quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Nº 33 - 2 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

NOTA PRÉVIA: Problemas técnicos impediram uma publicação correta da página de hoje, inclusivamente também por ser bastante extenso o número de santos deste dia. por tal motivo peço as maiores desculpas aos meus eventuais leitores e prometo fazer o melhor possível para que tal não volte a acontecer. António Fonseca

Nº 1265

APRESENTAÇÃO DO SENHOR

ou

 Festa da Candelária

Fiesta de la Candelaria

Festa da Candelária

A festa que a Igreja hoje celebre tem o nome de Apresentação do Senhor no templo. E é também a Purificação de Nossa Senhora ou Senhora das Candeias. É hoje o dia da bênção (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da Missa, organiza-se solene procissão, em que são levadas velas acesas, símbolos de Jesus Cristo – que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém pelo santo velho Simeão, foi saudado como a luz que veio para iluminar os povos. Comemora-se o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei moisaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho. Para melhor compreensão deste ato de Maria, sejam lembradas neste lugar duas leis que Deus impôs, no Antigo Testamento. A mulher que desse à luz uma criança do sexo masculino ficava privada de entrar no templo durante quarenta dias a seguir ao parto; e se a criança era menina, o tempo de purificação era de oitenta dias. Passado este tempo, devia apresentar-se no Templo e oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, e entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela. Com esta cerimónia , a mulher era aceite outra vez na comunhão dos fiéis, da qual a lei a excluía por algum tempo, depois de ter dado à luz. A segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogénito ao serviço de Deus. Crianças que pertenciam, a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate. É admirável a rectidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da Virgem, em tudo diferente da s outras mulheres, isentava-a dessa obrigação. David enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem: “em pecados me concebeu minha mãe”. A Maria, o Anjo tinha dito: “O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra”. São José recebeu do céu a comunicação consoladora: “O que dela (Maria) nascerá, é do Espírito Santo”. Virgem antes, durante e depois do parto, o seu lugar não era entre as outras filhas hebreias, que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado. Maria prefere, todavia, obedecer à lei e parecer atingida pela pecha comum a todas. Além disso, sendo de origem nobre, descendente direta de David, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos! Na humildade é acompanhada pelo Filho. Ele, que é “Filho do Altíssimo”, autor e Senhor das leis, não admite para Si motivos que O isentem das mesmas. Querendo ser nosso semelhante em tudo, excepto no pecado, sujeita-Se à lei da circuncisão. Por altura de ser apresentada Maria Santíssima no templo, deu-se um facto que merece toda a nossa atenção. Vivia em Jerusalém um santo chamado Simeão, provecto em idade, que com muito fervor anelava pela vinda do Messias. De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos,  o Salvador do mundo. Guiado por inspiração divina, viera ao templo quando os pais de Jesus nele entraram, em cumprimento das prescrições legais. Como os Magos conheceram o Salvador, este fez-Se conhecido por Simeão, o qual o tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora Senhor, deixai partir o vosso servo em paz, conforme a vossa palavra, pois os meus olhos viram a vossa salvação, que preparastes diante dos olhos das nações; Luz para aclarar os gentios e glória de Israel , vosso povo!” José e Maria ficaram admirados do que que se dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e a assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos"”. – Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Já estava muito velha. Vivera 7 anos casada, enviuvara e estava com 84 anos. Não deixava o templo, e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, desfez-se em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos os que esperavam a redenção de Israel. Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa. A Igreja católica reservava outra bênção especial às parturientes que, logo que o seu estado permitia, se apresentavam a Deus com o  fruto das suas entranhas. É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração da Mãe de Deus, que, obediente à lei do seu povo, fez a sua apresentação no templo. A Deus deve-se louvor e gratidão, depois dum parto bem sucedido. De Deus vem todo o bem para a mãe e o filhinho. É justo, pois, que a mãe peça peça a bênção divina. A mãe cristã sabe que sem a assistência e auxilio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus, oferecimento do filho , prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, garantia do seu amor, e fazer tudo que lhe estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu. Oxalá todas as mães cristãs eduquem os filhos para Deus, e não para o serviço do mundo, de Satanás e da carne! Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathiolic e www.santiebeati.it

• Joana de Lestonnac, Santa
  Fundadora

  • Juana de Lestonnac, Santa

    Juana de Lestonnac, Santa

    Em Bordéus nasceu em 1556 e morreu em 1640. Era sobrinha do filósofo Montaigne. O autor dos Essais livrou a sobrinha, que muito estimava, de ser huguenote, subtraindo-a à influência em sentido calvinista que organizara a própria mãe dela. Em 1597, já viúva, começou a sentir a vocação religiosa. E no ano de 1607, ajudada por dois jesuítas, fundou uma congregação destinada a fazer pelas meninas, no campo da educação, o que fazia a Companhia de Jesus pelos rapazes. É a Companhia de Maria Nossa Senhora, que ainda existe. Durante os últimos três anos de vida, deixou Joana de a governar, destituída por duas freiras invejosas. Sofreu com serenidade as maldades das suas perseguidoras e até, por isso, mais as amou. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathiolic e www.santiebeati.it

  •  

    SÃO CORNÉLIO

    Centurião

    Era centurião romano destacado para Cesareia (Palestina). A sua conversão assinala a ruptura entre a Igreja nascente e a Sinagoga (Act 10 e 11). Quando quis prostrar-se aos pés de Pedro, este disse-lhe: “Levanta-te que também eu não sou senão um homem.” Batizou-o e ficou desde então entendido que um cristão já não tinha que preocupar-se com os ritos e ações de Lei antiga. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

  • BEATO ANDRÉ CARLOS FERRARI

  • Bispo (1850-1921)

