quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Nº 1133 - 22 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA – SANTOS DE CADA DIA – ETC.

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
AS APARIÇÕES
5ª APARIÇÃO – 13 DE SETEMBRO DE 1917
 
O número dos que acreditavam nas Aparições ia crescendo de forma exponencial.
Junto da carrasqueira, os três Videntes começaram a rezar o Terço.
Desta vez a Virgem comunicou às crianças para que continuassem a rezar o terço, para alcançarem o fim da guerra.
Em Outubro viria também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, S. José com o Menino Jesus para abençoarem o mundo.
 
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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SÃO FÉLIX IV ou III,

Papa (530)

 

 É Félix IV ou III, conforme Félix II (355-358) foi ou não verdadeiro Papa. Referimo-nos a quem esteve à frente da Igreja do ano de 526 ao ano de 530. Félix («feliz») é nome latino frequente no martirológio. O Félix de que falamos era, segundo o Livro pontifical, nascido ou originário de Sâmnio, parte centro-meridional dos Apeninos. Foi entronizado a 12 de Julho de 526, «por ordem do rei Teodorico», diz uma primeira redacção do Livro. Este príncipe morreu pouco depois, mas, com o seu sucessor Atalarico, o governo godo continuou a sustentar o mesmo pontífice. Um édito real, redigido por Cassiodoro, restabeleceu o antigo costume de sujeitar a um tribunal eclesiástico e de castigar qualquer contravenção com uma pesada multa, que o Papa repartiria entre os pobres da urbe. Outro favor real: Félix obteve a cessão de dois edifícios no Fórum, um rectangular e vasto, e outro pegado, de forma circular e de menores dimensões. Adaptou-os a templo em honra dos dois grandes «anargyroi» Cosme e Damiãoanargyros» significa «sem dinheiro», porque os dois irmãos médicos curavam sem levar dinheiro). A veneração deles tinha chegado de Ciro, na Síria do Norte. Ainda hoje, apesar das modificações deploráveis devidas a Urbano VIII, em 1631, se pode admirar o grande mosaico absidal da basílica, tão singular com o seu Cristo que avulta, colossal, rodeado por finas nuvens vermelhas horizontais, que se destacam sobre um céu sombrio. Além disso, Félix refez a basílica de S. Saturnino, incendiada, na Via Salária, à entrada do cemitério subterrâneo de Trasão. Em 1594, ainda o celebre arqueólogo Bósio encontrou vestígios da basílica. Conserva-se uma carta de Félix IV a S. Cesário de Arles: nada de ordenações inconsideradas, nada de secularizações fantasiosas! Escreveu-lhe também sobre o semipelagianismo, que negava até certo ponto a necessidade da graça para a salvação. O concílio de Orange de 529 publicou capítulos de Félix contra Pelágio, Celéstio, Julião de Eclana e Fausto de Lérins. E Félix apaziguou uma desavença entre o arcebispo de Ravena e o seu clero. Quatro breves anos de poder, e Félix sentiu que o seu fim estava próximo. As finanças encontravam-se em mau estado e, para evitar uma crise que podia dar-se, o papa pensou em designar quem lhe sucedesse no cargo. A regente Amalasonte prestou-se a isso e, diante duma assembleia de dignitários eclesiásticos e civis, Félix entregou o «pallium» ao arcediago Bonifácio, que ele nomeava para lhe suceder. Sucedeu-lhe de facto com o nome de Bonifácio II. Félix IV morreu a 22 de Setembro ou 12 de Outubro do ano de 530. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  

SANTA CATARINA DE GÉNOVA

Viúva (1447-1510)

 

Catarina nasceu em Génova e aos 13 anos pediu para ser admitida no Mosteiro da Santa Maria das Graças, onde já professava sua irmã Libânia. Três anos depois, contrariando os seus desejos, foi dada como esposa a Juliano Adorno, homem colérico e gastador. Passados os primeiros cinco anos de matrimónio em profunda tristeza, quis sair do isolamento e participar na vida mundana. A 22 de Março de 1473 teve uma iluminação interior e, pouco depois, uma visão de Jesus ensanguentado, que determinaram a sua conversão fulminante. Entregou-se a penitências extraordinárias; ao mesmo tempo, acompanhada por outras amigas, dedicou-se ao serviço dos doentes. Por sua influência, o marido amansou o carácter, converteu-se inteiramente e fez-se terceiro franciscano. Em 1482 transferiu-se com ele para um local contíguo a um hospital, de que foi nomeada Directora da secção feminina. Assistindo a uma doente empestada, contraiu a mesma doença, em 1493. Quatro anos depois ficou viúva. Desde aí até à morte sofreu duma enfermidade que os médicos mais competentes declararam ser de natureza sobrenatural. A doutrina de seus escritos é muito profunda e inteiramente conforme às verdades da fé. Dum modo particular, notabilizou-se pelos seus escritos sobre o Purgatório, de tal maneira que foi apelidada «Doutora do Purgatório». Grande foi também a sua influência no campo assistencial, quer directamente, quer indirectamente, pelo grupo de colaboradores e colaboradoras que lhe seguiam o exemplo. Trabalhavam não só nos hospitais de Génova, senão também nos de outras localidades. Faleceu com  63 anos, a 15 de Setembro de 1510. Foi canonizada por Clemente XII, a 16 de Junho de 1737. A sua festa, porém, celebra-se a 22 de Setembro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  

SANTOS MAURÍCIO,

EXUPÉRIO, CÂNDIDO e outros Mártires da Legião Tebana

Mauricio, Santo Mauricio, Santo

Mauricio, Exupério, Cândido e outros 

 

Mártires ( 286 ) 

Maurício, Exupério e Cândido eram oficiais do exército que foi encarregado, em 286, de reprimir a revolta dos Bagaudas (Bagauda vem da palavra céltica bagad, que significa multidão). Tratava-se com efeito, duma multidão de aldeões, pastores e escravos, que se revoltaram contra os seus senhores em certas partes da Gália, ameaçando a dominação romana. Foi Maximiano Hércules que recebeu ordens de Diocleciano para sufocar esta insurreição. Depois de atravessar os Alpes, interrompeu a marcha na Suíça, a fim de dar descanso às tropas. A guarda avançada acampou em Agaunum, a cerca de quinze milhas do Lago de Genebra. Era a esta guarda que pertenciam Maurício e os companheiros. Formavam um destacamento constituído inteiramente por cristãos, tirados, ao que parece, dos exércitos egípcios que guardavam habitualmente as fronteiras meridionais da Tebaida; daí o nome, que lhes deram, de «Legião Tebana». Antes de entrar em combate, Maximiano Hércules deu ordens para que todas as tropas se concentrassem em Octodure, a fim de sacrificarem aos deuses e prestarem juramento. Como a Legião Tebana se recusasse a tomar parte nessa cerimónia, que considerava sacrílega e supérflua, foi dizimada por ordem do comandante. Não tendo este castigo alterado as posições dos soldados. Maximiano mandou dizimá-los pela segunda vez. Os sobreviventes, porém, não deram mostras de se quererem acomodar aos desejos do comandante e, por isso, foram todos passados pelas armas. Esta é a lenda da Legião Tebana ou dos mártires de Agaunum. O que é sem dúvida certo é que em Agaunum, pelos fins do século III, no ano de 286 mais ou menos, alguns soldados cristãos, entre os quais o decurião Maurício, se recusaram a tomar parte numa cerimónia pagã da legião a que pertenciam, e que foram por este motivo executados. E é certo que no século seguinte foi elevada uma basílica no lugar da execução e que, por 520, Sigismundo, rei dos Burgondos, construiu lá um mosteiro que subsiste ainda e deu origem à cidade de S. Maurício (no Valais). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

 

• 32 Mártires Salesianos em Valência de Espanha, Beatos
Setembro 22 Mártires,

Mártires Salesianos en Valencia de España, Beatos

32 Mártires Salesianos em Valência de Espanha, Beatos

(16 sacerdotes, 7 coadjutores e 6 clérigos, 2 Filhas de María Auxiliadora e 1 laico Cooperador Salesiano)    

No domingo 11 de Março de 2001 foi a beatificação de 32 mártires salesianos mortos na diocese de Valência, em 1936, durante os primeiros meses da guerra civil espanhola. A solene cerimónia foi presidida pelo Papa João Paulo II na Basílica de São Pedro, en Roma.
O grupo de beatos mártires salesianos de Valência está composto por 32 membros da Família Salesiana: 29 salesianos, dos quais 16 sacerdotes, 7 coadjutores e 6 clérigos; 2 Filhas de María Auxiliadora e 1 laico Cooperador Salesiano. Encabeça o elenco o
P. José Calasanz Marqués, assassinado em Valência em 27 de Julho de 1936, quando era o Inspector Provincial da então denominada Inspectoría Tarraconense, hoje dividida nas inspectorías de Valência e Barcelona.
Todavia é difícil um juízo sereno sobre os graves sucessos sangrentos ocorridos em Espanha durante a guerra civil de 1936-1939. O número das vítimas superou o milhão, e entre elas houve pessoas de todas as classes e de todas as crenças. Mas os historiadores sérios têm reconhecido já que no fundo desta terrível mortandade, nos territórios da chamada “zona vermelha” (dominados por anarquistas e social comunistas) houve uma verdadeira perseguição contra os cristãos, e uma autêntica mortandade de sacerdotes, religiosas, religiosos e cristãos comprometidos. Laicos cristãos foram assassinados a dezenas de milhares só por serem cristãos. E com eles foram assassinados
283 religiosas, 2,365 religiosos (sacerdotes e irmãos), 4,148 sacerdotes diocesanos, 12 bispos.
As execuções efectuaram-se em cidades e povos afastados da frente onde se combatia, muitas vezes sem nenhum processo ou com processos falsos, a maioria das vezes clandestinamente. Andrés Nin, chefe do Partido Obrero de Unificación Marxista, havia declarado publicamente num teatro de Barcelona: “Em Espanha havia muitos problemas que os republicanos burgueses não tiveram interesse em resolver, como o problema da Igreja. Nós temo-lo resolvido indo à raiz. Eliminamos curas, igrejas, culto”.
Dentro desta tremenda tragédia que convulsionou a nação e a Igreja espanhola, se desenvolveu também a pequena mas dolorosíssima tragédia dos filhos e filhas de Dom Bosco. Numa nação e numa Igreja mártir, 97 salesianos mártires. A Família Salesiana, em 1936, era florescente em Espanha. Se articulava em três “inspectorías” de salesianos e numa “inspectoría” das Filhas de María Auxiliadora. Nelas o Senhor acolheu como mártires a 39 salesianos sacerdotes, 26 salesianos coadjutores, 22 salesianos clérigos, cinco salesianos cooperadores, três aspirantes salesianos, duas Filhas de María Auxiliadora. Nesta ocasião queremos rememorar com afecto e dor aos 32 mártires de Valência.
Os mártires de Valência
Amanhecer de 27 de Julho de 1936. A casa salesiana de Valência, depois de haver sido atacada com rajadas de projécteis durante a noite, é invadida pelos milicianos. Se estão fazendo os exercícios espirituais, presididos pelo inspector Padre José Calasanz, um dos primeiros salesianos de Espanha, que em 1886 conheceu a dom Bosco em Sarriá. Um salesiano sobrevivente declarou sob juramento: “Os milicianos ao irromper armados nos encontraram a todos os salesianos colocados ao longo da escadaria central. Nos apontaram com os fuzis. Algum instante depois chegou um que inquiriu de seus companheiros. “¿Porquê não disparam¿ Não estávamos de acordo em que cada um matasse a um?”...O Padre Calasanz nos deu a absolvição”. O Padre Calasanz e três irmãos foram obrigados a subir ao camião. “Nos levavam até Valência. Durante o trajecto eu notava que um miliciano apontava continuamente seu fuzil contra o P. Calasanz, que sabia que era sacerdote. Em certo momento se disparou um tiro. O Padre Calasanz disse “¡Deus meu!”, e caiu sem mostras de vida num mar de sangue”.
Dom Antonio Martín, director da casa salesiana de Valência, foi encarcerado pelos milicianos. “Às quatro da manhã abriram nossa cela e chamaram ao “camaradaAntonio Martín. Ele respondeu. “Servidor”... Levantou os olhos, juntou as mãos e pronunciou estas palavras: “Vamos, Senhor, ao sacrifício”. Também foram chamados os irmãos Recadero de los Ríos, P. José Jiménez, P. Julián Rodríguez, el coadjutor Agustín García, encerrados na mesma prisão. Conduzidos fora da cidade, alinhados junto a uma cerca, foram assassinados”.
O
P. Sérgio Cid “viajava num tranvía em Barcelona. Alguns milicianos, fixando-se bem, tiveram a suspeita de que era um cura. Agarrando-o por um braço, tiraram-lhe a mão do bolso: entre os dedos tinha o rosário. Atiraram-no do tranvía em marcha. Morreu destroçado contra um farol”. (Testemunho jurado).
Também “em Barcelona, as FMA reunidas no colégio de Santa Doroteia puderam embarcar e chegar a Itália –conta o P. Juan Canals. Entretanto, sor Amparo Carbonell y sor Carmen Moreno não quiseram partir, para poder assistir a uma irmã operada recentemente. As três foram presas. Depois do interrogatório, a irmã enferma foi deixada em liberdade, as duas enfermeiras foram fuziladas.

Texto reproduzido con autorização de: Boletim Salesiano DON BOSCO EN CENTROAMÉRICA
Edição Nº130 (Março-Abril 2001)

José Aparício Sanz e 232 companheiros mártires, Beatos
Setembro 22 Mártires durante a perseguição religiosa em Espanha,

José Aparicio Sanz y 232 compañeros mártires, Beatos

José Aparício Sanz e 232 companheiros mártires, Beatos

A II República espanhola, proclamada em 14 de Abril de 1931, chegou impregnada de forte anticlericalismo. Apenas um mês mais tarde se produziram incêndios de templos em Madrid, Valência, Málaga e outras cidades, sem que o Governo fizesse nada para os impedir e sem procurar aos responsáveis para os julgar segundo a lei. Os danos foram imensos, mas o Governo não os reparou nem material nem moralmente, pelo que foi acusado de conivência. A Igreja havia acatado a República não só com respeito mas também com espírito de colaboração pelo bem de Espanha. Estas foram as instruções que o Papa Pío XI e os bispos deram aos católicos. Mas as leis sectárias cresceram dia a dia. Neste contexto foi suprimida a Companhia de Jesús e expulsos os jesuítas. Durante a revolução comunista de Astúrias (Outubro de 1934) derramaram seu sangue muitos sacerdotes e religiosos, entre eles os dez Mártires de Turón (9 Irmãos das Escolas Cristãs e um Passionista, canonizados em 21 de Novembro de 1999).
Durante o primeiro semestre de 1936, depois do triunfo da Frente Popular, formado por socialistas, comunistas e outros grupos radicais, se produziram atentados mais graves, com novos incêndios de templos, derrube de cruzes, expulsões de párocos, proibição de enterros e procissões, etc., e ameaças de maiores violências. Estas se desataram, com verdadeiro furor, depois de 18 de Julho de 1936. Espanha voltou a ser terra de mártires desde essa data até 1 de Abril de 1939, pois na zona republicana se desencadeou a maior perseguição religiosa conhecida na história desde os tempos do Império Romano, superior inclusive à Revolução Francesa. Foi um triénio trágico e glorioso o de 1936 a 1939, que deve ser fielmente recordado para que não se perca a memória histórica. Ao finalizar a perseguição, o número de mártires ascendia a quase dez mil: 13 Bispos; 4.184 Sacerdotes diocesanos e seminaristas, 2.365 Religiosos, 283 Religiosas e vários milhares de seculares, de ambos sexos, militantes de Acção Católica e de outras associações apostólicas, cujo número definitivo todavía não é possível precisar. O testemunho mais eloquente desta perseguição o deu, Manuel de Irujo, ministro do Governo republicano, que numa reunião do mesmo celebrada em Valência - então capital da República -, a princípios de 1937, apresentou o seguinte Memorando:
«A situação de facto da Igreja, a partir de Julho passado, em todo o território leal, excepto o vasco, é a seguinte: a) Todos os altares, imagens e objectos de culto, salvo muito contadas excepções, hão sido destruídos, a maioria com vilipêndio. b) Todas as igrejas foram fechadas ao culto, o qual ficou total e absolutamente suspenso. c) Uma grande parte dos templos, na Catalunha com carácter de normalidade, se incendiaram. d) Os parques e organismos oficiais receberam sinos, cálices, custódias, candelabros e outros objectos de culto, fundiram-nos e ainda foram aproveitados para a guerra ou para fins industriais seus materiais. e) Nas igrejas foram instalados depósitos de todas classes, mercados, garagens, quadras, quartéis, refúgios e outros modos de ocupação diversos. f) Todos os conventos foram desalojados e suspensa a vida religiosa nos mesmos. Seus edifícios, objectos de culto e bens de todas classes foram incendiados, saqueados, ocupados e derrubados. g) Sacerdotes e religiosos foram detidos, submetidos a prisão e fuzilados sem formação de causa por milhares, factos que, se bem diminuídos, continuam ainda, não tão só na povoação rural, onde se lhes deu caça e morte de modo selvagem, mas nos povoados maiores. Madrid e Barcelona e as restantes grandes cidades somam por centenas os presos nas suas cadeias sem outra causa conhecida que seu carácter de sacerdote ou religioso. h) Chegou-se à proibição absoluta de retenção privada de imagens e Objectos de culto. A polícia que pratica registos domiciliários, buscando no interior das habitações, de vida íntima pessoal ou familiar, destrói com escárnio e violência imagens, estampas, livros religiosos e quanto com o culto se relaciona ou o recorde».
E o cardeal arcebispo de Tarragona, Francisco Vidal y Barraquer (1868-1943), que se achava refugiado em Itália e foi convidado pelo Governo republicano em 1938 para que regressasse à sua diocese, disse: «¿Como posso eu dignamente aceitar tal convite, quando nas cadeias continuam sacerdotes e religiosos muito zelosos e também seculares detidos e condenados, como me informam, por haver praticado actos de seu ministério, ou de caridade e beneficência, sem se ter intrometido minimamente em partidos políticos, de conformidade às normas que lhes haviam dado?».
E acrescentava: «Os fiéis todos, e em particular os sacerdotes e religiosos, sabem perfeitamente os assassinatos de que foram vítimas muitos de seus irmãos, dos incêndios e profanações de templos e coisas sagradas, a incapacidade do Estado em manter todos os bens eclesiásticos e não lhes consta que até ao presente a Igreja haja recebido de parte do Governo reparação alguma, nem sequer uma desculpa ou protesto».
Sobre esta perseguição são essenciais a obra de Antonio MONTERO MORENO, Historia de la persecución religiosa en Espanha. 1936-1939 (Madrid, BAC, 1960, reimpressa en 1999) e os livros de Vicente CÁRCEL ORTÍ, A persecución religiosa en España durante la Segunda República (1931-1939) (Madrid, Rialp, 1990), Mártires españoles del siglo XX (Madrid, BAC, 1995), Buio sull´altare. La persecuzione religiosa spagnola, 1931-1939 (Roma, Città Nuova, 1999), La gran persecución. España 1931-1939 (Barcelona, Planeta, 2000), Mártires del siglo XX. Cien preguntas y respuestas (Valencia, Edicep, 2001) y Persecuciones religiosas y mártires del siglo XX (Madrid, Palabra, 2001). Sobre los de Valencia cf. V. CÁRCEL ORTÍ y R. FITA REVERT, Mártires valencianos del siglo XX (Valencia, Edicep, 1998).
OS MÁRTIRES -
Aos sacerdotes, religiosos e seculares que entregaram suas vidas por Deus o povo começou a chamar-lhes mártires porque não tiveram nenhuma implicação política nem fizeram a guerra contra ninguém. Por isso, não se lhes pode considerar caídos em acções bélicas, nem vítimas da repressão ideológica, que se deu nas duas zonas, mas sim mártires da fé.
Os mártires que hoje beatifica o Santo Padre demonstram a unidade e diversidade eclesial e esta celebração resulta pastoralmente significativa, porque vê unidos num único rito a muitos mártires de uma mesma arquidiocese e tem as seguintes características:
- a representatividade eclesial do grupo de mártires, pois há sacerdotes, religiosos e seculares, que são expressão dos numerosos carismas e famílias de vida consagrada;
- a representatividade da Igreja em Espanha porque este grupo representa 37 dioceses. Todos eles se encontravam em Valência desenvolvendo seus respectivos ministérios e actividades apostólicas e alguns deles hão sido unidos no processo por competência, com base à normativa canónica vigente;
- o elevado número de sacerdotes seculares e de seculares, pois é a primeira vez que são beatificados 40 membros dos presbíteros diocesanos de Valência (37) e Saragoça (3), assim como 22 mulheres e 20 homens e jovens, membros da então florescente Acção Católica Espanhola e de outras associações de apostolado secular, de todas as idades, profissões e estado social;
- o actual contexto pastoral favorável, que há despertado interesse nas dioceses espanholas para com esta página gloriosa da recente história. Esta havia ficado um tanto olvidada, mas testemunha a fé e a fidelidade da Igreja em Espanha e, mais em concreto, em Valência que teve suas origens a princípios do século IV no martírio do diácono Vicente. O desenvolvimento dos processos, as correspondentes catequeses e a fama martírial hão levado as comunidades, cristãs a um maior interesse e devoção para com os mártires.
Por isso, a beatificação de todos eles juntos é sumamente oportuna e é de desejar que suscitem uma vida cristã mais intensa, um maior fervor espiritual e um renovado interesse por manter viva a memória destes gloriosos testemunhos da Fé. O clima espiritual favorável criado pelo Grande Jubileu de 2000 permitiu que, concluído o longo processo canónico, pudesse celebrar-se esta beatificação em 11 de Março de 2001, como primeiro fruto espiritual do Ano Santo apenas terminado. Estes mártires são os primeiros beatos do Terceiro Milénio.
ESPIRITUALIDADE DESTES MÁRTIRES - A maioria dos sacerdotes e seculares não necessitavam do martírio para ser beatificados, porque já em vida tinham fama de santos; de alguns deles se chegou a dizer que eram tão bons, que precisamente por isso foram martirizados. Todos eles foram homens e mulheres muito exemplares, plenamente entregues a seus ministérios respectivos, os sacerdotes: de seminaristas foram modelos por suas virtudes, por seu amor à Eucaristia e por sua devoção à Virgem. Se entregaram em pleno às paróquias: culto litúrgico, confissões, catequeses, apostolado dos jovens, visitas assíduas aos enfermos, ajuda aos pobres e necessitados foram suas principais actividades apostólicas. O mesmo há que dizer dos religiosos e religiosas, desenvolviam um intenso labor apostólico e social em colégios, e em hospitais; um labor que nunca foi suficientemente reconhecida. Muitos deles, além de mártires da fé, foram apóstolos de caridade, do ensino religioso e da formação humana. Os sacerdotes foram semelhantes ao santo cura de Ars no cumprimento de seu ministério, semelhantes em tudo a outro pároco valenciano, que não foi mártir, mas tem aberto o processo de beatificação: o Beato José Bau Burguet, pároco de Masarrochos, falecido em 1932. Este influiu decisivamente na formação espiritual dos sacerdotes valencianos do primeiro terço do século XX. Os homens, mulheres e jovens eram muito piedosos, muito entregues à Igreja e a todas suas obras de caridade e apostolado; nasceram e viveram em famílias de antiga tradição cristã, receberam uma formação religiosa muito sólida e viveram uma autêntica vida cristã, alimentada diariamente com a Eucaristia, a devoção à Virgem, a reza do Santo Rosário e outras devoções particulares; viveram entregues apostólicamente a suas respectivas paróquias através da Acção Católica e de outras associações apostólicas; deram sempre um testemunho coerente de vida cristã, que culminou com o martírio. Todos eles foram martirizados única e exclusivamente por motivos religiosos, morreram amando e perdoando a seus verdugos e dizendo "¡Viva Cristo Rei"!, porque tiveram um sentido teológico muito profundo da realeza de Cristo e porque este foi o grito com que os cristãos fizeram frente aos totalitarismos do século XX. Hoje os veneramos nos altares como mártires da fé cristã, porque a Igreja reconheceu oficialmente que entregaram suas vidas por Deus durante a perseguição religiosa de 1936. Não lhes devemos chamar caídos na guerra, porque não foram à guerra nem a fizeram contra ninguém, pois eram pessoas pacíficas, que desenvolviam normalmente suas actividades em seus povos e paróquias; tampouco lhes podemos chamar vítimas da repressão política, porque os motivos fundamentais de suas mortes não foram de carácter político ou ideológico mas sim  religioso: porque eram sacerdotes ou religiosos, porque eram seculares católicos praticantes, muito comprometidos com a Igreja na defesa e promoção da fé cristã.
OS PROCESSOS CANÓNICOS -
Durante a perseguição religiosa republicana a Arquidiocese de Valência pagou um dos maiores tributos de sangue (361 sacerdotes, 373 homens e jovens de Acção Católica, 93 Mulheres de Acção Católica e várias centenas de religiosos de diversos institutos masculinos e femininos foram martirizados) e isto explica o facto de que nela se abriram a maioria dos processos de beatificação que hoje chegam a seu ponto final. Impulsionados pelos arcebispos Marcelino Olaechea (1946-1966) e José María García Lahiguera (1969-1978), Servo de Deus, assim como pelo Presbitério Diocesano e o Foro de Laicos, o mesmo que pelas respectivas Ordens e Congregações religiosas, Valência dedicou muitas energias humanas para que estes processos pudessem chegar à sua conclusão e foram um instrumento de evangelização, especialmente nos campos da catequese, da pastoral juvenil e da promoção vocacional. Todos os processos canónicos dos Servos de Deus que hoje são beatificados foram instruídos na arquidiocese de Valência, com excepção dos Franciscanos Conventuais (n. 99 a 104), que se fez em Barcelona, e o do Beato Francisco Castelló Aleu (n. 233), que se instruiu en Lleida.

