quarta-feira, 1 de abril de 2009

JOÃO PAULO II - Servo de Deus - 2-ABRIL

Juan Paulo II, Servo de Deus
CCLXIV Papa, Abril 2
Juan Pablo II, Siervo de Dios
Juan Pablo II, Siervo de Dios

CCLXIV Papa

Karol Wojtyla nasce em 18 de Maio de 1920, em Wadowice, a uns poucos kilómetros de Cracóvia, uma importante cidade e centro industrial ao norte da Polónia.
Seu pai, um homem profundamente religioso, era militar de profissão. Enviuvou quando Karol contava apenas com nove anos. Dele - segundo seu próprio testemunho - recebeu a melhor formação: «Bastava o seu exemplo para inculcar disciplina e sentido do dever. Era uma pessoa excepcional».
De jovem o interesse de Karol dirigiu-se para o estudo dos clássicos, gregos e latinos. Com o tempo foi crescendo nele um singular amor à filologia: em princípios de 1938 muda-se com seu pai para Cracóvia, para matricular-se na universidade Jaghellonica e cursar ali estudos de filologia polaca.
Sem embargo, com a ocupação da Polónia por parte das tropas de Hitler, facto acontecido em 1 de Setembro de 1939, seus planos de estudar filología se veriam definitivamente truncados. Nesta difícil situação, e com o fim de evitar a deportação para a Alemanha, Karol busca um trabalho. É contratado como operário numa cantera de pedra, vinculada a uma fábrica química, de nome Solvay.
Também naquela difícil época Karol iniciava-se no "teatro da palavra viva", uma forma muito singela de facer teatro: a actuação consistia essencialmente na recitação de um texto poético. As representações se realizavam na clandestinidade, num círculo muto íntimo, pelo risco de ver-se submetidos a graves sanções por parte dos nazis.
Outra importante ocupação de Karol por aquela época era a ajuda eficaz que prestava às famílias judias para que pudessem escapar da perseguição decretada pelo regime nacional-socialista. Pondo em risco sua própria vida, salvaria a vida de muitos judeus.
A princípios de 1941 morre seu pai. Karol contava por então com 21 anos de idade. Este doloroso acontecimento marcará um hiato importante no caminho de sua própria vocação: «depois da morte de meu pai - dirá o Santo Padre em diálogo com André Frossard -, pouco a pouco fui tomando consciência de meu verdadeiro caminho. Eu trabalhava na fábrica e, na medida em que o permitia o terror da ocupação, cultivava o meu gosto às letras e à arte dramática. Minha vocação sacerdotal tomou corpo no meio de tudo isto, como um facto interior duma transparência indiscutivel e absoluta. No ano seguinte, no Outono, sabia já que havia sido chamado. Via claramente que era o que devia abandonar e o objectivo que devia alcançar "sem olhar para trás". Seria sacerdote».
Havendo escutado e identificado com claridade o chamado do Senhor, Karol empreende o caminho de sua preparação para o sacerdócio, ingressando ao seminário clandestino de Cracóvia, em 1942. Dadas as sempre difíceis circunstâncias, o facto de seu ingresso no seminário - que se havia estabelecido clandestinamente na residência do Arcebispo Metropolitano, futuro Cardeal Adam Stepan Sapieha - devia ficar ena mais absoluta reserva, pelo que não deixou de trabalhar como operário em Solvay. Anos de intensa formação transcorreram na clandestinidade até 18 de Janeiro de 1945, quando os alemães abandonaram a cidade ante a chegada da "armada vermelha".
Em 1 de Novembro de 1946, festa de Todos os Santos, chegou o dia ansiado: pela imposição das mãos de seu Bispo, Karol participava desde então - e para sempre - do sacerdócio do Senhor. De imediato o padre Wojtyla foi enviado a Roma para continuar no Angelicum seus estudos teológicos.
Dois anos mais tarde, culminados excelentemente os estudos previstos, volve à sua terra natal: «Regressava de Roma a Cracóvia - disse o Santo Padre em Dom e Mistério - com o sentido da universalidade da missão sacerdotal, que seria magistralmente expresso pelo Concílio Vaticano II, sobretudo na Constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium. Não só o Bispo, mas também cada sacerdote deve viver a solicitude por toda a Igreja e sentir-se, de algum modo, responsável dela».
Como Vigário foi destinado à paróquia de Niegowic, onde além de cumprir com as obrigações pastorais próprias da paróquia, assumiu o ensino do curso de religión en cinco escolas elementares.
Passado un ano foi transferido para a paróquia de S. Florián. Entre seus novos trabalhos pastorais lhe tocou fazer-se encarregado da pastoral universitária de Cracóvia. Semanalmente ia dissertando - para a juventude universitária - sobre temas básicos que tocavam os problemas fundamentais sobre a existência de Deus e a espiritualidade do ser humano, temas que eram necessários aprofundar junto com a juventude no contexto do ateísmo militante, imposto pelo regime comunista de turno no governo de Polónia.
Dois anos depois, em 1951, o novo Arcebispo de Cracóvia, mons. Eugeniusz Baziak, quis orientar o labor do padre Wojtyla mais além da investigação e da docência. Não sem um grande sacrifício de sua parte, o padre Karol teve de reduzir notavelmente o seu trabalho pastoral para dedicar-se ao ensino de Ética e Teología Moral na Universidade Católica de Lublín. A ele se encomendou a cátedra de Ética. Seu labor docente o exerceu posteriormente também na Faculdade de Teologia da Universidade Estatal de Cracóvia.
Nomeaado Bispo pelo Papa Pío XII, foi consagrado em 23 de Setembro de 1958. Foi então destinado como Bispo auxiliar na diocese de Cracóvia, ficando a cargo da mesma em 1964. Dois anos depois, a diocese de Cracóvia seria elevada ao grau de Arquidiocese pelo Papa Paulo VI.
Seu labor pastoral como Bispo esteve marcada por sua preocupação e cuidado para com as vocações sacerdotais. Neste sentido, seu infatigável labor apostólico e seu intenso testemunho sacerdotal deram lugar a uma abundante resposta de muios jóvens que descobriram o seu chamado ao sacerdócio e tiveram a coragem de segui-lo.
Assim mesmo, já desde então destacava entre suas grandes preocupações a integração dos laicos nas tarefas pastorais.
Mons. Wojtyla terá uma activa participação no Concilio Vaticano II. Além de suas intervenções, que foram numerosas, foi eleito para formar parte de três comissões: Sacramentos e Culto Divino, Clero e Educação Católica. Assim mesmo formou parte do comité de redacção que teve a seu cargo a elaboração da Constitução Pastoral Gaudium et spes.
É criado Cardeal pelo Papa Paulo VI em 1967, um ano chave para a Igreja peregrina em terras polacas. Foi então que a Sede Apostólica pôs em marcha sua conhecida Ostpolitik, dando início a um importante "degelo" a nível das frias relações entre a Igreja e o Estado comunista. O flamante Cardeal Wojtyla assumiria um importante papel neste diálogo, e sem dúvida respondeu a esta difícil e delicada tarefa com muita coragem e habilidade. Sua postura - a postura em representação da Igreja - era a mesma que havia sido tomada também por seus exemplares predecessores: a defesa da dignidade e direitos de toda a pessoa humana, assim como a defesa do direito dos fieis a professar livremente a sua fé.
Sua sagacidade e tenacidade lhe permitiram obter também outras significativas vitórias: após largos anos de esforços, contra a persistente oposição das autoridades, teve o grande gozo de inaugurar uma igreja em Nowa Huta, uma "cidade piloto" comunista. Os muros desta igreja, qual símbolo silencioso e eloquente da vitória da Igreja sobre o regime comunista, haviam sido levantados com mais de dois milhões de pedras talhadas voluntariamente pelos cristãos de Cracóvia.
Enquanto a pastoral de sua arquidiocese, em contínuo crescimento de cuidado plantava ao Cardeal muitos direitos. Ele motivou a que com habitual frequência reunisse o seu presbitério para analizar as diversas situações, com o objecto de responder adequada e eficazmente aos desafíos que se iam apresentando.
Em 1975 assiste ao III Simpósio de Bispos Europeus. Ali é nele que se confía a colocação introdutória: «O Bispo como servidor da fé». Esse mesmo ano dirige os exercícios espirituais para Sua Santidade Paulo VI e para a Cúria vaticana. As práticas que deu naquela ocasião foram publicadas num livro intitulado Sinal de contradição.
João Paulo II. Sucessor de Pedro
Eleito pontífice em 16 de Outubro de 1978, escolheu os mesmos nomes que havia tomado o seu predecessor: João Paulo. Numa formosa e profunda reflexão, deixa pública em sua primeira encíclica (Redemptor hominis), dirá o mesmo sobre o significado deste nome:
«era o dia 26 de Agosto de 1978, quando ele (o então eleito Cardeal Albino Luciani) declarou ao Sacro Colégio que queria chamar-se João Paulo - um binómio deste género não tinha precedentes na história do Papado- divisei nele um auspício eloquente da graça para o novo pontificado. Dado que aquele pontificado durou apenas 33 dias, me toca a mim não só continuá-lo mas também, em certo modo, assumi-lo desde o seu mesmo ponto de partida. Isto precisamente ficou corroborado pela minha eleição daqueles dois nomes. Com esta eleição, seguindo o exemplo de meu venerado Predecessor, desejo igualmente expressar meu amor pela singular herança deixada à Igreja pelos Pontífices João XXIII e Paulo VI e ao mesmo tempo meu pessoal disponibilidade a desenvolvê-la com a ajuda de Deus. Através destes dois nomes e dois pontificados ligados com toda a tradição desta Sede Apostólica, com todos os Predecessores do século XX e dos séculos anteriores, enlaçando sucessivamente, ao largo das distintas épocas até as mais remotas, com a linha da missão e do ministério que confere a Sede de Pedro um posto absolutamente singular na Igreja. João XXIII e Paulo VI constituem uma etapa, a que desejo referir-me directamente como a umbral, a partir do qual quero, em certo modo em união com João Paulo I, prosseguir até ao futuro, deixando-me guiar pela confiança ilimitada e pela obediência ao Espírito que Cristo há prometido e enviado a sua Igreja (...). Com plena confiança no Espírito de Verdade entro pois na rica herança dos recentes pontificados. Esta herança está vigorosamente enraízada na consciência da Igreja de um modo totalmente novo, jamais conhecido anteriormente, graças ao Concílio Vaticano II».
"Não tenhais medo"
Foram estas as primeiras palavras que S.S. João Paulo II lançou ao mundo inteiro desde a Praça de S. Pedro, naquela memorável homília celebrada com ocasião da inauguração oficial de seu pontificado, em 22 de Outubro de 1978. E são certamente estas mesmas palavras as que há feito ressoar uma e outra vez nos corações de inumeráveis homens e mulheres de nosso tempo, alentando-nos - sem cair em pessimismos nem ingenuidades - a não ter medo "a verdade de nós mesmos", medo "do homem nem do que ele há criado": «"não tenhais medo de vós mesmos"». Desde o início de seu pontificado há sido esta sua firme exortação a confiar no homem, desde a humilde aceitação de sua contingência e também de seu ser pecador, mas dirigindo desde ali o olhar ao único horizonte de esperança que é o Senhor Jesus, vencedor do mal e do pecado, autor de uma nova criação, de uma humanidade reconciliada por sua morte e ressurreição. Seu chamado é, por isso mesmo, um chamado a não ter medo a abrir de par em par as portas ao Redentor, tanto dos próprios corações como também das diversas culturas e sociedades humanas.
Este chamado que há dirigido a todos os homens deste tempo, é por sua vez uma enorme exigência que ele mesmo se impôs amorosamente. Com efeito, «o Papa - disse ele de si mesmo -, que começou Seu pontificado com as palavras "Não tenhais medo", procura ser plenamente fiel a tal exortação, e está sempre disposto a servir o homem, as nações, e a humanidade inteira no espírito desta verdade evangélica».
Desde "um país longínquo"
«Chamaram-me de uma terra distante, distante mas sempre próxima na comunhão da e Tradição cristãs». Foram estas, no início de seu pontificado, as palavras do primeiro Papa não italiano desde Adriano VI (1522).
João Paulo II nasceu em Polónia, uma extraordinária nação que por sua fidelidade à fé, posta no crisol da prova muitas vezes, chegou a ser considerada como um "baluarte da cristandade", do "Semper fidelis" com que orgulhosamente qualificam os católicos polacos a sua pátria. A personalidade de S.S. João Paulo II está selada pela identidade e cultura próprias de sua Polónia natal: uma nação con raízes profundamente católicas, cuja unidade e identidade, mais que em seus límites territoriais, se encontra em sua história comum, em sua língua e na fé católica.
Sua origem, ao mesmo tempo, o une aos povos eslavos, evangelizados faz onze séculos pelos santos irmãos Cirílo e Metódio. Será casualmente «recordando a inestimável contribuição dada por eles à obra do anúncio do Evangelho naqueles povos e, ao mesmo tempo, a causa da reconciliação, da convivência amistosa, do desenvolvimento humano e do respeito à dignidade intrínseca de cada nação», que sua S.S. João Paulo II proclamou aos santos Cirílo e Metódio co-patronos de Europa, junto a S. Benito. A eles, está dedicada sua formosa encíclica Slavorum apostoli, em que faz explícita esta gratidão: «se sente particularmente obrigado a ele o primeiro Papa chamado à sede de Pedro desde Polónia e, portanto, de entre as nacões eslavas».
Uma nação provada na sua fé
"O novo Papa era um homem que havia podido conhecer «desde dentro, os dois sistemas totalitários que hão marcado tragicamente nosso século: o nazismo de uma parte, com os horrores da guerra e dos campos de concentração, e o comunismo, de outra, com seu regime de opressão e de terror». Ao largo daqueles anos de prova, a personalidade de Karol foi forjada nocrisol da dor e do sofrimento, sem perder jamais a esperança, nutrida na fé. Esta experiência vivida em sua juventude nos permite compreender sua grande «sensibilidade pela dignidade de toda pessoa humana e pelo respeito de seus direitos, começando pelo direito à vida». Sua encíclica Evangelium vitae é a expressão magisterial mais firme e acabada desta profunda sensibilidade humana e pastoral.
Graças àquelas dramáticas experiências que viveu naqueles tempos terriveís «é fácil entender também minha preocupação pela família e pela juventude». Esta preocupação, por sua parte, teve a sua mais ampla expressão magisterial na encíclica Familiaris consortio.
Improntas do pontificado de João Paulo II
A vida cristã e a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo
O Papa João Paulo II quis fazer evidente desde o início do seu pontificado a relação existente - ainda que talvez tantas vezes esquecida ou relegada - da vida da Igreja (e de cada um de seus filhos) com a Trindade, dedicando suas primeiras encíclicas a aprofundar em cada uma das três pessoas da Trindade: uma a Deus Pai, rico em misericórdia (1980); outra ao Filho, Redentor do mundo (1979); e outra ao Espírito Santo, Senhor e dador de vida (1986). Este é o mistério central da fé cristã: Deus é um só, mas à vez três Pessoas. Recorda assim as bases da verdadeira fé, e com ela o fundamento da autêntica vida da Igreja e de cada um de seus filhos: em efeito, não se entende a vida do cristão se não é em relação com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, Comunhão de Amor.
"Totus Tuus"... um Papa selado pelo amor à Mãe
Totus Tuus, o Todo teu (com evidente referência a Maria), foi o lema eleito por Sua Santidade João Paulo II ao assumir o leme da barca de Pedro. Deste modo se consagrava a Ela, se acolhia a seu terno cuidado e intercessão, convidando-a a selar com sua amorosa presença maternal a inteira trajectória de seu pontificado. Por ocasião da Eucaristía celebrada em 18 de Outubro de 1998, aos vinte anos de sua eleição e aos 40 anos de haver sido nomeado bispo, reiterará na Praça de S. Pedro esse "Totus Tuus" ante o mundo católico.
Em outra ocasião havia dito o mesmo com respeito a esta frase: «Totus Tuus. Esta fórmula não tem somente um carácter piedoso, não é uma simples expressão de devoção: é algo mais. A orientação até uma devoção tal se afirmou em mim no período em que, durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhava como operário em uma fábrica. Num primeiro momento me havia parecido que devia afastar-me um pouco da devoção mariana da infância, em benefício de um cristianismo cristocêntrico. Graças a S. Luis Grignon de Montfort comprendí que a verdadeira devoção à Mãe de Deus é, sen embargo, cristocéntrica, mais ainda, que está profundamente radicada no Mistério trinitario de Deus, e nos mistérios da Encarnação e a Redenção. Assim pois, redescobri com conhecimento de causa a nova piedade mariana, e esta forma madura de devoção à Mãe de Deus me há seguido através dos anos: seus frutos são a Redemptoris Mater e a Mulieris dignitatem».
Outro sinal de seu amor filial a Santa María é seu escudo pontifício: sobre um fundo azul, uma cruz amarela, e sob o madeiro horizontal direito, uma "M", también amarela, representando a Mãe que estava "ao pé da cruz", onde - no dizer de S. Paulo - em Cristo estava Deus reconciliando o mundo consigo. En sua surpreendente simplicidade, seu escudo é, pois, uma clara expressão da importância que o Santo Padre lhe reconhece a Santa María como eminente cooperadora na obra da reconciliação realizada por seu Filho.
Seu escudo se alça ante todos como uma perene e silenciosa profissão de um amor terno e filial à Mãe do Senhor Jesus, e à vez, é um constante convite a todos os filhos da Igreja para que reconheçamos seu papel de cooperadora na obra da reconciliação, assim como sua dinámica função maternal para com cada um de nós. Com efeito, «entregando-se filialmente a Maria", o cristão, como o apóstolo João, "acolhe entre suas coisas próprias" a Mãe de Cristo e a introduz em todo o espaço de sua vida interior, é dizer, no seu "eu" humano e cristão: "A acolheu em sua casa". Assim o cristão, trata de entrar no raio de acção daquela "caridade materna", com que a Mãe do Redentor "cuida dos irmãos de seu Filho", "a cuja geração e educação coopera" segundo a medida do dom, própria de cada um pela virtude do Espírito de Cristo. Assim se manifesta também aquela maternidade segundo o espírito, que há chegado a ser a função de Maria aos pés da Cruz e no cenáculo».
O aprofundamento da teologia e da devoção mariana - em fiel continuidade com a ininterrupta tradição católica - é uma impronta muto especial da pessoa e pontificado do Santo Padre.
Homem do perdão; apóstolo da reconciliação
