segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

8 de FEVEREIRO de 2010 – SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE

SEGUNDA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2010

Jerónimo Emiliano, Santo
Fevereiro 8   -  Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada

Jerónimo Emiliani, Santo

Jerónimo Emiliano, Santo

Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada
Fevereiro 8

Numa época em que a cultura era muito importante, mas a escola era privilégio de poucos, houve na Igreja um florescimento de santos que se impuseram como missão a instrução da juventude. Entre eles Gaetano de Thiene, António María Zacarias, Ângela de Mérici, Jerónimo Emiliano, Felipe Neri, José Calasâncio, etc.
Sabemos muito pouco dos primeiros anos de vida de São Jerónimo Emiliano (também Miano ou Miani). Nasceu em Veneza em 1486, e como todos os de famílias importantes seguiu a carreira militar. Em 1511 caiu prisioneiro em Castelnuovo enquanto lutava contra a Liga de Cambrai. Durante seu cativeiro, dedicou-se a meditar sobre o efémero do poder mundano, como lhe sucedeu dez anos depois a Santo Ignácio de Loyola. Inesperadamente foi libertado um mês depois, e então sentiu viva a vocação de se dedicar ao serviço dos pobres, dos enfermos, dos jovens abandonados e das mulheres “arrependidas”. Um campo sumamente vasto. Depois de um curto “noviciado” como penitente com Giampietro Carafa, o futuro Paulo IV, Jerónimo foi ordenado sacerdote em 1518.
Dez anos depois houve uma carestia tremenda em toda a região e logo uma epidemia de peste; então Jerónimo vendeu tudo o que tinha, inclusive os móveis de casa, e se dedicou à assistência dos empestados. Havia que enterrar os mortos, e o fazia de noite. Mas, também havia que pensar nos vivos, sobretudo nas crianças que haviam perdido a seus pais, e nas mulheres que pela necessidade se dedicavam à prostituição. Verona, Bréscia, Como, Bergamo foram o campo de sua acção benfeitora. Foi então quando em Somasca fundou a Ordem de Clérigos Regulares, destinada a ajudar às crianças órfãs e aos pobres. Os Padres Somascos foram quem realizaram o grande projecto do fundador: a instituição de escolas gratuitas para todos e em que se adoptou o método revolucionário chamado “método dialogado”.
São Jerónimo Emiliano morreu sobre o sulco: enquanto assistia aos enfermos de peste em Somasca, foi atacado pela mesma peste e morreu entre seus filhos predilectos: os pobres e os enfermos, a quem havia dedicado todos seus esforços. Era em 8 de Fevereiro de 1537. Foi canonizado em 1767, e em 1928 Pío XI o nomeou Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada. Antes da reforma do calendário, sua festa se celebrava em 20 de Julho.

• Jacqueline, Santa
Fevereiro 8   -  Viúva

Viúva

Etimologicamente significa “usurpadora”. Vem da língua hebraica.
As amizades com os santos ou as santas sempre enriquecem. Esta jovem, encantadora, virtuosa e com muito dinheiro entabulou uma profunda amizade com são Francisco de Assis.
Se casou com o senhor Marino, mas ficou viúva muito cedo e com dois filhos. Em lugar de permanecer inactiva e chorosa, se dedicou a ajudar a seu amigo para que fizesse mais fundações.
Era muito atenta e de um trato distinto. Teve a imensa alegria de receber em seu palácio romano ao pobre de Assis, situado no monte Palatino.
Como conhecia seus gostos culinários, lhe fez um pastel de maçãs. Ele gostou tanto que lhe pôs o nome de “Frangipana” em honra de sua amiga Jacqueline.
Quando são Francisco viu que chegava a hora de sua morte, na própria véspera de seu fatal desenlace, lhe escreveu estas palavras: "Te rogo que estejas perto de mim no momento de morrer. Põe-te a caminho em seguida se é que queres ver-me vivo. Trás-me o pastel que me preparaste no dia que estive em tua preciosa casa romana".
Como é natural, a jovem viúva se pôs a caminho o mais depressa que pôde. Levava tudo o necessário para os casos de enterramento: um véu para cobrir-lhe o rosto, a almofada para repousar a cabeça, o pedaço de cilicio que rodeasse seu corpo e a cera necessária para os funerais.
Efectivamente, não pôde vê-lo com vida mas sim que ficou por lá algum tempo tratando e falando com todos aqueles e aquelas que haviam tido a sorte e a dita – como lhe ocorreu a ela – de haver tratado ao santo de Assis.
Desde então, se entregou em pleno a seguir educando a seus filhos e fazendo obras de caridade, unidas a uma fervente oração, pulmão que sustenta a vida espiritual de qualquer crente em Cristo o Senhor. 
Morreu no ano 1239.
¡ Felicidades a quem levem este nome!.

Eugénia, Santa
Fevereiro 8   -  Fundadora

 

Era uma oração de confiança. Esta disposição ia crescendo nela cada vez mais e com maior intensidade. Centrou seu mundo interior na Eucaristia, a única que dá asas para voar pelo firmamento da santidade.
Se entregou a viver a caridade tão acima, que inclusive chegava até a preocupar-se pelas almas do purgatório. 
Via tudo sob o prisma da comunhão dos santos. E pensando em tudo isto, fundou uma associação de 6.000 mulheres que buscaram e viram esta comunhão.
Para dar-se conta de que não eram sonhos seus, foi a Ars, onde estava o cura João Bautista Vianney. Fez-lhe consulta sobre seu projecto divino. 
E o santo Cura de Ars, mundialmente conhecido, lhe respondeu que como era coisa de Deus, seguisse adiante.
Outra das missões destas Irmãs é a educação das crianças, sobretudo no tema da catequese e as missões.
Nasceu em Lille em 1825 e morreu em 1856.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Josefina Bakhita, Santa
Fevereiro 8   -  Religiosa

 

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa


Religiosa

A verdadeira fortuna é conhecer, amar e servir a Deus. O nome "Bakhita" significa "afortunada" e nossa santa certamente o é. Sem embargo, essa fortuna não lhe veio nada fácil. Bakhita é o nome que recebeu quando foi sequestrada enquanto que foi baptizada com o nome de Josefina.
De sua vida não se conhecem dados exactos. Se crê que é de Olgossa em Darfur, e que nasceu em 1869. Viveu sua infância com seus pais, três irmãos e duas irmãs, uma delas sua gémea.
Sua vida foi profundamente marcada quando uns negreiros chegaram a Olgossa e capturaram a sua irmã. Em sua biografia escreveu: "Recordo quanto chorou mamã e quanto choramos todos". Também contou sua própria experiência ao encontrar-se com os buscadores de escravos.
Quando aproximadamente tinha nove anos, passeava com uma amiga pelo campo e vimos de pronto aparecer a dois estrangeiros, dos quais um disse a minha amiga: ´Deixa a  menina pequena ir ao bosque a buscar-me alguma fruta. Entretanto, tu podes continuar teu caminho, te alcançaremos dentro de pouco´. O objectivo deles era capturar-me, pelo que tinham que afastar a minha amiga para que não pudesse dar o alarme.
Sem suspeitar nada obedeci, como sempre fazia. Quando estava no bosque, me precatei que as duas pessoas estavam detrás de mim, e foi quando um deles me agarrou fortemente e o outro sacou de uma faca com a qual me ameaçou dizendo-me: ´Se gritas, morrerás! Segue-nos!´".
Foram esses homens que lhe puseram o nome Bakhita sem compreender aonde ela chegaria. Levaram a Bakhita a El Obeid onde foi vendida a cinco distintos amos no mercado de escravos. Intentou escapar, mas sem êxito. Seu quarto amo foi o pior em suas humilhações e torturas. Quando tinha uns 13 anos foi tatuada, lhe realizaram 114 incisões e para evitar infecções lhe colocaram sal durante um mês. Ela conta em sua biografia: "Sentia que ia a morrer em qualquer momento, em especial quando me colocavam o sal". 
O comerciante italiano Calixto Leganini comprou a Bakhita em 1882. Era o quinto amo. Ela escreve: "Esta vez fui realmente afortunada porque o novo patrão era um homem bom e me gostava. Não fui maltratada nem humilhada, algo que me parecia completamente irreal, podendo chegar inclusive a sentir-me em paz e tranquilidade".
Em 1884 Leganini se viu na obrigação de deixar Jartum, após a chegada de tropas Mahdis. Bakhita quis seguir com seu amo quando este foi  para Itália com seu amigo Augusto Michieli. A esposa de Michieli os esperava em Itália e quis ficar com um dos escravos que traziam pelo que se lhe deu a Bakhita. Com sua nova família, Bakhita trabalho de ama e amiga de Minnina, filha dos Michieli.
Em 1888 a família Michieli comprou um hotel e se mudaram para Suakin mas Bakhita decidiu ficar em Itália. Bakhita e Minnina ingressaram no noviciado do Instituto das Irmãs da Caridade em Veneza. Esta congregação, fundada em 1808, é mais conhecida como Irmãs de Canossa.
Foi no Instituto que Bakhita conheceu de verdade a Cristo e que "Deus havia permanecido em seu coração", pelo que lhe havia dado forças para poder suportar a escravidão, "mas sem nesse momento saber quem era". Recebeu ao mesmo tempo o baptismo, a primeira comunhão e a confirmação, em 9 de Janeiro de 1890, por mãos do Cardeal de Veneza. Tomou o nome cristão de Josefina Margarita Afortunada.
Ao ser baptizada expressou: "¡Aqui cheguei a converter-me numa das filhas de Deus!". Se diz que não sabia como expressar seu gozo e em sua biografia conta que no Instituto conheceu cada dia mais a Deus, "que me trouxe até aqui desta estranha forma". 
A Senhora de Michieli voltou do Sudão para levar a sua filha e a Bakhita, mas com grande valentia Bakhita se negou a ir e preferiu ficar com as Irmãs de Canossa. Bakhita pôde prevalecer porque a escravidão era ilegal em Itália. Em 7 de Dezembro de 1893, aos 38 anos de idade professou na vida religiosa.
Bakhita foi trasladada a Veneza em 1902, onde trabalhou limpando, cozinhando e cuidando aos mais pobres. Nunca realizou milagres nem fenómenos sobrenaturais, mas tinha fama de santidade. Sempre foi modesta e humilde, manteve uma fé firme em seu interior e cumpriu sempre suas obrigações diárias.

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa


Muito lhe custou escrever sua autobiografia em 1910, a qual foi publicada em 1930. Em 1929 se lhe ordena ir a Veneza a contar a história de sua vida. Logo da publicação de suas memórias, se fez muito conhecida e viajava por toda Itália dando conferências e recolhendo fundos para sua congregação.
Ainda que a saúde de Bakhita se tenha debilitado até seus últimos anos e ficou com muita dor em cadeira de rodas, não deixou de viajar. Faleceu em 8 de Fevereiro de 1947 em Schio, sendo suas últimas palavras: "Madonna! Madonna!"
Milhares de pessoas foram a dar-lhe o último adeus, expressando assim o respeito e admiração que sentiam para com ela. Foi velada por três dias, durante os quais, segundo conta a gente, suas articulações ainda permaneciam quentes e as madres colhiam sua mão para a colocar sobre a cabeça de seus filhos. Josefina se recorda com veneração em Schio como "Nossa Mãe Moretta".
Seus restos incorruptos foram sepultados sob o altar da igreja do convento de Schio, Itália.