OS NOMES DOS MÁRTIRES   -  CAUSA DOS SACERDOTES DIOCESANOS, MULHERES, HOMENS E JOVENS DE ACÇÃO CATÓLICA E DE OUTRAS ASSOCIAÇÕES APOSTÓLICAS  -  DA ARQUIDIOCESE DE VALÊNCIA (Decreto da Congregação das Causas dos Santos, lido ante o Santo Padre em 18 de Dezembro de 2000)


SACERDOTES DIOCESANOS -
1. Beato José Aparício Sanz, Arcipreste de Enguera (* Enguera, 12-III-1893 Picadero de Paterna, 29-XII-1936) Martirizado junto con su coadjutor (n. 12). 2. Beato Fernando González Añón, Pároco de Turís (* Turís, 17-II-1886 +27-VIII-1936).3. Beato Juan Ventura Solsona, Arcipreste de Villahermosa del Río (* Villahermosa del Río, Castellón, 1875 +Castillo de Villamalefa, Castellón, 17-IX-1936).4. Beato José Ruiz Bruixola, Pároco de San Nicolás, de Valencia (* Foios 1857, 30-III-1857 +Gilet, 29-X-1936).5. Beato Ramón Martí Soriano, Cura Regente de Vallada (* Burjassot, 7-X-1902 +Carretera de Godella a Bétera, 27-VIII-1936). 6. Beato Joaquín Vilanova Camallonga,Coadjutor de lbi (* Ontinyent, 6-X-1888 + Ibi, Alicante, 29-VII-1936). 7. Beato Enrique Morant Pellicer, Cura de Barx (*Bellreguard, 13-X-1908 +Xeraco, 3-X-1936). 8. Beato Carmelo Sastre Sastre, Pároco de Piles (* Pego, Alicante, 21-XII-1890 +Palma de Gandía, 15-VIII-1936). 9. Beato Vicente Ballester Far, Capellán de las Agustinas de Xábia (*Benidoleig, Alicante, 4-II-1888 +Carretera de Teulada a Benissa, Alicante, 23-IX-1936). 10. Beato Ramón Esteban Bou Pascual, Cura Regente de Planes (* Benimantell, Alicante, 12-X-1906 +La Nucía, Alicante, 15-X-1936). 11. Beato Pascual Ferrer Botella, Capellán de San Vicente de Algemesí (* Algemesí, 9-XI-1894 +Sueca, 24-IX-1936).12. Beato Enrique Juan Requena, Coadjutor de Enguera (* Aielo de Malferit, 2-III-1903 +Picadero de Paterna, 29-XII-1936). Martirizado junto con su pároco (n. l). 13. Beato Elías Carbonell Mollá, Coadjutor de Cocentaina (*Cocentaina, Alicante, 20-XI-1869 +Sax, Alicante, dióc. Orihuela, 2-X-1936). Martirizado junto con su hermano Juan (n. 14). 14. Beato Juan Carbonell Mollá, Coadjutor de Cocentaina (*Cocentaina, Alicante, 6-VI-1874 +Sax, Alicante, dióc. Orihuela, 2-X-1936). Martirizado junto con su hermano Elías (n. 13). 15. Beato Pascual Penadés Jornet, Regente de Bélgida (* Montaverner, 3-1-1894 +Puerto de Cárcer, 15-IX-1936). 16. Beato Salvador Ferrandis Seguí, Párroco de Pedreguer (* L´Orxa, Alicante, 25-V-1880 +Carretera del Vergel, Alicante, 3-VIII-1936). 17. Beato José Toledo Pellicer, Coadjutor de Banyeres (*Llaurí, 15-VII-1909 +El Saler de Valencia, 10-VIII-1936). 18. Beato Fernando García Sendra, Cura de Sagra (*Pego, Alicante, 31-III 1905 +La Pedrera de Gandía, 18-IX- 1936). 19. Beato José García Mas, Capellán del Ecce-Homo de Pego (* Pego, Alicante, 11-VI-1896 +La Pedrera de Gandía, 18-IX-1936). 20. Beato José María Segura Penadés, Coadjutor de Ontinyent (* Ontinyent, 13-X- 1896 +Genovés, 11 -IX- 1936). 21. Beato Salvador Estrugo Solves, Capellán del Hospital de Alberic (* Alzíra, 12-X- 1862 + Alberie, 10-VIII- 1936). 22. Beato Vicente Sicluna Hernández, Párroco de Navarrés (* Valencia, 30-IX-1859 +Bolbaite, 22-IX-1936). 23. Beato Vicente María Izquierdo Alcón, Párroco de La Pobla de Farnals (* Mosqueruela, Teruel, 25-V-1891 +Rafelbunyol, 18-VIII-1936). 24. Beato José María Ferrándiz Hernández, Arcipreste de Alcoi (* El Camp de Mirra, Alicante, 11-VIII-1879 +Rotglá, 24-IX-1936). 25. Beato Francisco Ibáñez Ibáñez, Abad de la Colegiata de Xátiva (*Penáguila, Alicante, 22-IX-1876 +Llosa de Ranes, 19-VIII-1936). 26. Beato José González Huguet, Párroco de Cheste (*Alaquás, 23-1-1874 +Ribarroja, 12-X-1936). 27. Beato José Fenollosa Alcayna, Canónigo de la Colegiata de San Bartolomé, de Valencia (* Rafelbunyol, III-1903 +Sagunto, 27-IX-1936). 28. Beato Félix Yuste Cava, Párroco de San Juan y San Vicente, de Valencia (*Chulilla, 21-II-1887 +El Saler de Valencia, 14-VIII-1936). 29. Beato Vicente Pelufo Corts, Capellán de las Hermanitas de los Ancianos Desamparados, de Alzíra (* Alzira, 26-11-1868 +11-IX-1936). 30. Beato José Canet Giner, Vicario de Catamarruch (*Bellreguard, 24-VIII-1903 +La Pedrera de Gandía, 4-X-1936). 31. Beato Francisco Sendra Ivars, Cura Regente de Calpe (*Benissa, Alicante, 23-IV-1899 Teulada, Alicante, 4-IX-1936). 32. Beato Diego Llorca Llopis, Coadjutor de Benissa (* Oliva, 2-VII- 1896 +Gata de Gorgos, Alicante, 6-1X- 1936). 33. Beato Alfonso Sebastiá Vinals, Director de la Escuela de Formación Social de Valencia (* Valencia, 27-V-1910 +Paterna, 1-IX-1936). 34. Beato Germán Gozalbo Andreu, Misacantano de Torrent (* Torrent, 30-VIII-1933 +Monserrat, 22-IX-1936). 35. Beato Gonzalo Viñes Masip, Canónigo de la Colegiata de Xátiva (* Xàtiva, 19-I-1883 +Valles, 10-XII- 1936). 36. Beato Vicente Rubiols Castelló, Cura Párroco de La Pobla Llarga (*Gandía, 13-III-1874 +La Pobla Llarga, 4-VIII-1936). 37. Beato Antonio Silvestre Moya, Cura Ecónomo de Santa Tecla, de Xàtiva (*L´Ollería, 26-X-1892 +El Saler de Valencia, 7-VIII-1936). MULHERES DE ACÇÃO CATÓLICA - 38. Beata Amalia Abad Casasempere. Viuda y madre de dos hijas. Dedicada a sus labores. (*Alcoi, Alicante, 11-XII-1897 +Beníllup, Alicante, 21-IX-1936). 39. Beata Ana María Aranda Riera. Soltera. Sus labores. (* Denia, Alicante, 24-1-1888 +Paterna, 14-X-1936). 40. Beata Florencia Caerols Marúnez. Soltera. Obrera textil. Caudete, Albacete, 20-II-1890 +Rotglá Corbera, 2-X-1936). 41. Beata María Climent Mateu. Martirizada junto con su madre. Sus labores. (Xàtiva, 13-V-1887 +20-VIII- 1936).  42. Beata Társila Córdoba Belda. Madre de tres hijos fallecidos, viuda. Sus labores. (*Sollana, 8-V-1861 +Algemesí, 17-X-1936). 43. Beata Francisca Cualladó Baixauli. Soltera. Modista (* Valencia 3-XII-1890+Benifaió, 19-IX-1936). 44. Sierva de Dios María Teresa Ferraguid Roig. Martirizada a sus 83 años junto con sus cuatro hijas, religiosas de clausura (n. 117, 118, 119 y 122).Sus labores. (*Algemesí, 14-1-1853 +Alzira 25-X-1936).  45. Beata Luisa María Frias Cañizares. Soltera. Profesora de la Universidad de Valencia. (* Valencia, 20-VI-1896 +Paterna, 6-XII-1936). 46. Beata Encarnación Gil Valls. Soltera. Maestra nacional. (* Ontinyent, 27-1-1888 +Ollería, 24-IX-1936). 47. Beata María Jordá Botella. Soltera. Sus labores. (* Alcoi, Alicante, 26-1-1905 +Benifállím, Alicante, 27-IX-1936) 48. Beata Hermínia Martínez Amigó. Martirizada junto con su marido. Sus labores. (*Puzol, 31-VII-1887 +Gilet, 26-IX-1936). 49. Beata María Luisa Montesinos Orduna. Martirizada junto con su padre, sus tres hermanos y su tío. Sus labores. (* Valencia, 3-III-1901+Picassent, 31-1-1937). 50. Beata Josefina Moscardó Montalvá. Soltera. Sus labores. (* Alzira, 10-1V-1880 +22-1X-1936). 51. Beata María del Olvido Noguera Albelda. Sus labores. (* Carcaixent, 30-XII-1903 +Benífairó de Valldigna, 30-XI-1936. 52. Beata Crescencia Valis Espí. Martirizada junto con sus tres hermanas. Sus labores. (*Ontinyent, 9-VI-1863 + 20-1X-1936). 53. Beata María de la Purificación Vidal Pastor. Soltera. Sus labores. (* Alzira, 14-IX-1892 + Corbera, 21-IX-1936). 54. Beata María del Carmen Viel Ferrando. Soltera. Sus labores. (* Sueca, 27-XI-1893 +El Saler de Valencia, 4-XI-1936). 55. Beata Pilar Villalonga Villalba. Soltera. Sus labores (* Valencia, 22-1-1891 +Burjassot, 11-XII-1936). 56. Beata Sofia Ximénez Ximénez. Viuda, madre de dos hijos. Sus labores. Martirizada junto con su hermana Puri­ficación, religiosa (n. 204) y con otra religiosa (n. 205). (* Valencia, 15-X-1876 +Paterna, 23-IX-1936). - HOMENS E JOVENS DE ACÇÃO CATÓLICA - 57. Beato Rafael Alonso Gutiérrez. Casado, padre de seis hijos. Administrador de correos. (* Ontinyent, 14-VI-1890 +Agullent, 11-VIII-1936). Martirizado junto con Carlos Díaz (n. 60). 58. Beato Marino Blanes Giner. Casado, padre de nueve hijos. (* Alcoi, Alicante, 17-IX-1888 +8-IX-1936). 59. Beato José María Corbín Ferrer. Soltero. Univer­sitario. (* Valencia, 26-XII-1914 +Santander, en el barco-prisión "Alfonso Pérez", 27-XII-1936). 60. Beato Carlos Díaz Gandía. Casado, padre de una niña de ocho meses. (* Ontinyent, 25-XII- 1907 +Agullent, 11 -VIII- 1936). Martirizado junto con Rafael Alonso (n. 57) 61. Beato Salvador Damián Enguix Garés. Viudo, padre de seis hijos. Veterinario. (* Alzira, 27-IX- 1862 +29-X- 1936). 62. Beato Ismael Escrihuela Esteve, Casado, padre de tres hijos. (* Tavernes de Valldigna, 20-V-1902 +Picadero de Paterna 9-IX-1936). 63. Beato Juan Bautista Faubel Cano. Casado, padre de tres hijos. Pirotécnico. (* Llíria, 3-I-1889 +Paterna, 28-VIII-1936). 64. Beato José Ramón Ferragud Girbés.Casado, padre de ocho hijos. Labrador. (*Algemesí, 10-X-1887 +Alzira, 24-IX-1936). 65. Beato Vicente Galbis Gironés. Casado, padre de un hijo. Abogado. (* Ontinyent, 9-IX-1910 + Benisoda, 21-IX-1936). 66. Beato Juan Gonga Marúnez. Soltero. Oficinista. (* Carcaixent, 25-111-1911 begin_of_the_skype_highlighting  25-111-1911+Simat de Valldigna, 13-XI-1936). 67. Beato Carlos López Vidal. Casado, sin hijos. Segundo sacristán de la Colegiata de Gandía. (* Gandía, 15-XI- 1894 +La Pedrera de Gandía, 6-VIII- 1936). 68. Beato José Medes Ferrís. Casado, sin hijos. Martirizado junto con sus tres hermanos religiosos. (* Algernesí, 13-1-1885 +Alcudia de Carlet 12-XI-1936). 69. Beato Pablo Meléndez Gonzalo. Abogado y periodista. Casado, padre de diez hijos. Martirizado junto con su hijo Alberto. (* Valencia, 7-XI-1876 +Castellar, 23-XII-1936). 70. Beato José Perpiñá Nácher. Casado. Telegrafista y abogado. (* Sueca, 22-II-1911 +Picadero de Paterna, 29-XII-1936). 71. Beato Arturo Ros MONTALT. Casado y padre de seis hijos, Trabajador de la yutera. (* Vinalesa, 26-X-1901 + Moncada, 28-VIII-1936). 72. Beato Pascual Torres Lloret. Casado y padre de cuatro hijos. Constructor. (*Carcaixent, 23-I-1885 +6-IX-1936). 73. Beato Manuel Torró Garúa. Casado, sin hijos. Aparejador. (* Ontinyent, 2-VII-1902 +Benisoda, 21-IX-1936). 74. Beato José María Zabal Blasco. Casado, padre de tres hijos. Empleado de la Estación del Norte de Valencia. (* Valencia, 20-III-1898 + Picadero de Paterna 8-XII-1936). - CAUSA DA ORDEM DE PREGADORES (DOMINICANOS) O.P. - (Decreto de 20 de Dezembro de 1999)  - Este grupo compreende 18 frades pregadores da província religiosa de Aragão, a qual foi erigida em 1301. A esta província pertenceram São Vicente Ferrer, San Luis Bertrán e os beatos Dalmacio Moner y Francisco Coll. São os primeiros dominicanos espanhóis vítimas da perseguição religiosa da II República espanhola elevados à honra dos altares. Nove dos novos beatos eram membros do convento de Calanda (Teruel), então casa de Formação; cinco de Valência e quatro de Barcelona. A eles se unem dois sacerdotes da arquidiocese de Saragoça. 75. Beato Jacinto Serrano López, vicario provincial (*´ Urrea de Gaén, Teruel, dióc. Zaragoza, 30-VII- 1901 +Puebla de Híjar, Teruel, 25-XI-1936). 76. Beato Luis Urbano Lanaspa, vicario provincial. (* Zaragoza, 3-VI-1882 + Valencia, 25-VIII-1936). 77. Beato Constantino Fernández Álvarez (* La Vecilla, León, 7-11-1907 + Valencia, 29-VIII- 1936). 78. Beato Rafael Pardo Molina, cooperador (* Valencia, 28-X-1899 + 26-IX-1936). 79. Beato Lucio Martínez Mancebo, maestro de novicios (* Vegas del Condado, León, 28-VII-1902 + Calanda, Teruel, 29-VII-1936).  80. Beato Antonio López Couceiro (* El Ferrol, La Coruña, dióc. Mondoñedo-El Ferrol, 15-XI-1869 + Calanda, Teruel, 29-VII-1936). 81. Beato Felicísimo Díez González (* Devesa de Curueño, León, 26-XI-1907 + Calanda, Teruel 29-VII-1936). 82. Beato Saturio Rey Robles (* Devesa de Curueño, León, 21-XII-1907 +Calanda, Teruel 29-VII-1936). 83. Beato Tirso Manrique Melero (* Alfaro, La Rioja, dióc. Calahorra y La Calzada, 26-I-1877 +Calanda, Teruel, 29-VII-1936). 84. Beato Gumersindo Soto Barros, cooperador (* Amil, La Coruña, 2 1 -X- 1869 +Calanda, Teruel, 29-VII- 1936 85. Beato Lamberto De Navascués y de Juan, novicio, cooperador (* Zaragoza, 18-V-1911 + Calanda, Teruel, 29-VII-1936). 86. Beato José María Muro Sanmiguel (* Tarazona, Zaragoza, 26-X-1905 + Castelserás, Teruel , 30-VII-1936). 87. Beato Joaquín Prats Baltueña, novicio, clérigo (* Zaragoza, 5-III-1915 +Castelserás, Teruel, 30-VII-1936). 88. Beato Francisco Calvo Burillo (* Hijar, Teruel, 21-XI-1881 + 2-VIII-1936). 89. Beato Francisco Monzón Romeo (* Hijar, Teruel, 29-111-1912 + 29-VIII-1936). 90. Beato Ramón Peiró Victorí (* Aiguafreda, Barcelona, 7-III-1891 + El Morrot, Barcelona, 21-VIII-1936). 91. Beato José María Vidal Segú (* Secuita, Tarragona, 3-II-1912 + Barcelona, IX-1936) 92. Beato Santiago Meseguer Burillo (* Híjar, Teruel, 1-V-1885 + Barcelona, XI-1936). - Sacerdotes da arquidiocese de Saragoça, incluídos no processo dos dominicanos: - 93. Beato Manuel Albert Ginés, coadjutor de Calanda. (* Calanda, Teruel, 3-X-1867 +29-VII-1936). 94. Beato Zósimo Izquierdo Gil, párroco de Castelserás (* Víllahermosa del Campo, 17-XII-1895 +Castelserás, 30-VII-1936).  - CAUSA DA ORDEM FRANCISCANA DOS FRADES MENORES (O.F.M.) - (Decreto del 20 de Dezembro de 1999) - 95. Beato Pascual Fortuño Almela. Vicario del convento de Santo Espíritu del Monte. (*Villarreal de los Infantes, Castellón, dióc. Segorbe-Castellón, 5-III- 1886 + 7-IX-1936). Martirizado con un golpe de machete en el pecho.  96. Beato Plácido García Gilabert (* Benitachell, Alicante, dióc. Valencia, 1-I-1895 + Denia, Alicante, dióc. Valencia, 16-VIII-1936). Fue atrozmente mutilado y asesinado.  97. Beato Alfredo Pellicer Muñoz. Estudiante de Teología. (* Bellrreguard 10-IV-1914 + 4-X-1936). Fusilado.  98. Beato Salvador Mollar Ventura. Sacristán del colegio de Benissa. (* Manises 27-III-1896 + Paterna, 26-X-1936. Fusilado. - CAUSA DA ORDEM FRANCISCANA DOS FRADES MENORES CONVENTUAIS - (O.F.M.Conv.) - (Decreto del 26 de Março de 1999) - Estes seis mártires eram membros da comunidade religiosa de Granollers (Barcelona), a única que a Ordem dos Frades Menores Conventuais havia erigido em Espanha a princípios do século XX, depois da supressão levada a cabo pelo rei Felipe II em 1567. A violenta perseguição que se levantou no verão de 1936 surpreendeu aos religiosos em seus postos de trabalho, dispostos a confessar sua fidelidade a Cristo. Na tarde de 20 de Julho, os milicianos da F.A.I. queimaram a igreja e o convento, enquanto que todos os religiosos se dispersaram e buscaram refúgio junto a amigos e benfeitores. Sem embargo, muito cedo foram descobertos e, em datas distintas, de 27 de Julho aos primeiros dias de Setembro, foram presos, encarcerados, julgados sumariamente e, por fim, mortos pelo simples facto de ser religiosos e sacerdotes franciscanos. 99. Beato Modesto Vegas Vegas. Sacerdote. (* La Serna, Palencia, 24-II-1912 + Llisa, Barcelona, 27-VII-1936) 100. Beato Dionisio Vicente Ramos. Sacerdote. (* Caudé, Teruel, 9-X-1871 + Granollers, Barcelona, 31-VII-1936). Martirizado junto con el siguiente.  101. Beato Francisco Remón Játiva. Hermano. (* Caudé, Teruel, 22-IX-1890 + Granollers, Barcelona, 31-VII-1936. 102. Beato Alfonso López López. Sacerdote. (* Secorún, Huesca, dióc. Jaca, 16-XI-1878 +Samalús, Barcelona, 3-VIII-1936). Martirizado junto con el siguiente. 103. Beato Miguel Remón Salvador. Hermano. (* Caudé, Teruel, 17-IX-1907 +Samalús, Barcelona, 3-VIII-1936). 104. Beato Pedro Rivera Rivera. Sacerdote. (* Villacreces, Valladolid, 3-IX-1912 + Barcelona, 1-IX-1936 - CAUSA DA ORDEM FRANCISCANA DOS FRADES MENORES CAPUCHINHOS - (O.F.M.Cap.) - (Decreto del 20 de Dezembro de 1999) - No grupo dos Mártires espanhóis da Orden dos Frades Capuchinhos, há 12 religiosos e 5 monjas clarissas Capuchinhas. Os Capuchinhos sacerdotes e irmãos, pertenciam todos à Província religiosa do «Preciosíssimo Sangue de Cristo » de Valência, e foram assassinados em distintos lugares, sem lhes abrirem nenhum processo formal prévio. Todos eles de idades diferentes que vão dos 23 aos 80 anos de idade, provenientes das distintas fraternidades da Província Religiosa, empenhados em trabalhos e apostolados diversos, pregadores, confessores, professores formadores, outros empenhados nos trabalhos de serviço à fraternidade e à gente que se acercava do Convento. Se trata dos primeiros Capuchinhos espanhóis martirizados durante a perseguição de 1936-1939 que são Beatificados. A este grupo se acrescenta uma monja agostinha irmã de três das Capuchinhas com sua madre que quis estar junto a suas filhas até à morte. 105. Beato Aurelio de Vinalesa (José Ample Alcaide). Sacerdote. (* Vinalesa, 3-II-1896 + Barranco de Carraixet, 28-VIII-1936). 106. Beato Ambrosio de Benaguacil (Luis Valls Ma­tamales). Sacerdote. (* Benaguasil, 3-V-1870 + Carretera de Valencia a Barcelona, 24­VIII-1936). 107. Beato Pedro de Benisa (Alejandro Mas Ginester). Sacerdote. (* Benissa, Alicante, 11 -XII- 1876 + Denia, Alicante, 26-VIII- 1936). 108. Beato Joaquín de Albocácer (José Ferrer Adell). Sacerdote. (* Albocásser, Castellón, 23-IV-1879 + Carretera de Puebla Tornesa a Villafamés, Castellón, 30-VIII- 1936). 109. Beato Modesto de Albocácer (Modesto García Martí). Sacerdote. (* Albocásser, Castellón, 18-I-1880 +13-VIII-1936). 110. Beato Germán de Carcagente (Jorge María Garrigues Hernández). Sacerdote. (*Carcaixent, 12-II-1895 +Carcaixent, junto al puente del Júcar, 9-VIII-1936). 111. Beato Buenaventura de Puzol (Julio Esteve Flores).Sacerdote. (* Puzol, 9-X-1897 + 26-IX-1936). 112. Beato Santiago de Rafelbuñol (Santiago Mestre Iborra). Sacerdote. (* Rafelbuñol, Valencia, 10-IV-1909 + Gilet, Valencia, 29-IX-1936). 113. Beato Enrique de Almazora (Enrique García Beltrán), Diácono. (*Almassora, Castellón, 16-III-1913 + Pedrera de Castellón) 16-VIII-1936).  114. Beato Fidel de Puzol (Mariano Climent Sanchis). Hermano. (* Puzol, Valencia, 8-I-1856 - Sagunto, Valencia, 27 septiembre 1936 115. Beato Berard de Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau) Hermano. (* Lloch Nou de Fenollet, 23-VII-1867 +Genovés, 4-IX-1936) 116. Beato Pacífico de Valencia, lego (Pedro Salcedo Puchades). Hermano. (* Castellar, 24-II-1874 + Monteolivete, 12-X-1936). - Cinco religiosas capuchinhas da Ordem de Santa Clara Mosteiro de Agullent, incluídas neste processo: - 117. Beata María Jesús (María Vicenta Masiá Ferragud, (* Algemesí, 12-I-1882 - Cruz Cubierta de Alzira, 25 octubre 1936 - 118. Beata María Verónica (María Joaquina Masiá Ferragud) (* Algemesí, 15-VI-1884 - Idem). 119. Beata María Felicidad (María Felicidad Masiá Ferragud) (* Algemesí, 28-VIII-1890 - Idem). - Estas três eram religiosas clarissas e foram martirizadas junto com sua anciã madre (n. 44) e outra irmã religiosa, agostinha descalça (n. 122). - 120. Beata Isabel Calduch Rovira (* Alcalá de Chivert, Castellón, dioc. Tortosa, 9-V-1882 + Cuevas de Vinromá, Castellón, dióc. Tortosa, 14 abril 1937). Del monasterio de Castellón de la Plana.  121. Beata Milagros Ortells Gimeno (* Valencia, 29-XI-1882 - Picadero de Paterna, 20 noviembre 1936). Del monasterio de capuchinas de la calle de Ruzafa, de Valencia.  122. Beata Josefa de la Purificación Masiá Ferragud. Agustina descalza (en el siglo: María Josefa Ramona). (* Algemesí, 1887). Martirizada el 25-X-1936 junto con su anciana madre (n. 44) y sus tres hermanas religiosas clarisas (n. 117, 118, 119). - CAUSA DA COMPANHIA DE JESUS (JESUITAS) S.J. - (Decreto del 20 de Dezembro de 1999) - Os Beatos Mártires jesuítas pertenciam ao território da Província de Aragão de então; eram sete padres e quatro irmãos. A eles se acrescenta um laico, D. Luis Campos Górriz, antigo aluno, congregante mariano e dirigente nacional de Acção Católica. - A Companhia de Jesús estava legalmente dissolvida em Espanha desde 1932; os noviços e os jovens em formação, com seus professores e formadores foram acolhidos por diversas províncias europeias e puderam prosseguir nelas sua formação. Um número apreciável de padres e irmãos continuaram vivendo dispersos e na clandestinidade, realizando seus ministérios com grandes dificuldades e no meio de circunstâncias adversas. A partir do começo da guerra civil (Julho 1936) a perseguição religiosa se fez mais intensa e suas vidas estavam em perigo. De facto, mais de uma centena de jesuítas sofreram o martírio durante esses anos. - Entre os que a Igreja se dispõe agora a beatificar havia superiores de comunidade e operários, enfermeiros e electricistas, reitores e professores de Colégios, um eminente professor de Direito Canónico, directores de Congregações Marianas, assim como os que se dedicavam com especial predilecção aos mais pobres e a trabalhar com a juventude obreira. Sabiam que suas vidas estavam em perigo, se lhes ofereceu ocultar-se ou fugir, mas preferiram permanecer consolando a seus irmãos, celebrando a eucaristia e o ministério de conciliação. Testemunharam sua fidelidade a Cristo e a sua Igreja não ocultaram sua identidade de religiosos e jesuítas, oferecendo suas pessoas a seguir ao Rei eternal na pena até ao derramamento do sangue. - 123. Beato Tomás Sidar Fortiá (* Girona, 1866 - Cruz Blanca, carretera de Albaida a Gandía, 19-VIII-1936), superior de la residencia de Gandía.  124. Beato Constantino Carbonell Sempere (* Alcoi, 1866 - Tavernes de Valldigna, Valencia, 23 agosto 1936) 125. Beato Pedro Gelabert Amer (* Manacor, Mallorca, 1887 - Tavernes de Valldigna, Valencia, 23-VIII-1936). 126. Beato Ramón Grimaltós Monllor (* La Pobla Llarga, Valencia, 1861 - Tavernes de Valldigna, 23 agosto 1936). 127. Beato Pablo Bori PUIG (* Vilet de Maldá, Lérida, 1864 - Benimaclet, 29 septiembre 1936). 128. Beato Vicente Sales Genovés (* El Grao de Valencia, 1881 - Picadero de Paterna, 29 septiembre 1936). 129. Beato José Tarrats Comaposada (* Manresa, Barcelona, 1878 - Barcelona, 28 septiembre 1936). 130. Beato Darío Hernández Morató (* Buñol, 1880 - Paterna, 29 septiembre 1936). 131. Beato Narciso Basté Basté (* San Andrés de Palomar, Barcelona, 1866 - Paterna, 15 octubre 1936). 132. Beato Alfredo Simón Colomina (* Valencia, 1877 - Paterna, 29 noviembre 1936). 