antoniofonseca1940@hotmail.com
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Nº 1339 - 1ª Página – 2012
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Diogo de Carvalho, Beato
Mártir (1624)
Entrou na Companhia de Jesus na terra da sua naturalidade, Coimbra, aos 16 anos, donde o zelo missionário o levou para o Oriente. Concluiu os estudos de filosofia e teologia em Macau; e, ordenado sacerdote, entrou no Japão em 1609. Esquivando-se temporária e experimentalmente à perseguição, dirigiu-se para a Cochinchina, subindo até Yezzo, na Tartária, onde foi o primeiro a celebrar o sacrifício eucarístico e deixou fundada uma missão que depois se tornaria florescente. Mas o Japão chamava por ele e voltou. Acudindo a toda a parte, situou-se, como um ponto central, em certa região mineira, onde pôde arranjar esconderijo para se agruparem uns 60 cristãos, com os quais trabalhou até ser descoberto pelas pegadas, num dia de neve. Foi preso, juntamente com 10 dos seus cristãos. Reproduzimos trechos duma sua carta que nos mostra os seus trabalhos e os frutos que deles colhia: «Partindo de Oxu para o reino de Deva, fui direito à cidade de Cabota e ali comecei, com grande segredo, a confessar os cristãos, que vinham, poucos e poucos, ter comigo, e juntamente tratei do modo que teria para visitar os cristãos desterrados que estão em Tugara. Ao terceiro dia veio acaso ter comigo um cristão meu conhecido. Logo entendi que Deus mo mandava para me levar a Yezzo.E porque a embarcação estava a pique, e eu tinha muita gente que confessar em Cabota, concluí em três ou quatro dias o que havia de fazer em dez ou doze, confessando de dia e de noite, passando as noites sem dormir, porque mudava o lugar na mesma noite, por serem os concursos perigosos em tal tempo. Concluídas as confissões me fiz à vela com nome de mineiro que vai cavar nas minas. Com nome de mineiro me embarquei eu, porque os que passam a Yezzo ou são mercadores ou mineiros (…). Trataram-me todos com muita cortesia e honra, sem nunca me conhecerem por estrangeiro. As horas canónicas rezava-as pela manhã cedo com a primeira luz, quando todos ainda dormiam, metendo a cabeça e Breviário debaixo do cobertor e deixando entrar pouca luz. Chegámos enfim a Muçumai (Hocaído), recolhendo-me (eu) logo em casa de um nosso cristão antigo. Ali disse as primeiras missas que em Yezzo se disseram. A primeira foi de dia de Nossa Senhora das Neves; parece que se dignará esta Senhora de tomar debaixo da sua proteção aquele reino. Foi grande a alegria com que os cristãos me receberam… Davam por bem empregados os gastos e perigos daquela arriscada navegação, pois achavam, quando menos e onde cuidavam, o remédio tão importante para suas almas. Outros, finalmente, que lá se tinham batizado, com grande devoção também, ouviam as primeiras missas, e, ouvida a prática da confissão,. se confessavam com muita consolação sua e também minha por ver o fervor com que o faziam».
Levados a Xandai, capital do reino de Oxu, foram os 11 Confessores de Cristo sujeitos ao novo tormento de tanques gelados, onde, um após outro, foram sucumbindo, sendo o último o Padre Diogo Carvalho. Este, como bom pastor, quis estar ao lado dos outros acompanhando-os com orações e exortações, até os ver todos entrados e seguros no aprisco do Pai do Céu, depois de repetidas imersões, durante cinco dias. Encerrou o cortejo o zeloso chefe e santo missionário, Beato Diogo de Carvalho, a 22 de fevereiro de 1624. A beatificação realizou-a Pio IX em 1867. Eis uma breve narração contemporânea das últimas horas que este grande missionário viveu no tormento do “regelo” e da morte que então sofreu. Depois de três horas deste cruel tormento (o «regelo»), os tiraram do lago com grande trabalho por estarem enregelados. Os mais se estenderam sobre a areia para tomarem algum alívio; porém o Padre se assentou sobre os pés cruzados, compôs as mãos diante do peito e se pôr em oração. Estando o Padre naquele belo sossego de alma, se chegou a ele um moço do Governador e lhe disse: «estes tormentos te deu o Governador por seres cristão; mas se queres deixar de o ser, ele te oferece a vida». «Nem quero nem posso – respondeu o Padre – negar a quem reconheço por Senhor de Tudo, nem deixar a sua lei em que só há salvação». «Já que tu não queres – disse o moço – não faltará algum dos teus companheiros que o faça por conservar a vida. Donde será bem que tu os persuadas».