AOS ALTARES
Em 1959 a diocese local começou as investigações sobre sua santidade. Em 1 de Dezembro de 1978 foi declarada Venerável. Em 17 de Maio de 1992 foi beatificada por João Paulo II, declarando-se sua festa em 8 de Fevereiro. Nessa ocasião o Papa reconheceu que ela transmitiu a mensagem de reconciliação e misericórdia.
Bakhita foi canonizada por S.S. João Paulo II em 1 de Outubro de 2000. 
A história de Bakhita é a de um continente. Ela sofreu graves males em mãos de alguns cristãos mas seu coração não se encerrou. Soube perdoar aos que a ultrajaram e descobrir que aqueles agravos, ainda que cometidos por cristãos, são contrários ao caminho de Jesús. Graças às religiosas encontrou o verdadeiro rosto de Cristo e entrou na Sua Igreja. Nada, nem os maus exemplos, nos pode afastar do amor de Deus quando lhe permitimos reinar em nosso coração. Bakhita nos deixa este maravilhoso testamento de perdão por amor a Cristo: ""Se voltasse a encontrar a aqueles negreiros que me raptaram e torturaram, me ajoelharia para beijar suas mãos porque, se não tivesse sucedido isto, agora não seria cristã e religiosa".

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa

 

O Papa a chamou "Nossa Irmã Universal".
"Se voltasse a encontrar a aqueles negreiros que me raptaram e torturaram, me ajoelharia para beijar suas mãos porque, se não tivesse sucedido isto, agora não seria cristã e religiosa".
Bakhita: "Afortunada"

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 7 de fevereiro de 2010

7 de FEVEREIRO de 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Teodoro de Heraclea, Mártir
Fevereiro 7 Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Mártir
Fevereiro 7

Um dos mártires orientais provenientes do mundo da milícia. Foi capitão de soldados. Fez honra a seu nome -Teodoro é Adorador de Deus- com o testemunho de seu sangue derramado. Exerce o mando em tempos do imperador Licínio. Morreu mártir, em Heraclea, no ano 319, defendendo a fé e sabendo antepor a sua lealdade de soldado a preeminência de obedecer a Deus. 
O resto é outro cantar. Muitos consideram os relatos como produto da fábula que se faz em torno a sua pessoa e a sua entrega; pode ser que tenham razão. Sendo sinceros, também nós encontramos dificuldades para aceitar o relato tal qual no-lo entrega o tempo sem o passar pelo crivo da história que o purifique. Muito provavelmente há elementos de relato bordados no tear da lenda.
Porque dizem que passava sua valente vida livrando as terras de alimárias, monstros e dragões. E onde se ressalta sua condição de homem de fé é numa das caminhadas que fazia o imperador visitando o império, revistando suas forças militares e comprovando o estado das posições. Nesta ocasião, leva consigo todas as imagens idolátricas dos deuses romanos. São ricas e minuciosamente trabalhadas pelos artistas palatinos. Quer doá-las a suas tropas para que lhe sirvam de protecção nas campanhas. 
O capitão Teodoro faz as honras do recebimento. Logo, de modo ingénuo e serviçal, pede permissão ao imperador para que as estátuas dos deuses pagãos sejam depositadas nas dependências de sua casa com o pretexto de as custodiar e as perfumar. Assim - assegura em tom de pilhéria- estarão mais vistosas à hora de ser apresentadas ao grande público. E o mais que lhe ocorre é resolver destruir as imagens dos deuses falsos, obter o ouro que as recobre e posteriormente doá-lo aos pobres para que remedeiem suas misérias.
¡Claro que com sua actuação alegre e decidida da um testemunho de onde tem postos seus valores e de em quem tem depositada sua fé! Mas lhe valeu o martírio por degolação precedido de incontáveis tormentos que já estão previstos nos relatos das actas martiriais tardias. Sim, se fala de suas muitas feridas saradas por anjos e de conversões multitudinárias de testemunhas presenciais ao comprovar sua firmeza até ao último momento de sua morte. 
No céu nos encontraremos com Teodoro, o capitão de Heraclea e, se crê oportuno, nos contará a verdade do que passou. Não deixa por isso de animar nossa existência conhecer lo que os ancestrais disseram deste intrépido santo soldado pícaro, querendo personificar nele que a fé não está renhida com o sentido prático e que a valentia profissional deve acompanhar a fortaleza que dá a entrega a Deus.

Tobias, São
Fevereiro 7    -  Biografia

Tobias, San

Tobias, San

Fevereiro 7

Etimologicamente significa “Deus é bom”. Vem da língua hebraica.
Situa-te no ano 700 antes de Cristo. E em continuação lê o livro de Tobias na Bíblia. É curto e agradável.
Este homem gozava cumprindo com seu dever religioso, apesar de que seus pais e familiares adorassem o bezerro de ouro ou a ídolos falsos.
Sim seus familiares passavam de ir às festas sagradas para os judeus na cidade santa de Jerusalém, ele não perdia nenhuma. 
A mulher sempre ajuda muito quando se compartilha tudo, inclusive o tema da fé. 
A invasão de Israel por parte do rei de Nínive, fez que muitos judeus fossem desterrados. Tobias, que tinha muito boas qualidades, chegou a ocupar um bom posto na administração do governo. 
E como os vaivéns da política são como são, ao entrar um novo rei em Nínive, chamado Senaquerib, atacou aos israelitas, e a Tobias lhe destituiu do cargo que ocupava com o rei anterior.
Tão mau era este monarca que não permitiu que enterrassem aos israelitas. Queria ver o festim que faziam os corvos com seus corpos.
Tobias, expondo-se à morte, os enterrava de noite. E para cumulo, ao ficar adormecido em casa, umas andorinhas soltaram seu excremento em seus olhos e ficou cego. Foi então sua mulher que saiu de casa para trabalhar como  fiandeira.
Tobias seguiu cego durante quatro anos. A economia de casa não ia bem. Se recordou de que um amigo lhe devia dinheiro. Lhe mandou a seu filho Tobias que fosse pedi-lo com estas palavras: "Vai à praça e busque um bom homem que o queira acompanhar durante a longa e perigosa viagem, e diga-lhe que lhe pagaremos o soldo devido durante todo o tempo que dure a viagem".
Foi são Rafael o companheiro, disfarçado de homem, o que o acompanhou. Ao chegar a casa que buscavam, Tobias se enamorou da jovem Sara. Recebeu o dinheiro que lhe correspondia, a boda se celebrou tal e como era costume naquele tempo, e desde então toda a família gozou de muita paz, e o anjo Rafael desapareceu de sua vista.
¡Felicidades aos Tobias!

Lucas o Jovem, Santo
Fevereiro 7   -  Eremita

Eremita
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “ luminoso”. Vem do grego e latim.
Este maravilhoso trabalhador – como se conhece na igreja grega, o taumaturgo – morreu no ano 946.
Seus pais eram campesinos na ilha Aegina, mas tiveram que sair dela por causa da invasão dos Sarracenos. Mas Deus sempre ajuda a quem põe sua confiança em suas mãos.
Lograram, com muitos esforços, situar-se em Tessaly. Não tinham muitos meios económicos, mas ao menos intentaram dar uma boa educação a seus sete filhos.
Lucas era piedoso mas não podia dominar seu mau génio. Foi vendo a cara dos mais pobres que ele, e assim conseguiu ir perdendo pouco a pouco seu mau temperamento.
Deus bendizia a esta família com boas colheitas no campo. Lucas trabalhava muito e, sem embargo, não deixava nenhum dia de fazer suas orações a Cristo.
Mas ele, à medida que passava o tempo, buscava sua vocação verdadeira. Numa ocasião sua mãe Eufrosina deu hospitalidade a dois monges que iam para Terra Santa. 
Já na conversação, lhe disseram que permitisse a seu filho que fosse com eles. A mãe, muito generosa e respeitando ao filho, o deixou partir. 
E falando cada dia com eles pelo caminho, lhe entrou a vocação de se fazer monge como eles. 
O abade do mosteiro que lhe deu as boas vindas e sua entrada para seguir seus caminhos, lhe disse que sua mãe o necessitava. Sem embargo, a mãe se deu conta de que seu filho devia fazer sua vida e não a sua. E aos quatro meses lhe permitiu que fosse ao mosteiro.
Aos 18 anos se construiu uma eremita num monte perto de Corinto e viveu feliz todo o resto de sua vida. Tinha êxtases na oração e levitava. A sua morte lhe levantaram duas capelas.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Nivardo e Irmãos
Fevereiro 7   -  Monge do século XII

Nivardo y Hermanos

Nivardo e Irmãos

Monge do século XII
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “relativo à neve” ou “Nirvana” (Tenerife). Vem da língua latina.
Toda comunhão está minada na base pela desconfiança e o receio, o lacerante receio que pode chegar a tomar formas sedutoras. A confiança é essencial para evitar rupturas humanas e inclusive guerras.. 
A família de são Bernardo de Claraval viveu a unidade completa. Seus pais sonhavam com grandes glórias para seus filhos, e eles, sem embargo, ansiavam a santidade como ideal de suas vidas.
Os pais os educaram a que vissem tudo sob o prisma da fé. Assim lhes foi relativamente fácil lograr o que se propunham.
Nivardo era o último de seus filhos, seis no total. Aos 13 anos ia de vez em quando à abadia ver a seu irmão Bernardo.
Todos lhe diziam que ficasse em casa para que a herança passasse inteiramente para ele.
Ele, com inveja, lhes dizia: Vós haveis escolhido o céu e a mim me deixais a terra.
Lhes disse que não. Ele preferia ficar na abadia com eles para estar mais unido a Deus e parecer-se mais a Jesus de Nazaré.
Se conta que Dona Sancha de Castela queria fundar em seu reino algum que outro mosteiro. E levada pela fama de são Bernardo, lhe rogou que lhe enviasse monges.
Bernardo, ao ver que seu irmão Nivardo ardia em desejos de ser monge, o enviou como abade do novo mosteiro da Santa Espina.
Todo ele foi de maravilha. Mas quando viu que seus anos tocavam ao seu fim, se marchou para Claraval.
Todo o mundo sentiu em Espanha sua ida para França. Foi um monge do século XII.
Se alguma vez tiveres tempo, te recomendo que leias o livro “A família que alcançou a Cristo”.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Rosália Rendu, Beata
Fevereiro 7   -  Virgem

Rosalía Rendu, Beata

Rosália Rendu, Beata

Filha da Caridade

Martirológio Romano: Na cidade de París, em França, beata Rosália (Juana María) Rendu, virgem das Filhas da Caridade, que trabalhou incansavelmente numa vivenda dos subúrbios mais pobres da cidade, disposta como refúgio para necessitados, visitando em suas casas os pobres. Em tempo de lutas civis trabalhou a favor da paz e convenceu a muitos jovens e a ricos para que se dedicassem a obras de caridade (1856).
Etimologicamente: Rosália = Coroa de rosas, é de origem latino.

