terça-feira, 29 de novembro de 2011

Bíblia Católica News

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No Advento recordamos que nossa vida se orienta ao rosto de Deus, afirma o Papa

Posted: 27 Nov 2011 05:58 PM PST

Vaticano, 27 Nov. 11 / 02:03 pm (ACI)

Em sua meditação prévia à oração do Angelus dominical, o Papa Bento XVI recordou que hoje –com o início do Advento- começa um novo Ano Litúrgico para a Igreja e pediu aos fiéis que esperem o nascimento de Cristo com a certeza de que toda a vida se orienta ao encontro com Deus.

“Hoje, iniciamos com toda a Igreja o novo Ano Litúrgico: um novo caminho de fé, a se viver unidos nas comunidades cristãs, mas também, como sempre, a se percorrer no interior da história do mundo, para abri-la ao mistério de Deus, à salvação que vem do seu amor. O Ano Litúrgico inicia com o Tempo do Advento: tempo estupendo em que se desperta nos corações a expectativa do retorno de Cristo e a memória da sua primeira vinda, quando se despojou da sua glória divina para assumir a nossa carne mortal”, afirmou o Papa em sua alocução deste domingo.

Do mesmo modo, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de hoje. “‘”Vigiai!”. Esse é o apelo de Jesus no Evangelho de hoje. Dirige-o não somente aos seus discípulos, mas a todos: “Vigiai!” (Mc 13,37). É um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um “além”, como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu. Uma muda pensante, o homem, dotada de liberdade e responsabilidade, pelo que cada um de nós será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos”.

“Também Isaías, o profeta do Advento, nos faz refletir hoje com uma oração sincera, destinada a Deus em nome do povo. Ele reconhece as faltas do seu povo e, em certo ponto, diz: “Não há ninguém para invocar vosso nome, para recuperar-se e a vós se afeiçoar, porque nos escondeis a vossa Face, e nos deixais ir a nossos pecados” (Is 64,6)”.

“Como não se sentir atingido por essa descrição? Parece refletir certos panoramas do mundo pós-moderno: as cidades onde a vida torna-se anônima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único patrão, como se fosse ele o artífice e o regente de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a técnica, tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos”, afirmou.

O Papa recordou que “Na realidade, o verdadeiro “patrão” do mundo não é o homem, mas Deus. O Evangelho diz: “Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo” (Mc 13,35-36). O Tempo do Advento vem a cada ano recordar-nos isso, para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um “patrão”, mas de um Pai e de um Amigo”.

“Com a Virgem Maria, que nos guia no caminho do Advento, façamos nossas as palavras do profeta. “Senhor, vós sois nosso pai; nós somos a argila da qual sois o oleiro: todos nós fomos modelados por vossas mãos””, conclui o Papa.

Ao final do Angelus, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa saudando com particular afeto aqueles peregrinos vindos de Lisboa e de Setúbal.

“O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!”, desejou o Pontífice.

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Doutrina Católica

Advento – a espera pelo nascimento do Messias

Evangelho do dia 29/11/2011 →

Sua opinião em destaque – Contestando a Eucaristia

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Olá amigos!

Nosso blog tem tido alguns comentários muito interessantes, seja por parte de católicos nos apoiando, ou por parte de protestantes nos desafiando. Como os comentários de posts antigos por vezes não são lidos por nossos leitores, resolvemos postá-los em uma coluna especial, o “Sua opinião em destaque”.

Dessa forma, se você quiser compartilhar connosco suas ideias, basta deixar um comentário em nossos posts que se for oportuno o postaremos em nossa nova coluna.

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Para começar trazemos o comentário de um protestante sobre nosso artigo sobre a Eucaristia (clique aqui para ler) e na sequência nossa resposta.

Infelizmente seu artigo carece de muitas bases “lógicas” (conforme você gosta de usar).
Note que você usa um argumento extremamente falho ao afirmar que porque Jesus diz “Isto é o meu corpo e o meu sangue”, a literalidade é o que vale nesse caso. Se fosse assim, quando Jesus falou com a mulher samaritana e lhe disse que ele teria da água da vida, por que a Bíblia não nos relata que ele “ceiou” com ela? Quando Jesus disse que se tivermos a fé do tamanho de um grão de mostarda seremos capaz de transportarmos montes, acaso ele estava sendo literal? Se sim, conhece alguém que já teve tal fé? Ora, não é necessário perceber que são figuras de linguagem usadas a fim de exemplificar e clarear a mensagem. Mas ainda questiono: se de fato o pão vira corpo e o vinho vira sangue, significa então que nosso corpo “digere” literalmente a Cristo e depois o expele?
Lamentável você negar a Reforma Protestante (ainda que de forma subjetiva), pois se os grandes reformadores, seguidos pelos puritanos e tantos outros, não foram capazes de lhe converter a alma, que esperar mais? Além do mais, como você se vê diante da missa – que nada mais é do que a crucificação, a morte de Cristo (mais uma vez e de novo, e de novo…)? Acaso você, advogado da “lógica” e da literalidade, não compreendeu que a Cristo morreu uma só vez, não se fazendo necessário crucificá-lo outra vez?
Certamente que você desconhece o Sola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto, pois se os conhecesse, certamente temeria em fazer certas afirmações.
Amigo, lembre-se dos filhos de Arão que ofereceram fogo estranho ao Senhor e foram fulminados. Lembre-se também que eles não receberam um “não faça isso”, mas tão somente um “faça isso”, ou seja, ou nos pautamos pelas Escrituras e seguimos o padrão tríplice de interpretação (a Bíblia interpreta a si mesma, contexto e analogia da fé), ou seguiremos fábulas e doutrinas de homens (que na verdade são de demônios), anulando assim a palavra de Deus por causa da tradição.
Um abraço.

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Prezado, a paz do Senhor!

Inicialmente você me fala que quando “Jesus diz “Isto é o meu corpo e o meu sangue”, a literalidade é o que vale nesse caso.”, acredito que esteja falando da linguagem figurada, Você está enganado. Não é a linguagem figurada que vale nesta situação, como em outros casos, como quando Jesus disse que era a porta ou o caminho, o que também não deixa de ser verdade, sendo Ele o caminho que nos leva ao Pai, e necessariamente a porta pelo qual temos que passar para tal. No entanto, antes mesmo de instituir a Eucaristia, Cristo já responde sua dúvida, vejamos:

[...] minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida” (e ainda “quem não come minha carne e não bebe meu sangue não terá a vida eterna”. Os judeus se escandalizavam com isso: “disputavam, pois entre si os judeus, dizendo: como pode este dar-nos a comer a sua carne? E Jesus disse-lhes: em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.” (São João, capítulo 6).

Cristo em sua divina misericórdia se adianta e já nos responde tal dúvida e desta forma podemos entender e acreditar que sim, Jesus está plenamente presente na Eucaristia.

Depois a passagem citada em São João no capítulo 4, em que Jesus conversa com a mulher samaritana e questiona porque Cristo não havia ceiado com ela, essa resposta é muito simples não era a hora e nem o momento. Pois o hora correta seria apenas na quinta-feira santa, no momento da ceia, antes do único e definitivo sacrifício da cruz.

Em seguida coloca as seguintes questões: “Quando Jesus disse que se tivermos a fé do tamanho de um grão de mostarda seremos capaz de transportarmos montes, acaso ele estava sendo literal? Se sim, conhece alguém que já teve tal fé?” Neste caso Cristo estava usando a linguagem figurada como você mesmo disse, e como Ele fazia por diversas ao ensinar utilizando parábolas, que deixavam até mesmo os apóstolos confusos. Mas analisemos:

Os Evangelistas contam como Cristo celebrou a nova páscoa, depois de celebrar a páscoa judaica pela última vez:

S. Mateus, XXVI (26-28): “Estando, eles, porém, ceando, tomou Jesus o pão e o benzeu, e partiu-o e deu-o aos seus discípulos e disse: Tomai e comei, ISTO É O MEU CORPO.” “E tomando o cálice, deu graças e deu-lho dizendo: Bebei dele todos.” “Porque este é o meu SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos, para remissão dos pecados.”

S. Marcos, XIV (22-24): “E quando eles estavam comendo, tomou Jesus o pão; e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, e disse: Tomai, ISTO É O MEU CORPO.” “E tendo tomado o cálice, depois que deu graças, lho deu: e todos beberam dele.” “E Jesus lhes disse: ESTE É O MEU SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos.”

S. Lucas, XXII (23-25): “Também depois de tomar o pão deu graças e partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO que se dá por vós; fazei isto em memória de mim.” “Tomou também da mesma sorte o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento em MEU SANGUE, que será derramado por vós.”

Se Cristo tivesse falado figuradamente alguém dentre eles deveria ter dúvida sobre a verdadeira mensagem do mestre, como na passagem de S. João. Algum Apóstolo deveria ter perguntado o verdadeiro sentido, ou ao menos se surpreendido, para que Cristo, COMO SEMPRE FAZIA, lhes explicasse o que dissera.
Mas, ao contrário, não vemos nenhum pedido de explicação, nenhuma surpresa de nenhum Apóstolo, pois era uma verdade “verdadeira” tão evidente, tão clara, anunciada que fora na multiplicação dos pães, que TODOS ENTENDERAM LITERALMENTE!

