO

    Confessor (1267)

    António, nascido em Pádua quando o tirano Ecelino lá cometia toda a espécie de crimes, saiu da sua cidade e percorreu diversos países mendigando. Visitou deste modo os Lugares Santos; de Jerusalém passou a Santiago de Compostela, a Roma e ao Loreto, e depois a outras localidades onde se encontravam relíquias dalgum apóstolo ou santo. Desta circunstância veio-lhe o nome de Peregrino. Regressando a Pádua, aí passou o resto dos seus dias, completamente ignorado. Só com a sua morte se veio a saber, por escrito encontrado em seu corpo, que descendia da ilustre família dos Marzi; e o papel dizia porque adotara ele esse género de vida. O seu túmulo foi ilustrado por milagres; houve para com os seus restos grande veneração e chegou-se a pedir que o seu nome fosse inscrito no catálogo dos santos. Alguns autores dizem que foi da ordem dos camaldulenses, particularidade que não parece verosímil. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

    BEATO ANDRÉ DE SÉGNI

    Confessor (1230-1302)

    Andrés Segni, Beato

    Andrés Segni, Beato

    Presbítero Franciscano

    Nasceu em Anâgni (Itália), pelo ano de 1239. Logo que foi recebido na Ordem franciscana, conseguiu licença para sair de Roma, a fim de ir viver numa gruta dos Apeninos. Isto contrariou a família, na qual se procuravam honras. Assim, apenas cingiu a tiara, o seu tio Alexandre IV (1254-1261) foi lá para o tirar da gruta e o fazer cardeal; mas André negou-se e Alexandre teve de retirar-se. 25 anos mais tarde, foi a Bonifácio VIII, seu sobrinho, que o humilde religioso recusou o chapéu cardinalício que o Papa lhe enviara. Muito edificado, Bonifácio desejava viver o bastante para colocar o sobrinho nos altares, mas não pôde, tendo morrido ambos quase ao mesmo tempo. André de Ségni figura entre os santos inteligentíssimos. Era preciso sê-lo para brilhar como brilhou na teologia, quando Tomás de Aquino, Boaventura e Duns Escoto mantinham a dianteira. O seu caso embaraça os que não aceitam o sobrenatural e sentem contrariedade por outras pessoas não menos inteligentes acreditarem nele. André, por exemplo, acreditava nos demónios e nas almas do purgatório. reconhecia que o demónio, em certos momentos, o tinha perseguido muito; e confessava que tinha voltado defuntos de além–campa revelar-lhe a sorte que tinham tido. Nos últimos anos, André, segundo o seu biógrafo, “levou vida mais angélica que humana”. A cada passo caía em êxtase, nesse estado em que a alma, perdendo consciência do espaço e do tempo, é como que levada para o seio de Deus e nele goza alegrias inexprimíveis. Faleceu em 1 de Fevereiro de 1302. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

    BEATAS MARIA VAIBLOT e

    ODÍLIA BAUMGARTEN e 97 companheiros

    Trata-se de duas Irmãs de S. Vicente de Paulo, duma monja beneditina, de 12 Padres seculares e de 84 leigos (4 homens e 80 mulheres e meninas). Foram todos fuzilados em Angers, em 1 de Fevereiro de 1794, durante a Revolução Francesa. No dia 26 de Junho apresentaremos, entre os “Santos de cada dia”, também Filhas da Caridade fuziladas, mas estas em Arrás. A beatificação do grande número de Angers realizou-a João Paulo II a 19 de Fevereiro de 1984. Mas ocupar-nos-emos aqui unicamente das duas Irmãs ou Filhas da Caridade, pois os outros heroísmos não têm culto litúrgico em Portugal. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

    BEATA ANA MICHELOTTI (JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO)

    Fundadora (1843-1888)