Jeanne Marie se preocupa muito por corresponder bem às exigências de sua nova vida. Sua saúde se ressente tanto pela tensão de seu espírito como pela falta de exercício físico. Seguindo o conselho do médico e de seu padrinho, senhor Emery, enviam a Jeanne Marie a casa das Filhas da Caridade do bairro Mouffetard, para dedicar-se ao serviço dos pobres. Ali permanecerá 54 anos.
La sed de acción, de entrega, de servicio, que abrasaba a Jeanne Marie no podía encontrar un terreno mas propicio para ser saciada que este barrio parisiense. Es, en aquella época, el barrio más miserable de la capital en plena expansión: pobreza en todas sus formas, miseria psicológica y espiritual, enfermedades, tugurios insalubres, necesidades... son el lote cotidiano de sus habitantes que luchan por sobrevivir. Jeanne Marie, que recibió el nombre de Soror Rosália, hizo allí “su aprendizaje” acompañando a las Hermanas en la visita a los enfermos y a los pobres. Al mismo tiempo enseña el catecismo y la lectura a las niñas que acogían en la escuela gratuita. En 1807, Sor Rosalía, con emoción y con una profunda alegría, rodeada de las Hermanas de su comunidad, se compromete por medio de los votos al servicio de Dios y de los pobres.
En 1815, Soror Rosália es nombrada Superiora de la comunidad de la calle de los “Francs Bourgeois”, que será trasladada dos años más tarde a la calle de “L´Epée de Bóis” por razones de espacio y de comodidad. Entonces van a poder revelarse todas sus cualidades de abnegación, de autoridad natural, de humildad, de compasión, su capacidad de organización, etc. Sus pobres, como los llama, son cada vez más numerosos en esta época turbulenta. Los estragos de un liberalismo económico triunfante acentúan la miseria de los marginados. Sor Rosalía envía a sus Hermanas a todos los rincones de la feligresía de la parroquia de “Saint Médard” para llevar alimentos, ropa, atender a enfermos, decir una palabra reconfortante... las damas de la Caridad las ayudan en las visitas a domicilio. La joven Conferência de São Vicente de Paulo viene a buscar en Soror Rosália apoyo y consejos para ir en ayuda de todos los necesitados.
Con el fin de aliviar a todos los que sufren, Soror Rosália abre un dispensario, una farmacia, una escuela, un orfanato, una guardería, un patronato para las jóvenes obreras y una casa para ancianos sin recursos. Muy pronto, va a establecerse toda una red de obras caritativas para combatir la pobreza.
Su ejemplo estimula a sus Hermanas, con frecuencia les dice: “Debéis ser como un apoyo en el que todos los que están cansados tienen derecho a depositar su carga”. Y así, sencillamente, vive la pobreza y deja transparentar la presencia de Dios en ella.
Su fe, firme como una roca y límpida come una fuente, le hace ver a Jesucristo en toda circunstancia: experimenta en lo cotidiano la convicción de São Vicente: “Si vais diez veces cada día a ver a un pobre, diez veces encontraréis en él a Dios... vais a pobres casas, pero allí encontraréis a Dios”. Su vida de oración es intensa; como afirma una Hermana, “vivía continuamente en la presencia de Dios; si tenía que cumplir una misión difícil, estábamos seguras de verla subir a la capilla o de encontrarla de rodillas en su despacho”.
Estaba atenta a asegurar a sus compañeras el tiempo para la oración, pero había “que saber dejar a Dios por Dios” como San Vicente había enseñado a sus Hijas. Así, Sor Rosalía, al ir con una Hermana a hacer una visita de caridad, la invita diciendo: “Hermana comencemos nuestra oración”. Indica con pocas y sencillas palabras la historia y entra en un profundo recogimiento.
Como la religiosa en el claustro, Soror Rosália camina con Dios: le habla de aquella familia con dificultades porque el padre no tiene ya trabajo, de ese anciano que corre el riesgo de morir sólo en la buhardilla: “Nunca he hecho tan bien la oración como en la calle” dice ella.
“Los pobres notaban su modo de rezar y de actuar”, dice una de sus compañeras. “Humilde en su autoridad, Sor Rosalía nos reprendía con una gran delicadeza y tenía el don de consolar. Sus consejos, procedentes de la justicia y con todo su afecto, penetraban en las almas”.
Es muy atenta en el modo de acoger a los pobres. Su espíritu de fe ve en ellos a nuestros “maestros y señores”. “Los pobres os maltratarán”. Cuanto más maleducados e insolentes sean, con más dignidad debéis tratarlos. Dice: “Recordad que esos harapos esconden a Nuestro Señor”.
Los superiores le mandan las postulantes y las Hermanas jóvenes para la formación. Le envían a su casa, por cierto tiempo, a Hermanas un poco difíciles o frágiles. A una de sus Hermanas en crisis le da un día un consejo, que es el secreto de su vida: “Si quiere que alguien la quiera, sea la la primera en amar, y si no tiene nada que dar, dése a sí misma”. Con el aumento de Hermanas, la casa de beneficencia se convierte en una casa de caridad con un ambulatorio y una escuela. Ella ve en ello la Providencia de Dios.
Su notoriedad se extiende pronto por todos los barrios de la capital y, más allá, a las ciudades de provincias. Sor Rosalía sabe rodearse de colaboradores generosos, eficaces y cada vez más numerosos. Los donativos afluyen rápidamente, pues los ricos no saben resistir a esta mujer persuasiva. Incluso los soberanos que se sucedieron en el gobierno del país no lo olvidaron en sus generosidades.
Las Damas de la Caridad ayudan en sus visitas a domicilio. A menudo podía verse en el recibidor de la casa a obispos, sacerdotes, el embajador de España, Donoso Cortés, Carlos X, el general Cavaignac, los hombres de Estado y de la cultura, hasta el emperador Napoleón III con su cónyuge, así como estudiantes de derecho, de medicina, alumnos del politécnico, que iban a buscar información, recomendaciones o a pedir consejo sobre a qué puerta ir a llamar antes de hacer una buena obra. Entre ellos el beato Federico Ozanam, cofundador de las “Conferencias de San Vicente de Paúl” y el Venerable Juan León Le Prévost, futuro fundador de los Religiosos de San Vicente de Paúl, que buscaban consejo para poner en marcha sus proyectos.
Ella estaba en el centro de un movimiento de caridad que caracterizó París y Francia en la primera mitad del siglo XIX.
La experiencia de Sor Rosalía es inestimable para aquellos jóvenes. Ella orienta su apostolado, guía sus idas y venidas en el suburbio, les da direcciones de familias necesitadas escogiéndolas con cuidado.
Entra también en relación con la Superiora del “Bon Sauveur” de Caen y le pide que acoja a muchas personas. Está especialmente atenta a los sacerdotes y religiosas afectados de trastornos psíquicos. Su correspondencia es breve pero emocionante por su delicadeza, paciencia y respeto hacia esos enfermos.
Las pruebas no faltan en el barrio Mouffetard. Las epidemias de cólera se suceden. La falta de higiene, la miseria favorecen su virulencia. De modo particular, en 1832 y en 1846, la abnegación y riesgos que corren Sor Rosalía y sus Hermanas causaron admiración. Se la vio recoger ella misma los cuerpos abandonados en las calles durante las jornadas de motines de julio de 1830 y de febrero de 1848 en las barricadas y las luchas sangrientas que enfrentan el poder a una clase obrera desencadenada. Monseñor Affre, arzobispo de París, es asesinado al querer interponerse entre los beligerantes. Sor Rosalía sufre, ella también sube a las barricadas para socorrer a los combatientes heridos, fueran del bando que fueran. Sin temor alguno, arriesga su vida en los enfrentamientos. Su valentía y su espíritu de libertad causan admiración.
Cuando se restablece el orden, trata de salvar a muchos de aquellos hombres que conoce bien y que son víctimas de una feroz represión. Le ayuda mucho el alcalde del distrito, doctor Ulyssse Trélat, republicano puro, muy popular él también.
En 1852, Napoleón III decide imponerle la Cruz de la Legión de honor. Ella está dispuesta a rehusar este honor personal, pero el Padre Etienne, superior de los Sacerdotes de la Misión y de las Hijas de la Caridad, le obliga a aceptar.
De salud frágil, Sor Rosalía nunca se tomó un instante de descanso, y acababa siempre por superar sus fatigas y sus fiebres. Pero, la edad, una gran sensibilidad y la acumulación de tareas, acaban por llegar al extremo de su gran resistencia y de su fuerte voluntad. Durante los dos últimos años de su vida, se va quedando progresivamente ciega y muere el 7 de febrero de 1856, tras una corta enfermedad.
La emoción es grande en el barrio y en todos los medios sociales de París y provincias. Después de celebrar los funerales en la Iglesia de Saint Médard, su parroquia, una multitud inmensa, embargada por la emoción, sigue a su cadáver hasta el cementerio de Montparnasse, queriendo así manifestar su admiración por la obra que ha realizado y su afecto hacia esta Hermana extraordinaria.
Numerosos artículos de la prensa dan testimonio de la admiración e incluso de la veneración que Sor Rosalía había suscitado. Periódicos de toda tendencia se hacen eco de los sentimientos del pueblo.
L´Univers, periódico principal católico de la época, dirigido por Louis Veuillot, escribe el 8 de febrero: “Nuestros lectores comprenderán la gran desgracia que acaba de acontecer a la clase pobre de París y unirán sus sufragios a las lágrimas y oraciones de los necesitados”.
El Constitutionnel, periódico de la izquierda anticlerical, no duda en anunciar la muerte de esta Hija de la Caridad.“Los pobres del distrito 12 acaban de tener una pérdida muy lamentable: Sor Rosalía, superiora de la comunidad de la rue de l´Epée de Bois murió ayer después de una larga enfermedad. Desde hace muchos años, esta respetable religiosa era la providencia de las clases necesitadas, muy numerosas en ese barrio”.
El periódico oficial del Imperio, le Moniteur, alaba la acción benéfica de esta Hermana: “Se han rendido las honras fúnebres a la Hermana Rosalía con un brillo inhabitual: esta santa mujer era, desde hace cincuenta y dos años, muy caritativa en un barrio donde hay muchos miserables que socorrer. Todos los pobres, llenos de gratitud, la han acompañado a la Iglesia y al cementerio. Un piquete de honor formaba parte del cortejo”
Muy numerosos son los que van a visitarla al cementerio “Montparnasse”. Y a recogerse ante la tumba de aquella que fue su Providencia. Pero !qué difícil es encontrar el lugar reservado a las Hijas de la Caridad! Por eso, se trasladan sus restos a un lugar mucho más accesible, mas cerca de la entrada del cementerio. En su tumba sencilla, hay una gran cruz, en cuya base están grabadas estas palabras: “A Sor Rosalía, sus amigos agradecidos, los pobres y los ricos”. Manos anónimas han adornado y continúan adornando con flores su sepultura como homenaje, discreto pero permanente, a esta humilde Hija de la Caridad de San Vicente de Paúl.
Fue beatificada el 9 de noviembre de 2003

Pio IX, Beato
Fevereiro 7   -  CCLV Papa

Pio IX, Beato

Pio IX, Beato

CCLV Papa

Martirológio Romano: Em Roma, beato Pío IX, papa, que proclamou a verdade de Cristo, a quem estava intimamente unido, e instituiu muitas sedes episcopais, promovendo o culto da Santíssima Virgem María e convocando o Concilio Vaticano I (1878).

