Os Santos de hoje Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009
Silvestre I, Santo
Papa, 31 de Dezembro.
Silvestre I, Santo
XXXIII Papa
O longo pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) transcorreu paralelo ao governo do imperador Constantino, época muito importante para a Igreja que acabava de sair da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período quando se formou uma organização eclesiástica que duraria vários séculos. Nesta obra teve Constantino um lugar de consideração. Este, efectivamente, era o herdeiro da grande tradição romana imperial e por isso se considerava o legítimo representante da divindade (nunca renunciou a ostentar o titulo pagão de “pontifex maximus´), e portanto do Deus dos cristãos.
Foi ele, portanto, e no Papa Silvestre, que convocou em 314 um sínodo para acabar com o cisma que havia estalado em África; e foi também ele quem convocou em 325 o primeiro concílio ecuménico da história, em Nicea (Bitinia), residência de verão do imperador.
Ao obrar assim, Constantino introduziu um método de intromissão do poder civil nos assuntos eclesiásticos que teria desastrosas consequências. Mas por agora as consequências foram positivas, entre outras coisas pela boa harmonia que reinava entre o Papa Silvestre e Constantino. Este, com efeito, não aforrou suas aprovações e seus apoios ainda económicos para a vasta obra de construção de edifícios eclesiásticos.
Silvestre I, Santo
Precisamente Constantino, na sua qualidade de “pontifex maximus”, foi quem pôde autorizar e consentir o “sacrilegium” de construir uma grande basílica em honra de São Pedro sobre a colina Vaticana, depois de haver parcialmente destruído ou tapado o cemitério pagão, descoberto pelas escavações ordenadas por Pio XII em 1939. Foi também a colaboração entre o Papa Silvestre e Constantino a que permitiu a construção de outras duas importantes basílicas romanas, uma em honra de São Paulo sobre a via Ostiense, e sobretudo a outra em honra de São João. Inclusive, Constantino quis manifestar sua simpatia pelo Papa Silvestre dando-lhe seu próprio palácio lateranense, que desde então e por vários séculos foi a residência dos Papas.
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Mário, Santo
Bispo, Dezembro 31
Mário, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Lausanne, entre os helvécios (hoje Suíça), santo Mário, bispo, que trasladou para ali a sede de Aventicum, edificou muitas igrejas e foi defensor dos pobres (594).
Em recentes investigações que levou a cabo Mário Besson, encontraram-se notícias seguras acerca da vida e das obras apostólicas de santo Mário.
Pelo que disse, parece ser que nasceu no ano 530, e que chegou a ser bispo de Aventicum em 574.
Em 587 tomou parte activa no concílio de Macon.
Nesse mesmo ano consagrou uma igreja dedicada à Virgem de Payerne.
Para maior segurança de sua pessoa, o trasladaram a Aventicum como bispo. Havia lutas políticas e insegurança social.
Morreu aqui no ano 594. Enterraram-no na igreja de santo Tirso, que mais tarde se chamou de santo Mário.
Seu culto começou a pôr-se em prática a princípios do primeiro milénio.
Sua representação como bispo não aparece até ao século XVI. Umas vezes aparece com uma palma e ornamentos episcopais e o título de mártir.
A diocese de Lausana e de Basilea, Suíça, o festejam em 31 de Dezembro.
Mário é o autor de uma crónica de santo Próspero. É um documento muito exacto, breve e precioso para os históricos.
Bastem estas notas para se fazer uma ideia de como estava Itália e o Oriente, Os reinos francos e o de Borgonha.
¡Felicidades a quem leve este nome!
¡Feliz final de Ano!
“Se o enfermo se envergonha de descobrir sua chaga ao médico, a medicina não cura o que ignora” (São Jerónimo).
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Melania a Jovem, Santa
Penitente, 31 de Dezembro
Melania a Jovem, Santa
Dezembro 31
Etimologicamente significa “obscura”. Vem da língua grega.
Disse Mateus: “Os discípulos se aproximaram de Jesus e ele os ensinava dizendo: Ditosos os que têm um coração de pobre, pois o Reino de Deus lhes pertence”.
Aos 14 anos, esta rapariga aristocrata romana se casou com seu primo Pinio, que tinha 17.
Dez anos mais tarde, perderam a seus dois filhos.
