sábado, 7 de julho de 2012

Nº 1339–1ª Página - (189/12) – SANTOS DE CADA DIA – 7 de Julho de 2012 (Sábado) – 4º ano

        antoniofonseca1940@hotmail.com
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        Nº 1339 - 1ª Página – 2012
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        Diogo de Carvalho, Beato
        Mártir (1624)

        Entrou na Companhia de Jesus na terra da sua naturalidade, Coimbra, aos 16 anos, donde o zelo missionário o levou para o Oriente. Concluiu os estudos de filosofia e teologia em Macau; e, ordenado sacerdote, entrou no Japão em 1609. Esquivando-se temporária e experimentalmente à perseguição, dirigiu-se para a Cochinchina, subindo até Yezzo, na Tartária, onde foi o primeiro a celebrar o sacrifício eucarístico e deixou fundada uma missão que depois se tornaria florescente. Mas o Japão chamava por ele e voltou. Acudindo a toda a parte, situou-se, como um ponto central, em certa região mineira, onde pôde arranjar esconderijo para se agruparem uns 60 cristãos, com os quais trabalhou até ser descoberto pelas pegadas, num dia de neve. Foi preso, juntamente com 10 dos seus cristãos. Reproduzimos trechos duma sua carta que nos mostra os seus trabalhos e os frutos que deles colhia: «Partindo de Oxu para o reino de Deva, fui direito à cidade de Cabota e ali comecei, com grande segredo, a confessar os cristãos, que vinham, poucos e poucos, ter comigo, e juntamente tratei do modo que teria para visitar os cristãos desterrados que estão em Tugara. Ao terceiro dia veio acaso ter comigo um cristão meu conhecido. Logo entendi que Deus mo mandava para me levar a Yezzo.E porque a embarcação estava a pique, e eu tinha muita gente que confessar em Cabota, concluí em três ou quatro dias o que havia de fazer em dez ou doze, confessando de dia e de noite, passando as noites sem dormir, porque mudava o lugar na mesma noite, por serem os concursos perigosos em tal tempo. Concluídas as confissões me fiz à vela com nome de mineiro que vai cavar nas minas. Com nome de mineiro me embarquei eu, porque os que passam a Yezzo ou são mercadores ou mineiros (…). Trataram-me todos com muita cortesia e honra, sem nunca me conhecerem por estrangeiro. As horas canónicas rezava-as pela manhã cedo com a primeira luz, quando todos ainda dormiam, metendo a cabeça e Breviário debaixo do cobertor e deixando entrar pouca luz. Chegámos enfim a Muçumai (Hocaído), recolhendo-me (eu) logo em casa de um nosso cristão antigo. Ali disse as primeiras missas que em Yezzo se disseram. A primeira foi de dia de Nossa Senhora das Neves; parece que se dignará esta Senhora de tomar debaixo da sua proteção aquele reino. Foi grande a alegria com que os cristãos me receberam… Davam por bem empregados os gastos e perigos daquela arriscada navegação, pois achavam, quando menos e onde cuidavam, o remédio tão importante para suas almas. Outros, finalmente, que lá se tinham batizado, com grande devoção também, ouviam as primeiras missas, e, ouvida a prática da confissão,. se confessavam com muita consolação sua e também minha por ver o fervor com que o faziam».

        Levados a Xandai, capital do reino de Oxu, foram os 11 Confessores de Cristo sujeitos ao novo tormento de tanques gelados, onde, um após outro, foram sucumbindo, sendo o último o Padre Diogo Carvalho. Este, como bom pastor, quis estar ao lado dos outros acompanhando-os com orações e exortações, até os ver todos entrados e seguros no aprisco do Pai do Céu, depois de repetidas imersões, durante cinco dias. Encerrou o cortejo o zeloso chefe e santo missionário, Beato Diogo de Carvalho, a 22 de fevereiro de 1624. A beatificação realizou-a Pio IX em 1867. Eis uma breve narração contemporânea das últimas horas que este grande missionário viveu no tormento do “regelo” e da morte que então sofreu. Depois de três horas deste cruel tormento (o «regelo»), os tiraram do lago com grande trabalho por estarem enregelados. Os mais se estenderam sobre a areia para tomarem algum alívio; porém o Padre se assentou sobre os pés cruzados, compôs as mãos diante do peito e se pôr em oração. Estando o Padre naquele belo sossego de alma, se chegou a ele um moço do Governador e lhe disse: «estes tormentos te deu o Governador por seres cristão; mas se queres deixar de o ser, ele te oferece a vida». «Nem quero nem posso – respondeu o Padre – negar a quem reconheço por Senhor de Tudo, nem deixar a sua lei em que só há salvação». «Já que tu não queres – disse o moço – não faltará algum dos teus companheiros que o faça por conservar a vida. Donde será bem que tu os persuadas».«Enquanto viver – respondeu o Padre – tal coisa não farei; antes os persuadirei sempre a dar as vidas pro Cristo». «Cometeste nisto – replicou o bárbaro – um grande pecado, por haver recusado obedecer ao Xógum, e por tal culpa vos há-de moer a todos». «Pecado – disse o padre – cometeria eu, se lhes aconselhasse o contrário, porque é coisa santa não obedecer aos homens quando mandam alguma coisa contra Deus». «E se te atormentassem de novo – disse o gentio – e te queimarem vivo, não mudarás essa teima?» «Se me queimarem vivo – respondeu o Padre – por não deixar a fé que ensino, o terei a grande benefício de Deus». Chegados os vinte e dois dias (de Fevereiro), depois do meio-dia, foram tirados da prisão, tendo para si que seriam queimados vivos; mas os gentios os tornaram a meter no mesmo lago, atados aos paus como antes. Eram já cinco horas da noite e os gentios se retiraram, ficando ali alguns cristãos, os quais afirmaram, depois, que o Padre Diogo Carvalho vivera até cerca da meia-noite, tendo sofrido dez horas daquele horrível tormento. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

        Rogério Dickenson e Raul Milner, Beatos
        Mártires (1591)

        Praticando e propagando a religião católica, os ingleses arriscavam-se, nesses tempos, à prisão e à morte. Raul Milner e Rogério Ralph ou Dickenson foram vítimas da sua devoção à Igreja romana. O primeiro era lavrador iletrado que abjurara o protestantismo; o segundo era sacerdote secular, natural do condado de Lincoln, que tinha estudado em Reims e exercia secretamente o seu ministério no distrito de Winchester. Raul Milner foi preso no próprio dia da sua primeira comunhão e encarcerado; mas, de vez em quando, soltavam-no sob compromisso da sua palavra, e ele aproveitava-se da oportunidade para socorrer os companheiros de cativeiro e auxiliar os missionários itinerantes no seu apostolado. Foi assim que se associou a Rogério Dickenson. Este já tinha sido preso uma vez, mas nesse dia os guardas tinham bebido demais e deixaram-no ir em paz. Da segunda vez foi preso com, Raul Milner. O juiz teve compaixão deste por que já era velho e pai de oito filhos. Procurando pretexto para o restituir à liberdade, disse-lhe que, se consentisse em ir rezar as suas orações na igreja protestante vizinha, ele aceitaria esse ato como gesto de reconciliação com a Inglaterra e deixá-lo-ia em paz. Raul Milner recusou-se a praticar esse ato de simulação e declarou que desejava participar da sorte do seu amigo Dickenson, sendo por isso ambos executados em Winchester , no dia 7 de Julho de 1591. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

        Antonino Fantosati, Santo
        Bispo e Mártir

        Antonino Fantosati, Santo

        Antonino Fantosati, Santo

        Nació en Santa Maria in Valle en Trevi, provincia de Perusa, el 16 de octubre de 1842.  De constitución débil, parecía que sería un gallardo y pacífico campesino, en cambio fue recibido en la Orden de los Hermanos Menores, ordenado sacerdote a los 23 años de edad y partió para la capital del Hupe en China, sede del Vicariato y residencia principal de la misión, a donde llegó el 15 de diciembre de 1867. De sus 33 años de apostolado en China los primeros siete años fueron los más serenos entre aquellas heroicas cristiandades y pudo dedicarse al estudio de la lengua hasta hablarla expeditamente, como un chino, y ser llamado “el maestro europeo”. Pasó luego a Lao‑ho‑kow, centro fluvial de primera importancia, donde por 18 años ejerció el ministerio con tacto, prudencia y singular penetración de la mentalidad china. Fue Administrador Apostólico del Alto Hu‑pe cuando la carestía y la peste desolaron a China. En 1878 fundó un orfanato para los niños abandonados y organizó la distribución de numerosas ayudas provenientes de Europa. Luego fue vicario general del obispo Banci y colaboró en la erección del gran templo de tres naves de estilo románico del Sagrado Corazón. En 1888 fue por breve tiempo a Italia. Al regresar a China, fue nombrado Obispo titular de Adana y Vicario Apostólico del Hu‑nan meridional. Sus últimos años fueron amargados por cruces y persecuciones, pero las adversidades no apagaron su celo. En la feroz persecución de los bóxers perecieron en solo Shansi y en Hunan más de 20.000 cristianos. Precedido en el Hunan por el P. Cesidio Giacomantonio, muerto el 4 de julio, San Antonino acudió junto con el P. José María Gambaro al lugar del peligro, a donde llegaron el 7. Reconocidos, fueron asediados por los revoltosos con una granizada de piedras y objetos contundentes, y asesinados bárbaramente. El martirio del obispo se prolongó por más de dos horas entre atroces tormentos, hasta que un pagano, viéndolo todavía vivo, lo atravesó con un largo palo de bambú con una aguda punta de hierro, traspasándolo de un lado a otro. Los dos cadáveres, arrojados primero al río, fueron luego recogidos para ser quemados y sus cenizas dispersadas en el agua o arrojadas al viento a fin de que no se honrara su sepultura. Algunos testigos vieron en el lugar del suplicio dos ángeles elevarse al cielo mientras numerosos paganos que habían asistido a la escena exclamaban: “Estos misioneros eran en verdad hombres justos”. Tenía 58 años.  Fue canonizado el 1 de octubre de 2000 junto a otros 119 mártires en China

        Benedito Xl (Nicolás Boccasini), Beato
        CXCIV Papa

        Benedicto Xl (Nicolás Boccasini), Beato

        Benedicto Xl (Nicolás Boccasini), Beato

        De nombre Nicolás Boccasini, a los 14 años ingresó en la orden dominica en Venecia. Destacó por su inteligencia como maestro. Fue nombrado prior de la Lombardía y en 1296 el noveno de superior general de la Orden de Predicadores. Por sus cualidades estuvo encargado de una delicada misión diplomática en Flandes, donde obtuvo éxito y a continuación el Papa le nombró cardenal en 1298. Fue obispo de Ostia. En la controversia con el rey Felipe el Hermoso de Francia, es uno de los cardenales que permaneció fiel a Bonifacio VIII, con quien se refugió en el castillo de Anagni, siendo hecho prisionero y forzado sin éxito a abdicar. A la muerte de Bonifacio VIII, fue elegido Papa en 1303. Mucho más pacífico que su antecesor, su breve pontificado se incio con la absolución de la excomunión dictada contra Felipe el Hermoso de Francia, pero se negó sistemáticamente a perdonar a los autores materiales de la ofensa sufrida por su predecesor en Anagni, excomulgando tanto a Guillermo de Nogaret, consejero del rey francés, como a Sciarra Colonna. Tras ocho meses de pontificado murió, el 11 de octubre de 1304, al parecer envenenado por orden de Guillermo de Nogaret. De sus ocho meses de pontificado, se conoce la anécdota de que su madre, pobre y viuda fue a visitarlo, para lo que se le vistió apropiadamente para ser recibida por el Papa. Éste al verla, protestó por no reconocer a la pía dama, humildemente vestida, a quien tanto quería. Fue beatificado en abril de 1736 por Clemente XII, su nombre se introdujo en el martirologio romano por disposición del Papa Benedicto XIV en 1748. Su festividad se celebra el 7 de julio.