    Andrés Carlos Ferrari, Beato

    Andrés Carlos Ferrari, Beato

    S. Paulo enumerando as virtudes que devem adornar o Bispo, diz: «É necessário que seja sóbrio, prudente, hospitaleiro, capaz de ensinar». Assim foi o Cardeal André Carlos Ferrari, que veio ao mundo numa pequena aldeia de Itália, a 13 de Agosto de 1850, de pais humildes. Tendo frequentado o seminário, ordenou-se padre a 19 de dezembro de 1873. Como pároco, teve especial cuidado com a juventude. Pouco tempo esteve à frente do trabalho paroquial, pois foi nomeado professor e reitor do seminário de Parma. Distinguindo-se por sua piedade, doutrina e direção de almas, Leão XIII nomeou-o Bispo de Gustalla, no dia 23 de Junho de 1890, não contando ainda 40 anos de idade. Foi tal o seu proceder à frente da pequena diocese que o mesmo Sumo Pontifice resolveu transferi-lo para outra maior e mais importante, a de Como. Nos anos em que permaneceu nessa diocese, percorreu-a de lés a lés, visitando todas as freguesias, por menores e remotas que fossem. Empenhou-se sobremaneira na formação do clero e desenvolvimento da Ação católica. No consistório de 18 de maio de 1894, Leão XIII, que estimava o Bispo de Como, inclui-o no número de Cardeais, e três anos depois confiou-lhe o governo da Arquidiocese de Milão, No dia em que foi nomeado Arcebispo dessa cidade, o Servo de Deus acrescentou o nome de Carlos ao de André, que recebera no baptismo, para honrar S. Carlos Borromeu, Pastor imortal e glória da igreja milanesa. O que ele fez neste novo campo de apostolado, é-nos referido por João Paulo II na homilia que proferiu no dia da beatificação do Cardeal, a 10 de maio de 1987; «Cristo foi a “porta” da santidade para o cardeal André Carlos Ferrari que, depois de ter sido Bispo de Guastalla e de Como, dirigiu por cerca de 27 anos a Arquidiocese de Milão, seguindo com fervor apaixonado as pegadas dos grandes predecessores, Ambrósio e Carlos. Sustentado por fé robusta e zelo iluminado, ele soube indicar com tino seguro o caminho a percorrer entre novas e difíceis realidades emergentes no contexto religioso e social do seu tempo. Soube ver os problemas pastorais, que as circunstâncias históricas apresentavam, com o olhar do Bom Pastor, indicando os modos para os enfrentar e resolver. Ele é, portanto, um exemplo de grande atualidade. Consciente de que a ignorância dos princípios essenciais da fé e da vida moral expunha os fiéis à propaganda ateia e materialista, organizou uma forma de catequese moderna e incisiva. Também o estilo pastoral foi por ele renovado; inspirando-se no Bom  Pastor, ele repetia com vigor que não se devia esperar passivamente que os fiéis se aproximassem da Igreja, mas que era indispensável voltar a percorrer, como Jesus, as ruas e as praças para ir ao encontro deles, falando a linguagem deles. Visitou quatro vezes a vasta arquidiocese ambrosiana, indo às localidades mais distantes e inacessíveis, mesmo a cavalo e a pé, onde deste tempo imemoriável não se tinha visto um Bispo. Por esta razão, ante a sua pastoral incansável , alguns diziam: “S. Carlos voltou”. A solicitude do Pastor foi expressa também na promoção de formas novas de assistência, adequadas às mudanças dos tempos e os jovens abandonados, os trabalhadores e os pobres”.  A seguir, o Santo Padre enumera os meios de que se valeu o beato André Carlos para levar por diante o seu programa. “Amadureceu assim no coração do Cardeal Ferrari o projeto de uma Obra, que constitui hoje uma sua herança preciosa: a Companhia de São Paulo, chamada também  Obra Cardeal Ferrari. Da ideia originária de uma casa do Povo, que recolhesse as organizações de apostolado dos leigos e de assistência na arquidiocese, desenvolveu-se uma série de atividades inspiradas no genial e corajoso dinamismo pastoral do Arcebispo ; o ‘Secretariado do Povo’, os refeitórios nas empresas, as missões aos operários, a casa da Criança e a casa para reeducação dos desencarcerados, as grandes iniciativas na imprensa católica,  a organização das grandes peregrinações. Mérito insigne do cardeal Ferrari foi precisamente ter percebido com feliz intuito a urgência de envolver os leigos na vida da comunidade eclesial, organizando-lhes as forças para uma presença cristã mais incisiva na sociedade. Foi zeloso promotor da Ação Católica masculina e feminina que, sob o seu determinante impulso, cresceu e de Milão teve benéfico influxo em toda a Itália. Prodigalizou-se também por erigir a Universidade Católica e teve a alegria de ver a sua atuação incipiente».Por fim João Paulo II refere-se às virtudes heroicas do Bem aventurado nestes termos: «Mas o segredo da incansável ação apostólica do novo beato continua a ser a sua vida interior, baseada em profundas convicções teológicas, inundada de terna e filial devoção a Nossa Senhora, centrada em Jesus Eucarístico e Crucificado, expressas numa atitude constante de grande bondade para com todos, de comovida solicitude pelos pobres, de heroica paciência no sofrimento. A 29 de Setembro de 1920, entre as lancinantes dores do mal que o afligia, escreveu no seu diário estas extremas palavras: “Seja feita a vontade de Deus, sempre e em tudo”». O Beato André Carlos Ferrari faleceu em Milão, no dia 2 de Fevereiro de 1921. AAS 56 (1964) 708-711; 67 (1975) 217-221; L’OSS. ROM. 17.5.1987Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it. Se alguém tiver informação relevante para a canonização do Beato Andrés contacte a:
    Associazione Cardinal Ferrari
    Via A. Fogazzaro, 1
    20135 Milano, ITALY

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    BEATA MARIA CATARINA KASPER

    Fundadora (1820-1898)