    Juana Francisca (Ana) Michelotti, Beata

    Juana Francisca (Ana) Michelotti, Beata

    O seu nome de religiosa é Joana Francisca da Visitação, fundadora da Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus. No dia da sua beatificação, a 1 de Novembro de 1975, João Paulo II assim retratou a figura da beata: “Uma misteriosa e contínua chamada ao sofrimento: eis sintetizada a vida, breve e intensa, de Ana Michelotti, Joana Francisca da Visitação, nascida em Annecy, em 1843 e falecida em Turim, em 1888, com 44 anos. A espiritualidade salesiana acompanha-a nesta trajetória, marcada pela pobreza, pela humildade, pela incompreensão e pela cruz. Os seus amores, desde criança, inculcados depois às suas Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus, foram: o sacrário e os doentes pobres, para os quais fundou a sua Congregação. É uma luz de amor que brilha e se acende nos tugúrios da grande cidade que muitas vezes ignora quem sofre. Esta luz mostra-nos a todos o puro amor de Deus que Se imola pelos mais pobres e abandonados”. A inclinação para visitar os doentes veio-lhe desde os 12 anos, quando fez a primeira comunhão e começou a acompanhar a sua piedosa mãe nestes atos de caridade. Aos 17 anos ingressou no Instituto das Irmãs de S. Carlos, que se destinava à instrução e educação da juventude. Sentindo que essa não era a sua vocação, saiu. Órfã de pai e mãe, entregou-se a visitar os doentes pobres nas suas casas até que, em 1869, com uma amiga, Catarina Dufaut, ex-noviça das Irmãs de S. José de Annecy, continuaram esse trabalho com o nome de Pequenas Servas. Vão seguir-se cinco anos de grandes contratempos e sofrimentos, mas por fim, no dia 8 de Agosto de 1875, o Arcebispo D. Lorenzo Gastaldi reconheceu oficialmente a nova congregação, que em 1979 contava com 22 casas (três das quais em Madagáscar), com 229 membros. AAS 68 (1976) 253-6; L’OSSS.ROM. 9.9.1975; DIP 5, 1281-3; DIP 6, 1619. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta

    Brígida, virgem
      Padroeira de Irlanda

    Brígida, virgen

    Brígida, virgem

    Padroeira de Irlanda junto com os santos Patrício e Columba

    Parece uma contradição, mas apesar de sua grande fama que a faz passar pela santa mais conhecida de Irlanda e de estar unidos a sua figura grande quantidade de elementos festivos e folclóricos se conhecem muito poucos factos históricos sobre sua vida. Foi Cogitosus que viveu de 620 a 680 seu primeiro biógrafo, mas – lastimosamente - pouco escreve acerca da vida terrena da santa; seu escrito se perde em descrições sociais e religiosas em torno do mosteiro de Kindale, provavelmente misto e com jurisdição quase-episcopal, fundado por Brígida. Também existem hinos e poemas irlandeses dos séculos VII e VIII que em si mesmos testemunham o culto que se tributava à santa irlandesa. Um pouco mais adiante, o bispo de Fiésole, Donatus, a metade do século IX, escreve sua vida em verso e este deve ser o veículo da rápida difusão de seu culto por Europa.  Mas desta carência de dados que impedem o desenho de um perfil hagiográfico completo; a religiosidade popular e o calor das gentes por sua santa há suprido com preces a grandeza de sua vida fiel ao Evangelho e entregue à sua vocação religiosa. Do facto de pertencer Brígida a uma tribo inferior em seu tempo, concretamente a de Forthairt, a fantasia a faz nascer do fruto da união - estranha ao matrimónio - de seu pai, Duptaco, com uma belíssima escrava, com todos os problemas que isto produz em torno familiar legítimo, desde o desgosto da esposa até à proposição de sua venda. Claro que disto se tirará a nobre lição de que Deus pode ter planos insuspeitos para os espúrios inculpáveis que podem chegar ao cume mais alto da santidade e deixar atrás de si uma estrela de bem para la gente. Herdeira da extrema formosura de sua mãe, para não ser ocasião de pecado e não ser jamais pedida em matrimónio, pede a Deus que a faça feia. ¿Para que quer a formosura quem só pensa em Deus? Decidiu entrar na religião. Derrama lágrimas abundantes e são escutados seus rogos com uma doença na vista; por este favor dá graças a Deus que logo a seguir lhe devolve todo seu esplendor. A lição é clara: quem possui o Amor despreza o que a tantas torna loucas e vãs para alcançar um amor. Também os pobres estão presentes no relato; não poderia conceber-se santidade sem caridade. E agora é a vaca sua cúmplice; nunca se secaram os úberes, uma e outra vez ordenhadas por Brígida, quando havia que remediar a um menosprezado. A vaca ficou presente, como emblema, nas representações pictóricas dos artistas, junto à imagem da santa. E ainda há mais; sim, são inesgotáveis os relatos de bondades. Se fala de leprosos curados e de monjas tíbias descobertas; a muda Dória começa a falar e termina seus dias como religiosa no convento; frustra assassinatos; dá vista a cegos e... como expressão do estilo de um povo ¡converte a água de seu banho em cerveja para apagar a sede! Os hinos, versos, poemas e canções populares -com simplicidade e regozijo- mostram o calor de um povo por sua santa e diz com sus leis o que as da crítica histórica nem pode nem deve dizer. Este dia também se festeja a Santa Viridiana, San Raul, Santa Emma, Santa Alicia e Santo André Segni