        Carlos Liviero, Beato
        Bispo e Fundador

        Carlos Liviero, Beato

        Carlos Liviero, Beato

        Fundador de la Congregación de las Pequeñas Esclavas del Sagrado Corazón

        Nació en Vicenza (Italia) el 29 de mayo de 1866; era el mayor de cuatro hijos. Fue ordenado sacerdote el 20 de noviembre de 1888. Desde 1889 desempeñó su ministerio en Gallio, provincia de Vicenza y diócesis de Padua. Allí manifestó desde el inicio el celo pastoral que lo caracterizaría durante toda su vida. Veía las necesidades espirituales y materiales de sus fieles y se dedicaba sin descanso a la evangelización y a la promoción humana. Se entregó con pasión a la predicación, a la catequesis y a la administración de los sacramentos.  En Gallio, donde no existían asociaciones católicas, don Carlos trabajó por mejorar las condiciones de vida de la población mediante diversas instituciones: establecimientos para niños pobres, asilos de ancianos, cajas rurales, almacenes de cooperativas, obras parroquiales, sociedades católicas obreras y agrícolas... Formó un grupo de muchachas para animar las diversas obras, alimentando el proyecto de iniciar con ellas una nueva congregación religiosa, pero no consiguió la aprobación del obispo de la diócesis.  El 1 de julio de 1899 fue nombrado arcipreste de Agna, una zona de Padua en la que vivía gente muy pobre y explotada por latifundistas sin escrúpulos. Allí puso a disposición de los pobres todo lo que tenía. Promovió también las numerosas obras que había puesto en marcha en Gallio, así como otras obras de carácter formativo: círculo de jóvenes, asociación de madres cristianas, Tercera Orden de San Francisco, Pía sociedad de San José, Congregación del Santísimo Sacramento, Hijas de María... Así, en diez años de trabajo en Agna, obtuvo excelentes resultados en la renovación de la vida cristiana de la población.  El 6 de enero de 1910 fue nombrado obispo de Città di Castello; el 29 de junio sucesivo celebró en la catedral su primer pontifical, con ocasión del cual expuso su programa pastoral. Su primera prioridad pastoral fue el clero. Convocó inmediatamente dos tandas de ejercicios espirituales. Contaba mucho con la colaboración de sus sacerdotes. Los impulsaba continuamente a ser hombres de oración y celosos en el anuncio del Evangelio.  Prestó atención especial a la juventud, en la que veía la esperanza de una renovación de la vida cristiana. Entre los jóvenes que siguió personalmente surgieron numerosas vocaciones al sacerdocio. Sostuvo y promovió la Acción católica. Realizó cinco visitas pastorales, recorriendo incluso las parroquias más lejanas, situadas en colinas o en los montes Apeninos.  Se preocupaba mucho de que se promoviera la participación en los sacramentos, en el catecismo y en las asociaciones católicas. También cuidaba las condiciones de los templos y la dignidad del culto. Su contacto continuo con el pueblo le permitía conocer bien los peligros para la fe y las costumbres, especialmente de la juventud.  Para responder a las exigencias religiosas, culturales y sociales de sus diocesanos, puso en marcha numerosas iniciativas en varios campos: un boletín interdiocesano, una librería católica, la Escuela tipográfica del Sagrado Corazón, una escuela primaria masculina, una pensión para estudiantes, una sala de cine, el hospicio del Sagrado Corazón, y la fundación de la congregación religiosa de las Pequeñas Esclavas del Sagrado Corazón, que tuvo lugar el 9 de agosto de 1917.  Dos momentos destacados de su episcopado fueron: el congreso eucarístico diocesano de 1927, con ocasión del II centenario de la muerte de santa Verónica Giuliani; y el Sínodo diocesano de 1928, celebrado para renovar la legislación diocesana dándole un sentido más pastoral.  Murió en el hospital de Fano el 7 de julio de 1932, a consecuencia de un accidente de carretera.  Fue beatificado el 27 de mayo de 2007.

        Fermín, Santo
        Bispo e Mártir

        Fermín, Santo

        Fermín, Santo

        Martirologio Romano: San Fermín, obispo de Pamplona. El obispo de Tolosa San Saturnino le envió a predicar el Evangelio a Pamplona, le consagró por su primer obispo y, vuelto después de algunos años a las Galias, predicó el Evangelio en el norte de Francia, muriendo en Amiéns, s. II. Etimológicamente: Fermín = Aquel que es constante, firme, recio, valeroso y sólido, es de origen latino. Este Santo es el famoso patrono de las "Corridas de San Fermín" en España.  San Fermín de Amiens, nacio en Pamplona alrededor del año 272, murió en Amiens el 25 de septiembre de 303 fue un misionero cristiano, primer obispo de Amiens, cuya iglesia construyó. Fue decapitado cuando tenía unos 31 años. Es patrón de Amiens, Lesaca, y co-patrón de Navarra junto con San Francisco Javier. Según la leyenda, nació en Pompaelo (la actual Pamplona), hijo de un senador pagano de nombre Firmo, un alto funcionario de la administración romana que gobernó Pamplona en el siglo III. La predicación de san Honesto, quien había marchado a la península tras ser milagrosamente liberado de su prisión en Carcassonne, conmovió a sus padres, quienes sin embargo no se convirtieron hasta oír a san Saturnino de Toulose. El santo habría bautizado a Fermín y a sus padres en el lugar que hoy se llama popularmente pocico de San Cernin. Bajo la tutela de Honesto el joven Fermín aprendió la religión y el arte de la prédica. A los 18 años fue enviado a Tolosa, donde sería ordenado. Tras predicar en Navarra, marchó a Francia, donde se asentó en Amiens. Habiendo organizado la construcción de la iglesia local, fue nombrado obispo a los 24 años. La oposición oficial a la doctrina cristiana le granjeó la cárcel, donde, tras negarse a cesar su prédica, fue decapitado. En 1186 el obispo Pedro de París llevó de Amiens a Pamplona una reliquia de la cabeza de Fermín. Actualmente su santoral se celebra el 7 de julio. En Pamplona se conmemora con unas fiestas de fama internacional, los Sanfermines, en las que destacan los encierros de toros. Es además patrono de las cofradías de boteros, vinateros y panaderos.

        José María Gambaro, Santo
        Presbítero e Mártir

        José María Gambaro, Santo

        José María Gambaro, Santo

        Martirologio Romano: Cerca de la ciudad de Heu-Chow-Fou, en la provincia de Hunan, en China, santos Antonino Fantosati, obispo, y José María Gambaro, presbítero de la Orden de los Menores, que durante la persecución promovida por el movimiento de los Yihetuan, al acercarse a la costa para prestar ayuda a los fieles cristianos, fueron lapidados (1900). Etimológicamente: José = Aquel al que Dios ayuda, es de origen hebreo. Nació en Galliate, provincia de Novara, el 7 de agosto de 1869. A los trece años entró en el colegio seráfico y el 20 de septiembre de 1886 recibió el hábito religioso de los Hermanos Menores con el nombre de José María. Activo y circunspecto, entusiasta y prudente, fue estimado y apreciado por los superiores, que lo escogieron desde clérigo teólogo como asistente de los hermanos jóvenes de Ornavasso. La elección fue sabia, pues su natural perspicacia, unida a una ejemplaridad y afabilidad que conquistaba, produjo frutos copiosos en aquellos jóvenes que se preparaban al sacerdocio y a la vida religiosa franciscana. Apenas ordenado sacerdote (marzo 13 de 1892) José fue nombrado rector del colegio de Ornavasso. Pero un año después, según su deseo, se le permitió ir como misionero: abandonó a Italia en 1896 y al llegar a China fue destinado a Hu‑nan meridional. Esta nueva experiencia se le manifestó de inmediato en su áspera dificultad: los usos y costumbres tan diversas no fueron tan difíciles de asimilar como la lengua. El Vicario apostólico Fantosati, considerando las óptimas cualidades de Gambaro, lo destinó al seminario de Schen‑fan‑tan; los tres jóvenes seminaristas estaban entusiasmados con él, lo admiraban y lo seguían: por tres años fue rector y profesor. Luego, al faltar el misionero en la importante cristiandad de Yent‑chou, José María fue encargado de sustituirlo. Supo hacer frente a la vida misionera activa, y sus inevitables pruebas, con serena fortaleza y con absoluto abandono en las manos del Señor. En Pentecostés de 1900 fue llamado a Lei‑yang por Mons. Fantosati; terminado el trabajo, después de pocos días, ambos se dirigieron a San‑mu‑tchao para reconstruir la capilla destruida por los paganos: en esta localidad se abatió sobre ellos la persecución. Estalló de improviso el 4 de julio de 1900 en la ciudad de Heng‑tche‑fu, residencia del Vicario Apostólico. Apenas llegaron las primeras tristes noticias, ambos se apresuraron a regresar a la sede; en vano los cristianos insistieron para que buscaran un refugio seguro; ambos declararon abiertamente que, a cualquier costo, su puesto era junto a las ovejas en peligro. Se embarcaron hacia Heng‑tche‑fu: el viaje duró tres días, pero su presencia ya había sido advertida y fueron esperados por una turba fanática y enfurecida. Al bajar a la orilla fueron inmediatamente rodeados y asesinados a golpes de bastón y de lanzas. Alguien refirió que el P. José María, ya agonizante, tuvo la fuerza de pronunciar sus últimas palabras sobre la tierra: “Jesús, ten piedad y sálvanos”. Era el 7 de julio de 1900. Tenía 31 años de edad, catorce de religioso, ocho de sacerdocio y cuatro de vida misionera.  Fue canonizado, por S.S. Juan Pablo II, el 1 de octubre de 2000, como parte de los 120 mártires católicos en China.

