quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Nº 1371-2 - (221-12) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE AGOSTO DE 2012

Nº 1359- 27 DE JULHO DE 2012
SÃO PANTALEÃO
Sant Pantaleone

Mártir (século III)
Médico e mártir de Cristo, nascido em Nicomédia de Bitínia, na atual Turquia, filho de Eustóquio, gentio, e de Êubola, cristã. Falecendo a mãe, Pantaleão, foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina. Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde. Um dia que se viu diante duma criança morta por uma víbora, disse para consigo: «Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz». E, segundo isto, diz ao menino: «Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste». Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo baptismo. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava excitaram a inveja dos outros médicos, que o acusaram de cristão diante do imperador Maximiano (286-305); este mandou aplicar ao santo toda a espécie de tormentos. A glória deste glorioso atleta foi muito celebrada pelos fiéis, que lhe veneraram religiosamente as relíquias e levantaram ao seu nome muitos templos. É um dos Santos Auxiliadores (8 de Agosto). O corpo de S. Pantaleão, segundo se crê, foi trazido para a cidade do Porto, no século XV, por cristãos arménios, e conservava-se ainda na catedral. Diz-se que as relíquias do mártir foram roubadas e abandonadas pelos ladrões da arca metálica em que estavam; e acrescenta-se que foram passadas para uma arca de madeira, colocada por trás do altar-mor; mas ninguém as viu, nem mesmo durante as últimas obras de restauro da sé. Deixou em 1981 de ser o padroeiro da cidade, e celebra-se neste dia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Áudio em  RadioVaticana:
BEATA MARIA MADALENA MARTINENGO
Beata Maria Maddalena (Margherita) Martinengo
Religiosa (1687-1736)
A nossa Beata nasceu em 1687, dos condes de Barco, em Bréscia, na Lombardia. Nasceu muito fraca, tanto que imediatamente a batizaram. A mãe morreu cinco meses mais tarde. Passado pouco tempo, o pai casou-se de novo. Aos cinco anos andava ela bem vestida, chamava as atenções e com isso envaidecia-se, mas não gostava de brincar e apreciava o estudo. Aos sete anos já lia o breviário romano, em latim concerteza. Tornara-se piedosa; aparecia com o ofício de Nossa Senhora ou o terço na mão. Aos dez anos entrou como interna na casa das ursulinas de Santa Maria dos Anjos. «Deixei de boa vontade a casa paterna, escreveu ela nas suas notas autobiográficas, para me dar toda a Deus no santo claustro». Ao receber a primeira comunhão, a hóstia caiu no chão, entre ela e a grade; apanhou-a logo, mas pareceu-lhe que o Senhor não queria vir ao seu coração. Começou bem cedo a oferecer grandes penitências: orações prolongadas de noite, no maior frio; enxergão com pedaços de madeira, pedras e espinhos; caminhar descalça sobre cascalho e urtigas, até deitar sangue. Impressionava-se com as imundícies que às vezes via no mosteiro; paras se vencer, tudo isso beijava. Pedia às companheiras que lhe batessem muito, pois o merecia. Nessa altura, não julgava a obediência necessária, em matéria de penitência; e sendo pequena a vigilância sobre ela, seguia a inclinação, julgando fazer bem. O crucifixo servia-lhe de modelo, animador e juiz. «Tudo o que ouvia ler na Vida dos Santos, propunha-me copiá-lo na minha». Mais tarde, para reproduzir um ponto da paixão dos santos Crispim e Crispiniano, espetou agulhas entre a carne e as unhas das mãos e dos pés, e conservou estas vinte torturas, durante três horas. Passados dois anos, foi para o convento do Espírito Santo, onde lhe começaram a chamar Santinha (Santarella). Ao cabo de três anos de internato, voltou à casa da família. Os irmãos procuraram-lhe romances e foi obrigada a vestir-se com elegância. Pensava-se em lhe encontrar noivo, mas ela queria conservar-se virgem por amor de Deus. e o pai teve de capitular diante de tal firmeza. Viu um dia Santa Teresa e Santa Clara discutirem, diante de Nossa Senhora, a respeito da sua vocação. Mas o cinzento de Santa Clara venceu o branco de Santa Teresa: A nossa donzela tomaria o duro hábito das pobres clarissas. Fez experiências nos fins de 1704 e princípios de 1705; mas era austeridade demasiada. Finalmente, a 8 de Setembro de 1705, tomou em Bréscia o hábito das capuchinhas, ficando