«Enquanto viver – respondeu o Padre – tal coisa não farei; antes os persuadirei sempre a dar as vidas pro Cristo». «Cometeste nisto – replicou o bárbaro – um grande pecado, por haver recusado obedecer ao Xógum, e por tal culpa vos há-de moer a todos». «Pecado – disse o padre – cometeria eu, se lhes aconselhasse o contrário, porque é coisa santa não obedecer aos homens quando mandam alguma coisa contra Deus». «E se te atormentassem de novo – disse o gentio – e te queimarem vivo, não mudarás essa teima?» «Se me queimarem vivo – respondeu o Padre – por não deixar a fé que ensino, o terei a grande benefício de Deus». Chegados os vinte e dois dias (de Fevereiro), depois do meio-dia, foram tirados da prisão, tendo para si que seriam queimados vivos; mas os gentios os tornaram a meter no mesmo lago, atados aos paus como antes. Eram já cinco horas da noite e os gentios se retiraram, ficando ali alguns cristãos, os quais afirmaram, depois, que o Padre Diogo Carvalho vivera até cerca da meia-noite, tendo sofrido dez horas daquele horrível tormento. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Rogério Dickenson e Raul Milner, Beatos
Mártires (1591)
Praticando e propagando a religião católica, os ingleses arriscavam-se, nesses tempos, à prisão e à morte. Raul Milner e Rogério Ralph ou Dickenson foram vítimas da sua devoção à Igreja romana. O primeiro era lavrador iletrado que abjurara o protestantismo; o segundo era sacerdote secular, natural do condado de Lincoln, que tinha estudado em Reims e exercia secretamente o seu ministério no distrito de Winchester. Raul Milner foi preso no próprio dia da sua primeira comunhão e encarcerado; mas, de vez em quando, soltavam-no sob compromisso da sua palavra, e ele aproveitava-se da oportunidade para socorrer os companheiros de cativeiro e auxiliar os missionários itinerantes no seu apostolado. Foi assim que se associou a Rogério Dickenson. Este já tinha sido preso uma vez, mas nesse dia os guardas tinham bebido demais e deixaram-no ir em paz. Da segunda vez foi preso com, Raul Milner. O juiz teve compaixão deste por que já era velho e pai de oito filhos. Procurando pretexto para o restituir à liberdade, disse-lhe que, se consentisse em ir rezar as suas orações na igreja protestante vizinha, ele aceitaria esse ato como gesto de reconciliação com a Inglaterra e deixá-lo-ia em paz. Raul Milner recusou-se a praticar esse ato de simulação e declarou que desejava participar da sorte do seu amigo Dickenson, sendo por isso ambos executados em Winchester , no dia 7 de Julho de 1591. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Antonino Fantosati, Santo
Bispo e Mártir
Antonino Fantosati, Santo
Nació en Santa Maria in Valle en Trevi, provincia de Perusa, el 16 de octubre de 1842. De constitución débil, parecía que sería un gallardo y pacífico campesino, en cambio fue recibido en la Orden de los Hermanos Menores, ordenado sacerdote a los 23 años de edad y partió para la capital del Hupe en China, sede del Vicariato y residencia principal de la misión, a donde llegó el 15 de diciembre de 1867. De sus 33 años de apostolado en China los primeros siete años fueron los más serenos entre aquellas heroicas cristiandades y pudo dedicarse al estudio de la lengua hasta hablarla expeditamente, como un chino, y ser llamado “el maestro europeo”. Pasó luego a Lao‑ho‑kow, centro fluvial de primera importancia, donde por 18 años ejerció el ministerio con tacto, prudencia y singular penetración de la mentalidad china. Fue Administrador Apostólico del Alto Hu‑pe cuando la carestía y la peste desolaron a China. En 1878 fundó un orfanato para los niños abandonados y organizó la distribución de numerosas ayudas provenientes de Europa. Luego fue vicario general del obispo Banci y colaboró en la erección del gran templo de tres naves de estilo románico del Sagrado Corazón. En 1888 fue por breve tiempo a Italia. Al regresar a China, fue nombrado Obispo titular de Adana y Vicario Apostólico del Hu‑nan meridional. Sus últimos años fueron amargados por cruces y persecuciones, pero las adversidades no apagaron su celo. En la feroz persecución de los bóxers perecieron en solo Shansi y en Hunan más de 20.000 cristianos. Precedido en el Hunan por el