terça-feira, 29 de novembro de 2011

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No Advento recordamos que nossa vida se orienta ao rosto de Deus, afirma o Papa

Posted: 27 Nov 2011 05:58 PM PST

Vaticano, 27 Nov. 11 / 02:03 pm (ACI)

Em sua meditação prévia à oração do Angelus dominical, o Papa Bento XVI recordou que hoje –com o início do Advento- começa um novo Ano Litúrgico para a Igreja e pediu aos fiéis que esperem o nascimento de Cristo com a certeza de que toda a vida se orienta ao encontro com Deus.

“Hoje, iniciamos com toda a Igreja o novo Ano Litúrgico: um novo caminho de fé, a se viver unidos nas comunidades cristãs, mas também, como sempre, a se percorrer no interior da história do mundo, para abri-la ao mistério de Deus, à salvação que vem do seu amor. O Ano Litúrgico inicia com o Tempo do Advento: tempo estupendo em que se desperta nos corações a expectativa do retorno de Cristo e a memória da sua primeira vinda, quando se despojou da sua glória divina para assumir a nossa carne mortal”, afirmou o Papa em sua alocução deste domingo.

Do mesmo modo, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de hoje. “‘”Vigiai!”. Esse é o apelo de Jesus no Evangelho de hoje. Dirige-o não somente aos seus discípulos, mas a todos: “Vigiai!” (Mc 13,37). É um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um “além”, como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu. Uma muda pensante, o homem, dotada de liberdade e responsabilidade, pelo que cada um de nós será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos”.

“Também Isaías, o profeta do Advento, nos faz refletir hoje com uma oração sincera, destinada a Deus em nome do povo. Ele reconhece as faltas do seu povo e, em certo ponto, diz: “Não há ninguém para invocar vosso nome, para recuperar-se e a vós se afeiçoar, porque nos escondeis a vossa Face, e nos deixais ir a nossos pecados” (Is 64,6)”.

“Como não se sentir atingido por essa descrição? Parece refletir certos panoramas do mundo pós-moderno: as cidades onde a vida torna-se anônima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único patrão, como se fosse ele o artífice e o regente de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a técnica, tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos”, afirmou.

O Papa recordou que “Na realidade, o verdadeiro “patrão” do mundo não é o homem, mas Deus. O Evangelho diz: “Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo” (Mc 13,35-36). O Tempo do Advento vem a cada ano recordar-nos isso, para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um “patrão”, mas de um Pai e de um Amigo”.

“Com a Virgem Maria, que nos guia no caminho do Advento, façamos nossas as palavras do profeta. “Senhor, vós sois nosso pai; nós somos a argila da qual sois o oleiro: todos nós fomos modelados por vossas mãos””, conclui o Papa.

Ao final do Angelus, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa saudando com particular afeto aqueles peregrinos vindos de Lisboa e de Setúbal.

“O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!”, desejou o Pontífice.

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Doutrina Católica

Advento – a espera pelo nascimento do Messias

Evangelho do dia 29/11/2011 →

Sua opinião em destaque – Contestando a Eucaristia

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Olá amigos!

Nosso blog tem tido alguns comentários muito interessantes, seja por parte de católicos nos apoiando, ou por parte de protestantes nos desafiando. Como os comentários de posts antigos por vezes não são lidos por nossos leitores, resolvemos postá-los em uma coluna especial, o “Sua opinião em destaque”.

Dessa forma, se você quiser compartilhar connosco suas ideias, basta deixar um comentário em nossos posts que se for oportuno o postaremos em nossa nova coluna.

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Para começar trazemos o comentário de um protestante sobre nosso artigo sobre a Eucaristia (clique aqui para ler) e na sequência nossa resposta.