a chamar-se Irmã Madalena. A saúde mantinha-se fraca, dormia mal: «Levantava-me, mais cansada do que me deitava na véspera». Caiu gravemente doente, mas curou-se. Os seus escrúpulos de consciência persistiam. Por fim, viu Nosso Senhor, em vestes pontifícias, que lhe dizia: «Absolvo-te completamente de todos os teus pecados». Fez um tríplice voto: de procurar o mais perfeito, o mais custoso e o mais intensamente «capuchinho». Esta contemplativa não desestimava, por outro lado, rezar cem Ave-Marias com genuflexões, todos os sábados. E mais rezava nas grandes circunstâncias. Não compreendia que se temesse a morte. No caso de vir a falecer dentro e poucas horas, dizia ela: «Pôr-me-ia como criança nos braços do meu Deus e absolutamente nada temeria». Gostava de meditar sobre a sua padroeira Madalena, que, segundo a liturgia romana, confundia com a pecadora perdoada, de S. Lucas (cap. 7). Como ela, ardia a Beata hoje celebrada. Assim cantava o seu mal: «O martírio do amor é, meu Deus, o que me faz sofrer. Anseio por Te amar, ó meu Deus. Mas o meu amor não iguala o meu desejo… Desejar eu e não poder, por Ti só derreter-me a cada momento, Jesus ? Tu não sofreste tal tormento». A esta pena sublime juntou-se durante algum tempo incompreensão dum confessor. A sua piedade tornava-se cada vez mais profunda. Sofria ao ver um padre celebrar o santo sacrifício apressadamente , atrapalhando as palavras. O Senhor disse-lhe um  dia: «Esquece-te, como se realmente não existisses». Era terrivelmente engenhosa para encontrar sofrimentos; mas, desde que religiosa, não prescindia da licença. De noite rezava, por horas a fio, com os braços estendidos. Punha na comida fel de peixe. Tomava a disciplina algumas vezes por uma hora, e o sangue corria. Mergulhava espinhos no corpo, em particular na cabeça. No Inverno, dormia de janela aberta e os dentes batiam-lhe; às vezes passava a noite no jardim. Tinha um cilício de ferro com 500 pontas, e cadeias apertadas nos braços. E usava por vezes outro cilício menos benigno, de lâminas de ferro branco, que a esfolavam profundamente; espetava agulhas no corpo, etc.. São proezas de faquir, dir-se-á. O que é certo é que ela sofria cruelmente com estas torturas inventadas, como testemunho de amor a Cristo Crucificado. Mas o grande empenho era a obediência, a morte da vontade própria. Dizia que a profissão a decapitara; tinha entrado no mosteiro com a cabeça nas mãos, como se representa S. Dinis. Gostava de obedecer a todas, de se fazer menina (bambina). Quem escolhera para ser humilde serva das suas Irmãs foi nomeada três vezes mestra das noviças, abadessa em 1732 e de novo em 1736, embora estivesse doente. Exerceu também o cargo de porteira e de vigária. Embora dissesse «O nada não faz nada», era julgada inutilizável! Servia de proteção ao mosteiro; se era anunciada a peste para breve, vinha-lhe uma dor tremenda de dentes, e a peste afastava-se. Às noviças mandava ler e reler a Regra, as Constituições, o Legendário Franciscano e os Anais dos irmãos menores capuchinhos. Pedia a união de todos os corações, para amarem a Deus: «Amá-lo com um só coração, é pouquíssimo, é pouquíssimo!» Para 15 de Fevereiro (santos Faustino e Jovita, patronos de Bréscia), os «filósofos» do local quiseram inaugurar um casino. Durante a manifestação, o animador da ímpia iniciativa caiu moribundo; converteu-se, porém, antes de expirar. Entretanto, a irmã Maria Madalena orava. De repente parou, com uma alegria radiosa, dizendo: «A graça está concedida!». A graça era a festa sacrílega interrompida e o filósofo reconduzido a deus. Gostava do «silêncio alegre, afável, bom; das palavras humildes, doces e santas». Antes de falar era precisos, segundo ela, fazer a pergunta se as palavras se podiam escrever, a seguir à letra N do dicionário:«necessidade». Já doente, foi reeleita abadessa, e 15 dias mais tarde faleceu, a 27 de Julho de 1736, aos quarenta e nove anos, e trinta e dois de vida religiosa. Em 1738, apareceu uma dissertação dum médico que lhe tinha examinado o cadáver. É admirável, escrevia ele, que as agulhas no corpo não tenham dado nem inflamação, nem úlceras nem gangrena. Maria Madalena Martinengo foi beatificada por Leão XIII, a 3 de Junho de 1900. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
www.es.catholic.net/santoral
Aurélio, Félix, Liliosa e Jorge, Mártires