    María Catalina Kasper, Beata

    María Catalina Kasper, Beata

    Filha de pais pobres, nasceu a 26 de maio de 1820, na aldeia de Dernabach, no Westerwald. Não tinha nem muita saúde, nem grandes talentos. frequentou a escola por pouco mais de dois anos. Além do pesado trabalho no campo do pai, ou por conta de outros, dedicava-se aos doentes e abandonados, reunia crianças e ensinava-lhes o catecismo. A sua piedade e amor pelo próximo bem cedo atraíram outras jovens que nutriam os mesmos sentimentos. Em 1845 fundou na sua aldeia uma “Pia Associação”. Foi dela, que mais tarde, após vencer muitas dificuldades, com a aprovação do Bispo, se formou a Congregação das “Pobres Escravas de Jesus Cristo”. O grão de mostarda desenvolveu-se rapidamente no seio da igreja. Em 1856 havia já oito casas nas dioceses de Limburgo e Colónia; em 1859, as Irmãs eram mais de duzentas. Rapidamente a nova Congregação – que obtivera o decreto de louvor em 1860 e a aprovação Pontifícia em 1870 – estendeu-se aos Estados Unidos da América, Inglaterra, Holanda e Boémia. Quando a Madre Kasper morreu, em 1898, elevava-se a 1700 o número de religiosas distribuídas por 193 casas. O teólogo protestante, Walter Nigg, deu ao livro que escreveu sobre a Beata o título de “A Santa escondida”, e D. Francisco Amoroso redigiu outro que rotulou “A mulher guiada por Deus”. João Paulo II, beatificou-a em 16 de Abril de 1978. L’OSS.ROM. 16.4.1978 E 23.4.1978; DIP 5. 338-9. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuítas.pt. Ver também www.es.catolic e www.santiebeati.it.

    • Catalina de Ricci, Santa
      Virgem

  • Catalina de Ricci, Santa

    Catalina de Ricci, Santa

    Martirológio Romano: Em Prato, da Toscana, santa Catalina de’ Ricci, virgem, da Terceira Ordem Regular de Santo Domingo, que se dedicou em pleno à restauração da religião e por sua assídua meditação dos mistérios da paixão de Jesus Cristo, obteve experimentá-la de alguma maneira (1590). Em 23 de Abril de 1522 nasce em Florença, Alexandra Lucrécia Rómola, filha da nobre família de´ Ricci, que teve muito poder e importância na cidade. Morta sua mãe quando ela era ainda muito menina, ficou sob o cuidado de uma madrasta. Pouco depois a pôs seu pai no convento das monjas de Monteceli onde estava uma tia sua. Ali recebe sua primeira educação e sobressai por sua aplicação nos estudos.  A menina gosta dos relatos da Paixão de Cristo. Celebérrimo é o Crucifixo que se venera naquele mosteiro e que desde então se chama o Crucifixo da Alexandrina. A los doce años participa en un retiro en la comunidad del monasterio de san Vicente Ferrer en Prato, perteneciente a la Tercera Orden Regular de Santo Domingo. Queda impactada por el estilo de vida y trabajo de las hermanas y pide la admisión en la comunidad. Cuando su padre fue a buscarla para volverla a casa, no quiso ir. El lunes de Pentecostés, 18 de mayo de 1535, a los trece años, tomó el hábito de terciaria de Santo Domingo, de manos de su tío Timoteo de´ Ricci O.P., mudando el nombre de Alejandrina por el de Catalina. Profesó al año siguiente y io en tal forma a la contemplación, singularmente de la Pasión del Señor, que de ordinario estaba abstraída de los sentidos. Por su gran humildad, siempre se puso bajo la obediencia de los superiores. Dotada de natural prudencia, fue superiora dieciocho años, ganando mucho las religiosas en lo espiritual y en lo temporal por las muchas limosnas que le enviaban, con lo que pudo acabar la fábrica del convento y acoger muchas jóvenes. Piensese que Catalina era Madre Priora de una comunidad de, por lo menos, 120 monjas y que en unos años llegó a contar hasta 160 religiosas... Durante doce años, 1542-1554, revivió en su cuerpo las llagas del Crucificado y la Pasión del Señor. Poco después de su profesión, el Señor vino a visitarla enviándole una terrible y múltiple enfermedad, ya que fueron varias las dolencias que a la vez afligían su débil cuerpo. Las mismas religiosas y los médicos quedaban admirados cómo era posible que pudiera resistir tanto dolor de todo tipo. Se le apareció un alma beata de su Orden, hizo sobre ella la señal de la cruz y quedó curada por varios años. Durante estos atroces tormentos tenía una medicina que la curaba, por lo menos le daba paz y alivio: Era el meditar en la Pasión del Señor, en los muchos dolores que Él sufrió por nosotros... Meditaba paso a paso, en toda su viveza y a veces se le manifestaba el Señor bien con la Cruz a cuestas, bien coronado de espinas o clavado en la Cruz. Recibió muchos dones y regalos del cielo: revelaciones, gracias de profecía y milagros, el don de leer los corazones... Luces especiales en los más delicados asuntos de los que ella nada sabía. Por ello acudieron a consultarla Papas, cardenales, los principes de Florencia, el Hijo del Rey de Baviera, igual que personas sencillas y humildes. A todos atendía con gran bondad y humildad ya que se veía anonada por sus miserias y se sentía la más pecadora de los mortales. Tuvo gran amistad y correspondencia con San Carlos Borromeo, San Felipe Neri, San Pío V y Santa María Magdalena de´ Pazzi. El día Primero de febrero de 1590 recibió los santos sacramentos. Recibió el viático de rodillas, su rostro se resplandecía como él de un ángel.  Llamó después a las religiosas, les hizo una exhortación al amor de Dios y a la observancia regular, poniéndose de nuevo en oración hasta la noche. Muriò poco después, era el día dos de febrero del año 1590 y toda la ciudad de Prato se conmovió.  Fue beatificada por Clemente XII el 23 de noviembre de 1732 y canonizada por Benedicto XIV el 29 de Junio de 1746. Catalina es también compatrona de la ciudad y diocesis de Prato en Italia, y en Guantánamo, desde 1836, una parroquía está dedicada a ella (hoy catedral). Llena del fuego del Espíritu Santo buscó incansablemente la gloria del Señor. Promovió la reforma de la vida regular, inspirada especialmente por fray Jerónimo Savonarola, a quien admiraba con agradecido afecto. Su amor a la Pasión del Señor la llevó a componer el "Cántico de la Pasión", una meditación reposada sobre los sufrimientos de Cristo. Debemos a su maestra, Sor María Magdalena Strozzi, si Catalina empezò a escribir sus extraordinarias experiencias místicas. Una muchedumbre de "Cartas" son muestra de su profundo itinerario en el Espíritu. Trabajó con solicitud en la atención de enfermos, hermanas o laicos. La extraordinaria abundancia de carismas celestiales, junto con una exquisita prudencia y especial sentido práctico, hicieron de ella la superiora ideal. El cuerpo incorrupto de la santa se venera en la Basilica menor de San Vicente Ferrer y Santa Catalina de´ Ricci en Prato, donde las monjas dominicas siguen viviendo su espiritualidad y su mensaje de amor.
    Para pedir informaciones, dirigase a: nicogo@tiscali.it