Infelizmente seu artigo carece de muitas bases “lógicas” (conforme você gosta de usar).
Note que você usa um argumento extremamente falho ao afirmar que porque Jesus diz “Isto é o meu corpo e o meu sangue”, a literalidade é o que vale nesse caso. Se fosse assim, quando Jesus falou com a mulher samaritana e lhe disse que ele teria da água da vida, por que a Bíblia não nos relata que ele “ceiou” com ela? Quando Jesus disse que se tivermos a fé do tamanho de um grão de mostarda seremos capaz de transportarmos montes, acaso ele estava sendo literal? Se sim, conhece alguém que já teve tal fé? Ora, não é necessário perceber que são figuras de linguagem usadas a fim de exemplificar e clarear a mensagem. Mas ainda questiono: se de fato o pão vira corpo e o vinho vira sangue, significa então que nosso corpo “digere” literalmente a Cristo e depois o expele?
Lamentável você negar a Reforma Protestante (ainda que de forma subjetiva), pois se os grandes reformadores, seguidos pelos puritanos e tantos outros, não foram capazes de lhe converter a alma, que esperar mais? Além do mais, como você se vê diante da missa – que nada mais é do que a crucificação, a morte de Cristo (mais uma vez e de novo, e de novo…)? Acaso você, advogado da “lógica” e da literalidade, não compreendeu que a Cristo morreu uma só vez, não se fazendo necessário crucificá-lo outra vez?
Certamente que você desconhece o Sola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto, pois se os conhecesse, certamente temeria em fazer certas afirmações.
Amigo, lembre-se dos filhos de Arão que ofereceram fogo estranho ao Senhor e foram fulminados. Lembre-se também que eles não receberam um “não faça isso”, mas tão somente um “faça isso”, ou seja, ou nos pautamos pelas Escrituras e seguimos o padrão tríplice de interpretação (a Bíblia interpreta a si mesma, contexto e analogia da fé), ou seguiremos fábulas e doutrinas de homens (que na verdade são de demônios), anulando assim a palavra de Deus por causa da tradição.
Um abraço.

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Prezado, a paz do Senhor!

Inicialmente você me fala que quando “Jesus diz “Isto é o meu corpo e o meu sangue”, a literalidade é o que vale nesse caso.”, acredito que esteja falando da linguagem figurada, Você está enganado. Não é a linguagem figurada que vale nesta situação, como em outros casos, como quando Jesus disse que era a porta ou o caminho, o que também não deixa de ser verdade, sendo Ele o caminho que nos leva ao Pai, e necessariamente a porta pelo qual temos que passar para tal. No entanto, antes mesmo de instituir a Eucaristia, Cristo já responde sua dúvida, vejamos:

[...] minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida” (e ainda “quem não come minha carne e não bebe meu sangue não terá a vida eterna”. Os judeus se escandalizavam com isso: “disputavam, pois entre si os judeus, dizendo: como pode este dar-nos a comer a sua carne? E Jesus disse-lhes: em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.” (São João, capítulo 6).

Cristo em sua divina misericórdia se adianta e já nos responde tal dúvida e desta forma podemos entender e acreditar que sim, Jesus está plenamente presente na Eucaristia.

Depois a passagem citada em São João no capítulo 4, em que Jesus conversa com a mulher samaritana e questiona porque Cristo não havia ceiado com ela, essa resposta é muito simples não era a hora e nem o momento. Pois o hora correta seria apenas na quinta-feira santa, no momento da ceia, antes do único e definitivo sacrifício da cruz.

Em seguida coloca as seguintes questões: “Quando Jesus disse que se tivermos a fé do tamanho de um grão de mostarda seremos capaz de transportarmos montes, acaso ele estava sendo literal? Se sim, conhece alguém que já teve tal fé?” Neste caso Cristo estava usando a linguagem figurada como você mesmo disse, e como Ele fazia por diversas ao ensinar utilizando parábolas, que deixavam até mesmo os apóstolos confusos. Mas analisemos:

Os Evangelistas contam como Cristo celebrou a nova páscoa, depois de celebrar a páscoa judaica pela última vez:

S. Mateus, XXVI (26-28): “Estando, eles, porém, ceando, tomou Jesus o pão e o benzeu, e partiu-o e deu-o aos seus discípulos e disse: Tomai e comei, ISTO É O MEU CORPO.” “E tomando o cálice, deu graças e deu-lho dizendo: Bebei dele todos.” “Porque este é o meu SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos, para remissão dos pecados.”

S. Marcos, XIV (22-24): “E quando eles estavam comendo, tomou Jesus o pão; e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, e disse: Tomai, ISTO É O MEU CORPO.” “E tendo tomado o cálice, depois que deu graças, lho deu: e todos beberam dele.” “E Jesus lhes disse: ESTE É O MEU SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos.”