Santa Natália
San Simeone Sitilista il Vecchio
Beato Filippo Hernandez Martinez, Zaccaria Abadia Buesa e Giacomo Ortiz Alzueta
Beato Modesto Vegas Vegas
San Celestino I
Beato Andrea Jimenez Galera Sacerdote salesiano
Beato Andrea di Phu Yen
Sant' Antusa dell’Onoriade Vergine, fondatrice 
Sant' Antusa dell’Onoriade
Sant' Arnaldo di Lione
San Bertoldo di Garsten Abate benedettino
San Bertoldo di Garsten 
Áudio da RadioVaticana: e da RadioMaria:

San Celestino I
Santi Clemente di Ochrida, Gorazdo, Nahum, Saba e Angelario.2  Santi Clemente di Ochrida, Gorazdo, Nahum, Saba e Angelario3Santi Clemente di Ochrida, Gorazdo, Nahum, Saba e Angelario4Santi Clemente di Ochrida, Gorazdo, Nahum, Saba e Angelario
San Desiderato di Besancon
Sant' Ecclesio Celio
San Fronimio di Metz
San Galattorio di Lescar 
Beato Giacomo Papocchi da Montieri
Beato Gioachhino Vilanova Camallonga 
Santa Giustina Vergine e martire
Santa Giustina
Beato Guglielmo Davies 
Beata Lucia Bufarali di Amelia
Beata Maria Clemenza di Gesù Crocifisso (Elena) Staszewska
Beata Maria della Passione (Maria Grazia Tarallo) 
Beato Nevolone Eremita 
Beato Nevolone
Sant' Orso Abate 
Sant'Orso
San Raimondo Zanfogni, detto Palmerio
Beato Roberto Sutton 
Santi Sette Dormienti di Efeso
San Simeone di Egee Diacono e stilita
San Simeone di Egee
Sant' Ugo di Lincoln Fanciullo martire
Sant'Ugo di Lincoln
sites utilizados: www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it, e, ainda os textos do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Compilação de
António Fonseca

Nº 1371 - (Extra) - (221-12) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE AGOSTO DE 2012

Caros Amigos:

No passado Domingo, pareceu-me que já poderia reencetar a publicação do meu blogue em condições normais. Infelizmente, tal não aconteceu ainda (embora esteja a envidar esforços nesse sentido) pois o Internet Explorer não pôde ser atualizado - mas espero em Deus que o possa conseguir muito em breve.

Utilizo normalmente o Windows Live Writer para escrever as mensagens, mas ainda não está recolocado. Por isso e para que não fique silenciado por muito mais tempo, decidi começar hoje mesmo a publicação de Santos de Cada Dia, respeitando a sua numeração que será hoje 1371 (ou 221-12) republicando o texto que aqui editei neste mesmo dia, no ano passado.

Entretanto, queria congratular-me pelo facto de no contador de visitas estar hoje registado o nº 1044 e também desde Janeiro do corrente ano já ter sido visitado por mais de 67810 vezes.