        María Romero Meneses, Beata
        Religiosa

        María Romero Meneses, Beata

        María Romero Meneses, Beata

        Martirologio Romano: En la ciudad de León, en Nicaragua, beata María Romero Meneses, virgen del Instituto de las Hijas de María Auxiliadora, que en las diversas obras sociales para la formación de las jóvenes, en especial las pobres y abandonadas, trabajó con eficacia, difundiendo la devoción a la Eucaristía y a la Santísima Virgen (1977) María Romero Meneses nace en Granada (Nicaragua) el 13 de enero de 1902, en una familia muy acomodada, pero de gran sensibilidad hacia las necesidades de los más pobres, a quienes socorre regularmente con generosidad. Orientada en familia hacia los estudios artísticos, pronto revela su talento para la música y la pintura. A los doce años, en el colegio de las Hijas de María Auxiliadora, recién llegadas a su ciudad, empieza a conocer a don Bosco: congenia inmediatamente con la figura del gran apóstol de la juventud, en quien encuentra como la encarnación de los ideales que vibran en su espíritu, primero de manera genérica y vaga y luego cada vez más claramente y con mayor capacidad de entusiasmarla. Hace su opción: Hija de María Auxiliadora (1923), y en el nombre de esta su Madre y «su Reina» – como ama invocarla – realiza una incansable actividad apostólica, dando vida a grandiosas obras sociales, especialmente en Costa Rica, a donde es enviada en 1931. Con viva sensibilidad evangélica y eclesial, conquista para su misión apostólica a las jóvenes alumnas que se vuelven «misioneras» (misioneritas, las llama Sor María) en los pueblitos de los alrededores de la Capital, entre niños semi abandonados y familias desheredadas. Luego, también adultos, empresarios adinerados y renombrados profesionales quedan conquistados por su devoción mariana, que obtiene gracias estrepitosas, y se sienten por lo tanto comprometidos a colaborar efectivamente a las iniciativas asistenciales que Sor María, bajo la acción del Espíritu, va proyectando continuamente con la audacia de la más auténtica fe en la Providencia. Sor María sueña para sus pobres siempre nuevas soluciones a las urgencias apremiantes: obtiene primero visitas médicas gratuitas, gracias a la acción voluntaria de médicos especialistas, y con la colaboración de industriales del lugar organiza cursos de formación profesional para jóvenes y mujeres que en la pobreza hubieran encontrado una pésima consejera. En esta forma logra dar vida en poco tiempo a un ambulatorio múltiple, con varias especialidades, para asegurar la asistencia médico-farmacéutica a muchas personas y familias privadas de toda garantía social. Al mismo tiempo crea cerca instalaciones adecuadas para Ia acogida de los pacientes – a veces familias enteras – como también salas para la catequesis y la alfabetización en los momentos de espera, además la capilla y un gracioso jardín, y hasta el balcón con los canarios. Para las familias sin techo, reducidas con frecuencia a una vida precaria bajo los puentes de la periferia, hace construir – siempre con la ayuda de una sorprendente Providencia – «verdaderas» casitas, en las cuales limpidez y propiedad, junto con los colores de un pequeñísimo jardín, tienen la función pedagógica de recuperar personas amargadas, restituir dignidad a vidas envilecidas por el abandono, abriendo los corazones a horizontes de verdad, de esperanza y de nueva capacidad de inserción social. Surgen así las ciudadelas de María Auxiliadora: una obra que continúa todavía, debido al interés de sus colaboradores a través de la Asociación de laicos Asayne (Asociación de Ayuda a los Necesitados). En medio del sucederse de obras para organizar, y de una peculiar actividad suya como consejera espiritual (cada día horas y horas de intensos coloquios privados, las llamadas consultas) encuentra espacio y momentos de ardientes elevaciones del espíritu y de una profunda vida mística, que es en realidad la fuente de la fuerza interior de donde su apostolado brota y recibe extraordinaria eficacia. Su ideal: amar profundamente a Jesús, «su Rey», y difundir su devoción junto a la de su divina Madre. Su íntima alegría es la posibilidad de acercar a la verdad evangélica a los niños, a los pobres, a los que sufren, a los marginados. La más ambicionada recompensa a sus sacrificios es la de ver reflorecer la paz y la fe en una vida «perdida». Haciéndose como el Apóstol, «toda para todos» y olvidándose de sí para conquistar cada vez nuevos amigos a su Jesús, se entrega hasta el último de sus días: el primero en el que decidió darse un poco de descanso. La esperaba allí el descanso eterno, con «su Rey» y «su Reina». Era el 7 de julio de 1977. La fama de su santidad se expresa en el lamento general de sus asistidos y de sus colaboradores; y por obra de éstos, en el continuo reflorecimiento de las obras fundadas por ella. Fue beatificada el 14 de abril de 2002 por S.S. Juan Pablo II. Reproducido con autorización de Vatican.va

        Oddino Barotti, Beato
        Presbítero

        Oddino Barotti, Beato

        Oddino Barotti, Beato

         

        Martirologio Romano: En Fossano, en el Piamonte, beato Oddino Barotti, presbítero, párroco pobre y de conducta austera, que consumió su vida entregándose día y noche al cuidado de enfermos y moribundos durante una peste contagiosa (1400). Más que 650 años nos separan de él, pero quizás todavía tendría algo que decir a sus conciudadanos, sacerdotes y laicos, por el heroísmo de una fe integralmente sentida y concretada en obras de caridad. Hunde sus raíces en la parte más antigua de Fossano (provincia de Cuneo, Italia), dónde, en calle Garibaldi, se indica todavía la casa en que habría visto la luz, en el año 1344. Noble, o al menos aristócrata por nacimiento, esto no le impedirá, una vez ordenado sacerdote, tener aptitudes que pueden ser vistas como radicales y contra la corriente. Canónico de la Colegiada de San Juvenal incluso antes de que ser ordenado sacerdote, párroco de la iglesia de San Juan, entonces la más importante de la ciudad, pocos años después de su ordenación sale en peregrinación a Tierra Santa. En aquella época esto no era tan sólo cumplir un simple y cómodo tour con un poco de devota romería, era emprender un viaje lleno de imprevistos, largo y fatigante, del que no siempre se podía regresar. Lo que lo impulsa a realizar el viaje es su profunda devoción a la Pasión de Jesús, una devoción que desea ir a la fuente, donde la Pasión de Jesús se consumó y donde el quiere fortalecer su fe. No había tomado en cuenta a los turcos, quienes lo toman prisionero y lo encierran con poco respeto y provocándole muchos sufrimientos. Liberado, retorna a Fossano, dónde se ven enseguida los frutos de esta atormentada romería: incrementa sus momentos de oración, las penitencias y las obras de caridad, transcurre largas horas en meditación delante del crucifijo, vive pobremente, privándose incluso de lo más necesario para vivir. Se deja fascinar por el ideal franciscano, del que además del hábito terciario también adopta su espiritualidad. La gente está admirada, pero también preocupada, de su estilo de vida, porque apenas come lo estrictamente necesario para sobrevivir: un poco de pan y alguna hortaliza. Sin embargo no hay discurso que le algo comer algo más, porque todo cuanto le regalan, hasta los manjares más exquisitos, acaban invariablemente en las casas de la gente pobre. Como aquel capón que recibió como regalo para su almuerzo de Navidad, que él se avergüenza de comer mientras familias enteras no tienen de qué comer: lo hace entregar a la casa de una pobre mujer que ha dado a luz hace pocos días, un perrito es quien se encargó de guiar al empleado que llevaba la encomienda. Los enfermos también son pobres, no sólo en su salud, sino que en aquella época hacía mucha falta medicamentos y asistencia médica, eso lo impulsa a zambullirse en esta nueva obra de misericordia: Y ya que los enfermos también son ellos pobres, no sólo de salud pero a aquella época sobre todo de curas y de asistencia, he aquí zambullirse en esta nueva obra de misericordia: proyecta las bases del actual hospital, visita los enfermos pobres en sus pocilgas, construyen un alojamiento para los leprosos y otro para los enfermos atacados por el “fuego sagrado”1. Tanto caritativo como devoto y piadoso, construye cuatro capillas a los cuatro puntos cardinales, (dedicadas a San Lázaro, San Bernardo, San Stefano y San Pedro), de esta forma crea una imaginaria cruz para protección de la ciudad. Le confían la Colegiada de San Juvenal, la futura catedral, pero la encuentra en tal malas condiciones, que decide reedificarla. de sentirse en deber de reedificarla. Durante estos trabajos sus contemporáneos son espectadores de cosas prodigiosas: el albañil que cae del andamio de la torre campanario y es dado por muerto, se levanta sin un arañazo y vuelve enseguida al trabajo en cuanto él lo coge de la mano.  Era un hombre al que nada detenía, ni la peste. Está en la primera línea de atención a los enfermos y termina siendo contagiado él mismo, y es así como le llegará la muerte, la peste termina con su vida el 7 de julio de 1400 cuando tenía 56 años, todos ellos dedicados a Dios y a los más necesitados. Tendrán que pasar más de 400 años, pero al final, en 1808, Pío VII concederá la aureola de Beato a Oddino Barotti, el primer nativo de Fossano en tener el honor de los altares.1 Enfermedad epidémica que hizo grandes estragos desde el siglo X al XVI, la cual consistía en una especie de gangrena precedida y acompañada de ardor abrasador. Era una erisipela maligna. Reproducido con autorización de Santiebeati.it responsable de la traducción: Xavier Villalta

