segunda-feira, 20 de abril de 2009

UM ANO COM SÃO PAULO (2)

CONTINUAÇÃO (2)
Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - a partir de hoje:
Dias 4, 5, 6, 7, 8 e 9 de Janeiro PRIMEIRAS PREGAÇÕES DE SAULO EM DAMASCO (Act. 9, 20-25) Paulo anuncia Jesus em Damasco, com espanto de todos, e é apresentado por Barnabé aos Apóstolos,
Demorou-se durante alguns dias com os discípulos que se achavam em Damasco. 20 Imediatamente começou a proclamar pelas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. 21 Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: "Este não é aquele que perseguia em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus? Não veio cá só para levá-los presos aos sumos sacerdotes?" 22 Saulo, porém sentia crescer o seu poder e confundia os judeus de Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo. 23 Decorridos alguns dias, os judeus deliberaram, em conselho, matá-lo. 24 Estas intenções chegaram ao conhecimento de Saulo. Guardavam eles as portas de dia e de noite, para matá-lo. 25 Mas os discípulos, tomando-o de noite, fizeram-no descer pela muralha dentro de um cesto.
Frase para recordar: Todos pasmavam e diziam: "Este não é aquele que perseguia em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus?"
APOSTOLADO DE SAULO EM JERUSALÉM (Act. 9, 26-30)
26 Chegando a Jerusalém, tentava juntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. 27 Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos Apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. 28 Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor. 29 Falava também e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo. 30 Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesareia e dali o fizeram partir para Tarso.
Frase para recordar: Paulo pregava destemidamente o nome de Jesus.
BARNABÉ CHAMA PAULO (Act. 11, 19-26)
Jesus enviou Paulo. Mas o chamamento próximo foi feito através de Barnabé que o convidou a trabalhar na florescente Igreja de Antioquia.
19 Entretanto, aqueles que foram que foram dispersos pela perseguição que houve no tempo de Estevão chegaram até à Fenícia, Chipre e Antioquia, pregando a palavra só aos judeus. 20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, dirigiram-se tambvém, aos gregos, anunciando-lhes o Evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor. 22 A notícia destas coisas chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia. 23 Ao chegar lá, alegrou-se, vendo a graça de Deus, e a todos exortava a perseverar no Senhor com firmeza de coração. 24 pois era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor. 25 Em seguida, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. achou-o e levou-o para Antioquia. 26 Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidâo, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos.
Frase para recordar: Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. FOME PREDITA PARA OS TEMPOS DE CLÁUDIO (Act. 12, 24-25)
A fé cristã manifesta-se através das obras. Paulo e Barnabé foram enviados com donativos da comunidade de Antioquia para socorrer a comunidade de Jerusalém.
27 Por aqueles dias desceram alguns profetas de Jerusalém a Antioquia. 28 Um deles, chamado Agabo, levantou-se e deu a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome em toda a terra. Esta, com efeito, veio no reinado de Cláudio. 29 Os discípulos resolveram, cada um conforme as suas posses, enviar socorro aos irmãos da Judeia. 30 Assim o fizeram e enviaram-no aos anciãos por intermédio de Barnabé e Saulo... 24 Entretanto, a palavra de Deus crescia e espalhava-se sempre mais. 25 Tendo Barnabé e Saulo concluído a sua missão, voltaram de Jerusalém (a Antioquia), levando consigo João, que tem por sobrenome Marcos.
Frase para recordar: Os discípulos resolveram enviar socorro aos irmãos da Judeia.
A VOZ DO ESPÍRITO (Act. 13, 1-3)
Qualquer iniciativa apostólica deve ser tomada em obediência à voz do Espírito que se faz ouvir na oração, na penitência e no recolhimento.
1 Havia então na Igreja de Antioquia profetas e doutores, entre eles Barnabé, Simão, apelidado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo. 2 Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: "Separai-me Barnabé e Saulo para a obra para que os tenho destinado." 3 Então, jejuando e orando, impuseram-lhes as mãos e despediram-nos.
Frase para recordar: Separai-me Saulo e Barnabé para a obra para que os tenho destinado.
OS DOIS APÓSTOLOS EM CHIPRE (Act. 13, 4-12)
Paulo, Barnabé e João Marcos, primo de Barnabé, iniciam a sua primeira viagem missionária. Chegam a Pafos, onde um mago e falso profeta judeu, de nome Elimas mas que a si mesmo, talvez por zombaria, se dava o nome de Bar-Jesus, isto é, filho de Jesus, procurava afastar o prócônsul Sérgio Paulo da pregação de Paulo.
4 Enviados assim pelo Espírito Santo, foram a Selêucia e dali navegaram para a ilha de Chipre. 5 Chegados a Salamina, pregavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus. Tinham com eles João para os auxiliar. 6 Percorreram toda a ilha até Pafos e acharam um judeu chamado Bar-Jesus, mago e falso profeta. 7 que vivia na companhia do procônsul Sérgio Paulo, homem sensato. Este chamou Barnabé e Saulo, e exprimiu-lhes o desejo de ouvir a palavra de Deus. 8 Mas Élimas, o Mago, pois assim é interpretado o seu nome, opunha-se-lhes, procurando desviar da fé o procônsul. 9 Então Saulo, chamado também Paulo, cheio do Espírito Santo, cravou nele os olhos e disse-lhe: 10 "Filho do demónio, cheio de todo o engano e de toda a astúcia, inimigo de toda a justiça, não cessas de preverter os canminhos rectos do Senhor! 11 Eis que agora está sobre ti a mão do Senhor e ficarás cego. Não verás o sol até nova ordem!" Caíram logo sobre ele a escuridão e as trevas, e andando à roda, buscava quem lhe desse a mão. 12 À vista deste prodígio, o procônsul abraçou a fé, admirando vivamente a doutrina do Senhor.
Frase para recordar: O procônsul Sérgio Paulo chamou Barnabé e Saulo e exprimiu-lhes o desejo de ouvir a palavra de Deus.
Recolha e transcrição do livro UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