Talvez muitos jóvens desconheçam o atentado que o Santo Padre sofreu aqueel já longínquo 13 de Maio de 1981, às mãos de um jovem turco, de nome Alí Agca. Então, guardando-o milagrosamente da morte, se manifestou a Providência divina que concedia a seu eleito ua invalorável ocasião para experimentar en si mesmo a dor e sofrimento humano - físico, psicológico e também espiritual - para poder melhor associar-se à cruz do Senhor Jesus e solidarizar-se mais ainda com tantos irmãos doentes. Fruto desta experiência vivida com um profundo horizonte sobrenatural será sua formosa Carta Apostólica Salvifici doloris.
Aquele facto foi também uma magnífica oportunidade para mostrar ao mundo inteiro que ele, fiel discípulo ol Mestre, é um homem que não só chama a viver o perdão e a reconciliação, mas que ele mesmo o vive: uma vez recuperado, num gesto autênticamente cristão e de enorme grandeza de espírito, o Santo Padre se acercou a seu agressor - recluso na prisão - para oferecer-lhe o perdão e constituir-se ele mesmo num testemunho vivo de que o amor cristão é maior que o ódio, de que a reconciliação - ainda que exigente - pode ser vivida, e de que este é o único caminho capaz de converter os corações humanos e de trazer-lhes a paz tão ansiada.
Servidor da comunhão e da reconciliação
O desejo de convidar a todos os homens a viver um processo de reconciliação com Deus, com os irmãos humanos, consigo mesmos e com a inteira obra da criação deu pé a numerosas exortações neste sentido. Ocupa um singular lugar sua Exortação Apostólica Post-Sinodal Reconciliatio et paenitentiae - sobre a reconciliação e a penitência na missão da Igreja hoje (se nutre da reflexão conjunta que fizeram os bispos do mundo reunidos en Roma no ano 1982 para a VI Assembleia Geral do Sínodo de Bispos)-, e tem um peso singularmente importante a declaração que fizera no Congresso Eucarístico de Téramo, o 30 de Junho de 1985: «Pondo-me à escuta do grito do homem e vendo como manifesta nas circunstâncias da vida uma nostalgia de unidade com Deus, consigo mesmo e com o próximo, hei pensado, por graça e inspiração do Senhor, propor com força esse dom original da Igreja que é a reconciliação».
A preocupação social de S.S. João Paulo II
A encíclica Centessimus annus, que comemora o centésimo ano desde o início formal do Magistério Social Pontificio com a publicação de encíclica Rerum novarum de S.S. León XIII, se há constituido no último grande aporte de S.S. João Paulo II no que toca ao dito Magistério. Nela escrevia: «... desejo antes de tudo satisfazer a divida de gratidão que a Igreja inteira h contraído com o grande Papa (León XIII) e com seu "imortal Documento". É também meu desejo mostrar como a rica seiva, que sobe desde aquela raíz, não se esgotou com o passo dos anos, mas que, pelo contrário,se fez maiss fecunda».
Indubitavelmente enriquecido por sua própria experiência como operário, e em sua particular cercania com seus companheiros de labuta, a grande preocupação social do actual Pontífice já havia encontrado outras duas ocasiões para manifestar-se ao mundo inteiro no que toca ao magistério: a encíclica Laborem exercens, sobre o trabalho humano, e a encíclica Sollicitudo rei socialis, sobre os problemas actuais do desenvolvimento dos homens e dos povos.
A nova evangelização: tarefa principal da Igreja
Desde o início de seu pontificado o Papa João Paulo II tem estado empenhado em chamar e comprometer a todos os filhos da Igreja na tarefa de uma nova evangelização: «nova em seu ardor, em seus métodos, em sua expressão».
Mas, como recorda o Santo Padre, «se a partir da Evangelii nuntiandi se repete a expressão nova evangelização, isso é somente no sentido dos novos reptos que o mundo contemporáneo apresenta à missão da Igreja» ... «Há que estudar a fundo - disse o Santo Padre - en que consiste esta Nova Evangelização, ver seu alcance, seu conteúdo doutrinal e implicações pastorais; determinar os "métodos" mais apropriados para os tempos en que vivemos; buscar uma "expressão" que a acerque mais à vida e às necessidades dos homens de hoje, sem que por ele perca nada de sua autenticidade e fidelidade à doutrina de Jesus e à tradição da Igreja».
Nesta tarefa o Papa João Paulo II tem uma profunda consciência da necessidade urgente do apostolado dos laicos na Igreja, preocupação que se reflete claramente na sua Encíclica Christifideles laici e no impulso que surgiu dando ao desenvolvimento dos diversos Movimentos eclesiais. Por isso mesmo, na tarefa da nova evangelização «a Igreja trata de tomar uma consciência mais viva da presença do Espírito que actua nela (...) Um dos dons do Espírito a nosso tempo é, certamente, o florescimento dos movimentos eclesiais, que desde o início de meu pontificado hei assinalado e sigo assinalando como motivo de esperança para a Igreja e para os homens».
Mas S.S. João Paulo II não entende a nova evangelização simplesmente como uma "missão hacia afuera": a missão hacia adentro (é dizer, a reconciliação vivida no ámbito interno da mesma Igreja) há sido também destacada pelo Santo Padre como uma urgente necessidade e tarefa, pois ela é um sinal de credibilidade para o mundo inteiro. Desde esta perspectiva há que compreender também o forte empenho ecuménico alentado pelo Santo Padre, muito na linha.
"Que todos sejam um"
O Santo Padre, como Cristo o Senhor faz dois mil anos, segue elevando também hoje ao Padre esta fervente súplica: «¡Que todos sejan um (Ut unum sint)… para que o mundo creia!». Como incansável artesão da reconciliação, o actual Sucessor de Pedro há vindo trabalhado desde o início de seu pontificado por lograr a unidade e reconciliação de todos os cristãos entre si, sem que ele signifique de nenhum modo claudicar a Verdade: «O diálogo - disse Sua Santidade aos bispos austriacos, em 1998 -, a diferença de uma conversação superficial, tem como objectivo o descobrimento e o reconhecimento comum da verdade. (…) A fé viva, transmitida pela Igreja universal, representa o fundamento do diálogo para todas as partes. Quem abandona esta base comum elimina de todo diálogo na Igreja a possibilidade de converter-se em diálogo de salvação. (…) ninguém pode desempenhar sinceramente um papel num processo de diálogo se não está disposto a expor-se à verdade e a crescer nela».
Renovado impulso à catequese
Como dice el Santo Padre, la Encíclica Redemptoris missio quiere ser -después de la Evangelii nuntiandi- «una nueva síntesis de la enseñanza sobre la evangelización del mundo contemporáneo». Por otro lado, la Exhortación Apostólica Catechesi tredendae es un intento -ya desde el inicio de su pontificado- de dar un nuevo impulso a la labor pastoral de la catequesis. El Santo Padre, desde que asumió su pontificado, ha mantenido las catequesis de los miércoles iniciadas por su predecesor Pablo VI. En ellos ha desarrollado principalmente el contenido del "Credo". En este mismo sentido el Catecismo de la Iglesia Católica -aprobado por el Santo Padre en 1992- ha querido ser «el mejor don que la Iglesia puede hacer a sus Obispos y a todo el Pueblo de Dios», teniendo en cuenta que es un «valioso instrumento para la nueva evangelización, donde se compendia toda la doctrina que la Iglesia ha de enseñar».
O Papa peregrino
Quizá más de uno se ha preguntado sobre el sentido de los numerosos viajes apostólicos que ha realizado el Santo Padre (más de doscientos, contando sus viajes al exterior como al interior de Italia): «En nombre de toda la Iglesia, siento imperioso el deber de repetir este grito de san Pablo («Predicar el Evangelio no es para mí ningún motivo de gloria; es más bien un deber que me incumbe: Y ¡ay de mi si no predicara el Evangelio!»). Desde el comienzo de mi pontificado he tomado la decisión de viajar hasta los últimos confines de la tierra para poner de manifiesto la solicitud misionera; y precisamente el contacto directo con los pueblos que desconocen a Cristo me ha convencido aún más de la urgencia de tal actividad a la cual dedico la presente Encíclica (Redemptoris missio)». Asimismo dirá el Papa de sus numerosas visitas a las diversas parroquias: «la experiencia adquirida en Cracovia me ha enseñado que conviene visitar personalmente a las comunidades y, ante todo, las parroquias. Éste no es un deber exclusivo, desde luego, pero yo le concedo una importancia primordial. Veinte años de experiencia me han hecho comprender que, gracias a las visitas parroquiales del obispo, cada parroquia se inscribe con más fuerza en la más vasta arquitectura de la Iglesia y, de este modo, se adhiere más íntimamente a Cristo».
S.S. João Paulo II e os jóvens
Desde 1985 la Iglesia ha visto surgir las Jornadas Mundiales de los Jóvenes. Su génesis -recuerda el Santo Padre- fue el Año Jubilar de la Redención y el Año Internacional de la Juventud, convocado por la Organización de las Naciones Unidas en aquel mismo año: «Los jóvenes fueron invitados a Roma. Y éste fue el comienzo. (...) El día de la inauguración del pontificado, el 22 de octubre de 1978, después de la conclusión de la liturgia, dije a los jóvenes en la plaza de San Pedro: "Vosotros sois la esperanza de la Iglesia y del mundo. Vosotros sois mi esperanza"».
Mestre de ética e valores
