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sábado, 26 de janeiro de 2013

Nº 1542-6 - IN MEMORIAN do Pde Mário Salgueirinho - 26 de Janeiro de 2013

(Post para publicação em 26 de Janeiro de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011
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Do livro “Caminhos da Felicidade”
ESCREVER UMA CARTA




Vivemos num tempo de comunicações rápidas, por rádio, por computador, por telefone, por telemóvel ou pela Internet.
Tudo isto tem  feito perder os hábitos de comunicação epistolar. A preguiça, o comodismo, o pouco tempo disponível tem feito abandonar as comunicações por carta, entre namorados ou familiares ou amigos.
Os carteiros, que outrora eram esperados com ansiedade, andam agora carregados de papelada propagandística de negócios de toda a espécie. Já quase não trazem mensagens de ternura, de conforto, de esperança, de alegria e de luz.
E é pena. É verdade que os telefones estabelecem um contacto direto, mais rápido e vivo. Mas morre ao pousar do auscultador…
Enquanto que uma boa carta fica junto de nós: continua a falar-nos quantas vezes quisermos saborear o seu sumo doce e inesgotável contido nas linhas e entrelinhas.

Para além disso, uma carta é um marco, uma lápide escrita para a história da pessoa que a escreveu ou recebeu, ou de uma família, de uma terra, de um povo…
Quantas coisas maravilhosas e importantes ter-se-iam perdido, se não tivessem  sido exaradas em cartas de grandes escritores, de grandes artistas, de grandes políticos, de grandes santos!…
Há que regressar às comunicações por carta, mesmo que sejam pequenas missivas, com a certeza de que, mesmo pequenas e simples, podem ter um efeito extraordinário de encorajamento, de iluminação, de fortalecimento de um amor ou de uma amizade, mesmo quando jazem esquecidas ou aparentemente mortas no fundo de uma gaveta.
Cada ano que passa sobre uma boa carta duplica-lhe a força, o encanto e a luz da primeira hora…





Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
EXALTAR OS HUMILDES
Morreu barbaramente num atentado no Iraque o delegado da ONU, homem de excepcionais qualidades, dedicado à sua missão nos diversos lugares, alguns difíceis, onde a exerceu.
Temos ouvido elogios de quase todos os quadrantes. Vigílias, sufrágios, homenagens merecidas, tudo com justiça pela sua generosidade, competência e honestidade.
Há no entanto uma sombra que nos faz refletir. Morreram nesse atentado 24 pessoas. Ninguém fala nos outros 23 funcionários subalternos – porteiros, varredores, carregadores, escriturários, etc., que exerciam a sua função com generosidade e sacrifício e pereceram sem que o mundo saiba o seu nome, sem receber um  pequeno sufrágio.
Ficaram, na sombra, no mundo dos humildes e pagados. Isto acontece muitas vezes. Os olhos humanos não veem para dentro dos bastidores de glória a gente ignorada e esquecida. E o seu trabalho é importante e até indispensável para o êxito.
O papa João Paulo II costuma(va) ter um gesto modelar. No fim  das suas viagens apostólicas, quando se despede de uma Instituição onde esteve hospedado, pede para chamar todos os funcionários;: os porteiros, telefonistas, cozinheiros, camareiros e a todos dirige uma simpática palavra de agradecimento e de bênção.
Bem-aventurados os humildes, porque serão exaltados…
Temos de aprender a exaltar os humildes!…

Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
26-Janeiro-2013 - 10,30 horas
António Fonseca









sábado, 19 de janeiro de 2013

Nº 1535-6 - IN MEMORIAN do Pde Mário Salgueirinho - 19 de Janeiro de 2013

(Post para publicação em 19 de Janeiro de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011
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Do livro “Caminhos da Felicidade”
SABER ESPERAR




Muita gente na praia naquela manhã fria de Agosto. Emigrantes ávidos de mar e sol. Crianças buliçosas correndo na areia para aquecer.
O sol espreitava, pequenino e tímido, por detrás de um nevoeiro frio.
Algumas pessoas começavam a retirar-se, desanimadas.
O sol lutava persistentemente romper. Aqui e além, mais gente debandava, sem esperança num melhor dia.
Mas entretanto muita gente ficou: esperou pacientemente. E valeu a pena, porque o sol venceu o nevoeiro espesso. Sorriu, iluminou e aqueceu a praia. E os que souberam esperar viveram um dia feliz.
 
Assim acontece tantas vezes na nossa vida…
Tantos dias de angústias, de incertezas. tantas manhãs sem sol, sem alegria, sem afecto, sem paz. Dias de problemas que parecem irremediáveis. De notícias acabrunhantes. de radiografias ou análises escurecidas pela dúvida.
Mas se formos capazes de esperar pacientemente, o sol da alegria e da paz surgirá, aquecendo e iluminando nossa vida, o nosso ambiente, o nosso mundo.
Só poderemos obter êxito, resultado feliz, se lutarmos pacientemente contra todas as adversidades, como o sol vence nuvens negras e nevoeiros densos para oferecer a sua luz e o seu calor reconfortante.





Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
RECOMEÇAR…
Cada dia que vivemos deve ser melhor que o anterior. Deve ser um recomeçar. Recomeçar deixando caminhos velhos, deixando atitudes negativas, deixando hábitos egoístas e prejudiciais, para recomeçar caminhos de beleza, de solidariedade, caminhos floridos de bem-fazer.
Cada dia irrepetível, será uma nova criação de simplicidade e beleza moral.
Vai ajudar-nos a refletir este poema de Fernanda de Castro, referente a um costume de algumas terras na última noite do ano.
Diz assim:
Ontem, à meia-noite, a minha rua
Abriu de par em par as portas e as janelas,
E deitou fora o lixo, as coisas velhas,
Cacos, farrapos, latas e panelas.
Era a primeira hora
Do ano que chegava.
E eu pensei: Que posso eu deitar fora?
Ah, Senhor, tanta coisa!
Nem cacos nem farrapos,
nem latas velhas nem trapos,
Mas tanta dor,
Senhor,
Mal empregada,
Tantos gestos errados,
E as pequenas traições
E os pequenos pecados.
As palavras que ferem como gumes
de afiadas adagas.
Ressentimentos, azedumes
que Te fazem sangrar as cinco chagas.
Egoísmo sem fim
e os altos muros das torres de marfim.
descrença,
Indiferença,
despeitos recalcados,.
amassados com ódios, com rancor,
e o amargo sabor
da solidão.
Ah. Senhor, nesta hora de perdão,
nesta primeira hora,
quantas coisas podemos deitar fora!
 
Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
19-Janeiro-2013 - 10,30 horas
António Fonseca









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