domingo, 19 de abril de 2009

ANICETO, Santo (e outros)-20-ABRIL

Aniceto, Santo
XI Papa, Abril 20
Aniceto, Santo
Aniceto, Santo

XI Papa

Martirológio Romano: Em Roma, Santo Aniceto, papa, que recebeu fraternalmente como hóspede ínsigne a Santo Policarpo, para tratar juntos acerca da data da Páscoa (c. 166).
Etimologicamente: Aniceto = Aquele homem de grande força, é de origem grega.
As notícias que temos sobre sua vida são poucas. É o décimo sucessor de São Pedro; foi Papa entre São Pío I e São Sotero; regeu a Igreja pelo tempo que dura onze anos- desde o 155 ao 166- e era originário de Emesa, na Síria.
As circunstâncias em que trabalhou vêem dadas pela situação social, política, económica e cultural da época. No século II utilizava-se o grego como língua cultual; os Papas são provenientes de famílias humildes do povo; ser eleito para esse serviço era eleição para o martírio (até ao século IV todos os Papas deram sua vida pela fé). O cuidado ao serviço aos irmãos tinha que ser intenso, sacrificado, valente, generoso e muito exigente mas cheio de bondade. Os discípulos de Jesus que aumentavam cada dia levavam ainda uma existência precária ainda nos períodos de paz. Incluso com os Antoninos, a morte para o cristão podia estar detrás de qualquer acusação ou acontecimento; até o estóico Marco Aurélio pensou que a paciência dos mártires cristãos era fanatismo. Havia que esforçar-se em levar aos pagãos o mistério, porque o Reino era também para dá-lo a eles. Foi preciso contrariar os pensantes pagãos rápido que, com sarcasmo, ironia e calúnia, ridiculizavam o espírito e vida dos cristãos. Por isso a fé se fez, ademais, apologia. Aos cuidados feitos fora há que acrescentar a atenção primária da grei com os problemas que surgem desde dentro. Já pululavam versões cristãs de fé que não coincidiam com o genuíno modelo e era preciso manter a qualquer preço a pureza da fé recebida. Essa era a situação do complexo sistema que logo se chamou agnosticismo - se têm por cristãos e ensinam o secreto conhecimento do divino, recebem influências platónicas e de religiões dualistas persas, formam grupos cerrados, negam a morte expiatória de Jesus e recusam a ressurreição do corpo terreno -. Marción era gnóstico, viveu em Roma e no tempo do Papa Aniceto; dizia que havia dois princípios: o bom era Deus e o espírito maléfico criou o mundo, a matéria e o corpo; fez-se rico com negócios de navios; fazia estrago entre os cristãos semeando confusão e negando o valor do corpo com seu rigorismo extremo. Nestes cuidados discorreu a vida de Aniceto. Houve um assunto peculiar que merece comentário. Policarpo vem a Roma para tratar com o Papa um tema sério. Ele foi em seu tempo discípulo directo de São João, o apóstolo jovem, e agora é o bispo de Esmirna. Com seus oitenta e cinco anos quere deixar acordada a data da principal festa cristã. Os de Oriente seguem a tradição joânica, enquanto que os de Ocidente seguem a tradição de Pedro. Não chegaram a pôr-se de acordo. É uma questão - a da Páscoa - que tardará em resolver-se até ao concílio de Nicea. Mas despedem-se em comunhão sem romper a unidade nem quebrantar a caridade ¡Todo um exemplo! Não há dados explícitos e concludentes sobre o lugar e modo de seu tránsito. El Liber Pontificalis - ainda que empregando uma expressão estranha por in-usual - coloca-o entre os mártires; logo, a tradição constante dos martirológios fala de martírio e assinala a data de 17 de abril, ainda que não seja unânime. No referente ao lugar de seu enterro, se assinala no cemitério de S. Calixto, onde com frequência se enterraram os Papas.
A relíquia de sua cabeça foi entregue ao arcebispo de Munich, Minúcio, no ano 1590, e se venera na igreja que regem os jesuítas na cidade. Os restos repousam no sarcófago que suporta o altar Mor - o que consagrou o cardeal Merry del Val em 1910 - da capela do Pontifício Colégio Espanhol de Roma; foram trasladados para o que então era palácio renascentista dos duques de Altemps, no ano 1604. Por isso, na arcada está pintada, entre grinaldas barrocas e múltiplos anjos, a apoteose de Santo Aniceto, com capa despregada e ascendendo ao céu.
Inês de Montepulciano, Santa
Religiosa, Abril 20
Inés de Montepulciano, Santa
Inés de Montepulciano, Santa