Pío IX, en el siglo Giovanni Maria Mastai Ferretti, nació el 13 de mayo de 1792 en Senigallia. Fué elegido pontífice el 16 de junio de 1846, suscitando esperanzas en los ambientes patrióticos liberales y católicos: uno de los primeros actos fue la promulgación de una amnistía para los prisioneros políticos y consintió algunas reformas en el Estado Pontificio. En los primeros dos años del pontificado, se ganó el título de papa liberal, patriótico y reformador.
En abril de 1848, cuando era evidente que la masonería internacional fomentaba atentados, revoluciones y desórdenes contra el Papado y las naciones tradicionalmente católicas, Pío IX tomó distancia de las facciones más radicales de los patriotas italianos. A raiz del desencadenamiento de motines insurreccionales en Roma, se trasladó a Gaeta, mientras que en la ciudad eterna se proclamaba poco después, en 1849, la República Romana por parte de Giuseppe Mazzini, Carlo Armellini e Aurelio Saffi. Las iglesias fueron saqueadas mientras Mazzini se incautaba de obras de arte, propiedad de la Iglesia, para pagar a la masonería británica que había anticipado el dinero necesario para tomar Roma.
Gracias a la intervención de las tropas francesas, la República romana cayó y el Papa pudo volver a la capital en 1850. Desde entonces, el Pontífice puso en marcha una política de intransigencia («Non possumus») hacia las exigencias del poder laico, convirtiéndose en el adversario más acérrimo del ala anticlerical de la masonería.
En 1854, proclamó el dogma de la Inmaculada Concepción y, en el primer Concilio Vaticano (1869_70), el dogma de la infalibilidad papal. En 1864, promulgó la encíclica «Quanta cura», con el anexo del «Sillabus», una lista de enseñanzas prohibidas, con la que la iglesia condenaba los errores del momento y conceptos liberales e iluministas. Con la llegada de la unidad de Italia, el último papa_rey se vió desposeido de las regiones de la Romaña (1859), Umbría, las Marcas (1860) y, en 1870, la misma Roma, con la conocida toma de Porta Pia, el 20 de septiembre, que marcó el fin del poder temporal de los papas.
Desde entonces, la masonería italiana celebra su propia fiesta anual, justamente el 20 de septiembre, en recuerdo de la victoria contra la Iglesia. Los documentos antimasónicos del Pontificado de Pío IX son unos 124 y se subdividen en 11 encíclicas, 61 cartas breves, 33 discursos y alocuciones y documentos de varios dicasterios eclesiásticos. Según Pío IX, todos los males que se abatieron en aquél tiempo sobre la Iglesia y sobre la sociedad provenían del ateismo y del cientismo del siglo XVII, postulado por la masonería y exaltado por la Revolución Francesa. En la encíclica «Qui pluribus» (9/10/1849), Pio IX habla de «hombres ligados por una unión nefanda» que corrompen las costumbres y combaten la fe en Dios y en Cristo postulando el naturalismo y el racionalismo y, sobre todo, poniendo en marcha el conflicto entre ciencia y fe. Otro error atribuido a este círculo de pensadores es el hablar de progreso como un mito y contraponerlo a la fe.
Ante estas acusaciones precisas, la Masonería reaccionó con un desdén violento. En primer lugar, convocó un «Anticoncilio masónico, Asamblea de librepensadores» con la idea de liderar un movimiento internacional dedicado a combatir sin tregua al Vaticano. Entre los escritos que se difundieron para esta convocatoria masónica, había uno que decía «El Anticoncilio quiere luz y verdad, quiere ciencia y razón, no fe ciega, no fanatismo, no dogmas, no hogueras. La infalibilidad papal es una herejía. La religión católica romana es una mentira; su reino es un delito».
En esta situación de beligerancia contínua, Pío IX no perdió el ánimo y siguió su trabajo para compactar la Iglesia en torno a un principio de unidad. Atribuyó gran importancia a la espiritualidad popular, a la relación con los santos, especialmente a María a través del reconocimiento de las apariciones de La Salette y de Lourdes. Dió impulso a procesiones, peregrinaciones y todas las formas de piedad popular. En 1870, inauguró un nuevo modo de elección de obispos y prelados, elegidos no ya preferentemente entre los notables sino entre los sacerdotes comunes, allí donde se manifestasen los méritos pastorales. Su popularidad creció enormemente. Fue obstinado en no aceptar ningún arreglo con el Estado italiano. Murió el 7 de febrero de 1878, pero la masonería trató de perseguirlo encarnizadamente incluso tras la muerte. En la noche del 12 al 13 de julio de 1881, su féretro fue trasladado del Vaticano al cementerio del Verano. La masonería organizó una manifestación irreverente, con lanzamiento de piedras, imprecaciones, blasfemias, y canciones vulgares y obscenas, contra el cortejo fúnebre, que a su vez respondía con la recitación del rosario, los salmos, el oficio de difuntos y pías jaculatorias.
El culmen de la agresión tuvo lugar cuando el cortejo fúnebre pasó por el puente Sant´Angelo. Al grito de «¡muerte al Papa, muerte a los curas!», un grupo de desalmados trató de arrojar el cadáver de Pío IX al Tíber. Pero los católicos apretaron las filas en torno a los restos mortales del pontífice y rechazaron el ataque. A la luz de estos acontecimientos, el reconocimiento de la virtud heroica del nuevo beato hace justicia a una persona de gran espesor humano y a un gran Papa.
Pio IX fue beatificado el 30 de Septiembre del 2000.
La causa de beatificación de Pío IX fue una de las más largas y difíciles de la historia de la Iglesia. Fue puesta en marcha por Pío X, el 11 de febrero de 1907. Relanzada, por Benedicto XV, sin gran éxito, y también Pío XI animó el proyecto. Tras la segunda guerra mundial, la instructoría canónica fue reiniciada por Pío XII, el 7 de diciembre de 1954. Con Pablo VI la causa experimentó importantes avances: se completó la «positio», es decir, la recogida de las actas del proceso canónico, el análisis de la vida del candidato a la santidad, los interrogatorios de los testigos y las evaluaciones de los historiadores y de los teólogos.
El decreto sobre el ejercicio heroico de las virtudes teologales y cardinales fue promulgado por la Congregación para las Causas de los Santos, el 6 de julio de 1985, y aprobado por Juan Pablo II. Entre las virtudes del Pontífice, figuran el amor sin reservas por la iglesia, la caridad y la gran estima por el sacerdocio y los misioneros. El milagro atribuido a Pío IX, verificado por la Consulta de médicos el 15 de enero de 1986, es la curación inexplicable de una religiosa francesa.
Pío IX defendió a los judíos
La campaña contra el Papa Pio IX (1792-1878), alcanzó su colmo con la protesta del gobierno israelita que expresó a la Santa Sede su más profundo descontento por la beatificación de Pío IX ("Jerusalem Post", 3 de septiembre 2000). En relidad como lo recordó Mons. Carlo Liberati, de la Congregación para las Causas de los Santos, en dos entrevistas acordadas a los diarios italianos "Corriere della Sera" y "Avvenire", Pío IX fue "el promotor de la liberación de los judíos del ghetto. Hizo suprimir las labores indignas y humillantes que estaban asignadas a los judíos. Declaró que no eran ´extranjeros´ y ordenó colocar patrullas encargadas de protegerlos contra una rebelión popular que explotó efectivamente contra esta emancipación del ghetto".
En lo que concierne al caso de Edgardo Mortara, el niño judío que, a la edad de dos años en riesgo de morir fue bautizado por una doméstica católica y fue luego educado por la Iglesia contra el parecer de sus padres, Mons. Liberati declaró que "lo que nadie nunca ha querido recordar, es que cuando Edgardo Mortara llegó a la edad de la adolescencia, se le dejó libre de regresar a su casa. Pasó un mes con sus padres pero en seguida decidió quedarse en Roma y hacerse sacerdote. Una vez sacerdote se reconcilió con sus padres. Edgardo Montara fue uno de los primeros testigos que se pronunciaron a favor de la beatificación de Pío IX, haciendo una declaración en el proceso canónico".
El Papa Pío IX permanece incorrupto
El 4 de abril pasado en Roma, en la cripta de la basílica de San Lorenzo al Verano, se desarrolló el reconocimiento del cuerpo del venerable Pío IX que reposa desde el 13 de julio de 1881, tres años después de su muerte acaecida el 7 de febrero de 1878, en el Vaticano. En la ceremonia del acto de reconocimiento de los restos mortales de Pío IX estaban presentes, entre otros, el Postulador de la Causa de Beatificación, Mons. Bruneno Gherardini, S. Emin. el cardenal Jorge Medina Estévez, Pref. de la Congregación para el Culto Divino, el Obispo emérito de Senigallia, Mons. Odo Fusi Pecci, representantes de la Curia Romana, sacerdotes y religiosas venidos inclusive del extranjero.
"Pío IX - escribió Mons. Carlo Liberati - conservado casi perfectamente desde el último reconocimiento, hecho bajo Pío XII, del 25 de octubre al 24 de noviembre de 1956, apareció en toda la serenidad de su humanidad tal como se recuerda en la documentación fotográfica, en la iconografía tradicional y establecida por la descripción hecha de los textos en las actas de procedimiento. Si es permitido referirnos a los análisis de autores y agiógrafos modernos de gran valor, como el inolvidable Piero Bargellini y el P. Domenico Mondrone s.j., hechas para educar e invitar a la santidad, podremos definirlo como un hombre dotado de una gran humanidad y de una impresionante dignidad, hecha aún más significativa por la serenidad del rostro intacto en la majestad silenciosa de la muerte" (Mons. Carlo Liberati, La ricognizione dei resti mortali del venerabile Papa Pio IX en "L´Ossevatore Romano", 9 de abril 2000, p. 4).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português com excepção das mais longas, as duas últimas, - por falta de tempo, por António Fonseca

sábado, 6 de fevereiro de 2010

6 de FEVEREIRO DE 2010

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

6 de Fevereiro de 2010

Pablo Miki e companheiros, Santos e Mártires
Fevereiro 6   -  Mártires de Japão

 

Pablo Miki y compañeros, Santos y Mártires

Pablo Miki e companheiros, Santos e Mártires

Mártires de Japão

Martirológio Romano: Em Nagasaki, no Japão, paixão dos santos Pablo Miki junto com vinte e cinco companheiros, Declarada uma perseguição contra os cristãos, oito presbíteros ou religiosos da Companhia de Jesus ou da Ordem dos Irmãos Menores, procedentes de Europa ou nascidos no Japão, junto com dezassete laicos, foram presos, duramente maltratados e, finalmente, condenados a morte. Todos, inclusive os adolescentes, por ser cristãos foram cravados em cruzes, manifestando sua alegria por haver merecido morrer como morreu Cristo (1597).

Seus nomes são: Juan de Goto Soan, Jacobo Kisai, religioso dos Irmãos Menores; Felipe de Jesús de Las Casas, Gonzalo García, Francisco de San Miguel de la Parilla, religiosos da mesma Ordem; León Karasuma, Pedro Sukeiro, Cosme Takeya, Pablo Ibaraki, Tomás Dangi, Pablo Suzuki, catequistas; Luis Ibaraki, António, Miguel Kozaki e seu filho Tomás, Buenaventura, Gabriel, Juan Kinuya, Matías, Francisco de Meako, Ioaquinm Sakakibara e Francisco Adaucto, neófitos.(1597). 