S. Lucas, XXII (23-25): “Também depois de tomar o pão deu graças e partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO que se dá por vós; fazei isto em memória de mim.” “Tomou também da mesma sorte o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento em MEU SANGUE, que será derramado por vós.”

Se Cristo tivesse falado figuradamente alguém dentre eles deveria ter dúvida sobre a verdadeira mensagem do mestre, como na passagem de S. João. Algum Apóstolo deveria ter perguntado o verdadeiro sentido, ou ao menos se surpreendido, para que Cristo, COMO SEMPRE FAZIA, lhes explicasse o que dissera.
Mas, ao contrário, não vemos nenhum pedido de explicação, nenhuma surpresa de nenhum Apóstolo, pois era uma verdade “verdadeira” tão evidente, tão clara, anunciada que fora na multiplicação dos pães, que TODOS ENTENDERAM LITERALMENTE!

Depois disso fiquei surpreso com a próxima indagação: “se de fato o pão vira corpo e o vinho vira sangue, significa então que nosso corpo “digere” literalmente a Cristo e depois o expele?” – a resposta é clara: não. A eucaristia é alimento para o corpo e para alma e é incabível pensar que nosso corpo após digeri-la iria expeli-la, ou seja, nosso corpo e alma se nutrem por completo da mesma.

Caro amigo, é claro que nego a reforma protestante. Permaneço com a Igreja de Cristo, com o ensinamento dos apóstolos que a própria bíblia atesta como verdadeiros. Permaneço com aqueles que receberam a ordem de nosso Senhor, “Ide e ensinai”. Aliás, a tradição apostólica é anterior a Bíblia, e ela que a berçou, portanto as escrituras só fazem sentido a luz da Sagrada Tradição Apostólica e mais, São Paulo (2Ts 2,15) mandou que os cristãos guardassem tudo o que ele lhes ensinou por escrito e por palavra (além das Escrituras – o que chamamos de Tradição apostólica).

Quando me questiona “como você se vê diante da missa – que nada mais é do que a crucificação, a morte de Cristo (mais uma vez e de novo, e de novo…)?” você está mais uma vez enganado. Trago então as palavras do beato papa João Paulo II na encíclica Ecclesia de Eucharistia:

“A Missa torna presente o sacrifício da cruz; não é mais um, nem o multiplica.(16) O que se repete é a celebração memorial, a « exposição memorial » (memorialis demonstratio),(17) de modo que o único e definitivo sacrifício redentor de Cristo se atualiza incessantemente no tempo. [...] Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e « realiza-se também a obra da nossa redenção ».(11) Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do género humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes. Assim cada fiel pode tomar parte nela, alimentando-se dos seus frutos inexauríveis. Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável. [...]”

Assim, que fique claro, eu e todos os católicos sabemos e professamos que Cristo sofreu, foi crucificado, morto e sepultado e ressuscitou uma única vez, sendo este sacrifício único e definitivo para nossa salvação. E a cada missa obedecemos a ordem de nosso Senhor “Fazei isto em memória de mim”. E já me adianto, o fazei isto em memória não quer dizer para somente lembrar de Cristo, mas fazer algo por Ele, em lembrança d’Ele. O caráter memorial não quer dizer que Cristo não está presente, mas que não está presente de forma visível. Se você disser que Cristo não está presente de forma alguma, então o que Nosso Senhor prometeu aos Apóstolos perde o sentido: “Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (São Mateus, XXVIII, 20).

E sim, eu conheço o sola scriptura e o princípio regulador do culto, mas como disse anteriormente eu nego a reforma protestante e permaneço com a Doutrina dos Apóstolos.

Os filhos de Arão foram fulminados porque desafiaram a autoridade de Deus, mas me diga, se nós seguimos a ordem de cristo que disse: “fazei isto em memória de mim” e “ide e ensinai”, onde é que estamos desafiando a autoridade e a ordem de Deus, Cristo Jesus?

A Tradição Apostólica não anula de maneira alguma as Escrituras, mas a completa (pois São João nos diz que nem tudo está escrito – Jo 21,25) e nos dá margem para a devida e correta interpretação.

Concluo esta resposta com a afirmação de São Paulo:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim.
Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha.
Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor.” (1 Cor 11, 23-29)

Portanto, que saibamos distinguir pão e vinho, do Corpo e Sangue do Senhor e que sejamos dignos de receber tal sacramento. Que não sejamos como os judeus que se escandalizaram quando Jesus afirmou que sua carne e seu sangue são verdadeiramente comida e bebida e por não entender, não ter fé abandonaram a Cristo.