    • Raul, Santo
      Monge

    Raul etimologicamente significa “conselheiro valenteRaul foi um monge a que são Bernardo enviou em 1132 para que fundasse o célebre mosteiro do "Valle de las Celdas", no norte de França. O elegeram superior nada menos que aos vinte anos.
    Seu trabalho fundamental consistiu em fazer oração, a leitura de livros sagrados e em dar ensino à gente do campo, tampouco instruída desde sempre. Foi um apóstolo entre eles.

    • Emma, Santa
    Mãe do rei Eduardo,

    Emma significa “Deus connosco ou mulher forte". Foi uma rapariga inglesa pertencente ao ano 1300. Teve a sorte de ser a mulher de Ricardo "Sem medo", e mãe do rei Eduardo. A educou perfeitamente na fé e na moral, os dois princípios básicos sobre os quais transcorre bem nossa existência. Além desta educação diferente, lhe dava bom exemplo sua filha quando a via repartir esmolas aos pobres e necessitados. O exemplo arrasta muito mais que as palavras. Seu filho disse dela:"A única tristeza que nos produziu foi vê-la morrer".

    Alicia, Santa 
      Dedicada aos enfermos,

    Etimologia: Alicia = de nobreza, vem do alemão. Santa Alicia nasceu em redor do ano 400 e desde os vinte anos, até sua morte, se dedicava a assistir enfermos e ajudá-los a suportar com paciência e por amor a Deus todas suas dores num hospital de Paris. Seu maior desejo era obter que Cristo lhe dissesse no  dia do Juízo aquilo que Ele prometeu que dirá aos que atendem bem aos enfermos: "Estive enfermo e me atendeste e me ajudaste. Todo o bem que fizeste a cada um destes humildes, foi a Mim mesmo a quem o fizeste. Vinde ao reino preparado por meu Pai desde o princípio dos séculos" (S. Mateo 25,40).