133. Beato Juan Bautista Ferreres Boluda (* L´Ollería, 1861 - Cárcel de San Miguel de los Reyes de Valencia, 29 diciembre 1936). Murió víctima de los sufrimientos padecidos antes de que llegaran los asesinos.  134. Beato Luis Campos Górriz, Congregante mariano y antiguo alumno de los Jesuitas (* Valencia, 1905 - Picadero de Paterna, 28-XI-1936). - CAUSA DA SOCIEDADE SALESIANA DE SÃO JOÃO BOSCO (SALESIANOS) S.D.B. - (Decreto del 20 de Dezembro de 1999) - Os Salesianos martirizados na Espanha republicana foram 88, a que se acrescentam duas Salesianas e cinco seculares Cooperadores. A maioria foram assassinados por separado ou em grupos reduzidos em lugares, situações e datas muito diferentes, por causa da dispersão obrigada em diversos domicílios muitas vezes em grandes cidades. A maior parte morreu sem nenhum julgamento prévio, poucos com um de mero trâmite, e só nos consta um julgamento formal no Tribunal de Espionagem e Alta Traição de Barcelona: nele foi condenado à morte o sacerdote dom Julio Junyer Padern em 23 de Março de 1938, sentença que se cumpriu ao ser fuzilado nos fossos de Montjuïe em 26 de Abril de 1938. A Província Salesiana Tarraconense naquelas datas abarcava: Catalunha, Valência, Baleares e Aragão. Um bom grupo de seus religiosos se achava no Colégio Salesiano de Valência, da rua Sagunto, praticando os Exercícios Espirituais que todos os filhos do Beato Dom Bosco sonhavam ter cada verão. Recordaremos primeiro aos salesianos sacrificados junto com o Provincial, depois aos que sofreram a morte em Barcelona e por último a outros dispersos em outras dioceses. O primeiro grupo de Salesianos martirizados está formado por nove religiosos da Comunidade de Valência, detidos todos eles em Julho de 1936 e executados em lugares distintos: 135. Beato José Calasanz Marqués. Sacerdote, Inspector de la Provincia Tarraconense. (* Azanuy, Huesca, 23-XI-1872 + Valencia 29-VII-1936) 136. Beato Jaime Buch Canals. Coadjutor. (* Bescanó, Girona, 9-IV-1889 + El Saler de Valencia, 31-VII-1936). 137. Beato Juan Martorell Soria. Sacerdote. (* Picassent, Valencia, 1-IX-1889 +Valencia, 10-VIII-1936). 138. Beato Pedro Mesonero Rodríguez. Clérigo. (* Aldearrodrigo, Salamanca, 29-V-1912 + El Vedat de Torrent VIII-1936). Os cinco que seguem, depois de ter passado alguns meses em San Miguel de los Reyes e na Cadeia  Modelo de Valencia, foram fuzilados no Picadero de Paterna em 9 de Dezembro de 1936. 139. Beato Antonio Marún Hernández. Sacerdote (* Calzada de Béjar, Salamanca, 18-VII-1885). 140. Beato Recaredo de los Ríos Fabregat. Sacerdote. (* Bétera, Valencia, 11-I-1893). 141. Beato Julián Rodríguez Sánchez. Sacerdote. (* Salamanca, 16-X-1896). 142. Beato José Giménez López. Sacerdote. (* Cartagena, Murcia, 31-X-1904). 143. Beato Agustín García Calvo. Coadjutor. (* Santander, 3-II-1905). - A Comunidade Salesiana de Alcoi (Alicante) pertenciam: - 144. Beato José Otín Aquilé. Sacerdote. (* Huesca, 22-XII-1901 + Valencia, 1-XI-1936). 145. Beato Alvaro Sanjuan Canet. Sacerdote. (* Alcocer de Planes, Alicante, 26-IV-1908 + Villena, 2-X-1936). - Pertenciam à Comunidade Salesiana de Sarriá (Barcelona): 146. Beato Francisco Bandrés Sánchez. Sacerdote. (* Hecho, Huesca, 24-1V-1896 +Barcelona, 3-VIII-1936). 147. Beato Sergio Cid Pazo. Sacerdote. (* Allariz, Orense, 24-IV-1884 +Barcelona, 30-VII-1936). 148. Beato José Batalla Parramón. Sacerdote. (* Abella, Lleida, 15-1-1873 + Barcelona, 4-VIII-1936). 149. Beato José Rabasa Bentanachs. Sacerdote. (* Noves (Lleida), 26-VII-1862 +Barcelona, 8-VIII-1936). 150. Beato Gil Rodicio Rodicio. Coadjutor. (* Requejo, Orense, 20-III-1888 + Barcelona, 4.VIII.1936). 151. Beato Angel Ramos Velázquez. Coadjutor. (* Sevilla, 9-III-1876 + Barcelona, 11-X- 1936) 152. Beato Felipe Hernández Martínez. Estudiante de Teología. (* Villena, Alicante, 14-III-1913 + Barcelona, 27-VII-1936). 153. Beato Zacarías Abadía Buesa. Clérigo. (*Almuniente, Huesca, 5-XI-1913 +Barcelona, 27-VII-1936). 154. Beato Jaime Ortiz Alzueta. Coadjutor. (* Pamplona, 24-V-1913 + Barcelona, 27-VII-1936). 155. Beato Javier Bordás Piferer. Clérigo. (* San Pol de Mar, Barcelona, 24-IX-14 +Barcelona, 23-VII-1936). 156. Beato Félix VIVET TRABAL. Clérigo. (* San Félix de Torelló, Barcelona, 23-I-1911 + Esplugues, Barcelona, 25-VIII-1936). 157. Beato Miguel Domingo Cendra. Clérigo. (* Caseres, Tarragona, 1-III- 1909 +Prat de Compte, Tarragona, 12-VIII-1936). - Da Comunidade Salesiana de Tibidabo, de Barcelona:  -158. Beato José Caselles Moncho. Sacerdote. (* Benidoleig, Alicante, 8-VIII-1907 + Barcelona, 27-VII-1936). 159. Beato José Castell Camps. Sacerdote. (* Ciudadela, Menorca, 12-X-1902 +Barcelona, 28-VII-l936). - Da Comunidade Salesiana da rua de Rocafort, de Barcelona:  160. Beato José Bonet Nadal. Sacerdote. (* Santa María de Montmagastrell, Lleida, 26-XII-1875 + barcelona, 13-VIII-1936). 161. Beato Jaime Bonet Nadal. Sacerdote. (* Santa María de Montmagastrell, Lleida, 4-VIII-1884 + Tárrega, 18.VIII.1936). Primo hermano del anterior. - Da Comunidade Salesiana de Sant Vicent dels Horts, Barcelona:  162. Beato Alejandro Planas Saurí Fiel laico, célibe. (* Mataró, Barcelona, 31-X-1878 +Garraf, 19-XI-1936) Conocido como El Sord, por lo que no pudo profesar salesiano, aunque lo fue por voluntad y dedicación.  163. Beato Elíseo García GarcíA. Coadjutor. (* El Manzano, Salamanca, 25-VIII-1907 + Garraf, 19-XI-1936) - Da comunidade Salesiana de Girona:  - 164. Beato Julio Junyer Padern. Sacerdote. (* Vilamaniscle, Girona, 30-X-1892 +Monjuic, 26-IV-1938). Condenado a muerte el 23-X-1938, por el Tribunal de Espionaje y Alta Traición, que manifestó su odio al sacerdote. Em 6 de Setembro de 1936 alcançaram o Martirio em Barcelona duas Filhas de María Auxiliadora, do colégio de Santa Doroteia de Sarriá (Barcelona), unidas em sua renúncia à liberdade para atender a uma irmã enferma, unidas também ao dar a vida a Cristo: 165. Beata María del Carmen Moreno Benítez, f.m.a. (* Villamartín, Cádiz, 1885). 166. Beata María Amparo Carbonell Muñoz, f.m.a (* Alboraia, Valencia, 9-XI-1893). - CAUSA DOS TERCEIROS CAPUCHINHOS DA VIRGEM DAS DORES T. C. (Decreto del 18 de Dezembro de 2000) - Guiado pelo Espírito, o padre Luis Amigo disse a seus seguidores: Vós, zagais do Bom Pastor, sois os que haveis de ir procurar a ovelha desgarrada até voltar ao aprisco. E não temais perecer nos despenhadeiros e precipícios em que tereis de estar para salvar a ovelha perdida; nem os arredem nas emboscadas. Confiou-lhes assim a missão de ser, entre as crianças e jovens desadaptados, testemunhas do amor misericordioso de Cristo, que veio a buscar ao que estava perdido. E consciente, alem disso, de que o amor se prova dando a vida pela pessoa amada, os convidou a que estivessem dispostos a sacrificar inclusive a própria vida em serviço a seus rapazes. E através da estampa do Bom Pastor, a vida dos dezanove amigonianos beatificados cobra um significado especial. Algo similar sucede também com a vida da laica amigoniana Carmen García Moyón. A meados daquele ano 1936, obrigados pelas autoridades, tiveram que abandonar muitas das instituições que regiam em favor do menor desadaptado. A maioria de suas co­munidades foram dispersadas e seus bens patrimoniais alienados, quando não destruídos. Todos eles, -com sua atitude de dar livremente a vida e de afrontar os últimos momentos de pé, como María, e com as sandálias postas, ao estilo de quem não foge ante as dificuldades- constituem um acabado exemplo do que significa ser zagal do Bom Pastor. 167. Beato Vicente Cabanes Badenas. Sacerdote. (* Torrente, 25-II-1908 +Bilbao, 30-VIII-1936). Después de haberle disparado cuatro tiros lo dejaron por muerto, pero pudo ser llevado al hospital de Basurto, donde murió. 168. Beato José Arahal de Miguel (Bienvenido María de Dos Hermanas). Sacerdote. (* Dos Hermanas, Sevilla, 17-VI-1887 +Madrid, 1-VIII-1936). Fue martirizado bárbaramente, abierto en canal y expuesto su cuerpo al público. 169. Beato Salvador Chullá Ferrandis (Ambrosio María de Torrente). Sacerdote. (*Torrente, Valencia, 16-IV-1866 + Torrente, 18-IX-1936). 170. Beato Manuel Ferrer Jordá (Benito María de Burriana). Hermano. (* Burriana, Castellón, 26-XI-1872 + Masía de Calabra Turís, 16-IX-1936). 171. Beato Crescencio García Pobo. Sacerdote. (* Celadas, Teruel, 15-IV-1903 + Madrid, 3-X-1936). 172. Beato Vicente Gay Zarzo (Modesto Modesto María de Torrente). Hermano. (* Torrente, Valencia, 19-I-1885 + Torrente, 18-IX-1936). 173. Beato Urbano Gil Sáez (* Albarracin, Teruel, 9-111-1901 + La Pobla de Vallbona, Valencia, 23-VIII-1936). 174. Beato Agustín Hurtado Soler (Domingo Miaría de Alboraya). Sacerdote. (*Alboraya, 28-VIII-1872 + Madrid, 15-VIII-1936). 175. Beato Vicente Jaunzarás Gómez (Valentín María de Torrente). Sacerdote. (* Torrente, Valencia, 6-III-1896 + Torrente, 18-IX-1936). 176. Beato Salvador Ferrer Cardet (Laureano María de Burriana). Sacerdote (* Burriana, Castellón, 13-VIII-1884 + Masiá de Calabra 16-IX-1936). 177. Beato Manuel Legua Martí (León María de Alacuás). Sacerdote. (* Alacuás, Valencia, 23-IV-1875 + Madrid, 26-IX-1936). 178. Beato Justo Lerma Marúnez (Francisco María de Torrente). Hermano. (* Torrente, Valencia, 12-XI-1886 - Torrente, 18-IX-1936). 179. Beato José María Llópez Mora (Recaredo María de Torrente). Hermano. (* Torrente, Valencia, 22-VIII-1874 + Torrente, 18-IX-1936). 180. Beato José Llosá Balaguer. Hermano. Benaguacil, Valencia, 23-VIII-1901 +Benisanó, Valencia, 7-X-1936). 181. Beato Pablo Martínez Robles (Bernardino María de Andujar). Hermano. (* Andujar, Jaén, 28-I-1879 + Masiá de Calabra, Turís, 16-IX-1936). 182. Beato Florentin Pérez Romero. Sacerdote. (*Valdecuenca, Teruel, 14-III-1904 +La Pobla de Vallbona, Valencia, 23-VIII-1936). 183. Beato José María Sanchís Monpó (Gabriel María de Benifayó). Hermano. (*Benifayó, Valencia, 8-X-1858 + Benifayó, 16-VIII-1936). 184. Beato Francisco Tomás Serer. Sacerdote. (* Alcalalí, Alicante, 11-X-1911 + Madrid, 2-VIII-1936). 185. Beato Timoteo Valero Pérez. Sacerdote. (* Terriente, Teruel, 24-I-1901 +Vicalvaro, Madrid, 17-IX-1936). Unida a este grupo, no processo canónico, está também:  186. Beata Carmela García Moyón. Cooperadora laica. (* Nantes, Francia, 13-IX- 1888 + Torrent, 30-1-1937). Después de haber intentado abusar de ella, los milicianos la rociaron de gasolina y la quemaron viva. - CAUSA DO SACERDOTE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Dehoniano o Reparador) S.C.I. (Decreto del 18 diciembre 2000) - 187. Beato Mariano Juan María de la Cruz García Méndez (* San Esteban de los Patos, Ávila, 1891 + Silla, 23-VIII-1936). Párroco en la diócesis de Ávila desde 1916. En 1926 ingresó en la Congregación de los Sacerdotes del Sagrado Corazón de Jesús. - CAUSA DOS IRMÃOS DAS ESCOLAS CRISTÃS F.S.C. E RELIGIOSAS CARMELITAS DA CARIDADE - (Decreto del 20 Dezembro 1999) - 188. Beato Leonardo Olivera Buera, Capellán del Colegio de la Bonanova (Barcelona). (* Campo, Huesca, dióc. Barbastro, 6-III-1889 + El Saler de Valencia 23-X-1936). Sacerdote de Zaragoza. Había sido Párroco de Movera en Puente Gallego. Os três religiosos seguintes eram irmãos que formavam parte da Comunidade do Colégio da Bonanova e foram martirizados juntos em 23 de octubre de 1936 em Benimaclet (Valencia). 189. Beato Ambrosio León (Pedro Lorente Vicente) (* Ojos Negros, Teruel, dióc. Zaragoza, 7-I-1914). 190. Beato Florencio Martín (Alvaro Ibáñez Lázaro) (* Godos, Teruel, dióc. Zaragoza, 12-VI-1913).  191. Beato Honorato Andrés (Andrés Zorraquim Herrero) Los dos religiosos siguientes formaban parte de la Comunidad de Cambrils (Barcelona) y fueron martirizados juntos en Paterna (Valencia) el 22 de noviembre de 1936. 192. Beato Elías Julián (Julián Tormo Sánchez) (* Torrijo del Campo, 17-XI-1900). 193. Beato Bertrán Francisco (Francisco Lahoz Moli) (* Campos, Teruel, 14-XII-1912). Estas nove religiosas formavam a comunidade do Colégio-Asilo da Puríssima, de Cullera (Valência). Foram assassinadas todas juntas na praia de Saler, perto de Valência, em 19 de Agosto de 1936, por um grupo de milicianos armados, que os haviam obrigado a subir a um camião com a desculpa de as transferir para Valência, depois de haver assaltado o colégio e as terem submetido a violências. 194. Beata Elvira Torrentallé Parairede la Natividad de Nuestra Señora (* Balsareny, Barcelona, 29-VI-1883). Superiora de la comunidad.  195. Beata Rosa Pedret Rullde Nuestra Señora del Buen Consejo (* Falset, Tarragona, 5-XII-1864). Murió en el camino cuando la llevaban el 18 de agosto, para asesinarla.  196. Beata María Calaf Miracle De Nuestra Señora de la Providencia (* Bonastre, Tarragona, 18-XII-1871). 197. Beata Francisca de Amezúa Ibaibarriagade Santa Teresa (* Abadiano, Vizcaya, 9-III-1881). 198. Beata María Desamparados Giner Lísterdel Santísimo Sacramento (*El Grao de Valencia, 13-XII- 1877). 199. Beata Teresa Chambó Palés de la Divina Pastora (* Valencia, 5-II-1889). 200. Beata Agueda Hernández Amorósde Nuestra Señora de las Virtudes (* Villena, Alicante, 5-I-1893). 201. Beata María Dolores Vidal Cervera de San Francisco JAVIER (* Valencia, 31-1-1895). 202. Beata María de las Nieves Crespo Lópezde la Santísima Trinidad (* Ciudad Rodrigo, Salamanca, 17-IX-1897). As três religiosas seguintes foram martirizadas em outros  lugares e datas: 203. Beata Ascensión Lloret Marcode San José de Calasanz (* Gandía, 21-V-1879 +7-IX-1936). Martirizada junto con su hermano Salvador, escolapio.  204. Beata María de la Purificación Ximénez Ximénez de San José (* Valencia, 3-II-1871 - Benicalap, Valencia, 23-IX-1936). Martirizada junto con su irmã Sofía Ximénez (n. 56) y el hijo de ésta, Luis, y con la siguiente.  205. Beata María Josefa del Río Messade Santa Soffía (*Tarragona, 29-IV-1895 - Benicalap, Valencia, 23-OX-1936) As seguintes doze religiosas, da Comunidade da Casa da Misericórdia, foram detidas no Cárcere de Mulheres e depois carregadas num camião com a desculpa de as levar a um refúgio de crianças evacuadas, e foram martirizadas todas juntas no Picadero de Paterna (Valência), em 24 de Novembro de 1936.  206. Beata Niceta Plaja, Xifrade San Prudencia (* Torrent, Girona, 31-X-1863), Superiora de la Casa Misericordia. 207. Beata Paula Isla Alonsode Santa Anastasia (* Villalaín, Burgos, 28-VI- 1863). 208. Beata Antonia Gosens Sáez de Ibarrade San Timoteo (* Vitoria, 17-I-1870). 209. Beata Daría Campillo Paniaguade Santa Sofia (* Vitoria, 1 1-IX-1873). 210. Beata Erundina Colino Vegade Nuestra Señora del Carmen (* Lagarejos, Zamora, dióc. Astorga, 23-VII-1883). 211. Beata Consuelo Cuñado González del Santísimo Sacramento (* Bilbao, 1-I-1884). 212. Beata Concepción Odriozola Zabaliade San Ignacio. (* Azpeitia, Guipúzcoa, dióc. Vitoria, 8-II-1882). 213. Beata Feliciana de Uribe Orbede Nuestra Señora del Carmen (* Múgica, Vizcaya, dióc. Vitoria, 8-III-1893). 214. Beata Concepción Rodríguez Fernández de Santa Magdalena (* Santa Eulalia de las Manzanas, León, dióc. Oviedo, 13-XII-1895). 215. Beata Justa Maiza Goicoechea de la Inmaculada (* Ataún, Guipúzcoa, dióc. Vitoria, 13-VII-1897). 216. Beata Clara Ezcurra Urrutia de Nuestra Señora de la Esperanza (* Mondragón, Guipúzcoa, dióc. Vitoria, 17-VIII-1896). 217. Beata Cándida Cayuso González de Nuestra Señora de los Ángeles (* Ubiarco, Santander, 5-I-1901).  - CAUSA DE UMA RELIGIOSA SERVITA - (Decreto del 18 de diciembre de 2000) - 218. Beata María Guadalupe Ricart Olmos. Del Monasterio Servita del Pie de la Cruz, de Valencia. (* Albal, Valencia, 23-II-1881 + Silla, Valencia, 2-X- 1936). Su cuerpo fue hallado monstruosamente destrozado y desfigurado.  CAUSA DAS RELIGIOSAS DAS ESCOLAS PIAS (ESCOLAPIAS) - (Decreto del 28 de junio de 1999) - Este grupo está formado por seis religiosas da Congregação de Filhas de María, Religiosas das Escolas Pias e das ex-alunas uruguaias laicas. Assim pois, oito mulheres dedicadas exclusivamente à educação humano-cristã das meninas e jovens, à promoção da mulher, segundo seu carisma, foram martirizadas. Estas são: 219. Beata María del Niño Jesús (María Baldillou Bullit). (* Balaguer, Lleida, dioc. La Seu de Urgel 6-11-1905). 220. Beata Presentación de la Sda. Familia (Pascuala Presentación Gallén Martí). (* Morella, Castellón de la Plana, dióc. Tortosa, 20-XI-1872). 221. Beata María Luisa de Jesús (María Luisa Girón Romera). (* Bujalance, Córdoba, 25-VIII-1887). 222. Beata Carmen de San Felipe Neri (Nazaria Gómez Lezaun). (* Eulz, Navarra, dióc. Pamplona, 27-VII-1869) 223. Beata Clemencia de San Juan Bautista (Antonia Riba Mestres). (* Igualada, Barcelona, dioc. Vich, 8-X-1893). Estas cinco escolápias do colégio de Valência, dada a situação persecutória e anti-religiosa reinante na cidade, buscaram refúgio num  piso da rua de San Vicente, que em 8 de Agosto de 1936 foi assaltado por uns milicianos. Num carro foram levadas à praia de Saler, onde ao amanhecer desse mesmo dia selaram com seu sangue sua vida de fidelidade ao Senhor. 224. Beata María de Jesús (María de la Encarnación de la Yglesia de Varo). (* Cabra, Córdoba, 25-III-1891). 225. Beata Dolores Aguiar-Mella Díaz. (* Montevideo, Uruguay, 29-III-1897). De madre uruguaya y padre español. 226. Beata Consuelo Aguiar-Mella Díaz. (* Montevideo, Uruguay, 29-III-1898). Madre María da Igreja e a laica uruguaia Dolores Aguiar-Mella desde finais de Julho de 1936 viviam refugiadas num piso em Madrid. Sua irmã Consuelo Aguiar-Mella com sua família. Depois de haver passado estes dois meses entre atropelos, registos domiciliários, todo tipo de ameaças e perseguição, em 19 de Setembro de 1936, Dolores foi detida na rua. Duas horas mais tarde uns milicianos foram buscar a M. María da Igreja ao piso onde estava refugiada. Consuelo Aguiar-Mella, que no momento se encontrava ali para conhecer o que havia passado com sua irmã, a acompanhou. Por sua fé e convicções cristãs, claramente manifestadas, as três foram detidas e martirizadas fora de Madrid. Dolores e Consuelo Aguiar-Mella Díaz são as primeiras Beatas do Uruguai. - CAUSA DE UMA RELIGIOSA DA CONGREGAÇÃO DE RELIGIOSAS DE MARIA IMACULADA MISSIONÁRIAS CLARETIANAS (Decreto del 18 de diciembre de 2000) 227. Beata María Patrocinio Giner Gomis de San Juan (Tortosa, 4-I-1874 - Portichol de Tavernes de Valldigna, 13-XI-1936). Por muchos años formadora de las jóvenes generaciones de claretianas y educadora en Carcagente. Fundadora de la comunidad y colegio en Puerto de Sagunto, Sufrió la primera persecución el año 1931. Entregó la vida por Cristo y su Evangelio ofreciéndola por la paz y reconciliación. - CAUSA DE DUAS IRMÃZINHAS DOS ANCIÃOS DESAMPARADOS - (Decreto del 18 de diciembre de 2000)  - As duas religiosas pertenciam à Comunidade de Requena (Valência) e foram martirizadas juntas no término municipal de Buñol (Valência) em 8 de Setembro de 1936. 228. Beata Josefa de San Juan Ruano García (* Berja, Almería, 11-VII-1854). 229. Beata Dolores de Santa Eulalia Puig Bonany (* Berga, Barcelona, 12-VII-1857).
CAUSA DE TRÊS TERCEIRAS CAPUCHINhAS DA SAGRADA FAMÍLIA - (Decreto del 18 de diciembre de 2000) - A forma de vida que as identificou como Terceiras Capuchinhas da Sagrada Família foi o seguimento de Jesus Cristo como menores e penitentes, segundo os ideais de São Francisco de Assis e o espírito legado pelo Venerável Padre Luis Amigo, reflectido nas atitudes do Bom Pastor na missão especifica das obras de misericórdia, corporais e espirituais, com os mais pobres e necessitados. A Sagrada Família de Nazaré, desde sua vida oculta e simples foi para elas modelo de oração, humildade, vida de família e disponibilidade à Vontade de Deus até ao martírio. No exercício humilde de seu apostolado foram surpreendidas pela perseguição religiosa, encontrando a morte em Puzol e Gilet, localidades da Província de Valência (Espanha), onde demonstraram a solidez de sua fé e a fidelidade a seus compromissos.  230.
Beata M. Victoria Quintana Argos (Rosario de Soano) (* Soano, Santander, 13-V-1866 + Puzol, Valencia, 22-VIII­1936) 231. Beata María Fenollosa Alcaina (Francisca Javier de Rafelbuñol) (*Rafelbuñol, Valencia, 24-V-1901 + Gilet, Valencia, 27-IX-1936)  232. Beata Manuela Fernández Ibero (Serafína de Occhovi) (Ochovi, Navarra, dióc. Pamplona, 6-VIII-1872 + Puzol, Valencia, 22-VIII-1936). - CAUSA DA DIOCESE DE LLEIDA - (Decreto del 18 de diciembre de 2000) - 233. Beato Francisco de Paula Castelló Aleu (nascido em 19-IV-1914 em Alicante, e morto em 29-IX-1936 em Lérida, 22 anos). Membro da Juventude de Acção Católica de Catalunha. Nasceu em 19 de Abril de 1914 em Alicante, onde sua família de origem catalã se encontrava por motivos de trabalho do pai. Falecido este, sua mãe com os três filhos pequenos, duas meninas e Francisco de Paula, recém nascido, retornam a Lleida (Catalunha). Francisco realizou seus estudos nas Escolas dos Irmãos Maristas e concluiu os estudos superiores técnicos no Colégio «Instituto Químico» dos Padres Jesuítas em Barcelona. Estudante Universitário em Oviedo (Astúrias) participou nas obras apostólicas dos Padres Jesuítas e especialmente na Federação de Jovens Cristãos de Catalunha (Franja da Acción Católica Española). Concluído seus estudos de Licenciado em Ciências Químicas trabalhou no Complexo Químico « Cross » de Lleida e iniciou seu noivado com a Senhorita María Pelegrí. Chamado a cumprir o Serviço militar, como soldado de quota, se encontrou no meio dos acontecimentos de 19 de Julho de 1936. Encarcerado na noite de 21 para 22 de Julho pelos milicianos republicanos, em 29 de Setembro foi submetido a julgamento ante o Tribunal popular, onde afirmou com voz clara e precisa sua condição de católico: «No referente ao delito de ser católico, disse, sou com muito gosto delinquente, e se mil vidas tivesse que dar a Deus, mil vidas lhe daria; assim que não faz falta que me defenda».