    • María Dominica Mantovani, Beata
    Fundadora,

    María Dominica Mantovani, Beata

    María Dominica Mantovani, Beata

    Fundadora
    de las Hermanitas de la Sagrada Familia

    Martirologio Romano: En Verona, en Italia, beata María Dominica Mantovani, virgen, que junto con el beato José Nascimbeni, presbítero, fundó el Instituto de las Hermanitas de la Sagrada Familia, de la que fue primera superiora, para atender a los pobres, huérfanos y enfermos, llevando una vida humilde por amor a Cristo (1934). Fecha de beatificación:27 de abril de 2003 por el Papa Juan Pablo II. La Beata Madre María Domenica Mantovani, primogénita de cuatro hermanos, era hija de Giovanni Battista Mantovani y de Prudenza Zamperini. Nació en Castelletto di Brenzone, en la provincia de Verona (Italia), el 12 de noviembre de 1862. Fue bautizada al día siguiente. Recibió la confirmación el 12 de octubre de 1870 y la primera comunión el 4 de noviembre de 1874. Frecuentó con gran provecho la escuela primaria, pero no pudo seguir estudiando debido a la pobreza de su familia. Su inteligencia, voluntad y extraordinario sentido práctico suplieron su falta de estudios. Desde la niñez manifestó ser muy propensa a la oración y a las cosas de Dios. En la base de una sensibilidad religiosa y cristiana tan profunda y tan llena de gracia, destinada a crecer e irradiar viva luz, se hallaba el testimonio de sus padres y familiares, personas sencillas, trabajadoras, honestas y ricas en fe. El catecismo fue la fuente privilegiada que proporcionó en gran medida la formación cristiana a la Beata. En efecto, el catecismo -junto con las enseñanzas de la familia- sentó las sólidas bases sobre las que ella construiría a lo largo de los años su personalidad humana y cristiana. La casa, la escuela y la iglesia fueron los gimnasios que plasmaron, desde la niñez, su carácter y que dieron una orientación precisa a toda su vida. Transcurrió toda la juventud, hasta los treinta años, en el seno de su familia. Creció sana de espíritu y de cuerpo y se distinguió siempre por su bondad, docilidad, transparencia de vida y extraordinaria piedad. Ya de muchacha era apóstol de sus coetáneas, a quienes educaba a la virtud con buenas lecturas y, sobre todo, con el testimonio de su vida. Cuando tenía 15 años, entró en Castelletto el Beato Giuseppe Nascimbeni, primero como maestro y cooperador (1877-1885) y luego como párroco (1885-1922). Desde entonces, él fue su firme y luminoso guía espiritual y ella su generosa colaboradora en las múltiples actividades parroquiales: era el alma de la juventud de todo el pueblo y era amada, escuchada y estimada por todos sus conciudadanos. Se dedicaba con celo a la enseñanza del catecismo a los niños y se prodigaba con caridad evangélica visitando y asistiendo a los pobres y a los enfermos. Inscrita en la Pía Unión de las Hijas de María, observó siempre fielmente las prescripciones del reglamento, convirtiéndose en el espejo y el modelo de sus compañeras, a quienes, gracias a su gran ascendiente, lograba dar eficaces lecciones de vida. Particularmente devota de María Inmaculada, el 8 de diciembre de 1886 emitió el voto de virginidad perpetua en manos de Don Giuseppe Nascimbene, su director y párroco. La devoción a María Inmaculada fue el respiro de su alma; la intimidad con Cristo Jesús y la contemplación de la Sagrada Familia, la fuerza de su vida. Deseosa de consagrarse al Señor, conoció el designio de Dios sobre ella a través del Beato Nascimbene, quien quiso que fuera su colaboradora en la fundación de la Congregación de las Hermanitas de la Sagrada Familia (6 de noviembre de 1892), de la que fue así Cofundadora y primera Superiora general. La Beata prestó una singular ayuda, en las actividades parroquiales y en el gobierno del Instituto, al Beato Nascimbene, de quien fue siempre devotísima y cuyos proyectos y deseos interpretó y llevó a la práctica con fidelidad. Contribuyó de manera esencial a la elaboración de las Constituciones, inspiradas en la Regla de la Tercera Orden Regular de San Francisco, y a la formación de las hermanas. Su colaboración, junto con su irreprensible testimonio de vida, influyó de manera determinante en el desarrollo y la expansión del Instituto. Su obra completó la del Fundador, imprimiendo en la espiritualidad de la Familia religiosa las notas distintivas que marcarían su vida y su acción en la Iglesia y en el mundo. La obra del Fundador y la de la Cofundadora se trenzaron forjando a las primeras hermanas de acuerdo con el carisma recibido del Espíritu Santo. La del Beato era intensa, fuerte, enérgica; la de la Beata, escondida y delicada pero firme y sin desmayos, reforzada, además, con elocuentes ejemplos y pacientes esperas. En los escritos de la Beata emergen con nitidez sus cualidades de madre amorosa y buena, de maestra sabia e inteligente, celosa y alguna vez exigente con miras al auténtico bien.A la muerte del Fundador, ella, rica en virtudes y llena de sabiduría y de prudencia, continuó guiando el Instituto con fortaleza de ánimo, con gran confianza en Dios y con profundo sentido de responsabilidad, deseosa de transmitir a sus hijas las enseñanzas del Fundador, a fin de que se conservara y se viviera íntegramente el espíritu genuino de los orígenes. Antes de morir tuvo el consuelo de lograr la aprobación definitiva de las Constituciones y la aprobación ad septennium del Instituto, y de ver la obra continuada por unas 1.200 hermanas dedicadas a toda suerte de actividades apostólicas y caritativas en las 150 casas de la Congregación, en Italia y en otros países.  La Beata progresó hasta el final de sus días en el camino de la santidad, dando prueba de todas las virtudes, especialmente de la virtud de la humildad. Cerró su luminosa jornada terrena el día 2 de febrero de 1934, tras unos breves días de enfermedad. El 24 de abril de 2001, Su Santidad Juan Pablo II, acogiendo y ratificando los votos de la Congregación para las Causas de los Santos, la declaró Venerable. Posteriormente el 27 de abril de 2003, una vez comprobado un milagro por su intercesión fue declarada Beata de la Iglesia. Reproducido con autorización de Vatican.va

