Caros Amigos
Foi com grande satisfação
que iníciei em 7/11 o 15º ano da publicação diária
(SALVO ALGUMAS INTERRUPÇÕES INESPERADAS , já assinaladas oportunamente)
do blogue
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
e que veio à luz em
7 de Novembro de 2006
Este é portanto o
Décimo Quinto Número
do 15º ano de publicação.
Devido a vários factores (principalmente: de idade - 81 anos - , falta de tempo e de disposição - "por vezes"),
vi-me forçado há algum tempo atrás, a reduzir a descrição dos textos referentes à história dos Santos e Beatos e, também, festividades que ocorrem diariamente.
Por isso e apenas quando me for possível fazê-lo,
algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.
Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
Desejo e espero que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 7 5 4
21 DE NOVEMBRO DE 2021
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 1 5)
1 5º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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CRISTO REI
Festa de
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
REI DO UNIVERSO
CHRISTUS REGNAT
CRISTO REINA
E reina pela cruz. «REGNAVIT A LIGNO DEUS».
Ao passo que tronos e tronos, ornados com pedras finas e cobertos de preciosos brocados, se esboroaram, a madeira rugosa da cruz continua, obstinadamente, a dominar o mundo. STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS. Império estranho. Cristo ordenara aos apóstolos que lhe conquistasse, todo o o universo. Vimos muitos monarcas conduzirem os soldados à vitória. mas nenhum deles lhes disse:
«Quando eu já não existir e não possa dar a palavra de ordem, então começareis a conquistar grandes terras».
Que maravilha ! Um morto conquistador !
Jesus Cristo ousou predizer essas conquistas mundiais. Foi bem sucedido ?
Os Apóstolos ainda não tinham terminado a sua tarefa, quando São PAULO escrevia aos Colossenses:
«O Evangelho, que vós ouvistes, é pregado a toda a criatura debaixo do céu» (1, 23). O testemunho de São JUSTINO (Diálogo com Tryph, II-17) garante-nos que, cem anos depois de jesus Cristo, a religião contava fiéis no seio de todas as nações. Tertuliano, na sua Apologia, dirigida aos Magistrados do Império dizia:
«Somos de ontem e enchemos as vossas cidades, as vossas ilhas, os vossos próprios campos, o palácio, o senado, o foro; somente vos deixamos os templos. Se nos retirássemos, o Império ficaria deserto...»
«Entre os Partos, os Medos, os Elamitas, entre os habitantes da Mesopotâmia, da Arménia, da Frígia, da Capadócia, do Ponto, da Ásia Menor, do Egipto, de Cirene, entre as diversas raças dos Gétulas e dos Mouros, entre os povos de Espanha, da Gália, da Bretanha e da Germânia, por toda a parte contamos fiéis» (cap. 38, nº 24),
...Um inimigo da religião, Plínio o Moço, governador da Bitínia, escrevia em 112 ao Imperador Trajano:
«O contágio da superstição cristã já não se limita às cidades; invadiu as aldeias e os campos, apoderou-se de pessoas de todas as idades e de todas as condições sociais. os nossos templos estão quase de todo abandonados e as cerimónias desprezadas». (Cartas L.X.I,097 e Annales de Tácito).
Séneca deixou escapar esta exclamação de despeito:
«Esta raça de cristãos mete-se em toda a parte» (Referido por Santo Agostinho, Cidade de Deus, Livro 6).
A conclusão tira-a o próprio Renan:
«Em cento e cinquenta anos, a profecia de Jesus realizou-se. O grão de mostarda tornara-se uma árvore que começava a cobrir o mundo».
A Igreja é Católica, isto é, representada em todo o mundo, já que a catolicidade não é uma questão de número mas de universalidade. Oitocentos milhões de homens dizem-se "cristãos" , o que, segundo a própria etimologia, significa que se têm oficialmente como súbditos de Cristo.
Jesus é um Rei que reina e a nova festa de Cristo-Rei por toda a parte se revestiu dum carácter triunfal. CHRISTUS REGNAT.
