segunda-feira, 29 de abril de 2019

Nº 60 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 29 DE ABRIL DE 2019,

Nº  60


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 29 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



57º Bispo do Porto




DOM 
JERÓNIMO JOSÉ DA COSTA REBELO


Bispo do Porto
1843-1854




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta a existência de MANUEL DE SANTA INÊS que, no entanto não foi confirmado pelo Papa.





No entanto, aponho aqui as indicações que ali constam (não em substituição da biografia de Dom JERÓNIMO REBELO referida na CRONOLOGIA da Diocese do Porto) mas só por curiosidade:

Assim FREI MANUEL DE SANTA INÊS (Baguim do Monte, 2 de Dezembro de 1762 - 1840). Eclesiástico português, Bispo do Porto. Era filho de lavradores de Rio Tinto - Gondomar. Aos dezoito anos, entrou para o Colégio dos Grilos ou Mosteiro dos Religiosos Ermitas Descalços de Santo Agostinho, onde professou em 1781, adoptando então o nome de FREI MANUEL DE SANTA INÊS.
Ocupou diversos cargos eclesiásticos incluindo o de Bispo do Porto. Foi um liberal convicto. Morreu em 1840 aos 78 anos de idade, tendo sido sepultado no cemitério da Lapa, no Porto



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Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo Dom JERÓNIMO JOSÉ DA COSTA REBELO e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 11 Anos de 1843 até 1854.




A transcrição é como segue:


JERÓNIMO JOSÉ DA COSTA REBELO nasceu em Braga na Rua dos Chãos de Baixo (freguesia de São João do Souto), a 20 de Outubro de 1783. Era filho do negociante José Joaquim da Costa e de Dona Custódia Maria de Jesus, sendo a sua familia conhecida pela alcunha de Caneta. Teve dois irmãos, José Narciso da Costa Rebelo, cónego de Braga, e Joaquim José da Costa Rebelo, 1º Barão de Gramosa, comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e presidente da Câmara Municipal de Braga entre Janeiro de 1866 e Março de 1868.
Fez os seus primeiros estudos em Braga seguindo depois para a Universidade de Coimbra, onde se formou bacharel na faculdade de Cânones. 
DOM JERÓNIMO REBELO iniciou o seu percurso eclesiástico na Colegiada de São Tomé da Correlhã (concelho de Ponte de Lima), passando para a Igreja da Fonte (concelho de Esposende), em 1812. Em Agosto de 1835 foi nomeado vigário capitular da Sé de Lamego, lugar a que teve que resignar após a vitória da revolução de Setembro de 1836, uma vez que era adepto convicto dos ideais constitucionais.
Em 1839 tornou-se cónego da catedral de Braga. No ano seguinte foi escolhido pelo patriarca de Lisboa, DOM FREI FRANCISCO DE SÃO LUÍS, o celebrado Cardeal SARAIVA, para exercer o cargo de vigário geral do patriarcado. No entanto, a morte de FREI MANUEL DE SANTA INÊS (a 24 de Janeiro de 1840), que tinha sido eleito pelo regente Dom Pedro para governar a diocese do Porto mas que nunca fora apresentado e, consequentemente, nunca fora confirmado como tal pela Santa Sé, fez alterar o seu rumo. Assim, por decreto régio de 27 de Janeiro desse ano, foi DOM JERÓNIMO REBELO apresentado ao cabido portucalense como vigário capitular e bispo eleito da mesma Sé. A esta escolha não terá sido alheio o facto de o Prelado ser reconhecidamente constitucionalista e antigo deputado pelo Minho às cortes de 1826.
Apesar de se tratar duma eleição irregular, DOM JERÓNIMO tomou posse do governo da Diocese a 18 de Fevereiro (de 1840) e nessa situação se manteve até 19 de Junho de 1843, momento em que viu a sua nomeação confirmada pela Cúria pontifícia. A sagração episcopal teve lugar na catedral do Porto a 20 de Agosto seguinte, fazendo DOM JERÓNIMO REBELO a sua entrada solene na cidade a 27 do mesmo mês.
Ainda que juridicamente fosse considerado como Bispo "intruso", DOM JERÓNIMO não se coibiu de exercer o seu ministério. Uma das duas primeiras decisões foi a escolha do portuense DR. JOSÉ CORREIA para o cargo de Desembargador do Consistório Eclesiástico, Chanceler e Secretário do Bispado, por provisão de 24 de Fevereiro de 1840. A 28 do mesmo mês expediu a sua primeira Carta pastoral com advertências sob o modo de acção durante o período quaresmal. A 15 de Março envia nova carta pastoral relativa à primeira comunhão das crianças, indicando-se, detalhadamente, todos os procedimentos e a data em que se deveria realizar.
Entre Maio e Agosto, DOM JERÓNIMO REBELO dedicou-se a matérias relacionadas com a disciplina do clero, escrevendo várias cartas circulares. Nelas se debruça sobre o modo de trajar dos clérigos e a regularização de requerimentos e processos de licenças dos párocos. A 22 de Setembro, o Prelado deu instruções sobre a formação dos eclesiásticos, regulamentando as palestras, denominadas Conferências, que passariam a ser semanais e deveriam privilegiar os temas da teologia moral e da liturgia. Com efeito, DOM JERÓNIMO fez da formação e do ensino uma das suas principais  preocupações. As progressivas tentativas de laicização do ensino eclesiástico e a falta de definição do mesmo nos liceus  públicos levou a que o Prelado tomasse a iniciativa de abrir no paço episcopal, em Outubro de 1841, aulas de teologia dogmática e teologia moral. O curso seria bienal e devia serr frequentado por todos aqueles que desejassem ser eclesiasticos, que pretendessem habilitar-se a confessores ou a fazer os exames sinodais. Para professores, o Bispo escolheu dois egressos beneditinos: ANTÓNIO ROBERTO JORGE e BALTAZAR VELOSO SEQUEIRA.