In corde Iesu,
Leandro Nascimento
Doutrina Católica.

Com citações do site Montfort.

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Advento – a espera pelo nascimento do Messias

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Prof. Felipe Aquino

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.

Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?

No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?

No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.

No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.

A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.

Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).

Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=7741

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Advento – a espera pelo nascimento do Messias →

 

Sacramentos – Unção dos Enfermos

Posted on 28/11/2011by Doutrina Católica

Unção dos Enfermos

Doutrina Católica

A unção dos enfermos, também conhecida como extrema unção, é o sacramento que vem em auxílio às pessoas doentes, para que tenham o conforto do corpo e da alma, e que se for vontade do Pai possam ser curadas de suas enfermidades. Este sacramento nos traz esperança em momentos de dor, esperança de que haja cura do corpo e da alma, mesmo que a cura represente a partida de um ente querido para o reino dos céus. Este sacramento, como todos os outros tem sua fundamentação na Bíblia, na qual podemos encontrar passagens como a de Tg 5, 13-15, em que lemos:

Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros (padres) da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará, e se ele tiver pecados, será perdoado.

E ainda em Mc 6, 13 encontramos outra passagem falando da missão dos discípulos: “Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo”.

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LEITURA ORANTE


Mt 8,5-11 - Jesus cura sem limites

Posted: 27 Nov 2011 06:01 PM PST

Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual, iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a

Canção do Advento

Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!

2. Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!

3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!

4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!

5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!

6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor

Veja a melodia desta canção em: http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente o texto na minha Bíblia: Mt 8,5-11 - Jesus cura sem limites
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:

- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.

- Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus. O oficial romano respondeu:

- Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.

Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:

- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó.

O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus “ impuro”, isto é, inaceitável. Um judeu observante não falava com um pagão e, muito menos, entrava na sua casa. Era o preconceito, por ser ele considerado impuro. O oficial romano é também chamado “centurião”, derivado de “cento”, ou seja, chefe de um batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna representante de todos os pagãos que crerão em Jesus. Fica também entendido que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim?

O texto do Evangelho lido me fala de Não discriminar a ninguém e também, de fé. Os bispos, em Aparecida, usaram uma expressão interessante: "a formosa aventura da fé": " A Igreja, como “comunidade de amor” é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. “Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia” (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas “por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor”72. A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)." (DAp 159 ).
3.Oração (Vida)

Vivo esta fé que cria também a comunhão?

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo acendendo a 1ª vela do 1º Domingo do

Advento, podendo rezar ou cantar ( a cada semana):
Coroa do Advento1° Domingo
Uma vela, na coroa, acendemos,
Toda sombra se esvai com sua luz;
Vigilantes, o Senhor esperemos:
Chegou o tempo do Advento de Jesus !

Refrão:
Meus irmãos, penitência e oração !
Arrumemos nossa casa co'alegria !
Logo a ela, o Senhor vai chegar,
Pelo ventre imaculado de Maria !

(A melodia da canção está em http://leituraorantedapalavra.blogspot.com)

Posso também rezar com o centurião, com a canção do Pe. Zezinho

Eu não sou digno, ó meu Senhor
Eu não sou digno,
De que tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
porque és tão Santo e eu pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Eu não sou digna, ó meu Senhor
Eu não sou digna,
De que tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
meu coração é tão pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Mas se disseres uma palavra,
a minha casa se transformará
Uma palavra é suficiente
suavemente ela nos salvará (2x)

Álbum: Canções que a fé escreveu
Faixa: 14

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Na vida, vou me empenhar para lançar sobre cada situação ou pessoa um olhar de fé

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde!

O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!

O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

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Ir. Patrícia Silva, fsp

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Foto da semana.

by G. M. Ferretti

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Dom Wilmar Santin, O. Carm., nomeado prelado de Itaituba há pouco menos de um ano, administra o Sacramento do Crisma -- com uma mitra muito original -- na aldeia Muiussu, rio Cururu, no estado do Pará.

G. M. Ferretti | novembro 27, 2011 at 2:44 pm | Categorias: CNBB | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4o1

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Todos os Posts acima colocados, são de inteira responsabilidade de António Fonseca – 29-11-2011

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