    • Reginaldo de Orleans, Beato
    Monge Dominicano

    Reginaldo de Orleans, Beato

    Reginaldo de Orleans, Beato

    Martirológio Romano: Em Paris, - França, beato Reginaldo de Orleans, presbítero, que, de passagem por Roma, comovido pela pregação de santo Domingo entrou na Ordem de Pregadores, a que atraiu a muitos com o exemplo de suas virtudes e o ardor de sua palavra (1220). Etimologia: Reginaldo = Aquele que tem a proteção do Rei, é de origem germânica. Reginaldo de Saint Gilles nasceu em Orleães (França). Entrou na Ordem de Pregadores por mediação milagrosa da Virgem María e professou em mãos de Sto. Domingo. Era um pregador ardoroso, que em breve tempo levou muitas vocações à Ordem. Morreu em París em 12 de Fevereiro de 1220 e foi sepultado na Igreja beneditina de Notre-Dame des Champs, de onde seu corpo desapareceu durante a revolução de finais do século XVIII.  Seu culto foi confirmado em 1875.  Da obra Orígenes de la Orden de Predicadores del Beato Jordán de Saxónia:
    "No mesmo ano 1218, estando en Roma o Mestre Domingo, chegou ali o mestre Reginaldo, deão de Santo Aniano de Orleães, com intenção de embarcar. Varão de grande fama, douto, célebre por sua dignidade por haver regido durante cinco anos em París a cátedra de direito canónico. Havendo chegado a Roma foi preso de uma grave enfermidade no decorrer da qual o visitava de vez em quando o Mestre Domingo. Exortando-o este a abraçar a pobreza de Cristo e associar-se a sua Ordem deu seu livre e pleno assentimento, de tal maneira que até fez voto de a abraçar. Foi certamente liberto daquela mortal doença e transe perigosíssimo, mas não sem a intervenção milagrosa de Deus. No meio dos ardores do calor, a Rainha do céu e Mãe de Misericórdia sempre Virgem María apareceu-lhe visivelmente e ungindo seus olhos, ouvidos, nariz, boca, peito, mãos e pés com certo bálsamo que trazia disse estas palavras: Unjo teus pés com óleo santo como preparação do Evangelho da paz. » (Ef 6, 15) E mostrou-lhe o hábito completo da Ordem. Assim que ficou curado e tão repentinamente recuperou as forças corporais os médicos, que haviam quase desesperado de sua cura, testemunharam agora os claros sintomas de saúde, e ficaram  maravilhados. Contou este insigne prodígio o Mestre Domingo a muitos que ainda vivem estando eu presente numa ocasião em que o referiu em París ante muitas pessoas. Recuperada a saúde, ainda que já tivesse feito profissão na Ordem, realizou o mestre Reginaldo sua viagem por mar, cumprindo-se assim seus desejos, e de regresso veio a Bolonha em 21 de dezembro. Consagrou-se em seguida e por inteiro à pregação; sua palavra era de fogo, (Sal 118, 140) e seus sermões como tochas acesas, (Si 48, 1) inflamavam os corações dos ouvintes, que apenas os que o tinham tão duro é que podiam subtrair-se a seu calor. (Sa 18, 5). Fervia Bolonha inteira ante o novo Elias reaparecido. (Lc 1, 17) Naqueles dias recebeu na Ordem a muitos bolonheses e começou a crescer o número dos discípulos, a que se foram agregando outros mais. Mudou então o Mestre Domingo para París a frei Reginaldo, de santa memória, e assim que chegou a París, impelido por seu incansável fervor de espírito, começou a pregar com a palavra e com o exemplo a Jesus Cristo e a este crucificado. (1 Co 1, 23) Mas cedo foi levado por Deus deste mundo, consumindo assim em breve seus dias, mas cheio com suas obras uma longa vida. (Sb 4, 13)
    Não posso deixar de recordar que estando em vida frei Mateo, que o havia conhecido no mundo vaidoso e delicado, perguntou-lhe como admirado em certa ocasião: « ¿Estais triste, mestre, de haver tomado este hábito? ». A que ele respondeu, baixando a cabeça com humildade: Creio que na Ordem não faço mérito algum, mas sempre gostei demasiado.»

    • Cecilio, Santo
      Primeiro bispo de Granada

    Cecilio, Santo

    Cecilio, Santo

    Co-Padroeiro de Granada

    Da raiz latina caecus , na sua forma diminutiva caéculus, procedem os nomes romanos Cecilio e Cecília, que passaram logo ao cristianismo. Enquanto foi um nome exclusivamente romano, se usou mais no masculino que no feminino; mas ao passar a nome cristão, foi tal o prestigio da mártir Santa Cecília, que se converteu este em nome muito valorizado, ficando em segundo plano o masculino. Santo Cecílio foi o primeiro bispo de Granada quando, sob a dominação romana, se chamava todavia Illíberis. Foi um dos que a tradição chama "varões apostólicos" enviados a Espanha por São Pedro e São Paulo a pregar o evangelho. Os outros seis são: Torcato, Segundo, Indalécio, Tesifonte, Eufrásio e Hesíquio. A vida de todos eles está oculta atrás dos véus da lenda transmitida oralmente. Se sabe a ciência certa que São Cecilio foi bispo de Illíberis, que escreveu alguns tratados para instrução dos fieis e que sofreu martírio sob la dominação de Nero, supostamente queimado no monte Illipulitano. Mas a longa dominação árabe destruiu todos os rastros de cristianismo. Granada esteve sob os sarracenos quase oitocentos anos; não os suficientes para se perder a memória e a tradição, mas sim para não ficar nem rastro de documentos nem relíquias. São Cecilio é padroeiro de Granada, e sua festa se celebra em 1 de Fevereiro. Outros dois santos com este nome comemora a Igreja: São Cecilio bispo de Elvira, que morreu no ano 65 e cuja festa se celebra também em 1 de Fevereiro, e São Cecilio presbítero de Cartago. Sua festa se celebra em 3 de Junho. A divina Providência pôs em suas mãos a conversão do grande São Cipriano. Seu baptismo teve lugar em 18 de Abril do ano 246. Pouco depois, ao morrer o bispo Donato, foi eleito Cipriano, o discípulo de Cecilio, para ocupar a sede episcopal, chegando a ser um dos maiores bispos que teve a diocese de Cartago

    • Luis Variara, Beato
    Presbítero Salesiano

    Luis Variara, Beato

    Luis Variara, Beato

    Martirológio Romano: Na cidade de Cúcuta, na Colômbia, beato Luis Variara, presbítero da Sociedade de São Francisco de Sales, que dedicou toda sua atividade em favor dos leprosos e fundou a Congregação de Irmãs Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e María (1923).

