domingo, 3 de janeiro de 2010

3 de JANEIRO de 2010 – Santos do Dia


SANTOS DO DIA DE HOJE – 3 DE JANEIRO

Genoveva, Santa
Janeiro 3 Biografia
Genoveva, Santa
Genoveva, Santa

Nasceu perto de Paris no ano 422.
Genoveva significa: "De boa família". Muito menina, se encontrou com São Germán, venerável Bispo, o qual a aconselhou a dedicar a sua vida a servir a Deus e ao próximo e assim o fez.
Aos 15 anos formou com um grupo de amigas uma associação de mulheres dedicadas ao apostolado e a ajudar aos pobres. Não eram religiosas mas viviam muito santamente em sua casa ou em seu sítio de trabalho, e assistindo muito ao templo e ajudando todo o mais possível aos necessitados.
Genoveva praticava de tal maneira o recolhimento e separação do mundo que durante os 40 dias de Quaresma não saía de sua casa senão para ir ao templo ou ajudar a algum necessitado. E no resto do ano fazia quase o mesmo.
Quando tinha 30 anos ouviu que o terrível bárbaro chamado Átila se acercava com 100,000 guerreiros para sitiar a Paris e a destruiria a sangue e fogo. A gente queria sair fugindo mas Genoveva os convenceu de que em vez de sair correndo o que deviam fazer era ir ao templo a rezar. Quase a lincham os cobardes, mas a maioria lhe fez caso e se dedicaram a orar.
E a cidade se salvou de ser atacada, pois o feroz Atila quando já vinha chegando a Paris, mudou imprevistamente de rumo e se dirigiu para Orleães, mas pelo caminho lhe saíram ao encontro os exércitos cristãos e o derrotaram na terrível batalha dos Campos Cataláunicos. Assim se cumpriu o que havia anunciado Genoveva, que se o povoo orasse com fé a cidade de Paris não seria atacada. Isto lhe deu uma grande popularidade nessa capital.
Depois chegou a Paris uma espantosa escassez e carestia e a gente morria de fome. Genoveva em vez de se queixar reuniu um bom grupo de homens e foi rio acima buscando víveres e voltou com as barcas cheias de comestíveis e assim salvou uma vez mais a cidade.
Como os reis Childerico e Clodoveo sentiam por ela uma grande veneração, conseguiu obter deles o perdão para muitos presos políticos que iam a ser justiçados.
Quando Genoveva morreu, muito anciã, em 3 de Janeiro de ano 502, já a cidade de Paris a considerava sua padroeira, e todavia hoje, ela a Padroeira de Paris. Sobre seu túmulo se construiu um famoso templo, o qual na Revolução Francesa foi destruído e nesse sítio levantaram o edifício chamado Panteão, onde os franceses enterram a seus heróis.
Os dados acerca desta santa os conhecemos porque os escreveu Gregório de Tours, uns vinte anos depois de haver ela morrido.
Santa Genoveva tem sido invocada em épocas de grandes calamidades públicas, e tem livrado muitas vezes a cidades e povos de pestes, carestias e invasões de inimigos.
Oração
Senhor: que com a imitação de Santa Genoveva amemos a nossa pátria e aos nossos vizinhos não só com amor de palavras, mas com amor que se demonstra em boas obras e que como ela, estejamos convencidos de que é melhor confiar em Deus que confiar só nas ajudas humanas. Ámen.


Estefânia Quinzani, Santa
Janeiro 3 Monja Dominicana
Estefanía Quinzani, Santa
Estefânia Quinzani, Santa
Etimologicamente significa “coroada de luz”. Vem da língua grega.
Todos os pais desejam que seus filhos tenham uma formação o mais completa possível. É quase uma lei natural.
Esta rapariga se situa historicamente no século XVI. E para maior informação, qualquer um pode ir à igreja de Colomo, ao lado de Parma, onde se conserva o corpo desta santa.
Isto constitui uma prenda imensa oferecida ao arquiduque Fernando de Borbón, duque de Parma, em 1784.
Não fazia muito tempo que o próprio Papa Bento XIV havia aprovado que se podia dar culto a esta santa.
E como sucedeu ocorrer a morte de um santo – ao menos antes – a gente ia pressurosa a buscar relíquias dela. Assim por exemplo, sua cabeça se pode ver em Cremona, justamente ao lado de uma igreja dominicana.
E há que ter em conta que Estefânia não havia nascido em nenhum dos dois sítios. Ela veio ao mundo no povo de Orzinuovi, na província de Bréscia, Itália.
Seu pai era uma pessoa comprometida a sério com o apostolado que todo o crente desempenha na Igreja por o bem dos outros.
A tal grau chegou seu compromisso que, desde os 15 anos pertencia já à Terceira Ordem Dominicana.
Sua filha o seguiu fielmente pelos caminhos que marca o Evangelho para aqueles que deixam tudo para ganhar a Cristo.
Não foi uma rapariga isolada nem tristonha. Ao contrário, todo o mundo a via com ânimos de lutadora, e empreendia obras que, à primeira vista, pareceriam absurdas ou de loucas.
Desta forma, fundou um convento em Soncino. Todo  fazia por amor. Quem ama de verdade se sente feliz, ainda que venham as provas e tribulações.
E a Estefânia lhe chegaram muito fortes, mas as superou com energia e paciência. Em seu corpo apareceram os estigmas da Paixão de Cristo. Morreu no ano 1530.
Janeiro 3 - XIX Papa
Antero, Santo
Antero, Santo