También en nuestro siglo, y con sus particulares notas de gravedad, el Santo Padre ha notado con paternal preocupación como el hombre ha "cambiado la verdad por la mentira". Consecuencia de este triste "cambio" es que el hombre ha visto ofuscada su capacidad para conocer la verdad y para vivir de acuerdo a esa verdad, en orden a encontrar su felicidad en la plena realización como persona humana. La publicación de la Encíclica Veritatis splendor constituye la plasmación de un testimonio ante el mundo del esplendor de la Verdad. En ella se descubren las enseñanzas de quien fuera un notable profesor de ética, que en su calidad de Sumo Pontífice sale al encuentro del relativismo moral a que ha llegado la cultura de hoy: «Ningún hombre puede eludir las preguntas fundamentales: ¿qué debo hacer?, ¿cómo puedo discernir el bien del mal? La respuesta sólo es posible gracias al esplendor de la verdad que brilla en lo más íntimo del espíritu humano… La luz del rostro de Dios resplandece con toda su belleza en el rostro de Jesucristo… Él es "el Camino, la Verdad y la Vida". Por esto la respuesta decisiva de cada interrogante del hombre, en particular de sus interrogantes religiosos y morales, la da Jesucristo; más aún, como recuerda el Concilio Vaticano II, la respuesta es la persona misma de Jesucristo: "Realmente, el misterio del hombre sólo se esclarece en el misterio del Verbo encarnado…"». A lo largo de toda su encíclica el Santo Padre, con desarrollos magistrales, se ocupa de presentar un horizonte ético -en íntima conexión con la verdad sobre el hombre- para el pleno desarrollo de la persona humana en respuesta al designio divino.
Incansavel Servidor da fé e da Verdade
A los veinte años de su elevación al Solio Pontificio, el Papa Juan Pablo II -como un incansable Maestro de la Verdad- ha dado a conocer al mundo entero su decimotercera encíclica: Fides et ratio, fe y razón. En ella presenta en forma positiva la búsqueda de la verdad que nace de la naturaleza profunda del ser humano. Sale al paso de múltiples errores que actualmente obstaculizan el acceso a la verdad, y más aún a la Verdad última sobre Dios y sobre el hombre que como don gratuito Dios mismo ha ofrecido a la humanidad entera a través de la revelación. La verdad, la posibilidad de conocerla, la relación entre razón y fe, entre filosofía y teología son temas que va tocando en respuesta a la situación de enorme confusión, de relativismo y subjetivismo en la que se encuentra inmersa nuestra cultura de hoy.
Trabalhando pela consolidação dos frutos do Concílio Vaticano II
El Santo Padre ha sido un incansable artesano que ha trabajado, a lo largo de los ya veinte años de su fecundo pontificado, en favor de la profundización y consolidación de los abundantísimos frutos suscitados por el Espíritu Santo en el Concilio Vaticano segundo. Al respecto ha dicho él mismo: «Es indispensable este trabajo de la Iglesia orientado a la verificación y consolidación de los frutos salvíficos del Espíritu, otorgados en el Concilio. A este respecto conviene saber "discernirlos" atentamente de todo lo que contrariamente puede provenir sobre todo del "príncipe de este mundo". Este discernimiento es tanto más necesario en la realización de la obra del Concilio ya que se ha abierto ampliamente al mundo actual, como aparece claramente en las importantes Constituciones conciliares Gaudium et spes y Lumen gentium».
Com S.S. João Paulo II até ao terceiro milénio
O Papa João Paulo II, mediante sua Carta apostólica Tertio millenio adveniente, convidou a toda cristandade a preparar-se para o que será uma grande celebração e comemoração: três anos hão sido dedicados por desejo explícito do Sumo Pontífice à reflexão e aprofundamento em torno a cada uma das Pessoas divinas do Mistério da Santíssima Trindade: 1997 foi dedicado ao Filho, 1998 ao Espírito Santo e 1999 ao Pai. Deste modo a Igreja se prepara a celebrar com um grande Jubileu os dois mil anos do nascimento de Jesus Cristo, o Filho eterno do Pai que - de Maria Virgem e por obra do Espírito Santo - «nasceu do Povo eleito, em cumprimento da promessa feita a Abraão e recordada constantemente pelos profetas».
Dele, e do cristianismo, nos recordamos na sua mesma Carta ao Papa: «Estes (os profetas de Israel) falavam em nome e em lugar de Deus. (…) Os livros da Antiga Aliança são assim testemunhas permanentes de uma atenta pedagogía divina. Em Cristo esta pedagogía alcança sua meta: Ele não se limita a falar "em nome de Deus" como os profetas, mas que é Deus mesmo quem fala no seu Verbo eterno feito carne. Encontramos aqui o ponto essencial pelo que o cristianismo se diferencia das outras religiões, nas que desde o princípio se expressou a busca de Deus por parte do homem. O cristianismo começa com a Encarnação do Verbo. Aquí não é só o homem quem busca a Deus, mas que é Deus quem vem em Pessoa a falar de sí ao homem e a mostrar-lhe o caminho pelo qual é possível alcançá-lo. (…) O Verbo Encarnado é, pois, o cumprimento do anseio presente em todas as religiões da humanidade: este cumprimento é obra de Deus e vai mais além de toda a expectativa humana».
Este acontecimento histórico central para a humanidade inteira, acontecimento porque Deus que se faz homem para dizer «a palavra definitiva sobre o homem e sobre a história», é o que a Igreja se prepara a celebrar com um grande Jubileu, e deste modo se prepara a transpor o umbral do novo milénio. Sua Santidade, o "doce Cristo sobre a terra", como ícone visivel do Bom Pastor vai à cabeça da Igreja que peregrina neste tempo de profundas transformações, constituindo-se para todos seus filhos e filhas que com valor querem escuta-lo e segui-lo, em rocha segura e guia firme … "¡Não tenhais medo!"… são as palavras que também hoje brotam com insistência dos lábios de Pedro, homem de frágil figura, mas eleito e fortalecido por Deus para suster o edifício da Igreja toda com uma fé firme e uma esperança invencível.
(O que se segue é um artigo intitulado «S.S. João Paulo II: "Profeta do sofrimento"», cujo autor é Mons. Cipriano Calderón Polo)
«S.S. João Paulo II, é nesta etapa final do segundo milénio, o Pastor universal do povo de Deus, guia segura para atravessar o "umbral da esperança" que nos introduzirá no terceiro milénio da evangelização...
«¿Como se apresenta ao mundo de hoje o Papa esta encruzilhada decisiva da história? «Sua imagem característica é agora a de profeta do sofrimento, um sacerdote, um evangelizador que realiza em sua amável pessoa a doutrina que ele mesmo explicou na carta apostólica Salvifici doloris (11 de Fevereiro de 1984) e em tantos discursos sobre o significado da dor humana.
«João Paulo II, nas celebrações litúrgicas, nas audiências, nas viagens apostólicas, em todas as suas actividades, aparece como um ícone de sofrimento, dando à Igreja um testemunho formidável da força evangelizadora da dolor física e moral.
«Em sua pessoa de Vigário de Cristo se cruzam as debilidades físicas: essas "debilidades do Papa" as que ele mesmo se referiu no dia de Natal de 1995 desde a janela de seu despacho; as penas e dores cada vez mais crescentes dos homens e mulheres de nosso tempo, de todos os povos, especialmente daqueles mais pobres de América Latina, África e Ásia; os sofrimentos de toda a Igreja, que naturalmente se acumulam no vértice da mesma. E a tudo ele se une a fadiga pastoral produzida por uma entrega sem reservas ao ministério Petrino, ao que o Papa Wojtyla segue oferecendo generosamente todas as suas energias, sem deixar-se render pela idade ou pelos quebrantos de saúde.
«O Santo Padre caminha até ao ano 2000, à frente da humanidade, levando a cruz de Jesus. Assim se parece mais com o divino Redentor.
«Ele mesmo fez notar numa alocução dominical -Ángelus- pronunciada desde o seu quarto do hospital Gemelli: "¿Como me apresentarei eu agora - comentava - aos poderosos do mundo e a todo o povo de Deus? Me a presentarei com o que tenho e posso oferecer: com o sofrimento. Compreendi- dizia - que devo conduzir a Igreja de Cristo até ao terceiro milénio, com a oração, com múltiplas iniciativas (como a que actualmente está vivendo toda a Igreja: um triénio de preparação proposto em sua carta (Tertium millenium adveniente); mas vi que isto não basta: necessito levá-la também com o sofrimento"».
Nasceu para o Reino de Deus, em 2 de Abril de 2005, Em 28 de Junho do mesmo ano se iniciou a sua causa para a beatificação.
Oração para implorar favores por intercessão do Servo de Deus João Paulo II Oh Trindade Santa, Te damos graças por ter concedido à Igreja o Papa João Paulo II e porque nele hás reflectido a ternura de Tua paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Ele, confiando totalmente em tua infinita misericórdia e na maternal intercessão de Maria, nos há mostrado uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade, alto grau da vida cristã ordinária, como caminho para alcançar a comunhão eterna Contigo. Concede-nos, por sua intercessão, e se é Tua vontade, o favor que imploramos, com a esperança de que seja pronto incluido no número de teus santos. Amén.
In: http://es-catholic.net/santoral - 2-04-2009 (Por falta de tempo e por ser muito extensa, não me foi possível completar a tradução (de espanhol para português - o que no entanto farei logo que possa) António Fonseca