Em seu desconsolo, tomaram uma opção na vida.
Se puseram de mútuo acordo para seguir os conselhos evangélicos.
Como eram ricos, se reuniram para ver a maneira de repartir seus bens aos pobres.
Uma vez que o fizeram, saíram para Roma pouco antes de que Alarico os pudesse levá-los.
Em primeiro lugar, se retiraram para a Sicília, depois a Tagaste cuja diocese tinha por pastor a um amigo e vizinho, Santo Agostinho, bispo de Hipona.
Chegaram com eles quinze eunucos e outras tantas escravas.
Lhe pertenciam todas as terras de Tagaste.
Os fieis queriam que Pinio fosse o bispo, pois desta maneira estava assegurada a fortuna para a comunidade cristã.
Mas Pinio e Melanie foram para Jerusalém.
Ele morreu ali no ano 432.
Melanie fundou um mosteiro não longe do lugar da Ascensão, no Monte das Oliveiras, em que morreu à volta de uma festa.
¡Felicidades a quem leve este nome!
“Conhece-te a ti mesmo” (Sócrates).
¡Feliz final de Ano!
Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata
Filha da Caridade, Dezembro 31
Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata
Conhecida como Soror Sorriso
digna Filha da Caridade de São Vicente de Paulo
Josefina Nicoli nasceu em Casatisma (Pavía, Itália) em 18 de Novembro de 1863. Era a quinta de dez filhos de uma família de classe média e de profunda fé.
Cursou a escola primária com as religiosas agostinhas, em Voghera; e estudou magistério em Pavía. Seu desejo secreto, que a impulsionou a realizar estes estudos, era o de dedicar-se à educação de crianças pobres num tempo em que era muito alta a percentagem de analfabetismo entre a gente de menos recursos. Este desejo foi amadurecendo, sobre todo, a través de la experiência da dor, que visitou sua família con la muerte de algunos de sus hijos, entre ellos Juan, de quien Josefina se había convertido en su servicial enfermera personal. En medio de estas situaciones dolorosas aprendió a considerar el valor de la vida y la fragilidad de las cosas humanas.
Josefina era querida por todos, su carácter dulce era un don natural; y un sacerdote de Voghera, don Giacomo Prinetti, su director espiritual, la guió en el camino de la perfección del espíritu, mientras maduraba la llamada a consagrar su vida a Dios.
El 24 de septiembre de 1883, a la edad de veinte años, ingresó en la Compañía de las Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl, en la casa "San Salvario" de Turín, donde hizo el postulantado y el noviciado. Recibió el hábito propio de la Compañía en París, en una ceremonia que tuvo lugar en la Casa madre de las Hijas de la Caridad.
En el año 1885 fue trasladada a Cerdeña. Su primera misión, que acogió con gran entusiasmo, fue la de enseñar en el "Conservatorio de la Providencia" de Cágliari. La experiencia educativa entre niñas pobres la marcó de forma especial. Durante este tiempo no se limitó a mirar sólo lo que sucedía entre los muros del conservatorio, sino que intensificó cada vez más su unión con el Señor crucificado en medio de las vicisitudes cotidianas.
En el año 1886, la ciudad de Cágliari fue azotada por la epidemia del cólera, y sor Josefina, juntamente con sus hermanas del conservatorio, se dedicó, en los momentos que le quedaban libres después del horario escolar, a socorrer a las familias pobres de la ciudad, organizando "cocinas económicas" que pusieron a disposición de las autoridades civiles.
Este servicio le permitió salir al encuentro de los muchachos abandonados por las calles de Cágliari, enseñándoles el catecismo en los encuentros que programaba los domingos. Más tarde organizó a los muchachos en una asociación que llamó "Los Luisitos", estimulándolos a vivir en actitud de ayuda fraterna y educándolos a una sana sociabilidad que, a muchos de ellos, los condujo a cambiar de vida.
Después de casi quince años de activa vida apostólica en Cágliari, en el año 1889 fue trasladada al orfanato de Sássari. También allí desarrolló un amplio proyecto apostólico, organizando diversas instituciones orientadas siempre al servicio hacia los pobres.