Grego de nacionalidade, filho de Rufino, foi eleito em 21 de Novembro de 235 para suceder na Sede de Pedro a São Ponciano e morreu em 3 de Janeiro de 236, pelo que seu pontificado durou só quarenta e três dias. Foi martirizado por ordem do Imperador Maximiano I. por haver ordenado aos notários que recolhessem assiduamente e conservassem as Actas dos mártires nos arquivos da Igreja. Seu corpo foi trasladado na cripta dos papas das catacumbas de S. Calixto. As relíquias estão guardadas hoje na igreja romana de S. Silvestre In capite.
Começou também uma recompilação oficial das actas da Igreja, que guardou num lugar chamado scrinium. A recompilação, que foi queimada com Diocleciano, se voltou a fazer mais tarde e logo desapareceu de novo em tempos de Honório III (1225).
Se lhe atribui um decreto sobre a translação de Bispos a outra sede, expedida a instâncias dos prelados de Toledo e Sevilha.
Ciriaco Elias Chavara, Beato
Janeiro 3 - Co-fundador


Ciriaco Elías Chavara, Beato
Ciriaco Elias Chavara, Beato

Co-fundador e primeiro Prior Geral dos Carmelitas de Maria Imaculada.
Nasceu em Kerala, Índia, em 10 de Fevereiro de 1805.
Entrou no seminário no ano 1818 e foi ordenado sacerdote em 1829.
Pôs os fundamentos da primeira casa da Congregação em Mannanam em 1831 e emitiu os votos religiosos em 1855.
No ano 1866 colaborou também na fundação da Congregação das Irmãs da Mãe do Carmelo.Desde 1861 desempenhou o ofício de Vigário Geral da Igreja siro-malabar.
Defensor da unidade da Igreja contra o cisma de Rocco, durante toda sua vida trabalhou pela renovação da Igreja siro-malabar.
Se distinguiu como homem de oração.
Esteve cheio de zelo pelo Senhor na Eucaristia e foi particularmente devoto da Virgem Imaculada.
Morreu em Koonammavu em 1871. Desde o ano 1899 seus restos mortais repousam em Mannanam.
Em 8 de Fevereiro de 1986 Sua Santidade João Paulo II o beatificou solenemente em Kottayam (Índia).
Santísimo Nombre de Jesús


Este Bendito Nome, invocado pelos fieis desde os começos da Igreja, começou a ser venerado nas celebrações litúrgicas no século XIV. São Bernardino de Siena e seus discípulos propagaram este culto. Como festa litúrgica foi introduzida no século XVI.
Oito dias depois de seu nascimento o Filho de Maria recebeu o nome de Jesus, que significa Salvador, como o havia ordenado o anjo Gabriel antes de que Maria concebesse.
O Evangelho menciona a razão de ser do dito nome: “Porque vai salvar a seu povo do pecado”. Jesus ia obrar a Redenção com os mais atrozes sofrimentos, “humilhando-sedisse São Paulonão só até à morte, mas morte de Cruz. Por isso Deus o exaltou e lhe deu um Nome acima de todos os nomes e ao nome de Jesus se dobre todo o joelho”.
http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, por António Fonseca

sábado, 2 de janeiro de 2010

2 de JANEIRO de 2010 – SANTOS DO DIA

Basílio Magno, Santo

 

Basilio Magno, Santo

Basílio Magno, Santo
Doutor da Igreja, 2 de Janeiro

Martirológio: Santos Basílio Magno e Gregório Nazianceno, bispos e doutores da Igreja. Basílio, bispo de Cesareia de Capadócia (hoje na Turquia), apelidado “Magno” por sua doutrina e sabedoria, ensinou aos monges a meditação da Escritura, o trabalho ma obediência e a caridade fraterna, ordenando sua vida segundo as regras que ele próprio redigiu. Com seus egrégios escritos educou os fiéis e brilhou por seu trabalho pastoral em favor dos pobres e dos enfermos. Faleceu no dia Um de Janeiro de 379. Gregório, amigo seu, foi bispo de Sancina, em Constantinopla e, finalmente, de Nacianzo. Defendeu com veemência a divindade do Verbo, merecendo por isso ser chamado “Teólogo”. A Igreja se alegra de celebrar conjuntamente a memória de tão grandes doutores. (379)
Etimologicamente: Basílio = Aquele que é um rei, é de origem grega.

BASÍLIO nasceu em Cesareia, a capital de Capadócia, na Ásia Menor, a meados do ano 329. Por parte de pai e de mãe, descendia de famílias cristãs que haviam sofrido perseguições e, entre seus nove irmãos, figuraram São Gregório de Nicea, Santa Macrina a Jovem e São Pedro de Sebaste.

Basilio Magno, Santo

Basílio Magno, Santo

Seu pai, São Basílio o Velho, e sua mãe, Santa Emelia, possuíam vastos terrenos e Basílio passou sua infância na casa de campo de sua avó, Santa Macrina, cujo exemplo e cujos ensinamentos nunca esqueceu. Iniciou sua educação em Constantinopla e a completou em Atenas. Lá teve como companheiros de estudo a São Gregório Nazianceno, que se converteu em seu amigo inseparável e a Juliano, que mais tarde seria o imperador apóstata.
Basílio e Gregório Nacianceno, os dois jovens capadócios, associaram-se com os mais selectos talentos contemporâneos e, como o disse este último em seus escritos, “só conhecíamos duas ruas na cidade: a que conduzia à igreja e a que nos levava às escolas”. Tão cedo como Basílio aprendeu tudo o que seus mestres podiam ensinar-lhe, regressou a Cesareia. Aí passou alguns anos no ensino da retórica e, quando se achava nos umbrais de uma brilhantíssima carreira, se sentiu impulsionado a abandonar o mundo, por conselhos de sua irmã mais velha, Macrina. Esta, logo  depois de haver colaborado activamente na educação e estabelecimento de suas irmãs e irmãos mais pequenos, se havia retirado com sua mãe, já viúva, e outras mulheres, a uma das casas da família, em Annesi, sobre o rio Íris, para levar uma vida comunitária.
Foi então, ao aparecer, que Basílio recebeu o baptismo e, desde aquele momento, tomou a determinação de servir a Deus dentro da pobreza evangélica. Começou por visitar os principais mosteiros de Egipto, Palestina, Síria e Mesopotâmia, com o propósito de observar e estudar a vida religiosa. No regresso de sua extensa viagem, se estabeleceu num paragem agreste e muito formoso na região do Ponto, separado de Annesi pelo rio Íris, e naquele retiro solitário se entregou à oração e ao estudo. Com os discípulos, que não tardaram em agrupar-se em seu torno, entre os quais figurava seu irmão Pedro, formou o primeiro mosteiro que houve na Ásia Menor, organizou a existência dos religiosos e enunciou os princípios que se conservaram através dos séculos e até ao presente governam a vida dos monges na Igreja do oriente. São Basílio praticou a vida monástica propriamente dita durante cinco anos somente, mas na história do monaquismo cristão tem tanta importância como o próprio São Bento.