O primeiro que levou o anúncio da fé cristã ao Japão foi São Francisco Javier, que trabalhou ali  de 1549 a 1551. Em poucos anos os cristãos chegaram a ser uns 300.000. Humanamente falando, é duplo o “segredo” que fez possível esta expansão: o respeito que os missionários jesuítas tiveram pelos modos de vida e as crenças japonesas não directamente opostas ao ensino cristão, e o empenho de inserir elementos locais na pregação e na administração.
Foi catequista jesuíta um jovem chamado Pablo Miki, nascido entre os anos 1564 e 1566, de uma rica família de Kyoto. Queria ser sacerdote mas sua ordenação foi postergada “sine die”, porque a única diocese todavia não tinha bispo. Além disso, em 1587 o imperador Toyotomi Hideyoshi, que se propôs à conquista de Coreia, mudou sua atitude benévola para com os cristãos e publicou um decreto de expulsão dos missionários estrangeiros. 
A ordem se cumpriu em parte: alguns missionários permaneceram no país  incógnitos, e em 1593 alguns franciscanos espanhóis, dirigidos por Pedro Bautista, chegaram ao Japão procedentes de Filipinas e foram bem recebidos por Hideyoshi. Mas pouco depois veio a ruptura definitiva, inclusive por motivos políticos anti-espanhóis e anti-ocidentais. Em 9 de Dezembro foram presos seis franciscanos (Pedro Bautista, Martín de la Asunción, Francisco Blanco, Felipe Las Casas, Francisco de San Miguel e Gonzalo García), três jesuítas (Pablo Miki, Juan Soan de Gotó e Santiago Kisai) e quinze laicos terceiros franciscanos, aos que se lhes acrescentaram depois outros dois, que eram catequistas.
Depois de lhes haver cortado o lóbulo esquerdo, os 26 foram levados de Meaco a Nagasaki, para os expor à risota das multidões, que melhor admiraram a heróica valentia que manifestaram sobretudo no momento da morte, quando foram crucificados numa colina de Nagasaki em 5 de Fevereiro de 1597. Despertaram grande comoção as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Pablo Miki desde a cruz, e a serenidade e valentia que demonstraram Luis Ibaraki (de 11 anos), António (de treze) e Tomás Cosaki (de catorze), que morreram cantando o salmo: “Laudate, pueri, Dominum...”

Amando de Maastricht, San
Fevereiro 6   -  Bispo

Amando de Maastricht, San

Amando de Maastricht, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Elnon, também na Gália Bélgica, sepultura de santo Amando, bispo de Maastricht, que pregou a palavra de Deus por diversas regiões, chegando inclusive aos eslavos, e finalmente, construído um mosteiro, terminou ali sua vida (c. 679).
Este grande missionário nasceu no Baixo Poitou, em redor do ano 584. Com a idade de vinte anos retirou-se a um pequeno mosteiro na Ilha de Yeu, perto de Re. Não esteve ali mais de um ano, quando seu pai o descobriu e tratou de o persuadir para que regressasse a sua casa. Quando o ameaçou deserdá-lo, o santo alegremente respondeu, “Cristo é minha única herança”.
Amando foi depois para Tours, onde se ordenou, e logo a Bourges, onde viveu quinze anos sob a direcção do bispo Santo Austregisilo, numa cela perto da catedral. Depois de uma peregrinação a Roma, retornou a França e foi consagrado bispo sem sede fixa em 629, e recebeu o encargo de ensinar a fé aos pagãos. Pregou o Evangelho em Flandres e no norte de França, e fez uma breve visita aos eslavos de Carinthia e talvez na Gasconha.
Repreendeu ao rei Dagoberto I por seus crimes e por esse motivo foi desterrado. Mas Dagoberto cedo o chamou outra vez, e lhe pediu que baptizasse a seu filho recém nascido, Sigeberto, que depois, foi rei e santo. A gente de Gante era tão ferozmente hostil, que nenhum pregador se aventurava a ir entre eles. Isto moveu a Amando a tomar aquela missão, durante a qual foi golpeado várias vezes e atirado ao rio. Não obstante, seu labor perseverante, que por muito tempo pareceu estéril, no fim logrou que a gente acudisse em multidões a receber de suas mãos o baptismo.
Além de ser um grande missionário, Santo Amando foi o pai do monasticismo na antiga Bélgica; se diz que foi fundador de uma vintena de mosteiros da região. De facto, fundou casas em Elnone (Saint-Amand-les-Eaux), perto de Tournai, que se converteu em seu centro de operações; fundou também São Pedro em Mont-Blandin em Gante, mas provavelmente não foi o fundador de St. Bravo que também está ali. Fundou além disso o de Nivelles, para monjas com a Beata Ida e Santa Gertrudis; Brisis-au-Bois, e provavelmente três mais, incluindo Marchiennes.
Se diz, ainda que não concerteza, que em 646 foi eleito bispo de Maastricht, mas que três anos mais tarde apresentou sua renúncia a dita sede em favor de São Remaclus e voltou a suas missões, que sempre tiveram sua predilecção. Continuou seus labores entre os pagãos até avançada idade, quando, quebrantado pelas enfermidades, se retirou a Elnone. Ali esteve como abade por quatro anos, sempre preparando-se para a morte que lhe chegou pouco depois de 676. Nenhum historiador sério, põe em dúvida que Santo Amando haja sido uma das figuras mais imponentes da época merovíngia; não era desconhecido em Inglaterra, e a capela da família Eyston de East Hendred anterior à Reforma, em Berkshire, está dedicada em sua honra.

Pedro Bautista Blásquez
Fevereiro 6   -  Mártir

Pedro Bautista Blásquez

Pedro Bautista Blásquez

Mártir em Japão

San Pedro Bautista nasce em Santo Esteban del Valle no ano 1542, três séculos mais tarde que São Francisco. Não pôde conhecê-lo, naturalmente, mas possivelmente conheceu o grande reformador de sua Ordem, Pedro de Alcântara.
Pedro Bautista professa em 1568, no ano de ingressar. Ao vir com os estudos eclesiásticos já feitos, inclusive com a ordem do diaconado, foi muito cedo ordenado sacerdote e destinado pelos superiores ao apostolado da pregação e à formação na província. Parece que não o enchia esta tarefa. A um certo momento deve ter sentido a chamada do Senhor: «Pedro, rema mar adentro». E seguiu a inspiração. O clima que se respirava em toda a península favorecia este impulso. Após um sério discernimento, um belo dia apresentou sua moção aos superiores, como ordena a Regra (cap. 12), e obteve o visto para se incorporar a um grupo de religiosos que iam partir rumo a Nova Espanha (México).
Era el año 1581. Para allí se embarcó y allí permaneció y trabajó por espacio de casi tres años. Fue como su noviciado misionero. Vio muchas cosas y la experiencia le serviría de gran ayuda para el resto de su vida. Pero él nunca pensó que Méjico era la estación terminal de su aventura. Su objetivo, como el de todos los hermanos de hábito fue siempre China y Japón. Filipinas, con respecto a su ideal, venía a ser como una escala para repostar, no para echar raíces.
Llegó a Manila como Comisario el año 1584. Cumplido su cometido, se entregó sin demora a la labor misionera con el celo y el entusiasmo que le permitían las circunstancias. ¡Tan cierto es que sólo el amor es misionero! El amor que arde en el corazón de los hombres. Este es el secreto del ardor misionero de Pedro Bautista. Pero ¿cómo predicar a los nativos sin apenas conocer su lengua? Recurre a las obras. Entra en contacto con los ambientes más pobres y necesitados. Visita y cura a los enfermos. Levanta para ellos residencias y hospitales y se convierte en médico de los cuerpos y de las almas. Los primeros destinatarios de este nuevo misionero y de sus compañeros de religión fueron los leprosos y los pobres, como lo fueron para San Francisco (cf. Test 3). Si esto causó impresión en Filipinas aun entre algunos cristianos y eclesiásticos empleados en la labor misionera, llegó a causar alarma entre los políticos cuando públicamente alzó la voz en defensa de los derechos conculcados de los pobres.
Su amor apostólico le llevaba a ser «estropajo de los leprosos» y abogado defensor de los sin voz, injustamente maltratados y explotados, a veces, por los colonizadores y encomenderos. Pedro Bautista ya había sido testigo de ello en Méjico y sabía de boca de los indígenas lo que marcaba la diferencia para ellos entre el misionero franciscano e incluso otros misioneros. Lo recoge el historiador mexicano Miguel León: «A los indígenas les gustan los franciscanos porque estos andan pobres y descalzos como nosotros, comen lo que nosotros, asiéntanse entre nosotros, conversan entre nosotros mansamente... Con su amor y caridad atraen tanto a ricos como a pobres..., mucho más a los indios pobres. Nunca se halló pleito ni quejas de los bienaventurados hermanos».
Los malolientes indios y leprosos que detestaban incluso algunos misioneros, les olían a cielo a los franciscanos en Méjico, Filipinas y Japón, sigue diciendo el mismo autor. Otro observador veraz de los hechos comenta: «Mientras nosotros en nuestras pesquerías damos muerte a los indios, estos hijos de San Francisco han preferido morir por ellos» (Rodrigo de Niebla, cronista). Esta ha sido otra constante histórica de la Orden.
Pedro Bautista conocía muy bien todo esto y lo había asimilado por ser y responder al método recomendado por San Francisco en la primera Regla, que dice: «... y los hermanos que van entre sarracenos y otros infieles, pueden comportarse entre ellos espiritualmente de dos modos. Uno, que no promuevan disputas y controversias, sino que se sometan a toda humana criatura por Dios, y confiesen que son cristianos. Otro, que cuando les parezca que agrada al Señor, anuncien la Palabra de Dios para que crean, se bauticen y hagan cristianos» (1 R 16).
Se trata no de imponer, sino de proponer, no tanto de demostrar con argumentos, cuanto de mostrar con la vida y las obras. El amor es praxis. San Pedro hizo experiencia en Filipinas de que el mejor soporte del misionero era la vida escondida con Cristo en Dios, es decir, la contemplación, la austeridad de vida expresada en la penitencia, la descalcez y, sobre todo, en la pobreza evangélica, elementos todos nucleares y vertebradores de las ordenaciones de la reforma Alcantarina profesada por el santo y sus compañeros.
Y aprendió, igualmente por experiencia, que el mejor púlpito para el misionero franciscano eran los hospitales y las escuelas erigidas al lado de las iglesias pobrecillas y los conventos para atender a los pobres y enfermos y para sacar a todos de las tinieblas de la ignorancia y el error.
Cuando sonó la hora de Dios y Pedro Bautista fue designado embajador de Felipe II ante el emperador del Japón Taikosama, trasvasó con él su metodología misionera al Japón también. Al emperador nunca le inquietó este nuevo modo de vivir y actuar de los nuevos misioneros; al contrario, le complacía, y por eso les prometió toda suerte de ayuda. A su oferta de hijos, él respondió que sería su padre.
La novedad introducida por Pedro Bautista y sus hermanos franciscanos de la descalcez causó profunda impresión en el ámbito japonés, no por la misión diplomática de Pedro Bautista, sino porque mostraban un talante propio, distinto del de otros misioneros, pues a ninguno de éstos habían visto los nativos descender a lavar a los leprosos, curarlos y hasta besar sus heridas, andar descalzos y con el hábito remendado, vivir de limosna y a la intemperie como los más pobres, menospreciar las riquezas, etc. Esto produjo necesariamente división de opiniones y posturas: en algunos, celotipia; en otros, incluso gentiles, admiración y estima.
Fray Juan Pobre, excelente reportero de los acontecimientos, recoge en su Historia comentarios como éste: «... su ley es la mejor de todas, y que debía haber algún premio en la otra vida, pues en ésta curaban a los leprosos, que tanto en Japón aborrecían». Los frailes eran noticia en todo Japón. De todas partes llegaban al hospital de Miyako y al de Nagasaki sobre todo leprosos para comprobar cosa tan extrema. Al constatarlo con sus propios ojos, un testigo que aún era gentil comenzó a predicar a los leprosos diciendo: «Tened en mucho esta obra maravillosa que estos extranjeros blancos hacen con vosotros... Y mirad que seáis agradecidos, pues no hay padre ni madre que tal haga con sus hijos cuando están leprosos; cortarles sí y matarlos, mas regalarlos así, como éstos hacen con vosotros, nunca tal se ha visto en Japón».
Fácil es suponer la fuerza de atracción que paulatinamente comenzó a ejercer la vida y comportamiento de los nuevos misioneros. Lo que nos resulta difícil de comprender es que al mismo tiempo y por la misma razón fueran conminados a abandonar la misión de Japón. El historiador jesuita padre Frois tacha a los franciscanos de imprudentes y temerarios por su metodología misionera. Y el mismo obispo, Pedro Martínez, de la Compañía de Jesús, invocando la autoridad papal y la suya, les prohibió toda actividad apostólica y asistencial, y hasta la mendicación para sobrevivir, con objeto de que abandonaran su campo de misión en Japón.
Las causas y acusaciones eran tan infundadas que forzaron una réplica bien ponderada del pacífico embajador, Pedro Bautista, que revela la talla de su enorme personalidad humana y evangélica. En una carta preciosa dirigida al obispo le dice entre otras cosas: «Y también advierta vuestra Señoría que nuestros Breves (documentos pontificios) los han examinado doce teólogos y un doctor en leyes, y todos nos obligan, so pena de pecado mortal, a no dejar las almas del Japón. Y cuando V. Señoría por fuerza y, como dicen, nos quisiera tomar por hambre, como parece lo ha mandado vedándonos las limosnas, sepa que aunque coma hojas de árboles no tengo que dejar el Japón hasta que lo mande el Papa y el Rey muy bien informados; porque tanto como esto conviene hacer por las almas que Cristo nuestro Redentor con su sangre redimió» (Carta de finales de 1596).
Pedro Bautista y sus compañeros, animados por el espíritu, el celo y el amor, a pesar de tantas dificultades, no pasaron a la clandestinidad sino que se mantuvieron a cara descubierta junto al necesitado hasta el día en que les encarcelaron. La pobreza franciscana siembra amor y florece en bienaventuranza, pero tiene un precio. Pedro Bautista y sus compañeros lo comprobaron cuando por la causa del evangelio les pidieron la vida en el calvario de Nagasaki y generosamente la dieron. Les cerraron la boca, pero los pobres siguen gritando: «Pedimos con lágrimas y suplicamos que no solamente estos padres no se vayan, mas que antes, para nuestro consuelo, se multipliquen en Japón» (de la carta firmada por los pobres enfermos y leprosos de los hospitales de San José y Santa Ana, que son ochenta).
Pedro Bautista realizou o sonho acariciado por São Francisco: Rubricar com o próprio sangue do martírio o anúncio do Evangelho como verdadeiro frade menor.