P. Cesidio Giacomantonio, muerto el 4 de julio, San Antonino acudió junto con el P. José María Gambaro al lugar del peligro, a donde llegaron el 7. Reconocidos, fueron asediados por los revoltosos con una granizada de piedras y objetos contundentes, y asesinados bárbaramente. El martirio del obispo se prolongó por más de dos horas entre atroces tormentos, hasta que un pagano, viéndolo todavía vivo, lo atravesó con un largo palo de bambú con una aguda punta de hierro, traspasándolo de un lado a otro. Los dos cadáveres, arrojados primero al río, fueron luego recogidos para ser quemados y sus cenizas dispersadas en el agua o arrojadas al viento a fin de que no se honrara su sepultura. Algunos testigos vieron en el lugar del suplicio dos ángeles elevarse al cielo mientras numerosos paganos que habían asistido a la escena exclamaban: “Estos misioneros eran en verdad hombres justos”. Tenía 58 años. Fue canonizado el 1 de octubre de 2000 junto a otros 119 mártires en China
Benedito Xl (Nicolás Boccasini), Beato
CXCIV Papa
Benedicto Xl (Nicolás Boccasini), Beato
De nombre Nicolás Boccasini, a los 14 años ingresó en la orden dominica en Venecia. Destacó por su inteligencia como maestro. Fue nombrado prior de la Lombardía y en 1296 el noveno de superior general de la Orden de Predicadores. Por sus cualidades estuvo encargado de una delicada misión diplomática en Flandes, donde obtuvo éxito y a continuación el Papa le nombró cardenal en 1298. Fue obispo de Ostia. En la controversia con el rey Felipe el Hermoso de Francia, es uno de los cardenales que permaneció fiel a Bonifacio VIII, con quien se refugió en el castillo de Anagni, siendo hecho prisionero y forzado sin éxito a abdicar. A la muerte de Bonifacio VIII, fue elegido Papa en 1303. Mucho más pacífico que su antecesor, su breve pontificado se incio con la absolución de la excomunión dictada contra Felipe el Hermoso de Francia, pero se negó sistemáticamente a perdonar a los autores materiales de la ofensa sufrida por su predecesor en Anagni, excomulgando tanto a Guillermo de Nogaret, consejero del rey francés, como a Sciarra Colonna. Tras ocho meses de pontificado murió, el 11 de octubre de 1304, al parecer envenenado por orden de Guillermo de Nogaret. De sus ocho meses de pontificado, se conoce la anécdota de que su madre, pobre y viuda fue a visitarlo, para lo que se le vistió apropiadamente para ser recibida por el Papa. Éste al verla, protestó por no reconocer a la pía dama, humildemente vestida, a quien tanto quería. Fue beatificado en abril de 1736 por Clemente XII, su nombre se introdujo en el martirologio romano por disposición del Papa Benedicto XIV en 1748. Su festividad se celebra el 7 de julio.
Carlos Liviero, Beato
Bispo e Fundador
Carlos Liviero, Beato
Fundador de la Congregación de las Pequeñas Esclavas del Sagrado Corazón
Nació en Vicenza (Italia) el 29 de mayo de 1866; era el mayor de cuatro hijos. Fue ordenado sacerdote el 20 de noviembre de 1888. Desde 1889 desempeñó su ministerio en Gallio, provincia de Vicenza y diócesis de Padua. Allí manifestó desde el inicio el celo pastoral que lo caracterizaría durante toda su vida. Veía las necesidades espirituales y materiales de sus fieles y se dedicaba sin descanso a la evangelización y a la promoción humana. Se entregó con pasión a la predicación, a la catequesis y a la administración de los sacramentos. En Gallio, donde no existían asociaciones católicas, don Carlos trabajó por mejorar las condiciones de vida de la población mediante diversas instituciones: establecimientos para niños pobres, asilos de ancianos, cajas rurales, almacenes de cooperativas, obras parroquiales, sociedades católicas obreras y agrícolas... Formó un grupo de muchachas para animar las diversas obras, alimentando el proyecto de iniciar con ellas una nueva congregación religiosa, pero no consiguió la aprobación del obispo de la diócesis. El 1 de julio de 1899 fue nombrado arcipreste de Agna, una zona de Padua en la que vivía gente muy pobre y explotada por latifundistas sin escrúpulos. Allí puso a disposición de los pobres todo lo que tenía. Promovió también las numerosas obras que había puesto en marcha en Gallio, así como otras obras de carácter formativo: círculo de jóvenes, asociación de madres cristianas, Tercera Orden de San Francisco, Pía sociedad de San