 
Luta contra a heresia ariana

Por aquela época, a heresia ariana estava em seu apogeu e os imperadores hereges perseguiam aos ortodoxos. No ano 363, se convenceu a Basílio para que se ordenasse diácono e sacerdote na Cesareia; mas imediatamente, o arcebispo Eusébio teve zelos da influência do santo e este, para não criar discórdias, voltou a retirar-se caladamente para o Ponto para ajudar na fundação e direcção de novos mosteiros. Sem embargo Cesareia o necessitava e o reclamou. Dois anos mais tarde, São Gregório Nacianceno, em nome da ortodoxia, tirou Basílio de seu retiro para que o ajudasse na defesa da fé do clero e das Igrejas. Se levou a cabo uma reconciliação entre Eusébio e Basílio; este ficou em Cesareia como o primeiro auxiliar do arcebispo; na realidade, era ele quem governava a Igreja, mas empregava seu grande tacto para que se desse crédito a Eusébio por tudo o que ele realizava. Durante uma época de seca a que se seguiu outra de fome, Basílio deixou mão de todos os bens que havia herdado de sua mãe, os vendeu e distribuiu o produto entre os mais necessitados; mas não se deteve aí sua caridade, posto que também organizou um vasto sistema de ajuda, que compreendia as cozinhas ambulantes que ele mesmo, resguardado com um avental de manta e colher em riste, conduzia pelas ruas dos bairros mais afastados para distribuir alimentos aos pobres.


Bispo de Cesareia
No ano de 370 morreu Eusébio e, apesar da oposição que se pôs de manifesto em alguns poderosos círculos, Basílio foi eleito para ocupar a sede arcebispal vacante. Em 14 de Junho tomou posse, para grande contentamento de Santo Atanásio e uma contrariedade igualmente grande para Valente, o imperador ariano. O posto era muito importante e, no caso de Basílio, muito difícil e eriçado de perigos, porque ao mesmo tempo que bispo de Cesareia, era Exarca do Ponto e Metropolitano de cinquenta sufragâneos, muitos dos quais se haviam oposto à sua eleição e mantiveram sua hostilidade, até que Basílio, a força de paciência e caridade, conquistou sua confiança e seu apoio.
Antes de se cumprir doze meses da nomeação de Basílio, o imperador Valente chegou a Cesareia, após ter desenvolvido em Bitrina e Galácia uma implacável campanha de perseguições. Adiante de si enviou o prefeito Modesto, com a missão de convencer a Basílio para que se submetesse ou, pelo menos, acedesse a tratar algum compromisso. Vários haviam renegado por medo, mas nosso santo lhe respondeu:
¿Que me vais a poder tirar ser não tenho nem casas nem bens, pois tudo reparti entre os pobres? ¿Acaso me vais a atormentar? É tão débil minha saúde que não resistirei a um dia de tormentos sem morrer e não poderás seguir atormentando-me. ¿Que me vais a desterrar? Para qualquer sítio aonde me desterres, lá estará Deus, e onde esteja Deus, ali é a minha pátria, e ali me sentirei contente.. .
O governador respondeu admirado: “Jamais ninguém me havia contestado assim”. E Basílio acrescentou: “É que jamais te havias encontrado com um bispo”.
O imperador Valente se decidiu em favor de o exilar e se dispôs a firmar o édito; mas em três ocasiões sucessivas, a pluma de cana com que ia a fazê-lo, se partiu no momento de começar a escrever. O imperador ficou cheio de temor ante aquela extraordinária manifestação, confessou que, muito a seu pesar, admirava a firme determinação de Basílio e, a fim de contas, resolveu que, em seguida, não voltaria a intervir nos assuntos eclesiásticos de Cesareia.
Mas apenas terminada esta desavença, o santo ficou envolvido numa nova luta, provocada pela divisão de Capadócia em duas províncias civis e a consequente reclamação de Antino, bispo de Tiana, para ocupar a sede metropolitana da Nova Capadócia. A disputa resultou desafortunada para São Basílio, não tanto por ter-se visto obrigado a ceder na divisão de sua arquidiocese, como por haver-se malquistado com seu amigo São Gregório Nacianceno, a quem Basílio insistia em consagrar bispo de Sasima, um miserável povoado que se achava situado sobre terrenos em disputa entre as duas Capadócias. Enquanto o santo defendia assim a igreja de Cesareia dos ataques contra sua fé e sua jurisdição, não deixava de mostrar seu zelo acostumado no cumprimento de seus deveres pastorais. Até nos dias ordinários pregava, pela manhã e pela tarde, a assembleias tão numerosas, que ele mesmo as comparava com o mar. Seus fiéis adquiriram o costume de comungar todos os domingos, quartas, sextas e sábados. Entre as práticas que Basílio havia observado em suas viagens e que mais tarde implantou na sua sede, figuravam as reuniões na igreja antes de amanhecer, para cantar os salmos. Para benefício dos enfermos pobres, estabeleceu um hospital fora dos muros de Cesareia, tão grande e bem acondicionado, que São Gregório Nacianceno o descreve como uma cidade nova e com grandeza suficiente para ser reconhecido como uma das maravilhas do mundo. A esse centro de beneficência chegou a conhecer-se com o nome de Basiliada, e susteve a sua fama durante muito tempo depois da morte de seu fundador. Apesar de suas enfermidades crónicas, com frequência realizava visitas a lugares afastados de sua residência episcopal, até em remotos sectores das montanhas e, graças à constante vigilância que exercia sobre seu clero e sua insistência em recusar a ordenação dos candidatos que não fossem inteiramente dignos, fez de sua arquidiocese um modelo de ordem e disciplina eclesiásticos.
Não teve tanto êxito nos esforços que realizou em favor das igrejas que se encontravam fora de sua província. A morte de Santo Atanásio deixou a Basílio como único paladino da ortodoxia no oriente, e este lutou com exemplar tenacidade para merecer esse título por meio de constantes esforços para fortalecer e unificar a todos os católicos que, sufocados pela tirania ariana e descompostos pelos cismas e pelas dissensões entre si, pareciam estar a ponto de extinguir-se. Mas as propostas do santo foram mal recebidas, e a seus desinteressados esforços se respondeu com mal entendidos, más interpretações e até acusações de ambição e de heresia. Inclusive os chamados que fizeram ele e seus amigos ao Papa São Dâmaso e aos bispos ocidentais para que interviessem nos assuntos do oriente e aplanassem as dificuldades, tropeçaram com uma quase absoluta indiferença, devido, segundo parece, a que já corriam em Roma as calunias respeito à sua boa fé. “¡Sem dúvida por causa de meus pecados, escrevia São Basílio com um profundo desalento, parece que estou condenado ao fracasso em tudo quanto empreendo!"”
Sem embargo, o alívio não havia de tardar, desde um sector absolutamente inesperado. Em 9 de Agosto de 378, o imperador Valente recebeu feridas mortais na batalha de Adrianópolis e, com a ascensão ao trono de seu sobrinho Graciano, se pôs fim ao ascendente do arianismo no oriente. Quando as notícias destas mudanças chegaram a ouvidos de São Basílio, este se encontrava no seu leito de morte, mas de todas as maneiras lhe proporcionaram um grande consolo em seus últimos momentos. Morreu em 1º de Janeiro do ano 379, com a idade de quarenta e nove anos, esgotado pela austeridade em que havia vivido, o trabalho incansável e uma penosa enfermidade. Toda Cesareia ficou enlutada e seus habitantes o choraram como a um pai a um protector; os pagãos, judeus e cristãos se uniram no duelo.
São Gregório Nacianceno, Arcebispo de Constantinopla, no dia do enterro: “Basílio santo, nasceu entre santos. Basílio pobre viveu pobre entre os pobres. Basílio filho de mártires, sofreu como um mártir. Basílio pregou sempre com seus lábios, e com seus bons exemplos e seguirá pregando sempre com seus escritos admiráveis”.
Setenta e dois anos depois de sua morte, o Concílio de Calcedónia lhe rendeu homenagem com estas palavras: O grande Basílio, o ministro da graça que expôs a verdade ao mundo inteiro indubitavelmente que foi um dos mais eloquentes oradores entre os melhores que a Igreja haja tido; seus escritos lhe hão colocado em lugar de privilégio entre seus doutores.