        Pedro To Rot, Beato
        Mártir

        Pedro To Rot, Beato

        Pedro To Rot, Beato

        Angel To Puia, jefe respetado y rico, vivía con su esposa, María Ja Tumul, una mujer honrada y silenciosa, en la aldea de Rakunai, en el extremo nororiental de Nueva Bretaña (hoy Papua Nueva Guinea). Hombre de gran influencia entre los suyos, la tribu Gunantuna, era considerado como padre y protector, cuyo consejo se buscaba y cuyas opiniones contaban en orden a la vida de la comunidad.
        Tuvieron seis hijos. Los dos últimos murieron muy niños aún. Eran adultos conversos que formaban parte de la primera generación de católicos de la región. Pedro era el tercero. Nació en 1912. Se hizo notar enseguida por su docilidad y obediencia, aunque estaba adornado de un carácter enérgico. Su padre vió en él a su futuro sucesor al frente de su pueblo de Rakunai, lo que le indujo a no mimarle nunca, aconsejarle, reprenderle, incluso castigarle en los fallos, aunque fueran mínimos. Comienza a frecuentar la escuela de la misión hacia los siete años y no falta ni un sólo día, a no ser por causa de enfermedad: Detalle significativo, tanto del cuidado de sus padres, como del pundonor del niño, en un pueblo en que no había obligación de asistencia a la escuela, y, peor aún, en una tribu que no se distinguía precisamente por su afición a las ideas y costumbres cristianas. Los niños se sentían independientes, libres; vivían con quien les apetecía, ya fuera con su padre, ya con alguno de los tíos maternos, siempre bajo el dominio consuetudinario de la madre, en una sociedad con muchos elementos de matriarcado clásico. To Rot era inteligente, captaba enseguida los temas y acostumbraba a estar muy atento. “Era el primero en responder a las cuestiones del maestro”, declara uno de sus antiguos condiscípulos. Otro subraya su afición a aprenderse pasajes de la Biblia y recitarlos sin equivocaciones. Disposiciones que le valieron ser admitido a la primera Comunión en edad muy temprana. ‑ “Todos conocíamos su actitud religiosa”, declara el catequista To Labit, era humilde y muy devoto del Santísimo. Algunos chicos iban a la iglesia sólo a mirar a todos lados.., él, en cambio, venía porque Jesús estaba en el Sagrario. Era un jefe nato. Sus compañeros aceptaban de buen grado su dirección en juegos y trabajos. Le obedecían y sobre todos ejercía una saludable influencia: Les apartaba a menudo de los hurtos a que tan aficionados son los niños, pidiendo a los dueños permiso para coger algunos frutos de los árboles y repartirlos entre todos. Es cierto que en más de una ocasión participó en juegos un tanto comprometidos y profirió palabras malsonantes; pero, en cuanto advertía que el asunto revestía visos de gravedad, inmediatamente se aferraba a sus principios cristianos y se alejaba. Fué el primero en ofrecerse cuando el Misionero buscó acólitos que asistieran con regularidad a las funciones del templo. Nunca dejó de levantar su mano en gesto afirmativo cuando en la escuela se preguntaba sobre quién había hecho las oraciones de la mañana y de la noche. Y cuando se pedía una relación de las actividades del día anterior, la de To Rot comenzaba invariablemente señalando su oración de la mañana, para anotar a continuación el cumplimiento de las diferentes tareas que sus padres le habían asignado. Nadie crea que Pedro To Rot había nacido santo. Sus travesuras merecieron en más de una ocasión la reprensión y el castigo por parte de su padre. Un día el maestro se enfadó con él y hubo de propinarle un cachete. El compañero de escuela que lo narra no recuerda el motivo. Otra vez, durante la clase de redacción, escribió en su pizarra una fogosa carta de amor adolescente y se la enseñó después de la escuela a Teresa Ja Vinevel. Esta lo comunicó a sus propios padres. To Rot lo reconoció enseguida y la borró para poder hacer las cuentas. En el otoño de 1930 ingresa a la Escuela de Catequistas de Tililigap.  Frecuentaba con gusto la oración. Rezaba con auténtico fervor. Pasaba por la iglesia antes de ir al trabajo, también a la vuelta, y después de las comidas, y varias veces a lo largo del día, cuando las clases le dejaban algún tiempo libre. Sentía profundo amor a Jesús Sacramentado. Comulgaba diariamente, percatándose de que Jesús era la vida y fuerza de sus obreros. En la Escuela de Catequistas había tiempos dedicados al deporte y expansión. A Pedro le gustaba. Participaba en el fútbol y en otros juegos. Rehuía, empero las discusiones que se originaban. De temperamento alegre y bromista, cuando dos compañeros se pegaban, les hablaba bromeando, a fin de hacerles reír y lograr que el enfado se fuera disipando. Si alguno le molestaban, ni siquiera pasaba por su mente la idea de resarcirse. No fue prolongada su estancia en la Escuela. Su párroco le necesitaba y le llamó antes de terminar el tercer año. Regresó a casa para convertirse en le catequista más joven de la zona de Rakunai. Era a principios de 1933.  Sus compañeros catequistas recalcan, en sus recuerdos, la modestia y sencillez de Pedro. Se dejaba guiar en su trabajo y aceptaba con gusto los consejos de los veteranos. Bien pronto, sin embargo, hubieron de reconocer su superioridad y acatar con gusto su indiscutible liderazgo, aunque fuese el más joven de todos. Su actitud no sufrió cambios. Continuó modesto, amable, sencillo, de suerte que logró que entre ellos no hubiera nunca disensiones, ni envidias, ni resquemores. Con frecuencia iba, por las tardes, a visitar a su Párroco. Quería continuar su formación. Le planteaba las cuestiones a las que él no encontraba respuesta. No le importaba sólo saber cosas: le importaba sobre todo, penetrarlas hasta el fondo, lo que no era, a la verdad, fenómeno frecuente entre los nativos. La única fecha que, en la vida de Pedro To Rot, puede señalarse como cierta y segura, es la de su matrimonio canónico. Se casó con Paula Ja Varpit el 11 de Noviembre de 1936 en la iglesia de Rakunai. Paula había nacido el 27 de Junio de 1920 en Ramalmal; pero, a los catorce años había venido a la granja de su madre en Rakunai. Asistía a la escuela de la misión y fué así cómo se convirtió en alumna de Pedro To Rot, su futuro marido. El matrimonio fué muy feliz, aunque, al principio tuvieran sus dificultades. Lo cuenta Paula: “En lo comienzos tuvimos algunas peleas. La razón era que yo era un poco dura de mollera". Pero en situaciones de diferencia de opinión, era normalmente Pedro quien cedía primero. Hacía por su esposa cuanto estaba en su mano y acentuaba sus cuidados cuando le sobrevenía alguna ligera enfermedad. Nació su primer hijo el 5 de Diciembre de 1939. Lo llamaron To Puya, en memoria del abuelo, ya difunto, y en el bautismo le impusieron el nombre cristiano de Andrés. Anota To Burangan, compañero de escuela de Pedro, que éste rezaba muy a menudo por su esposa y por sus hijos, especialmente por su primogénito. Le sacaba de paseo, le cuidaba, jugaba con él, de suerte que Andrés pasaba más tiempo con su padre que con su madre. Dos años más tarde, en 1942, cuando ya la ocupación japonesa había comenzado, nació una niña, Rufina Ja Mama. No cabe duda de que la vida de Pedro To Rot como esposo y como padre fué ejemplar. Tenemos un testimonio espléndido en la declaración de su tío, el jefe Tarúe: "To Rot, afirma, era un hombre íntegramente bueno, que nunca decepcionó. Eran sus palabras tan buenas como sus hechos. Pensaba sólo en la religión. Su matrimonio fué para él sagrado y luchó contra la secularización del vínculo, defendida por otros”. Cuando prematuramente le fué arrancado a los suyos y martirizado, su esposa creyó enloquecer. Tenía, a la sazón, 25 años. A pesar de su juventud, no quería oír hablar de nuevo matrimonio: "Nunca encontraré un hombre como Pedro". Mas, a la vuelta de algunos años, presionada por los parientes y para atender al bien de sus tres hijos, tan pequeños, aceptó casarse de nuevo. En 1942 todos los misioneros y su personal fueron detenidos por los invasores japoneses y encerrados en campos de concentración. Pedro continuó dirigiendo los fieles de su pueblo lo mejor que pudo, cuidando de los enfermos, bautizando, enseñando a los fieles y ayudando a los pobres. Cuando los japoneses comenzaron a perder batallas en la guerra, se desquitaron reprimiendo a los locales, prohibiendo el cristianismo, presionándolos para el regresen a sus costumbres pre-cristianas, en particular a la poligamia.  Pedro se opuso a ese retroceso y en 1945 fue detenido por organizar reuniones religiosas. El 7 de julio de 1945 murió por envenenamiento y asfixia, esto ocurrió en el campo de concentración en Rakunai. Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 17 de enero de 1995.
        Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Pedro, comuníquese a: Archdiocese of Rabaul Vunapope, P.O. Box 357 Kokopo, Enbp. Papua New Guinea Fuentes de Información: www.mscperu.org saints.sqpn.com

        Willibaldo, Santo
        bispo

        Willibaldo, Santo

        Willibaldo, Santo

        Martirologio Romano: En Dryopolis (hoy Eichstätt), en Franconia, san Willibaldo, obispo, el cual, habiendo abrazado la vida monástica, recorrió como peregrino muchos santuarios y lugares santos con el fin de establecer en ellos la vida monástica, hasta que san Bonifacio le ordenó obispo de esta sede e hizo de él un valioso colaborador suyo en la evangelización de Germania, convirtiendo a Cristo muchos pueblos (787). Es a este caminante inglés que Montecassino debe su renacimiento espiritual, después de la destrucción encabezada por el longobardo Zottone en los años 580-81. Su familia lo puso en la escuela de los monjes de Waltham, dónde luego Villibaldo decide hacerse monje. Pero antes de hacer sus votos definitivos sale de de su celda y de Inglaterra: se va a Tierra Santa con un grupo de peregrinos, entre los que están su padre (que morirá en Lucca) y su hermano Vinnibaldo. Permanece dos años en Roma, luego continua sin su hermano su viaje hacia Palestina, territorio que en aquel entonces estaba bajo dominio árabe. Los peregrinos cristianos eran generalmente bien acogidos, sin embargo, por tensiones políticas con el imperio de oriente, Villibaldo y los suyos caen en prisión: los consideran espías. Pero en cuanto se re-establece la paz son liberado, regresando a Roma en el 729, habían pasado siete años desde que su partida.  Pero no vuelve a su patria. El Papa Gregorio II (715 -731), lo envía en el 729 a Montecassino, dónde el tenaz bresciano Petronace ha reconstruido el monasterio. Ahora su misión será formar a los nuevos monjes, el lugar había sido abandonado en los tiempos de Zottone, cuando el abad Bonito los monjes buscaron estar seguros yendo a Roma, llevando consigo solamente la provisión de pan y el libro de la Regla. Ahora es un casi-monje de Inglaterra, quien no ha emitido todavía la “profesión” definitiva, quien tiene que reconstruir la comunidad siguiendo la ruta de la verdadera tradición y el estilo de vida enseñado por el Fundador. Esta obra le tomará diez años. De regreso en Roma, hay un nuevo Papa, Gregorio III (731 -741) que le dice: “Hay necesidad de ti para evangelizar a los alemanes”. Pronto, Villibaldo, parte nuevamente, sintiendo que “su casa” está en cada parte de Europa. El enviado pontificio en Alemania era Winfrido, quien al ser consagrado obispo optó por el nombre de Bonifacio, quien era su pariente, y que cuenta entre sus colaboradores a Vinnibaldo, está organizando en Baviera una estructura diocesana. En el año 740 Villibaldo es ordenado sacerdote, y después de un año es consagrado obispo de Eichstätt. El obispo Villibaldo construye su catedral, funda un monasterio y, por encargo de Bonifacio, controla rigurosamente a todos. Empieza, lo que para él es una experiencia nueva: la de predicador itinerante, delante de oyentes que sólo en parte son cristianos. Esta obra la realizará hasta su muerte y lo hace excepcionalmente popular, ganando ya en vida fama de santidad, misma que se transformará luego en culto espontáneo y duradero, con mucha antelación al reconocimiento canónico. Reproducido con autorización de Santiebeati.it