Ainda no ano de 1841, DOM JERÓNIMO REBELO redigiu novas cartas circulares onde exprimiu a sua preocupação face a erros e falhas processuais cometidas por clérigos e impôs alterações a alguns procedimentos normativos. Em relação aos primeiros, destaca a falta de renovação das licenças e das cartas de encomendação e a negação do beneplácito para as dispensas matrimoniais, expedidas directamente a eclesiásticos, sem reconhecimento das autoridades públicas competentes. Quanto ás mudanças normativas, estabelece a nova forma de realizar os assento de Baptismo, Casamento e Óbito. Este cuidado relativo ao cumprimento das normas juridicas levaria o Prelado portuense a escrever, também no ano de 1841, uma pastoral dedicada ao processo de matrimónio e outra sobre a obrigatoriedade da assistência aos párocos no dia das eleições, de modo a reconhecerem a identidade dos paroquianos/eleitores, a colaborarem no recenseamento dos mesmos.
Para além desta vertente "legalista" e rigorosa, DOM JERÓNIMO DA COSTA REBELO revelou, em diversas pastorais e cartas circulares, o seu zelo com o bem-estar da população, em especial com o dos mais desfavorecidos, como os expostos, ou com aqueles cujo trabalho dependia das condições climatéricas, como os agricultores, juntando-se às suas preces ora por chuva, ora por tempo seco.
DOM JERÓNIMO REBELO mostrou-se também atento à organização  territorial da diocese. Nesse sentido, em maio de 1840, subdividiu as quatro comarcas existentes em vários distritos (hoje equivalentes a vigararias), nomeadamente: três na Maia, quatro na fFira, cinco em Penafiel e três em Sobre-Tâmega. Esta divisão mostrou-se muito eficaz porque atendeu ao desenvolvimento das diversas localidades e tornou mais célere a comunicação entre a Sé e os vigários da Vara colocados em cada um desses distritos. pela mesma reforma extinguiu o Vicariato geral de Penafiel que tinha sido criado em 1778.
Apesar do Bispo exercer o seu múnus episcopal com aparente normalidade, a verdade é que DOM JERÓNIMO devido á instabilidade política e ao corte de relações com  a Santa Sé, continuava a ser apenas eleito. O antístite, em cartas escritas a diversas entidades, reconhecia e lamentava tal situação. Por essa razão, com grande júbilo participar ao cabido a sua confirmação no Consistório de 19 de Junho de 1843, como resultado do restabelecimento dos contactos entre o Estado português e a Cúria romana.
Como Bispo sagrado, DOM JERÓNIMO empenhou-se na reparação da Sé e do Paço Episcopal, muito danificados durante o cerco da cidade de 1832-1833. E apesar de, paulatinamente, terem diminuido as suas inytervenções, continuou a manter uma acção pastoral zelosa, escrevendo cartas e circulares relativas á disciplina e às normas (sobre o tempo quaresmal, o catecismo, o registo paroquial), ou reflectindo sobre os problemas sociais e do quotidiano (como a questão do infaticidio, dos surtos de cólera e do mau tempo). Mostrava-se um interlocutor privilegiado da Cúria papal (transmitindo as informações sobre a redução dos dias santos, o Jubileu do papa PIO IX), do governo (comunicando a reforma da instrução pública) e da corte (anunciando os partos e as exéquias da rainha e a proclamação do novo rei).
Após a publicação da Bula da Cruzada, em 1849, alcançou o Bispo um subsídio para a reedificação do seminário episcopal no edificio do extinto Colégio de São Lourenço.
DOM JERÓNIMO DA COSTA REBELO viria a falecer a 27 de Fevereiro de 1854, sendo o sue funeral realizado a 3 de Março seguinte. Foi sepultado no jazigo dos Prelados portuenses na capela-mor da Sé. Despedia-se, assim a cidade de "um homem moderado, com bom senso, pacificador de afastados, com capacidade administrativa e promotor da instrução do clero" (AZEVEDO, 2004, p. 221).
 Deste Prelado conservam-se vários retratos, designadamente, no Paço Episcopal portuense, na galeria dos benfeitores do Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, na Santa Casa da Misericórdia de Braga e na secretaria da igreja dos Clérigos, no Porto, Na Biblioteca Nacional de Portugal existe também uma gravura de DOM JERÓNIMO de 1848, atribuída ao pintor Auguste Roquemont.