Mateo Correa Magallanes, Santo
Fevereiro 6   -  Presbítero e Mártir

Mateo Correa Magallanes, Santo

Mateo Correa Magallanes, Santo

Presbítero e Mártir Mexicano

Martirológio Romano: Em Durango, cidade de México, são Mateo Correa, presbítero e mártir, que no meio da perseguição desatada contra a Igreja se negou a revelar o segredo de confissão, recebendo por isso a coroa do martírio (1927).
Nasceu em Tepechitlán em 22 de Julho de 1866. Foi admitido no seminário de Zacatecas, e por quatro anos foi o porteiro de plantel. Por sua boa conduta e aplicação se lhe concedeu uma beca e assim pôde ser admitido como aluno interno.
Foi ordenado sacerdote em 1893 e se desempenhou como capelão em diversas fazendas e paróquias. Foi nomeado pároco de Conceição del Oro onde manteve uma estreita amizade com a família Pro Juárez; deu a primeira comunhão ao Beato Miguel Pro, e baptizou a Humberto Pro, seu irmão e companheiro.
Logo se desempenhou como pároco de Colotlán, ao tempo que estalou a Revolução Maderista de 1910. Foi perseguido pelos revolucionários e teve que refugiar-se em León mas regressou ao acalmar-se a revolução e seguiu trabalhando em diversas paróquias.
Em 1926 chega como pároco a Valparaíso e pouco depois chegam também as forças governamentais, ao mando do general Ortiz. As arbitrariedades de Ortiz causaram uma revolta no povo e teve que fugir, mas mandou que levassem a Zacatecas o sacerdote e os membros da A.C.J.M. O padre e os jovens foram postos em liberdade, o qual enfureceu mais a Ortiz.
Em 1927 o sacerdote foi novamente preso, conduziram-no a Durango e o encerraram na chefatura militar. Dias mais tarde o general Ortiz mandou o Padre Correa a confessar a um grupo de pessoas que iam ser fuziladas e depois lhe exigiu que lhe revelasse as confissões. Ante a rotunda negativa do sacerdote ordenou sua execução. Hoje em dia se veneram seus restos na catedral de Durango.
Foi beatificado em 22 de Novembro de 1992 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 21 de Maio de 2000.

Francisco Spinelli, Beato
Fevereiro 6   -  Presbítero e Fundador

Francisco Spinelli, Beato

Francisco Spinelli, Beato

Presbítero
Fundador do Instituto de Irmãs Adoratrices do Santíssimo Sacramento

Martirológio Romano: Em Rivolta d’Adda, na região de Crema, em Itália, beato Francisco Spinelli, presbítero, que, apesar de vexações e dificuldades persistentes, suportadas com paciência, fundou e dirigiu uma congregação de irmãs dedicadas à adoração do Santíssimo Sacramento (1913).
Etimologia: Francisco = o abandeirado, de origem germânica.
Nasceu em Milão, Itália. Se ordenou de sacerdote em 1875. Em Bérgamo fundou o Instituto das Irmãs Adoratrices do Santíssimo Sacramento, cujo lema é adorar "...com o amor mais ardente o Santíssimo Sacramento" e alimentar “n’Ele a chama da caridade para com o próximo". Recomendava a suas filhas espirituais: "Caminhai na caridade; que se acenda por fim o fogo da caridade em vossas almas; amai a vosso Deus, e não punhais nada a seu nível ou por cima d´Ele". Faleceu em Rivolta. Se a beatificou em 21 de Junho de 1992, no santuário de Caravaggio. João Paulo II se expressou assim dele: "... teve como ponto de referência espiritual o binómio ´berço´ e ´cruz´. Sempre, e sobretudo nos momentos tempestuosos de sua existência, se inspirou no mistério de Belém e do Gólgota; por isso ensinou que ´Belém e o Calvário são a primeira e a última nota, a primeira e a última página desse poema imenso, divino e inefável de amor e sacrifício que é toda a vida de Jesus Cristo´ ".