        91735 > Sant' Antonino Fantosati Martire 7 luglio MR


        61050 > Beato Benedetto XI (Niccolò Boccasini) Papa 7 luglio MR

         
        61030 > Sant' Edda di Winchester Vescovo 7 luglio MR

         
        61020 > Sant' Etelburga (Edilburga) Badessa 7 luglio MR

         
        61080 > Beato Giovanni Giuseppe Juge de Saint-Martin Martire 7 luglio MR

         
        91736 > San Giuseppe Maria Gambaro Martire 7 luglio MR

         
        61090 > Beata Ifigenia di S. Matteo (Francesca Maria Susanna) de Gaillard de la Valdène Martire 7 luglio MR

         
        61040 > San Mael Ruain Vescovo e abate 7 luglio MR

         
        61110 > San Marco Ji Tianxiang Martire 7 luglio MR

         
        61120 > Santa Maria Guo Lizhi Martire 7 luglio MR

         
        90101 > Beata Maria Romero Meneses 7 luglio MR

         
        91659 > Beato Oddino Barotti 7 luglio MR

         
        61060 > Sant' Oddone di Urgel Vescovo 7 luglio MR

         
        61010 > San Panteno 7 luglio MR

         
        90920 > Beato Pietro To Rot Martire della Papuasia 7 luglio MR

         
        61070 > Beati Ruggero Dickinson, Rodolfo Milner e Lorenzo Humphrey Martiri 7 luglio MR

         
        91021 > San Villibaldo 7 luglio MR

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        Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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        http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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        NOTA:
        Como podem verificar, existem umas alterações – que aliás, já vinham sendo estudadas há algum tempo, - dado que não me agradava muito a forma como vinha processando estes textos, pelo tempo e pelo trabalho que originava. Assim, a partir de agora e, enquanto “não mudar de ideias”, continuarei a utilizar a recolha dos nomes dos santos através do livro “SANTOS DE CADA DIA” de www.jesuítas.pt, e dos sites http://es.catholic.net/santoral e http://santiebeati.it., os textos (originais, sem tradução) e imagens ali publicados. Independentemente disso, poderei pontualmente efetuar a recolha através de outros sites, que serão referenciados, sempre que os utilizar. Só quando tiver possibilidade é que efetuarei traduções ou transcrições completas – estas, principalmente no caso em que ainda não as tenha efetuado em menções dos anos anteriores.
        Quanto aos textos editados por MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” também deixarei de os transcrever, embora possa referir os seus nomes
        Continuarei ainda, a procurar colocar os nomes por Ordem alfabética (quando isso me for possível, pois de momento, ainda não resolvi o problema que a formatação está causando) – evidentemente após a inserção de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular, que ocorram em cada dia.
        Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
        Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
        email: antoniofonseca1940@hotmail.com
        Obrigado. António Fonseca
        Sites utilizados: http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt/
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        Porto, 7-7-2012 – 10,00 H
        ANTÓNIO FONSECA

    sexta-feira, 6 de julho de 2012

    Nº 1338 – 2ª Página – CARTAS DE SÃO PAULO – Carta aos Tessalonicenses - 6 de Julho de 2012 – (Sexta-feira)

    antoniofonseca1940@hotmail.com

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    Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

    Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

    IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

    É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.

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    Nº 1338 - 2ª Página

    6 de Julho de 2012

    CARTAS DE S. PAULO

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    CARTA AOS TESSALONICENSES

    5 

    1ª CARTA AOS TESSALONICENSES

    5 – O dia da vinda do Senhor - Quanto ao tempo e à ocasião , irmãos, não precisais que vos escrevam, pois vós mesmo sabeis que oi dia do Senhor virá como um ladrão, de noite. E quando disserem: «Paz e segurança»! então é que cairá subitamente sobre eles a ruína, como as dores sobre a mulher grávida, e não poderão escapar.

    Mas vós irmãos, não estais nas trevas para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos filhos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios. Porque os que dormem, dormem  de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Mas nós, que somos filhos do dia, sejamos sóbrios: Revistamos a couraça da fé e da caridade com o capacete que é a esperança da salvação. Deus não nos reservou para a ira, mas para a salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, o Qual morreu por nós, a fim de que, vigiando ou dormindo, passemos a viver em união com Ele.

    Por isso, animai-vos mutuamente e edificai-vos uns aos outros, como já o fazeis.

    Conselhos para a vida eclesial – Pedimo-vos irmãos, que tenhais atenções com aqueles que trabalham entre vós, que vos dirigem no Senhor e vos admoestam. Tende por eles a maior consideração na caridade, devido às funções que exercem. Conservai a paz entre vós.

    Rogo-vos igualmente, irmãos, que repreendais os indisciplinados, animeis os pusilânimes, ampareis os fracos e sejais pacientes para com  todos. Tende cuidado: que ninguém retribua o mal com  o mal, mas procurai sempre o bem uns dos outros e de todos. Andai sempre alegres, orai sem cessar, e, em todas as circunstâncias, dai graças, pois é a vontade de Deus em Jesus Cristo, a vosso respeito.

    - Não extingais o Espírito, não desprezeis as profecias. Examinai tudo e retende o que for bom. Conservai-vos longe de toda a espécie de mal.

    Votos finais – Que o Deus da paz vos santifique inteiramente, e que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve irrepreensível para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que vos chama é fiel; Ele o realizará.

    Irmãos, orai também por nós. Saudai a todos os irmãos, com um ósculo santo. Conjuro-vos pelo senhor que esta carta seja lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.

     

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    Post colocado em 6 de Julho de 2012 – 10,15 horas

    ANTÓNIO FONSECA

    Prosseguirei esta tarefa, amanhã se Deus quiser, já com a 2ª CARTA AOS TESSALONICENSES. AF

    Nº 1338–1ª Página - (188/12) – SANTOS DE CADA DIA – 6 de Julho de 2012 (Sexta-feira) – 4º ano

          antoniofonseca1940@hotmail.com
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          MARIA GORETTI, Santa

          (1890-1902)

          María Goretti, Santa

          María Goretti, Santa

          Luís Goretti e Assunção Carlini, afortunados pais de Santa Maria Goretti, eram pobres agricultores mas bons cristãos. Dos sete filhos, Maria, a heroica mártir, era a terceira, e nasceu a 16 de Outubro de 1890. Após a morte do marido, a senhora Assunção teve de lançar-se em cheio no trabalho do campo para sustentar os filhos ainda pequenos. Na mesma casa vivia outra família, os Serenelli; pai e filho – com dependências separadas, mas escada e cozinha comuns. A localidade, Ferriere di Conca (Nettuno), dista de Roma uns 50 quilómetros. Nos seus onze anos, Mariazinha, já bem crescida, robusta e meiga, de cabelos louros e rosto de frescura virginal, era o anjo da família. Transformada em pequena dona de casa, ela sozinha levava o peso ordinário; lavar, varrer, remendar, cozinhar, enquanto a mãe trabalhava nos campos. Quantos a conheceram são concordes em louvar a sua ,modéstia e predileção pela bela virtude da pureza. Apenas dois testemunhos autorizadíssimos: Declara a própria mãe: «Não era vaidosa, não ambicionava vestidos novos. Procurava que os irmãozinhos estivessem cobertos e compostos, e ela mesma guardara grande modéstia. Aborrecia palavras e conversas contrárias à honestidade». Confessa o próprio assassino, Alexandre: «Seguindo as pisadas da mãe, era modesta, usava vestidos compridos, fugia de certas raparigas levianas, não se fixava em jornais ou revistas com gravuras indecentes. Era verdadeiramente um anjo, inocente como uma pomba, e tão piedosa, tão boa, tão serviçal em casa; uma rapariga modelo». Os factos são também eloquentes. Um dia voltou da fonte toda horrorizada. – «Ai Mãe! Se soubesse o que lá se disse! E tu porque te deixas ficar a ouvir?Que havia de fazer até encher o cântaro?… Eu falar assim? Antes me matassem… » O Senhor ia preparando Maria para o seu cruento e glorioso destino. Alexandre, filho de João Serenelli, vive a seu lado. Perdera a mãe quando ainda era pequeno, e de religiosidade tinha bem pouco. Estava agora um robusto moço de vinte anos, mas vicioso e corrompido pelas más leituras e más companhias. Atraído pela imagem daquela flor imaculada de rapariga, bela como uma rosa, concebeu o diabólico pensamento de a profanar.

          María Goretti, Santa

          María Goretti, Santa

          Virgem Mártir da Pureza

          Um dia atreveu-se a fazer-lhe propostas que a levaram a estremecer de vergonha. «- Essas coisas não se fazem!respondeu Mariazinha, muito corada e com tal energia que o tigre encolheu as garras». Dez dias depois repetiu-se o assalto, mas perante a mesma recusa, seguiu-se a ameaça: «Se dizes alguma coisa à tua mãe, mato-te». «Eu, porém – declarou mais tarde Alexandre – nunca desisti. A única intenção era atentar contra a pureza da menina, e se fosse tão mal sucedido como das outras vezes, vingar-me-ia matando-a». Pode imaginar-se a terrível angústia de Maria!… Por medo, e para evitar complicações com os Serenelli, limitou-se a dizer: «Mãe, não me deixe nunca sozinha em casa. Tenho medo.» Maria Goretti estava sempre de pé atrás, cada vez mais unida a Deus pela oração. «Não, não! Antes me quero deixar matar!» Os mandamentos são trombeta que convida à batalha vitoriosa… O grande dia do martírio sangrento estava perto. Ia começar a 5 de Julho de 1902, pelas 15 horas. A senhora Assunção, mãe de Maria Goretti, com alguns filhos e Alexandre Serenelli, andam na eira, ocupados na debulha das favas. Em cima, no patamar da escada exterior, Maria conserta uma camisa de Alexandre, enquanto guarda uma irmãzita, deitada num colchão. De repente, Alexandre larga o trabalho, sobe à pressa as escadas, passando indiferente por Maria, entra na cozinha, procura um ferro bem afiado e põe-no a jeito. Depois chama a pequenita para dentro. Como ela recusa, num abrir e fechar de olhos, arrasta-a para a cozinha, fechando a porta com um pontapé. A virgenzinha grita, resistindo ao convite para o pecado: «Não, não! Deus não quer! Se fazes isso vais para o inferno… Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado!» Alexandre tapa-lhe a boca com um lenço e ameaça-a de ferro levantado. mas a menina resiste com ânimo heroico. A paixão transforma-se em ódio feroz, e o punhal homicida começa a cair tão brutalmente naquelas carnes imaculadas que as entranhas ficam à vista. No meio da aflição e das dores cruéis, a inocente mártir continua a compor os vestidos, guardando a sua pureza. Oito feridas, algumas delas profundas. Julgando-a morta, o algoz retira-se. Maria consegue entreabrir a porta e grita pelo pai de Alexandre. Receando declarações, o assassino cai de novo sobre a vitima e vibra-lhe golpes profundos no peito. Depois fecha-se no quarto. Maria geme por terra, banhada em sangue: «Meu Deus, meu Deus! Eu morro! Mãezinha, Mãezinha!» Nisto Teresinha, acordada no berço, chora a bom chorar. Acodem os da eira. A pobre mãe, à vista de tal espectáculo, cai por terra sem sentidos. Ao voltar a si, pergunta: «- Minha Mariazinha, que é que aconteceu?Foi Alexandre. – Mas porquê? Porque me queria obrigar a fazer pecados feios, e eu não quis.» Pouco depois partem, para Nettuno, Alexandre e Maria; aquele conduzido à cadeia, onde estaria 28 anos; esta em hospital com a mãe. À chegada, a menina confessa-se. Segue-se uma operação de duas horas. Os médicos contam 14 feridas, 9 das quais perfurantes. Antes de receber o sagrado Viático, o sacerdote pergunta: «- Mariazinha, perdoas de todo o coração ao assassino?Sim, por amor de Jesus, perdoo-lhe. E também quero que ele esteja comigo no céu. Sabes quem vais receber? Sim. sei. É Aquele mesmo Jesus que em breve vou ver.» O desenlace aproxima-se. Pelas 4 da tarde de 6 de Julho de 1902, a Santa Inês do século XX, com 12 anos incompletos, engrinaldada de rosas e açucenas, entra no Reino da vida. O assassino converteu-se. depois de cumprida a pena na cadeia, recolheu-se num convento de Padres Capuchinhos, onde faleceu em 1970, com 88 anos de idade. Eis as palavras que ele deixou escritas em 1962, como Testamento Espiritual:

          «Estou velho, com quase 80 anos, e prestes a terminar a minha vida na terra. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha mocidade segui um caminho errado: – o caminho do mal que me levou à desgraça… Aos 20 anos, cometi o meu crime passional, cuja lembrança hoje me aterroriza. Maria Goretti, agora santa, foi o anjo bondoso que a Providência pôs nos meus passos. Ainda trago impressas no coração as suas palavras de repreensão e de perdão, Rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino, Passaram-se 30 anos de cadeia. Se não fosse de menoridade, teria sido condenado por toda a vida. Aceitei a sentença merecida; resignado, expiei a minha culpa. Maria Goretti foi verdadeiramente a minha luz , a minha padroeira. Com o seu auxilio, comportei-me bem e procurei viver honestamente, quando de novo a sociedade me recebeu entre os seus membros. Os filhos de S. Francisco, os capuchinhos, acolheram-me com caridade seráfica, não com criado, mas como irmão. Estou com eles desde 1936. E agora espero serenamente o momento de ser admitido à visão de Deus, de rever e abraçar os meus entes queridos, e de estar perto do meu Anjo protetor (Santa Maria Goretti) e da sua querida mãe, a senhora Assunção. Os que lerem esta minha carta, queiram tirar a boa lição de, sempre desde novos, fugir do mal e seguir o bem. Convençam-se que a religião com os seus mandamentos não é coisa para se pôr de lado, mas é o conforto verdadeiro, o único caminho seguro em todas as circunstâncias , mesmo as mais dolorosas da vida». Maria Goretti foi beatificada por Pio XII em 1947 e canonizada pelo mesmo papa em 1950. Em 1950 ainda a mãe vivia. O mesmo Sumo Pontífice assim se referiu á família: «Maria Goretti é fruto precioso dum lar cristão, onde se reza, onde se educam cristãmente os filhos no santo amor de Deus, na obediência aos pais, no amor da verdade, na honestidade e na pureza; onde desde pequeninos se acostumam a contentar-se com pouco, a ajudarem em casa e no campo, onde todo o ambiente contribui para que todos sejam um com Cristo, crescendo todos os dias na sua graça». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e http://siticatollici.it .

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          BEATA NAZÁRIA INÁCIA MARCH MESA

          Fundadora (1889-1943)

          Nazaria Ignacia,  Beata

          Nazaria Ignacia, Beata

          Nasceu em Madrid, a 10 de Janeiro de 1889. Seus pais, João Alexandre March e Nazária Mesa, tiveram 18 filhos, de que sobreviveram apenas dez. Nazária, que foi a quarta, sendo gémea, esteve em perigo de vida e, por isso, foi baptizada imediatamente. Para completar as prescrições rituais levaram-na à igreja no dia 11 de Abril. Aos sete anos internaram-na no Colégio do Espírito Santo, onde viveu até aos treze. Ao preparar-se para a primeira Comunhão, sentiu que Jesus a chamava a segui-Lo e consagrou-se totalmente a Ele com voto de virgindade, no dia 15 de Agosto de 1900, diante da imagem de Nossa Senhora que se venerava no colégio. Em 1906 , emigrou com os pais para a cidade do México. Na viagem conheceu as Irmãs dos Anciãos Desamparados. Entusiasmou-se a ser como elas e entrou na congregação a 7 de Dezembro de 1908. Voltou, por isso, para Espanha, para fazer o noviciado. Consagrada a Deus pelos votos religiosos, seguiu com outras irmãs para a Bolívia, a fim de fundar um asilo para idosos na cidade de Oruro. Ali fez os votos perpétuos, no dia 1 de Janeiro de 1915. Por mais de doze anos fez parte dessa comunidade, dedicada inteiramente aos pobres. Percorreu outras cidades, povoações e minas a pedir esmolas para os velhinhos. Nessas caminhadas descobriu que a messe era grande e os operários poucos. Que fazer? Nos exercícios espirituais, segundo o método de Santo Inácio, feitos em 1920, sentiu-se fortemente movida a reunir outras pessoas para dilatar o reino de Cristo, «sob a bandeira da cruz». Lutou durante cinco anos contra a ideia de abandonar a própria Congregação para fundar outra, mas em 1925 os Bispos de Oruro e de La Paz, assim como o Internúncio Apostólico concordaram que essa era a vontade de Deus. Foi assim que, no dia 16 de Junho desse ano, por decreto do Bispo de Oruro, a Irmã Nazária Inácia deixou a Congregação das Religiosas dos Anciãos Desamparados, para desempenhar a função de Superiora da Comunidade das Nazarenas, que depois tomarão o nome de Missionárias Cruzadas da Igreja. Decorridos seis meses, eram já dez as religiosas que se dedicavam a trabalhos de apostolado por meio de catequese e da cooperação nas obras paroquiais. Com o correr do tempo, o novo Instituto vai abrir tanto o leque das suas ambições – colégios, orfanatos, oficinas, escolas noturnas, obras de beneficência , asilos, visitas aos presos e doentes nos hospitais, difusão da boa imprensa, casas de exercícios – que a Santa Sé achou prudente restringir um pouco a finalidade da Congregação, quando lhe concedeu o decreto de louvor, a 8 de Abril de 1935. As religiosas passaram pelo crisol do sofrimento. Em 1932 moveram contra elas tão cruéis perseguições que até a vida lhes puseram em perigo. na Espanha, onde a obra se havia implantado, se não fosse a intervenção do Cônsul do Uruguai, teriam sido fuziladas. Apesar de todas estas adversidades, a Irmã Nazária Inácia, antes da sua morte, deixou as suas filhas a trabalhar na Bolívia, Argentina, Uruguai e Espanha. Em 1977, o Instituto, dividido em cinco províncias, contava 77 casas em 13 nações da Europa, América Latina e África. A Serva de Deus, que faleceu santamente em Buenos Aires (Argentina), a 6 de Julho de 1943, teve as suas virtudes heróicas reconhecidas pela Igreja, a 1 de Setembro de 1988, e foi beatificada por João Paulo II, a 27 de Setembro de 1992. AAS 81 (1989) 259-63; DIP 5, 901-2; 5, 1532. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver mais em http://es.catholic.net/santoral e em, www.siticatollici.it

           

          BEATA MARIA TERESA LEDOCHOWSKA

          (1863-1922)

        • María Teresa Ledóchowska, Beata

          María Teresa Ledóchowska, Beata

          Filha do conde polaco Ledochowski e de Josefina von Salis-Ziziers, suíça, nasceu na Áustria, em 1863, e faleceu em Roma, em 1922. Era sobrinha do cardeal Ledochowski, que opôs às medidas anti-religiosas de Bismarck, irmã do insigne Geral dos jesuítas Wlodimiro Ledochowski, (1866-1942) e de Santa Júlia Úrsula Ledóchowska, fundadora da Congregação das Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus. Dama de companhia da grã-duquesa Alice da Toscana, o contacto em 1886 com as Franciscanas Missionárias de Maria acendeu nela o desejo de trabalhar pelas Missões. Consagrou-se inteiramente a esse ideal. Lançou as revistas Eco de África e O Pretinho, o Almanaque de S. Pedro Claver, e deu inicio (1893) à congregação religiosa Sodalício de S. Pedro Claver, aprovada por Leão XIII em 1894. Foi insigne benfeitora das missões portuguesas de Moçambique e Angola, tendo sido os jesuítas da Missão da Zambézia muito socorridos pela sua ardente caridade. Foi chamada «Mãe das Missões», «Mãe dos Missionários» e «Mãe dos Africanos». Foi beatificada por Paulo VI, em 1975. Do livro SANTOS DE CADA DIA. Ver também os restantes sites atrás assinalados.

        • Goar, Santo
          Presbítero

          Goar, Santo

          Goar, Santo

          Martirológio Romano: Na margem do Rin, são Goar, presbítero, que, oriundo de Aquitânia, com a aprovação do bispo de Tréveris construiu um hospital e um oratório, para receber aos peregrinos e procurar a salvação de suas almas (século VI). O exemplaríssimo presbítero santo Goar foi francês de nação, da província de Gasconha: seu pai se chamou Jorge e sua mãe Valeria, pessoas de sangue ilustre. Desde menino foi muito bem inclinado, de amável aspecto, humilde, honesto e dado a todas as obras de virtude. Havendo-se ordenado de presbítero, determinou dar de mão a todas as coisas da terra, e se foi a um lugar do bispado de Tréveris, que se chamava Wochara, onde fez uma igreja com licença do bispo Félix e colocou nela algumas relíquias dos santos. En este lugar vivió muchos años, dándose a la oración, ayunos y penitencia, y a ejercitar la hospitalidad con los pobres y peregrinos. Había aún muchos gentiles en aquélla tierra, los cuales con la vida tan ejemplar y con la predicación y milagros del santo presbítero se convirtieron a la fe. Echaba los demonios de los cuerpos, daba vista a los ciegos, pies a los cojos, y sanaba a muchos dolientes de varias enfermedades. Dos criadas del obispo, que se llamaba Rústico, le acusaron delante de su amo, diciéndole que era hipócrita y embustero, e interpretando muy malas honestas acciones y obras de caridad que hacía, albergando a los peregrinos. Mas cuando el obispo mandó venir al santo delante de sí, y vio que un niño de pecho de solos tres días habló volviendo por la honra del varón de Dios, quedó tan corrido y confuso de haber sido tan fácil en creer lo que falsamente le habían dicho, que echándose a los pies del santo se encomendó con lágrimas a sus oraciones. Llegó la fama de tan excelente virtud al rey Sigiberto, el cual tomó todos los medios que pudo para persuadir al venerable presbítero que aceptase el obispado de Tréveris, porque quería dar con ello satisfacción a todo el pueblo que lo deseaba y se lo suplicaba. Mas no pudo el príncipe conseguir que el santo que recibiese aquélla dignidad; y habiéndole dado veinte días de término para recogerse y hacer oración sobre ello, se encerró el siervo de Dios en su celda, y postrado en el suelo delante del acatamiento del Señor, llorando arroyos de lágrimas le suplicó afectuosamente que no permitiese que el rey saliese con su pretensión. Oyóle el Señor, enviándole una fiebre que le fatigó siete años gravemente y de manera que no pudo ya salir de su retiro, ni ver más al rey. Finalmente, labrada aquélla bendita alma del siervo de Dios, y purificada como el oro con tan larga y penosa dolencia, acabó el curso de su peregrinación y pasó a recibir el premio de sus heroicas virtudes en el eterno descanso. El sagrado cuerpo fue sepultado en la misma iglesia que había edificado el piadosísimo varón para honrar las reliquias de los santos.