• Inácio de Sandone, Santo
Setembro 22 Presbítero Capuchinho,

Ignacio de Sandone, Santo

Ignacio de Sandone, Santo

Presbítero Capuchinho

Martirologio Romano: En Turín, en la región del Piamonte, san Ignacio de Sandone (Lorenzo Mauricio) Belvisotti, presbítero de la Orden de Hermanos Menores Capuchinos, asiduo en atender a penitentes y en ayudar a enfermos (1770).
Fecha de canonización: Fue canonizado por el papa Juan Pablo II el 19 de mayo del 2002.

Ingresó en la Orden capuchina a la edad de 30 años, siendo ya sacerdote, para vivir la alegría de la obediencia. Destacó por su celo y asiduidad en la administración del sacramento de la penitencia y en la dirección de las almas, y por su sabiduría y prudencia en la formación de los novicios. Lo beatificó Pablo VI en 1966, y lo canonizó Juan Pablo II en el 2002.
Nació el 5 de junio del año 1686 en la localidad de Santhià (Sandone), Santa Ágata, provincia de Vercelli (Italia). Ese mismo día fue bautizado con los nombres de Lorenzo Mauricio. Era el cuarto de los seis hijos del matrimonio formado por Pier Paolo Belvisotti y María Elisabetta Balocco.
Al morir su padre, cuando él tenía siete años, su madre lo encomendó a un piadoso sacerdote, pariente suyo, que se encargó de su formación intelectual y espiritual. Luego ingresó como seminarista en la colegiata de su pueblo. Hizo sus estudios superiores en la ciudad de Vercelli, y fue ordenado sacerdote en el otoño de 1710.
Al inicio, aceptó la propuesta de ser capellán instructor de una familia noble de Vercelli, los Avogadro, sin descuidar sus deberes estrictamente religiosos: colaboraba en las misiones populares organizadas por los jesuitas, entre los cuales escogió a su director espiritual, el P. Cacciamala.
En 1713 rehusó el cargo de canónigo rector de la colegiata de Santhià. En 1715 aceptó desempeñar el ministerio pastoral en una parroquia, pero un debate jurisdiccional sobre el nombramiento resultó providencial para su futuro, pues lo impulsó a dejar la sotana clerical para vestir el sayo capuchino.
El 24 de mayo de 1716, al ingresar en el convento noviciado de la Orden de Frailes Menores Capuchinos de Chieri (Turín), Lorenzo Belvisotti tomó el nombre de fray Ignacio de Santhià.
Después del noviciado y de la profesión religiosa solemne, fue prefecto de sacristía, director de acólitos y confesor, trabajando apostólicamente con un celo extraordinario.
En 1731 el capítulo provincial le encomendó la formación de los candidatos a la vida capuchina como maestro de novicios en el convento de Mondoví (Cuneo). Con gran acierto supo sostener a los novicios en las pruebas más arduas.
En agosto de 1744 fue enviado como capellán de las tropas del rey de Cerdeña, Carlos Emanuel III, durante la guerra contra las armadas franco-españolas (1744-1747). Con gran caridad asistía a los militares heridos o contagiados en los hospitales militares de Asti, Alessandria y Vinovo.
Restablecida la paz, fue destinado al convento del Monte de los Capuchinos, en Turín, donde residirá veinticinco años, hasta su muerte.
Dividía su actividad entre el convento y la ciudad. Cada domingo explicaba la doctrina cristiana y la regla franciscana a los hermanos legos y cada año dirigía los ejercicios espirituales a su comunidad. En la iglesia era el confesor más solicitado. También realizaba un apostolado fecundo bendiciendo en sus casas a las personas que ya no podían acudir a él hasta el convento.
Los milagros se iban multiplicando y el pueblo lo bautizó como «el Santo del Monte». A su convento acudían innumerables personas, sencillas e ilustres, atraídas por su fama de santidad, entre ellas muchos miembros de la casa real de Saboya. El cardenal arzobispo le pedía con frecuencia que le diera a conocer los casos de personas más necesitadas, para prestarles ayuda.
Murió el 22 de septiembre de 1770, a los 84 años, en la enfermería del convento, donde se hallaba desde hacía un año.