Alfonso María Fusco, Beato
Fevereiro 6   -  Presbítero e Fundador

Alfonso María Fusco, Beato

Alfonso María Fusco, Beato

Presbítero
Fundador da Congregação de Irmãs de São João Baptista

Martirológio Romano: Em Angri, perto de Salerno, na Campânia, beato Alfonso María Fusco, presbítero, o qual exerceu seu ministério entre os agricultores, preocupando-se sobretudo pela formação de jovens pobres e órfãos, e fundou a congregação de Irmãs de São Juan Bautista (1910).
Alfonso María Fusco, primogénito de cinco filhos, nasceu em 23 Março 1839 em Angri, província de Salerno, diocese de Nocera-Sarno, do matrimónio Aniello Fusco e Giuseppina Schiavone, ambos de origem campesino e educados desde o nascimento em sãos princípios de vida cristã e o santo temor de Deus. Se casaram na Colegiata de São Juan Bautista em 31 Janeiro 1834 e por quatro longos anos o berço preparado com tanto amor ficou desoladamente vazia.
En Pagani, a poca distancia de Angri, se conservan las reliquias de San Alfonso María de´ Liguori. En el año 1838 Aniello y Giuseppina fueron a su tumba para rezar. En esa circunstancia sintieron decir al redentorista Francesco Saverio Pecorelli: « Tendrán un hijo varón, lo llamarán Alfonso, será sacerdote y seguirá la vida del Beato Alfonso».
El niño demostró rápidamente un carácter suave, dulce, amable, amante de la oración y de los pobres. En la casa paterna tuvo profesores sacerdotes eruditos y santos que lo instruyeron y lo prepararon para su primer encuentro con Jesús. A los siete años recibió la Primera Comunión y en seguida la Confirmación.
A los once años manifestó a sus padres el deseo de hacerse sacerdote y el 5 noviembre 1850 «espontáneamente y solamente con el deseo de servir a Dios y a la Iglesia», como él mismo declaró mucho tiempo después, entró en el Seminario Episcopal de Nocera de Pagani.
El 29 mayo 1863 fue ordenado sacerdote por el Arzobispo de Salerno, Mons. Antonio Salomone, entre el regocijo de su familia y el entusiasmo del pueblo de Angri. Se distinguió bien pronto entre los sacerdotes de la Colegiata de San Juan Bautista de Angri por su celo, por su dedicación al servicio litúrgico y por la diligencia en administrar los sacramentos, especialmente la confesión, donde mostraba toda su paternidad y comprensión por el penitente. Se dedicaba a la evangelización del pueblo con una predicación profunda, sencilla e incisiva.
La vida diaria de don Alfonso era la de un sacerdote diligente que llevaba en su corazón un viejo sueño. En los últimos días de seminario, una noche había soñado que Jesús Nazareno le había pedido, apenas fuese ordenado sacerdote, fundar un Instituto de religiosas y un orfanato para niños y niñas.
Fue el encuentro con Maddalena Caputo en Angri, una joven de carácter fuerte y decidido, que aspiraba a la vida religiosa, lo que empujó a don Alfonso a acelerar el tiempo para la fundación del Instituto. El 25 septiembre, la señorita Caputo y otras tres jóvenes se retiraron al oscurecer, a una casa destartalada de Scarcella, en el distrito de Ardinghi en Angri. Las jóvenes querían dedicarse a su propia santificación, a través de una vida de unión con Dios, de pobreza y de caridad, y a través del cuidado e instrucción de los huérfanos pobres.
Así fue fundada la Congregación de las Hermanas Bautistinas del Nazareno; la semilla cayó en buena tierra, en aquellos cuatro corazones ardientes y generosos y a través de privaciones, luchas, oposiciones, y pruebas el Señor la hizo desarrollar abundantemente. La Casa Scarcella fue conocida rápidamente como la Pequeña Casa de la Providencia.
Empezaron a llegar otras postulantes y las primeras huérfanas y, con ellas, las primeras dificultades. El Señor, que hace sufrir mucho a quien ama mucho, no ahorró penas ni sufrimientos al Fundador y a sus hijas. Don Alfonso aceptó siempre las pruebas, a veces muy duras, manifestando una completa conformidad a la voluntad de Dios, una heroica obediencia a los superiores y una inmensa confianza en la Providencia.
La tentativa injusta del Obispo diocesano, Mons. Saverio Vitagliano, de remover, por culpa de una serie de acusaciones falsas, a don Alfonso como director de la obra; la negativa a abrirle la puerta de la casa en Via Germanico a Roma, de parte de sus mismas hijas, causado por un deseo de división; las palabras del Cardenal Respighi, Vicario de Roma: «Ha fundado una comunidad de hermanas competentes que han hecho su deber. ¡Ahora retírese!»; entre otros, fueron para él momentos de gran sufrimiento. Lo vieron rezar con un corazón angustiado, como Jesús en el huerto, en la capilla de la Casa Madre en Angri y en la Iglesia de S. Joaquín en Prati (Roma).
Don Alfonso no dejó mucho escrito. Preferiría hablar con su testimonio de vida. Las breves frases, ricas de sabiduría evangélica, que se pueden sacar de sus escritos y de los testimonios de los que lo conocían, son rayos que iluminan su vida sencilla, su gran amor por la Eucaristía, por la Pasión de Jesús y su filial devoción a la Virgen Dolorosa. Repetía frecuentemente a sus Religiosas: «Hagámonos santos siguiendo a Jesús de cerca... Hijas, si viven en la pobreza, en la castidad y en la obediencia, resplandecerán como estrellas arriba en el cielo».
Dirigía el Instituto con gran sabiduría y prudencia y, como padre amoroso, cuidaba sus Religiosas y las huérfanas. Tenía una ternura casi maternal para todos, especialmente para las huérfanas más necesitadas; para ellas había siempre un lugar en la Pequeña Casa de la Providencia, aún cuando el alimento era escaso o simplemente faltaba. Entonces don Alfonso tranquilizaba a sus hijas preocupadas, diciendo: «No se preocupen, hijas mías, ahora voy a ver a Jesús y Él proveerá». Y Jesús respondía con rapidez y gran generosidad. ¡Para quien cree todo es posible!
En el tiempo en que la instrucción era un privilegio de pocos, negada para los pobres y las mujeres, don Alfonso no ahorraba ningún sacrificio con tal de dar a los niños una vida tranquila, el estudio y la preparación necesarias para una ocupación digna, de manera que, una vez adultos, pudieran vivir como ciudadanos honrados y cristianos comprometidos. Quería también que sus Religiosas empezaran pronto a estudiar, para estar preparadas para enseñar a los pobres y, a través de la instrucción y evangelización, preparar los caminos de Jesús, especialmente en los corazones de los niños y jóvenes.
Su voluntad tenaz, totalmente anclada a la Divina Providencia, la colaboración sabia y prudente de Maddalena Caputo que, con el nombre de Sor Crocifissa, fue la primera superiora del naciente Instituto, el estímulo continuo por el amor de Dios y el prójimo, permitieron el desarrollo extraordinario de la obra en breve tiempo. Las muchas peticiones de asistencia para un número siempre mayor de huérfanos y de niños empujó a don Alfonso a abrir nuevas casas, primero en la región de la Campania y posteriomente en otras regiones de Italia.
El 5 febrero 1910 se sintió mal durante la noche. Pidió y recibió los Sacramentos, y la mañana del domingo 6 febrero, después de haber bendecido, con brazo tembloroso, a sus hijas que lloraban alrededor de su cama, exclamó: «Señor, te doy gracias, he sido un siervo inútil». Después se volvió hacia las Religiosas y dijo: «Del cielo no os olvidaré, rezaré siempre por vosotras». Y se quedó dormido tranquilamente en el Señor.
Rápidamente se difundió la noticia de su muerte, durante todo ese día, se formó una fila de personas que lloraban diciendo: «¡Ha muerto el padre de los pobres, ha muerto el santo!».
Su testimonio ha sido una fuente de vida y de gracia en particular para las Religiosas, hoy difundidas en cuatro continentes.
El 12 febrero 1976 el Papa Pablo VI reconoció sus virtudes heroicas y el Papa Juan Pablo II el 7 octubre 2001 proclamandolo beato, lo ofrece como ejemplo a los sacerdotes y lo indica a todos como modelo de educador y protector especialmente de los pobres y necesitados.
Fue beatificado el 7 de Octubre de 2001 por S.S. Juan Pablo II.
Si tiene información pertinente para la cononización del Beato Alfonso, contacte a:
Suore di S. Giovanni Battista
Circonvallazione Cornelia, 65
00165 Roma, ITALY
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Guarino de Palestrina, Santo
Fevereiro 6   -  Bispo

Guarino de Palestrina, Santo

Guarino de Palestrina, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em na nobre família bolonhesa dos Guarini. Ordenado sacerdote e nomeado canónico da catedral de Bolonha, aos vinte e quatro anos, decide seguir a Regra de santo Agostinho, convertendo-se em canónico regular lateranense, no convento de Santa Cruz em Mortara.
Antes de abandonar sua cidade, doou seus bens para que se edificasse um asilo. Na vida do convento, se distinguiu por sua obediência, e sua austeridade suscitou a admiração tanto do clero como do povo. A característica de sua personalidade, era a bondade.
Aos cinquenta e nove anos, foi designado Bispo de Pavia. Sentindo-se indigno, tratou de que o libertassem de tal nomeação; não o conseguindo, permaneceu escondido até que foi eleito outro prelado.
Durante o Advento de 1144 o Papa Lúcio II o nomeou bispo, esta vez de Palestrina. Nesta ocasião não teve mais remédio senão aceitar, chegando a ser cardeal.
Foi bispo durante treze anos, continuando em privado a austera vida monacal. Como cardeal, participou em três conclaves.
Em 6 de Fevereiro de 1158, com a idade de setenta e oito anos, entregou sua alma ao Senhor.
Seu corpo foi depositado numa urna de mármore, na cripta da Catedral de Santo Agapito. Um ano depois de sua morte, em vista de sua grande fama de santidade, o Papa Alexandra III decretou seu culto. Em 1437 Palestrina sofreu uma profanação, e, por precaução, se esconderam suas relíquias. Desde então não se conhece seu paradeiro: alguns dizem que foram levadas pelo Cardeal Giovanni Vitelleschi, a Cometo (em Maremma); outros, dizem que a Bolonha, sua cidade natal.

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo
Fevereiro 6   -  Bispo

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Arras, na Gália Bélgica, são Vedasto, bispo, que foi enviado por são Remigio, bispo de Reims, a esta cidade devastada, e ali catequizou ao rei Clodoveo, governou aquela Igreja durante quarenta anos e levou a cabo um importante labor evangelizador entre os pagãos da região (c. 540).
São Vaast, ou Vedasto, nasceu em França ocidental aproximadamente em 453; e morreu em Arras em 540.
Havendo vivido durante alguns anos como solitário na Diocese de Toul, foi ordenado sacerdote por São Remi (Remigio), Arcebispo de Reims, que lhe delegou preparar a Clovis para a recepção do Sacramento do Baptismo. Depois disto permaneceu em Reims e actuou como arcediago para São Remi. 
Em 499 esse prelado o consagrou primeiro Bispo de Arras, e seus trabalhos semeando a fé naquelas partes estavam abençoados por muitos milagres. Dez anos depois São Remi o comprometeu também ao cuidado da Diocese de Cambrai, e estas duas sedes permaneceram unidas até ao século XI.
À morte de São Remi foi escolhido para o suceder mas recusou a honra. Sua própria morte ocorreu em 540 e foi enterrado na sua catedral em Arras. 
Em 667 Santo Auburt, o sétimo bispo dessa sede, começou a construir uma abadia para monges Beneditinos no lugar de uma pequena capela que São Vedast havia erigido em honra de São Pedro. As relíquias de São Vedast foram transferidas para a nova abadia, que foi terminada pelo sucessor de Auburt e dotados pelo Rei Teodorico, que junto com sua esposa foi enterrado posteriormente ali.

• Dorotea e Teófilo, Santos + Crista e Calixta


Fevereiro 6   -  Mártires

Dorotea y Teófilo, Santos

Dorotea e Teófilo, Santos (e CRISTA e CALIXTA)

Mártires

Martirológio Romano: Em Cesareia de Capadócia, santos mártires Doroteia, virgem, e Teófilo, estudante (c. s. IV).
Etimologia: Dorotea = Aquela que possui o dom de Deus, é de origem grega.
Teófilo = Aquele que ama a Deus, é de origem grega.

Em Cesareia de Capadócia a fins do Século III, nasceu Dorotea, quando Diocleciano, em nome do Imperador Maximiano Galério, regia os destinos do império romano.
Dorotea era cristã, amava e servia ao verdadeiro Deus e o honrava com o jejum e a oração. Era muito atractiva, mansa, humilde, mas sobretudo, prudente e sábia. Quem a conhecia, se maravilhavam de suas dons e glorificavam a Deus por sua serva. Por seu amor perfeito a Cristo alcançou a coroa da virgindade imaculada e a palma do martírio. 
A fama da santidade de Dorotea chegou aos ouvidos do perseguidor dos cristãos Saprizio, o Prefeito, que mandou  prendê-la para a interrogar.
Quando se instalou o tribunal, trouxeram Dorotea que, depois de haver elevado sua oração até Deus, se manteve firme diante do Prefeito.
- ¿Como te chamas?” , lhe perguntou.
- “Meu nome é Dorotea”, respondeu a jovem.
Saprizio disse: “Hei mandado trazer-te para que ofereças sacrifícios aos deuses imortais, segundo a lei de nossos augustos príncipes”.
Respondeu Dorotea: “O Deus que está no céu é a augusta Majestade, só a Ela sirvo: Adorarás ao Senhor, teu Deus e a Ele só servirás. Os deuses que não criaram o céu e a terra, perecerão da terra. Pois bem, a que imperador devemos obedecer, ao terreal ou ao celestial, a Deus ou a um homem. Os imperadores são homens mortais como o foram também estes deuses, dos quais adorais suas imagens”.
Saprizio acrescentou: “Se queres regressar sã e salva, troca tua decisão e oferece o sacrifício aos deuses, caso contrário te farei castigar pelas leis mais severas, para escarmento dos demais”.
Ante isto -replicou Dorotea- darei testemunho de temor de Deus, para que todos aprendam a temer a Deus e não aos homens irados que, como criaturas irracionais ou cães raivosos, se lançam contra os homens inocentes, se agitam, se inquietam, ladram insolentes e os rasgam com os dentes”.
Saprizio disse. “Vejo que estás resolvida a manter-te firme em tua confissão inútil e queres morrer. Escuta-me, e oferece sacrifícios para que escapes do “potro” (cavalete de torturas.).
Essas torturas são passageiras, mas os tormentos do inferno são eternos. Para escapar da pena eterna, não temo estes sofrimentos, pois Jesús disse: “Não temais os que matam o corpo mas não podem matar a alma, temei mais Àquele que pode ferir o corpo e a alma no inferno” , disse Dorotea.
Saprizio replicou: “Então teme os deuses e oferece-lhes sacrifícios, para evitar o castigo de sua ira”.
Mas ela disse: “De nenhum modo me convencerás, esses deuses são os espíritos de homens vãos que viveram torpemente e morreram como seres irracionais, porque não conheceram ao Criador do céu e da terra, do mar e de todas as coisas. As almas de teus ídolos cuja imagem impressa em metais adorais, ardem no fogo, onde também irão os que negaram ao Criador”.
Saprizio se incendiou em cólera e disse aos verdugos: “Coloquem-na no potro, atormentada até que ofereça o sacrifício aos deuses”. 
A serva de Deus imutável e firme, o interpelou: “¿Que esperas? Faz o que deves fazer, assim poderei ver Aquele por cujo amor não temo a morte nem os tormentos”.
Saprizio acrescentou: “¿Mas, quem é Aquele que tu desejas?”.
“Cristo, o Filho de Deus”, respondeu Dorotea. 
E ¿onde está Cristo? perguntou Saprizio.
Dorotea respondeu: Se cremos em sua Omnipotência, Ele está em todo o lado; se olharmos em troca sua Humanidade santíssima, professamos que o Filho de Deus subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai omnipotente, desde ali, verdadeiro e único Deus com o Pai e com o Espírito Santo, nos convida ao Paraíso de suas delicias, onde as árvores sempre estão carregadas de frutas. Em toda as estações florescem os lírios, as rosas, verdejam os campos, os montes, as colinas se adornam, a água flui docemente e as almas dos santos gozam em Cristo. Se cresses o que eu creio, também tu poderias entrar no Paraíso das delicias de Deus”.
Saprizio sentenciou: “Esquece-te dessas pequenezes, oferece incenso aos deuses, casa-te e desfruta nesta vida senão perecerás como teus pais”.

