Caros Amigos:
Apresento com muito gosto os textos do
"O LIVRO DA CONFIANÇA" da autoria do Padre THOMAS DE SAINT-LAURENT.
"O LIVRO DA CONFIANÇA" da autoria do Padre THOMAS DE SAINT-LAURENT.
FICHA TÉCNICA DO LIVRO
NIHIL OBSTAT
Cónego José Valdemar Pires
Bragança, 20 de Setembro de 1993
IMPRIMATUR
Abençoo, aprovo e recomendo a mais ampla difusão deste precioso livro.
Confia no Senhor, que Ele venceu o mundo
António José Rafael
Bispo de Bragança-Miranda
Bragança, 22 de Setembro de 1993
Tradução: António Azevedo
Coordenação editorial: José Narciso Soares
Projecto gráfico e capa: Filipe Baradiarán
Livraria Civilização Editora
R. Alberto Aires de Gouveia, 27 - 4050-023 PORTO
Telefone 226 050 900 - Fax: 226 050 999
ISBN: 972 96598-0-5
Dep. Legal: 246503/06
Impresso por: CEM Artes Gráficas - Barcelos
Nossa Senhora da Confiança
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Padre THOMAS DE SAINT-LAURENT
CAPÍTULO I
Sub-capítulo
CONFIANÇA!
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
convida-nos a ter Confiança
Esta desConfiança é muito prejudicial
A DesConfiança, sejam quais forem as suas causas, traz-nos prejuízo, privando-nos de grandes bens.
Quando São PEDRO saltou da sua barca e se lançou ao encontro do Salvador, caminhava com segurança sobre as ondas... O vento soprava com violência. As vagas ora se levantavam em turbilhões furiosos ora cavavam no mar abismos profundos. A voragem abria-se diante do Apóstolo. PEDRO tremeu; hesitou um segundo e, logo, começou a afundar-se. "Homem de pouca fé - disse-lhe Jesus - porque duvidaste?" (Mt 14, 31).
Eis a nossa história. Nos momentos de fervor, ficamos tranquilos e recolhidos ao pé do Mestre. Vindo a tempestade, o perigo absorve a nossa atenção. desviamos então os olhares de Nosso Senhor para fitá-los ansiosamente sobre os nossos sofrimentos e perigos. hesitamos ... e afundamo-nos logo! Assalta-nos a tentação. O dever torna-se-nos enfadonho, a sua austeridade repugna-nos, o seu peso oprime-nos. Imaginações perturbadoras perseguem-nos. A tormenta ruge na inteligência, na sensibilidade, na carne...
E perdemos pé; caímos no pecado, caímos no desânimo, mais pernicioso que a própria falta. Almas sem Confiança, porque duvidamos?
A provação assalta-nos de mil maneiras. Ora os negócios temporais periclitam, o futuro material inquieta-nos. Ora a maldade ataca-nos a reputação. A morte quebra os laços de afeições das mais legítimas e carinhosas... Esquecemos, então, o cuidado maternal que tem por nós a Providência. Murmuramos, revoltamo-nos, aumentamos assim as dificuldades e o travo doloroso do nosso infortúnio.
Almas sem Confiança, porque duvidamos?
Se nos tivéssemos apegado ao Bom Mestre com uma Confiança tanto maior quanto mais desesperada parecesse a situação, nenhum mal desta nos adviria. Teríamos caminhado calmamente sobre as ondas; teríamos chegado sem tropeços ao golfo tranquilo e seguro, em em breve, teríamos achado a plaga hospitaleira que a luz do Céu ilumina.
Os santos lutaram com as mesmas dificuldades; muitos deles cometeram as mesmas faltas. Mas, pelo menos, não duvidaram. Ergueram-se sem tardança, mais humildes após a queda, só contando, desde então, com os socorros do Alto. Conservavam no coração a certeza absoluta de que, apoiados em Deus, tudo poderiam. Não foram iludidos nessa Confiança! (*)
(*) "A esperança não nos deixa confundidos" (Rom 5, 5).
Tornai-vos, pois, almas confiantes. Nosso Senhor a isso vos convida; o vosso interesse assim o exige. Sereis almas luminosas, almas de paz.
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Boa leitura e Muita CONFIANÇA é o que desejo a todos...
ANTÓNIO FONSECA
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