• Mártires Lassallistas em Valência, Beatos
Septiembre 22 Mártires,

Martires Lasallistas en Valencia, Beatos

Os Irmãos Florêncio Martín, Bertrán Francisco, Ambrósio León, Elías Julián, Honorato Andrés, e o P. Leonardo O. Buera, capelão do Colégio de la Bonanova - Mártires Lassallistas em Valência, Beatos

Los cinco beatos a los cuales dedicamos estas páginas, eran membros del Instituto de los Hermanos de las Escuelas Cristianas. Su única preocupación era seguir a Jesús en la vocación a la cual los había llamado: santificarse educando a los niños y jóvenes, enseñándoles a vivir cristianamente.
Cuando inició la persecución religiosa en España, trabajaban tranquilamente en las instituciones educativas de la Provincia Lasaliana de Barcelona. Viajaron a Valencia para cumplir una obligación propia de su trabajo educativo y el Señor les llamó para que dieran un testimonio extremo. Sus verdugos no los conocían. Al enterarse que eran religiosos, consideraron esto causa suficiente para detenerles y ajusticiarles.
Los Mártires son signo de la Iglesia, Cuerpo de Cristo, que continúa siendo perseguida y condenada a muerte en sus miembros, pero estos mantienen su vista fija en el alba gloriosa de la resurrección.
Esta es la lección que nos dan los Mártires, tanto los de ayer como los actuales. Debemos estar dispuestos a imitar su generosidad.
Los Hermanos Florencio Martín, Bertrán Francisco, Ambrosio León, Elías Julián, Honorato Andrés, y el P. Leonardo O. Buera, capellán del Colegio de la Bonanova, entregaron sus vidas por ser fieles a su condición de ministros y embajadores de Jesucristo.
Aun sabiendo que la afirmación de su condición de religiosos los conduciría a la muerte, no dudaron en confesar su fe en Jesús y su pertenencia al Instituto de los Hermanos de las Escuelas Cristianas.
Estos cinco Hermanos, ahora nuevos Beatos, no tenían otra ocupación que seguir a Jesús en la vocación a la cual Él los había llamado: Buscar la salvación de los niños y jóvenes, es decir, educar cristianamente, integralmente, a los niños y jóvenes, para el logro de su plena realización, como seres humanos, como cristianos.
Con su beatificación, sus nombres pasan a aumentar la constelación de santos y beatos del Mundo Lasaliano. Comenzando por San Juan Bautista de La Salle, nuestro Fundador y posteriormente por el Hno. Salomón Leclerq, primer Hermano mártir, durante la Revolución Francesa, garantizan que la fidelidad al Señor en el camino de la educación integral de los niños, niñas, jóvenes y señoritas constituye un camino de Evangelio.
Joven, maestro, maestra, colaborador lasaliano, padre de familia: este mensaje te invita también a ti a entregar tu vida por el Reino, desde el estado de vida que hayas escogido, en la actividad profesional que desempeñes. La causa del Reino hace que nuestra vida adquiera la dimensión religiosa que es fuente de alegría y fortaleza permanente, aún ante las pruebas más duras de la vida.
Junto a los nuevos beatos lasalianos hacemos y guardamos memoria de otros muchos mártires a quienes arrancaron violentamente sus vidas por la única razón de ser anunciadores de Jesucristo. Recordamos a nuestros mártires de Francia, México, Filipinas, Polonia, Vietnam, Guatemala, Colombia y España. También veneramos la memoria de tantos Hermanos y Colaboradores lasalianos que entregaron su vida gota a gota, día a día, trazo a trazo como una tiza en la pizarra, en el anonimato de la fidelidad cotidiana.
Y resuena en los oídos y en el corazón, la voz familiar de nuestro Fundador que nos dice: "todo el reconocimiento que deben esperar por haber instruído a los niños, particularmente los pobres, son injuruias, ultrajes, persecuciones y la misma muerte. Es la recompensa de los santos y de los hombres apostólicos, como lo fue Jesucristo, nuestro Señor" (Medit.155.3).
Beatificados el 11 de marzo de 2001.

Luis Maria Monti, Beato
Setembro 22 Laico Fundador,

Luis Maria Monti, Beato

Luis Maria Monti, Beato

Fundador dos
Filhos de María Imaculada

Martirologio Romano: En Saronno, cerca de Varese, en la Lombardía, de Italia, beato Luis María Monti, religioso, quien, a pesar de mantener su condición laical, instituyó los Hijos de María Inmaculada, congregación que dirigió con espíritu de caridad hacia los pobres y los necesitados, ocupándose especialmente de los enfermos y huérfanos, y trabajando en favor de la formación de los jóvenes (1900).
Etimología: Luis = aquel que es famoso en el combate, viene del germánico
Fecha de beatificación: Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 2003.

Corría el siglo XIX y el agnosticismo cundía entre las gentes. Fue entonces cuando el Espíritu Santo inspiró a varios hombres y mujeres excepcionales, enriquecidos con el carisma de la “asistencia” y de la “acogida”, para que el amor al prójimo convenciese al hombre escéptico y positivista a creer en Dios-amor.
El Padre Luigi Monti, beato de la caridad, pasó a engrosar las filas de fieles sumidos en el Espíritu Santo. Dio fe del amor al prójimo bajo la insignia de la Inmaculada: la Mujer que nó conoció el pecado, símbolo de la liberación de todos los males.
Luigi Monti, religioso laico, a quien sus discípulos veneraban llamándole “padre” debido a su irrebatible paternidad espiritual, nació en Bovisio, el 24 de julio de 1825, el octavo de una familia con once hijos. Huérfano de padre a los 12 años, se hizo carpintero para ayudar a su madre y a sus hermanos pequeños. Joven apasionado, reunió en su taller a muchos artesanos de su edad así como a campesinos para dar vida a un oratorio vespertino. El grupo se denominó la Compañía del Sagrado Corazón de Jesús, pero el pueblo de Bovisio no tardó en apodarlo “La Compañía de los Hermanos”.
Dicha compañía se caracterizaba por la austeridad de vida, la dedicación al enfermo y al pobre, por el tesón para evangelizar a los que se hallaban alejados del camino. Luigi capitaneaba el grupo. En 1846, a los 21 años de edad, se consagró a Dios y emitió votos de castidad y obediencia en manos de su padre espiritual. Fue un fiel laico consagrado a la Iglesia de Dios, sin convento y sin hábito. Sin embargo, no todo el mundo supo acoger el don que el Espíritu había infundido en él De hecho, algunas personas del pueblo junto al párroco, se opusieron de forma rastrera e implacable, lo cual desembocó en una denuncia calumniosa en la que se le acusaba de conspiración politica contra la autoridad austríaca de ocupación. En 1851, Luigi Monti y sus compañeros fueron encarcelados en Desio (Milán) y fueron puestos en libertad gracias a un proceso verbal que, sin embargo, no se celebró hasta pasados 72 días de cárcel.
Dócil con su padre espiritual, el sacerdote Luigi Dossi, entró con él en la congregación de los “Hijos de María Inmaculada” que el beato Ludóvico Pavoni había fundado hacía cinco años. Se quedó seis años de novicio. Este tiempo supuso para Luigi Monti un periodo de transición, en el que se enamoró de las constituciones de Pavoni, se ejercitó como educador y aprendió la teoría y la práctica de la profesión de enfermero que puso al servicio de la comunidad y de los afectados por el cólera durante la epidemia de 1885, encerrándose voluntariamente en la leprosería local.
A los 32 años, Luigi Monti todavía estaba buscando la realización concreta de su vocación. En una carta con fecha de 1896, cuatro años antes de fallecer, evocó la noche del espíritu, vivida en este periodo:
“Transcurría horas ante Jesús Sacramentado. Y, sin embargo, eran horas sin pizca de rocío celestial. Mi corazón permanecía árido, frío, insensible.
Estaba a punto de abandonarlo todo cuando, de repente mientras me hallaba en mi celda, y sentí una voz en mi fuero interno, clara y comprensible, que me decía: “Luigi, dirígete al sagrario de la iglesia y expónle tus tribulaciones de nuevo a Jesús Sacramentado”.
Así que haciendo caso de la inspiración, me voy para allá, me arrodillo y al cabo de poco !maravilla! veo a dos personajes con forma humana. Los conozco. Son Jesús y su Madre Santísima. Se me acercan y me dicen en voz alta: “Luigi, te queda mucho que sufrir todavía, te quedan luchas mayores que librar. Sé fuerte. Saldrás vencedor de todo. Nuestra ayuda poderosa no te faltará nunca. Sigue el camino que empezaste”. Sí, dieron, y desaparecieron.
Inspirado en el testimonio de caridad de la santa Crocifissa Di Rosa, el sacerdote Luigi Dossi planteó a Monti la idea de crear una “Congregación para el servicio de los enfermos” en Roma. Luigi Monti aceptó y sugirió llamarla “Congregación de los Hijos de la Inmaculada Concepción”. Varios amigos suyos de la época de la “Compañía” compartieron dicha idea y, además, se sumó un joven enfermero experto y muy apasionado, llamado Cipriano Pezzini.
Una fundación en la Roma de Pío IX no era cosa sencilla y menos todavía en uno de los hospitales más famosos de Europa, el hospital de Santo Spirito. Mientras tanto, los capellanes capuchinos, en el seno de dicho hospital iniciaron una asociación de terceros de San Francisco para la asistencia corporal a los enfermos.
Cuando Luigi Monti llegó a Roma, en 1858, halló una realidad distinta a la que se imaginaban tanto él como su amigo Pezzini, quien le precedió para entablar las negociaciones que eran menester con el Comendador, máxima autoridad del hospital.
Comprendió que Dios, en ese momento, lo quería sencillamente como el “Hermano Luigi de Milán”, enfermero del hospital Santo Spirito. De manera que solicitó humildemente formar parte del grupo organizado de los PP. Capuchinos. Al principio, se encargó de todos los servicios reservados en la actualidad al personal sanitario asistente, y posteriormente la tarea de flebotomiano, tal y como consta en el diploma que le concedió la Università La Sapienza di Roma.
En 1877, por designación unánime de sus congregantes, Pío IX le encomendó capitanear “su propia” Congregación y así siguió hasta su muerte.
Pío IX prefirió desde un primer momento la Congregación de los Hijos de la Inmaculada Concepción tanto por su gran anhelo de ver bien asistidos a los enfermos de los hospitales romanos como por el hecho de que llevaba el nombre de la Inmaculada.
Convertido en Superior general, Luigi Monti preparó para la Congregación un código de vida que reflejaba las experiencias para las que el Espíritu de Dios le había conducido. Y la comunidad de Santo Spirito, gracias al ánimo que infundió, vivió la “apostolica vivendi forma” de los Hijos de la Inmaculada Concepción. Los Hermanos nutriéndose con la Eucaristía y la meditación del privilegio de la “Completamente Pura”, se dedicaron a la asistencia de forma heroica. En los hospicios en masa por epidemias de malaria, de tifus o tras episodios bélicos, los Hermanos no dudaban en prestar su propio colchón. Se declaraban todos ellos dispuestos a asistir a los enfermos de todas las formas de enfermedad, se les enviase a donde se les enviase. Luigi Monti constituyó otras pequeñas comunidades en la zona norte de la región del Lacio, en donde él mismo había trabajado anteriormente brindando servicios médicos de todo tipo asó como en calidad de enfermero itinerante por los caseríos desperdigados en el campo de Orte, en la provincia de Viterbo.
En 1882, recibió en Santo Spirito la visita de un monje cartujo que declaró haber recibido de la Virgen Inmaculada la inspiración para presentarse ante él. Venía de Desio. El cartujo le presentó un caso límite: se trataba de cuatro sobrinillos suyos, huérfanos de padre y madre. Era una señal del Espíritu de Dios y Luigi Monti amplió su obra asistencial a los menores totalmente huérfanos. Para ellos inauguró una casa de acogida en Saronno. Su principio pedagógico básico se basaba en la paternidad del educador. La comunidad de los religiosos acoge al huérfano como en familia, para “vivir juntos el día”, para crear juntos las perspectivas de inserción en la sociedad con una formación humana y cristiana que sea la base para todas las vocaciones: a la vida civil, a la familia y al estado de consagración especial.
Luigi Monti, laico consagrado, concibió la comunidad de los “Hermanos” no sacerdotes y sacerdotes con igualdad de derechos y de deberes, en la que se elegía como superior al hermano más idóneo. La muerte le halló en Saronno, exánime, casi ciego, con 75 años de edad en 1900. Su proyecto no había recibido todavía la aprobación eclesiástica. La obtuvo en 1904 de Pío X quién aprobó el nuevo modelo de comunidad previsto por el fundador, concediendo el sacerdocio ministerial como complemento esencial para desempeñar una misión apostólica dirigida a todos los hombres, tanto en el servicio de los enfermos como en la acogida de la juventud marginada.
En 1941, el beato Ildefonso Schuster, arzobispo de Milán, inauguró el proceso informativo que se prolongó hasta 1951.
En el año 2001, la Congregación para las Causas de los Santos promulgó el decreto sobre el heroísmo de las virtudes, y en el año 2003 se redactó el decreto que define milagrosa la curación acontecida en 1961 en Bosa (Cerdeña) del campesino Giovanni Luigi Iecle.
Hoy en día, la Congregación de los Hijos de la Inmaculada Concepción, esparcida por todo el mundo, sigue plasmando en las obras de caridad el carisma de acogida paternal y de asistencia llevada a cabo con profesionalidad y entrega total por su fundador, Luigi Monti. Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 2003.
El 1 de octubre recordamos su ingreso al reino del Señor; S.S. Juan Pablo II decretó que la fiesta liturgica se celebrara el 22 de septiembre.

 

94600 > Beato Alfonso da Cusco Mercedario 22 sttembre
71450 > Santa Basilia Martire 22 settembre MR
71370 > Beato Carlo Navarro Martire 22 settembre MR
71310 > Sant' Emerita Martire 22 settembre MR
91891 > Sant' Emmerano di Ratisbona Abate e martire 22 settembre MR
71350 > San Fiorenzo Eremita 22 settembre MR
93947 > San Fortunato Venerato a Lonate Pozzolo 22 settembre
92966 > Beato Germano Gozalvo Andreu Sacerdote e Martire 22 settembre MR
94288 > Beato Giovanni Battista Bonetti Francescano, martire 22 settembre
93323 > Beata Giuseppa Moscardo Montalba Vergine e martire 22 settembre MR
71360 > Beato Giuseppe Marchandon Martire 22 settembre MR
90741 > Sant' Ignazio da Santhià 22 settembre MR
92716 > Santi Innocenzo e Vitale Martiri 22 settembre
71320 > San Laudo di Coutances Vescovo 22 settembre MR
93325 > Beata Maria della Purificazione Vidal Pastor Vergine e martire 22 settembre MR
34800 > San Maurizio, Candido, Essuperio, Vittore e compagni Martiri della Legione Tebea 22 settembre MR
71340 > Beato Ottone di Frisinga Vescovo 22 settembre MR
93403 > Santi Paolo Chong Ha-sang e Agostino Yu Chin-gil Martiri 22 settembre MR
71330 > Santa Salaberga Badessa 22 settembre MR
94670 > Festa dei Santi di Tula 22 settembre (Chiese Orientali)
90953 > San Settimio di Jesi Vescovo e martire 22 settembre
71500 > San Silvano di Levroux Eremita 22 settembre MR
94556 > Ventisei Santi del Monte Athos Monaci, martiri 22 settembre (Chiese Orientali)
93460 > Beato Vincenzo Pelufo Corts Sacerdote e martire 22 settembre MR
93452 > Beato Vincenzo Sicluna Hernandez Sacerdote e martire 22 settembre MR

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nº 1132 – 21 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, ETC…

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
AS APARIÇÕES
4ª APARIÇÃO – 19 DE AGOSTO DE 1917
No dia 13 de Agosto, quando deveria dar-se a quarta aparição, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, pois foram raptados pelo administrador de Ourém, que quis arrancar-lhes o segredo.
No dia 19 de Agosto, Lúcia encontrava-se com Francisco e o seu irmão a guardar o gado nos Valinhos quando sentiram as alterações climatéricas que precediam as aparições.
Chamaram Lúcia.
Nossa Senhora apareceu, pedindo-lhes que fossem feitos dois andores cujo dinheiro deveria ser para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrasse para ajuda de uma capela.
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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SÃO MATEUS,

Apóstolo e Evangelista

Mateo, Apóstol.

Mateus, Apóstolo

S. Mateus é um dos apóstolos, homem decidido e generoso desde o primeiro momento da sua vocação. É também evangelista, o primeiro que por inspiração divina pôs por escrito a mensagem messiânica de Jesus. Foi ainda fervoroso pregador da boa nova, que veio a selar com  o seu sangue, como testemunha da verdade e divindade de Cristo. S. Mateus foi judeu, como indica o nome de seu pai, Alfeu, e mesmo o seu, que na nossa língua é o mesmo que «dom de Deus», como Teodoro ou Adeodato. Exercia em Cafarnaum, lugar fronteiriço e porto de grande movimento, o ofício de cobrador dos direitos de portagem, como chefe subalterno, ao serviço de Herodes Antipas. Um dia em que Jesus saía da cidade de Cafarnaum em direcção ao lago, fixou-se em Mateus, sentado no seu mocho diante da mesa da contribuição. Foi um fixar-se próprio de Jesus; olhou para ele com atenção e sobretudo com amor. O olhar equivalia já a convite carinhoso. Seguiu-se logo a palavra, que fala ao ouvido e ao coração: «Mateus, segue-me». Não foi preciso mais. Mateus devia saber quem era aquele Mestre, que seguiam, muito de perto outros discípulos e muita gente. Levantou-se sem hesitar um instante, obedeceu ao convite, ao chamamento de Jesus, à  vocação; deixou o serviço do rei Herodes, o negócio terreno, e pôs-se às ordens de Jesus, ao serviço do Reino dos Céus. Não se sabe que admirar mais na vocação de São Mateus, se a bondade do Mestre que se fixa num publicano, homem de negócios e pecador – segundo a voz do vulgo – para o fazedor coluna da sua Igreja; a autoridade e energia doce com que o chama; ou a generosidade pronta e decidida do agraciado. A voz da graça é forte e misericordiosa, e a correspondência humana um mistério também São Mateus foi generoso em seguir o chamamento e agradecido ao mesmo tempo. Deu-se conta desde o primeiro instante de que tinha recebido um beneficio e quis corresponder e agradecê-lo. Deu um  banquete em sua casa, para o qual convidou Jesus e os seus discípulos, e muitos colegas seus, «publicanos e pecadores», como disseram os Escribas e Fariseus. O Novo Testamento não torna a falar de S. Mateus, a não ser na lista dos doze Apóstolos. Como todos eles, acompanhou o Salvador durante o ministério público; foi testemunha da Ressurreição e de diversas aparições;e por último assistiu à Ascensão e recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para tomar parte na fundação da Igreja-Mãe de Jerusalém. Os dados que acrescenta a tradição não nos fornecem plena segurança sobre o apostolado concreto de S. Mateus e sobre o seu fim glorioso. É certo que a sua primeira pregação foi na Palestina, aos judeus. Clemente de Alexandria diz-nos, no século III, que o seu apostolado palestinense durou quinze anos. As outras regiões evangelizadas pelo primeiro evangelista não podemos determiná-las com, certeza, porque os testemunhos são já tardios e não concordam plenamente entre si. S. Gregório Magno fala-nos da Etiópia e Santo Isidoro, da Macedónia. Parece certo que morreu mártir, pois assim o acreditou sempre a Igreja do Oriente e Ocidente, mas não podemos determinar nem o ano, nem o lugar, nem a espécie de martírio. A glória principal e importantíssima de S. Mateus é o seu Evangelho, escrito primeiro em aramaico para os judeus convertidos e traduzido pouco depois para grego. O seu livro é conhecido e utilizado por todos os autores cristãos do século I e nomeado expressamente como obra do Apóstolo pelos principais historiadores dos séculos II e III. Nele revela-se S. Mateus como grande organizador de materiais dispersos, profundo conhecedor da riqueza da doutrina cristã e dos filhos sagrados dos Judeus. S. Mateus, como toda a alma grande e generosa, possui profunda humildade e desprezo de si mesmo. Possuía dois nomes, o de Levi e o de Mateus, tal como Simão e Pedro ou Paulo e Saulo designavam cada um dos dois casos a mesma pessoa. Entre os cristãos, era conhecido por Mateus. Ora, enquanto Marcos e Lucas, ao contarem a vocação dos apóstolos, o mencionam simplesmente com o nome de Levi, e ao colocá-lo na lista dos Doze, pelo de Mateus, ele próprio dá-se invariavelmente o nome de Mateus e acrescenta-lhe o qualificativo de «publicano», como se dissesse: Mateus, o publicano, isto é, o pecador, indigno de figurar entre os apóstolos e escolhidos de Jesus. Este espírito de humildade e desprezo próprio é genuinamente cristão, que aprenderam e ensinaram com o seu exemplo e a sua palavra os que estiveram, mais perto do nosso Divino FundadorDo livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também, www.es.catholic e www.santiebeati.it
 

SÃO CASTOR

Bispo (provavelmente em 426)

São Castor é o primeiro bispo de Apt, junto de Avinhão, embora o fundar-se a sé episcopal venha com certeza de mais longe, uma vez que a Igreja de Apt estava representada no concílio de Arles de 314 por um sacerdote e por um exorcista. Segundo testemunhos tardios e suspeitos, Castor nasceu duma família importante de Nimes e fundou, perto de Cavaillon, um mosteiro de S. Faustino ou de Mananque. Foi eleito bispo de Apt antes de 13 de Junho de 419, data duma carta do papa S. Bonifácio I, que mandava aos bispos da Gália e das sete províncias que julgassem o bispo de Valence, Máximo; Castor é um dos catorze bispos nomeados. É sobretudo pelas relações que teve com João Cassiano que nos é conhecido Castor. O bispo de Apt era fiel amigo da vida monástica. Escreveu a Cassiano a pedir-lhe que desse conselhos. Depois de expor que todos precisam dum guia que os dirija, convidou-o a tornar-lhe conhecidos os exercícios que lhe tinham elevado a alma e também os usos monásticos da Tebaida no Egipto, e do Oriente, que ele também conhecia. Castor queria levar a que aproveitasse destes ensinamentos uma nova comunidade, situada sem dúvida perto da cidade episcopal. Cassiano, em vista disso, descreveu em doze livros as Instituições cenobíticas e dedicou a obra a Castor, desculpando-se das suas limitações e prestando discreta homenagem às virtudes do amigo. Castor não ficou satisfeito e expressou o desejo de possuir num só volume as mais célebres conferências dos Padres do deserto, mas faleceu antes de Cassiano acabar de escrever as suas dez primeiras conferências, provavelmente em 426. Foram elas dirigidas pelo autor ao bispo de Fréjus, Leôncio, parente próximo (talvez irmão) de Castor, e ao monge Heládio. O culto de São Castor é antigo e, antes da Revolução francesa, a diocese de Apt honrava-o como um  dos seus padroeiros. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Lourenço Imbert e companheiros,

Pedro Maubant e Jacobo Chastan, Santos
Setembro 21 Presbíteros e Mártires,

Lorenzo Imbert y compañeros, Santos

Lorenzo Imbert e companheiros, Santos

Presbíteros e Mártires

Martirológio Romano: Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, paixão dos santos mártires Lorenzo Imbert, bispo, Pedro Maubant e Jacobo Chastan, presbíteros da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris, os quais, para salvar a vida de seus cristãos, se ofereceram aos soldados de guarda até serem assassinados à espada (1839).
Data de canonização: Os três formam parte de 103 mártires canonizados por S.S. João Paulo II em 6 de Maio de 1984, em Seul, Coreia.