Virgem e Religiosa

Nasceu por volta do ano 1270. Filha da toscana familia Segni, proprietários acomodados de Graciano, cerca de Orvieto.
Quando tem somente nove anos, consegue a licença familiar para vestir o escapulário de "saco" das monjas de um convento de Montepulciano que recebiam este nome precisamente pelo pobre estilo de sua roupa.Seis anos mais tarde funda um mosteiro com Margarita, sua mestra de convento, em Proceno, a mais de cem kilómetros de Montepulciano. Muita madureza devia ver nela o bispo do lugar quando com pouco mais de quinze anos a nomeia abadessa. Dezasseis anos desempenhou o cargo e no transcurso desse tempo fez duas visitas a Roma; uma foi por motivos de caridade, muito breve; a outra teve como fim pôr os meios perante a Santa Sede para evitar que o mosteiro que acabava de fundar fosse um dia presa de ambições e usurpações ilegítimas. Se vê que nesse tempo podia passar qualquer coisa não só nos bens eclesiásticos que detinham os varões, senão também com os que administravam as mulheres. Apreciando os vizinos de Montepulciano o bem espiritual que reportava o mosteiro de Proceno portas fora, rogam, suplicam e empurram Inês para que funde outro em sua cidade pensando na transformação espiritual da juventude. Descoberta a vontade de Deus na oração, decide fundar. Será no monte que está semeado de casas de lenocínio, "um lugar de pecadoras", e se levantará graças à ajuda económica dos familiares, amigos e vizinhos. Teve uma visão em que três barcos com seus patronos estão dispostos a recebê-la a bordo; Agostinho, Domingos e Francisco a convidam a subir, mas é Domingo quem decide a questão: "Subirá à minha nave, pois assim o há disposto Deus". Sua fundação seguirá o espíritu e as marcas de Santo Domingo e terá aos Dominicanos como ajuda espiritual para ela e suas monjas.
Com a saúde maltratada, suas monjas intentam procurar-lhe remédio com os banhos termais próximos; mas falece no ano 1317 Raimundo de Capua, o maior difusor da vida e obras de Santa Inês, escreve na Lenda não só dados biográficos, senão um jorro de feitos sobrenaturais acontecidos em vida da santa e, segundo ele, confirmados perante notário, firmados por testemunhas oculares fidedignas e testemunhados pelas monjas vivas que tinham acesso por razões de seuministério. Pensa que relatando prolixamente os feitos sobrenaturais -êxtases, visões e milagres-, contribui para ressaltar sua santa vida com o aval inconfundível do milagre. Por ela falou do maná que surgia a cobrir o manto de Inês ao sair da oração, o que cobriu no interior da catedral quando fez sua profissão religiosa, ou a luz radiante que ainda depois de meio século da morte o deslumbrou em Montepulciano; não menos assombro causava ouvir-lhe expôr como nascíam rosas onde Inés se ajoelhava e o momento glorioso em que a Virgem pôs em seus braços o Menino Jesus (antes de devolvê-lo a sua Mãe, teve Inês o acerto de tirar-lhe a cruz que levava no colo e guardá-la depois como o mais apreciado tesouro). Carinho, poesia e encanto.