    • Esteban Bellesini, Beato
    Presbítero Agostinho,

    Esteban Bellesini, Beato

    Esteban Bellesini, Beato

    Presbítero Agostinho

    Martirologio Romano: En Genezzano, del Lacio, beato Esteban Bellesini, presbítero de la Orden de San Agustín, que permaneció fiel a su congregación durante tiempos difíciles y se dedicó infatigablemente a la educación de la juventud, a la predicación y al trabajo pastoral (1840). Fecha de beatificación: 27 de diciembre de 1904 por el Papa Pío X. Nace en Trento (Italia), el 25 de noviembre de 1774, de familia acomodada. A los dieciocho años viste el hábito agustiniano en el convento de S. Marcos. Poco después hace el noviciado en Bolonia, de donde es trasladado a Roma y de nuevo a Bolonia para el estudio de la filosofía y de la teología. Emitió sus votos religiosos en la Orden Agustiniana el 31 de mayo de 1794. Obligado por las tropas napoleónicas a abandonar los Estados pontificios, regresa a su ciudad de origen, en la que es ordenado sacerdote en 1797, viviendo en el convento de S. Marcos hasta su supresión en 1809. Vivió tiempos difíciles. Suprimidas por el gobierno las casas religiosas en su región, vuelve al seno familiar, donde se dedica intensamente a la actividad docente para cuidar de la formación Cultural y Cristiana de la juventud, en un ambiente adverso a la religión, abriendo en la propia casa una escuela gratuita. Conquista en breve tiempo la estima y la confianza de la población, e incluso de la misma autoridad civil, que lo nombra inspector general de las escuelas de todo el territorio trentino. Si al inicio sus alumnos no llegaban al centenar, ahora son miles los que de alguna manera dependen de él. Sin embargo, el P. Esteban desea mantenerse fiel su profesión religiosa. Ante la imposibilidad de realizar este deseo en Trento, ya que el gobierno no permite volver a abrir el convento, en 1817 abandona la docencia, y, burlando la vigilancia, se refugia en Bolonia, bajo dominio pontificio, donde ya se había restablecido la vida comunitaria. A las autoridades civiles de Trento, que le conminan a volver para continuar en su puesto, responde claramente que el vínculo que le une a Dios por los votos “y a mi amadísima Madre, que es la Religión que yo he profesado solemnemente”, es mucho más fuerte que cualquier otro. Aún más: “Esta invitación no me sería hecha ciertamente por vd., si conociera la fuerza de los vínculos sagrados de los religiosos unidos a Dios y al Rey de los reyes, a quien juré fidelidad perpetua ante el altar con los más sagrados votos”. Llamado a Roma por el P. General de la Orden, durante algunos años desempeña, de forma excelente, el cargo de maestro de novicios. En 1826 es enviado a Genazzano, donde dedica los últimos años de su vida al ministerio parroquial, atendiendo con solicitud a los pobres y a los niños, su ya viejo pero aún gran amor. Muere el 2 de febrero de 1840, víctima de la peste contraída asistiendo a sus parroquianos. Los restos del P. Esteban reposan en el Santuario de la Virgen del Buen Consejo de Genazzano. Fue proclamado beato por S. Pío X el 27 de diciembre de 1904. Entre la muchedumbre que asistió a la ceremonia, “se encontraban muchos alumnos suyos, ya señores ancianos, cuya vida había transcurrido serena gracias a su buen maestro. Y los genazaneses eran los mismos que de chiquillos le tiraban del hábito y de la correa, o le ponían la zancadilla” (D. Riccardi).
    Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Esteban, por favor escriba a:
    Santuario Maria Ssma. del Buen Consiglio
    00030 Genazzano, ITALY