Depois disso fiquei surpreso com a próxima indagação: “se de fato o pão vira corpo e o vinho vira sangue, significa então que nosso corpo “digere” literalmente a Cristo e depois o expele?” – a resposta é clara: não. A eucaristia é alimento para o corpo e para alma e é incabível pensar que nosso corpo após digeri-la iria expeli-la, ou seja, nosso corpo e alma se nutrem por completo da mesma.

Caro amigo, é claro que nego a reforma protestante. Permaneço com a Igreja de Cristo, com o ensinamento dos apóstolos que a própria bíblia atesta como verdadeiros. Permaneço com aqueles que receberam a ordem de nosso Senhor, “Ide e ensinai”. Aliás, a tradição apostólica é anterior a Bíblia, e ela que a berçou, portanto as escrituras só fazem sentido a luz da Sagrada Tradição Apostólica e mais, São Paulo (2Ts 2,15) mandou que os cristãos guardassem tudo o que ele lhes ensinou por escrito e por palavra (além das Escrituras – o que chamamos de Tradição apostólica).

Quando me questiona “como você se vê diante da missa – que nada mais é do que a crucificação, a morte de Cristo (mais uma vez e de novo, e de novo…)?” você está mais uma vez enganado. Trago então as palavras do beato papa João Paulo II na encíclica Ecclesia de Eucharistia:

“A Missa torna presente o sacrifício da cruz; não é mais um, nem o multiplica.(16) O que se repete é a celebração memorial, a « exposição memorial » (memorialis demonstratio),(17) de modo que o único e definitivo sacrifício redentor de Cristo se atualiza incessantemente no tempo. [...] Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e « realiza-se também a obra da nossa redenção ».(11) Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do género humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes. Assim cada fiel pode tomar parte nela, alimentando-se dos seus frutos inexauríveis. Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável. [...]”

Assim, que fique claro, eu e todos os católicos sabemos e professamos que Cristo sofreu, foi crucificado, morto e sepultado e ressuscitou uma única vez, sendo este sacrifício único e definitivo para nossa salvação. E a cada missa obedecemos a ordem de nosso Senhor “Fazei isto em memória de mim”. E já me adianto, o fazei isto em memória não quer dizer para somente lembrar de Cristo, mas fazer algo por Ele, em lembrança d’Ele. O caráter memorial não quer dizer que Cristo não está presente, mas que não está presente de forma visível. Se você disser que Cristo não está presente de forma alguma, então o que Nosso Senhor prometeu aos Apóstolos perde o sentido: “Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (São Mateus, XXVIII, 20).

E sim, eu conheço o sola scriptura e o princípio regulador do culto, mas como disse anteriormente eu nego a reforma protestante e permaneço com a Doutrina dos Apóstolos.

Os filhos de Arão foram fulminados porque desafiaram a autoridade de Deus, mas me diga, se nós seguimos a ordem de cristo que disse: “fazei isto em memória de mim” e “ide e ensinai”, onde é que estamos desafiando a autoridade e a ordem de Deus, Cristo Jesus?

A Tradição Apostólica não anula de maneira alguma as Escrituras, mas a completa (pois São João nos diz que nem tudo está escrito – Jo 21,25) e nos dá margem para a devida e correta interpretação.

Concluo esta resposta com a afirmação de São Paulo:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim.
Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha.
Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor.” (1 Cor 11, 23-29)

Portanto, que saibamos distinguir pão e vinho, do Corpo e Sangue do Senhor e que sejamos dignos de receber tal sacramento. Que não sejamos como os judeus que se escandalizaram quando Jesus afirmou que sua carne e seu sangue são verdadeiramente comida e bebida e por não entender, não ter fé abandonaram a Cristo.

In corde Iesu,
Leandro Nascimento
Doutrina Católica.

Com citações do site Montfort.

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Advento – a espera pelo nascimento do Messias

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Prof. Felipe Aquino

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.

Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?

No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?

No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.

No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.

A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.

Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).

Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=7741

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Advento – a espera pelo nascimento do Messias →

 

Sacramentos – Unção dos Enfermos

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Unção dos Enfermos

Doutrina Católica

A unção dos enfermos, também conhecida como extrema unção, é o sacramento que vem em auxílio às pessoas doentes, para que tenham o conforto do corpo e da alma, e que se for vontade do Pai possam ser curadas de suas enfermidades. Este sacramento nos traz esperança em momentos de dor, esperança de que haja cura do corpo e da alma, mesmo que a cura represente a partida de um ente querido para o reino dos céus. Este sacramento, como todos os outros tem sua fundamentação na Bíblia, na qual podemos encontrar passagens como a de Tg 5, 13-15, em que lemos:

Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros (padres) da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará, e se ele tiver pecados, será perdoado.

E ainda em Mc 6, 13 encontramos outra passagem falando da missão dos discípulos: “Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo”.

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LEITURA ORANTE


Mt 8,5-11 - Jesus cura sem limites

Posted: 27 Nov 2011 06:01 PM PST

Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual, iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a

Canção do Advento

Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!

2. Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!

3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!

4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!

5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!

6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor

Veja a melodia desta canção em: http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente o texto na minha Bíblia: Mt 8,5-11 - Jesus cura sem limites
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:

- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.

- Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus. O oficial romano respondeu:

- Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.

Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:

- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó.

O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus “ impuro”, isto é, inaceitável. Um judeu observante não falava com um pagão e, muito menos, entrava na sua casa. Era o preconceito, por ser ele considerado impuro. O oficial romano é também chamado “centurião”, derivado de “cento”, ou seja, chefe de um batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna representante de todos os pagãos que crerão em Jesus. Fica também entendido que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim?

O texto do Evangelho lido me fala de Não discriminar a ninguém e também, de fé. Os bispos, em Aparecida, usaram uma expressão interessante: "a formosa aventura da fé": " A Igreja, como “comunidade de amor” é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. “Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia” (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas “por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor”72. A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)." (DAp 159 ).
3.Oração (Vida)

Vivo esta fé que cria também a comunhão?

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo acendendo a 1ª vela do 1º Domingo do

Advento, podendo rezar ou cantar ( a cada semana):
Coroa do Advento1° Domingo
Uma vela, na coroa, acendemos,
Toda sombra se esvai com sua luz;
Vigilantes, o Senhor esperemos:
Chegou o tempo do Advento de Jesus !

Refrão:
Meus irmãos, penitência e oração !
Arrumemos nossa casa co'alegria !
Logo a ela, o Senhor vai chegar,
Pelo ventre imaculado de Maria !

(A melodia da canção está em http://leituraorantedapalavra.blogspot.com)

Posso também rezar com o centurião, com a canção do Pe. Zezinho

Eu não sou digno, ó meu Senhor
Eu não sou digno,
De que tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
porque és tão Santo e eu pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Eu não sou digna, ó meu Senhor
Eu não sou digna,
De que tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
meu coração é tão pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Mas se disseres uma palavra,
a minha casa se transformará
Uma palavra é suficiente
suavemente ela nos salvará (2x)

Álbum: Canções que a fé escreveu
Faixa: 14

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Na vida, vou me empenhar para lançar sobre cada situação ou pessoa um olhar de fé

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde!

O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!

O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Obs.: Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de

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Ir. Patrícia Silva, fsp

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Foto da semana.

by G. M. Ferretti

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Dom Wilmar Santin, O. Carm., nomeado prelado de Itaituba há pouco menos de um ano, administra o Sacramento do Crisma -- com uma mitra muito original -- na aldeia Muiussu, rio Cururu, no estado do Pará.

G. M. Ferretti | novembro 27, 2011 at 2:44 pm | Categorias: CNBB | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4o1

Comentário
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Todos os Posts acima colocados, são de inteira responsabilidade de António Fonseca – 29-11-2011

Nº 1118-2 - V I T R A L - Em memória - 29-11-2011

 
In Memorian
Padre Salgueirinho 
Um outro Vitral
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Na passada quarta-feira, dia 23, recebi a VOZ PORTUCALENSE e fui logo ansiosamente procurar o VITRAL ou UM OUTRO VITRAL, para o transcrever para este blogue, conforme prometi há 2 semanas atrás. Infelizmente, e, possivelmente, por motivos preponderantes, tal como falta de espaço, ou por qualquer outro, o certo é que nada foi publicado. Fiquei um pouco descoroçoado com a impossibilidade de o fazer e, de mais uma vez, reler e relembrar aos meus leitores, algo de relevante que o Padre Mário Salgueirinho tenha escrito, durante a sua longa atividade literária que repartiu connosco.
 