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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Nº 3 8 2 3 - SÉRIE DE 2019 - (173) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE ABRIL DE 2019 - Nº 173 - DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 2 3


Série - 2019 - (nº 1  1  9)


29 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 7 3

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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CATARINA DE SENA, Sant
     


Festa de Santa CATARINA DE SENA virgem e doutora da Igreja quem, tendo tomado o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos, procurou conhecer a Deus em si mesma e a si mesma em Deus e configurar-se a Cristo crucificado. Trabalhou vigorosa e incansavelmente pela paz, pelo regresso do Pontífice Romano à sua cidade de Roma e pelo restabelecimento da unidade da Igreja, e escreveu excelentes obras de doutrina espiritual. (1380)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:



LAPA 25 de Março de 1347, deu à luz duas gémeas. estava no seu vigésimo quarto parto. Uma destas gémeas morreu logo ou quase; a sobrevivente foi chamada CATARINA, o que significa «branca». Seu pai, modesto tintureiro do bairro de Fontebranda, escolheu para a última filha o nome da cor branca, símbolo da pureza. CATARINA, na verdade, cresceu pura como açucena, e com uma açucena na mão a retrataram os primeiros pintores senenses.
Aos seis anos teve a primeira visão de Jesus que a incitava a segui-Lo. Aos sete diante de Nossa Senhora, desposou-se misticamente com Ele.
Aos doze, já os pais pensavam em casá-la com um jovem de Sena, segundo o uso daqueles tempos, quando se pode dizer que as mulheres nem conheciam a meninice. CATARINA, como resposta aos projectos, cortou o cabelo e cobriu a cabeça com um véu branco. LAPA tirou-lho violentamente dizendo: «Os cabelos tornarão a crescer e depressa te casarás» CATARINA aceitou a perseguição familiar como prova; e resistiu. Uma noite, em sonho, São DOMINGOS disse-lhe que ela vestiria o hábito branco e preto das chamadas "Manteladas". Na manhã seguinte, anunciou aos pais a sua decisão firme. O pai inclinou a cabeça: tinha visto uma pomba branca voar sobre a cabeça da sua branca filha. LAPA calou-se.
Assim pôde CATARINA vestir o hábito das "Manteladas": túnica branca, cinto de couro, manto negro e véu branco. Então Jesus tornou-lhe a aparecer, mas na cruz, vertendo sangue. Desde aquele dia, a cor branca cedeu o lugar à vermelha do sangue divino-. Celebrou na Cruz os místicos desposórios com  Cristo vítima, prometendo dedicar a vida à conversão dos pecadores e à reforma não da Igreja, mas daqueles que formavam a Igreja visível, desde a cabeça, - isto é, do Papa, a quem ela chamava " o doce Cristo na terra" - até aos poderosos, até ao mais humilde cristão, todos responsáveis pelos sofrimentos de Jesus.
Dedicou-se às obras de misericórdia, servindo nos hospitais dos leprosos; e procurou estabelecer a paz entre as famílias discordes da cidade.
Depressa a filha do tintureiro, que era analfabeta, começou a ditar as suas palavras a vários amanuenses.   "Escreve no precioso Sangue de Jesus", dizia , e naquele sangue quente e vermelho escrevia a particulares e a prelados, a pais de famílias e a magistrados; a desconhecidos e a Reis; até ao papa, que se encontrava em Avinhão e ela chamava para Roma, excitando-o, ela mulher, a ser viril: "Ânimo, virilmente, pai! Digo-vos eu que é preciso não tremer".
A 13 de Junho de 1376, partiram com ela para Avinhão vinte  e oito caterinati (catarinados, a corte de CATARINA). Podiam contar com todas as oposições; mas ela varreu-as em poucas semanas. A 13 de Outubro, tomando GREGÓRIO XI quase pela mão, encaminhou-se para Roma com ele, Em Génova, quis ele voltar para trás, mas ela forçou-o a continuar: e morreu pouco depois de chegar. Os cardeais deram-lhe como sucessor  URBANO VI, que se estabeleceu em Roma. Este chamou CATARINA para junto de si. Antes de sair de Sena, ela ditou em pleno êxtase o seu famoso Diálogo, o livro das suas doutrinas e visões que, pela beleza da língua, é um dos clássicos da prosa italiana.
Teve CATARINA sempre em vista dois ideais: a pacificação da Pátria e a purificação da Igreja; a esta chamava "a grande ponte sobre o mundo", a ponte pela qual todos podiam passar da terra para o céu.
Jesus teve-a por digna de receber os estigmas da sua paixão; estigmas nela invisiveis , procurados por dores mais espirituais que materiais-. Pregava a paz e suspirava por ela, mas sabia que não existe paz no mundo sem que haja primeiro paz com deus e que seja fundada na justiça. por isso sofreu com todas as  injustiças humanas , que procurou remediar com a infinita caridade de Jesus Cristo.
Ela mesma conta, numa sua famosíssima carta, a consolação que levou a um pobre jovem injustamente condenado à morte; o facto está representado, em Roma num dos magníficos painéis marmóreos recentes, ao lado da figura da santa. NICCOLO DA TULDO era jovem era são, sobretudo era inocente e não queria morrer. CATARINA confortou-o e convenceu-o a entregar a vida á justiça infinita de Deus.
Chegado o dia da execução, ele veio, contou a santa, "como cordeiro manso; e vendo-me começou a rir-se; e quis que eu lhe fizesse o sinal da cruz. Recebendo ele o sinal, disse eu: «Coragem, para as núpcias, irmão meu amado! Que depressa estarás na vida duradoura» . Inclinou-se com grande mansidão; e eu estendi-lhe o pescoço, e inclinei-me a recordar-lhe o sangue do Cordeiro. A sua boca só dizia Jesus e CATARINA. E dizendo ele assim, recebi a cabeça nas minhas mãos, fixando os olhos na divina bondade, e dizendo: "Eu quero".
Que é que queria?  A intrépida mulher senense queria que a injustiça do mundo fosse compensada abundantemente pela infinita justiça de Deus.

A morte da Santa não decorreu tão serenamente. A última palavra que disse foi: «Sangue, sangue, sangue». Sangue do Redentor, que tornava mais branca ainda a alma de CATARINA. Era a 29 de Abril de 1380CATARINA tinha apenas 33 anos; a mesma idade de seu Esposo no Calvário.
Foi proclamada Santa 80 anos depois, por PIO II. PIO XI, em 1939, deu à Itália por protectora CATARINA DE SENA, juntamente com São FRANCISCO DE ASSIS, a mulher forte ao lado do homem caritativo. E, a 4 de Outubro de 1980, PAULO VI proclamou-a Doutora da Igreja; uma semana antes fizera o mesmo com Santa TERESA DE JESUS. Precedentemente não havia na Igreja senão Doutores, não Doutoras. Em 1997, veio juntar-se-lhes Santa TERESA DO MENINO JESUS, proclamada Doutora da Igreja pelo papa JOÃO PAULO II.