Adelardo, (Abelardo ou Alardo) Santo

Abade, 2 de Janeiro

Etimologicamente significa “ nobre e valente”. Vem da língua alemã.
Este nome se diz também Abelardo ou Alardo. É maravilhoso constatar como ao longo da vida destas pessoas exemplares, há sempre uma grande amizade.
Este jovem passava muito bem na corte de seu avô Carlos Martel e de seu tio o rei Pepino o Breve. Não lhe faltava absolutamente nada. Fazia com facilidade amizade com gente de fora e dentro do palácio.
Tudo lhe sorria ante seus olhos. Sem embargo, quando estava sozinho, dava voltas à cabeça.
Notava que a felicidade que dava a corte não o preenchia totalmente. E assim passou uma temporada.
Por fim um dia, ante o assombro de quantos e de quantas o contemplavam, disse algo que os deixou alucinados. Com sua voz clara e jovem anunciou a todos que ia para monge.
¡Risos e chispas de desconcerto! Pensavam que era uma de suas brincadeiras.
Ele, com cara complacente mas forte na sua decisão, no ano 773 saiu da corte e encaminhou seus passos para um mosteiro onde encontrasse a paz interior que ninguém lhe dava nas festas palacianas.
Entregou-se com tal ardor à vida da alma que em pouco tempo ganhou a estima de todos os irmãos consagrados a Deus.
Sua fama correu de mosteiro em mosteiro. Naqueles dias havia eleição do novo superior do mosteiro de Corbie, França.
Dizem que seus conselhos a irmãos em religião e a todo o mundo eram tão sábios e acertados que o próprio imperador Ludovico os acolhia com mesura e discernimento.
A característica fundamental de sua vida consistiu, além disso, em se dedicar aos pobres. Desde o amor bem entendido aos mais desfavorecidos passou à casa do Pai no ano 827.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Gregório Nacianceno, Santo

 

Gregorio Nacianceno, Santo

Gregório Nacianceno, Santo

 