Lorenzo José Mario Imbert. Su nombre es el primero y el más destacado de la larga relación de mártires cuya fiesta se celebra hoy. Había nacido en la diócesis de Aix-en-Provence. Su familia residía en Calas, y era harto pobre. Es conmovedor saber cómo aprendió a leer: un día encontró un centimillo en la calle, con el compró un alfabeto y rogó a una vecina que le enseñara las letras. Así, a fuerza de perseverancia, consiguió la preparación suficiente para poder ingresar, en 1818, en el seminario de Misiones Extranjeras. Después de dos años de estudios se embarca en Burdeos y marcha a trabajar a China.
En plena tarea apostólica le sorprende el nombramiento de vicario apostólico de Corea y su elevación al episcopado. En mayo de 1837 es consagrado en Seu-Tchouen, y al terminar el año llega a Corea.
No era el primero en llegar. Le habían precedido ya otros dos misioneros, llamados a compartir el martirio con él. Los dos franceses: Pedro Filiberto Maubant, nacido en la diócesis de Bayeux, y Santiago Honorato Castán, nacido en la diócesis de Digne. El primero había venido directamente de Francia. El segundo había trabajado anteriormente en Siam.
Inmediatamente pusieron manos a la obra. Ante todo fue necesario aprender la lengua coreana, tributaria del chino, pero con muchas analogías con los dialectos siberianos. Después pudieron ya ponerse de lleno al trabajo apostólico.
Escuchemos a monseñor Imbert lo que era su vida: "No permanezco mas que dos días en cada casa que reúno los cristianos, y antes de que amanezca el tercer día paso a otra casa. Me toca sufrir mucha hambre, porque después de haberme levantado a las dos y media de la madrugada, esperar hasta el mediodía y recibir entonces una comida mala y floja, bajo un clima bajo y seco, no es cosa fácil. Después de comer reposo un poco, y a continuación doy clase de teología a mis seminaristas; después oigo confesiones hasta la noche. Me acuesto a las nueve sobre la tierra cubierta de una lona y un tapiz de lana de Tartaria, porque en Corea no hay ni camas ni mantas. He tenido, siempre un cuerpo débil y enfermizo, y a pesar de todo he llevado adelante una vida laboriosa y bien ocupada; pero aquí pienso haber llegado a lo superlativo y al nec plus ultra de trabajo. Ya os imaginaréis que con una vida tan penosa no tengamos miedo al golpe de sable que debe terminarla."
Todo esto había que hacerlo con el mayor secreto. Las quince o veinte personas a las que había atendido cada día: confesiones, bautismos, confirmaciones, matrimonios, etcétera, tenían que retirarse antes de la aurora. Aun así, aquella vida no pudo prolongarse mucho tiempo. Dos años después de su llegada, el 11 de agosto de 1839, monseñor Imbert era detenido por los perseguidores.
Comprendió bien que había llegado el final de su vida. Y creyó un deber, para evitar apostasías a los fieles seguidores, invitar a sus dos compañeros a entregarse. La tarjeta enviada por el obispo, que era una invitación al martirio, llegó primero al padre Maubant, quien la transmitió a su compañero el padre Castán. Ambos obedecieron sin vacilar. Cada uno redactó una instrucción para uso de sus fieles y luego en común unas líneas dirigidas a toda la cristiandad coreana. Escribieron una breve memoria para el Cardenal Prefecto de Propaganda Fide y una carta a sus hermanos de las Misiones Extranjeras para encomendarles a sus neófitos. En esta carta es donde alegremente, como si quisieran aliviarles la pena, dicen que "el primer ministro Ni, actualmente gran perseguidor, ha hecho fabricar tres grandes sables para cortar cabezas".
Todo esto llevaba la fecha del 6 de septiembre. Y una vez terminados los preparativos, los dos misioneros se unieron a su obispo. Los tres europeos comparecieron ante el prefecto y confesaron noblemente su fe: "Por salvar las almas de muchos, no hemos vacilado ante una distancia de diez millares de lys. Denunciar a nuestras gentes, y hacerles daño, olvidando los diez mandamientos, no lo haremos jamás, preferimos morir." Aquel mismo día 15 de septiembre recibieron la primera paliza, con bastones. Otra nueva les esperaba, después de un interrogatorio similar, el día 16. Por fin, el día 21 tuvo lugar el suplicio final.
Les desnudaron hasta la cintura, y les asaetearon cruelmente, de arriba a abajo, a través de las orejas, les colmaron de heridas y, por fin, los rociaron de cal viva. Después de obligarles a dar por tres veces la vuelta a la plaza, mostrándose al público que se burlaba de ellos, se les hizo arrodillarse. Los soldados empezaron a correr en su derredor y al pasar les golpeaban con su sable. El padre Castán se puso instintivamente de pie al recibir el primer golpe. Después se arrodilló junto a sus dos compañeros, que estaban inmóviles. Al poco tiempo, los tres habían muerto.
Pero no eran ellos solos. Antes y después iban a perecer en aquella misma persecución otros muchos cristianos.
El primer lugar, un sacerdote nativo: el padre Andrés Kim. De acuerdo con las mejores tradiciones del seminario de Misiones Extranjeras, los misioneros se habían preocupado de ir preparando, en lo posible, un clero nativo. Cuando ellos murieron, el padre Kim se esforzó por conseguir que vinieran nuevos misioneros. En estos afanes le sorprendieron los perseguidores. Después de larga estancia en la cárcel, fue decapitado en 1846.
En la misma persecución murieron también diez catequistas y una muchedumbre de fieles. De entre ellos se escogieron unos cuantos, a quienes hoy veneramos en los altares: setenta y cinco héroes "nobles y plebeyos, jóvenes y viejos, mujeres ya maduras y jóvenes en la más florida edad, que prefirieron las cárceles, los tormentos, el fuego, el hierro, las cosas más extremas a trueque de no apartarse de la religión santísima. Para tentar su fe, los bárbaros verdugos recurrieron a los tormentos más refinados. Unos fueron ahorcados, a otros les rompieron las piernas, otros fueron azotados hasta la muerte, otros quemados con planchas ardientes, otros enterrados vivos en nichos para que murieran de hambre, y así todos cambiaron esta vida por otra inmortal y feliz. Tantos y tan crueles suplicios los sufrieron todos con invicta fortaleza". Tales son las palabras del Decreto de beatificación expedido por el papa Pío XI. Porque, como ya anteriormente se había escrito en el Decreto de tuto, aquella muchedumbre, en la que había incluso niños de quince y trece años, "mostró tanta constancia en profesar la fe, que en manera alguna pudo la rabia de los perseguidores llegar a vencerla. Ni las cárceles largas y horribles, ni los tormentos crudelísimos, ni el hambre y la sed, con la que ellos eran probados, ni otros horrendos suplicios, ni el terror y los halagos de los jueces impíos, ni la edad juvenil o provecta, ni el amor materno, ni la piedad filial, ni el dulce yugo del matrimonio, fueron capaces de superar la fortaleza y firmeza de aquellos mártires".
No es extraño que muy pronto se extendiera por todo el mundo la fama de su admirable ejemplo. Por eso, el papa Pío XI, superando las dificultades de tipo jurídico que se oponían a su beatificación, pues resultaba muy difícil recoger las pruebas exigidas con todo el rigor canónico, teniendo en cuenta que había certeza absoluta de la realidad del martirio, los beatificó solemnemente en 1925. Su sangre, como siempre ha ocurrido, fue semilla de nuevos cristianos, y hoy Corea, al menos en su parte Sur, libre del comunismo, es una de las cristiandades más florecientes y esperanzadoras de todo el Extremo Oriente.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Maura de Troyes, Santa
Setembro 21 Virgem,

Maura de Troyes, Santa

Maura de Troyes, Santa

Virgen

Martirológio Romano: Em Troyes, nas margens do Sena, na Gália Lugdunense (hoje França), santa Maura, virgem, dedicada a obras de piedade e caridade (c. 850).
Etimologia: Maura = obscura. Vem da língua latina.
Fecha de canonización: Información no disponible, la antigüedad de los documentos y de las técnicas usadas para archivarlos, la acción del clima, y en muchas ocasiones del mismo ser humano, han impedido que tengamos esta concreta información el día de hoy. Si sabemos que fue canonizado antes de la creación de la Congregación para la causa de los Santos, y que su culto fue aprobado por el Obispo de Roma, el Papa.

Estamos hoy ante la historia de una virgen del siglo IX.
Era hija de un noble llamado Mariano y de la rica Sedulia, y hermana de Eutropioo, el eminente prelado de Troyes.
Fue aquí en donde ella vivió. Su padre llevaba una vida disipada. Gracias a las advertencias de su hija, cambió de vida y se convirtió en un padre honrado y virtuoso.
Su hermano, que era sacerdote, había renunciado ya a su herencia. De esta manera, Maura disponía de una dote increíble.
Prefirió entregarse al Señor antes que un hombre.
Decía tener cuatro novios: san Pedro, san Pablo, san Gervasio y san Protasio.
Les rezaba a menudo. Mantenía y sostenía las iglesias a ellos dedicadas.
Socorría a los monjes y monjas en la diversas misiones que llevaban a cabo.
Iba los martes y los viernes descalza y de rodillas a sus iglesias. Y esos días tomaba solamente agua.
Prudencio, obispo y biógrafo de Maura, afirma que era muy querida porque hacía muchas curaciones de la vista.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

21550 > San Matteo Apostolo ed evangelista 21 settembre - Festa MR

71230 > Sant' Alessandro di Roma Martire 21 settembre MR
71270 > San Cadoc di Llancarfan Abate 21 settembre MR
71260 > San Castore di Apt Vescovo 21 settembre MR
94107 > Beata Caterina Aliprandi da Asti Clarissa 21 settembre
71250 > Sant' Eusebio Martire in Fenicia 21 settembre
71240 > Santi Eusebio, Nestabo e Zenone Martiri 21 settembre MR
93409 > Santi Francesco Jaccard e Tommaso Tran Van Thien Martiri 21 settembre MR
71290 > San Gerulfo (Gerolfo) di Tronchiennes Martire 21 settembre MR
71200 > San Giona Monaco in Palestina 21 settembre
92447 > San Giona Profeta 21 settembre MR
71280 > San Landelino di Ettenheim 21 settembre MR
93415 > Santi Lorenzo Imbert, Pietro Maubant e Giacomo Chastan Martiri 21 settembre MR
90805 > Beato Marco da Modena Domenicano 21 settembre MR
21550 > San Matteo Apostolo ed evangelista 21 settembre - Festa MR
91890 > Santa Maura di Troyes 21 settembre MR
71220 > San Panfilo di Roma Martire 21 settembre MR
71210 > San Quadrato di Magnesia 21 settembre MR
94599 > Beato Tristano de Salazar Mecedario 21 settembre
93418 > Beati Vincenzo Galbis Girones ed Emanuele Torrò Garcia Martiri 21 settembre MR

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nº 1131 - 20 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, ETC…

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
AS APARIÇÕES
3ª APARIÇÃO – 13 DE JULHO DE 1917
 
Naquela manhã, os Pastorinhos ao chegarem à Cova da Iria ficaram surpreendidos com a multidão.
Foi nesta visita que a Virgem transmitiu aos três Pastorinhos um Segredo dividido em três partes, que se revelou essencial na Mensagem de Fátima.
Mas pediu para que não contassem a ninguém.
A primeira parte do Segredo centrou-se na visão do inferno; a segunda na devoção ao Imaculado Coração de Maria e conversão da Rússia; e a terceira foi escrita por Lúcia em 1944, em Tui.
Foi revelada em 2000 e centrou-se na luta dos ateus contra a Igreja e no sofrimento dos cristãos do século XX.
 
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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SANTO EUSTÁQUIO,

SANTA TEOPISTA sua Esposa e

SANTOS AGAPETO e TEOPISTO, seus filhos 

Eustaquio, Santo

Eustáquio, Santo

Mártires (entre 98 e 117) – 20 de Setembro
 

Eustáquio (ou Eustátio) era general reformado, tido pelo maior homem de guerra do seu tempo. Foi na caça que ele mudou de religião. O veado, que perseguia, voltou-se para ele, com uma cruz levantada entre as hastes. Palavras que dela vieram, converteram-no. Ao mesmo tempo, a sua mulher Teopista recebia a visita de um anjo e também ela abraçava o Cristianismo. Na noite seguinte, seguiram-nos os dois filhos, Agapeto e Teopisto, e no outro dia receberam todos o baptismo. Dez dias mais tarde, o veado voltou para avisar Eustáquio que rezasse muito, porque o demónio ia lançar-se contra ele. Na verdade, dentro de uma semana todos os seus escravos morreram de peste os rebanhos pereceram vitimados por uma epidemia misteriosa; vieram bandidos incendiar-lhe o castelo, levando todo o dinheiro que nele se encontrava; ele mesmo foi tomado por piratas, assim como a mulher e os filhos, quando estavam a embarcar em fuga para o Egipto. Foram vendidos a um negociante de escravos que deles tirou o maior rendimento; foi assim que Eustáquio se tornou criado duma quinta, Teopista criada de estalagem, os dois filhos marçanos, enquanto esperavam para entrar no exército. Passaram assim dez anos. Os Partos invadiram o Império. O Imperador Trajano, vendo-se em grandes dificuldades, mandou procurar o general Eustáquio. Encontraram-no e ele repeliu o inimigo para longe das fronteiras. Levar-nos-ia demasiado longe contar como Teopisto e Agapeto, tendo reconhecido o pai no chefe do exército em que se batiam, e a mãe na criada da estalagem onde tinham ido almoçar, toda a família se encontrou reunida para assistir às festas da vitória. Deviam estas começar por um sacrifício aos ídolos. Mas recusando todos tal coisa, foram os quatro encerrados num touro de bronze aquecido ao rubro; mas eles nada sofreram porque, até ao momento em que partiram para o céu, foram ouvidos a conversar alegremente, rezar juntos e executar cânticos de acção de graças. Difícil é explicar como se originaram este culto e esta narrativa. Santo Eustáquio é um dos Santos Auxiliadores (8 de Agosto).

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também, www.es.catholic e www.santiebeati.it
 

BEATO FRANCISCO MARIA DE CAMPOROSSO

Religioso (1804-1886)

Francisco María de Camporosso, Santo

Francisco María de Camporosso, Santo

Religioso Capuchinho

Martirológio Romano: Em Génova, da região da Ligúria, são Francisco María de Camporosso, religioso da Orden de Irmãos Menores Capuchinhos, que foi exímio por sua caridade para com os pobres e por sua entrega ao bem e salvação de seus vizinhos enfermos, fazendo-se oferta como vítima da peste arrasadora (1866).
En 1804 en Camporoso, una localidad que se encuentra apenas se cruza la frontera francesa-italiana, nació en el seno de una familia humilde un niño a quien pusieron por nombre Juan, quien al igual que sus hermanos, recibió una educación religiosa muy simple, pero eso si, sin descuidar nunca a la Misa y la oración. Como hacia falta manos para el trabajo en campo, apenas tuvo edad para hacer faenas, el padre lo puso a guardar el ganado.
A los 18 años el santo conoció a un hermano del convento de los monjes menores, y despertó en él el deseo de consagrarse al servicio de Dios. Fue admitido como terciario en el convento franciscano de Sestri Ponente y queriendo tener una vida de mayor austeridad, solicitó su ingreso entre los frailes menores capuchinos. Al año siguiente hizo su profesión en Génova, cambiando su nombre a Francisco María, y se le envió a trabajar en la enfermería para el cargo de gestor, cuyo oficio consistía en pedir limosna de puerta en puerta.
En numerosas ocasiones, San Francisco recibió rotundas negativas por parte de los genoveses que no estaban muy dispuestos a ayudar a los religiosos, pero preservó con inagotable paciencia durante 10 años y llegó ser el mejor limosnero conocido en la ciudad donde ninguno de sus habitantes lo trataba mal o le negaba algo. Se le atribuyeron numerosos milagros y curaciones de enfermos, y toda Génova lo llamaba Padre Santo pues él era un verdadero padre para todos los pobres y afligidos que acudían a él.
(Esta biografia já foi publicada em 17 de Setembro, através de www.es.catholic.net)

 

•BEATO JOSÉ MARIA DE YERMO PARRES 

Setembro 19 Biografia,

José María de Yermo y Parres, Santo

José María de Yermo y Parres, Santo

El sacerdote José María de Yermo y Parres nació en la Hacienda de Jalmolonga, municipio de Malinalco, Edo. de México el 10 de noviembre de 1851, hijo del abogado Manuel de Yermo y Soviñas y de María Josefa Parres. De nobles orígenes, fue educado cristianamente por el papá y la tía Carmen ya que su madre murió a los 50 días de su nacimiento. Muy pronto descubrió su vocación al sacerdocio.
A la edad de 16 años deja la casa paterna para ingresar en la Congregación de la Misión en la Ciudad de México. Después de una fuerte crisis vocacional deja la familia religiosa de los Paúles y continúa su camino al sacerdocio en la Diócesis de León, Gto. y allí fue ordenado el 24 de agosto de 1879. Sus primeros años de sacerdocio fueron fecundos de actividad y celo apostólico.
Fue un elocuente orador, promovió la catequesis juvenil y desempeñó con esmero algunos cargos de importancia en la curia, a los cuales por motivo de enfermedad tuvo que renunciar. El nuevo obispo le confía el cuidado de dos iglesitas situadas en la perifería de la ciudad: El Calvario y el Santo Niño. Este nombramiento fue un duro golpe en la vida del joven sacerdote. Le sacudió profundamente en su orgullo, sin embargo decidió seguir a Cristo en la obediencia sufriendo esta humillación silenciosamente.
Un día, mientras se dirigía a la Iglesia del Calvario, se halla de improviso ante una escena terrible: unos puercos estaban devorándose a dos niños recién nacidos. Estremecido por aquella tremenda escena, se siente interpelado por Dios, y en su corazón ardiente de amor proyecta la fundación de una casa de acogida para los abandonados y necesitados. Obtenida la autorización de su obispo pone mano a la obra y el 13 de diciembre 1885, seguido por cuatro valientes jóvenes, inaugura el Asilo del Sagrado Corazón en la cima de la colina del Calvario. Este día es también el inicio de la nueva familia religiosa de las “Siervas del Sagrado Corazón de Jesús y de los Pobres”.
Desde ese día el Padre Yermo pone el pie sobre el primer peldaño de una larga y constante escalada de entrega al Señor y a los hermanos, que sabe de sacrificio y abnegación, de gozo y sufrimiento, de paz y de desconciertos, de pobrezas y miserias, de apreciaciones y de calumnias, de amistades y traiciones, de obediencias y humillaciones. Su vida fue muy atribulada, pero aunque las tribulaciones y dificultades se alternaban a ritmo casi vertiginoso, no lograron nunca abatir el ánimo ardiente del apóstol de la caridad evangélica.
En su vida no tan larga (1851-1904) fundó escuelas, hospitales, casas de descanso para ancianos, orfanatos, una casa muy organizada para la regeneración de la mujer, y poco antes de su santa muerte, acontecida el 20 de septiembre de 1904 en la ciudad de Puebla de los Ángeles, llevó a su familia religiosa a la difícil misión entre los indígenas tarahumaras del norte de México. Su fama de santidad se extendió rápidamente en el pueblo de Dios que se dirigía a él pidiendo su intercesión. Fue beatificado por Su Santidad JuanPablo II el 6 de mayo 1990 en la Basílica de Ntra. Sra. de Guadalupe en la Ciudad de México. Fue canonizado el 21 de mayo de 2000 en la Plaza de San Pedro. (esta biografia foi também publicada ontem dia 19/SETEMBRO, através de www.es.catholic.net