 
Conversão e martírio de Crista e Calixta
Depois disto, Saprizio chamou a duas irmãs Crista e Calixta que, pouco antes haviam apostatado e lhes ordenou: “Assim como vós abandonásseis a vaidade e a superstição cristã e já adorais aos deuses invictos, pelo qual vos recompensei; agora deveis induzir a Dorotea a renunciar de seu disparate, vos premiarei com melhores regalos”.
Levaram a sua casa a Dorotea e trataram de a persuadir: “Aceita o que te disse o juiz, e te livrarás do perigo das penas como nós. Não desperdices tua vida com os tormentos e a morte”.
Dorotea, com doçura, as reprovou: “Oh, se escutásseis meu conselho, vos arrependeríeis de haver ido atrás dos deuses falsos, mas o Senhor é bom e misericordioso para quem se converte a Ele de todo o coração”.
Crista y Calixta se comoveram: “Mas se já temos matado a Cristo em nosso coração, como o ressuscitaremos?”.
Disse Dorotea: “Pecado maior é desesperar da misericórdia do Senhor que oferecer sacrifícios aos ídolos. Não desespereis porque o Senhor pode curar vossas chagas. Não há chaga que Ele não possa sarar. É Salvador porque salva; é Redentor porque redime; libertador porque não cessa de libertar. Arrependei-vos de coração, tende fé e sereis perdoadas”.
As duas mulheres se atiraram a seus pés, banhadas em lágrimas e lhe suplicaram sua intercessão para oferecer a Deus seu arrependimento e alcançar o perdão.
Dorotea elevou sua oração comovida pelas lágrimas: “Oh Senhor que disseste, “Não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva.” E “há maior festa nos céus por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não hajam pecado”, mostra tua piedade para quem o Demónio te havia arrebatado. Volta a chamá-las à tua grei para que com seu exemplo, regressem a Ti todos os que se afastaram de teu amor”. 
Enquanto assim orava, o Prefeito mandou trazer a Crista e Calixta para averiguar se haviam logrado represar o ânimo de Dorotea.
Elas responderam: “Estávamos equivocadas, havíamos obrado iniquamente ao oferecer sacrifícios aos deuses falsos por medo às penas e dores passageiras; mas já estamos arrependidas para alcançar o perdão de Deus”.
Então Saprizio, rasgou suas vestes e ordenou furioso que as amarrassem juntas de costas e as pusessem no suplicio da copa, se não adorassem aos deuses, mas, elas elevaram sua oração: “Senhor Jesus, aceita nosso arrependimento e concede-nos teu perdão.” E repetindo esta confissão foram torturadas e queimadas vivas.
Dorotea as animava: “Ide para o céu, com a certeza do perdão de vossos pecados, sabei que haveis recuperado a palma do martírio que havias perdido. Vem a abraçar-vos o Pai, alegre pelo filho perdido e achado”.


Morte de Dorotea
Logo, Dorotea ao ser torturada novamente, compreendeu que havia chegado por fim sua ansiada aspiração. Subiu feliz ao tormento porque, aquelas almas que o Demónio havia raptado de Deus, nesse momento, haviam sido reconquistadas.
Disse a Saprizio “No céu há uma grande festa; gozam os Anjos, se alegram os Arcanjos, exultam os Apóstolos, os Mártires e todos os Profetas. Apressa-te, faz pronto o que deves fazer, para poder unir-me à alegria e gozo dos santos”.
Então Saprizio fez aplicar nas costas da jovem, tochas acesas, e logo a fez esbofetear até desfigurar a cara. Finalmente ditou a sentença de morte: “A Dorotea, jovens muito soberba que se negou a adorar aos deuses imortais para salvar sua vida e antes, quis resolutamente morrer por não sei que homem que se chama Cristo, ordeno a pena de morte à espada”.
Dorotea exclamou ditosa: “Te agradeço, oh Amado das almas, porque me convidas a teu Paraíso e às núpcias celestiais”. 
Entretanto saía do pretório, Teófilo, o advogado de Saprizio, e em forma irónica disse-lhe: “Oh tu, esposa de Cristo, manda-me rosas e maçãs do paraíso de teu esposo.” Dorotea lhe respondeu: “Sim, te as mandarei”.
Ao chegar ao lugar do suplicio, orou um instante, e se realizou o prodígio: apareceu um menino com três maçãs e três rosas. Dorotea lhe ordenou: “Leva-as a Teófilo e diz-lhe: “Eis aqui, te mando do Paraíso o que me hás pedido”.
Em seguida, a jovem foi degolada, e, circundada com a glória do martírio, foi ao encontro de Cristo.

Conversão e morte de Teófilo
Teófilo, ainda estava rindo-se da promessa de Dorotea, quando nesse mesmo instante apareceu o menino com as maçãs e rosas: “Eis aqui, Dorotea desde o paraíso de seu Esposo te manda estes dons”. Era o mês de Fevereiro.
Teófilo os tomou e exclamou em alta voz: “Cristo é o verdadeiro Deus, não há n’Ele nenhum engano”. 
Disseram-lhe os companheiros: “¿Ficaste louco”, Teófilo, ou brincas?;Não estou louco, nem tento brincar – disse - tenho razões para crer no verdadeiro Deus. Olhai, Capadócia está imersa num frio glacial, nenhum arbusto está revestido de sua verde folhagem, de onde credes que venham estas maçãs  e rosas magníficas?”.
Bem-aventurados os que crêem em Cristo; os que sofrem por seu Nome. Ele é o verdadeiro Deus e quem crê n’Éle, é um verdadeiro sábio”.
Com estas palavras, os companheiros foram ante o Magistrado: “Teu advogado Teófilo que lutou e perseguiu aos cristãos até à morte, está louvando e bendizendo o nome de não sei que Jesus Cristo e muitos crêem na sua pregação”.
Teófilo confessou: “Louvo a Cristo a quem até hoje, neguei”. Disse-lhe o Magistrado: “Me surpreende que tu, homem prudente, pronuncies esse nome, se antes havias perseguido a quantos o nomeavam”. Teófilo respondeu: “Agora creio que Ele é o verdadeiro Deus porque me tirou do erro e me conduziu à via recta.”
Acrescentou o Magistrado: “Todos crescem na sabedoria, los sábios chegam a ser mais sábios; tu em troca, de sábio te fazes ignorante, chamas Deus Àquele que foi crucificado pelos judeus segundo dizem os cristãos”.
Disse Teófilo: “Ouvi que foi crucificado e por isto, em meu erro, cria que não fosse Deus, mas me arrependo de meus pecados e blasfémias, e professo que Cristo é Deus”.
Continuou o Magistrado “E onde e como te fizeste cristão, se até hoje havias adorado a nossos deuses?”. Contestou Teófilo: “Desde o momento em que pronunciei o nome de Cristo, acreditei n´Ele, e me converti em cristão. Creio com todo meu coração em Cristo imortal, filho de Deus, prego seu Nome santo, imaculado, no qual não há engano como em teus  deuses” .  “¿Queres dizer que nossos deuses são impostores?” perguntou Saprizio.
Teófilo disse: “Mentiria se digo que não há falsidade nestes simulacros que o homem há talhado da madeira, há fundido do bronze, há limado do ferro, há modelado do chumbo, custodiados pelos modelos, entretecidos pelas teias de aranha em cujas partes côncavas nascem os ratos. Como não te minto, é justo que tu aceites a Verdade e te libertes da falsidade. E como tu julgas aos mentirosos, é necessário que te libertes da mentira e te convertas à verdade que é Cristo”. 
O Magistrado disse: “Infeliz Teófilo, queres morrer de uma morte execrável. Se persistes em tua necedade, ordenarei que te dêem uma morte com cruéis suplícios ”.
Respondeu Teófilo: “Eu desejo encontrar a verdadeira vida. Já tomei esta decisão e estou resolvido a isso.”
Quando estava no cavalete de tormentos exclamou: “agora sou verdadeiro cristão porque estou na cruz. (a forma do potro era como uma cruz) Graças, Oh Cristo, porque me hás concedido ser elevado em teu madeiro”.
Logo laceraram suas costas com garfos de ferro e as queimaram com tochas acesas. Antes de ser decapitado entregou seu espírito com esta oração: “Oh Cristo, Filho de Deus, creio em Ti: inscreve-me no número de teus santos”.
(Tomado das Actas do Martírio)

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 6   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Antoliano, mártir

Em Arvernia, en Aquitânia, santo Antoliano, mártir (s. III).


São Silvano, bispo e mártir


Em Emesa (hoje Homs), na Síria, são Silvano, bispo, que presidiu àquela Igreja durante quarenta anos e, sob o imperador Maximiano, foi atirado às feras, junto com o diácono Lucas e o leitor Mócio, obtendo assim a palma do martírio (c. 235/238).

São Melis, bispo


Em Ardagh, na Irlanda, são Melis, bispo (488).


Santa Renula ou Reinildis, abadessa


Em Tongres, de Brabante, na Austrásia, santa Renula ou Reinildis, abadessa do mosteiro de Eiken (s. VIII).


São Brinolfo Algotsson, bispo


Em Skara, na Suécia, santo Brinolfo Algotsson, bispo, célebre por sua actividade eclesiástica e sua ciência (1317).


Beato Ángel de Furcio, presbítero

Em Nápoles, na Campânia, beato Ángel de Furcio, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, insigne em seu zelo pelo reino de Deus (1327).

BEATO ÁNGEL DE FURCIO

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, incompletas, por sua extensão e falta de tempo, por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...