Se preocupó por la formación de escuelas de catequesis que cada domingo reunían a cerca de 800 niños, y, sobre todo, dedicó muchas de sus energías a dar vida a la "Escuela de religión" para las jóvenes universitarias, con el fin de prepararlas para ser buenas maestras en la fe, y así contrarrestar la masonería que se difundía por Sássari y trataba de debilitar la presencia de los católicos en la ciudad.
En los proyectos de la divina Providencia, le espera un nuevo destino: Turín (1910-1913). Por sus dotes organizativas la nombraron ecónoma provincial, y un tiempo después pasó a ser directora de la casa de formación de las Hijas de la Caridad, misión a la que se dedicó con gran entrega. Se enfermó gravemente de tuberculosis y fue trasladada a Cerdeña —con gran dolor para el consejo provincial—, ya que el clima de las islas era favorable para su salud.
De regreso a Sássari, en el año 1914, reinaba un ambiente hostil a causa del anticlericalismo. Su permanencia en las islas mejoró el estado de su salud, pero comenzó su calvario interior. Una serie de malentendidos y falsos testimonios por parte de la administración del orfanato obligaron a los superiores a trasladarla nuevamente. Sor Josefina estaba a completa disposición, aceptando en silencio la humillación más grande que hubieran podido hacerle: la declararon incapaz de administrar el orfanato. Ante esta situación se repetía a sí misma: "Josefina, esto te viene muy bien. Aprende a ser humilde". La Providencia la condujo en la última etapa de su vida al Asilo de la Marina, en Cágliari.
En su nuevo destino, se encontró en medio de un barrio superpoblado, ubicado en las cercanías del puerto, y donde la pobreza alcanzaba índices muy altos, haciendo que las condiciones de vida fueran muy precarias. A los niños, por ser pobres, se les negaba el derecho a la educación, lo que favorecía los malos comportamientos.
En el contacto directo con la pobreza material descubrió heridas aún más secretas: las de la pobreza moral y espiritual. Su celo apostólico la impulsó nuevamente a salir al encuentro de los jóvenes, enseñándoles el catecismo, y orientando a quienes emigraban de las zonas rurales a la ciudad. Fundó la primera sección en Italia de la "Pequeña obra de Luisa de Marillac". Formó también el primer grupo de la Acción Católica femenina en Cágliari. Pero a quienes dedicó gran parte de sus iniciativas apostólicas, como una bondadosa y paciente madre, fue a los llamados "is piccioccus de crobi", "los muchachos de la cesta". Era un grupo numeroso que vagaba por la ciudad, sobre todo en las cercanías del mercado de la ciudad, llevando consigo su instrumento de trabajo: una cesta; y se ganaban su sustento llevando equipajes de la estación al puerto.
La caridad fue la norma de su vida, y en cada circunstancia hizo realidad su constante deseo de entregarse al Señor, formulando, desde edad muy temprana, como un firme propósito: "Deseo ser toda suya".
En el último año de su vida, no obstante todo el bien realizado, se repitió la situación de calvario al ser calumniada ella y su obra en el Asilo de la Marina. Como en otras ocasiones, sor Josefina aceptó en silencio cuanto acontecía, y el testimonio de su vida llevó al funcionario que la calumnió a retractarse y reconocer su error. La caridad humilde que testimonió hizo que el funcionario difamador se acercara a su lecho de muerte, y ella, sonriendo, lo perdonó.
Murió en Cágliari, a causa de una bronco-pulmonía, el 31 de diciembre de 1924; el funeral se celebró el día 1 de enero. Su muerte —dijo una hermana de la comunidad— fue "la corona de una vida íntegra y la prueba de una virtud practicada de modo heroico".
El milagro por su intercesión presentado para la beatificación tuvo lugar en Milán: un joven militar fue curado de un tumor óseo.
La caridad ha glorificado a sor Josefina en un camino de humildad que la llevaba a ocultarse ante los aplausos del mundo y le abría las puertas a la inhabitación de Cristo. La caridad era la norma de todos sus pensamientos, de todas sus palabras, de todas sus acciones; y así penetró el misterio de la caridad hacia los pobres como acto de amor hacia el Señor, esa fue su gloria.
Fue beatificada por S.S. Benedicto XVI el 3 de febrero de 2008.
Reproducido con autorización de Vatican.va
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António Fonseca
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