• Andrés Kim, Pablo Chong e companheiros, Santos
Setembro 20 Mártires Coreanos,

Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Andrés Kim, Pablo Chong y companheiros, Santos

Santos Mártires Coreanos
Andrés Kim Tae-Gon e Pablo Chong Ha-Sang

Martirológio Romano: Memória dos santos Andrés Kim Tae-gön, presbítero, Pablo Chöng Hasang e companheiros, mártires na Coreia. Se veneram este dia em comum celebração todos os cento e três mártires que naquele país testemunharam intrepidamente a fé cristã, introduzida fervorosamente por alguns laicos e depois alimentada e reafirmada pela pregação e celebração dos sacramentos por meio dos missionários. Todos estes atletas de Cristo — três bispos, oito presbíteros, e os restantes laicos, casados ou não, anciãos, jovens e crianças — unidos no suplício, consagraram com seu sangue precioso as primícias da Igreja na Coreia (1839-1867).
Data de canonização: Os 103 mártires foram canonizados por S.S. João Paulo II em 6 de Maio de 1984, em Seul, Coreia.
Integram o grupo: santos Simeón Berneux, Antonio Daveluy,
Lorenzo Imbert, bispos; Justo Ranfer de Bretenières, Ludovico Beaulieu, Pedro Enrique Dorie, Padro Maubant, Jacobo Chastan, Pedro Aumaître, Martín Lucas Huin, presbíteros; Juan Yi Yunil, Andrés Chong Hwa-gyong, Esteban Min Kuk-ka, Pablo Ho Hyob, Agustín Pak Chong-won, Pedro Hong Pyong-ju, Pablo Hong Yong-ju, José Chang Chu-gi, Tomás Son Cha-son, Lucas Hwang Sok-tu, Damián Nam Myong-hyog, Francisco Ch’oe Kyong-hwan, Carlos Hyon Song-mun, Lorenzo Han I-hyong, Pedro Nam Kyong-mun, Agustín Yu Chin-gil, Pedro Yi Ho-yong, Pedro Son Son-ji, Benedicta Hyon Kyongnyon, Pedro Ch’oe Ch’ang-hub, catequistas; Agueda Yi, María Yi In-dog, Bárbara Yi, María Won Kwi-im, Teresa Kim Im-i, Columba Kim Hyo-im, Magdalena Cho, Isabel Chong Chong-hye, virgens; Teresa Kim, Bárbara Kim, Susana U Sur-im, Agueda Yi Kan-nan, Magdalena Pak Pong-son, Perpetua Hong Kum-ju, Catalina Yi, Cecília Yu Sosa, Bárbara Cho Chung-i, Magdalena Han Yong-i, viúvas; Magdalena Son So-byog, Agueda Yi Kyong-i, Agueda Kwon Chin-i, Juan Yi Mun-u, Bárbara Ch’oe Yong-i, Pedro Yu Chong-nyul, Juan Bautista Nam Chong-sam, Juan Bautista Chon Chang-un, Pedro Ch’oe Hyong, Marcos Chong Ui-bae, Alejo U Se-yong, Antonio Kim Song-u, Protasio Chong Kuk-bo, Agustín Yi Kwang-hon, Agueda Kim A-gi, Magdalena Kim O-bi, Bárbara Han Agi, Ana Pak Ag-i, Agueda Yi So-sa, Lucía Pak Hui-sun, Pedro Kwon Tu-gin, José Chang Song-jib, Magdalena Yi Yong-hui, Teresa Yi Mae-im, Marta Kim Song-im, Lucía Kim, Rosa Kim, Ana Kim Chang-gum, Juan Bautista Yi Kwang-nyol, Juan Pak Hu-jae, María Pak Kuna- gi Hui-sun, Bárbara Kwon-hui, Bárbara Yi Chong-hui, María Yi Yon-hui, Inés Kim Hyo-ju, Catalina Chong Ch’or-yom, José Im Ch’i-baeg, Sebastião Nam I-gwan, Ignacio Kim Che-jun, Carlos Cho Shin-ch’ol, Julita Kim, Águeda Chong Kyong-hyob, Magdalena Ho Kye-im, Lucía Kim, Pedro Yu Taech’ol, Pedro Cho Hwa-so, Pedro Yi Myong-so, Bartolomé Chong Mun-ho, José Pedro Han Chae-kwon, Pedro Chong Won-ji, José Cho Yun-ho, Bárbara Ko Sun-i e Magdalena Yi Yong-dog.

Andrés Kim Tae-Gon

Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Andrés Kim Tae-Gon

Andrés Kim Tae-Gon, nasceu em 21 de Agosto de 1821 em Solmoe (Coreia). Seus pais eram Ignacio Kim Chejun e Ursula Ko. Era criança quando a família se mudou para Kolbaemasil para fugir das perseguições. Seu pai morreu mártir em 26 de Setembro de 1839. Também seu bisavô Pío Kim Chunhu havia morrido mártir no ano 1814, depois de dez anos de prisão. Tinha quinze anos de idade quando o padre Maubant o convidou a ingressar no seminário.
Fue enviado al seminario de Macao. Hacia el año 1843 intentó regresar a Corea con el obispo Ferréol, pero en la frontera fueron rechazados.
Se ordenó diácono en China en el año 1844. Volvió a Corea el 15 de enero de 1845. Por su seguridad sólo saludó unos cuantos catequistas; ni siquiera vio a su madre quien, pobre y sola, tenía que mendigar la comida. En una pequeña embarcación de madera guió, a los misioneros franceses hasta Shangai, a la que arribaron soportanto peligrosas tormentas.
En Shangai recibió la ordenación sacerdotal de manos de monseñor Ferréol el 17 de agosto de 1845, convirtiéndose en el primer sacerdote coreano. Hacia fines del mismo mes emprendió el regreso a Corea con el obispo y el padre Daveluy. Llegaron a la Isla Cheju y, en octubre del mismo año, arribaron a Kanggyong donde pudo ver a su madre.
El 5 de junio de 1846 fue arrestado en la isla Yonpyong mientras trataba con los pescadores la forma de llevar a Corea a los misioneros franceses que estaban en China. Inmediatamente fue enviado a la prisión central de Seúl. El rey y algunos de ministros no lo querían condenar por sus vastos conocimientos y dominar varios idiomas. Otros ministros insistieron en que se le aplicara la pena de muerte. Después de tres meses de cárcel fue decapitado en Saenamt´õ el 16 de septiembre de 1846, a la edad de veintiséis años.
Antes de morir dijo: ¡Ahora comienza la eternidad! y con serenidad y valentía se acercó al martirio.

Pablo Chong Ha-Sang

Andrés Kim, Pablo Chong y compañeros, Santos

Pablo Chong Ha-Sang

Pablo Chong Ha-Sang nasceu no ano 1795 em Mahyon (Coreia) sendo membro de uma nobre família tradicional. Depois do martírio de seu pai, Agustín Chong Yakjong, e de seu irmão mais velho Carlos, ocorridos no ano 1801, a família sofreu muito. Paulo tinha sete anos. Sua mãe, Cecília Yu So-sa, viu como confiscavam seus bens e os deixavam em extrema pobreza. Se educó bajo los cuidados de su devota madre.
A los veinte años dejó su familia para reorganizar la iglesia católica en Seúl y pensó en traer misioneros. En el año 1816 viajó a Pekín para solicitar al obispo algunos misioneros; se le concedió uno que falleció antes de llegar a Corea. Él y sus compañeros escribieron al papa para que enviara misioneros. Finalmente gracias a los ruegos de los católicos, el 9 de septiembre de 1831 se estableció el vicariato apostólico de Corea y se nombró su primer obispo encargando a la Sociedad de las Misiones Extranjeras de París la evangelización de Corea.
Pablo introdujo al obispo Ímbert en Corea, lo recibió en su casa y lo ayudó durante su ministerio. Monseñor Ímbert pensó que Pablo podía ser sacerdote y comenzó a enseñarle teología... Mientras tanto brotó una nueva persecución. El obispo pudo escapar a Suwon. Pablo, su mamá y su hermana Isabel fueron arrestados en el año 1839.
Aguantó las torturas hasta que fue decapitado a las afueras de Seúl el 22 de septiembre. Poco después también su madre y su hermana sufrieron el martirio.
Os dois formam parte de 103 mártires canonizados por S.S. João Paulo II em 6 de Maio de 1984, em Seul, Coreia.

SÃO PEDRO DE ARBUÉS

Religioso (1440-1485)

  Pedro de Arbués nasceu pelo ano de 1440, em Epila, perto de Saragoça. seus pais eram bons cristãos e nobres; aprendeu, em casa, as primeiras noções, depois estudou em Huesca. Como se distinguia, foi mandado aperfeiçoar-se em Bolonha, o grande centro universitário de Itália, onde  o cardeal Gil Albérnez fundara, em 1365, um colégio de Espanha para 24 estudantes do seu país. Uma vez doutorado em teologia e direito, Saragoça reclamou esta jovem glória e assenhoreou-se dela definitivamente, como cónego regular de Santo Agostinho na igreja metropolitana, É preciso ver Saragoça interpretada por Velásquez no seu quadro do Prado, em Madrid: capital briosa e áspera, que parece entrincheirada e longínqua por trás do seu rio, como se fosse para se manter isolada no seu nobre sonho,  longe das personagens do primeiro plano, à frente do espectador. Saragoça é um dos lugares santos de Espanha, com a sua Seo e o seu Pilar, a sua fé, e o seu célebre santuário de Nossa Senhora. Pedro fez profissão solene entre os cónegos em 1476. O seu zelo sacerdotal pelas almas tinha muitas formas: confessava, pregava e ensinava. Ao mesmo tempo, observante, cuidadoso de viver segundo a Sagrada Escritura e cheio de desprezo pelo que é temporal e vil. Fernando, o Católico (1479-1516), esse rei que tanto fez para libertar a Espanha das forças antinacionais e anticristãs, insistiu demoradamente junto dos papas Sisto V (1471-1484) e Inocêncio VII (1484-1492) para estabelecer na Espanha a Inquisição. Obteve-o em 1480, e o primeiro inquisidor da fé para a Aragão foi, em 1484, Pedro de Arbués. Não tardou que Pedro se tornasse odioso a alguns Judeus. Só por causa da sua integridade, do seu zelo? Ou mostrou-se duro e cruel? Nenhum documento afirma que ele tenha pronunciado uma sentença de morte ou de tortura. Talvez tenham desaparecido esses documentos acusadores. Mas afinal o caso de um inquisidor honesto, morto vítima do dever, é assim tão impossível? Formou-se uma conspiração contra ele. Acautelaram-no para que tivesse cuidado. Respondeu que, de mau padre que ele era, teria muito gosto de fazer um bom mártir. E uma noite, quando ia para o coro cantar matinas, ajoelhou-se ao passar diante do altar-mor; foi então esganado por alguns judeus. Estava-se no princípio do ofício; o cântico do salmo 94, «invitatório», ia terminar com a ideia terrível da misericórdia divina desgostada por causa da dureza do povo de coração rijo, do povo hebraico. Os cónegos correram para ele; era demasiado tarde, Pedro jazia sobre as lajes ensanguentadas. «Louvado seja Jesus Cristo, disse ele, morro pela sua santa fé». Tinha no pescoço uma ferida mortal. Levaram-no para casa entre lágrimas. Sobreviveu por dois dias; pedia pelos seus inimigos , consolava os amigos e louvava a Deus. Morreu a 17 de Setembro de 1485. Sem dúvida, o ofício de inquisidor era perigoso. Pedro não foi o primeiro a morrer assassinado. Pedro foi enterrado onde tinha caído. É evidente, para reconciliar a igreja manchada pelo crime, tinha-se lavado cuidadosamente o sangue. Mas, diante da multidão, ele reapareceu nas lajes, no sítio do martírio; foi possível embeber com ele vários panos. Este prodígio contribuiu notavelmente para engrandecer o morto na estima dos fiéis. O papa Inocêncio X, em 1652, reconheceu o culto que era prestado ao «mestre de Epila». Alexandre VII beatificou-o em 1664. E, por último, Pio IX canonizou-o em 1867. Com Bento XIV entrou ele na edição do martirológio romano de 1748. S. Pedro de Arbués foi também bastante venerado em Portugal. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.ptESTA BIOGRAFIA FOI PUBLICADA NESTE BLOGUE, JÁ EM 17 DE SETEMBRO

• Paloma, Santa
Setembro 20 Mártir,

(Ver COLUMBA DE CÓRDOVA, em 17 de Setembro)

Etimologicamente significa “ pomba”. Vem da língua latina.
A mão do Senhor estava com os que anunciavam a Cristo e muitos foram os que creram e converteram seus corações ao Senhor.
Uma das chaves da força cristã ao longo dos séculos tem sido, sem dúvida, que após o anúncio da Palavra de Deus, há gente que se sente atraída em maior ou menor força pelo impacto da palavra divina.
Paloma foi uma mártir do século IX. Se venerava em Córdoba esta grande figura do cristianismo durante a perseguição árabe.
Córdoba era la capital del reino que llegó a todo su esplendor en el campo cultural durante toda aquella época.
El cristianismo florecía cada día más en los tiempos de paz.
Paloma era una joven de esta ciudad califal. Dicen que era de una gran belleza.
Ya había rechazado a varios pretendientes. Esto le disgustó mucho a su madre.
Al morir ésta, Paloma se fue a un monasterio de la Sierra, con el nombre de Isabelita.
Se contaba que era capaz de estar rezando horas y horas en silencio y sin cansarse. Muchas veces lloraba dulcemente durante la oración.
Lloraba por sus hermanos en la fe, y a los que estaban persiguiendo los musulmanes.
A causa de estas persecuciones, las monjas tenían que abandonar sus conventos y monasterios para bajarse a la ciudad, en la cual era más fácil pasar desapercibidos.
En Córdoba, Paloma oía los cánticos de la iglesia, ya que estaba cerca de una de ellas.
La descubrieron y, llevada al juicio, la condenaron a muerte. Le acompañó en el martirio la joven Pomposa.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Eusébia, Beata
Setembro 20 Mártir,

 

Etimologicamente significa “piedosa”. Vem da língua grega.
Paulo escreve: “Do mesmo modo que temos levado a imagem do homem terreno, levaremos também a imagem do celestial”.
Hoje te encontras com outra mártir do mesmo século nono.
O nome grego de Eusébio aparece frequentemente nos calendários e é o do glorioso mártir Eusébio de Vercelli, de onde foi bispo.
É muito pouco frequente a forma feminina. É, sem embargo, muito conhecida esta santa na França meridional e, mais concretamente, na grande cidade de Marselha.
La vida espiritual y cristiana se alimentaba , en parte, por la irradiación de santidad que salía del monasterio en el que ella ejercía el cargo de abadesa.
Los Sarracenos, por ese tiempo, - lo vimos ayer en Córdoba con santa Paloma – hacían verdaderos estragos en la población cristiana.
Más que combatir los fundamentos de la fe, lo que buscaban, era el robo y el pillaje por donde pasaban sus piratas y terroristas.
Muchas veces, como ocurrió hace pocos años en el Congo entre el presidente y una monja a la que quería violar – intentaban eso, poseer sexualmente a las monjas.
Ellas luchaban, más por defender su virtud de la castidad, que por las cuatro cosas que podían robarles.
Es curioso a donde llega la imaginación: se cortaron la nariz para evitar males mayores.
Gracias a esto, los sarracenos huían de ellas y no atacaban su virtud. Sin embargo, en el caso de Eusebia, antes de abandonar el monasterio, le dieron muerte. De esta forma logró santa Eusebia que sus hermanas salvaran su virtud. En Marsella se les conoce con el nombre de “las monjas con la nariz en la mano”.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Francisco de Posadas, Beato
Setembro 20 Sacerdote,

Francisco de Posadas, Beato

Francisco de Posadas, Beato

Presbítero

Martirológio Romano: Em Córdoba, em Espanha, beato Francisco de Posadas, presbítero da Ordem de Pregadores, que durante quarenta anos pregou a Cristo na sua região, sobressaindo por sua humildade e caridade (1713).
Data de beatificação: Pío VII o beatificou solenemente em 20 de Setembro de 1818.