São Gregório Nacianceno, chamado o Demóstenes cristão por sua eloquência e, na igreja Oriental o dizem "o teólogo", pela profundidade de sua doutrina e o encanto de sua eloquência. É um dos Padres Capadócios, muito chegado aos irmãos São Basílio e São Gregório de Nicea, os chamados "Padres Capadócios" com quem cooperou para derrotar a heresia ariana. É um dos quatro grandes Doutores da Igreja Grega.
Nasceu em Nacianzo, Capadócia (hoje em Turquia), no mesmo ano que seu grande amigo São Basílio.
Pertenceu a uma família de santos: Seu pai foi um judeu converso, bispo de Nacianzo por 45 anos (são Gregório O Maior), sua mãe, santa Nona. Seus irmãos, santos Cesário e Gorgónia;
Estudou em Cesareia, na Palestina, onde conheceu a São Basílio. Estudou leis por dez anos em Atenas. Entre seus companheiros de estudo estava São Basílio e o futuro imperador, Julião o Apóstata. Gregório voltou a Nacianzo aos 30 anos (aprox.) e se uniu a São Basílio por 2 anos em vida solitária.
Ainda que preferisse a vida solitária, regressou para ajudar a seu pai ancião na administração da diocese. Foi ordenado contra sua vontade por seu pai em 362. Fugiu para voltar à vida monacal com Basílio. Mas em 10 semanas regressou às suas responsabilidades como sacerdote. Escreveu uma apologia sobre as responsabilidades de sacerdote.
Em redor de 372, foi consagrado bispo por S. Basílio de Sasima mas não o aceitou. Seguiu como coadjutor de seu pai. Isto causou a ruptura da amizade entre Basílio e Gregório mas se reconciliaram depois.
Se retirou por 5 anos para um mosteiro em Selêucia, Isauria. Ao morrer o imperador Valens se mitigou a perseguição dos ortodoxos e um grupo de bispos o convidaram a Constantinopla. A cidade havia sido dominada por 30 anos pelos arianos. Foi nomeado bispo. Sofreu muito por difamações e perseguição dos arianos e outros hereges.
O Concílio de Constantinopla estabeleceu e confirmou as conclusões de Nicea. Pouco depois de sua consagração como bispo de Constantinopla, seus inimigos puseram em dúvida a validade de sua eleição em 381. Ele, para restaurar a paz, resignou. Voltou a Nacianzo, onde a sede estava vacante e administrou a diocese até que elegeram a um sucessor. Em redor do ano 384 se retirou. Foi então que escreveu seus famosos poemas e sua autobiografia. Morreu em Nacianzo em 25 de Janeiro de 389 ou 390.
Ensino e escritos: 45 discursos, 244 cartas e 400 ou mais, poemas.
Na iconografia aparece como bispo oriental, com o pálio e um livro.

 

Guillermo Repin, Beato

Sacerdote e Mártir, 2 Janeiro

Guillermo Repin, Beato

Guillermo Repin, Beato

Sacerdote da diocese de Angers, nasceu em 26 de Agosto de 1709 em Thouarcé, Maine-et-Loire, França.
Morre martirizado na Revolução Francesa em 2 de Janeiro de 1794 em Angers, Maine-et-Loire, França.
Suas virtudes heróicas foram aprovadas em 9 de Junho de 1983, foi beatificado em 19 de Fevereiro de 1984 junto com noventa e sete companheiros mártires da Revolução Francesa assassinados entre 1792 e 1796.

Marcolino Amanni de Forli, Beato

Dominicano, 2 Janeiro

Marcolino Amanni de Forli, Beato

Marcolino Amanni de Forli, Beato

O nome de família de Marcolino era Amanni.
Se conta que o beato entrou na ordem de Santo Domingo, aos dez anos de idade.
Suas qualidades mais notáveis eram a exacta observância das regras, o amor à pobreza e à obediência, mas sobretudo, o espírito de humildade, que o impulsionava a evitar todas as ocasiões de se fazer notar, encontrando seu maior gozo no exercício dos ofícios mais baixos e humildes.
Se nos diz também que praticava rigorosas penitências corporais, que amava muito os pobres e as crianças, e que o céu o favorecia com frequentes êxtases.
Tão prolongadas e constantes eram as orações de Marcolino que, a sua morte, se descobriu que seus joelhos eram dois enormes calos.
O beato Raimundo de Cápua, superior geral da ordem de Santo Domingo, tinha em alta estima o P. Marcolino, ainda que a timidez deste o havia impedido colaborar activamente na reforma da Ordem de Pregadores, a raiz da peste negra e das dificuldades produzidas pelo Grande Cisma. O P. Marcolino, que havia predito sua morte, segundo se conta, faleceu em Forli, em 2 de Janeiro de 1397, aos oitenta anos de idade.
Para surpresa de seus irmãos, a cujos olhos havia passado inadvertida a santidade do religioso, uma grande multidão assistiu a seus funerais, congregada, segundo diz a lenda, por um anjo disfarçado de criança que havia anunciado a notícia pelos arredores.
O culto ao beato foi confirmado em 1750.