José, Congregación del Santísimo Sacramento, Hijas de María... Así, en diez años de trabajo en Agna, obtuvo excelentes resultados en la renovación de la vida cristiana de la población. El 6 de enero de 1910 fue nombrado obispo de Città di Castello; el 29 de junio sucesivo celebró en la catedral su primer pontifical, con ocasión del cual expuso su programa pastoral. Su primera prioridad pastoral fue el clero. Convocó inmediatamente dos tandas de ejercicios espirituales. Contaba mucho con la colaboración de sus sacerdotes. Los impulsaba continuamente a ser hombres de oración y celosos en el anuncio del Evangelio. Prestó atención especial a la juventud, en la que veía la esperanza de una renovación de la vida cristiana. Entre los jóvenes que siguió personalmente surgieron numerosas vocaciones al sacerdocio. Sostuvo y promovió la Acción católica. Realizó cinco visitas pastorales, recorriendo incluso las parroquias más lejanas, situadas en colinas o en los montes Apeninos. Se preocupaba mucho de que se promoviera la participación en los sacramentos, en el catecismo y en las asociaciones católicas. También cuidaba las condiciones de los templos y la dignidad del culto. Su contacto continuo con el pueblo le permitía conocer bien los peligros para la fe y las costumbres, especialmente de la juventud. Para responder a las exigencias religiosas, culturales y sociales de sus diocesanos, puso en marcha numerosas iniciativas en varios campos: un boletín interdiocesano, una librería católica, la Escuela tipográfica del Sagrado Corazón, una escuela primaria masculina, una pensión para estudiantes, una sala de cine, el hospicio del Sagrado Corazón, y la fundación de la congregación religiosa de las Pequeñas Esclavas del Sagrado Corazón, que tuvo lugar el 9 de agosto de 1917. Dos momentos destacados de su episcopado fueron: el congreso eucarístico diocesano de 1927, con ocasión del II centenario de la muerte de santa Verónica Giuliani; y el Sínodo diocesano de 1928, celebrado para renovar la legislación diocesana dándole un sentido más pastoral. Murió en el hospital de Fano el 7 de julio de 1932, a consecuencia de un accidente de carretera. Fue beatificado el 27 de mayo de 2007.
Fermín, Santo
Bispo e Mártir
Fermín, Santo
Martirologio Romano: San Fermín, obispo de Pamplona. El obispo de Tolosa San Saturnino le envió a predicar el Evangelio a Pamplona, le consagró por su primer obispo y, vuelto después de algunos años a las Galias, predicó el Evangelio en el norte de Francia, muriendo en Amiéns, s. II. Etimológicamente: Fermín = Aquel que es constante, firme, recio, valeroso y sólido, es de origen latino. Este Santo es el famoso patrono de las "Corridas de San Fermín" en España. San Fermín de Amiens, nacio en Pamplona alrededor del año 272, murió en Amiens el 25 de septiembre de 303 fue un misionero cristiano, primer obispo de Amiens, cuya iglesia construyó. Fue decapitado cuando tenía unos 31 años. Es patrón de Amiens, Lesaca, y co-patrón de Navarra junto con San Francisco Javier. Según la leyenda, nació en Pompaelo (la actual Pamplona), hijo de un senador pagano de nombre Firmo, un alto funcionario de la administración romana que gobernó Pamplona en el siglo III. La predicación de san Honesto, quien había marchado a la península tras ser milagrosamente liberado de su prisión en Carcassonne, conmovió a sus padres, quienes sin embargo no se convirtieron hasta oír a san Saturnino de Toulose. El santo habría bautizado a Fermín y a sus padres en el lugar que hoy se llama popularmente pocico de San Cernin. Bajo la tutela de Honesto el joven Fermín aprendió la religión y el arte de la prédica. A los 18 años fue enviado a Tolosa, donde sería ordenado. Tras predicar en Navarra, marchó a Francia, donde se asentó en Amiens. Habiendo organizado la construcción de la iglesia local, fue nombrado obispo a los 24 años. La oposición oficial a la doctrina cristiana le granjeó la cárcel, donde, tras negarse a cesar su prédica, fue decapitado. En 1186 el obispo Pedro de París llevó de Amiens a Pamplona una reliquia de la cabeza de Fermín. Actualmente su santoral se celebra el 7 de julio. En Pamplona se conmemora con unas fiestas de fama internacional, los Sanfermines, en las que destacan los encierros de toros. Es además patrono de las cofradías de boteros, vinateros y panaderos.