    • Simão Fidati de Cassia, Beato
    Presbítero,

    Simón Fidati de Cassia, Beato

    Simón Fidati de Cassia, Beato

    Martirologio Romano: En Florencia, de la Toscana, beato Simón Fidati de Cassia, presbítero de la Orden de Eremitaños de San Agustín, que con sus palabras y sus escritos condujo a muchos a vivir con más fidelidad la vida cristiana (1348). Fecha de beatificación 1833 por el Papa Gregorio XVI.  Perteneciente a la familia Fidati, vio por primera vez la luz en Casia (Italia) hacia finales del siglo XIII, probablemente en torno al año 1290. Después de un breve interés por la literatura profana y, en particular, tras el conocimiento de la figura y doctrina del franciscano espiritual Ángel Clareno, vistió joven el hábito agustiniano. Con gran ilusión se dedicó a las ciencias naturales f´ísicas y químicas pero aconsejado por una persona de bien, mudó de propósito y se dedicó a la ciencia de la gracia. Durante toda su vida se consagró a la predicación, especialmente en tierra toscaza. Fue un gran predicador y unos de los mejores maestros de vida espiritual de su tiempo en Italia. Censor franco y denodado de pecadores habituales, su severidad se extendía también a cuantos buscaban su compañía o su amistad, a quienes a veces trataba con aspereza. A pesar de ello su palabra, llena de ardor y pasión, fascinaba siempre al auditorio. Y no fue menos apreciado como escritor, quehacer al que dedicaba gran parte de las noches según testimonio de fray Juan de Salerno, que vivió a su lado cerca de diecisiete años. En la más popular de sus obras, la titulada “L’ordine della vita cristiana”, en los orígenes del italiano vulgar, hace una vigorosa llamada al seguimiento e imitación de Cristo, un ideal propuesto con amplitud en su obra maestra “De gestis Domini Salvatoris”.  A propósito de esta última obra se cuenta cómo en una ocasión, mientras proyectaba la conveniencia y el modo de redactarla, se le habría aparecido el Señor bajo las apariencias de un joven que le invitaba a beber el cáliz que llevaba en sus manos. Simón lo probó y “la dulzura de esta bebida le quedó grabada durante el resto de su existencia, haciendo que le pareciera insípido cualquier otro alimento; y a continuación comenzó a escribir la referida vida del Salvador”. Especial mención merece también su “Epistolario”, ya que es precisamente en sus cartas donde se documenta la actividad de Simón como director de espíritus, en contacto con personas de todo tipo y categoría social. En su pensamiento, aparece cierta proximidad a las doctrinas de Clareno, pero, a diferencia de éste, supo evitar los extremismos. Es posible que Lucero conociese la obra de Fidati. No obstante, como es obvio, reflexiones sueltas o fragmentos de textos al margen de su contexto no autoriza en modo alguno a incluirlo entre los precursores del Reformador. Lo que resulta cierto es que lo mismo como predicador que como escritor influyó notablemente en la vida pública de su tiempo, a pesar de su vivir esquivo, con el continuo anhelo de la soledad, dedicado preferentemente a la oración y al estudio. En esta línea se explica su total rechazo a cualquier cargo de gobierno. Promotor de la sencillez y abnegación evangélicas, procuró eludir cargos, títulos y prelaturas. Lleno de sinceridad, fue un desvelador de dobleces y reticencias. Amante de la soledad contemplativa, fue un incansable apóstol movido siempre por la obediencia. La obediencia ante todo, decía, siempre que no se oponga a la caridad. La obediencia de la Orden y la comunidad de sincero amor para con los hermanos le mantuvieron firme en su vocación en medio de muchas pruebas. Formar a Cristo en todos fue el motivo inspirador de su vida.
    Víctima de “la gran peste” que asoló Europa, murió en Florencia el 2 de febrero de 1348. Sus restos, que no tardaron en ser trasladados al templo de san Agustín de Casia, y de allí, en 1810, a la iglesia de la beata Rita, hoy reposan en la basílica de la Santa. El culto, con el que el pueblo mantuvo viva su memoria, recibió la aprobación de Gregorio XVI en 1833.

    • Lorenzo de Canterbury, Santo
    Bispo,

    Lorenzo de Canterbury, Santo

    Lorenzo de Canterbury, Santo

    Martirologio Romano: En Canterbury, en Inglaterra, san Lorenzo, obispo, que gobernó esta Iglesia después de san Agustín y la engrandeció al convertir a la fe al rey Edbaldo (619).  San Lorenzo de Canterbury o Laurentius (n. en 604 y fallecido el 2 de febrero de 619) fue el segundo arzobispo de Canterbury, después de Agustín de Canterbury. En 597, llegó a Thanet con Agustín de Canterbury como parte de un esfuerzo misionero enviado por Roma a Kent en el año 595, aunque otras fuentes sostienen que llegó recién en el año 601. En cualquier caso, fue un monje en el monasterio de San Andres de Roma. Según Beda, fue enviado de regreso con el papa Gregorio I para informarle sobre los éxitos de la converisión del rey Ethelberto en algún momento entre julio de 598 y junio de 601. San Lorenzo de Canterbury es probablemente el Lorenzo referido en la carta de Gregorio I Magno a Bertha, reina de Kent. En esa carta, Gregorio agradece a Bertha por su participación en la conversión de su esposo, cuya información dice haber recibido de Lorenzo, el sacerdote. En el verano de 601, Lorenzo regresó a Inglaterra con Mellitus, quien sería el tercer arzobispo de Canterbury. En el año 604 sucedió a San Agustín como Arzobispo de Canterbury, cargo que ejerció hasta su muerte en el 619. Agustín consagró a Lorenzo antes de fallecer para asegurar la sucesión, por temor a que si no había alguien que entrara en el cargo inmediatamente, dañaría el proceso de cristianización en Gran Bretaña. No obstante, Lorenzo nunca recibió palio de Roma, es decir, nunca recibió su ratificación, por lo que puede ser considerado un obispo no canónico para Roma. En 610, recibió correspondencia del papa Bonifacio IV dirigida a él como arzobispo y sucesor de Agustín. Estas cartas llegaron porque Lorenzo envió a Mellitus a Roma previamente en 610, para recibir consejo del Papado sobre cuestiones al interior de la Iglesia Inglesa. Mientras estuvo en Roma, Mellitus asistió a un sínodo y trajo consigo los decretos allí aprobados para entregárselos a Lorenzo. Fue Lorenzo quien, en 613, consagró la abadía de San Agustín que Agustín había construido en Canterbury, con la advocación a San Pedro y San Pablo, pero que luego fue nuevamente consagrada a San Agustín de Canterbury. Lorenzo también escribió a los cristianos en las tierras mantenidas por los escoceses y por los britanos para urgirlos a mantener Pascua el día en que la Iglesia Católica la celebraba, en lugar de su fecha tradicional, como parte de la "controversia de Pascua". Beda ha conservado la carta en su Historia. En 609, Lorenzo sostuvo que el obispo Dagan, un obispo celta, no comería con Lorenzo ni compartiría un techo con el arzobispo debido a las diferencias entre las dos iglesias. En otro momento, Lorenzo escribió que "unos pocos celtas que viven donde el mundo termina no pueden sostener que saben más que todas las iglesias de la Cristiandad." Durante el gobierno de Lorenzo, Ethelberto falleción en 616 y su hijo Eadbaldo regresó a las antiguas creencias y muchos misioneros promisorios huyeron a Galia, pero Lorenzo se las ingenió para reconvertirlo. Se cuenta que Lorenzo estaba preparado para rendirse cuando fue visitado por San Pedro en una visión, quien lo golpeó. Las marcas de los golpes se mantuvieron y el despliegue de ellos a Eadbaldo tuvieron como efecto su conversión. Beda, sin embargo, sugiere que fue la muerte en batalla de algunos líderes de partidos paganos lo que realmente persuadió a Lorenzo para quedarse. Todo intento para extender la Iglesia más allá de los alrededores de Kent encontró dificultades debido a la actitud del rey Raedwald, quien se había convertido en el rey que gobernaba el sur tras la muerte de Ethelberto. Rædwald se convirtió antes de la muerte de Ethelberto, quizás, por recomendación de Ethelberto, pero su reino no se convirtió y él mismo parece haber sido convertido solo lo suficiente para permitir un altar cristiano en su templo pagano. Tras su muerte, Lorenzo fue enterrado en la abadía de San Pedro, más tarde renombrada como la de San Agustín. En 1091, sus restos fueron llevados a la nueva iglesia de San Agustín. Fue sucedido en el cargo por Mellitus, obispo de Londres. Lorenzo fue más tarde considerado santo y su festividad se celebra el 3 de febrero. El tiempo de Lorenzo como arzobispo es generalmente recordado por su fracaso en asegurar un acuerdo con la iglesia celta y por la reconversión de Eadbaldo tras la muerte de Ethelberto.