Por acaso ao folhear mais uma vez o jornal e na Tribuna do Leitor, na segunda página, deparei com uma carta Memória duma leitora, de seu nome, Maria Otília de Figueiredo, residente em Moura Morta (Peso da Régua) – que porventura devo ter conhecido e conhecer ainda (pelo menos o seu nome não me é estranho…) – e cujo texto me permito aqui repetir, porque de certo modo, retrata algo daquilo que eu penso sobre o desaparecido Amigo Padre Mário Salgueirinho (pois também se dá a coincidência de eu o ter conhecido quando estive internado no Sanatório D. Manuel II, não em 1958, mas sim em 1954, portanto uns anos antes),
 
Renovando o meu pedido de desculpas à D. Maria Otília, pelo atrevimento, ouso publicar na íntegra, a carta que está inserida na VOZ PORTUCALENSE – e espero que dentro em breve possamos contactar pessoal ou telefonicamente, - pelo menos para se comprovar se sim ou não, já nos teremos conhecido em qualquer altura. Aliás, tenciono envidar esforços no sentido de a contactar para o efeito, ou através de carta ou por outro meio qualquer. Sem mais, em seguida transcrevo o referido texto:

Eu conheci o senhor P. Salgueirinho em 1958. Eu estava internada no Sanatório D. Manuel II, no Monte da Virgem, onde ele era Capelão. Apreciei então a sua delicadeza, a sua paciência e carinho pelos doentes, quer na Capela, quer quando os encontrava nos corredores, ou era chamada à sua cabeceira. A todos transmitia uma mensagem de esperança e uma palavra de conforto. E eu perguntava-me: como é que um sacerdote tão novo, tão boa figura, decidira ir viver ali, no meio do sofrimento? Deus sabe o segredo. E deve estar já a recompensá-LO por essa doação. Mais tarde conhecia-o nos seus poemas, divulgado em postais de mensagem e ainda pelo «Vitral», que era a primeira coisa que eu procurava no jornal. Fiquei surpreendida com a notícia da sua morte. Apresento os meus sentimentos à Voz Portucalense, na pessoa do seu diretor. Quero continuar a perpetuar e a difundir as suas mensagens. Também sou professora e o seu poema «Professor» tão expressivo, tão real, tão gratificante, é um hino de amor ao Professor e ao Aluno. Gostei de saber que «Vitral» vai continuar. É sinal que mesmo no seio de Deus, Ele permanece connosco. Já encontrou o Senhor da Vida, a Vida que ele agradeceu, num texto do «Vitral», pouco antes da morte. Paz e felicidade à sua alma. Para todos os obreiros da Voz Portucalense, as melhores saudações e bênçãos divinas. Maria Otília de Figueiredo – Moura Morta (Peso da Régua).”
 
Após terminar esta transcrição, lembrei-me de ir procurar em algo que tivesse feito parte do seu Vitral na Voz Portucalense. Curiosamente, em Outubro de 2010 (um ano antes do seu falecimento), no referido blog encontrei o seguinte texto:
 
 

Friday, October 29, 2010

Flor no Deserto


Neste mundo egoísta, de indiferença cruel, de falta de atenção aos problemas difíceis dos outros, é admirável e motivo de alegria a atitude generosa e simpática que vivi no sábado passado.
No fim da celebração litúrgica vespertina na paróquia onde colaboro, encontrei o trânsito desviado através de um bairro, em virtude de obras nas ruas circundantes. Era já escuro e não consegui ler as placas indicadoras dos desvios. Entrei numa rua errada, segui tentando encontrar o caminho que queria, mas emaranhei-me em ruas desconhecidas e complicadas. Perguntei a várias pessoas, mas ninguém me dava uma explicação clara para eu sair dali.
Parei numa rua ampla. Atrás de mim parou um carro. Travei o meu e saí para pedir informações às pessoas que ocupavam esse carro. Dentro um casal e uma criança. Perguntei:
- Podem fazer o favor de indicar-me como posso ir para tal parte?
O condutor pensou uns momentos e disse-me: - É difícil. Mas eu vou indicar-lhe. Siga-me.
Passou o carro para a frente do meu e comecei a segui-lo com toda a atenção. Andou, andou, atravessou bairros novos que eu desconhecia. Depois de alguns minutos de marcha, chegou ao local que eu pedira. Encostou o carro ao lado da rua e eu parei ao lado dele. – Muito obrigado, disse-lhe eu, levantando o braço em expressão de gratidão. Ele sorriu, levantou o braço e seguimos o nosso caminho.
Fui a pensar, feliz: - Ainda há gente boa neste mundo materialista.
Fiquei com pena por não saber o nome e o endereço de pessoa tão bondosa, para lhe agradecer por escrito aquela ajuda maior do que a informação que eu lhe solicitei.
Também aquele desconhecido deve ter regressado a casa de consciência jubilosa, como sentimos quando ajudamos alguém a ser feliz.
Contei este episódio, porque os bons exemplos são frutuosos.
Louvemos o Senhor que nos oferece flores desta beleza em caminhos inesperados e áridos da vida.


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A título de curiosidade, esclareço que o facto que é referido foi-me contado pessoalmente pelo próprio P. Salgueirinho, no dia em que ocorreu, pois ele vinha celebrar Missa aqui `Comunidade de S. Paulo do Viso e realmente havia obras na rua que da Estrada da Circunvalação faz entrada para o Bairro do Viso e era necessário entrar pelo lado Sul e ele não conhecia aquele trajeto.

Como saliento atrás, segue-se o texto que eu já tinha preparado para ser hoje publicado, e que completa de certo modo, algumas das Memórias que partilhei com o Padre Mário Salgueirinho, desde que o conheci (em 1954 – portanto há 57 anos…):


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18-6-1927 - 29-10-2005

Completa-se precisamente hoje 1 mês sobre o falecimento do Padre Mário Salgueirinho Barbosa ocorrido após longo sofrimento que se acentuou mais a partir de 11 de Setembro quando celebrou a sua última Missa na Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso, onde todos os Domingos ia celebrar, desde a sua fundação em 1983 (há 28 anos) em colaboração com o anterior Pároco Padre António Inácio Gomes – Fundador da Paróquia da Senhora do Porto e da Comunidade de S. Paulo do Viso), que foi seu companheiro e Amigo no Seminário e que faleceu há 6 anos (um dia antes do seu aniversário, em 28-10-2005), e, após esta data, continuou a colaborar com o atual Pároco Dr. Manuel Correia Fernandes, que aliás, conhecia não só como padre e Amigo, mas também companheiro pelo menos na direção da Voz Portucalense, de quem chegou a ser também Diretor e Administrador.

Já se disse muita coisa sobre a vida do Padre Salgueirinho e já li muitos testemunhos de Amigos seus e que porventura terão muito gratas recordações da sua vida cheia (84 anos) e, inclusivamente, eu próprio no meu blogue SÃO PAULO (e Vidas de Santos) referi diversas vezes (veja-se 21, 27 e 29/10, e, ainda em 12/11 – data em que publiquei os últimos Vitrais desde 7, 14, 21 e 28/9 e 5 e 12/10) que foram editados na Voz Portucalense e no passado Sábado (dia 19) altura em que, infelizmente, por motivo decerto preponderantes, não foi publicado nenhum Vitral.

No entanto, encontrei na Voz Portucalense do dia 16, na “Tribuna do Leitor” duas referências, uma do Padre Alexandrino Brochado capelão da Capela das Almas que referia: “Acabo de ler o artigo de Fátima Malça, escrito na Voz Portucalense, sobre o Padre Mário Salgueirinho, meu amigo íntimo, cuja falta muito me amargurou e continua a amargurar. Em boa consciência, venho felicitá-la pela beleza do seu artigo, escrito com a inteligência e o coração, que deixou sulco no meu espírito”. Outra carta que me chamou a atenção, foi a de uma leitora “já acima citada” D. Maria Otília de Figueiredo, de Moura Morta (Peso da Régua), “e, que possivelmente, talvez nos tenhamos conhecido, em qualquer altura, dado que o seu nome não me é de todo estranho” e cujo texto tomei a liberdade de transcrever acima, (pedindo desculpa desde já à autora pela ousadia) e que é coincidente logo no seu início, com o modo como conheci o Padre Mário Salgueirinho.

De facto, também em 1954 estive internado no mês de Outubro, no Hospital que se chamava Sanatório D. Manuel II, com problemas do foro pulmonar, que graças a Deus, não deu em nada, porquanto quando fui intervencionado, foi verificado pelos médicos que tudo estava já cicatrizado e que já estava praticamente curado, tendo-me sido dado alta ao fim de um mês de internamento. Acontece que, quando fui internado, fui para uma enfermaria, onde se encontravam 6 doentes, contando comigo. Um deles, faleceu no segundo dia após a minha entrada e outro faleceu duas semanas depois. Entretanto troquei de cama com outro doente, que vim a saber depois estava noivo duma amiga minha, de escola e catequese. Esse doente foi operado mais ou menos oito dias depois e como eu era o único que não me encontrava deitado, fiquei encarregado, a pedido do médico (já falecido há muitos anos, o Dr. Veiga de Macedo) de tomar conta dele (pois havia falta de pessoal auxiliar e de enfermagem) após o seu regresso da sala de operações e durante o tempo que ali permaneci. A título de curiosidade, devo dizer que durante essa noite e após ter começado a recuperar a consciência, saltei da minha cama para o ir segurar, pois que ele tinha arrancado todos os fios a que estava ligado e atirou-se ao chão, tendo sido apanhado por mim a meio da queda que evitou possivelmente a sua morte, pois o sangue começou a sair às golfadas e quando o enfermeiro veio acorrendo à minha chamada, sedou-o novamente e recolocou os fios a que devia estar ligado, dado que estava bastante alterado e insultava e ameaçava tudo e todos.