    Luis Variara nasceu em 15-I-1875 em Viarigi (Asti, Itália). Em 1856 havia estado ali Dom Bosco para pregar uma missão. E foi a Dom Bosco a quem o pai confiou o filho, levando-o a Valdocco em 1-X-1887. O Santo morrerá quatro meses mais tarde, mas Luis chegou a conhecê-lo  como para ficar marcado por toda a vida. Assim recorda ele mesmo o evento: «Estávamos na estação de inverno. Jogávamos uma tarde no amplo pátio do Oratório, quando de repente se ouviu gritar de um lado ao outro: ¡Don Bosco!... ¡Don Bosco! Instintivamente nos abalançamos todos até ao sitio onde aparecia nosso bom Padre, a quem levavam a dar um passeio de carro. Seguimo-lo até chegar ao lugar onde devia subir ao veiculo. Cedo se viu Don Bosco rodeado de sua querida turma infantil. Eu buscava afanosamente o modo de situar-me em algum ponto onde pudesse vê-lo melhor, pois desejava ardentemente conhecê-lo. Aproximei-me o mais que pude e, no momento de ser ajudado a subir ao carro, me deu um doce olhar e seus olhos se fixaram detidamente em mim; tinha a segurança de haver conhecido a um santo e que esse santo havia lido em minha alma algo que só Deus e ele puderam saber». Pediu para ser salesiano: entrou ano noviciado em 17-VIII-1891 e o concluiu em 2-X-1892 com os votos perpétuos nas mãos do primeiro sucessor de Don Bosco, o Beato Miguel Rua, que lhe sussurrou ao ouvido: «Variara, não varies». Fez os estudos de filosofia em Valsálice, onde conheceu ao Venerável Andrés Beltrami. Por ali, em 1894, passou o P. Unia, célebre missionário que pouco antes havia começado a trabalhar entre os leprosos de Agua de Dios. «Qual não seria meu assombro e alegria – narra o próprio P. Variaraquando, entre os 188 companheiros que tinham a mesma aspiração, fixando seu olhar em mim, disse: «Este é o meu». Chegou a Agua de Dios em 6 de agosto de 1894. A povoação contava com 2000 habitantes, 800 dos quais eram leprosos.Se submergiu totalmente na sua missão. Valendo-se de suas capacidades musicais, organizou uma banda instrumental que criou um clima de festa na «cidade da dor». Em 24-IV-1898 foi ordenado sacerdote e cedo se revelou óptimo diretor espiritual. Entre seus penitentes estavam também as componentes da Associação das Filhas de María, grupo de umas 200 raparigas, muitas das quais leprosas. O jovem sacerdote descobriu que não poucas delas se haviam consagrado com gosto ao Senhor. Mas se tratava de um sonho considerado irrealizável, porque nenhuma Congregação aceitava a uma leprosa e nem sequer a uma filha de leprosos. Foi ante esta constatação como nasceu nele a primeira ideia de jovens consagradas ainda que fossem leprosas. A Congregação das «Filhas dos SS. Corações de Jesús e de María» teve inicio em 7-V-1905. Hoje conta com 404 religiosas, presentes en dez nações. Era cada vez mais entusiasta de sua missão. Escrevia: «Nunca como este ano me hei sentido contente de ser Salesiano e bendigo ao Senhor por me ter enviado a este lazareto, onde aprendi a não me deixar roubar o céu». Se cumpriam dez anos desde sua chegada a Agua de Dios, década feliz e rica de obras. Entre estas, a ultimação do Asilo «P. Miguel Unia» que, pese os atrasos causados pela guerra dos 1000 dias, foi inaugurado em 7-V-1905. Mas então começou um período de sofrimentos e incompreensões que duraria 18 anos, quer dizer, até à morte do generoso missionário. Teve que se afastar de Agua de Dios: Mosquera, Contratación, Bogotá e Barranquilla foram os vários sítios que a obediência lhe assinalou.Em 1921 foi enviado a Táriba, cidade venezuelana no limite com Colômbia, onde sua saúde piorou de forma preocupante. O médico aconselhou que, por razões de clima, o levassem a Cúcuta, na Colômbia. Foi lá, mas suas condições precipitaram-se rapidamente. Morreu em 1-II-1923 aos 49 anos de idade e 24 de sacerdócio. O sepultaram em Cúcuta. Em 1932 os restos mortais foram trasladados para a capela de suas Filhas em Agua de Dios, onde ainda descansam.
    Foi  beatificado em 14 de abril de 2002.