    • João Teófano Vénard, Santo
    Presbítero e Mártir,

    Juan Teófano Vénard, Santo

    Juan Teófano Vénard, Santo

    Martirologio Romano: En Hanoi, en Tonquín, hoy Vietnam, san Juan Teófano Vénard, presbítero de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París y mártir, que tras pasar seis años de trabajos de ministerio en la clandestinidad y en medio de grandes dificultades, aceptó con alegre ánimo, en tiempo del emperador Tu Duc, ser encerrado en una cueva y después degollado (1861) Fecha de canonización: 19 de junio de 1988 por el Papa Juan Pablo II, junto a otros 116 mártires en Vietnam.  Sacerdote de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París y mártir que tras pasar seis años de trabajos de ministerio en la clandestinidad y en medio de grandes dificultades, aceptó con alegre ánimo el martirio por la causa de Cristo. Permaneció encerrado en una jaula por más de ocho semanas y después fue degollado. Sus cartas, escritas durante el cautiverio, inspiraron a Santa Teresita del Niño Jesús a orar por las misiones. Jean-Théophane Vénard (en francés) nació el 21 de febrero de 1829 en Saint-Loup-sur-Thouet (Francia), en el seno de una familia profundamente cristiana y patriarcal. Solía leer los "Anales de la Propagación de la Fe"; de ahí fue que supo de los atroces sufrimientos que padecían los cristianos por odio a la fe en tierra vietnamita. Entonces tomó una decisión heroica: "Yo también quiero ir a Tonkín, yo también quiero ser un mártir". En 1841 el jovencito ingresó al colegio Doué-la-Fontaine. A sus 18 años estudiaba la Filosofía en el Seminario de Montmorillon y posteriormente la Teología en el Seminario Mayor de Poitiers. "El Seminario es el paraíso en la tierra", escribió un día. Sintiendo en su corazón el llamado de Dios a un apostolado más vasto, manifestó a su obispo el deseo de adherirse a la Sociedad de las Misiones Extranjeras de París. Ordenado sacerdote en 1852, después de 15 meses de viaje el P. Vénard arribó a Hong Kong, donde le fue anunciado su destino: el Tonkín (Vietnam) adonde llegó en 1854. Invocando a María, "mi reina y mi madre", y bajo la protección de su ángel de la guarda, se dispuso a entregarse completamente al servicio de Dios, aprendiendo rápidamente la lengua indígena. Desde 1851 el rey Tu-Duc, instigado por sus consejeros, emanó un edicto para ordenar que los sacerdotes europeos fueran arrojados al río, los vietnamitas descuartizados y el delator premiado; posteriormente ordenó que todos los cristianos fueran proscritos. Algunos alcanzaron a esconderse, entre ellos el Obispo y el P. Vénard, pero toda la villa fue destruida. Siempre de refugio en refugio, el misionero continuó evangelizando hasta su arresto, el 30 noviembre de 1860 en Kim-Bang. Fue encerrado en una jaula de bambú y transportado en ella hasta Hanoi donde fue condenado a muerte. Transcurrieron ocho semanas antes de que se ratificara la sentencia, tiempo que el padre Vénard aprovechó para catequizar a cuanto visitante llegaba y escribir cartas, algunas de ellas dirigidas a su familia. El 2 de febrero de 1861, a sus casi 32 años de edad, el P. Vénard fue cruelmente decapitado tras cinco golpes de espada. Sus despojos mortales fueron trasladados a Francia en 1865, al Seminario de la Sociedad para las Misiones Extranjeras de París. Beatificado por Pío X (1906), fue canonizado por Juan Pablo II (1988) junto a 116 compañeros mártires en Vietnam de los siglos XVIII-XIX, siendo su festividad el 24 de noviembre, en tanto que la memoria litúrgica de Saint-Jean-Théophane la recordamos el 2 de febrero.