A propósito, esse rapaz chamava-se Jacinto e a mulher que era a tal rapariga minha amiga de infância (cujo nome não me recordo, de momento, lamentavelmente – deve da ser problema da idade…) em 1962 estava empregado no café Sical, na Praça Filipa de Lencastre, no Porto, e como eu trabalhava na Rua Cândido dos Reis, no SBN, encontramo-nos por algumas vezes, – poucas, infelizmente – pois que ele foi transferido para os escritórios da Sical e depois nunca mais nos vimos. Não sei nada sobre ele nem sobre a mulher já há muitos anos – e já agora, se por acaso ele ou alguém que o tenha conhecido, gostaria que nos encontrássemos de novo.

Mas voltemos ao Padre Salgueirinho, que afinal era sobre isso que eu queria falar. Como acima digo, antes de ser intervencionado (o que aconteceu apenas na última semana de Outubro) estando eu isento pelo médico de permanecer na cama como os outros, comecei logo no segundo dia, a levantar-me às 8 horas da manhã, vestia-me e ia para a Capela onde todos os dias celebrava a Missa, salvo erro, às 9 horas, o Padre Mário Salgueirinho. Como praticamente não havia mais ninguém (apenas ao Domingo é que apareciam alguns doentes, pois nos outros dias, a maior parte das vezes era só eu e o Padre que ali estávamos) ele pediu para que eu o ajudasse, ou seja, fosse Acólito, o que eu fiz com muito gosto, com exceção apenas no dia da intervenção e no dia seguinte, de resto em todos os dias, às 8,30 ou 8,45, lá estava eu a abrir a Capela e a esperar que o P. Salgueirinho chegasse e ajudava-o na celebração da Missa. No último Domingo desse mês, e como hoje sucede, mudou a hora, mas eu esqueci-me e não mudei a hora. Na segunda-feira às 8 horas (no meu relógio…) levantei-me, arranjei-me e fui para a Capela. Estranhei um pouco, pois não via ninguém cá fora – pois embora muitos dos doentes não fossem à Missa, costumavam já andar por ali alguns deles, madrugadores a apanhar o Sol, logo de manhã cedo, e nesse dia, não estava ninguém só começando a aparecer por volta das 9 horas (no meu relógio…) e apenas quando o Padre Salgueirinho chegou é que ele me disse que a hora havia mudado, portanto eu é que me tinha adiantado e não era ela que estava atrasado.

Desde então encontramo-nos muitas vezes, em diversas situações, dado que eu era escuteiro, tendo estado no Bonfim e depois em Campanhã, e, eventualmente havia algumas celebrações ou encontros em que calhávamos de ir ambos. Ouviu.o muitas vezes, – não sempre – mas muitas vezes na Rádio Renascença quando ele ali fazia a Oração da Manhã. Daí começou a nascer, não uma grande amizade, mas sim uma respeitosa e sincera amizade. Quando vim viver para o Bairro do Viso (em 1971) já existia a Igreja da Senhora do Porto e havia sido iniciada a Comunidade de S. Paulo do Viso, e o Padre Salgueirinho já dava a sua colaboração ao Padre António Inácio Gomes, efetuando celebrações, tanto num lado como noutro e foi retomado o contacto que havíamos suspendido por alguns anos, poucos, e essa Amizade foi-se valorizando dia a dia: li muitos dos seus escritos e poemas, tendo-lhe até solicitado aquando dos matrimónios de dois dos meus filhos (já que os outros dois não estão casados) que me fizesse uns poemas a propósito, que eu ofereci a cada um deles.e, também quando nasceram as minhas 3 netas, também lhe fiz idêntico pedido. Lembro-me agora duma ocasião em que houve uma concelebração do Bispo do Porto e de vários padres que colaboravam com o P. Inácio Gomes, numa festa – possivelmente terá sido até nos 40 anos da Igreja da Senhora do Porto, não tenho a certeza… mas deve ter sido) que foi efetuada na Igreja da Senhora do Porto às 10 horas de um Domingo e como ele tinha de celebrar a Missa na Igreja da Comunidade do Viso, às 11 horas, pediu-me para o acompanhar a esta Igreja, às 10,50 horas. Viemos e curiosamente não estava nenhum Acólito, nem nenhum Leitor, e ele disse-me para eu fazer as duas funções o que aconteceu de facto, tendo eu feito as duas leituras e a Oração dos Fiéis e ajudado à Missa nas funções de Acólito.

Este tributo já vai longo, e para terminar, quero relembrar as palavras que ele me disse em em 25 de Outubro, quando o fui ver ao Hospital do IPO, nas vésperas de ir para sua casa e depois para a casa do Pai: “que estava à espera do desenlace com perfeita paz no coração com Deus e com os homens e que estava pronto para a partida”. Estas palavras deixaram-me fortemente comovido como devem calcular e portanto, quando soube que ele já tinha ido para casa – precisamente no dia 27, tive o pressentimento que não passaria dessa semana, o que infelizmente – ou não, só Deus o sabe…, veio a ocorrer no dia 29, sábado, já em sua casa, tendo o seu funeral sido realizado, como já informei no dia 31 de Outubro, em Santiago de Bougado, sua terra natal.

Espero que todos os Sábados possa vir a ter o ensejo de republicar no meu blogue, os VITRAIS que com certeza a Voz Portucalense não deixará de publicar, conforme comunicou em 9 de Novembro. Claro que no caso de ocorrer qualquer falha, por falta de espaço, por exemplo, como deverá ter acontecido nesta última semana, e dado que gostaria de cumprir a promessa que fiz a mim mesmo, de sempre que me for possível  manter viva a Palavra e o Pensamento do Padre Salgueirinho, todos os Sábados neste blogue, já sei o que tenho que fazer – vou recorrer como já o fiz duas vezes – ao blogue que ele escreveu e no qual, essa Palavra e esse Pensamento, ficaram bem expressos e não devem ser esquecidos, pelo menos enquanto eu Deus me permitir alimentar esta ideia.

PAZ E FELICIDADE Á SUA ALMA, junto do SENHOR DA VIDA que ele próprio agradeceu no Vitral publicado em 19 de Outubro, em que dizia OBRIGADO SENHOR, PELO DOM DA VIDA!

ANTÓNIO FONSECA

Nº 1118 - (333) - 29 DE NOVEMBRO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 4º ANO

 

Nº  1118

 

BEATOS DIONÍSIO DA NATIVIDADE e REDENTO DA CRUZ

Mártires (fins de 1638)

 

Dionisio de la Natividad (Pedro Berthelot), Beato                                                                                       Redento de la Cruz (Tomás Rodríguez), Beato

Dionísio de la Natividad (Pedro Berthelot), Beato      -       Redento de la Cruz (Tomás Rodríguez), Beato

e mais 60 portugueses Mártires (fins de 1638)

 

Pedro Berthelot, o futuro Dionísio, nasceu na atual Bélgica, em 1600. Embarcado para uma grande navegação só com doze anos, perdeu o seu navio pelos vinte e foi obrigado a servir algum tempo aos Holandeses. Mas, sendo bom católico, preferiu o Rei de Portugal a estes protestantes. O príncipe nomeou-o cosmógrafo e piloto-mor. Em Londres, o British Museum conserva cartas desenhadas por Berthelot. Ele bateu várias vezes os Turcos no mar. Enviado para Goa, pediu aos jesuitas que o admitissem no meio deles; mas estes recusaram-se, temendo desagradar ao vice-rei. Os Carmelitas, temendo menos , aceitaram-no e chamaram-lhe Dionísio da Natividade (1635). Vieram Holandeses cerca Goa. Dionísio aceitou retomar o serviço, sob chamada do vice-rei, organizou a defesa e rechaçou o inimigo. Depois voltou ao convento com as suas armas, que eram o crucifixo. No Natal de 1636, emitiu os seus votos religiosos, Ordenado sacerdote em Agosto de 1638, foi encarregado de acompanhar uma embaixada que Goa mandava ao Achém, no Norte da Samatra. Foi-lhe dado por companheiro o Irmão converso Redento da Cruz, nome de Carmelita de Tomás Rodrigues da Cunha, da Casa de Lisouros, em Paredes de Coura, da nobre família dos Cunhas (nasceu por 1598). Embarcara para a Índia aos 19 anos, onde se notabilizou em feitos de armas, como capitão da praça de Meliapor. Outra milícia, porém, mais nobre e meritória lhe arrebatou o coração, até o libertar dos vaivéns da vida e da fortuna. Como o Santo (agora, ex-Beato) Nuno de Santa Maria, pede o hábito dos Carmelitas descalços. Foi isto no convento de Goa, em cujas ruínas ainda hoje se celebra, a 29 de Novembro, uma Missa em honra do humilde donato, depois mártir de Cristo. Desta glória colheu ele a palma por ocasião da referida embaixada. Superentendia nesta expedição, com dois navios de guerra e mais provisões, D. Francisco de Sousa e Castro. Frei Redento, na partida repetia corajoso: Vamos, porque Deus me quer fazer mártir! Foram e chegaram ao Achém por fins de Outubro de 1638; mas os Holandeses, apostados inimigos dos Portugueses, na Índia como no Brasil, tinham já prevenido o rei mouro de Samatra, anunciando os Portugueses como espias ou exploradores da região, e com intenções de guerra. Com isto foi logo preso o embaixador e sua comitiva; e os dois Carmelitas, com uns 60 portugueses postos a tratos, foram atraídos com promessas, para renegar o Evangelho e abraçar o Alcorão. Decorrido um mês de provas, com geral e heroica perseverança, foram todos condenados ao suplício, e levados em fila ao local onde, atravessados por azagaias, ou varados pelo punhal, acabaram martirizados. Foi Redento foi o primeiro, enquanto frei Dionísio, que pediu para ser o último, assistia e animava a todos até os ver tomar. com mão segura, a palma do martírio. O embaixador português , que chegou a regressar a Goa, após três anos de cativeiro, escreveu em 1643 à Sagrada Congregação e ao Geral dos Carmelitas, contando os triunfos da fé em Samatra e solicitando a causa daqueles mártires. Quanto aos dois Carmelitas, seguiu-se o processo regularmente, até à beatificação no Domingo da Santíssima Trindade, 10 de Junho de 1990. Quanto aos restantes 60 portugueses, como a tantos outros semelhantemente sacrificados por aquelas regiões do Achém, Malaca e Molucas, não perderam as glórias da beatificação, canonização e coroação, na presença da mesma Santíssima Trindade, entre os seus Anjos e todos os demais Santos. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas,.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