José María Gambaro, Santo
Presbítero e Mártir
José María Gambaro, Santo
Martirologio Romano: Cerca de la ciudad de Heu-Chow-Fou, en la provincia de Hunan, en China, santos Antonino Fantosati, obispo, y José María Gambaro, presbítero de la Orden de los Menores, que durante la persecución promovida por el movimiento de los Yihetuan, al acercarse a la costa para prestar ayuda a los fieles cristianos, fueron lapidados (1900). Etimológicamente: José = Aquel al que Dios ayuda, es de origen hebreo. Nació en Galliate, provincia de Novara, el 7 de agosto de 1869. A los trece años entró en el colegio seráfico y el 20 de septiembre de 1886 recibió el hábito religioso de los Hermanos Menores con el nombre de José María. Activo y circunspecto, entusiasta y prudente, fue estimado y apreciado por los superiores, que lo escogieron desde clérigo teólogo como asistente de los hermanos jóvenes de Ornavasso. La elección fue sabia, pues su natural perspicacia, unida a una ejemplaridad y afabilidad que conquistaba, produjo frutos copiosos en aquellos jóvenes que se preparaban al sacerdocio y a la vida religiosa franciscana. Apenas ordenado sacerdote (marzo 13 de 1892) José fue nombrado rector del colegio de Ornavasso. Pero un año después, según su deseo, se le permitió ir como misionero: abandonó a Italia en 1896 y al llegar a China fue destinado a Hu‑nan meridional. Esta nueva experiencia se le manifestó de inmediato en su áspera dificultad: los usos y costumbres tan diversas no fueron tan difíciles de asimilar como la lengua. El Vicario apostólico Fantosati, considerando las óptimas cualidades de Gambaro, lo destinó al seminario de Schen‑fan‑tan; los tres jóvenes seminaristas estaban entusiasmados con él, lo admiraban y lo seguían: por tres años fue rector y profesor. Luego, al faltar el misionero en la importante cristiandad de Yent‑chou, José María fue encargado de sustituirlo. Supo hacer frente a la vida misionera activa, y sus inevitables pruebas, con serena fortaleza y con absoluto abandono en las manos del Señor. En Pentecostés de 1900 fue llamado a Lei‑yang por Mons. Fantosati; terminado el trabajo, después de pocos días, ambos se dirigieron a San‑mu‑tchao para reconstruir la capilla destruida por los paganos: en esta localidad se abatió sobre ellos la persecución. Estalló de improviso el 4 de julio de 1900 en la ciudad de Heng‑tche‑fu, residencia del Vicario Apostólico. Apenas llegaron las primeras tristes noticias, ambos se apresuraron a regresar a la sede; en vano los cristianos insistieron para que buscaran un refugio seguro; ambos declararon abiertamente que, a cualquier costo, su puesto era junto a las ovejas en peligro. Se embarcaron hacia Heng‑tche‑fu: el viaje duró tres días, pero su presencia ya había sido advertida y fueron esperados por una turba fanática y enfurecida. Al bajar a la orilla fueron inmediatamente rodeados y asesinados a golpes de bastón y de lanzas. Alguien refirió que el P. José María, ya agonizante, tuvo la fuerza de pronunciar sus últimas palabras sobre la tierra: “Jesús, ten piedad y sálvanos”. Era el 7 de julio de 1900. Tenía 31 años de edad, catorce de religioso, ocho de sacerdocio y cuatro de vida misionera. Fue canonizado, por S.S. Juan Pablo II, el 1 de octubre de 2000, como parte de los 120 mártires católicos en China.