      Sísoes o Magno, Santo
      Eremita

      Sísoes el Magno, Santo

      Sísoes el Magno, Santo

      Martirológio Romano: No Egipto, santo Sísoes, de sobrenome “Magno”, ermitão, muito célebre pela perfeição con que praticou a vida monástica (c. 429). São Sisoes o Magno (+ 429) era um monge solitário, viveu no IV século, seguidor do ascetismo no deserto egípcio, primeiro em Nitria, logo numa cova, santificada pelos trabalhos piedosos de seu predecessor nesse lugar, Santo António o Grande. E disse ao habitá-la "Assim na cova de um leão, um zorro fazia sua morada". Sumamente estricto con él mismo, San Sisoes era muy misericordioso y compasivo con otros, él recibió a todos con amor. A aquéllos que lo visitaron, el santo enseñó en primer lugar siempre la humildad. Cuando uno de los monjes preguntó que cómo él podría lograr un recuerdo constante de Dios, San Sisoes comentó, que "Ésa no es ninguna gran cosa, mi hijo, pero es una gran cosa considerarse inferior a todos los demás. Esto lleva a la adquisición de humildad." Preguntado por los monjes si un año es suficiente para el arrepentimiento si un hermano peca, Abad Sisoes dijo, "yo confío en la misericordia de Dios que si tal hombre se arrepiente con todos su corazón, entonces Dios aceptará su arrepentimiento en tres días." Cuando San Sisoes estaba en su lecho de muerte, los discípulos que lo rodeaban vieron que su cara brillaba como el sol. Ellos le preguntaron lo que él veía, el agonizante Abad Sisoes contestó que él vio a San Antonio, los profetas, y los apóstoles. Su cara aumentó en el brillo, y él habló con alguien. Los monjes preguntaron "Con quien está hablando, Padre?” Él dijo que los ángeles habían venido por su alma, y él estaba rogándoles darle un poco más tiempo para el arrepentimiento. Los monjes dijeron, "Usted no tiene la necesidad del arrepentimiento, Santo Padre" Sisoes dijo con gran humildad, que "yo pienso que ni siquiera he comenzado a arrepentirme". Después de estas palabras la cara del Abad brilló tan brillantemente que los hermanos no podían verle, San Sisoes les dijo que él vio al Señor mismo. Había una llamarada entonces como el relámpago, y un olor fragante, y Abad Sisoes partió al Reino Celestial. San Sísoes es también venerado por la Iglesía Católica Ortodoxa
        • Rómulo de Fiésole, Santo
          Mártir
          Rómulo de Fiésole, Santo
          Rómulo de Fiésole, Santo
          Martirológio Romano: Em Fiésole, na Toscana, são Rómulo, diácono, a quem esta cidade e celebra como seu primeiro mártir (s. inc.). Etimologicamente: Rómulo = Aquele que é forte e poderoso, é de origem latino Segundo uma tradição posterior, São Rómulo foi o apóstolo e o primeiro bispo de Fiésole. Ao que parece, foi convertido à fé por São Pedro e sofreu o martírio na perseguição do imperador Domiciano. Na realidade, não sabemos nada sobre São Rómulo, cujo nome foi incluído no Martirológio Romano no século XVI. São Rómulo é o herói de uma história de origem desconhecida; se trata de uma obra de imaginação, provavelmente não anterior ao século XII. Nela se conta que certo cidadão romano tinha uma filha chamada Lucerna, a qual se enamorou de Ciro, um dos escravos de seu pai. Lucerna e Ciro tiveram um filho, a que abandonaram num bosque, onde uma loba se encarregou de o amamentar. Uns pastores dos rebanhos do imperador Nero, que viram a loba amamentando o menino, deram a noticia a seu amo, o qual lhes ordenou que lhe levassem o menino. Os pastores perseguiram durante três dias a loba, sem lhe poder dar caça. Então, o imperador consultou a São Pedro, que com outros cristãos armados de redes, partiu para o bosque a caçar a loba. No bosque, São Pedro conjurou ao menino: "Se és filho de uma loba, vem com tua mãe; mas se nasceste de uma mulher, vem aqui." O menino não se moveu; então os cristãos estenderam suas redes e prenderam a loba e ao menino. Para que não perecessem de fome, deram uma ovelha à loba, a qual a despedaçou e compartilhou o banquete com o menino. Depois, São Pedro ordenou que deixassem em liberdade a loba e batizou o menino. A instâncias de um dos cristãos, lhe pôs o nome de Rómulo. Uma nobre romana se encarregou da educação de Rómulo. Justino, o cristão que havia sugerido o nome de Rómulo, o tomou mais tarde por sua conta. Rómulo resultou um menino prodígio: aos oito anos pregava, exorcizava e obrava milagres. Mais tarde foi consagrado bispo e evangelizou as cidades de Fiésole, Sitri, Nepi, Florença, Pistoia, etc. Finalmente, depois de numerosas aventuras, Rómulo foi condenado à morte pelo governador Repertiano. No caminho para o sitio da execução, Rómulo pediu um vaso de água a uma jovem que se achava junto a uma fonte; a donzela, temendo a ira dos soldados, lhe recusou o favor. Então, o santo a repreendeu e predisse que, de aí em diante, a fonte proveria de água aos cristãos, Mas se converteria em sangue quando os pagãos se acercassem a beber. Os mártires Carísimo, Dulcísimo e Crescencio foram executados junto com São Rómulo.
        • Ciríaca ou Dominica, Santa
          Virgem e Mártir
          Ciriaca o Dominica, Santa
          Ciríaca ou Dominica, Santa
          Martirológio Romano: Em Nicomédia, de Bitinia, santa Ciríaca, virgem, mártir em tempo do imperador Diocleciano, que é venerada na cidade de Tropea, em Calábria (s. IV). Etimologicamente: Ciríaca = Aquela que ama a Deus, é de origem grego. Etimologicamente: Dominica = Aquela dedicada a Deus, é de origem latino. Santa Dominica (ou Círiaca) nasceu em 287 em Tropea, Calábria. Era filha de Doroteo e de Arsénia. Passou sua infância num ambiente profundamente cristão, onde a vida quotidiana estava impregnada da fé professada. Provavelmente a família tinha uma posição relevante na sociedade, porque o mesmo imperador se interessou no julgamento contra os pais e a filha. Isto parece confirmar-se pelo facto de que os progenitores de Dominica salvaram a vida em troca do exílio na região do Eufrates. Em troca Dominica, teve que suportar numerosas pressões para a induzir a renegar de sua fé cristã. As tentativas não somente resultaram vãs, mas que os prodígios operados pela santa induziram à conversão a muitos dos presentes. Conduzida a Campânia, foi processada e condenada ao suplicio "dos leões", mas as bestas permaneceram impassíveis e dóceis ante a santa, a pena foi então trocada em decapitação, que segundo a história, teve lugar em 6 de Julho de 303. O culto desta santa se difundiu no sul de Itália e no Oriente. Os despojos mortais da santa repousaram durante muitos anos em Vizzini, para ser trasladados logo para a catedral de Tropea, cidade de que é padroeira.
        • SANTO ISAÍAS
        • (Profeta (martirizado cerca de 650 a. C.?)
          isaias
          Que vitalidade, que profundo instinto de conservação foi preciso ao monoteísmo hebraico para resistir à concorrência dos cultos pagãos que o rodeavam! Teve como grandes defensores os profetas, essas nobres testemunhas e novos intérpretes de Deus. O maior entre eles, pelo menos pelo brilho do estilo, foi Isaías, no século VIII antes do Messias Salvador. Isaías, «Javé é a salvação», era filho de família conhecida e abastada. Recebeu instrução cuidadosa. Foi artista da palavra, mestre incomparável da língua hebraica , verdadeiro músico tirando, por vezes, dum vocabulário abundante e bem ritmado, efeitos impressionantes. Pregou no reino de Judá (de Jerusalém, do Sul), ao mesmo tempo aproximadamente que Amós e Oseias vaticinavam no reino de Israel (da Samaria, do Norte). Foi chamado ao ministério profético no ano da morte do rei Ozias (738). reparemos na sua visão-vocação (capitulo 6). O «purificai o meu coração e os meus lábios» do sacerdote antes do Evangelho, lembra o carvão purificador de que se vai falar, e o triplo «Sanctus» da Missa e do «Te Deum» constituem eco do canto seráfico misterioso: «No ano em que morreu o rei Ozias, vi o Senhor sentado num trono alto e elevado; as franjas do seu manto enchiam o templo. Os serafins estavam diante dele, cada um com seis asas; com duas asas cobriam o rosto, com duas asas voavam. E clamavam uns para os outros: “Santo, Santo, Santo, o Senhor dos exércitos, toda a terra está cheia da sua glória”. E tremiam os gonzos das portas ao clamor da sua voz, e o templo encheu-se de fumo. Então disse: “Ai de mim, estou perdido, porque sou homem de lábios impuros… e vi com os meus olhos o Rei, o Senhor dos exércitos”. Um dos serafins voou na minha direcção, trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Tocou com ela a minha boca e disse: “Repara, isto tocou nos teus lábios, a tua culpa foi tirada, apagado o teu pecado”. Então ouvi a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei Eu? E quem irá por mim?” Então eu disse: “Eis-me aqui, envia-me”. O Senhor replicou: “Vai, pois, e diz a esse povo: Ouvi, tornai a ouvir, mas não compreendereis. Vede, tornai a ver, mas não percebereis. Obceca o coração deste povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos; os seus olhos não vejam, os seus ouvidos não ouçam, o seu coração não entenda, não se vá converter e se cure”. Perguntei: “Até quando, Senhor?” Ele respondeu: “Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas sem inquilinos, e os campos desertos”. Sinistra predição para os surdos voluntários que teimam em não ouvir as mensagens de salvação! Isaías foi, junto do povo, o porta-voz de Deus durante uns 40 anos. Ozias (789-738) tinha tido um reinado feliz e próspero, ao menos nas aparências. Mas o essencial – o culto de Javé, a vida religiosa e moral – muito deixava a desejar. E durante o breve reinado de Joatão (738-736), o bem material e a depravação moral tinham continuado a fazer estragos espirituais. Assim, as primeiras mensagens de Isaías foram severas, cheias de acusações e ameaças. O rei era pessoalmente bastante piedoso, e o profeta pôde desempenhar a sua missão sem incidentes. Não aconteceu o mesmo com Acaz (736-727). O príncipe, idólatra, encerrou o Templo e imolou o filho a Moloc! Horror! E o horizonte politico ensombrava-se. Subia uma tempestade em que Israel se arriscava