    • Raimundo de Fitero, Santo
    Abade e Fundador,

    Raimundo de Fitero, Santo

    Raimundo de Fitero, Santo

    Fundador da Ordem de Calatrava

    Martirológio Romano: Na vila de Ciruelos, na região espanhola de Castilla la Nueva, são Raimundo, abade de Fitero, que fundou a Ordem de Calatrava e trabalhou em favor da cristandade (c. 1160). Data de canonização: 1719 pelo Papa Clemente XI

    Abade do mosteiro cisterciense de Fitero em Navarra, e fundador da Ordem militar de Calatrava. Se chamava Raimundo Serra ou Raymond Serrat. Ainda que documentalmente não pode provar-se, o mais provável é que tenha nascido em Saint Gaudens de Garona, em França, e que a época foi no início do século XII. Alguns autores situam seu nascimento em Tarazona (Aragão), e outros afirmam que foi em Barcelona. Aparece como canónico em Tarazona, atestado documentalmente por testemunho de seu primeiro bispo, Don Miguel, monge beneditino. Daqui passou a monge do mosteiro cisterciense de Nossa Senhora de Sacala Dei, na Gasconha, e daí foi enviado como prior a nova fundação que Don Bernardo determinou fazer em Espanha.
    Se assentaram os novos monges no monte que chamam Yerga, com consentimento do rei. Em 1140 Afonso VII doou-lhes a vila de Nienzabas que havia ficado assolada pelos mouros; aqui fundaram o mosteiro de Nienzabas de que foi abade Raimundo por morte de Durando, em redor do ano 1144. O elegeram abade pela fama que tinha de santo e taumaturgo. Com o título e ofício de abade aparece já na escritura de 1146, a doar o rei ao mosteiro os domínios de Serna de Cervera e Baños de Tudescón, atuais balneários de Fitero. Em 1148 assistiu ao capítulo geral da ordem de Cister, na qualidade de abade; nesse concílio esteve presente o papa Eugénio III, que também era cisterciense. Raymundo trasladou nesse mesmo ano o mosteiro para o melhor sitio de Castejón, recebeu a doação real do castelo de Tulungen e, na herdade doada por Don Pedro Tizón e sua esposa Doña Toda, fundou em 1150 o de Santa María de Fitero de que será o primeiro abade.
    Diego de Velasquez é um monge que em tempos passados foi soldado e amigo do rei Sancho.
    Raymundo e ele se encontram em Toledo em 1158. Diego ouviu ao rei o grande perigo que corre a praça de Calatrava confiada anos atrás por Afonso VII aos Templários, mas que agora está quase desguarnecida que é no momento a chave estratégica de Toledo. O perigo é grande pela proximidade dos almóadas. Raymundo  e Diego pedem ao rei a defesa da praça e com os monges trazidos de Fitero mais um exército formado por camponeses e artesãos conseguem defender a praça e afugentar os mouros. Em prémio, o rei Sancho III lhes concede o domínio de Calatrava onde Raymundo funda no mesmo ano a Ordem com metade de monges obedientes ao toque do sino, e metade soldados obedientes ao toque da trompeta que foi aprovada posteriormente pelo papa Alexandre III, por bula de 25 de setembro de 1164, quando já havia morrido seu fundador. Raymundo morreu em 1163 em Ciruelos e ali se enterrou. Em 1471 se trasladaram seus restos ao mosteiro cisterciense de Monte Leão de Toledo e, desde o século XIX, as relíquias do santo se encontram na catedral de Toledo. Se os crentes atuais quiséssemos impor nossa santa fé com a violência, já teríamos que começar por gerir quem quisesse vender-nos uma bomba de hidrogénio; mas esse pressuposto seria irreconciliável com a dignidade das pessoas e o respeito à sua dignidade, seríamos qualificados imediatamente de fanáticos e fundamentalistas; haveríamos certamente perdido o norte da caridade que qualifica os cristãos como autênticos discípulos de Cristo, e nosso modo de agir suporia una renúncia total aos postulados da convivência democrática.
    Desde logo, haveríamos deixado de confiar nos meios de sempre -  oração, mortificação e bom exemplo para ser semeadores de paz e de alegria que é o veiculo normal de transmissão da fé, sempre dom do Espírito Santo. Mas, ainda que hoje nos possa parecer impróprio de um santo viver com a espada na mão pela manhã e em oração adorante pela noite, a história é assim; julgar os factos passados com a mentalidade atual é cair no anacronismo.