Wilfrido, o Jovem, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


WILFRIDO foi um dos cinco prelados eminentemente santos que diz BEDA terem sido educados na Abadia de Whity, quando ela estava governada por Santa HILDA. Ele pôs-se ao serviço de São JOÃO DE BEVERLEY, como sacerdote assistente e mordomo. Quando JOÃO deixou a sua sede de Iorque, sagrou WILFRIDO para o constituir seu sucessor. O novo prelado mostrou grande zelo pela casa de Deus, dando ricas ofertas à sua catedral; erra simultaneamente pastor no ministério da pregação; tomou grande cuidado dos pobres. A exemplo do seu mestre, quis terminar os seus dias num,a casa religiosa; por isso, foi a Ripo, onde ao que parece faleceu cerca do ano de 744.
O clero de Iorque defendeu que foram as suas relíquias e não as de São WILFRIDO I que foram transferidas por Santo ODÃO para Cantuária. Outros dizem que os restos de São WILFRIDO, o Jovem foram levados para Worcester por Santo OSVALDO que nessa altura e num período seguinte, foi o bispo de Worcester e de Iorque.



TÍQUICO, Santo



Comemoração de São TÍQUICO discípulo o Apóstolo São PAULO, a quem o Apóstolo nas epístolas chama irmão caríssimo, ministro fiel e seu companheiro ao serviço do Senhor. 



TORPES, Santo

Em Pisa, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, são TORPES mártir. (data incerta)
SEVERO, Santo



Em Nápoles, na Campânia, Itália, São SEVERO, bispo amado por Santo AMBRÓSIO como irmão e pela sua Igreja como pai (409)



HUGO DE CLUNY, Santo




Em Cluny, na Borgonha, França, Santo HUGO abade que durante 61 anos governou santamente o mosteiro deste lugar, sempre dedicado à esmola e à oração, guardião e protector eminente da disciplina monástica, administrador e promotor zeloso da santa Igreja. (1109)


ACARDO, Santo


Na abadia de La Lucerne d'Outremer, na Normandia, França, Santo ACARDO bispo de Avranches que, tendo sido abade de São Victor de Paris, escreveu vários tratados sobre a vida espiritual, destinados a conduzir a alma cristã ao mais alto grau de perfeição; e quando morreu foi sepultado nesta abadia da Ordem Premonstratense, onde frequentemente se recolhia. (1172)


ANTÓNIO KIM SONG-U, Santo


Em Seul, na Coreia, Santo ANTÓNIO KIM SONG-U mártir que costumava reunir em sua casa muitos fiéis e, degolado no cárcere, morreu por Cristo. (1841)



... E AINDA  ...



CRISTINO, Santo


San Cristino martire è il patrono della città di Portoferraio, le cui reliquie - "corpo santo" - sono conservate e venerate nella chiesa appartenete alla Confraternita della Misericordia.
Nel 1661 il "corpo santo" fu scoperto nella catacomba di Priscilla. Il portoferraiese Antonio Vai, appartenente alla Confraternita della Misericordia, recatosi casualmente a Roma, fece richiesta al Papa Alessandro VII perché gli concedesse un 'corpo santo'

JOÃO VARGAS, Beato

    
Dalla Spagna, il mercedario Beato Giovanni Vargas, passò in America a Santa Marta nel 1533 e poco dopo nel 1537 in Perù. Fu colui che convocò un’assemblea nel convento del Cusco nel novembre 1556, alla quale parteciparono i commendatori di Cusco, Lima, Trujillo, Panama, Quito, Chachapayas e Arequipa e fu il promotore per creare la prima provincia mercedaria in America. Egli ottenne una bolla da Papa Pio IV°, datata in Roma il 30 dicembre 1560, mediante la quale veniva approvato e confermato quanto richiesto e dopo molte discussioni e controversie finalmente il provinciale dei mercedari di Castiglia, Venerabile Gaspare de Torres, emanò un documento in data 13 gennaio 1563 con cui divideva l’Ordine della Mercede in America in quattro province: Guatemala, Cusco, Lima e Cile. Insigne evangelizzatore fra i popoli del Perù, instancabilmente predicò il vangelo agli indios ma da questi fu preso, legato ad un albero e trafitto da frecce, professando la fede morì gloriosamente sul monte vallano presso Panama