79750 > Beati Dionigi (Dionisio) della Natività (Pietro Berthelot) e Redento della Croce (Tommaso Rodriguez) Martiri 29 novembre MR

                                                                          

SÃO FRANCISCO ANTÓNIO FASANI

Sacerdote (1681-1742)

Francisco Antonio Fasani, Santo

Francisco Antonio Fasani, Santo

Estrela Esta biografia foi já publicada na última semana, neste mesmo blogue.

Veio ao mundo em Lucera (Itália), a 6 de Agosto de 1681, e lá morreu a 29 de Novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de Abril de 1951 e canonizado a 13 do mesmo mês de 1986.Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino , ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de Setembro de 1705 recebeu a ordenação sacerdotal. Doutorou-se em teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial. João Paulo II, na homília da canonização assim enalteceu a figura do bem-aventurado: «Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações… O novo Santo demonstrou com a sua vida – como os Apóstolos – que sempre “importa mais obedecer a Deus do que aos homens” (Act 5, 29), mesmo à custa de sofrimentos e de humilhações, que não lhe faltaram, para além de estima e dos consensos que a sua generosidade soube conquistar junto dos seus contemporâneos. A sua alegria, portanto – como a dos Apóstolos – era motivada pelo facto de sofrer e de se afadigar pelo Senhor, quando não, até mesmo de “ser ultrajado por amor do seu nome” (Act 5, 41).

Francisco Antonio Fasani, Santo

Francisco Antonio Fasani, Santo

São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século de 1700, ele dedicou-se, na sua Lucera, mas con incursões também nos territórios circundantes, ás mais diversificadas formas do ministério e do apostolado sacerdotal. Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afectuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao bom povo de Lucera; ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai mestre”. Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida». AAS 70 (1978) 425-32; L’OSS. ROM. 20.4.1986. Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

79825 > San Francesco Antonio Fasani 29 novembre MR

BEATO FREDERICO DE RATISBONA

Leigo (1329)

Federico de Ratisbona, Beato

Federico de Ratisbona, Beato

Tendo nascido de pais pobres em Ratisbona (Regensburg), entrou como irmão leigo nos Eremitas de Santo Agostinho dessa cidade. Exerceu o ofício de carpinteiro. Pediam-lhe também que preparasse lenha para o fogão. Na verdade, sendo ele industrioso, as suas atribuições dilatavam-se à medida da necessidade dos seus irmãos, e agradecia a Deus poder prestar toda a espécie de serviços. Morreu a 30 de Novembro de 1329. O seu culto foi confirmado pela santa Sé em 1909. Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

 

SÃO SATURNINO

Mártir (princípio do século IV)

 

Saturnino y compañeros mártires de Abitinia, Santos

Saturnino e mais 46 companheiros mártires de Abitinia, Santos

Mártires - Santos Saturnino, presbítero, com quatro filhos: Saturnino filho e Félix, leitores, e María e Hilarião, ainda menino; Dativo (ou Sanator), Félix, outro Félix, Emérito e Ampélio, leitores; Rogaciano, Quinto, Maximiano (ou Máximo), Telica (ou Tacelita), outro Rogaciano, Rogato, Januário, Cassiano, Vitoriano, Vicente, Ceciliano, Restituta, Prima, Eva, outro Rogaciano, Giválio, Rogato, Pompónia, Januária, Saturnina, Martín, Clautos, Félix Júnior, Margarita, Mayor, Honorata, Victorino, Pelusio, Fausto, Daciano, Matrona, Cecilia, Victoria, Berectina, virgem cartaginesa, Secunda, Matrona e Januária. Martirológio Romano: Em Cartago, cidade de África, comemoração dos santos mártires de Abitinia (em Tunes), que durante a perseguição sob o imperador Diocleciano, por se terem reunido para celebrar a eucaristia dominical contra o estabelecido pela autoridade, foram presos pelos magistrados da colónia e os soldados de guarda. Conduzidos a Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos confessaram sua fé cristã e a impossibilidade de renunciar à celebração do sacrifício do Senhor, derramando seu sangue em lugares e momentos distintos (304). Nomes dos mártires: Santos Saturnino, presbítero, com quatro filhos: Saturnino filho e Félix, leitores, e María e Hilarião, ainda menino; Dativo (ou Sanator), Félix, outro Félix, Emérito e Ampélio, leitores; Rogaciano, Quinto, Maximiano (ou Máximo), Telica (ou Tacelita), outro Rogaciano, Rogato, Januário, Cassiano, Vitoriano, Vicente, Ceciliano, Restituta, Prima, Eva, outro Rogaciano, Giválio, Rogato, Pompónia, Januária, Saturnina, Martín, Clautos, Félix Júnior, Margarita, Mayor, Honorata, Victorino, Pelusio, Fausto, Daciano, Matrona, Cecilia, Victoria, Berectina, virgem cartaginesa, Secunda, Matrona e Januária. Ver www.es.catholic. e www.santiebeati.it

Maximino Hercúleo condenara muitos cristãos de Roma a trabalhos forçados na construção das termas imensas que Diocleciano se propôs levantar na colina do Viminal. Um cristão muito rico e generoso, por nome Trasão, ajudava com socorros pecuniários e alimentícios aqueles presidiários da fé. Os intermediários eram quatro diáconos: Ciríaco e Sinísio, Largo e Esmeragdo. Surpreendidos no exercício da sua caridade, também estes foram detidos e obrigados a transportar sacos de areia. Mas também no trabalho encontravam modo de socorrer os seus companheiros de infortúnio. Não há coisa que tanto una os cristãos entre si como a perseguição. Entre os fiéis que levavam cargas de areia às termas encontrava-se um ancião – vir senex – de origem cartaginesa, por nome Saturnino. Os seus passos hesitavam e os seus ombros cediam debaixo do peso cruel, enquanto os lábios rezavam e o coração se unia a Cristo. Estes operários singulares, que se convertiam em apóstolos e propagandistas do Evangelho com o pico na mão ou o saco às costas, ao mesmo tempo que motivavam admiração pela seriedade no trabalho e pelo cumprimento do seu duro dever, irritavam também os verdugos com a resignação e o espírito de proselitismo. Um dia cansaram-se eles e meteram na cadeia um grupo de cristãos mais distintos. Entre eles estava o diácono Sinísio e o velho Saturnino. Foram os dois julgados juntos e em sessão distinta da dos outros. Levados ao prefeito de Roma, no foro de Nerva, confessaram decididamente a própria fé. Foram submetidos à tortura, mas deram tais provas de firmeza e espírito que se converteu ao cristianismo Graciano, verdugo ou assessor do prefeito. Estas conversões repentinas aparecem com frequência nas Atas do tempo de Diocleciano e não se pode duvidar que são autênticas. Deve reconhecer-se nelas o triunfo da graça de Cristo que trabalhava interiormente nos corações. Sinísio e Saturnino tiveram a sentença de morrer decapitados na Via Nomentana. O presbítero João recolheu-lhes os sagrados corpos e enterrou-os a 28 de Novembro, com a ajuda do fervoroso Trasão, num terreno que este último possuía na Via Salária Nova, onde nos primeiros anos da paz cristã surgiu uma basílica dedicada a S. Saturnino. No século XVI conservava-se ainda. S. Dâmaso, o poeta dos mártires romanos, colocou esta inscrição no túmulo de S. Saturnino:  “Agora cidadão de Cristo, antes tinha-o sido de Cartago, quando a espada atravessava o peito da piedosa Mãe Igreja. O seu sangue mereceu-lhe mudar de pátria, nome e prosápia e, fazendo-se cristão, foi cidadão romano. O valor da sua fé demonstrou-o com a intrépida morte. Ruge o verdugo Graciano, enquanto desfaz o ecúleo os teus sagrados membros; Mas, embora derrame sobre ti todo o veneno da sua venenosa bílis, não consegue mover-te a que renegues a Cristo, ó Santo. Mais ainda, pelo mérito da tua oração conseguiu ele vir a morrer como confessor da fé. Esta é a súplica ardente de Dâmaso: que se venere o teu sepulcro. Que seja lugar de oração e de graças, porque está aqui o corpo do mártir Saturnino». Estes dois últimos textos, são do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt

 

• Álvaro Pelágio, Santo
Novembro 29 bispo de Corone,

Etimologicamente significa “totalmente sábio”. Vem da língua alemã. O Senhor disse de seu povo: “Não passarão fome nem sede. Não lhes fará dano nem o vento ardente nem o sol, porque o que os conduz é misericordioso, e os guia a mananciais de água”. Este jovem espanhol recebeu em nossa pátria sua primeira educação. Quando a família e os professores viram que era muito inteligente, o enviaram a estudar na prestigiosa universidade de Bolonha. Aqui cursou a carreira de Direito e fez o doutorado. Mas em seu interior aspirava a outra ciência mais sublime. Rezou e meditou muitas horas ante o sacrário para ver se tinha ou não vocação para a vida franciscana. Tras un tiempo, ingresó esta Orden religiosa. Lo mandaron a que estudiase teología a París. Una vez que terminó sus estudios, le dieron el cargo de profesor en Todi, Perugia y en el monasterio de Mont – Averno. Desde este retiro solía ejercer el ministerio de la predicación. Dios lo bendecía con muchas conversiones, especialmente en Florencia y Pisa. Fue también a predicar a Roma, en donde se hizo notable, tanto por su erudición como por su elocuencia. El Papa Juan XXII lo hizo penitenciario y le nombró obispo de Corone y del Algarbe portugués. Sus restos reposan en el convento de santa Clara en Sevilla. Se dejó llevar por la voz del Espíritu de Dios, y en lugar de ser un jurista afamado, pasó a ser un santo lleno de lo divino y de lo humano.¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Alfredo (ou ANSELMO) Simón Colomina, Beato
Novembro 29 Mártir Jesuíta,

Alfredo Simón Colomina, Beato

Alfredo Simón Colomina, Beato

Nascido em Valência em 18 de março 1877. Ingressa na Companhia de Jesús em 1895 e havia sido Reitor do Colégio São José de Valência. Foi assassinado no Picadero de Paterna (Valência) em 29 de novembro de 1936, confirmando assim, com seu sangue, sua fidelidade a Jesus Cristo. Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click" AQUI

93198 > Beato Anselmo Simon Colomina Sacerdote gesuita, martire 29 novembre MR

 