    • Nicolás Saggio de Longobardi, Beato
    Religioso,

    Nicolás Saggio de Longobardi, Beato

    Nicolás Saggio de Longobardi, Beato

    Martirologio Romano: En Roma, beato Nicolás Saggio de Longobardi, religioso de la Orden de los Mínimos, que ejerció con humildad y santamente el oficio de portero (1709). Fecha de beatificación: 17 de septiembre de 1786 por el Papa Pío VI.  El Beato Nicolás les nació en Lombardía (Longobardi) el 6 de enero de 1619, hijo de Fulvio Saggio y Aurelia Pizzini, pertenecientes a una antiquísima familia. Fue el primero de los tres hijos de esta familia. Se cuenta que, en el momento mismo en que nació, una flama misteriosa fue vista resplandecer sobre el techo de su casa, casi como queriendo simbolizar la vida llena de luz que tendría Nicolás. En el día del bautismo le pusieron el nombre de Juan Bautista, que él luego cambió al de Nicolás. Incluso teniendo una gran inclinación por el estudio, ya que sus padres no tenían la posibilidad económica, no fue mandado a escuela. Ayudó, pues, a su padre en el trabajo en el campo. Ya de joven ayunaba varias veces a la semana y no nunca faltó a la Santa Misa. En alguna oportunidad, su padre le habría dicho que era algo torpe el dejar de trabajar para ir a la iglesia, entonces él fingió no sentirse bien y se fue al pueblo a escuchar la Misa. A su regreso, logró segar el trigo en gran abundancia y con una velocidad prodigiosa. Frecuentaba a menudo la Iglesia que los Religiosos Mínimos tenían en Lombardía, donde pasaba días enteros en oración. A los veinte años, Nicolás decidió entrar a monasterio, pero sus padres trataron de impedirlo con firmeza. Su madre estaba furiosa por la elección, ya definitiva de su hijo. Frete a esto Nicolás se quedó ciego, y tan sólo recuperó la vista cuando sus padres se arrepintieron y lo dejaron libre de seguir su propia vocación.  Nicolás solicitó el hábito de San Francisco y fue asignado al Convento de Paula donde entró como hermano lego, por no tener estudios, y por ello nunca recibió las órdenes sagradas. Acabado el año de noviciado, pasó a Lombardía y luego a San Marco Argentano, Montalto, Cosenza, Spezzano y Paterno. La fama de sus virtudes, llegó bien pronto hasta Roma. Justamente en Roma, en el Colegio de San Francisco de Paola, hacía falta un religioso, el Beato Nicolás fue llamado a la parroquia cercana al Colegio. Estando allí visitó el Santuario de Loreto. Volvió tan enriquecido que hizo decir a sus compañeros: “Fray Nicolás era bueno al ir a Loreto pero ha regresado a Roma santo”. Siendo ya una figura muy popular, el Beato Nicolás fue enviado, por sus superiores, a Calabria. Era el año 1693. En aquel período los calabreses estaban alarmados por los continuos sismos. Los marqueses del Valle lo invitaron a su feudo en Fiumefreddo, donde vivían con temor, desde que él llegó los temblores cesaron. En el 1696 Nicolás les fue trasladado a Lombardía. Aquí ejecutó una serie muy larga de prodigios. Encontrándose una vez en la costa con un pescador, este se negó a proporcionarle un pez, entonces Nicolás llamó a los peses del mar que se deslizaron fuera del agua y se dejaron tomar con las manos. En los últimos años de su vida, Nicolás fue enviado nuevamente a Roma donde a menudo fue consultado por los papas, por los cardenales y por la nobleza de la ciudad. Aquí hechos excepcionales demostraron que el Beato Nicolás había recibido el don de la bilocación. Predijo la fecha de su muerte que llegó a la medianoche del 2 de febrero de 1709. Reproducido con autorización de Santiebeati.it  responsable de la traducción: Xavier Villalta

    • Burcardo de Würzburg, Santo
    Bispo,

    Burcardo de Würzburg, Santo

    Burcardo de Würzburg, Santo

    Martirologio Romano: En Würzburg, en Austrasia, san Burcardo (Bucardo - Burkhard), el cual, oriundo de Inglaterra, fue ordenado por san Bonifacio como primer obispo de esta sede (754).  Burcardo, un sacerdote originario de Wessex, partió a predicar el Evangelio en Alemania y ofreció sus servicios a su paisano, San Bonifacio, hacia el año 732. Poco después, éste le consagró primer obispo de Würzburg, en la Franconia, donde San Quiliano había predicado el Evangelio y sufrido el martirio unos cincuenta años antes. El apostolado de San Burcardo fue muy fecundo en toda la región.  El año 749, Pepino el Breve envió a San Burcardo y a San Fulrado, abad de Saint-Denis, a consultar al Papa San Zacarías sobre el asunto de la sucesión al trono de los francos, y la respuesta del Pontífice fue favorable a las ambiciones del monarca. San Burcardo trasladó las reliquias de San Quiliano a la catedral de San Salvador, en la que fundó una escuela. El santo fundó igualmente la abadía de San Andrés de Würzburg, que más tarde tomó su nombre. El año 753, sintiéndose muy agotado, renunció al gobierno de su sede y se retiró a Homburg, donde pasó el resto de su vida. Probablemente murió el 2 de febrero de 754.

    • Outros Santos e Beatos
    Completando santoral de este dia,  
  • São Flósculo, bispo

  • Em Orleães, na Gália Lugdunense, são Flósculo, bispo (c. 500).

    Beato Pedro Cambiani de Ruffia, religioso presbítero

  • BEATO PEDRO CAMBIANI

  • Em Susa, no Piemonte, beato Pedro Cambiani de Ruffia, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que por ódio à Igreja foi assassinado pelos hereges no claustro (1365).

    94358 > Sant' Adalbaldo Martire 
    90212 >
    Sant' Adeloga di Kitzingen Badessa
    39400 >
    Beato Andrea Carlo Ferrari  MR
    93974 >
    San Bernardo da Corbara Sacerdote mercedario
    91258 >
    San Burcardo di Würzburg Vescovo  MR
    31400 >
    Santa Caterina de' Ricci Vergine MR
    39370 >
    San Flosculo (Floscolo) di Orleans Vescovo  MR
    94163 >
    Venerabile Francesco Maria Paolo Libermann Religioso 
    39410 >
    Santa Giovanna de Lestonnac  MR
    39380 >
    San Giovanni Teofane Venard Sacerdote e martire  MR
    92679 >
    San Lorenzo di Canterbury Vescovo  MR
    39390 >
    Beata Maria Caterina Kasper Fondatrice MR
    91254 >
    Beata Maria Domenica Mantovani (Giuseppina dell'Immacolata) Fondatrice  MR
    93665 >
    Santi Martiri di Ebstorf 2
    90628 >
    Beato Nicola (Saggio) da Longobardi  MR
    90757 >
    Beato Pietro da Ruffia Sacerdote e martire  MR
    20750 >
    Presentazione del Signore  - Festa MR
    90180 >
    Beato Simone Fidati da Cascia  MR
    90181 >
    Beato Stefano Bellesini  MR

     

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  • Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (muito incompleta, por serem muitas e extensas as biografias apresentadas) por

  • António Fonseca

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