ITALA MELA, Beata


Una mistica dedita alla contemplazione del inondo e all'approfondimento della dimensione trinitaria della vita cristiana: così può essere sintetizzata la testimonianza di Itala Mela, nata a La Spezia il 28 agosto 1904. Papà e mamma sono maestri elementari di sani principi, ma lontani dalla fede. Mentre frequenta il Liceo, la morte del fratello di nove anni la getta nella disperazione e nella totale negazione della fede. Ma solo due anni dopo, in seguito a una misteriosa scossa interiore, comincia una nuova vita all'insegna del motto: «Signore, se ci sei, fatti conoscere». E’ il punto di partenza di un percorso mistico con al centro il mistero della Trinità. Muore il 29 aprile 1957

MADONNA DEL SANGUE



L’antica Chiesa Parrocchiale di Re, piccolo paese della valle Vigezzo, a circa venti chilometri da Domodossola, aveva la bassa porta di ingresso protetta da un portico.
A destra della porta, un pittore locale aveva dipinto l’immagine della Madonna con il Bambino Gesù poppante, e con tre rose nella mano destra.
Sotto, in un cartiglio aveva scritto «in gremio Matris sedet Sapientia Patris», in altre parole «nel seno della Madre siede la Sapienza del Padre».
La sera del 29 aprile 1494 un giovane, certo Giovanni Zuccone, arrabbiato perché ha perso al gioco, lancia un sasso contro l’Immagine della Madonna, dipinta sulla facciata della chiesa dedicata a San Maurizio.
Un compagno lo rimprovera: “Sciagurato hai colpito la Santa Vergine!”. Il giovane riconosce la malefatta e si pente, ma tutti e due fuggono spaventati.
Il giorno dopo, un vecchietto di nome Bartolomeo, prima di entrare in chiesa, come suo solito, tocca l’Immagine della Madonna, per farsi il segno della Croce. Con meraviglia si accorge che l’affresco è bagnato di sangue e che un rigagnolo sgorga dalla ferita provocata dal sasso e scende fino a terra


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  









Igreja de São Paulo do Viso

(Salão paroquial e Capela da Ressurreição)

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

domingo, 28 de abril de 2019

Nº 59 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 28 DE ABRIL DE 2019

Nº  59


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 28 DE ABRIL DE 2019









Caros Amigos:



56º Bispo do Porto




DOM 
JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR


Bispo do Porto
1816-1833




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA consta apenas a indicação abaixo, 



JOÃO (XI) DE MAGALHÃES E AVELAR 
 (1816-1833)



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Por outro lado no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopalna CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo Dom JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 17 Anos de 1816 até 1833.




A transcrição é como segue:


JOÃO (XI) DE MAGALHÃES E AVELAR nasceu em Lamego, na freguesia de Arneirós, a 14 de Dezembro de 1754. Era filho de José de Magalhães Barbedo Avelar, médico, e de Dona Maria Leonarda Pereira Pinto de Sampaio, e teve seis irmãos.
Iniciou os estudos na sua cidade natal, e, em 1767, com 13 anos, matriculou-se na Universidade de Coimbra, no Instituta, de modo a que pudesse, posteriormente ser admitido a outros cursos e outros graus. Estudou cânones, matemática e filosofia, obtendo, em 1776, o grau de bacharel. No ano seguinte, licenciou-se em cânones e, em 1778, fez provas públicas para alcançar o grau de doutor.
Concluído o percurso académico, DOM JOÃO iniciou a sua carreira universitária, ocupando, de forma subsequente, os cargos de Opositor, Lente substituto e Lente proprietário, ou de prima, chegando a primeiro Lente da Faculdade de Cânones em 1812, passando a assinar como decano, Regeu várias disciplinas, entre elas a de "primeira sintética de cânones", a "segunda sintética de cânones" e "história eclesiástica".
Durante a sua estadia em Coimbra viveu no colégio de São Pedro, exercendo vários cargos na instituição, como os de secretário, despenseiro, bibliotecário e reitor, este último no período de 1787-1788. Uma das características mais marcantes do reitorado de DOM JOÃO foi o apetrechamento da livraria do colégio, revelando, assim, a sua grande paixão pelos livros. De facto, no longo período que viveu em Coimbra, o futuro Prelado portuense constituiu uma biblioteca privada  com mais de 30 mil volumes, a que se juntavam muitos manuscritos, alguns deles escritos pelo seu punho, e cujo valor em 1815, rondaria os 20 contos de reis. Pelo seu papel como académico e homem erudito, DOM JOÃO foi convidado para ser sócio livre da Academia Real das Ciências de Lisboa, em 1798.
DOM JOÃO DE AVELAR seria também designado deputado extraordinário pelo Tribunal da Inquisição de Coimbra, em 18 de Novembro de 1805, sendo formalmente aceite a 6 de Fevereiro de 1806.
Ão nível eclesiástico DOM JOÃO foi nomeado cónego doutoral da Sé de Portalegre, por carta régia  de 12 de Dezembro de 1792, opositor à doutoral de Bragança, em 1794, e agraciado com o canonicato doutoral de Viseu em 1801. Em 1802 ingressaria, também, na canónica lamecense, tornando-se, no mesmo ano, cónego doutoral em Braga.
Em dezembro de 1814 foi apresentado para a cátedra portuense, mas só tomaria posse a 12 de Junho de 1816 por procuração dada ao cónego Manuel Pinheiro de Aragão. A sagração teve lugar na igreja de São Domingos de Lisboa, a 27 de Agosto de 1816 e a entrada solene na cidade do Porto deu-se no dia 11 de Dezembro seguinte.
Nas cartas que escreveu às entidades eclesiásticas e civis do Porto anunciando a sua nomeação, DOM JOÃO DE AVELAR apresenta as suas prioridades em termos pastorais,  nomeadamente, o fomento da instrução, a luta pela promoção da conduta religiosa e a procura contínua do bem-estar dos habitantes da sua cidade. E, de modo a concretizar os objectivos definidos, deu continuidade à construção do seminário na Quinta do Prado, visitando e acompanhando de forma regular os seus alunos. Foi também nomeado para funções directivas em algumas instituições caritativas da cidade, tais como o Recolhimento de Nossa Senhora das Dores e de São José.
Mas a acção pastoral de DOM JOÃO ficari indelevelmente marcada pelas mudanças políticas que ocorreram durante o seu episcopado. As suas pastorais são uma prova clara disso mesmo. Deste modo, a 26 de Março de 1821, no seguimento da ordem emitida a 28 de Fevereiro pelo novo governo liberal, DOM JOÃO DE AVELAR escreveu uma carta apoiando o novo estado político, na condição de os valores tradicionais continuarem a ser honrados, pedindo aos fiéis que respeitassem as leis, o governo e as instituições providas de modo a preservar-se a paz social.
Ainda no mesmo ano, por provisão régia de 3 de Novembro, os Prelados portugueses foram instruidos para fazerem, nas respectiuvas dioceses, uma listagem dos eclesiásticos, benefícios eclesiásticos, rendimentos do bispado, população, número de fogos, etc.,. Este levantamento  foi realizado no Porto em 1822, tendo o Bispo, a partir dele, concluído que existia um número insuficiente de párocos e de clérigos não paroquiais, e que o nível de formação e de posse de ordens sacras era escasso. Define, por essa razão que só promoveria às ordens aqueles que provassem ser qualificados, pedindo aos já titulares  que ensinassem o culto, que recomendassem a exacta observância das leis cristãs e que persuadissem e convencessem a população à obediência e respeito pela Constituição nacional.