Francisco de Paula (e outros) - 2-ABRIL

Francisco de Paula, Santo
Eremita e Fundador, Abril 2
Francisco de Paula, Santo
Francisco de Paula, Santo

Eremita e Fundador

Francisco nasceu em Paula, região de Calábria (Itália) no ano 1416, e é um dos mais jóvens fundadores de ordens religiosas que recorda a história. Aos treze anos vestiu o hábito franciscano, mas dois anos mais tarde desapareceu. Depois de alguns anos descobriu-o um caçador num refúgio nas ásperas montanhas perto de Cosenza. A fama de sua santidade e de seus milagres atraíu a um bom número de jóvens desejosos de seguir seu exemplo, com os quais fundou a Ordem dos Mínimos ou Eremitas de S. Francisco de Assís.
Convidou-os à penitência, reduzindo sua alimentação durante os 365 dias do ano a pão, peixe, água e verduras. Mas as duras penitências não cortaram sua vida, pois viveu até à idade de 91 anos. Morreu em sexta-feira santa, em 2 de Abril de 1507, enquanto se encontrava em França, em Plessis-les-Tours. Foi canonizado pelo Papa Leão X em 1519, aos doze anos de sua morte, e ainda hoje se lhe propõe não só como modelo de penitência, mas também - como dissePaulo VI em 27 de Maio de 1977- como modelo de valentia para denunciar “as malversaciones de los poderosos”. Uma vez o pobre frade, fraco e esgotado pelos jejuns, ia de Cosenza a Reggio Calabria e daqui necesitava de passar o estreito de Mesma, pois se dirigia a Sicília. Como nenhum dos barqueiros quis levá-lo, o santo estendeu o seu manto e sobre ele navegou pelo mar até Messina. O prodígio lhe fez ganhar a reputação de taumaturgo e o título de patrono dos marinheiros. A vida deste austero santo, que viveu entre honras sem se dar conta, está cheia de milagres. Sua fama superou os confins de Itália e chegou até França, onde Luis XI quis que o Papa o enviasse para que o curasse de uma grave doença. O humilde frade, avisado por um enviado pontifício, empreendeu a viagem a França. Quando chegou a París não lhe restituiu ao rei a saúde que pedía, mas sim lhe deu a da alma: Reconciliou-o con Deus e o convenceu a aceitar sua Santíssima vontade. Antes de morrer, Luis XI nomeou-o director espiritual do filho e sucessor Carlos III.
Mykola Charneckyj, Beato
Bispo e Mártir, Abril 2
Mykola Charneckyj, Beato
Mykola Charneckyj, Beato

Bispo e Mártir

Nasceu em 14 de Dezembro de 1884 em Semakivtsi (Ucrânia ocidental).
Prosseguiu os estudos en Roma, cidade em que durante sete anos frequentou o Colégio Ucraniano (licenciou-se em Sagrada Teología em 1910). Recebeu a ordenação sacerdotal em 1909; realizou o seu apostolado na diocese de Stanislaviv (actualmente Ivano-Frankivsk, Ucrânia). Em 1919 entrou no noviciado da Congregação do Santíssimo Redentor, e em 16 de Dezembro de 1920 emitiu a profissão religiosa. Pío XII nomeou-o Bispo titular de Lebed e visitador apostólico para os ucranianos da região de Volyn y Pidljasja. Em 8 de Fevereiro de 1931 foi ordenado bispo em Roma. Durante a primeira ocupação soviética de Ucrânia ocidental (1939-1941), o metropolita Septyckyj nomeou-o Exarca apostólico para os ucranianos da mesma região. Expulso de Volyn pelos comunistas em 1939, se estabeleceu em Lvov. Em 11 de abril de 1945 as autoridades comunistas prenderam-no junto com outros bispos da Igreja greco-católica. Começaram em seguida as torturas, tanto físicas como morais. Foi declarado culpável de colaboração "com o regime nazi" e de ser "agente do Vaticano". Condenaram-no a seis anos de cárcere pela primeira acusação e a dez pela segunda. Cumpriu a pena em diversos campos de concentração siberianos. As autoridades, convencidas de que morreria dum momento para o outro pela sua grave doença, deixaram-no livre em 1956, ao cabo de onze anos de prisão. Morreu em 2 de Abril de 1959, aos 74 anos de idade, em Lvov. Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 27 de Junho de 2001 com um grupo de mártires composto por:
O grupo beatificado está integrado por: Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 abril Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro Symeon Lukac, Bispo, 22 agosto Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junio Ivan Slezyuk, Bispo, 2 diciembre Mykyta Budka, Bispo, 28 septiembre Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 noviembre Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 diciembre Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo Mykola Konrad, Sacerdote, 26 junio Andrij Iscak, Sacerdote, 26 junio Román Lysko, Sacerdote, 14 octubre Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 mayo Petro Verhun, Sacerdote, 7 febrero Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 octubre Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 mayo Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 junio Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 junio Zynovij Kovalyk, Sacerdote, 30 junio Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Mayo Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 mayo Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julio Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 enero Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junio (las fechas indicadas corresponden a las de su martirio)
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Bispo e Mártir, Abril 2
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato

Etimologicamente significa “firme protector”. Vem da língua alemã. Vilmos Apor nasceu em 29 de Fevereiro de 1892 em Segesvár (Húngria). Era o sexto filho de uma família nobre. Seu padre morreu quando ele ainda era criança; sua mãe o educou em um profundo fervor religioso. Foi monaguillo. Estudou com os jesuítas e, ao terminar os estudos secundários, ingressou no seminário. Seu bispo o enviou à universidade de Innsbruck, dirigida pelos jesuítas, onde obteve o doutorado em teologia. Recebeu a ordenação sacerdotal em 24 de agosto de 1915, indicado na diocese de Nagyvárad. Exerceu primeiro seu ministério como vice-pároco em Gyula e, durante a guerra, por pouco tempo, como capelão militar. Trabalhou um ano como prefeito no seminário de Nagyvárad e logo voltou a Gyula como pároco. Se distinguiu por seu amor aos pobres. Para favorecer a educação religiosa dos jóvens fundou um colégio e chamou à cidade as congregações religiosas, com a finalidade de intensificar a vida de piedade dos fieis. Em sua paróquia se formou uma verdadeira comunidade sacerdotal. Se esforçou por criar boas relacções com os pastores e fieis de outras confissões.

O Papa Pio XII o nomeou bispo de Gyor em 21 de Janeiro de 1941. Recebeu a consagração episcopal em 24 de Fevereiro do mesmo ano e tomou posse de sua sede episcopal em 2 de março seguinte. O lema de seu escudo episcopal era: «a cruz fortalece o débil e faz humilde o forte». Apesar das dificuldades que supunha a segunda guerra mundial, desempenhou sua missão com grande entusiasmo. Amava muito a seus sacerdotes, aos débeis e necessitados. Se dedicou com energia a fomentar a educação moral e religiosa da juventude. Quando em Húngria se introduziram as leis raciais, defendeu as vítimas da injustiça, elevando a sua voz inclusivamente contra os mesmos políticos que estavam no poder. Condenou as acções inumanas e a perseguição em vários escritos e nas pregações, com o qual pôs em perigo inclusive a sua segurança pessoal. Durante os bombardeamentos não duvidou em acudir a socorrer as vítimas. Quando os combates afectaram o território de sua diocese, pôs à disposição dos refugiados o palácio episcopal e ele se retirou a uma habitação pequena. Ao ter conhecimento do perigo que corriam as mulheres, declarou que estava disposto a defendê-las inclusive à custa de sua vida. Isto o demostrou quando a tarde de Sexta-feira Santa chegaram ao palácio episcopal alguns soldados russos, bêbedos, para levar ao quartel a numerosas mulheres, que se haviam refugiado no sótão do bispado. O bispo recusou categoricamente o pedido. Depois de uma larga luta, quando um oficial começou a ameaçá-lo com sua pistola, ele foi avançando pouco a pouco tratando de sacá-lo fora. Mas o oficial se voltou de repente e disparou, ficando ferido na frente, na mão e no estômago. Os soldados, assustados, fugiram, e o bispo caiu em terra. Foi levado ao hospital, onde o operaram. Ao voltar a si, deu graças a Deus porque nenhuma das mulheres havia sofrido violência e por haver aceitado seu sacrifício. Se preparou para bem morrer; orou por seus sacerdotes, pelos fieis, pelo povo húngaro, pelos dirigentes do Estado e por seu país. Morreu em Segunda-feira de Páscoa, e, 2 de abril de 1945. Foi sepultado na igreja dos carmelitas. Na basílica de Gyor se construiu um sarcófago de mármore para trasladar para ele os restos mortais do bispo em 24 de Novembro de 1948, mas as autoridades estatais o impediram. Houve que esperar até 23 de Maio de 1986. A tumba do bispo Vilmos Apor se acha actualmente na capela Hédervári da nave lateral de dita basílica. Em 7 de Setembro de 1996, por ocasião de sua segunda visita pastoral a Húngria, João Paulo II foi também a essa capela e orou ante a tumba de monsenhor Apor. Sua beatificação se realizou na Basílica de S. Pedro, em 9 de Novembro de 1997, em cerimónia presidida por S.S. João Paulo II
María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata
Fundadora, Abril 2
María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata
María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata

Primeira Beata Venezolana

Primogénita de quatro irmãs, Laura Elena Alvarado Cardozo nasceu em Choroní, Aragua, Venezuela, em 25 de abril de 1875. Inclinada desde menina à piedade e a servir os pobres, com a idade de 17 anos fez voto de virgindade e se dedicou ao serviço dos enfermos num hospital fundado em Maracay pelo pároco Vicente López Aveledo. Com a ajuda deste fundou em 1901 uma congregação religiosa que mais tarde tomaria o nome de Agustinas Recoletas del Corazón de Jesús. Preocupada pela pobreza e pelo abandono da gente simples, abriu na Venezuela centros de acolhida para orfãs e anciãos abandonados. "Os desprezados de todos - dizia a suas religiosas - esses são os nossos". Dirigiu a congregação como superiora geral até ao ano 1960. Morreu com fama de santidade em 2 de abril de 1967. Foi beatificada em 7 de mayo de 1995 por João Paulo II.
ORACÃO Deus omnipotente e eterno que nos deste na beata Maria de São José um modelo de amor aos órfãos e anciãos abandonados, faz que, seguindo seu exemplo, reconheçamos nos pobres e marginados a teu Filho Jesus Cristo e logremos servi-los com o mesmo amor com que ela os serviu. Por Cristo Nosso Senhor, Amén.
Diego Luis de San Vitores, Beato
Missionário Mártir, Abril 2
Diego Luis de San Vitores, Beato
Diego Luis de San Vitores, Beato
Um filho de um fidalgo, nasceu ena cidade de Burgos, Castilla la Vieja, em 12 de Novembro de 1627, e foi baptizado como Diego Jerónimo de San Vitores y Alonso de Maluendo na Igreja de S. Gil. Seus pais trataram de o persuadir a seguir uma carreira militar, mas em lugar disso Diego optou por seguir sua vocação religiosa. Em 1640, ingressa no noviciado da Companhía de Jesus, sendo ordenado sacerdote em 1651. Convencido de sua vocação era servir como missionário aos não cristãos, Diegochegou a uma missão em Manila, Filipinas. Em 1662, San Vitores,fez escala na ilha Guaján (Guam)1 no caminho para as Filipinas, prometendo regressar algum dia. Três anos mais tarde, através de sua estreita vinculação à corte real, persuadiu a Felipe IV de Espanha e a Rainha Ana Maria de Austria a fim de que se estabelecesse a missão em Guaján . Enquanto estava no México em caminho a Guam, teve problemas para convencer ao Virrey espanhol de realizar sua missão. Sem embargo, em 1668, o Padre Diego Luis de San Vitores partiu de Acapulco a Guam. San Vitores nomeou o archipélago de Chamorro, "Ilhas Marianas" em honra da Rainha Regente de Espanha, María Ana de Austria, e a Santíssima Virgem María. O missionário chegou a Guam a um povo chamado Hagåtña e foi saudado pelo chefe Kepuha. A familia de Kepuha doou terra para estabelecer a primeira missão católica em Guam. Em 2 de Fevereiro, 1669 o Padre San Vitores estabeleceu a primeira Igreja católica emHagåtña e dedicou-a ao "Doce Nome de María". ,Depois da morte do chefe Kepuha em 1669, as relações entre os chefes locais e Espanha pioraram, iniciando-se uma guerra no ano 1671 que foi liderada pelo chefe Hurao. Depois de vários ataques à missão, se chegou a um acordo de paz. O Padre San Vitores havia escolhido imitar a S. Francisco Javier, que não usou militares nos seus afãs missionários na India, mas, se deu conta que uma presença militar era necessária para proteger os sacerdotes que serviam em Guam. Em 1672 o Padre San Vitores consagrou igrejas construidas em quatro povos, incluindo Merizo. Logo, a resistência aumentou, liderada por Makahnas y Kakahnas (sacerdote e sacedotisa indígenas) que perderiam sua importante posição Chamorri pela conversão ao catolicism de seu povo. Em 2 de Abril de 1672, Mata´pang e Hirao mataram o Padre San Vitores e a seu ajudante Pedro Calungsod porque o Padre havia baptizado a filha de Mata´pang sem autorização do chefe. Segundo alguns relatos a esposa de Mata´pang havia autorizado o baptismo, mas seu esposo cría que a água usada no baptismo era a causa de morte de alguns bebés desde a chegada dos espanhois.
1Guaján (Guam), é uma ilha no Pacífico ocidental, pertencente a Estados Unidos como território não incorporado. Se trata da maior e meridional das Ilhas Marianas. A capital é Agaña.
Isabel Vendramini, Beata
Fundadora, Abril 2
Isabel Vendramini, Beata
Isabel Vendramini, Beata
La beata Isabel, fundadora de las Religiosas Terciarias Franciscanas Isabelinas de Padua, familia religiosa consagrada a servir a los pobres, centró su vida en la contemplación de Cristo pobre y crucificado, al que reconocía y servía después en los pobres sus hermanos. Isabel (Elisabetta) Vendramini nació en Bassano del Grappa (Italia) el 9 de abril de 1790. Era de índole dócil y muy caritativa. En las religiosas agustinas recibió la educación propia de aquel tiempo, con una intensa vida espiritual. Joven brillante, le gustaba vestir bien y era centro de interés. Era amante de la soledad y se retiraba a menudo al campo para orar. Después de seis años de noviazgo, en vísperas de la boda, el Señor le dio a conocer con claridad su llamada, y para Isabel constituyó una verdadera conversión. En el año 1821 vistió el hábito de Terciaria Franciscana con el nombre de Margarita, en Fassano. Luego fue a Padua y allí fundó, el 4 de octubre de 1830, una familia religiosa consagrada a Dios en la observancia de la Tercera Orden Franciscana para servir a los pobres. Al año siguiente hicieron la profesión las primeras religiosas. Se dedicaron a la educación de la juventud y a atender a las señoras ancianas, sanas y enfermas. Falleció en Padua el 2 de abril de 1860. La beatificó Juan Pablo II el 4 de noviembre de 1990.
Juancito (Costa), Beato
Pastor, Abril 2
Juancito (Costa), Beato
Juancito (Costa), Beato
El beato Juancito, llamado también Juancito Costa que al parecer era su apodo, se venera en Volpedo en la provincia de Alessandria (Italia). Según algunos había nacido en Tortona. Fue un joven pastor, asesinado por judíos por odio a la fe de Cristo, el 2 de abril de 1468. Inicialmente sus reliquias se dividieron. La cabeza en Volpedo y el cuerpo fue llevado a Tortona, pero en 1820 fueron reunidos, y actualmente se encuentran en Volpedo. El 19 de agosto de 1920 se hizo un reconocimiento canónico de las reliquias; su culto está en vigor desde el siglo XV, y fue autorizado por el obispo de Tortona en el siglo subsiguiente. En Volpedo la fiesta del beato se celebra en su fecha tradicional del 2 de abril, pero también el lunes después del segundo domingo después de Pascua.
Leopoldo de Gaiche, Beato
Pregador Franciscano, Abril 2
Leopoldo de Gaiche, Beato
Leopoldo de Gaiche, Beato