• Bernardo Francisco de Hoyos, Beato
Noviembre 29 Sacerdote Jesuíta,

Bernardo Francisco de Hoyos, Beato

Bernardo Francisco de Hoyos, Beato

Presbítero jesuita, primer y principal apóstol en España de la devoción al Sagrado Corazón de Jesús ( 1735). Fecha de beatificación: 18 de abril de 2010, siendo Papa S.S. Benedicto XVI. Nació en Torrelobatón (España) en 1711. Su padre don Manuel de Hoyos era secretario del ayuntamiento de Torrelobatón, pero su familia era originaria de Hoyos. Su madre doña Francisca de Seña, nació en Medina del Campo. El niño fue bautizado a los 16 días con el nombre de Bernardo por deseo de sus padres (nació un 20 de agosto, memoria litúrgica de San Bernardo deClaraval), y también con el nombre de Francisco, a propuesta del Párroco de la Iglesia de Santa María de Torrelobatón donde fue bautizado, poniendo al niño bajo la protección de San Francisco Javier.A los 9 años Bernardo recibió la confirmación en Torrelobatón, a los 10 años fue a estudiar en el colegio de los Jesuitas de Medina del Campo, y a los 11 años al colegio de los Jesuitas de Villa García de Campos. A los 14 años, con el permiso de su familia, fue admitido en el noviciado de los Jesuitas en Villa García de Campos. Terminó el noviciado con casi 17 años, y emitió los votos simples perpetuos. Desde los 17 hasta los 20 años, Bernardo estudió filosofía en el colegio de los santos Pedro y Pablo en Medina del Campo. A los 20 años Bernardo comenzó los estudios de teología en el colegio de San Ambrosio de Valladolid. Cuando Bernardo tenía 13 años, murió su padre don Manuel de Hoyos. Este es un fragmento del testamento de don Manuel: "A mis hijos recomiendo que sean temerosos de Dios y de la propia conciencia, obrando y procediendo bien según sus obligaciones, porque así merecerán el mayor alivio y, sobre todo, el agrado de la misericordia de su Majestad que les guiará y les iluminará para su santo servicio y para permanecer en él hasta la muerte, guardando obediencia, respeto y veneración a su madre, abuelo, tío, y todas las otras personas, a fin de que consigan en esta vida el afecto de todos y en la otra el eterno descanso". Sobre su madre doña Francisca, podemos leer estas palabras: "crió a Bernardo su madre doña Francisca con especial esmero y cuidado, diciendo algunas veces que tendría gravísimo escrúpulo del menor descuido, porque si perdía aquel hijo, la daba a conocer el cielo, que le quitaba un santo grande". En el siguiente fragmento, se indica como era el joven Bernardo de Hoyos en el colegio: "era muy puntual a las confesiones y comuniones, que los estudiantes de nuestras aulas de gramática practican todos los meses, y recibía con suma docilidad los buenos consejos de sus maestros, cuando exhortaban a sus discípulos a la devoción a María Santísima, a la frecuencia de los sacramentos, a evitar toda culpa aunque fuese venial, y a los demás ejercicios virtuosos que inspiran los maestros a sus discípulos al tiempo mismo que les enseñan las letras". VOTOS SIMPLES PERPETUOS Cuando pronunció la fórmula de los votos simples perpetuos, con casi 17 años, escribe el mismo Bernardo lo que sintió en ese momento: “Al empezar a leer la fórmula de los votos ví en la sagrada eucaristía al mismo Jesucristo, que me oía, como juez en su trono, muy afable. Quedé al principio como fuera de mí, al ver tan gran Majestad, mas no fue tanto, que se conociese en lo exterior. Vile venir, y entrar en mi dichosa boca: causó mayor reverencia amorosa, y amor reverente, al verle entrar y estar en mi lengua. Después que pasó la Sagrada Forma, me dijo el Señor estas palabras intelectuales: “desde hoy me uno más estrechamente contigo por el amor que te tengo ". Contexto histórico durante la vida de Bernardo de Hoyos durante toda la vida de Bernardo de Hoyos reinaba en España y en la América Española el rey Felipe V, de la familia Borbón, que era nieto del rey de Francia Luis XIV. En Francia, la devoción al Sagrado Corazón de Jesús se había extendido mucho con los escritos de Santa Margarita María de Alacoque, y su confesor, san Claudio de la Colombière. Sobre la importancia de la consagración al Sagrado Corazón de Jesús, escribe Santa Margarita María de Alacoque: “... cuando nos hemos consagrado y dedicado por completo a este Corazón adorable, para honrarle y amarle con todos nuestros medios, abandonándose del todo a él, él se cuida de nosotros y nos hace arribar al puerto de salvación, a pesar de las borrascas ". NADA SABIA DEL CULTO AL CORAZÓN DE JESÚS De esta etapa de su vida, recogemos un hecho importante. En 1733, cuando Bernardo tenía 21 años y era estudiante de teología en el colegio de San Ambrosio de Valladolid, recibió una carta de su amigo Agustín Cadaveraz que era sacerdote y profesor de gramática en Bilbao. A Agustín le habían pedido un sermón para la octava de Corpus, y recordaba Agustín que en Valladolid había leído un libro escrito en latín cuyo título era ´de cultu Sacratissimi Cordis Iesu´, del P. José de Gallifet, sobre la devoción al Corazón de Jesús. Para preparar el sermón, Agustín le pedía a Bernardo que copiase determinados fragmentos de ese libro y que se los enviase. Bernardo tomó el libro de la biblioteca y lo llevó a su habitación para copiar los párrafos pedidos. HABLA DIOS Esto es lo que relata Bernardo: "Yo que no había oído jamás tal cosa, empecé a leer el origen del culto del Corazón de nuestro amor Jesús, y sentí en mi espíritu un extraordinario movimiento fuerte, suave y nada arrebatado ni impetuoso, con el cual me fui luego al punto delante del Señor Sacramentado a ofrecerme a su Corazón para cooperar cuanto pudiese a lo menos con oraciones a la extensión de su culto". "No pude echar de mí este pensamiento hasta que, adorando la mañana siguiente al Señor en la Hostia Consagrada, me dijo clara y distintamente que quería por mi medio extender el culto de su Corazón Sacrosanto, para comunicar a muchos sus dones por su corazón adorado y reverenciado, y entendí que había sido disposición suya especial que mi hermano el P. Agustín de Cardaveraz me hubiese hecho el encargo para arrojar con esa ocasión en mi corazón estas inteligencias. Yo, envuelto en confusión renové la oferta del día antes, aunque quedé algo turbado, viendo la improporción del instrumento y no ver medio para ello". "Todo el día anduve en notables afectos al Corazón de Jesús, y ayer estando en oración, me hizo el Señor un favor muy semejante al que hizo a la primera fundadora de este culto, que fue una hija de nuestro santo director, San Francisco de Sales, la venerable madre Margarita Alacoque, y lo trae el mismo autor en su vida: “mostróme su Corazón todo abrasado en amor, y condolido de lo poco que se le ama. Repitióme la elección que había hecho de este su indigno siervo para adelantar su culto, y sosegó aquel generillo de turbación que dije, dándome a entender que yo dejase obrar a su providencia, que ella me guiaría, que todo lo tratase con el P. Juan de Loyola que sería de singular agrado suyo, que esta provincia de su compañía tuviese el oficio y celebrase la fiesta de su Corazón, como se celebra en tan innumerables partes”. “El domingo pasado (dice) inmediato a la fiesta de nuestro San Miguel, después de comulgar, sentí a mi lado a este santo Arcángel que me dijo cómo extender el culto del Corazón de Jesús por toda España, y más universalmente por toda la Iglesia, aunque llegará día en que suceda, ha de tener gravísimas dificultades, pero que se vencerán, que él, como Príncipe de la Iglesia, asistirá a esta empresa; que en lo que el Señor quiere se extienda por nuestro medio, también ocurrirán dificultades, pero que experimentaremos su asistencia". "Después de esto quedé un poco recogido, cuando por una admirable visión imaginaria, se me mostró aquel divino Corazón de Jesús todo arrojando llamas de amor, de suerte que parecía un incendio de fuego abrasador de otra especie que este material". "Agradecióme el aliento con que le ofrecí hasta la última gota de mi sangre en gloria de su Corazón, y para que yo experimentase cuán de su agrado es esta oferta, por lo mucho que se complacía en los deseos solos, que yo tenía de extender por el mundo, cerró y cubrió mi corazón miserable dentro del suyo, donde por visión intelectual admirable vi los tesoros y riquezas del Padre depositadas en aquel sagrario, el deseo y como ímpetu que padecía su corazón por comunicarlas a los hombres, el agrado en que aprecien aquel Corazón, conducto soberano de las aguas de la vida, con otras inteligencias maravillosas en que por modo más especial entendí lo que San Miguel me había dicho. Pues las dulzuras, los gozos, suavidades y celestiales delicias que allí inundaron mi pobre corazón sumergido en aquel océano de fuego de amor, sólo el mismo Jesús lo sabe, que yo no"."Desde este punto he andado absorto, y anegado en este Divino Corazón; al comer, al dormir, al hablar, al estudiar y en todas partes parece que no palpa mi alma otra cosa que el Corazón de su Amado, y cuando estoy delante del Señor Sacramentado, aquí es donde se desatan los raudales de sus deliciosísimos favores, y como este culto mira al Corazón Sacramentado, como a su objeto, aquí logra de lleno sus ansias amorosas”. "Dióseme a entender que no se me daban a gustar las riquezas de este Corazón para mi sólo, sino para que por mi las gustasen otros. Pedí a toda la Santísima Trinidad la consecución de nuestros deseos, y pidiendo esta fiesta en especialidad para España, en que ni aun memoria parece hay de ella, me dijo Jesús: “reinaré en España, y con más veneración que en otras muchas partes’ “yo no salgo del Corazón Sagrado; allí me encontrará v. r. (Bernardo escribe al P. Juan de Loyola); quiere este Divino Dueño que yo sea discípulo del Corazón Sagrado de Jesús, y discípulo amado: así la obra de Bernardo de Hoyos. En sus pocos años de vida escribió varios centenares de cartas principalmente a su director espiritual, el p. Juan de Loyola, con el fin de difundir por toda España la devoción al Sagrado Corazón de Jesús, entre ellos: escritos espirituales, apuntes y sermones. EL REINADO DEL SAGRADO CORAZÓN En una carta del día 28 de octubre de 1733, Bernardo de Hoyos decía: en la acción de gracias después de haber comulgado "pedí la extensión del reino del mismo Corazón Sagrado en España, y entendí que se me otorgaba. y con el gozo dulcísimo que me causó esta noticia quedó el alma como sepultada en el Corazón Divino, en aquel paso que llaman sepultura. Muchas y repetidas veces he sentido estos asaltos de amor en estos días, dilatándose tanto en deseos mi pobre corazón que piensa extender en el nuevo mundo el amor de su amado Corazón de Jesús, y todo el universo se le hace poco". La principal fuente para conocer estos escritos de Bernardo es el libro "vida del angelical joven P. Bernardo Francisco de Hoyos de la Compañía de Jesús" escrito por Juan de Loyola. Dice el propio p. Loyola: “Todos estos papeles han estado a mi vista al tiempo de escribir esta historia; y todos están hoy en este colegio de nuestro S. Ignacio de Valladolid, noticia que puede satisfacer a cualquiera que dudase de algún hecho particular de lo que escribo”. BERNARDO CONSAGRADO SACERDOTE A los 23 años le correspondía a Bernardo comenzar el cuarto curso de teología, y aunque no tenía edad para ordenarse, sus superiores pidieron dispensa para que pudiese hacerlo durante ese curso, y con esta dispensa pudo ordenarse de diácono. Poco después se ordenó de Presbítero, y unos días después celebró la primera misa en el colegio de san Ignacio de Valladolid. A los 24 años, pocos meses después de haber sido ordenado sacerdote, enfermó de tifus y falleció, habiendo recibido el viático y la santa unción. CAUSA DEL PADRE HOYOS En 1961 fue aprobada la investigación histórica o positio, y el 12 de enero de 1996 el papa Juan Pablo II leyó el decreto que declaraba heroicas las virtudes del desde entonces venerable Padre Hoyos. En lo que respecta a la Causa del Padre Hoyos, en marzo de 2008 "... la Consulta Médica de la Congregación para las Causas de los Santos ha reconocido por unanimidad que el caso de la curación de María de las Mercedes Cabezas no puede ser explicado en base a los datos de la ciencia médica". Nos encontramos ante una "curación instantánea, completa y duradera, científicamente inexplicable". Mercedes Cabezas Terrero, de 23 años, hija de labradores de San Cristóbal de la Cuesta (Salamanca), tenía una tumoración de grandes proporciones, y quedó curada instantáneamente el 23 de Abril de 1936, después de rezar una novena y de pedir con frecuencia la intercesión del P. Bernardo de Hoyos para su curación. Cumplidos así todos los requisitos, el 16 de enero de 2009 el papa Benedicto XVI firmó el decreto que reconocía el citado milagro y admitía la beatificación, que, siguiendo los procedimientos en vigor, se celebró en la Archidiócesis de Valladolid, donde se promovió la causa, el 18 de abril de 2010, en el paseo Central del Campo Grande de Valladolid, y fue presidida por Mons. Angelo Amato, prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos, como representante pontificio. Para conocer más sobre el Beato Bernardo de Hoyos se puede leer la Biografía escrita por su Director espiritual el P. Juan de Loyola S.J. poco después de la muerte de Bernardo en 1735. También se puede consultar el sitio web oficial por la canonización del Beato Bernardo de Hoyos.