Na carta pastoral de 1 de Março de 1822, põe em prática as ordens emanadas na bula do Papa PIO VII de janeiro de 1822, onde se contem o indulto quaresmal de uso de carne, pelo prazo de seis anos. O Bispo justifica a decisão papal, feita com base no pedido apresentado pelos enviados do governo português, pela clara falta de víveres, mas lembra aos diocesanos que, em contrapartida, deveriam fazer obras de caridade, dedicar-se à leitura das escrituras, às orações e à frequência dos sacramentos. Neste documento, DOM JOÃO DE AVELAR mostra a sua articulação com os poderes instituídos de modo a promover a paz social e a coesão pacifica, ao mesmo tempo que procura não ser confundido com a nova estrutura de poder.
De facto, o pontífice portuense, apesar de (quase) sempre ter estado presente nas manifestações públicas, realizadas na cidade, em favor do regime liberal, fê-lo como autoridade eclesiastica máxima que era e não como simples cidadão. A sua luta era pela defesa dos valores e da tradição política portuguesa, numa clara aliança trono-altar. Neste contexto, não se estranha o conteúdo da carta pastoral escrita a 28 de Julho de 1823, ou seja, depois da insurreição absolutista  liderada pelo infante Dom Miguel, que teve lugar em Vila Franca, a 27 de maio desse ano, e da instauração no Porto, da Junta Governativa liderada pelo próprio bispo. Nesa carta, DOM JOÃO DE AVELAR segue de perto as directrizes emanadas do Patriarcado que, por sua vez, resultaram de orientações do poder político, e mostra-se defensor do poder absoluto do monarca, critica o parlamento, o únicameralismo e a Constituição que considera anticatólica. As circunstancias políticas e sociais levá-lo-ão a permanecer no ideário miguelista, por oposição às ideias inovadoras, preconizadas pelos partidários de Dom Pedro IV. Os rescritos pastorais de 19 de Março de 1824 e de 1 de Fevereiro de 1830, sobre o fim do indulto papal da abstinência quaresmal, dão voz à posição do Prelado  que apresenta os liberais como responsáveis pela perda dos preceitos cristãos e da intromissão excessiva no poder secular.
A 2 de Junho de 1832, escreveu o Prelado a última carta aos seus diocesanos. Nela apela à penitência e à oração pela epidemia que grassava no reino e critica o liberalismo ateu que pretendia o fim da religião e do culto e desprezava as coisas sagradas. O discurso carregado e pessimista de DOM JOÃO DE AVELAR é um prenúncio dos acontecimentos que se seguiram: a 8 de Julho de 1832, Dom Pedro liderando as tropas liberais, desembarcou em Arnoso de Pampelido, a escassos quilómetros do Porto. Cumprindo ordens régias ou simplesmente por vontade própria, DOM JOÃO DE AVELAR deixa a cidade e ruma a Lamego. Encarregou o governo da Diocese ao Provisor, o cónego BENTO DE MENA FALCÃO que o fez a partir de Mesão Frio, onde se refugiou. Apesar de se ter mantido em contacto com o cabido e com os vigários, a ausência de DOM JOÃO levou a que Dom Pedro, numa atitude contrária às leis canónicas, nomeasse FREI MANUEL DE SANTA INÊS, residente no convento da Formiga, governador do Bispado.
Na quaresma de 1833, na Igreja de Santa Cruz dos Lóios, em Lamego. DOM JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR ainda benzeu os óleos que fez distribuir por todas as paróquias da diocese. Pouco tempo depois, a 16 de Maio com 79 anos, faleceu na sua terra natal. Os cónegos lamecenses proveram as suas exéquias e fizeram-no sepultar no jazigo dos Prelados na capela-mor da Sé de Lamego.
Aquando da saída do Porto, DOM JOÃO DE  AVELAR deixou no paço episcopal a sua magnifica biblioteca, então composta por mais de 36 mil volumes, para além de outros bens, como móveis, medalhas e moedas antigas (gregas, romanas e medievais) portuguesas e estrangeiras, medalhões e um conjunto de quadros. A 7 de Dezembro de 1832 uma portaria da secretaria dos Negócios Eclesiásticos decretou o sequestro de todos estes bens. Por ordem de Dom Pedro a 9 de Julho de 1833, foi criada a Real Biblioteca Pública da Cidade do Porto, estabelecida na casa que servis de Hospício dos Religiosos de Santo António do Vale da Piedade, à praça da Cordoaria, cujo fundo principal, e mais valioso, era constituído pela biblioteca de DOM JOÃO. Após a morte do Prelado, os seus herdeiros moveram um processo de pedido de indemnização ao Estado e à edilidade portuense, reclamando um montante que se estabeleceu nos 24 contos de réis, número inferior ao real valor da livraria, e do qual apenas uma pequena parte foi paga. Na posse da familia, ficaria, entre outros bens pessoais, um retrato a óleo em tudo semelhante ao que se conserva, ainda hoje, no paço episcopal do Porto.
DOM JOÃO DE MAGALHÃES E AVELAR viveu num tempo, e ocupou num cargo, que o impediu, muitas vezes, de se manter politicamente "silencioso". No entanto, a dedicação à sua biblioteca, "a introspecção e o estudo, a par das missões pastorais, cabiam muito mais nas características endógenas que sulcavam o (seu) espírito
(OLIVEIRA, 2009, p.338)




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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

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