O mais notável é que Jesus ousou querer e predizer que o seu Reino seria um Reino de amor. O amor é aquilo que menos se pode impor ao mundo, um sentimento tão livre que ninguém o pode conquistar à força. Pode impor-se aos homens a obediência; pode impor-se a estima; pode até impor-se a admiração, à força de virtude, e de talento ou de génio. O afecto, porém, não se pode ou o mero facto de o impor teria como resultado paralisá-lo. Não podemos mandar que nos amem. Suplicamo-lo.
Nosso Senhor, sim, exige o amor e faz dele o seu primeiro mandamento.
«Amarás o Senhor teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e com todo o teu esforço. Eis o primeiro mandamento» (Mc 12, 30).
Vai mais longe ainda e quer o amor de todos os homens. Dificilmente, chegamos a encontrá-lo num amigo, em duas ou três pessoas. O esposo exige por vezes inutilmente o amor da esposa e nem sempre ganhamos a amizade dum irmão, dum filho. Como é raro chegar à certeza de termos ganho alguns corações, um só coração integralmente !
Quem jamais sonhou ser amado por todos ?
Quem ? Jesus.
E quanto tempo é necessário amá-lo assim ?
Jesus contentar-se-á porventura com uma prova brilhante de amor ?
Com alguns actos heroicos ?
Com um ano inteiro de dedicação ? Não.
Quer ser amado sempre, sem nenhum arrependimento.
«Todo aquele que olha para trás, não é apto para o Reino de Deus» (Lc 9, 62)
E como será necessário amá-Lo ?
Porque afinal há graus de amor... Deve ser amado acima de tudo, de modo que (na estima racional e não na parte emotiva) os homens devem preferi-lo aos pais, às esposas, aos filhos. Esta é a sua vontade intransigente.
Uma exigência assim, não o condenará ao isolamento, ao ridículo ? Existe ainda um último ponto que confunde ainda mais a nossa maneira humana de sentir.
Quando é que Cristo será amado deste modo ? Depois da morte.
«Quando for levantado da terra, atrairei a mim todos os homens. Dizia isto para significar de que morte havia de morrer» (Jo 12, 32-33).
Jesus, que foi abandonado em vida, até pelos próprios discípulos, que expirou no meio de insultos, vai ser amado depois da morte ?
Não sabia o Mestre que a presença é o grande alimento do amor e ignorava aquela tão simples lei da psicologia: longe da vista, longe do coração ?
Quando morre um homem, os que o conheceram podiam ainda amá-lo; mas desaparecem, e com eles, a ternura. Os sucessores poderão admirar, mas já não amam verdadeiramente. O milagre deu-se. Nosso Senhor conseguiu-o:
«Condenado à morte, venço». (São Fulgêncio, Sermão 5º para a Epifania).
Pascal num dos papéis soltos em que escrevia pensamentos, deixou-nos estas lacónicas palavras, de cujo desenvolvimento resultaria, sob a sua pena, um belo capítulo.
«Jesus Cristo quis ser amado; foi-o; é Deus».
APRESENTAÇÃO DE
NOSSA SENHORA NO TEMPLO
Nesta memória, a piedade litúrgica para com a Mãe do nosso Salvador julga poder referir-se a textos não canónicos. Os nossos Evangelhos, de facto, não falam da infância de Maria. Para satisfazerem piedosas curiosidades, foram ouvidos autores desconhecidos que nos forneceram amáveis pormenores sobre a vinda da Menina para o Templo de Jerusalém.
Contam essas antigas tradições que JOAQUIM e ANA, muito tempo sem filhos, vieram por fim a ter uma filha, MARIA. Quando tinha três anos conduziram-na ao Templo onde ela ficou ao serviço do Senhor e dedicando-se ao trabalho e ao estudo, principalmente da sagrada escritura. Isto leva-nos a pensar em Jesus com 12 anos, ficando no Templo «a ouvir e interrogar os doutores». MARIA devia ter o mesmo atractivo para o serviço do Pai do Céu. E a Bíblia (em particular Lc 2, 37) dá a entender que havia mulheres empregadas à volta do lugar sagrado. MARIA penetra no Templo, oferece-se ao Senhor e a Ele se consagra para ser toda sua, e para sempre.
