quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

NOITE DE NATAL - VIGÍLIA - 24 de Dezembro de 2014

Caros Amigos:



Desejo a todos os meus leitores 
a melhor e bonita

NOITE DE NATAL
NOITENOITE DENATAL
que tenham tido em toda a vossa vida.






Nº 2240- (358-14)

1ª PÁGINA

24 de Dezembro de 2014 

SANTOS DE CADA DIA

7º ANO

miscelania 125 miscelania 008miscelania 125

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Comemorar e lembrar os Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos.

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VIGÍLIA DE NATAL

O Martirológio Romano assim anuncia hoje a solenidade do Nascimento de Jesus
«Da criação do mundo, quando no princípio criou Deus, o céu e a terra, ano 5 199. Do dilúvio, 2 957. Do nascimento de Abraão, 2015. De Moisés e da saída do povo de Israel do Egipto, 1 510. Desde que foi ungido David como rei, 1032. Na semana 65 conforme a profecia de Daniel; na Olimpíada 194; da fundação de Roma, no ano 752; no quadragésimo segundo ano do império de Octaviano Augusto, estando todo o Orbe em paz, na sexta idade do mundo, Jesus Cristo, eterno Deus e Filho do eterno Pai, querendo consagrar o mundo com a Sua piedosíssima vinda, concebido por virtude do Espírito Santo e passados nove meses da sua conceição, nasce de Maria Virgem em Belém de Judá, feito homem».