María Romero Meneses, Beata
Religiosa
María Romero Meneses, Beata
Martirologio Romano: En la ciudad de León, en Nicaragua, beata María Romero Meneses, virgen del Instituto de las Hijas de María Auxiliadora, que en las diversas obras sociales para la formación de las jóvenes, en especial las pobres y abandonadas, trabajó con eficacia, difundiendo la devoción a la Eucaristía y a la Santísima Virgen (1977) María Romero Meneses nace en Granada (Nicaragua) el 13 de enero de 1902, en una familia muy acomodada, pero de gran sensibilidad hacia las necesidades de los más pobres, a quienes socorre regularmente con generosidad. Orientada en familia hacia los estudios artísticos, pronto revela su talento para la música y la pintura. A los doce años, en el colegio de las Hijas de María Auxiliadora, recién llegadas a su ciudad, empieza a conocer a don Bosco: congenia inmediatamente con la figura del gran apóstol de la juventud, en quien encuentra como la encarnación de los ideales que vibran en su espíritu, primero de manera genérica y vaga y luego cada vez más claramente y con mayor capacidad de entusiasmarla. Hace su opción: Hija de María Auxiliadora (1923), y en el nombre de esta su Madre y «su Reina» – como ama invocarla – realiza una incansable actividad apostólica, dando vida a grandiosas obras sociales, especialmente en Costa Rica, a donde es enviada en 1931. Con viva sensibilidad evangélica y eclesial, conquista para su misión apostólica a las jóvenes alumnas que se vuelven «misioneras» (misioneritas, las llama Sor María) en los pueblitos de los alrededores de la Capital, entre niños semi abandonados y familias desheredadas. Luego, también adultos, empresarios adinerados y renombrados profesionales quedan conquistados por su devoción mariana, que obtiene gracias estrepitosas, y se sienten por lo tanto comprometidos a colaborar efectivamente a las iniciativas asistenciales que Sor María, bajo la acción del Espíritu, va proyectando continuamente con la audacia de la más auténtica fe en la Providencia. Sor María sueña para sus pobres siempre nuevas soluciones a las urgencias apremiantes: obtiene primero visitas médicas gratuitas, gracias a la acción voluntaria de médicos especialistas, y con la colaboración de industriales del lugar organiza cursos de formación profesional para jóvenes y mujeres que en la pobreza hubieran encontrado una pésima consejera. En esta forma logra dar vida en poco tiempo a un ambulatorio múltiple, con varias especialidades, para asegurar la asistencia médico-farmacéutica a muchas personas y familias privadas de toda garantía social. Al mismo tiempo crea cerca instalaciones adecuadas para Ia acogida de los pacientes – a veces familias enteras – como también salas para la catequesis y la alfabetización en los momentos de espera, además la capilla y un gracioso jardín, y hasta el balcón con los canarios. Para las familias sin techo, reducidas con frecuencia a una vida precaria bajo los puentes de la periferia, hace construir – siempre con la ayuda de una sorprendente Providencia – «verdaderas» casitas, en las cuales limpidez y propiedad, junto con los colores de un pequeñísimo jardín, tienen la función pedagógica de recuperar personas amargadas, restituir dignidad a vidas envilecidas por el abandono, abriendo los corazones a horizontes de verdad, de esperanza y de nueva capacidad de inserción social. Surgen así las ciudadelas de María Auxiliadora: una obra que continúa todavía, debido al interés de sus colaboradores a través de la Asociación de laicos Asayne (Asociación de Ayuda a los Necesitados). En medio del sucederse de obras para organizar, y de una peculiar actividad suya como consejera espiritual (cada día horas y horas de intensos coloquios privados, las llamadas consultas) encuentra espacio y momentos de ardientes elevaciones del espíritu y de una profunda vida mística, que es en realidad la fuente de la fuerza interior de donde su apostolado brota y recibe extraordinaria eficacia. Su ideal: amar profundamente a Jesús, «su Rey», y difundir su devoción junto a la de su divina Madre. Su íntima alegría es la posibilidad de acercar a la verdad evangélica a los niños, a los pobres, a los que sufren, a los marginados. La más ambicionada recompensa a sus sacrificios es la de ver reflorecer la paz y la fe en una vida «perdida». Haciéndose como el Apóstol, «toda para todos» y olvidándose de sí para conquistar cada vez nuevos amigos a su Jesús, se entrega hasta el último de sus días: el primero en el que decidió darse un poco de descanso. La esperaba allí el descanso eterno, con «su Rey» y «su Reina». Era el 7 de julio de 1977. La fama de su santidad se expresa en el lamento general de sus asistidos y de sus colaboradores; y por obra de éstos, en el continuo reflorecimiento de las obras fundadas por ella. Fue beatificada el 14 de abril de 2002 por S.S. Juan Pablo II. Reproducido con autorización de Vatican.va
Oddino Barotti, Beato
Presbítero
Oddino Barotti, Beato