    • Enrique Morse, Santo
    Presbítero e Mártir,

    Enrique Morse, Santo

    Enrique Morse, Santo

    Martirologio Romano: En Londres, en Inglaterra, san Enrique Morse, presbítero de la Compañía de Jesús y mártir, que, apresado en diversas ocasiones y exiliado dos veces, fue encarcelado de nuevo en tiempo del rey Carlos I por ser sacerdote y, después de haber celebrado la Misa en la cárcel, ahorcado en Tyburn entregó su alma a Dios (1645).
    Fecha de canonización: Fue canonizado el 25 de octubre de 1970, por Pablo VI como uno de los 40 mártíres de Inglaterra y Gales.

    Nacido en la Iglesia Anglicana en 1595 en una familia de la pequeña nobleza, cuando estudiaba leyes en Londres, se adhirió al Catolicismo y se ordenó sacerdote en Roma. En 1624 volvió a Inglaterra y realizó sus votos en la Compañía de Jesús estando en prisión, ante su compañero de cautiverio en York, el Padre John Robinson, con quien compartió la cárcel.
    A continuación fue desterrado a Flandes. Regresó a Inglaterra, de modo clandestino, ayudó a los enfermos durante una epidemia de peste en 1636, contrajo la enfermedad y salió sano de ella.
    Fue retenido y acusado de predicar a los protestantes solicitando su conversión al catolicismo. Fue condenado a muerte en 1645. El día de su ejecución celebró en la cárcel la santa misa.
    Camino del cadalso observaron el cortejo los embajadores de países católicos: Francia, España y Portugal, con sus séquitos correspondientes, para rendir homenaje al mártir. En el patíbulo, con la soga en su cuello, declaró profesar su religión y haber trabajado siempre por el bienestar de sus conciudadanos, negando rotundamente que hubiera organizado o participado en conspiración alguna contra el rey, a continuación, rezó en alta voz por la salvación de su alma, por la de sus perseguidores y por el Reino de Inglaterra. Murió ahorcado el 1º de febrero de 1645.

    • Trifón de Frigia, Santo
    Mártir,

    Trifón de Frigia, Santo

    Trifón de Frigia, Santo

    Martirologio Romano: En Frigia, conmemoración de san Trifón, mártir (s. inc.)

    San Trifón, nació en Lámpsaco (hoy en día Lapseki) en Frigia (Turquía)
    Según la tradición oriental, Trifón se dedicó con diligencia al estudio de la Sagrada Escritura y el conocimiento del Santo Evangelio.
    En 250, dada la crueldad del Emperador Decio, Trifón fue detenido y torturado por no obedecer el edicto imperial, lo cual requería honrar a los dioses paganos, y por lo cual fue decapitado el 2 de febrero, en Nicea (Asia Menor), a la edad de dieciocho años.
    Según las narraciones hagiográficas, de las cuales el documento más antiguo data del siglo VIII, Trifón se presenta como un joven pastor.
    San Trifón es muy estimado por el campesino griego para la protección de los cultivos de la invasión de langostas, reptiles, insectos y otras especies de parásitos.
    En el siglo VI en Constantinopla, hubo dos Iglesias en honor del santo: la primera ordenada por el emperador Justiniano (565) y la segunda por el emperador Justino II (578). El culto es muy común en muchas ciudades de Italia.
    En Roma, hacia el final del siglo X, se construyó una iglesia en Campo Marzio, San Trifón en Posterula, y en la mitad del siglo XVIII sirvió para la ampliación de la actual iglesia de San Agustín.
    La iglesia local de San Trifón celebra la fiesta del santo el 10 de noviembre, cuando fueron transferidos los huesos de Kotor hacia Roma, mientras que el Martirologio Romano lo sitúa el 1 de febrero.