É o anúncio mais solene de todos os fastos do Martirológio. Prescindindo da exactidão das datas, toda a história da humananidade desfila diante do berço de Jesus Cristo, como os planetas giram à volta do Sol. E não há história dos homens senão em Cristo e por Cristo. É história de Cristo e não história dos homens.
Pequeno e frágil como menino, mas forte e grande como Deus. Nunca um facto teve tanta ressonância como o nascimento de Jesus. Ao cabo de vinte séculos, a humanidade continua a palpitar de gozo e alegria, como palpitou de ansiedade e esperança durante os vinte, antes que nascesse.
Que encerra o nascimento deste Menino, tão suspirado antes e tão celebrado depois? 
Que luz há no fundo dessa cova que, por séculos e séculos, assim deslumbra a humanidade peregrina, como se fosse astro que de improviso e por caminhos novos aparecesse cada ano?
Rei dos séculos se lhe chamou antes de nascer, e Rei dos séculos continua a ser, porque é Rei dos corações
Que homem, entre os nascidos, impôs a data do seu nascimento como festa de todos os povos e gerações, e com o atractivo e interesse com que Jesus o conseguiu?
Quem nasce esta noite? - pergunta a mãe ao seu benjamim. E o pequeno responde com sorriso nos lábios e enternecimento no coração palpitante de alegria: «O Menino Deus». Esta é a verdade, a única explicação do alcance universal que tem a festa do Natal. Na noite de hoje para amanhã, nasce Deus e só Ele pode realizar o milagre que representa o Natal, na história vinte vezes secular do Cristianismo.
«Não é coisa bem maravilhosa, exclamava Napoleão comovido no seu desterro de Santa
Helena, que, passados dezoito séculos, haja tantos milhões de corações humanos que amem a Jesus
Nenhum dos heróis foi amado para além do sepulcro. 
Quem ama hoje a César? 
A Alexandre? 
Eu julgo conhecer o que são os homens, e afirmo que Jesus Cristo era mais que homem porque, se não fosse mais que homem, passados dezoito séculos não haveria homem que O amasse».
Na obscuridade da noite gelada, todos os anos rompem os sinos o ar frio de Dezembro, com repiques de glória e anúncios de evangelho; um gozo, uma boa nova, um Menino que nasceu pata todo o povo. Christum natum, venite adoremus, vinde adorar Cristo que nasceu.
É Menino pobre, que nasceu há muito tempo, numa cova pobre, duma Mãe pobre, casada com um artífice humilde. E este Menino faz do seu nascimento a chave de toda a história, o eixo a cuja volta giram todos os acontecimentos, esperado como Redentor durante mais de quarenta séculos e adorado como Deus por vinte!
Quando Jesus vai nascer, César Augusto governa Roma e um decreto da sua vontade manda que se inscreva toda a terra que Roma domina. Parece que manda o homem, mas na realidade é Deus que manda. No livro de Deus havia uma ordem, escrita quando Roma ou não existia ou era um círculo de míseras cabanas; segundo ela, Jesus tinha de nascer em Belém de Judá. O recenseamento de César obriga José e Maria a deslocarem-se de Nazaré para Belém, e assim se cumpre a ordem de Deus.
«Estando em Belém. Maria deu à luz o seu primogénito e recostou-o numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria».
O censo de César, para consagrar o domínio terrestre do seu império, marca o princípio da sua queda, duma nova ordem de coisas no mundo. A César sucederá Pedro, e às águias romanas a insignia da cruz. Durante três séculos, a espada de César ferirá o Menino e os que Lhe pertencem. Mas outro César será baptizado, o qual erguerá uma basílica régia sobre a própria cova, celebrizada nesta noite, Basílica sobre a qual agitará  o vento o lábaro da cruz. O presépio, onde nasce nesta noite o Menino, e a cruz, em que morrerá depois, virão a ser o tesouro que Roma guardará com maior apego.
Milagre? 
Sim, evidentemente, palpável, pois só por milagre podia triunfar o Menino do poder de César e suplantá-lo no seu trono, sem outro derramamento de sangue além do próprio do Menino e dos que O seguem.
Mas a derrota do paganismo não é a conquista definitiva deste Menino, que na sua pobreza e debilidade se apresenta com planos de Rei e dominador. Depois do desmoronamento do império de Roma, virá o da Razão.
Há na terra uma ordem de coisas criada pelos homens, tendo em vista apenas o mundo visivel presente, um império baseado na razão, na ciência, na economia e na sensualidade. Parece sólido e eterno, como parecia o de César.
Pobre império construído com insuficiências! Não vem Cristo reinar em tal mundo, porque se há-de desmoronar, como se desmoronou a estátua do rei da Babilónia, que tinha as pernas de barro. Cristo nasceu para ilumninar o caminho da humanidade para Deus. Na nossa órbita, vamo-nos aproximando do dia de Deus, esse dia em que descerá de novo Cristo à terra com a majestade da sua glória e as exigências dos seus direitos. Será a maior revolução anunciada por este Menino, pois separará os bons dos maus, e começará a ordem definitiva, com a glorificação dos justos e a humilhação eterna dos pecadores.
A Igreja, na oração da Missa da Noite, leva-nos a dizer: 
«Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite sacratíssima com a claridade de Cristo, luz do mundo, fazei, Vos pedimos, que, tendo conhecido na terra os mistérios desta luz, possamos no céu gozar da sua felicidade».
Quem agora se sobrepõe ao brilho e sedução do mundo dos sentidos e reconhece, na pobreza e humildade do Menino, a majestade de Deus e a luz da verdade, não tem que temer; a árvore da paz cobri-lo-á debaixo da sua sombra benfazeja e cingirá a sua fronte o laurel da vitória definitiva e eterna.
Mas é preciso primeiro beijar com lábios puros, com fé e com amor, o Menino que nesta noite vai nascer. É Jacob, mas vestiu-se com a roupa de Esaú: é Deus, que se fez homem pela nossa salvação; 
 propter nos homines et propter nostram salutem descendit de caelis - Por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus.






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Caros Amigos


Renovo os meus desejos de que tenham 
a melhor e mais bonita e mais alegre 

NOITE DE NATAL 

de todas as vossas vidas

 Obrigado.  AF


miscelania 004
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto

miscelania 003

Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

ANTÓNIO FONSECA

In

MARTIROLÓGIO ROMANO

http://es.catholic.net;
 http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; 
http://bibliaonline.com.br/acf
http:// Wikipedia.org.
etc., etc.

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