Martirologio Romano: En Fossano, en el Piamonte, beato Oddino Barotti, presbítero, párroco pobre y de conducta austera, que consumió su vida entregándose día y noche al cuidado de enfermos y moribundos durante una peste contagiosa (1400). Más que 650 años nos separan de él, pero quizás todavía tendría algo que decir a sus conciudadanos, sacerdotes y laicos, por el heroísmo de una fe integralmente sentida y concretada en obras de caridad. Hunde sus raíces en la parte más antigua de Fossano (provincia de Cuneo, Italia), dónde, en calle Garibaldi, se indica todavía la casa en que habría visto la luz, en el año 1344. Noble, o al menos aristócrata por nacimiento, esto no le impedirá, una vez ordenado sacerdote, tener aptitudes que pueden ser vistas como radicales y contra la corriente. Canónico de la Colegiada de San Juvenal incluso antes de que ser ordenado sacerdote, párroco de la iglesia de San Juan, entonces la más importante de la ciudad, pocos años después de su ordenación sale en peregrinación a Tierra Santa. En aquella época esto no era tan sólo cumplir un simple y cómodo tour con un poco de devota romería, era emprender un viaje lleno de imprevistos, largo y fatigante, del que no siempre se podía regresar. Lo que lo impulsa a realizar el viaje es su profunda devoción a la Pasión de Jesús, una devoción que desea ir a la fuente, donde la Pasión de Jesús se consumó y donde el quiere fortalecer su fe. No había tomado en cuenta a los turcos, quienes lo toman prisionero y lo encierran con poco respeto y provocándole muchos sufrimientos. Liberado, retorna a Fossano, dónde se ven enseguida los frutos de esta atormentada romería: incrementa sus momentos de oración, las penitencias y las obras de caridad, transcurre largas horas en meditación delante del crucifijo, vive pobremente, privándose incluso de lo más necesario para vivir. Se deja fascinar por el ideal franciscano, del que además del hábito terciario también adopta su espiritualidad. La gente está admirada, pero también preocupada, de su estilo de vida, porque apenas come lo estrictamente necesario para sobrevivir: un poco de pan y alguna hortaliza. Sin embargo no hay discurso que le algo comer algo más, porque todo cuanto le regalan, hasta los manjares más exquisitos, acaban invariablemente en las casas de la gente pobre. Como aquel capón que recibió como regalo para su almuerzo de Navidad, que él se avergüenza de comer mientras familias enteras no tienen de qué comer: lo hace entregar a la casa de una pobre mujer que ha dado a luz hace pocos días, un perrito es quien se encargó de guiar al empleado que llevaba la encomienda. Los enfermos también son pobres, no sólo en su salud, sino que en aquella época hacía mucha falta medicamentos y asistencia médica, eso lo impulsa a zambullirse en esta nueva obra de misericordia: Y ya que los enfermos también son ellos pobres, no sólo de salud pero a aquella época sobre todo de curas y de asistencia, he aquí zambullirse en esta nueva obra de misericordia: proyecta las bases del actual hospital, visita los enfermos pobres en sus pocilgas, construyen un alojamiento para los leprosos y otro para los enfermos atacados por el “fuego sagrado”1. Tanto caritativo como devoto y piadoso, construye cuatro capillas a los cuatro puntos cardinales, (dedicadas a San Lázaro, San Bernardo, San Stefano y San Pedro), de esta forma crea una imaginaria cruz para protección de la ciudad. Le confían la Colegiada de San Juvenal, la futura catedral, pero la encuentra en tal malas condiciones, que decide reedificarla. de sentirse en deber de reedificarla. Durante estos trabajos sus contemporáneos son espectadores de cosas prodigiosas: el albañil que cae del andamio de la torre campanario y es dado por muerto, se levanta sin un arañazo y vuelve enseguida al trabajo en cuanto él lo coge de la mano. Era un hombre al que nada detenía, ni la peste. Está en la primera línea de atención a los enfermos y termina siendo contagiado él mismo, y es así como le llegará la muerte, la peste termina con su vida el 7 de julio de 1400 cuando tenía 56 años, todos ellos dedicados a Dios y a los más necesitados. Tendrán que pasar más de 400 años, pero al final, en 1808, Pío VII concederá la aureola de Beato a Oddino Barotti, el primer nativo de Fossano en tener el honor de los altares.1 Enfermedad epidémica que hizo grandes estragos desde el siglo X al XVI, la cual consistía en una especie de gangrena precedida y acompañada de ardor abrasador. Era una erisipela maligna. Reproducido con autorización de Santiebeati.it responsable de la traducción: Xavier Villalta
Pedro To Rot, Beato
Mártir
Pedro To Rot, Beato
Angel To Puia, jefe respetado y rico, vivía con su esposa, María Ja Tumul, una mujer honrada y silenciosa, en la aldea de Rakunai, en el extremo nororiental de Nueva Bretaña (hoy Papua Nueva Guinea). Hombre de gran influencia entre los suyos, la tribu Gunantuna, era considerado como padre y protector, cuyo consejo se buscaba y cuyas opiniones contaban en orden a la vida de la comunidad.