Aproveito para informar que tal como fiz na anterior interrupção, vou a partir de hoje, tentar pôr em dia todas as edições em falta: Santos de Cada Dia, desde o dia 26 de Julho, In Memoriam, desde 28/7 e Cartas de S. Paulo, desde o dia 30/7, exatamente como o fiz naquela altura.

Segue-se a indicação dos Santos hoje celebrados na Igreja Católica (e aqui publicados em 2011):

SÃO DOMINGOS
Fundador (1170-1221)
San Domenico di Guzman 1
Nasceu S. Domingos em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, Estrela Ver este blogue em 2/8/2011 - grande esmoler, e com os clérigos e monges. Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve um espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de S. Domingos de Silos e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz. Assim foi, com efeito. A missão de S. Domingos foi como a do fogo que tudo abrasa e e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia ele, na leitura do Ofício, que foi «varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a S. João Baptista) e grande provisor de almas». Um  tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 anos foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz o seu primeiro biógrafo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas ações revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito». Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes prediletas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-se daquilo que mais estimava – os livros e pergaminhos – , tudo vendendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família. Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de Leão, Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida de um homem; passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses. A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma, em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. Inocêncio III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul de França. E começa nova fase de sete anos. A pregação da verdade e a austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres. «Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucede-lhes como quando forcejam olhar o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele». Domingos foi íman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de dominicanas. Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (ver 7 de Outubro). Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava S. Domingos; túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato Reginaldo de Orleães o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano, e desde então pôs-se de lado o roquete. Em 1215 foi S. Domingos a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão: Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se Domingos a si mesmo; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com S. Francisco de Assis. E os dois Santos abraçaram-se como irmãos. Domingos regressou, cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa Honório III. Com bula de 1216, o papa confirmou a nova Ordem e, no princípio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou Domingos o seu ministério oficial pelo palácio do papa, onde pregou aquela quaresma de 1217, explicando as Cartas de S.Paulo, com satisfação plena do Papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Palácio. Por este tempo, estando em oração, viu Domingos os Santos Apóstolos Pedro e Paulo que lhe apresentavam um cajado e um  livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a tua missão». Desde essa altura, sempre trouxe consigo o Evangelho de S. Mateus e as Epístolas de S. Paulo; e andava com um  bastão. Voltou a França e a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a Domingos; sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma. De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, Espanha e França. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis; esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos; «Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para, consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens». A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora, fez confissão geral diante dos irmãos presentes. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza,. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava. O seu corpo conserva-se na mesma Bolonha, numa capela e num mausoléu de mármore, maravilhas de arte. Foi Domingos canonizado por Gregório IX, em 1234. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA MARIA MARGARIDA DO SAGRADO CORAÇÃO
Fundadora (1863-1921)
Beata Maria Margherita Caiani2
Natural de Poggio de Caiano (Itália), veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-na numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa. esta vida de genuína piedade cristã levou-a ao amor ao próximo. Visitava os doentes e preparava aos agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta de sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. Sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão Gustavo foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural. Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para a vida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclina-a para o apostolado direto com as almas. Por esta razão entregou-se ao trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra. Com uma companheira, a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra que nascera na pobreza e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia, e inscreveu a nascente família das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana. A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua. Estavam, portanto, lançados os alicerces de uma nova família religiosa, que iria desenvolver-se prontamente. Em 1910 já se estendia por várias dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capitulo Geral e a Irmã Maria Margarida foi eleita Superiora Geral vitalícia. Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, governou o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas ilhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nós». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero. Preocupou-se mais com a solidez do Instituto de que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casas de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egito e Israel. A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. A 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do Pai. Na homilia da beatificação, a 23 de Abril de 1989, o santo padre elogiou a Bem-aventurada com estas palavras: «O poder da mensagem da caridade foi compreendido por Maria Margarida Caiani, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. À luz do amor divino, que se revelou no divino Salvador, Margarida aprendeu a servir os irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares…». AAS 78 (1986) 948-53; DIP I, 1695-6; L’OSS. ROM. 30-4-1989. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
WWW.SANTIEBEATI.IT
Sant’ Altmann di Passavia (Passau)
Beato Antero Mateo Garcia Ferroviere, martire
Beato Antero Mateo Garcia
Beato Antonio Silvestre Moya Sacerdote e martire 
Beato Antonio Silvestre Moya
Beata Bonifacia Rodriguez Castro 
Beata Bonifacia Rodriguez Castro
San Ciriaco di Roma Diacono e martire
San Ciriaco di Roma1San Ciriaco di Roma2
San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello Martire
San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello1San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello2San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello3San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello4
Beato Dionisio Rabinis