Como faria a Santíssima Virgem esta consagração e como se agradaria d'Ela o Senhor ! Recorda as vezes que tu também tens dito alguma coisa de semelhante a Deus... Quantas vezes te tens consagrado a Ele !... e também lhe dizes que querias que a tua alma fosse toda sua e para sempre. Porém, que diferença entre as tuas palavras e as de MARIA ! As tuas terão causado ao Senhor mais de uma vez grande pena, ao ver quão mal cumpririas o teu oferecimento. Ao contrário, que honra para Deus não derivaria deste oferecimento tão perfeito como o foi o da Santíssima Virgem - total e perpétuo !
Considera como encanta a MARIA este pensamento; ser de Deus! ... Já o era desde o primeiro instante da sua conceição... Nunca deixou., nem havia jamais de deixar de o ser ... bem o sabia Ela, pois não ignorava a graça quer tinha recebido do Senhor... e não obstante, ainda quer, se é possível, ter mais união com Deus... ser mais de Deus. Que exemplo para ti ! Tu que tens mais necessidade do que Ela desta união (porque tens mais miséria), quão pouco a estimas ! Quão pouco a procuras praticamente ! Quão pouco trabalhas para adquiri-la!
Ser de Deus !!! Seja este o teu único pensamento, o teu único anelo. Pede-lho hoje, deste modo, a MARIA.
A Santa Sé admitiu a festa somente em 1372, a pedido do embaixador do rei de Chipre «e de Jerusalém».
A festa aparece no Missal Romano a partir de 1505. Numerosos pintores célebres representaram, a chegada de Maria ao Templo.
Para não citar bsenão italianos: Giotto. Taddeo Gaddi, Ghirlandio, Carpaccio, Cima da Conegliano, Ticiano, Benvenuto di Gioivanni, Pinturicchio e Signorelli.
A Beata MARIA DO DIVINO CORAÇÃO dedicava devoção especial à festa da APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA, de modo que quis que os actos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
Foi no dia 21 de Novembro de 1964 que o papa PAULO VI, na clausura da 3ª sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA.
GELÁSIO I, Santo
Papa (496)
Em Roma, junto de São Pedro, São GELÁSIO I papa, ilustre pela sua doutrina e santidade, o qual, para evitar que a autoridade imperial prejudicasse a unidade da Igreja, esclareceu profundamente as competências dos dois poderes e a sua mútua independência; movido pela sua grande caridade e pelas carências dos indigentes, para socorrer os pobres morreu em extrema pobreza. (496)
MARIA DE JESUS DO BOM PASTOR (Francisca de Siedliska), Beata
Fundadora (1842-1902)
Em Roma, a Beata MARIA DE JESUS DO BOM PASTOR (Francisca de Siedliska), virgem, que deixou a Polónia por causa das difíceis condições impostas pelos governantes e fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família de Nazaré para prestar assistência aos emigrantes da sua pátria. (1902)
RUFO, Santo
Comemoração de São RUFO, a quem o apóstolo São PAULO , na sua Epístola aos Romanos, chamava Eleito do Senhor.
AMARO de Parêntium, Santo
Em Parêntium, na Istria, hoje Porec, na Croácia, Santo AMARO, bispo e mártir. (séc, IV)
AGÁPIO, Santo
Em Cesareia da Palestina, Santo AGÁPIO, mártir que, muitas vezes torturado, mas sempre diferido para suplícios mais duros, durante os jogos de anfiteatro foi atirado a um urso para que o devorasse na presença do imperador Maximino; mas, como ainda ficou com vida, no dia seguinte, ataram-lhe pedras aos pés e lançaram-no ao mar. (306)
AMARO de Cesena, Santo
Em Cesena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região de Itália, Santo AMARO bispo. (946)
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