a perecer. No tempo do Teglat-Falasar (745-727), a Assíria tinha-se tornado potência temível. Os estadozinhos ao Norte do reino de Judá, depois de esboçar submissão ao potentado de Assur, julgaram hábil voltar atrás quando souberam que este se encontrava comprometido em guerras longínquas. O rei de Jerusalém não os seguiu. Os reis de Damasco e da Samaria, furiosos, marcharam contra Acaz. Isaías soube que o seu príncipe ia pedir a ajuda de Teglat-Falasar. Mas foi em vão que o profeta assegurou que Javé daria a vitória, se houvesse confiança n’Ele, sem recurso a Nínive. A “profetisa” – assim chamava Isaías à mulher – tendo tido um menino, o profeta deu a esse o nome de “Pilhagem rápida, pronta razia», para significar que a Síria e a Samaria seriam reduzidas a nada por Assur, mesmo antes que o menino soubesse dizer «papá-mamã» (8, 3-4). Acaz declarou-se vassalo do chefe da Assíria, que foi ter com ele. Pouco depois, Damasco e a Samaria submergiam-se e Jerusalém ficava sendo feudo de Nínive. Isaías calou-se até vir a reinar Ezequias (727-698), príncipe pio e zeloso, que tomou a peito restaurar o culto divino e destruir os “altos lugares” em que se adoravam os ídolos e as forças da natureza, à maneira pagã. Em politica estrangeira , Isaías aconselhou insistentemente a Ezequias respeitar a suserania assíria. Talvez não deixasse de ter razão, do ponto de vista simplesmente humano, porque Nínive teve então vários príncipes quase irresistíveis e imbatíveis. mas as esperanças canalizavam-se então para o Egipto, que se elevada à categoria de grande potência Graças a uma dinastia etíope cheia de energia, e essas esperanças tinham por objecto também a Babilónia. Mas Senaquerib, de Nínive (705-681), em campanhas fulminantes, aniquilou os adversários, entre os quais um exército egípcio, e marchou contra a capitalzinha de Javé. Isaías desaconselhara ardorosamente (cap. 28 a 33) a politica anti-assíria e o pacto egípcio ou babilónico. pelo ano de 711, por ocasião da tomada de Asdod pelos assírios, Isaías passeou longamente, despido e descalço, na cidade santa, para imitar os cortejos de prisioneiros egípcios, nus e cambaleantes, que pouco depois de haveriam de ver (20, 3). Como nos dias de Acaz, Isaías encontrava nessas pequenas alianças uma falta de confiança em Javé. Depressa se viu o resultado da aliança egípcia: a força invencível de Assur às portas de Jerusalém, exigindo rendição. Nessa altura, como esses fracos que, ao parecer tudo perdido, têm um belo sobressalto de energia, Ezequias decidiu lutar até ao extremo. Isaías animava-o (37, 33-35). O anjo de Javé (talvez uma epidemia) atacou o campo inimigo e Senaquerib recolheu a Nínive. A politica aconselhada por Isaías resume-se numa palavra: fé em Javé, ou primado do espiritual, desconfiança nas combinações humanas (36, 6). O colosso assírio não o extasia, a salvação está em Javé, e só em Javé. Sobre Deus tem vistas duma beleza e profundidade que fazem dele como um «evangelista» , para retomar a expressão de S. Jerónimo. está penetrado da santidade, majestade e transcendência absoluta de Javé. O culto formalista e idolátrico é de monstruosa indignidade. por último, virá um julgamento, o «dia de Iavé», para castigar e purificar. Um restinho escapará, germe de santidade e felicidade; a um filho deu o nome simbólico de «Um resto virá a converter-se». O Salvador será um príncipe davídico, nascido duma virgem, «Deus connosco», «Deus forte» (7, 14; 9, 5). Tornar-se á para os gentios estandarte de reunião (11, 10). Na segunda parte do livro (cap. 40-66), o Salvador é apresentado como Servo de Iavé que terá de sofrer verdadeira Paixão. Oferecerá sacrifício expiatório (53, 10) e depois tornar-se-á luz das nações (49, 6). Esta segunda parte já não se dirige aos habitantes de Jerusalém do século VII, mas aos exilados para <Babilónia» em 586. Nesta segunda parte, anuncia a libertação próxima, a felicidade que virá, a glória da futura Jerusalém. A Comissão Bíblica admitiu que se falasse de mais de um Isaías, de mais que um autor do texto completo que lhe é atribuído. os exegetas falam da possibilidade de o texto completo de Isaías ser obra de três autores distintos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
        • 93142 > Beato Agostino Giuseppe (Elia) Desgardin Monaco e martire 6 luglio MR
          Beato Agostino Giuseppe (Elia) Desgardin
          94193 > Beato Cristoforo Solino Mercedario 6 luglio
          Beato Cristoforo Solino
          60920 > Santa Darerca (Monenna) di Killeavy Badessa 6 luglio MR
          Darerca (Monenna) di Killeavy
          56025 > Santa Domenica (Ciriaca) Venerata a Tropea 6 luglio MR
          Círiaca (ou Domenica)
          60940 > San Giusto di Condat Monaco 6 luglio MR
          Giusto di Condat
          60930 > San Goar 6 luglio MR
          Goar
          94705 > San Gredfyw Patrono di Llanllyfni 6 luglio
          Gredfyw
          28150 > Santa Maria Goretti Vergine e martire 6 luglio - Memoria Facoltativa MR
          Maria Goretti
          91005 > Beata Maria Rosa (Susanna Agata de Loye) Benedettina, martire 6 luglio MR
          Beata Maria Rosa (Susanna Agata de Loye)
          33450 > Beata Maria Teresa Ledochowska Vergine 6 luglio MR
          Beata Maria teresa Ledochowska
          92109 > Beata Nazaria Ignazia March Mesa Religiosa, fondatrice 6 luglio MR
          Beata Nazaria Ignazia March Mesa
          94058 > Santa Noiala Vergine e martire 6 luglio
          Noiala
          91289 > San Palladio Vescovo degli Scoti 6 luglio MR
          Palladio
          90722 > San Pietro Wang-Tsong-Loung Martire in Cina 6 luglio MR
          Pietro Wang-Tsong-Loung
          91328 > San Romolo di Fiesole Vescovo e martire 6 luglio MR
          Romolo di Fiesole
          94668 > Festa dei Santi di Radonez (mais 78) i monaci martiri Gregorio Avnezskij, Cassiano Avnezskij, Ioasaf Borovskij; i vescovi Teodoro di Rostov, Stefano di Perm', Michele di Smolensk, Dionisio di Suzdal', Bassiano I di Rostov, Serapione di Novgorod, Ioasaf di Mosca, Ioasaf Belgorodskij, Filarete di Mosca, Innocenzo di Mosca; i monaci Sergio di Radonez, Cirillo e Maria di Radonez, Stefano, l'egumeno Mitrofane, Basilio Suchij, Giacobbe l'Inviato, Onesimo il Portinaio, il diacono Eliseo, l'archimandrita Simone, Isacco il Silenzioso, Macario, Elia il Cellario, Simone l'Ecclesiarca, Michea, Nettario il Messaggero, Alessandro Peresvet, Andrea Osljabja, I Bartolomeo, Naum, Gioannichio, Ignazio, Epifanio il Saggio, Nicone di Radonez, Abramo di Galic, Silvestro di Obnora, Sergio di Obnora, Paolo di Obnora, Andronico di Mosca, Saba di Mosca, Alessandro di Mosca, Daniele il Nero, Andrea Rublév, Romano Kirzacskij, Atanasio Vysockij il Vecchio, Atanasio Vysockij il Giovane, Leonzio Stromynskij, Saba Stromynskij, Saba Storozevskij, Giacobbe Stromynskij, Gregorio Golutvinskij, Atanasio di Cerepovec, Teodosio Cerepoveckij, Metodio Pesnosskij, Giacobbe Zeleznoborovskij, Niceforo Borovskij, Niceta Borovskij, Teraponto Borovenskij, Eufrosina di Mosca, Eutimio di Suzdal', Demetrio Priluckij, Stefano Machriscskij, Teodoro di Rostov, Paolo di Rostov, Teraponto Mozajskij, Cirillo di Beloozero, Martiniano di Beloozero, Arsenio Komel'skij, Massimo il Greco, Irinarco il Sagrestano, Dionisio di Radonez, Doroteo il Bibliotecario, Barnaba del Getsemani; il pio principe Demetrio Donskoj.6 luglio (Chiese Orientali)
          Santi di Radonez
          80660 > Santa Sexburga Regina del Kent, badessa 6 luglio
          Sexburga
          92754 > San Sisoes il Grande Eremita 6 luglio MR
          Sisoes II Grande
          60960 > Beato Tommaso Alfield Martire 6 luglio MR
          Beato Tommaso Alfield
          90972 > San Tranquillino di Roma Martire 6 luglio
          Tranquilino di Roma
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          Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
          Viso---mapa_thumb_thumb_thumb_thumb_[2]
          http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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          NOTA:
          Como podem verificar, existem umas alterações – que aliás, já vinham sendo estudadas há algum tempo, - dado que não me agradava muito a forma como vinha processando estes textos, pelo tempo e pelo trabalho que originava. Assim, a partir de agora e, enquanto “não mudar de ideias”, continuarei a utilizar a recolha dos nomes dos santos através do livro “SANTOS DE CADA DIA” de www.jesuítas.pt, e dos sites http://es.catholic.net/santoral e http://santiebeati.it., os textos (originais, sem tradução) e imagens ali publicados. Independentemente disso, poderei pontualmente efetuar a recolha através de outros sites, que serão referenciados, sempre que os utilizar. Só quando tiver possibilidade é que efetuarei traduções ou transcrições completas – estas, principalmente no caso em que ainda não as tenha efetuado em menções dos anos anteriores.
          Quanto aos textos editados por MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” também deixarei de os transcrever, embora possa referir os seus nomes
          Continuarei ainda, a procurar colocar os nomes por Ordem alfabética (quando isso me for possível, pois de momento, ainda não resolvi o problema que a formatação está causando) – evidentemente após a inserção de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular, que ocorram em cada dia.
          Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
          Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
          email: antoniofonseca1940@hotmail.com
          Obrigado. António Fonseca
          Sites utilizados: http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt/
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          Porto, 6-7-2012 – 10,00 H
          ANTÓNIO FONSECA
          http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf5

        Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

        Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

           Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...