San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori
San Domenico di Guzman 2San Domenico di Guzman 3San Domenico di Guzman 4San Domenico di Guzman 5
Sant' Emiliano di Cizico Vescovo e martire
Sant' Eusebio di Milano
San Famiano Venerato a Gallese 
San Famiano
Beato Giovanni Felton Laico coniugato, martire
Beato Giovanni Fingley
Beato Guglielmo da Castellammare di Stabia
Beate Maria di Gesù Bambino Badillou y Bullit e 4 compagne Suor Presentación Gallén y Marti, Suor Maria Luisa Girón y Romera, Suor Carmen Gómez y Lezaun, Suor Clemencia Riba y Mestres, Martiri Scolopie
Beata Maria Margherita Caiani1 Beata Maria Margherita Caiani2
San Paolo Ke Tingzhu
San Severiano Secondo, Carpoforo e Vittorino Martire ad Albano
Severiano, Secondo, Carpoforo e Vittorino,
San Severo Venerato a Vienne
San Severo
Domingo de Guzmán, Santo
Agosto 8 Fundador de los Dominicos,
domingo_guzman
maria_mackillop
maria_caiani
bonifacia_rodriguez_castro
maria--baldillou
Juan Felton, Beato
Agosto 8 Mártir Laico,
juan-felton
Cruz Laplana y Laguna, Beato
Agosto 8 Obispo y Mártir,
laplana-laguna
Fernando Español Berdié, Beato
Agosto 8 Presbítero y Mártir
fernando-espanol-berdie
Antero Mateo García, Beato
Agosto 8 Laico Mártir,
antero-mateo-garcia
Compilação através destes sites por
António Fonseca



domingo, 5 de agosto de 2012

Graças a Deus, voltei ... 4 de Agosto de 2012

Meus Caríssimos Amigos:

Finalmente, dou graças a Deus, por ter podido voltar ao convívio de, pelo menos, 74 Seguidores que aqui ao lado, vão diariamente procurando a minha Página.

Isto, após um longo silêncio forçado por problemas técnicos no meu computador que originou a suspensão dos textos que venho colocando aqui desde 7 de Novembro de 2008, há quase 4 anos.

Embora tenha recorrido a algumas pessoas  para me ajudarem a resolver o problema, apenas me foram entregues os discos duros formatados, pude sozinho - fazendo diversas experiências, talvez um pouco aventurosas (ou aventureiras), pois como já disse por várias vezes não percebo nada de informática, sou um mero free-lancer... mas mesmo assim, por mero acaso, resolvi o problema (não em definitivo, possivelmente) mas pelo menos, já posso ir processando o meu blogue.

Por acaso, também, hoje ocorre uma efeméride na minha vida - por coincidência... - que é a de se completarem hoje 50 anos, sobre a data em que conheci a minha mulher, que efetivamente aconteceu em 4 de Agosto de 1962, numa festa popular dedicada ao Senhor dos Aflitos (que ainda hoje se realiza), no lugar da Triana, em Pedrouços (Areosa) uma freguesia do concelho da Maia, neste distrito do Porto.

Amanhã, ou segunda-feira, o mais tarde, darei reinicio à tarefa de fazer este blogue.

LOUVADO SEJA DEUS E SUA MÃE MARIA SANTISSIMA PARA TODO O SEMPRE. ÁMEN

Os meus agradecimentos sinceros a todos os meus leitores.

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 658 - SÉRIE DE 2024 - Nº (135) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 0 )

Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 135º  Número da Sér...