95450 > Beato Bernardo Francesco Hoyos Sacerdote gesuita 29 novembre

• María Magdalena de la Encarnación, Beata
Novembro 29 Fundadora,

María Magdalena de la Encarnación, Beata

María Magdalena de la Encarnación, Beata

Fundadora da Ordem das Adoradoras Perpetuas do Santíssimo Sacramento

Nasceu em Porto Santo Stefano (Itália) em 16 de abril de 1770, no seio de uma família ferventemente católica. Foi batizada no dia seguinte com os nomes de Catalina María Francisca Antonia. Creció en un ambiente impregnado de religiosidad ejemplar. Su padre, Lorenzo Sordini, promovió que en la iglesia parroquial se expusiera a la veneración pública, en circunstancias especiales, con espíritu de amor y reparación, el Santísimo Sacramento, como por ejemplo el jueves de carnaval. Así, desde su adolescencia, Catalina pasaba horas en adoración junto a Jesús sacramentado. A los 17 años recibió una propuesta de matrimonio de parte de Alfonso, joven de posición acomodada que le regaló preciosas joyas. En una ocasión, adornada con ellas, al mirarse en un espejo se le apareció el rostro doloroso de Jesús crucificado que la invitaba a entregarse totalmente a él y le decía: "Catalina, ¿me abandonas por un amor humano?". En febrero de 1788 ingresó en el monasterio de las Terciarias Franciscanas de Ischia di Castro. Al vestir el hábito religioso tomó el nombre de sor María Magdalena de la Encarnación. El 19 de febrero de 1789, jueves de carnaval, en el refectorio vio a "Jesús como en un trono de gracia en el Santísimo Sacramento, rodeado de vírgenes que lo adoraban" y oyó una voz que le decía: "Te he elegido para instituir la obra de las Adoratrices Perpetuas, que día y noche me ofrecerán su humilde adoración para reparar las ofensas y las ingratitudes de la humanidad e impetrar gracias y ayudas de mi divina misericordia". Aquel día se convirtió para ella en el "día de la luz". El 20 de abril de 1802 fue elegida abadesa, cargo que ocupó hasta 1807, cuando, siguiendo la voluntad de Dios que deseaba un nuevo instituto —y escritas las Constituciones—, se trasladó a Roma, con algunas hermanas y la bendición de Pío VII, para fundar el primer monasterio de las Adoratrices Perpetuas del Santísimo Sacramento, en el convento de San Joaquín y Santa Ana, en Quattro Fontane. La fundación tuvo lugar el 8 de julio de 1807. Por iniciativa suya la iglesia se abrió a la adoración de los fieles laicos. Gracias a su unión con Dios cada vez más íntima, a su gran espíritu de fe y a su intensa oración en tiempos muy difíciles, por la invasión de los franceses después de la Revolución, logró realizar muchas obras, en beneficio del monasterio y también de muchas personas que recurrían a ella. La madre María Magdalena profetizó al Papa Pío VII la deportación a Francia: "Pero no tenga miedo; nadie le podrá perjudicar y volverá glorioso a Roma". También llegó la cruz para las Adoratrices, en forma de supresión del instituto; y ella fue exiliada a Florencia. Caído el régimen napoleónico, en el año 1814 la madre volvió a Roma con algunas jóvenes florentinas y el 18 de septiembre de 1817 vistió el nuevo hábito religioso, que había visto en visión el "día de la luz": sayo blanco y escapulario rojo, símbolos del candor virginal y del amor a Jesús crucificado y eucarístico. El 10 de marzo de 1818 la Santa Sede reconoció oficialmente la congregación, que la madre María Magdalena puso bajo el patrocinio de la Virgen de los Dolores. Murió el 29 de noviembre de 1824 en Roma, donde reposan sus restos. El instituto cuenta hoy con más de noventa monasterios esparcidos por todo el mundo. El milagro para su beatificación El milagro comprobado, y por el que S.S. Benedicto XVI la declarara beata el 3 de mayo de 2008, fue la sanación de Juan de Dios Rodríguez Madrid, un sinaloense de 60 años, que el 2 de julio de 1994 tuvo un accidente. El iba sentado en la parte trasera de una camioneta que corría a gran velocidad, al dar el vehículo una curva él cayo a tierra golpeándose fuertemente la cabeza contra el pavimento. Llegó inconsciente al hospital. El 3 de julio a la 01:40 horas fue preso de fuertes convulsiones, las que provocaron que cayera de la camilla del tomógrafo; golpeándose nuevamente la cabeza lo que empeoró la situación. Los exámenes que se le realizaron pusieron en evidencia una fractura linear fronto-parietal, hemorragia subaracnoidea, edema cerebral difuso y hematoma laminar sottodurale occipital. Los médicos que lo atendieron manifestaron un pronóstico desfavorable, temían por su vida y por los trastornos neurológicos secundarios al grave trauma cráneo encefálico. La madre María Eugenia Monárrez Madrid, sobrina de Juan de Dios, monja Adoratriz Perpetua del Santísimo Sacramento, avisada del accidente, invitó a la comunidad y a su familia a rogar a la Madre María Magdalena de la Encarnación, y se inició una novena. La mañana del lunes 4 de julio se le permitió a María Eugenia visitar al enfermo y el médico que lo asistía en el departamento de Terapia Intensiva le confirmó la gravedad de la situación. Con toda su fe, María Eugenia pone una reliquia sobre la cabeza de su tío, invoca la gracia de la curación por intercesión de la Madre y el 6 de julio, tercer día de la Novena, a las 13:35 horas, en presencia de los doctores Marenco y Rivera, inesperadamente el enfermo mueve las extremidades, trata verbalmente con los presentes que le asisten, se levanta solo del lecho y sin apoyo, camina. Los médicos afirmaron que la evolución de la mejoría fue inesperada, rápida e impresionante, para la cual no tienen explicación, pues de un caso así, quien sobrevive, queda paralizado. Reproducido con autorización de Vatican.va

91249 > Beata Maria Maddalena dell'Incarnazione (Caterina Sordini) Fondatrice 29 novembre

91140 > San Saturnino di Cartagine Martire 29 novembre MR

 

• Saturnino de Tolosa, Santo
Novembro 29 bispo e Mártir,

Saturnino de Tolosa,  Santo

Saturnino de Tolosa, Santo

A cidade de Toulouse, no Languedoc francês, mostra com orgulho sua magnífica e impressionante catedral —joia do românico— de Saint-Sernin. Tem cinco navios, vasto cruzeiro e um coro deambulatório com capelas radiadas.São Saturnino —nosso conhecido e tantas vezes cantado Sanserenín das canções e jogos infantis— foi o primeiro bispo desta parte de Igreja. No se conoce nada anterior a su muerte. Todo lo que nos ha llegado es producto del deseo de ejemplarizar rellenando con la imaginación y la fantasía lo que la historia no es capaz de decir. A partir de unos relatos probables se suman otros y otros más que lo van adornando como descendiente de familia romana — el nombre es diminutivo del dios romano Saturno— culta, adinerada, noble e incluso regia hasta llegar a las afirmaciones de Cesareo de Arlés que, nada respetuoso con la cronología, lo presenta candorosamente como oriundo de Oriente, uno más de los discípulos del Señor, bautizado por Juan Bautista, presente en la última Cena y en Pentecostés. Ciertamente es el comienzo de la literatura legendaria. Lo que consta es que la figura está enmarcada en el siglo III, en tiempos de la dominación romana, después de haberse publicado, en el año 250, los edictos persecutorios de Decio, cuando la zona geográfica de Tolosa cuenta con una pequeña comunidad cristiana pastoreada por el obispo Saturnino que por no caer en idolatría, quemando incienso a los dioses, sufre el martirio de una manera suficientemente cruel para que el hecho trascienda los límites locales y la figura del mártir comience a recibir culto en el interior de las Galias, en la ribera mediterránea y pase también los Pirineos hacia España. En tiempos posteriores, facilita la extensión de esta devoción el hecho de que el reino visigodo se prolongue hasta España lo que conlleva el transporte de datos culturales; también el peregrinaje desde toda Europa a la tumba el Apóstol Santiago en Compostela hace que los andariegos regresen expandiendo hacia el continente la devoción saturniniana, al ser Tolosa un punto de referencia clásico en las peregrinaciones, y con ello los peregrinos entran en contacto con las reliquias del mártir. El martirologio romano hace su relación escueta en estos términos: "En Tolosa, en tiempo de Decio, San Saturnino, obispo, fue detenido por los paganos en el Capitolio de esta villa y arrojado desde lo alto de las gradas. Así, rota su cabeza, esparcido el cerebro, magullado el cuerpo, entregó su digna alma a Cristo". Los relatos siguientes lo presentan atado con cuerdas a un toro que estaba dispuesto para ser sacrificado y que lo arrastra hasta dejarlo muerto y destrozado. Dos valientes cristianas —Les Saintes-Puelles— recogen su cuerpo y lo entierran cerca de la ruta de Aquitania. El obispo Hilario hizo construir sobre la tumba de su antecesor una pequeña basílica que reformó san Exuperio en el siglo V y que destruyeron los sarracenos en el 711. Edificada lentamente durante el siglo XI, la consagró en papa Urbano II el año 1096 para que, en el 1258, el obispo Raimundo de Falgar depositara en su coro los restos de san Saturnino. ¿Queres saber mais? Consulta ewtn

79700 > San Saturnino di Tolosa Vescovo e martire 29 novembre MR

Áudio da RadioVaticana:  RadioRai: e RadioMaria: 
 

90687 > San Bernardo di Nazareth Vescovo 29 novembre



79850 > Santi Demetrio e Biagio di Veroli Martire 29 novembre


79760 > Beato Edoardo Burden Martire 29 novembre MR

 
79800 > San Fedele di Merida Vescovo 29 novembre


79710 > San Filomeno di Ancira Martire 29 novembre MR

 

79730 > San Giacomo di Osroena 29 novembre MR

 
79770 > Beati Giorgio Errington, Guglielmo Gibson e Guglielmo Knight Martiri 29 novembre MR

 
79720 > Sant' Illuminata Venerata a Todi 29 novembre MR

 

94791 > Beato Pietro Andador Mercedario 29 novembre

 

79740 > San Radbodo di Utrecht Vescovo 29 novembre MR

 

92673 > Santi Tiridate III, Askhen e Khosrovidukht Famiglia reale armena 29 novembre

  Terço1 - Cópia

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NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, que mais sobressai, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes (que não constem do livro citado – nem tampouco dos outros sites) surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
As minhas desculpas e obrigado.
Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...