Maria Anna Blondin, Beata

Fundadora, 2 Janeiro

María Anna Blondin, Beata

María Anna Blondin, Beata

Esther Blondin, Irmã Marie-Anne, nasce em Terrebonne (Québec, Canadá), em 18 Abril de 1809, dentro de uma família fundamente cristã. Herda de sua mãe uma piedade centrada na Providência e na Eucaristia; de seu pai, uma fé sólida e uma grande paciência no sofrimento. Esther e sua família são vítimas do analfabetismo reinante nos meios canadienses-franceses do século XIX. Na idade de 22 anos, é contratada como doméstica ao serviço das Irmãs da Congregação de Nossa Senhora recém chegadas ao seu povo. No ano seguinte, inscreve-se como interna com vista a aprender a ler e escrever. É encontrada depois no noviciado da mesma Congregação, de onde sairá sem embargo, por causa de sua saúde demasiado frágil.
Em 1833, Esther volta a ser mestra de escola no povo de Vaudreuil. Ali, se dá conta que um regulamento da Igreja proibindo às mulheres ensinar aos meninos e aos homens as meninas pode ser uma causa do analfabetismo. Os curas, na impossibilidade de financiar duas escolas, elegem não financiar nenhuma. E os jovens ficam na ignorância, sem poder aprender o catecismo e fazer a primeira comunhão. Em 1848, com a audácia de profeta movido pela chamada do Espírito, Esther submete a seu Bispo, Monsenhor Ignace Bourget, o projecto de fundar uma Congregação religiosa “para a educação das crianças pobres do campo, em escolas mistas”. O projecto é inovador para a época! Incluso, parece “temerário e subversivo da ordem estabelecida”. Mas, posto que o Estado favorece este tipo de escolas, o Bispo autoriza um intento modesto, para evitar um mal maior. A Congregação das Irmãs de Santa Ana funda-se em Vaudreuil, em 8 de Setembro de 1850. Daí em diante, Esther passa a chamar-se “Madre Marie-Anne”. É nomeada primeira superiora. O crescimento rápido da jovem Comunidade requer muito cedo uma mudança. No verão de 1853, o Bispo Bourget muda a Casa mãe para Saint-Jacques de l’Achigan. O novo Capelão, Louis-Adolphe Maréchal, vai meter-se na vida interna da Comunidade, numa maneira abusiva. Na ausência da Fundadora, ele muda o preço da pensão das alunas. E, quando ele tem de se ausentar, as Irmãs têm que esperar sua volta para se confessar. Depois de um ano de conflito entre o Capelão e a Superiora muito preocupada pelos direitos de suas irmãs, o Bispo Bourget pensa encontrar una solução. Em 18 de Agosto de 1854, manda a Madre Marie-Annedepor-se”. Convoca as eleições e exige da Madreque não aceite o mandato de Superiora se as irmãs quiserem reelegê-la”. Despojada do direito que lhe dá a Regra da Comunidade, Madre Marie-Anne obedece ao Bispo que é para ela o instrumento da Vontade de Deus sobre ela. Bendiz “mil vezes a Divina Providência pela conduta materna que tem para ela, fazendo-a passar pelo caminho das tribulações e cruzes”.
Então, nomeada Directora do Convento de Sainte Geneviève, Madre Marie-Anne volta a existir uma investigação de parte das novas Autoridades da Casa mãe, subjugadas pelo despotismo do Capelão Maréchal. Com o pretexto de má administração, chamam-na à Casa Mãe em 1858, com a ordem episcopal de “tomar os meios para que não faça dano a ninguém”. Desde essa nova destituição até sua morte, mantêm-na fora de todas as responsabilidades administrativas. É também afastada das deliberações do Conselho geral onde teria que estar segundo as eleições de 1872 e 1878. Destinada aos mais obscuros trabalhos da lavandaria e passando a ferro, leva uma vida de renúncia total, o que assegura o crescimento de sua Congregação. Ali está o paradoxal de sua influência: quiseram neutralizá-la no sótão escuro da passagem a ferro da Casa mãe, mas muitas gerações de noviças receberam de da Fundadora exemplos de humildade e de caridade heróica. Uma vez, uma noviça se assombrou ao ver a Fundadora mantida em tão humildes trabalhos e pediu a razão à Madre. Ela respondeu com calma: “Mais uma árvore funda suas raízes no solo, mais possibilidade tem de crescer e produzir frutos.
A atitude de Madre Marie-Anne frente às situações injustas, sendo ela vítima delas, nos permite descobrir o sentido evangélico que ela soube dar aos acontecimentos de sua vida. Como Cristo apaixonado pela glória de seu Pai, ela não buscou outra coisa em tudo que a glória de Deus, o que é o fim de sua Comunidade. “Dar a conhecer o Bom Deus aos jovens que não tinham a felicidade de o conhecer” era para ela o meio privilegiado de trabalhar para a glória de Deus. Despojada de seus mais legítimos direitos, espoliada de sua correspondência pessoal com seu Bispo, ela cede a tudo sem resistência, esperando de Deus o desenlace de todo, sabendo que Ele “na sua Sabedoria saberá discernir o verdadeiro do falso e recompensar a cada um segundo suas obras”.
As Autoridades que lhe sucederam proibiram chamá-la Madre. Madre Marie-Anne não se aferra zelosamente a seu título de Fundadora. Melhor, aceita seu anonimato como Jesus “seu Amor crucificado”, a fim de que viva sua Comunidade. Sem embargo, não abdica da sua vocação de “madre espiritual” de sua Congregação; se oferece a Deus “para expiar o mal cometido em sua Comunidade; todos os dias, pede a Santa Ana em favor de suas filhas espirituais, as virtudes necessárias às educadoras cristãs”.
Ao igual que todo o profeta investido por uma missão em favor dos seus, Madre Marie-Anne viveu a perseguição, perdoando sem restrição, pois estava convencida que “há mais felicidade em perdoar que em vingar-se”. Este perdão evangélico era para ela a garantia de “a paz de alma” que ela considerava como "o mais precioso bem". Deu um último testemunho disso em seu leito de agonia quando pediu a sua superiora chamar ao Padre Maréchalpara edificar as Irmãs”.
Frente à morte, Madre Marie-Anne deixa a suas filhas à maneira de testamento espiritual, estas palavras que resumem sua vida: “Que a Eucaristia e o abandono à Vontade de Deus sejam vosso céu na terra”. Então se apagou pacificamente na Casa mãe de Lachine, em 2 de Janeiro de 1890, “feliz de ir onde está o Bom Deus” que ela havia servido toda sua vida.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca (de espanhol para português).

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

SILVESTRE, Santo (e outros) 31 de Dezembro

Os Santos de hoje Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009

Silvestre I, Santo
Papa, 31 de Dezembro.

Silvestre I, Santo

Silvestre I, Santo

XXXIII Papa

O longo pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) transcorreu paralelo ao governo do imperador Constantino, época muito importante para a Igreja que acabava de sair da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período quando se formou uma organização eclesiástica que duraria vários séculos. Nesta obra teve Constantino um lugar de consideração. Este, efectivamente, era o herdeiro da grande tradição romana imperial e por isso se considerava o legítimo representante da divindade (nunca renunciou a ostentar o titulo pagão depontifex maximus´), e portanto do Deus dos cristãos.
Foi ele, portanto, e no Papa Silvestre, que convocou em 314 um sínodo para acabar com o cisma que havia estalado em África; e foi também ele quem convocou em 325 o primeiro concílio ecuménico da história, em Nicea (Bitinia), residência de verão do imperador.
Ao obrar assim, Constantino introduziu um método de intromissão do poder civil nos assuntos eclesiásticos que teria desastrosas consequências. Mas por agora as consequências foram positivas, entre outras coisas pela boa harmonia que reinava entre o Papa Silvestre e Constantino. Este, com efeito, não aforrou suas aprovações e seus apoios ainda económicos para a vasta obra de construção de edifícios eclesiásticos.