Sacerdote da Primeira Ordem

Beatificado por León XIII el 12 de marzo de 1893. Leopoldo, bautizado con el nombre de Giovanni, nació en Gaiche, Perusa, el 30 de octubre de 1732 y murió en Monteluco de Espoleto el 2 de abril de 1815. Sus padres, José Croci y Antonia María Giorgi, eran campesinos acomodados que educaron a su hijo en la vida cristiana con sencillez y profundidad. Deseoso de consagrarse a Dios, escogió la Orden de los Hermanos Menores y vistió el hábito el 19 de marzo de 1751 en el convento de San Bartolomé de Civitola. De 1752 a 1757 se dedicó al estudio de literatura, filosofía y teología. Ordenado sacerdote el 5 de marzo de 1757, enseñó filosofía y teología con gran provecho de los estudiantes. Su constante amor al saber se aprecia por sus manuscritos. El campo de acción a que el Beato Leopoldo ligó principalmente su nombre fue la predicación, a la cual se sentía más atraído por sus excelentes cualidades de orador. Se distinguió sobre todo en los cursos de misiones, que duraban por lo menos 15 días, con 3 o 4 sermones diarios, siguiendo el método de San Leonardo de Puerto Mauricio, cuyo reglamento para las Misiones llevaba siempre consigo y daba a leer al grupo de misioneros que él dirigía. Viajaba siempre a pie. En todas sus misiones eran característicos los «despertadores», que tenían como misión despertar a los que vivían en pecado. Después de una incisiva predicación, a menudo se flagelaba las espaldas. Durante las misiones predicadas por él se hacían dos procesiones, una penitencial en la cual participaban todos con los pies descalzos y coronas de espinas en la cabeza, y la otra de la Virgen, en la cual intervenían especialmente mujeres y muchachas vestidas de blanco. En 47 años de ininterrumpido apostolado, según un pequeño “Diario de predicaciones”, tuvo 30 cursos de Misiones, de 15 días de duración, predicando varias veces al día, 40 cuaresmas, 14 cursos de adviento, 94 cursos de ejercicios espirituales, muchas otras predicaciones aisladas en variados lugares y circunstancias. Donde predicaba, inculcaba la devoción a la Pasión y muerte de Jesús, por lo cual al terminar las misiones erigía el Via-crucis (erigió 73). levantaba cruces conmemorativas sobre los montes y en las llanuras. Los frutos recogidos de esta intensa predicación fueron copiosísimos. Dentro de la Orden de los Hermanos Menores Fray Leopoldo desempeñó importantes oficios: fue guardián, custodio de Provincia y Ministro provincial de la Umbría. San Leonardo de Puerto Mauricio al morir dejó su espiritualidad a otro gigante de los Retiros, el beato Leopoldo de Gaiche, que en 47 años de predicación, respaldados con una penitencia implacable, evangeliza la Umbría y el Lacio y lo fortalece y defiende contra los errores, oponiéndose con su palabra poderosa a la corrupción de las costumbres. Tiene el dolor de ver suprimido su querido convento de Monteluco, transformado por él en Retiro modelo. Al caer el gobierno napoleónico, Leopoldo pudo retornar a su retiro, pero gozó poco de la paz del retorno: ya enfermo y sin fuerzas por la ancianidad, murió el 2 de abril de 1815, con llanto general de las gentes de Espoleto. Tenía 83 años.
Pedro Calungsod, Beato
Catequista Mártir, Abril 2
Pedro Calungsod, Beaato
Pedro Calungsod, Beaato
Pedro Calungsod era un adolescente cuando salió de la Filipinas para las islas Ladrones en el Pacífico Oriental en 1668. El jóven catequista era parte de un grupo de misioneros jesuitas que habían ido a traer a Cristo al pueblo Chamarro. La vida era dura en las islas. Los víveres frequentemente tardaban en llegarles y eran sujetos a tifones. A pesar de las privaciones, Pedro y los misioneros tuvieron éxito evangelizando a la gente. Las islas cambiaron de nombre a Las Marianas en honor a la Virgen María. No tardaron en circular rumores acerca del agua que usaban los misioneros para bautizar a los conversos. Decían que era venenosa, y como algunos bebes morían después de su bautismo, muchos creyeron en los rumores. El 2 de Abril de 1672, Pedro y un sacerdote jesuita, el Padre Diego, bautizaron a un bebe sin el consentimiento del Padre. El Padre se enfureció y empezó a aventarle lanzas a Pedro. El Padre Diego no le permitía a sus compañeros cargar armas así es que no pudieron defenderse. Pedro fue herido en el pecho y en la cabeza. El Padre Diego le dió una absolución sacramental y después a él mismo le dieron muerte. Los asesinos echaron los cadaveres al mar y los restos de estos mártires nunca se recobraron. Al recibir las noticias, los compañeros de Pedro dijeron: "¡Jóven afortunado! ¡Qué bién recompensados fueron sus cuatro años de servicio constante a Dios en esta misión tan dificil: ha ganado la primera entrada al cielo a nuestro superior, Padre Diego!". Pedro era un buen jóven, un catequista virtuoso, un asistente constante y un buen Católico cuya perseverancia en la fe hasta el martirio comprobó que era un buen soldado de Cristo. El Padre Diego Luis de San Vitores fue beatificado en 1985. Quince años después, el 5 de marzo de 2000, su compañero Pedro Callungsod fue también beatificado por S.S. Juan Pablo II.
Oração Beato Pedro Calungsod, jovem imigrante, estudante, catequista, missionário, amigo fiel, mártir, nos inspiras com tua fidelidade em tempos de adversidade, com a valentía com a que ensinaste em meio de hostilidades e com teu amor ao dar tua vida pelo evangelho. Faz teus nossos problemas, e intercede por nós ante o trono de graça e misericórdia para que ao receber a ajuda do céu sejamos alentados a proclamar e viver o evangelho aqui na terra. Amen.
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terça-feira, 31 de março de 2009

HUGO DE GRENOBLE, Santo (e outros) - 1-ABRIL

VENÂNCIO - Santo
(Lamentavelmente não encontrei nos sites consultados, qualquer referência a este Santo ou Beato, até ao momento)
Hugo de Grenoble, Santo
Bispo, Abril 1
Hugo de Grenoble, Santo
Hugo de Grenoble, Santo

Bispo

O bispo que nunca quis sê-lo e que se santificou, sendo-o.
Nasceu em Valence, na margem do Isar, no Delfinado, no ano 1053. Quase tudo em sua vida se sucede de forma pouco frequente. Seu pai Odilón, depois de cumprir com as suas obrigações pátrias, retirou-se con o consentimento de sua esposa para a Cartuja e ao final de seus dias recebeu da mão de seu filho os últimos sacramentos. Assim que o filho foi educado em exclusivo por sua mãe. Ainda jovem obtem a prebenda de um canonicado e sua carreira eclesiástica se promete feliz por sua amizade com o legado do papa. Como é bom e o vêem piedoso, fazem-no bispo aos vinte e sete anos muito contra a sua vontade por não se considerar com qualidades para o ofício - e parece que tinha toda a razão -, mas uma vez consagrado já não havia remédio; sempre atribuiram sua negativa a uma humildade excessiva. Consagrou-o bispo para Grenoble o papa Gregório VII, no ano 1080, e custeou os gastos a condessa Matilde. Ao chegar à sua diocese encontra-a num estado deprimente: impera a usura, se compram e vendem os bens eclesiásticos (simonía), abundam os clérigos concubinários, a moralidade dos fieis está abaixo dos mínimos com os exemplos dos clérigos, e só há dúvidas pela má administração do bispado. O escândalo entre todos é um facto. Hugo - entre choros e rezas - quer pôr remédio a todo, mas nem as penitências, nem as visitas e exortações a um povo rude e grossero surtem efeito. Depois de dois anos tudo segue em desordem e desconcerto. Termina o bispo por se deslocar à abadia da Maison-Dieu em Clermont (Auvernia) e por vestir o hábito de S. Benito. Mas o papa lhe manda taxativamente voltar a tomar as rendas de sua igreja em Grenoble. Com repugnância obedece. Se entrega a cumprir fielmente e com desagrado o seu sagrado ministério. A saúde não o acompanha e as tentações mais avessas o atormentam por dentro. Inútil é insistir aos papas que se sucedem que o libertem de suas obrigações, nomeiem outro bispo e aceitem a sua demissão. Erre que erre há-de seguir no trajo de bispo tirando adiante a parcela da Igreja que tem sob o seu pastoreio. Vendió las mulas de su carro para ayudar a los pobres porque no había de dónde sacar cuartos ni alimentos, visita la diócesis andando por los caminos, estuvo presente en concilios y excomulgó al antipapa Anacleto; recibió al papa Inocencio II -que tampoco quiso aceptar su renuncia- cuando huía del cismático Pedro de Lyon y contribuyó a eliminar el cisma de Francia. Ayudó a san Bruno y sus seis compañeros a establecerse en la Cartuja que para él fue siempre remanso de paz y un consuelo; frecuentemente la visita y pasa allí temporadas viviendo como el más fraile de todos los frailes. Como él fue fiel y Dios es bueno, dio resultado su labor en Grenoble a la vuelta de
Hugo de Grenoble, Santo
Hugo de Grenoble, Santo
más de medio siglo de trabajo de obispo. Se reformaron los clérigos, las costumbres cambiaron, se ordenaron los nobles y los pobres tuvieron hospital para los males del cuerpo y sosiego de las almas. Al final de su vida, atormentado por tentaciones que le llevaban a dudar de la Divina Providencia, aseguran que perdió la memoria hasta el extremo de no reconocer a sus amigos, pero manteniendo lucidez para lo que se refería al bien de las almas. Su vida fue ejemplar para todos, tanto que, muerto el 1 de abril de 1132, fue canonizado solo a los dos años, en el concilio que celebraba en Pisa el papa Inocencio. No tuvo vocación de obispo nunca, pero fue sincero, honrado en el trabajo, piadoso, y obediente. La fuerza de Dios es así. Es modelo de obispos y de los más santos de todos los tiempos.
Celso de Armagh, Santo
Arzobispo, Abril 1
Celso  de Armagh, Santo
Celso de Armagh, Santo