    • Severo de Ravena, Santo
    Bispo,

    Severo de Ravena, Santo

    Severo de Ravena, Santo

    Martirologio Romano: En Ravena, en la región de Flaminia, san Severo, obispo (c. 345)

    SAN SEVERO DE RAVENA, del latín, "austero" (siglo IV). Obispo. Se carece de datos precisos anteriores a su edad adulta, cuando ejerció el oficio de tejedor de lana. Estaba casado.
    Tenía Fama de honesto y era piadoso en la fe de Cristo. Por su ejemplo de vida y según la legislación de la Iglesia en los primeros siglos del cristianismo (cuando los obispos eran varones laicos de notables cualidades), fue designado obispo de la diócesis de Ravena, Italia.
    Por humildad, no quería aceptar el cargo; sin embargo, para obedecer la voluntad de Dios, lo hizo. Ejerció su misión con celo pastoral, se enfrentó con valor a las herejías de Arrio (280-336) -quien sostenía que Jesús era un alma excelsa, superior, pero carente de divinidad-, y participó en el concilio de Sárdica (Bulgaria), efectuado de 342 a 343.
    Con fama de santidad murió en su sede episcopal hacia el año 389. Su veneración se pierde en la memoria de los tiempos.
    Reproducido con autorización expresa de Organización Editorial Mexicana S. A. de C. V

    • Outros Santos e Beatos
    Completando el santoral de este día,

    São Paulo de Trois-Châteaux, bispo

    En Augusta Tricastina (hoy Saint-Paul-Trois-Châteaux), en la región de la Galia Vienense, san Pablo, obispo, que dio su nombre a la ciudad (s. IV).

    Santo Urso, presbítero

    En Augusta Pretoria (hoy Aosta), en los Alpes Grayos, san Urso, presbítero (antes del s. IX).

    Santo Sigeberto III, laico

    En Metz, en Austrasia, el santo rey Sigeberto III, que fundó los monasterios de Stavelot y Malmedy, así como muchos otros, y se distinguió por su liberalidad en hacer limosnas a las iglesias y a los pobres (656).

    São João, bispo

    En Saint-Malo, en Bretaña Menor, san Juan (John de la Cratícula), obispo, varón de gran austeridad y justicia, que trasladó su sede episcopal desde Aleth a esa ciudad. San Bernardo lo alabó como obispo pobre, amigo de los pobres y amante de la pobreza (1163).

    Beatos Conor O`Devany y Patricio O`Lougham, mártires

    En Dublín, en Irlanda, beatos mártires Conor O`Devany, obispo de Down and Connor, de la Orden de los Hermanos Menores, y Patricio O`Lougham, presbítero, los cuales, reinando Jacobo I, fueron ahorcados por ser católicos (1612).

    Santos Pablo Hong Yông-Ju e companheiros, mártires

    En Seúl, en Corea, santos mártires Pablo Hong Yông-ju, catequista, Juan Yi mun-u, que se ocupaba de los pobres y enterraba los cuerpos de los mártires, y Bárbara Ch’oe Yong-i, que imitaba los ejemplos de sus padres y esposo, muertos degollados por ser cristianos (1840).

    39280 > Sant' Agrippano Vescovo e martire MR
    91587 > Beato Andrea Conti (De Comitibus) Francescano  MR
    31300 > Beata Anna (Giovanna Francesca) Michelotti Fondatrice  MR
    39300 > Santa Brigida d'Irlanda (di Cell Dara) Badessa MR
    39310 > Beati Conor O' Devany e Patrizio O' Lougham Martiri  MR
    39320 > Sant' Enrico Morse (Mowse) Sacerdote gesuita, martire  MR
    39290 > San Giovanni della Graticola Vescovo MR
    90084 > Beato Luigi Variara Sacerdote salesiano  MR
    39330 > Beate Maria Anna Vaillot e quarantasei compagne Martiri MR
    91916 > Beati Martiri di Angers Martiri della Rivoluzione Francese 
    31250 > Sant' Orso di Aosta Sacerdote  MR
    39270 > San Paolo di Trois Chateaux Vescovo  MR
    39340 > Santi Paolo Hong Yong-ju, Giovanni Yi Mun-u e Barbara Ch'oe Yong-i Martiri 92753 > San Raimondo di Fitero Abate  MR
    40650 > Beato Reginaldo di Orleans Domenicano  MR
    39350 > San Severo di Ravenna Vescovo  MR
    92259 > San Sigiberto III il Giovane (Sigisberto) Re d’Austrasia  MR
    76970 > San Trifone Martire  MR
    39250 > Santa Verdiana Vergine e reclusa MR

    www.es.catholic.net/santoralwww.santiebeati.itwww.jesuitas.pt

    Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (mas muito incompleta, por falta de tempo) por

    António Fonseca

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

      Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...