Del padre Posadas se ha dicho que tenía la pobreza de San Francisco de Asís, la austeridad y poder taumatúrgico de San Francisco de Paula, la dulzura y sabiduría de San Francisco de Sales, el celo por la fe de San Francisco de Regis, la obediencia y temple de San Francisco Javier.
El padre presentado, fray Francisco de Posadas, es un personaje relativamente moderno: dejó esta vida cuando el siglo XVIII iba a cumplir tres lustros. Su biografía es simple, casi esquemática, aunque colmada de peripecias vocacionales y éxitos apostólicos. Por fortuna, su mismo confesor, el padre maestro fray Pedro de Alcalá, más tarde provincial de los dominicos de Andalucía, escribió al detalle la vida y milagros del nuevo "San Vicente Ferrer" —como le llamaba la gente— en un libro de tomo, lomo y más de 800 páginas; ésa es la fuente auténtica y gozosa de todos los biógrafos posteriores. Y en ella se ha inspirado directamente la semblanza que aquí pergeñamos.
Oriundos de Galicia, estirpe hidalga de sangre y de casa solariega con renombre —capitanes (un bisabuelo suyo conquistó Cheves y Monforte, rindiendo a fuerza de coraje las dos villas lusas), canónigos e inquisidores, eran honra y prez de la familia—, Esteban Martín Losada y María Fernández-Pardo y Posadas, tuvieron una luna de miel amarga: los vasallos de Juan de Braganza arrasaron Lama de Arcos y, como desquite, cebaron el deseo de venganza contra viejas derrotas en la casa infanzona del joven matrimonio, que huyó, en busca de clima y economía más propicios, a Córdoba. Allí montaron una tienda de panería. Ni les fue bien en el negocio ni en el matrimonio; aquél se arruinó; éste vio malograrse reiteradamente las esperanzas de sucesión. Don Esteban Martín abre una nueva tienda de naranjas y limones y especiería en la plaza del Salvador, en una casa contigua a la puerta principal del convento de San Pablo, según se sale a mano derecha; María Fernández-Pardo y Posadas acude a la Virgen de la Fuensanta implorando fecundidad y ofreciendo de antemano el primer fruto de sus entrañas a la celestial Señora. Y el día 25 de noviembre de 1644 nace, en la casatienda, un niño a quien, el 4 de diciembre, en la parroquial de San Andrés, pusieron por nombre Francisco.
Cinco años más tarde, otra vez la desgracia vino a rondar el humilde hogar. Falleció don Esteban Martín Losada. Francisco saboreó el pan de la temprana orfandad. La pobreza había obscurecido totalmente el esplendor de la sangre hidalga; pero empezaba a florecer, en la tierra árida de la miseria, la hidalguía de la gracia. Madre e hijo forman un bloque natural y sobrenaturalmente irrompible; ella, fiel al voto; él, piadoso, bien dispuesto siempre a la obediencia y al amor. La viuda casó en segundas nupcias con Juan Pérez Cerezo; fue un padrastro con Francisco. No consintió que el niño fuese al colegio de la Compañía de Jesús; era un gran sacrificio, y el egoísmo del nuevo jefe de familia triunfó sobre el ideal —sangre y promesa— de la madre; cuatro años de oficial aprendiz de cordonero pasó el joven en un taller sito en las Casillas, en el campo de San Antón; cuatro años de galeras bajo el rigor de un hombre de "indigesta condición" que más parecía un cómitre que un maestro artesano. Francisco aprendió lo que es ganar el pan con el sudor de la frente y del alma. Impávido y fervoroso aguantó el rudo noviciado de la vida pobre, acrisolándosele el espíritu. Su madre seguía soñando. El maestro o cómitre se convenció que el camino vocacional del aprendiz no iba por allí; era un hombre de Dios. Lo había demostrado hasta el heroísmo. Pero el padrastro no cede. Dios vino en ayuda de la madre y del hijo. El padre maestro fray Miguel de Villalón le buscó acomodo en San Pablo y le dio clases de latín. El "hijo de la vendedera", con dieciséis años al hombro, empezó a rumiar declinaciones y conjugaciones,
En este tiempo muere el padrastro, fracasa la tienda y Francisco retorna al hogar. La madre se dedica a recovera, es decir, a revender huevos por las calles; sacar el hijo adelante, ofrecérselo a la Virgen. No piensa en otra cosa. Francisco siente también la ineludible llamada de la gracia. Pide el hábito; pero el convento dominicano de San Pablo de Córdoba es nido de águilas, fragua de sabios y crisol de sangre. La flor y nata de las familias cordobesas se glorían de tener allí hijos que son ya obispos o maestros en teología. Los estatutos de limpieza de sangre y el orgullo aristocrático velan por la ejecutoria del convento. No le faltaban a Francisco nobleza de sangre y nobleza de alma, pero era notoria su calidad de hijo de la "vendedera". Estaban cerradas las puertas de San Pablo para él; la madre apuró el contratiempo; buscó otro monasterio y fue admitido. Estaba todo a punto para la toma de hábito; Francisco acudió a despedirse de la Virgen del Rosario, en su capilla de San Pablo, como quien se ve obligado a decir adiós a una Madre celestial; rompió en llanto y regresó al lado de la madre terrena que le había preparado ya el modesto hatillo para su nueva vida. Francisco estaba inconsolable; a pesar de todo, quería ser "fraile de la Virgen". El protector, padre Villalón, lo envió a Escalaceli, extramuros de la ciudad, convento dominicano pobre, donde San Alvaro de Córdoba empezó la reforma de la Orden a raíz de la Claustra, donde se santificó y escribió fray Luis de Granada; Escalaceli era una cuna de santos, mientras San Pablo era forja de sabios. Para Dios no hay racismos; fray Andrés Mellado, prior a la sazón, lo recibió de buen grado. Y el 23 de noviembre de 1672 le dio el hábito. Se enfureció el prior de San Pablo; ya era tarde: el novicio había salido muy de madrugada hacia Jaén, donde haría el noviciado. En el ínterin vacó el provincialato y el cargo recayó, por derecho, en el prior de San Pablo; dio órdenes de expulsión del novicio, pero los frailes de Jaén se opusieron con razones y con ruegos. Por prudencia tuvo que acceder a que el novicio profesase, pero le prohibió que, de regreso a Escalaceli, entrase en Córdoba, ni siquiera a dar un abrazo a su madre, "Ia vendedora"...
El nuevo provincial lo destinó a San Pablo para hacer los cursos de artes, filosofía y teología. Ante la oposición del padre prior, enconado enemigo de fray Francisco, optó por enviarlo a Sanlúcar de Barrameda. Allí se granjeó una no común estima por su talento y virtud. El padre Tirso González, andando el tiempo prepósito general de la Compañía de Jesús, conoció y admiró al joven dominico, cuando aquél estuvo en Sanlúcar predicando. Fray Francisco era su más entusiasta oyente, Por fin, a finales de 1678, se fue a Guadix; el obispo, fray Diego de Silva y Pacheco, le ordenó de sacerdote el 22 de diciembre. Pocos días después cantó su primera misa en el altar de la Virgen de la Fuensanta, apadrinado por el padre Villalón y don Andrés Fernández de Córdoba, señor de Zuheros.
Retornó a Sanlúcar y empezó a predicar, Santidad y sabiduría brillaban en el joven predicador tanto que el padre Enrique de Guzmán, nombrado regente de la Minerva de Roma y luego vicario general de la Orden, quiso llevárselo consigo. No accedió al honor; era impiedad dejar para siempre a su anciana y bendita madre; era infidelidad a la vocación buscar cátedra en lugar de púlpito. La fama pregonaba maravillas de sus sermones; el prior de San Pablo, que no era ya el que le persiguió con tan malévola constancia, le invitó a predicar en la iglesia del convento; pero los aristócratas maestros en teología amenazaron con quemar el púlpito si ponía en él los pies el hijo de la "vendedora". Pero la gracia acabó por vencer al pecado; la humildad, a la obstinación. El padre Posadas fue destinado al hospicio u hospedería. que en Córdoba tenía el convento de Escalaceli; un ángel lo recibió al llegar, diciéndole: "Esta será tu cruz". Se dedicó a predicar con gran fruto. Una calumnia fue motivo para que le quitasen de allí y lo mandasen reintegrarse al convento de la sierra; falló, por grave enfermedad, un maestro de San Pablo encargado de dar unas misiones cuaresmales en Almadén y Chillón; el padre Posadas lo reemplazó en última instancia, pero con ventaja. Al regresar, el calumniador estaba arrepentido. Y el prior de Escalaceli pidió perdón al padre Posadas y volvió a encomendarle el hospicio, que en adelante será conocido con el nombre de "Hospitalico del padre Posadas".
Y aquí empieza la "vida pública", la vida del profeta en su patria, la vida del milagro y del sacrificio total. La hora de la acción apostólica. El mensaje misionero y espiritual del padre Posadas tiene dos facetas entrelazadas por un fin común: la del predicador y la del escritor.
1. Predicador. Predicaba en las iglesias, en las calles y en las plazas. En plan de misionero infatigable. Cantaba el pueblo con él coplas devotas; recitaban la doctrina cristiana; rezaban en alta voz el rosario. Un crucifijo presidía siempre la procesión. Entraba en las cárceles, en los monasterios. "Poníase sobre una pequeña mesa, donde la piedad del que pasa a vista de la cárcel pone la limosna a los presos, y como no podía sobresalir para dominar a tanto auditorio, sacaron el púlpito de la inmediata iglesia de Nuestra Señora del Socorro"; oíanle muchedumbres; también los maestros en teología, incluso el anciano prior que tanto le persiguió, se había rendido, y no faltaba nunca a sus sermones, mezclándose entre la gente; "aseguraban muchos el lugar desde por la mañana... sin cuidar del alimento del cuerpo"; inquisidores, obispos y cardenales lo escuchaban atónitos lo mismo que las masas enfervorizadas. Treinta años pasó predicando en Córdoba, salvo algunas temporadas breves en que misionaba por la provincia. Realmente, era un caso excepcional, extraordinario. Nadie se acordaba ya de su humilde origen; él, sí; lo repetía con exquisita humildad para acallar los elogios, para ahuyentar la tentación de los honores: prioratos y mitras, ambición de tantos humanos, fueron quedándose a sus pies. Renunciaba a todo lo que no fuese humildad: santidad. Ningún predicador había arrastrado las muchedumbres así desde tiempos de San Vicente Ferrer. Como ejemplo de la eficacia de su predicación, hay uno muy significativo: se empeñó en desterrar las comedias y cerrar el teatro y lo consiguió. Como es lógico, era una tarea difícil. Pero ahí está, después de una lucha de resistencias y tiras y aflojas, el decreto del ayuntamiento de Córdoba que decide suprimir y demoler el teatro público a 11 de octubre de 1694. Córdoba vio y vivió los mejores tiempos de su cristianismo con el padre Posadas.
El 20 de septiembre de 1713 celebró misa muy tempranico; se sentó luego en el confesonario; se despidió de sus confesandos; a las diez treinta se retiró diciendo adiós a todos; a las once treinta le dio un ataque de apoplejía, que muchos confundieron con uno de sus frecuentes raptos; a las siete treinta de la tarde expiró. Tenía sesenta y nueve años; lo trasladaron aquella misma noche al convento de San Pablo; no lo habían querido recibir vivo y lo recibieron —y con grandes honores—muerto. Repicaron todas las campanas de la ciudad; el pueblo acudió en masa a venerarlo y se retrasó dos días el entierro; el Ayuntamiento le costeó una lujosa sepultura en el capítulo, revestida de seda, teniendo que sacar los restos de los dos padres maestros que más le habían perseguido para depositar en su lugar los restos mortales del padre Posadas; sobre su tumba se grabó un epitafio historiado.
Sobre su tumba siguen los cordobeses desgranando súplicas y lágrimas. Y el padre Posadas los escucha con la bondad de siempre. Desde el cielo.
2. Escritor. El padre Posadas, extraordinario representante de la oratoria sagrada española en los últimos tiempos, fue también un gran maestro y escritor espiritual. Su biógrafo, padre Alcalá, se admiraba cómo podía tener tiempo para escribir un hombre que pasaba todo el día predicando, confesando y orando. Pero ahí están sus obras, que revelan un digno continuador de la gran escuela mística del siglo XVI. Cultivó el género biográfico, dejándonos tres biografías: una de Santo Domingo, muy alabada y reeditada; y otra del extremeño padre Cristóbal de Santa Catalina, presbítero y fundador del Hospital de Jesús Nazareno, dirigido espiritual suyo; y una tercera de la madre Leonor María de Cristo, monja dominica de Santa María de los Angeles, de Jaén; cultivó, además, el género didáctico, escribiendo un bello libro contra Molinos, el maestro espiritual condenado; también ensayó el género poético en más de una ocasión, aunque sin insistencia; sólo algunos versos suyos vieron la luz, quedando inéditos otros muchos, como el que empieza:
En las aras de mi amor
peno y gozo a un mismo tiempo...
Pero, sobre todo, escribió muchos tratados espirituales en forma de sermones; cinco tomos de estos escritos publicó su confesor con el título de Obras póstumas.
"Crióle Dios naturalmente retórico." El alcance de este juicio, hecho por quien lo trató tantos años, puede descentrarse si se prescinde de la época en que actúa, de la constante dedicación a la predicación y de las dotes psicofísicas de que estaba adornado. Cuerpo robusto, carácter sanguíneo, incendiado en el amor de Dios y de la Virgen, incendiador de almas. Su estilo literario es barroco, viril, vital; pese a las metáforas —siempre apropiadas, rebuscadas en las fuentes bíblicas las más de las veces, finas a lo Góngora siempre—, su estilo logra un contacto directo con la realidad cotidiana; es plástico, como conviene a un misionero; florido, para rendir tributo al gusto del tiempo; docto, como convenía a un ingenio doblemente feliz: por don de naturaleza y del arte. En el Llanto de las virtudes —sus tratados llevan siempre epígrafes metafóricos: Silbos, Ladridos, Voces, La mano que abre la puerta del cielo, La mejor Rosa de Jericó, Místicas espigas de la mejor Ruth, Las casas del olvido, Horas de un reloj cristiano que despierta al alma del pecador dormido, Caminos para la conversión del alma, Devoto peregrino del cielo, Colirio, El sueño de la culpa, Las tradiciones del Alcorán del mundo, etcétera— finge que encuentra "unas doncellas ricamente vestidas y con honestidad adornadas": "Estaba la una hincada de rodillas, el semblante devoto, y los ojos en el cielo; la otra tenía un compás en la mano, con que parece que medía o ajustaba; otra sustentaba un peso, con que repartía las cosas que pesaba a los circunstantes; otra estaba de pie en una columna, sin ladearse..." A todas les va preguntando por los motivos de su llanto; y ellas responden que son las virtudes y que los motivos del llanto puede preguntárselos al profeta Jeremías... El diálogo, cabalgando en la metáfora, es encantador; los sermones sobre el pozo y la fuente de Samaria rezuman una frescura y un gracejo humanísimos, pero al mismo tiempo revelar ansias espirituales de la mejor ley. Análogos ejemplos nos ofrecen los Silbos o llamadas de Cristo a las ovejas, o la descripción de "las tradiciones" del Alcorán del mundo, donde analiza los principios o decires falsos por los que se rigen los hombres.
Escritor espiritual de talla, amén de predicador infatigable, docto y digno, enamorado de la Virgen, el padre Posadas dejó tras sí una estela de luz y de verdad que no se eclipsan.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Agapito I, Santo
Setembro 20 LVII Papa,

Agapito I, Santo

Agapito I, Santo

LVII Papa

Reinou de 535-536.

Sua data de nascimento é incerta; morreu em 22 de Abril del 536.
Fue hijo de Gordianus, un sacerdote Romano que había sido liquidado durante los disturbios en los días del Papa Symmachus.
Su primer acto oficial fue quemar en presencia de la asamblea del clero, el anatema que Bonifacio II había pronunciado en contra de Dioscurus, su último rival, ordenando fuera preservado en los archivos Romanos.
El confirmó el decreto del concilio sostenido en Cartago, después de la liberación de África, de la yunta de Vándalo, según los convertidos del Arrianismo, fueron declarados inelegibles a las Santas Ordenes y aquellos ya ordenados, fueron admitidos meramente para dar la comunión.
Aceptó una apelación de Contumeliosus, Obispo de Riez, a quien un concilio en Marsella había condenado por inmoralidad, ordenando a San Caesarius de Aries otorgar al acusado un nuevo juicio ante los delegados papales. Mientras tanto, Belisarius, después de la sencilla conquista de Sicilia, se preparaba para una invasión de Italia.
El rey Gótico, Theodehad, como último recurso, mendigó al viejo pontífice proceder a Constantinopla y traer su influencia para lidiar con el Emperador Justiniano.
Para pagar los costos de la embajada, Agapito se vio obligado a prometer las naves sagradas de la Iglesia de Roma.
Se embarcó en pleno invierno con cinco obispos y un séquito imponente. En febrero del 536, apareció en la capital del Este y fue recibido con todos los honores que convienen a la cabeza de la Iglesia Católica.
Como él había previsto sin duda, el objeto aparente de su visita fue condenado al fracaso. Justiniano no podría ser desviado de su resolución para restablecer los derechos del Imperio en Italia. Pero desde el punto de vista eclesiástico, la visita del Papa a Constantinopla marcó un triunfo escasamente menos memorable que las campañas de Belisario.
El entonces ocupante de la Sede Bizantino era un cierto Anthimus, quien sin la autoridad de los cánones había dejado su sede episcopal en Trebizond, para unir el cripto-Monophysites que, en unión con la Emperatriz Teodora, intrigaban para socavar la autoridad del Concilio de Calcedonia.
Contra las protestas del ortodoxo, la Emperatriz finalmente sentó a Anthimus en la silla patriarcal.
No bien hubo llegado el Papa, la mayoría prominente del clero mostró cargos en contra del nuevo patriarca, como un intruso y un herético. Agapito le ordenó hacer una profesión escrita de la fe y volver a su sede abandonada; sobre su negativa, rechazó tener cualquier relación con él.
Esto enfadó al Emperador, que había sido engañado por su esposa en cuanto a la ortodoxia de su favorito, llegando al punto de amenazar al Papa con el destierro. Agapito contestó con el espíritu: "Con anhelo ansioso vengo a mirar hacia el Emperador Cristiano Justiniano. En su lugar encuentro a un Dioclesiano, cuyas amenazas, sin embargo, no me aterrorizan." Este atrevido idioma hizo que Justiniano tomara una pausa; siendo convencido finalmente de que Anthimus era poco sólido en la fe, no hizo ninguna objeción al Papa en ejercitar la plenitud de sus poderes a deponer y suspender al intruso, y, por primera vez en la historia de la Iglesia, consagrar personalmente a su sucesor legalmente elegido, Mennas.
Este memorable ejercicio de la prerrogativa papal no se olvidó pronto por los Orientales, que, junto con los Latinos, lo veneran como un santo.
Para purificarlo de cualquier sospecha de ayudar a la herejía, Justiniano entregó al Papa una confesión escrita de la fe, que el último aceptó con la juiciosa cláusula, "aunque no pudiera admitir en un laico el derecho de enseñar la religión, observaron con placer que el afán del Emperador estaba en perfecto acuerdo con las decisiones de los Padres".
Poco después Agapito cayó enfermo y murió, después de un glorioso reinado de diez meses. Sus restos fueron introducidos en un ataúd y dirigidos a Roma, siendo depositados en San Pedro.
Su memoria se mantiene el 20 de septiembre, el día de su deposición. Los griegos lo conmemoran el 22 abril, día de su muerte.

• María Teresa de San José, Beata
Setembro 20 Fundadora,

María Teresa de San José, Beata

María Teresa de San José, Beata

Virgem, Fundadora das
Religiosas Carmelitas do Divino Coração de Jesus

Nació en Sandow (Brandenburgo, hoy Polonia), el 19 de junio de 1855. Su padre era pastor luterano, y su madre, aunque era luterana, sentía un gran amor por la santísima Virgen, por lo cual, el 24 de julio, cuando su hija fue bautizada, le puso el nombre de Ana María. Administró el bautismo su abuelo paterno, también él pastor luterano.
Su infancia transcurrió de modo feliz y despreocupado, con su madre, a quien amaba tiernamente, y con su padre, que le dedicaba los ratos libres de su ministerio.
En mayo de 1862 su padre fue nombrado superintendente en Arnswalde, a donde se mudó con la familia, que mientras tanto había aumentado con el nacimiento de otras dos niñas: Lisa y Magdalena.
En aquel ambiente tan diverso, Ana María comenzó una vida nueva, ya no en la soledad del campo, sino en el movimiento de una gran casa parroquial, donde su padre y su madre se dedicaban con gran empeño a las diversas actividades pastorales y caritativas. En efecto, su madre, acompañada por ella, reunía a los niños para el catecismo y visitaba a los pobres y a los enfermos. Así se suscitó en Ana María un gran amor al prójimo, especialmente a los más necesitados.
En 1865 su padre fue trasladado a Berlín. Allí Ana María comenzó a sentirse mal, por lo cual tuvo que dejar la escuela, a la que volvió después con mucho esfuerzo. A causa de su delicada salud y con vistas a los estudios, en 1870 sus padres decidieron enviarla, con su hermana Lisa, a un colegio para niñas de los Hermanos Moravos, situado en el campo. Entre ellos había personas muy devotas y en Ana María surgió el deseo de hacerse "monja".
El aire sano la ayudó a restablecerse pronto, y en contacto con la naturaleza su temperamento tímido fue abriéndose más. Sin embargo, se opuso a todo tipo de lisonjas y vanidades, manteniendo su estilo de vida serio, leal y lleno de bondad, siempre dispuesta a intervenir con generosidad ante cualquier necesidad o petición.
Durante la Pascua de 1872 su padre la hizo volver a casa para que recibiera la Confirmación. Fue para ella una gran prueba, porque se sentía cada vez más alejada del luteranismo. En algunas ocasiones, incluso en el colegio para niñas, no había querido decir a qué religión pertenecía, declarando que seguía una suya propia. En discusiones con pastores protestantes que frecuentaban a su familia, se comentó que su manera de razonar era más católica que protestante.
Pasó el verano de 1873 en casa de sus abuelos. En esa circunstancia recibió una propuesta de matrimonio, que rechazó inmediatamente, afrontando con firmeza la ira de su abuelo, al que, por lo demás, amaba mucho.
En 1874 murió su madre, que sólo tenía 45 años de edad, y Ana María, quebrantada por el dolor, tuvo que hacerse cargo de la familia. Cinco años después, su padre volvió a casarse, y la eximió de esa responsabilidad. Así, pudo finalmente realizar el deseo que cultivaba desde hacía mucho tiempo: constituir una asociación de señoritas que se dedicaran a diversas labores manuales, para después venderlas y así ayudar a las misiones.
Para ofrecer a Dios un gran sacrificio, aceptó en Colonia el cargo de directora del manicomio de la ciudad. En medio de las duras pruebas derivadas del contacto con los enfermos mentales, recibió la gracia de Dios de adherirse a la fe católica. Fue acogida oficialmente en la Iglesia católica el 30 de octubre de 1888.
Cada vez sentía más intensamente el deseo de consagrarse completamente a Dios. Después de leer el libro de la autobiografía de santa Teresa de Jesús, se orientó hacia el Carmelo, pero su confesor le dijo que no era ese su camino. Con el tiempo vio claramente que Dios la llamaba a fundar una congregación que, impregnada del espíritu carmelitano de oración y reparación, se dedicara a la asistencia a los niños huérfanos, pobres y abandonados: las Carmelitas del Divino Corazón de Jesús.
En su autobiografía narra los grandes sufrimientos que afrontó al inicio de la Congregación.
Expulsada de la casa paterna, así como de Alemania, donde el cardenal Kopp le negó la autorización de llevar el hábito religioso, anduvo errante de un país a otro, hasta que llegó a Rocca di Papa, cerca de Roma, donde en junio de 1904 el cardenal Satolli le dio permiso de conseguir una vieja casa, que llamó: el Carmelo del Divino Corazón de Jesús. Allí, el 3 de enero de 1906, la madre y sus primeras compañeras emitieron los primeros votos religiosos válidos según el derecho canónico.
Pasada la tribulación, le fue permitido volver a Alemania, donde se habían multiplicado sus obras, llamadas "Casas de San José". En 1912 partió para América para fundar allí el Carmelo del Divino Corazón de Jesús. Mientras se ocupaba de las nuevas fundaciones, estalló en Europa la primera guerra mundial y la casa madre de Rocca di Papa fue expropiada por el Gobierno italiano por ser "propiedad alemana".
Cuando volvió de América, en 1920, tuvo que buscar una nueva casa madre. La encontró en Sittard, Holanda. Allí pasó los últimos años de su vida. A causa de su deteriorada salud ya no podía viajar. Se dedicaba a la formación espiritual de sus religiosas y a la consolidación de la Congregación, elaborando las Constituciones.
Murió santamente el 20 de septiembre de 1938.
Fue beatificada el 13 de mayo de 2006, en Roermond (Países Bajos).
Reproduzido com autorização de Vatican.va

 

70850 > Santi Martiri Coreani (Andrea Kim Taegon, Paolo Chong Hasang e 101 compagni) 20 settembre - Memoria MR


90215 > Beato Adelpreto di Trento Vescovo e martire 20 settembre MR
71050 > Santa Candida Martire a Cartagine 20 settembre
71100 > Beata Candida da Como 20 settembre
70860 > San Dorimedonte Martire 20 settembre MR
71000 > Sant' Eustachio Placido Martire 20 settembre MR
70900 > Santa Fausta di Narni Martire 20 settembre
90803 > Beato Francesco de Posadas Domenicano 20 settembre MR
70950 > San Giancarlo Cornay Sacerdote e martire 20 settembre MR
90019 > San Giuseppe Maria de Yermo y Parres Sacerdote 20 settembre MR
70870 > Santi Ipazio, Asiano e Andrea Martiri 20 settembre MR
70880 > Santi Lorenzo Han I-hyong e compagni Martiri 20 settembre MR
92644 > Beata Maria Teresa di San Giuseppe (Anna Maria Tauscher van den Bosch) Fondatrice 20 settembre
70850 > Santi Martiri Coreani (Andrea Kim Taegon, Paolo Chong Hasang e 101 compagni) 20 settembre - Memoria MR
71150 > Santa Susanna di Eleuteropoli Monaca e martire 20 settembre
90266 > Santi Teopista ed Agapio Martiri 20 settembre
93336 > Beato Tommaso Johnson Sacerdote certosino, martire 20 settembre MR

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...