Arcebispo de Armagh

Como sus ocho predecesores, Celso era laico, al asumir la sede en 1105, a los veintiséis años de edad. Consagrado obispo, fue un excelente pastor. Fue muy asiduo en las visitas pastorales, administró sabiamente las posesiones de su diócesis y restauró la disciplina eclesiástica. Con este último punto se relaciona su presencia en el gran sínodo de Rath Breasail, al que asistieron no menos de cincuenta obispos, bajo la presidencia del legado pontificio Gilberto de Limerick. El pueblo no recibió de buen grado ni las reformas que llevó al cabo el sínodo, ni la nueva división de las diócesis. Los anales de Four Masters cuentan que San Celso recontruyó la catedral de Armagh. La época en que vivió fue muy agitada; tuvo que ejercer el oficio de mediador en las discordias de los príncipes irlandeses y sufrió las invasiones de los O´Rourke y los O´Brien. En todas sus dificultades le asistió San Malaquías, quien fue primero archidiácono suyo y después obispo de Connor. Poco antes de su muerte, ocurrida en Ardpatrick de Munster, en 1129, el santo acabó con la costumbre de la sucesión hereditaria, nombrando por sucesor a Malaquías. Según su deseo, fue enterrado en Lismore.
José Anacleto González Flores, Beato y 8 compañeros,
Mártires México, Abril 1
José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato
José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato
José Anacleto González Flores nació en Tepatitlán, Jalisco, el 13 de julio de 1888, en un ambiente de extrema pobreza. En 1908 ingresó al seminario auxiliar de San Juan de los Lagos; pronto alcanzó grandes adelantos en las ciencias y hasta pudo suplir con creces las ausencias del catedrático, ganándose el apodo de toda su vida: "Maistro Cleto". Cuando comprendió que su vocación no era el sacerdocio ministerial ingresó en la Escuela libre de leyes. Notable pedagogo, orador, catequista y líder social cristiano, se convirtió en paladín laico de los católicos de Guadalajara. Poseedor de vasta cultura, escribió algunos libros llenos de espíritu cristiano, así como centenares de artículos periodísticos. En octubre de 1922 contrajo matrimonio con María Concepción Guerrero, quien no asimiló el amor al apostolado de su marido; con todo fue esposo modelo y padre responsable de sus dos hijos. Muy fiel a su prelado, el siervo de Dios Francisco Orozco y Jiménez, propuso a los católicos la resistencia pacífica y civilizada a los ataques del Estado contra la Iglesia; constituyó por ese tiempo la obra cumbre de su vida, la Unión Popular, que llegó a contar con decenas de miles de afiliados. Al finalizar el año 1926, después de haber agotado todos los recursos legales y cívicos habidos, y ante la inminente organización de la resistencia activa de los católicos, apoyó con su prestigio, su verbo y su vida, los proyectos de la Liga nacional defensora de la libertad religiosa. Alimentado con la oración y la
José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato
José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato
comunión diaria, fortaleció su espíritu para dar su voto con sangre por la libertad de la Iglesia católica. La madrugada del 1 de abril de 1927 fue aprehendido en el domicilio particular de la familia Vargas González; se le trasladó al cuartel Colorado, donde se le aplicaron tormentos muy crueles; le exigían, entre otras cosas, revelar el paradero del arzobispo de Guadalajara: "No lo sé, y si lo supiera, no se lo diría", respondió. Los verdugos, bajo las órdenes del general de división Jesús María Ferreira, jefe de operaciones militares de Jalisco, descoyuntaron sus extremidades, le levantaron las plantas de los pies y, a golpes, le desencajaron un brazo. Antes de morir, dijo a Ferreira: "Perdono a usted de corazón, muy pronto nos veremos ante el tribunal divino, el mismo juez que me va a juzgar, será su juez, entonces tendrá usted, en mi, un intercesor con Dios". El militar ordenó que lo traspasaran con el filo de una bayoneta calada. Su muerte hundió en luto a los tapatíos. El grupo de los 9 mártires beatificados por Benedicto XVI el 20 de Noviembre de 2005, es completado por: Anacleto Gonzalez Flores, Laico, 1 abril José Dionisio Luis Padilla Gómez, Laico, 1 abril Jorge Ramon Vargas González, Laico, 1 abril Ramón Vicente Vargas González, Laico, 1 abril José Luciano Ezequiel Huerta Gutiérrez, Laico, 3 abril José Salvador Huerta Gutiérrez, Laico, 3 abril Miguel Gómez Loza, Laico, 21 marzo Luis Magaña Servin, Laico, 9 febrero José Sanchez Del Rio, Laico, 10 febrero Andrés Sola Molist, Sacerdote, 25 abril José Trinitad Rangel Montano, Laico, 25 abril Leonardo Pérez Larios, Laico, 25 abril Dario Acosta Zurita, Sacerdote, 25 julio (las fechas indicadas corresponden a la de sus mártirios).
Ludovico Pavoni, Beato
Sacerdote, Abril 1
Ludovico Pavoni, Beato
Ludovico Pavoni, Beato
Ludovico Pavoni nace en Brescia el 11 de septiembre de 1784, el primero de cinco hermanos, del matrimonio Alejandro y Lelia Poncarali. Vivió en una época caracterizada por profundos cambios políticos y sociales: la Revolución Francesa (1789), la Jacobina (1797), el dominio napoleónico con sus diferentes denominaciones y por fin, desde 1814, el Austriaco. Pero la «política» de Ludovico Pavoni, ordenado sacerdote en 1807, fue siempre y únicamente la política del amor. Renunciando a alcanzar altos cargos eclesiásticos, a los que parecía estar llamado cuando el Obispo Monseñor Gabrio María Nava le quiere como su secretario (1812), supo dedicarse con creatividad generosa a quien tenía más necesidad: los jóvenes y entre éstos los más pobres. Para ellos abrió un centro formativo, su «Oratorio» (1812). Al mismo tiempo, se entregaba, como destacará el Obispo, «en apoyo de los párrocos para instruir, catequizar por medio de homilías, de catequesis, de ejercicios espirituales sobre todo a la juventud y especialmente a la más pobre que tenía mayor necesidad, con muy buenos resultados». El 16 de marzo de 1818 es nombrado Canónigo de la Catedral y se le confia la rectoría de la Basílica de S. Bernabé. Notando, entonces, que muchos de los chicos de su Oratorio, sobre todo los pobres, decaían en su empeño y se desviaban del buen camino, cuando tenían que insertarse en el mundo del trabajo, que por desgracia no garantizaba un sano ambiente moral y cristiano, Ludovico Pavoni decide fundar «un Instituto o Escuela de Artes de carácter benéfico y privado, donde al menos los huérfanos, o abandonados por sus propios padres fuesen acogidos, mantenidos gratuitamente, educados cristianamente, y capacitados para desempeñar alguna arte, a fin de formarles queridos para la religión, y útiles para la sociedad y el Estado». Nace así, en 1821, el Instituto de S. Bernabé. Entre las artes, la más importante fue la Tipografia, querida por Pavoni como «Escuela Tipográfica», que se puede considerar la primera Escuela gráfica de Italia y que pronto llega a ser una verdadera Casa Editorial. Con el paso del tiempo se multiplican los oficios enseñados en S. Bernabé: en 1831, Pavoni detalla ocho oficios existentes: Tipografia, encuadernación de libros, papelería, plateros, cerrajeros, carpinteros, torneros, zapateros. El Instituto de S. Bernabé unía por primera vez el aspecto educativo, el asistencial y el profesional, pero la fisonomía más profunda «la idea característica» del nuevo Instituto era que «los muchachos pobres, abandonados por sus padres y sus parientes más cercanos, encontrasen todo lo que habían perdido: ... no solamente... pan, vestido y educación en las letras y las artes, sino también el padre y la madre, la familia, de los cuales la mala suerte les ha privado, y con el padre, la madre, la familia todo lo que un pobre podía recibir y gozar». Durante el cólera de 1836, «con una simple invitación Municipal, y sin la esperanza de recibir ninguna contribución económica, son acogidos gratuitamente en el Pío instituto, alimentados y educados con verdadero amor paterno. ... muchos, y muchos muchachos aun incapaces». Así se lee en las actas de la reunión extraordinaria del Municipio de Brescia del 21 de agosto de 1841. Pavoni pensó también en los labradores y proyectó una Escuela Agrícola. En 1841, acoge en el Instituto a los Sordomudos. El 3 de junio de 1844 era condecorado por el Emperador de Austria con el título de Caballero de la Corona de hierro. Para sostener y continuar el Instituto, Ludovico Pavoni ya desde hacía tiempo andaba madurando la idea de formar con sus jóvenes más fervorosos «una Congregación, que unida con los estrechos vínculos de la caridad, y basada en las virtudes evangélicas, se consagrase a acoger y a educar a los muchachos abandonados, y dilatase gratuitamente sus cuidados también a favor de las Casas de Industria, que quizá por falta de Maestros sabios y hábiles en las artes, sienten prejuicios, y agravios»: así ya en 1825 escribía al Emperador Francisco I, de visita en Brescia. Obtenido el elogio del fin de la Congregación, con decreto del 31 de marzo de 1843 de parte del papa Gregorio XVI, llega por fin la aprobación imperial el 9 de diciembre de 1846. Monseñor Luchi, Vicario General Capitular, haciendo uso de la facultad otorgada por la Santa Sede, erige canónicamente la Congregación de los Hijos de Maria, el 11 de agosto de 1847. Después de haber dado formalmente el 29 de noviembre las dimisiones del Capítulo de la Catedral, el 8 de diciembre de 1847, solemnidad de la Inmaculada, Pavoni emite su profesión perpetua. Acerca de la fisonomía de la nueva familia religiosa, los contemporáneos reconocen unánimemente la novedad y la originalidad, pues se compone de Religiosos sacerdotes para la dirección espiritual, disciplinar y administrativa de la obra y de religiosos Laicos para llevar adelante los talleres y la educación de los jóvenes. Aparece así la nueva figura del religioso trabajador y educador: el hermano coadjutor pavoniano, insertado directamente en la misión específica de la Congregación, con igualdad de derechos y de deberes con los Sacerdotes. El día después de estallar la insurrección contra los Austríacos, llamada de «los Diez Días», el sábado 24 de marzo de 1849, Ludovico Pavoni acompañaba a sus muchachos a la colina de Salano, a doce kilómetros de Brescia, para ponerlos a salvo del saqueo y de los incendios causados por la revuelta, que justo en la plaza de S. Bernabé había montado una barricada. No muy bien de salud, el 26 de marzo se agrava y al amanecer del uno de abril de 1849, domingo de Ramos, muere. La beatificación de Ludovico Pavoni confirma el decreto que el 5 de junio de 1947 Pío XII emanó sobre las virtudes heroicas, en el cual es llamado «otro Felipe Neri... precursor de san Juan Bosco... perfecto emulador de S. José Cottolengo». Beatificado por S.S. Juan Pablo II el 14 de Abril de 2002. http://es-catholic.net http://peque-semillitas.blogspot.com http://wikipedia.com
(Não fiz a tradução completa por falta de tempo, mais uma vez. Desculpem e obrigado). António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...