ministério. Pensa que relatando prolixamente os feitos sobrenaturais -êxtases, visões e milagres-, contribui para ressaltar sua santa vida com o aval inconfundível do milagre. Por ela falou do maná que surgia a cobrir o manto de Inês ao sair da oração, o que cobriu no interior da catedral quando fez sua profissão religiosa, ou a luz radiante que ainda depois de meio século da morte o deslumbrou em Montepulciano; não menos assombro causava ouvir-lhe expôr como nascíam rosas onde Inés se ajoelhava e o momento glorioso em que a Virgem pôs em seus braços o Menino Jesus (antes de devolvê-lo a sua Mãe, teve Inês o acerto de tirar-lhe a cruz que levava no colo e guardá-la depois como o mais apreciado tesouro). Carinho, poesia e encanto. Santa Catalina de Siena, nascida uns anos depois e dominicana como ela, será a santa que, profundamente impressionada por suas virtudes, falará de dentro de sua alma. Chegou a afirmar que, aparte à acção do Espírito Santo, foram a vida e virtudes exemplares vividas heroicamente por santa Inês as que a empurraramà sua entrega pessoal a amar ao Senhor. Ressalta em carta escrita às monjas filhas de Inês de Montepulciano -uma santa que fala de outra santa- a humildade, o amor à Cruz, e a fidelidade ao cumprimento da vontade de Deus. mas o maior elogio que pode dizer-se de Inês o deixou escrito no seu Diálogo, pondo-lho na boca de Jesus Cristo: "A doce virgem Santa Inês, que desde a meninez até ao fim de sua vida me serviu com humildade e firme esperança sem preocupar-se de si mesma".Foi canonizada por S.S. Benedicto XIII no ano 1726.
Marcelino de Embrun, Santo Abril 20 Bispo, Abril 20
Sara de Antioquía, Santa Abril 20 Mártir, Abril 20
Clara Bosalta, Beata Abril 20 Fundadora, Abril 20
Anastasio Pankiewicz, Beato Abril 20 Franciscano Mártir, Abril 20
Oda, Beata Abril 20 Monja Premonstratense, Abril 20
Simón Rinalducci de Todi, Beato Abril 20 Agostinho, Abril 20

UM ANO COM SÃO PAULO

Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - a partir de hoje:
Dias 1, 2 e 3 de Janeiro
Paulo traça o seu retrato (Act. 22,1-5)
Preso no templo e levado para a fortaleza, Paulo pede autorização ao comandante da coorte para falar e dirige-se à multidão, que reclama a sua morte, com este discurso em aramaico:
1 "Irmãos e pais, ouvi o que vos tenho a dizer em minha defesa." 2 Quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, escutaram-no com a maior atenção. 3 Continuou ele: "Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade, instruí-me aos pés de Gamaliel, em toda a observância da lei de nossos pais, partidário entusiasta da causa de Deus como todos vós também o sois no dia de hoje. 4 Eu persegui de morte esta doutrina, prendendo e metendo em cárceres homens e mulheres. 5 O sumo-sacerdote e todo o conselho dos anciãos são-me testemunhas. E foi deles que também recebi cartas para os irmãos de Damasco, para onde me dirigi, com o fim de prender os que lá se achassem e trazê-los a Jerusalém, para que fossem castigados.
Frase para recordar: Eu persegui de morte esta doutrina
A Conversão (Act. 22, 6-16)
O próprio Paulo conta como se deu o seu encontro com Jesus:
6 "Ora, estando eu a caminho, e aproximando-me de Damasco, pelo meio-dia, de repente, cercou-me uma forte luz do céu. 7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, porque me persegues? 8 Eu repliquei: Quem és tu, Senhor? A voz disse-me: Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues. 9 Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem falava. 10 Então eu disse: Senhor, que devo fazer? E o Senhor respondeu-me: Levanta-te, vai a Damasco e lá te será dito tudo o que deves fazer. 11 Como eu não pudesse ver por causa da intensidade daquela luz, guiado pela mão dos meus companheiros, cheguei a Damasco. 12 Um certo Ananias, homem piedoso e observador da lei, muito bem conceituado entre todos os judeus daquela cidade, 13 veio ter comigo e disse-me: Irmão Saulo, recobra a tua vista. Naquela mesma hora pude vê-lo. 14 Continuou ele: O Deus de nossos pais predestinou-te para que conhecesses a sua vontade, visses o Justo e ouvisses a palavra da sua boca, 15 pois lhe serás, diante de todos os homens, testemunha das coisas que tens visto e ouvido. 16 E agora, por que tardas? Levanta-te, recebe o baptismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome.
Frase para recordar: Quem és tu, Senhor?
Enviado por Jesus (Act. 22,17-21)
Jesus confere a Paulo a missão de pregar o Evangelho.
17 Voltei para Jerusalém e, orando no templo, fui arrebatado em êxtase. 18 E vi Jesus que me dizia: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito. 19 Eu repliquei: Senhor, eles sabem que eu encarcerava e açoitava com varas nas sinagogas os que crêem em ti. 20 E quando se derramou o sangue de Estevão, tua testemunha, eu estava presente, consentia nisso e guardava os mantos dos que o matavam. 21 Mas ele respondeu-me: Vai, porque eu te enviarei para longe, às nações."
Frase para recordar: Vai porque eu te enviarei para longe, às nações
Recolha e transcrição do livro UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...