Silvestre I, Santo

Silvestre I, Santo

Precisamente Constantino, na sua qualidade de “pontifex maximus”, foi quem pôde autorizar e consentir o “sacrilegium” de construir uma grande basílica em honra de São Pedro sobre a colina Vaticana, depois de haver parcialmente destruído ou tapado o cemitério pagão, descoberto pelas escavações ordenadas por Pio XII em 1939. Foi também a colaboração entre o Papa Silvestre e Constantino a que permitiu a construção de outras duas importantes basílicas romanas, uma em honra de São Paulo sobre a via Ostiense, e sobretudo a outra em honra de São João. Inclusive, Constantino quis manifestar sua simpatia pelo Papa Silvestre dando-lhe seu próprio palácio lateranense, que desde então e por vários séculos foi a residência dos Papas.
¿Queres saber mais? Consulta ewtn

Mário, Santo
Bispo, Dezembro 31

Mario, Santo

Mário, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Lausanne, entre os helvécios (hoje Suíça), santo Mário, bispo, que trasladou para ali a sede de Aventicum, edificou muitas igrejas e foi defensor dos pobres (594).
Em recentes investigações que levou a cabo Mário Besson, encontraram-se notícias seguras acerca da vida e das obras apostólicas de santo Mário.
Pelo que disse, parece ser que nasceu no ano 530, e que chegou a ser bispo de Aventicum em 574.
Em 587 tomou parte activa no concílio de Macon.
Nesse mesmo ano consagrou uma igreja dedicada à Virgem de Payerne.
Para maior segurança de sua pessoa, o trasladaram a Aventicum como bispo. Havia lutas políticas e insegurança social.
Morreu aqui no ano 594. Enterraram-no na  igreja de santo Tirso, que mais tarde se chamou de santo Mário.
Seu culto começou a pôr-se em prática a princípios do primeiro milénio.
Sua representação como bispo não aparece até ao século XVI. Umas vezes aparece com uma palma e ornamentos episcopais e o título de mártir.
A diocese de Lausana e de Basilea, Suíça, o festejam em 31 de Dezembro.
Mário é o autor de uma crónica de santo Próspero. É um documento muito exacto, breve e precioso para os históricos.
Bastem estas notas para se fazer uma ideia de como estava Itália e o Oriente, Os reinos francos e o de Borgonha.
¡Felicidades a quem leve este nome!
¡Feliz final de Ano!
Se o enfermo se envergonha de descobrir sua chaga ao médico, a medicina não cura o que ignora” (São Jerónimo).
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Melania a Jovem, Santa
Penitente, 31 de Dezembro

Melania la Jóven, Santa

Melania a Jovem, Santa

Dezembro 31

Etimologicamente significa “obscura”. Vem da língua grega.
Disse Mateus: “Os discípulos se aproximaram de Jesus e ele os ensinava dizendo: Ditosos os que têm um coração de pobre, pois o Reino de Deus lhes pertence”.
Aos 14 anos, esta rapariga aristocrata romana se casou com seu primo Pinio, que tinha 17.
Dez anos mais tarde, perderam a seus dois filhos.
Em seu desconsolo, tomaram uma opção na vida.
Se puseram de mútuo acordo para seguir os conselhos evangélicos.
Como eram ricos, se reuniram para ver a maneira de repartir seus bens aos pobres.
Uma vez que o fizeram, saíram para Roma pouco antes de que Alarico os pudesse levá-los.
Em primeiro lugar, se retiraram para a Sicília, depois a Tagaste cuja diocese tinha por pastor a um amigo e vizinho, Santo Agostinho, bispo de Hipona.
Chegaram com eles quinze eunucos e outras tantas escravas.
Lhe pertenciam todas as terras de Tagaste.
Os fieis queriam que Pinio fosse o bispo, pois desta maneira estava assegurada a fortuna para a comunidade cristã.
Mas Pinio e Melanie foram para Jerusalém.
Ele morreu ali no ano 432.
Melanie fundou um mosteiro não longe do lugar da Ascensão, no Monte das Oliveiras, em que morreu à volta de uma festa.
¡Felicidades a quem leve este nome!
“Conhece-te a ti mesmo” (Sócrates).
¡Feliz final de Ano!

Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata
Filha da Caridade, Dezembro 31

Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata

Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata

Conhecida como Soror Sorriso
digna Filha da Caridade de São Vicente de Paulo

Josefina Nicoli nasceu em Casatisma (Pavía, Itália) em 18 de Novembro de 1863. Era a quinta de dez filhos de uma família de classe média e de profunda fé.
Cursou a escola primária com as religiosas agostinhas, em Voghera; e estudou magistério em Pavía. Seu desejo secreto, que a impulsionou a realizar estes estudos, era o de dedicar-se à educação de crianças pobres num tempo em que era muito alta a percentagem de analfabetismo entre a gente de menos recursos. Este desejo foi amadurecendo, sobre todo, a través de la experiência da dor, que visitou sua família con la muerte de algunos de sus hijos, entre ellos Juan, de quien Josefina se había convertido en su servicial enfermera personal. En medio de estas situaciones dolorosas aprendió a considerar el valor de la vida y la fragilidad de las cosas humanas.
Josefina era querida por todos, su carácter dulce era un don natural; y un sacerdote de Voghera, don Giacomo Prinetti, su director espiritual, la guió en el camino de la perfección del espíritu, mientras maduraba la llamada a consagrar su vida a Dios.
El 24 de septiembre de 1883, a la edad de veinte años, ingresó en la Compañía de las Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl, en la casa "San Salvario" de Turín, donde hizo el postulantado y el noviciado. Recibió el hábito propio de la Compañía en París, en una ceremonia que tuvo lugar en la Casa madre de las Hijas de la Caridad.
En el año 1885 fue trasladada a Cerdeña. Su primera misión, que acogió con gran entusiasmo, fue la de enseñar en el "Conservatorio de la Providencia" de Cágliari. La experiencia educativa entre niñas pobres la marcó de forma especial. Durante este tiempo no se limitó a mirar sólo lo que sucedía entre los muros del conservatorio, sino que intensificó cada vez más su unión con el Señor crucificado en medio de las vicisitudes cotidianas.
En el año 1886, la ciudad de Cágliari fue azotada por la epidemia del cólera, y sor Josefina, juntamente con sus hermanas del conservatorio, se dedicó, en los momentos que le quedaban libres después del horario escolar, a socorrer a las familias pobres de la ciudad, organizando "cocinas económicas" que pusieron a disposición de las autoridades civiles.
Este servicio le permitió salir al encuentro de los muchachos abandonados por las calles de Cágliari, enseñándoles el catecismo en los encuentros que programaba los domingos. Más tarde organizó a los muchachos en una asociación que llamó "Los Luisitos", estimulándolos a vivir en actitud de ayuda fraterna y educándolos a una sana sociabilidad que, a muchos de ellos, los condujo a cambiar de vida.
Después de casi quince años de activa vida apostólica en Cágliari, en el año 1889 fue trasladada al orfanato de Sássari. También allí desarrolló un amplio proyecto apostólico, organizando diversas instituciones orientadas siempre al servicio hacia los pobres.
Se preocupó por la formación de escuelas de catequesis que cada domingo reunían a cerca de 800 niños, y, sobre todo, dedicó muchas de sus energías a dar vida a la "Escuela de religión" para las jóvenes universitarias, con el fin de prepararlas para ser buenas maestras en la fe, y así contrarrestar la masonería que se difundía por Sássari y trataba de debilitar la presencia de los católicos en la ciudad.
En los proyectos de la divina Providencia, le espera un nuevo destino: Turín (1910-1913). Por sus dotes organizativas la nombraron ecónoma provincial, y un tiempo después pasó a ser directora de la casa de formación de las Hijas de la Caridad, misión a la que se dedicó con gran entrega. Se enfermó gravemente de tuberculosis y fue trasladada a Cerdeña —con gran dolor para el consejo provincial—, ya que el clima de las islas era favorable para su salud.
De regreso a Sássari, en el año 1914, reinaba un ambiente hostil a causa del anticlericalismo. Su permanencia en las islas mejoró el estado de su salud, pero comenzó su calvario interior. Una serie de malentendidos y falsos testimonios por parte de la administración del orfanato obligaron a los superiores a trasladarla nuevamente. Sor Josefina estaba a completa disposición, aceptando en silencio la humillación más grande que hubieran podido hacerle: la declararon incapaz de administrar el orfanato. Ante esta situación se repetía a sí misma: "Josefina, esto te viene muy bien. Aprende a ser humilde". La Providencia la condujo en la última etapa de su vida al Asilo de la Marina, en Cágliari.
En su nuevo destino, se encontró en medio de un barrio superpoblado, ubicado en las cercanías del puerto, y donde la pobreza alcanzaba índices muy altos, haciendo que las condiciones de vida fueran muy precarias. A los niños, por ser pobres, se les negaba el derecho a la educación, lo que favorecía los malos comportamientos.
En el contacto directo con la pobreza material descubrió heridas aún más secretas: las de la pobreza moral y espiritual. Su celo apostólico la impulsó nuevamente a salir al encuentro de los jóvenes, enseñándoles el catecismo, y orientando a quienes emigraban de las zonas rurales a la ciudad. Fundó la primera sección en Italia de la "Pequeña obra de Luisa de Marillac". Formó también el primer grupo de la Acción Católica femenina en Cágliari. Pero a quienes dedicó gran parte de sus iniciativas apostólicas, como una bondadosa y paciente madre, fue a los llamados "is piccioccus de crobi", "los muchachos de la cesta". Era un grupo numeroso que vagaba por la ciudad, sobre todo en las cercanías del mercado de la ciudad, llevando consigo su instrumento de trabajo: una cesta; y se ganaban su sustento llevando equipajes de la estación al puerto.
La caridad fue la norma de su vida, y en cada circunstancia hizo realidad su constante deseo de entregarse al Señor, formulando, desde edad muy temprana, como un firme propósito: "Deseo ser toda suya".
En el último año de su vida, no obstante todo el bien realizado, se repitió la situación de calvario al ser calumniada ella y su obra en el Asilo de la Marina. Como en otras ocasiones, sor Josefina aceptó en silencio cuanto acontecía, y el testimonio de su vida llevó al funcionario que la calumnió a retractarse y reconocer su error. La caridad humilde que testimonió hizo que el funcionario difamador se acercara a su lecho de muerte, y ella, sonriendo, lo perdonó.
Murió en Cágliari, a causa de una bronco-pulmonía, el 31 de diciembre de 1924; el funeral se celebró el día 1 de enero. Su muerte —dijo una hermana de la comunidad— fue "la corona de una vida íntegra y la prueba de una virtud practicada de modo heroico".
El milagro por su intercesión presentado para la beatificación tuvo lugar en Milán: un joven militar fue curado de un tumor óseo.
La caridad ha glorificado a sor Josefina en un camino de humildad que la llevaba a ocultarse ante los aplausos del mundo y le abría las puertas a la inhabitación de Cristo. La caridad era la norma de todos sus pensamientos, de todas sus palabras, de todas sus acciones; y así penetró el misterio de la caridad hacia los pobres como acto de amor hacia el Señor, esa fue su gloria.
Fue beatificada por S.S. Benedicto XVI el 3 de febrero de 2008.
Reproducido con autorización de Vatican.va

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António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...