Tuvieron seis hijos. Los dos últimos murieron muy niños aún. Eran adultos conversos que formaban parte de la primera generación de católicos de la región. Pedro era el tercero. Nació en 1912. Se hizo notar enseguida por su docilidad y obediencia, aunque estaba adornado de un carácter enérgico. Su padre vió en él a su futuro sucesor al frente de su pueblo de Rakunai, lo que le indujo a no mimarle nunca, aconsejarle, reprenderle, incluso castigarle en los fallos, aunque fueran mínimos. Comienza a frecuentar la escuela de la misión hacia los siete años y no falta ni un sólo día, a no ser por causa de enfermedad: Detalle significativo, tanto del cuidado de sus padres, como del pundonor del niño, en un pueblo en que no había obligación de asistencia a la escuela, y, peor aún, en una tribu que no se distinguía precisamente por su afición a las ideas y costumbres cristianas. Los niños se sentían independientes, libres; vivían con quien les apetecía, ya fuera con su padre, ya con alguno de los tíos maternos, siempre bajo el dominio consuetudinario de la madre, en una sociedad con muchos elementos de matriarcado clásico. To Rot era inteligente, captaba enseguida los temas y acostumbraba a estar muy atento. “Era el primero en responder a las cuestiones del maestro”, declara uno de sus antiguos condiscípulos. Otro subraya su afición a aprenderse pasajes de la Biblia y recitarlos sin equivocaciones. Disposiciones que le valieron ser admitido a la primera Comunión en edad muy temprana. ‑ “Todos conocíamos su actitud religiosa”, declara el catequista To Labit, era humilde y muy devoto del Santísimo. Algunos chicos iban a la iglesia sólo a mirar a todos lados.., él, en cambio, venía porque Jesús estaba en el Sagrario. Era un jefe nato. Sus compañeros aceptaban de buen grado su dirección en juegos y trabajos. Le obedecían y sobre todos ejercía una saludable influencia: Les apartaba a menudo de los hurtos a que tan aficionados son los niños, pidiendo a los dueños permiso para coger algunos frutos de los árboles y repartirlos entre todos. Es cierto que en más de una ocasión participó en juegos un tanto comprometidos y profirió palabras malsonantes; pero, en cuanto advertía que el asunto revestía visos de gravedad, inmediatamente se aferraba a sus principios cristianos y se alejaba. Fué el primero en ofrecerse cuando el Misionero buscó acólitos que asistieran con regularidad a las funciones del templo. Nunca dejó de levantar su mano en gesto afirmativo cuando en la escuela se preguntaba sobre quién había hecho las oraciones de la mañana y de la noche. Y cuando se pedía una relación de las actividades del día anterior, la de To Rot comenzaba invariablemente señalando su oración de la mañana, para anotar a continuación el cumplimiento de las diferentes tareas que sus padres le habían asignado. Nadie crea que Pedro To Rot había nacido santo. Sus travesuras merecieron en más de una ocasión la reprensión y el castigo por parte de su padre. Un día el maestro se enfadó con él y hubo de propinarle un cachete. El compañero de escuela que lo narra no recuerda el motivo. Otra vez, durante la clase de redacción, escribió en su pizarra una fogosa carta de amor adolescente y se la enseñó después de la escuela a Teresa Ja Vinevel. Esta lo comunicó a sus propios padres. To Rot lo reconoció enseguida y la borró para poder hacer las cuentas. En el otoño de 1930 ingresa a la Escuela de Catequistas de Tililigap. Frecuentaba con gusto la oración. Rezaba con auténtico fervor. Pasaba por la iglesia antes de ir al trabajo, también a la vuelta, y después de las comidas, y varias veces a lo largo del día, cuando las clases le dejaban algún tiempo libre. Sentía profundo amor a Jesús Sacramentado. Comulgaba diariamente, percatándose de que Jesús era la vida y fuerza de sus obreros. En la Escuela de Catequistas había tiempos dedicados al deporte y expansión. A Pedro le gustaba. Participaba en el fútbol y en otros juegos. Rehuía, empero las discusiones que se originaban. De temperamento alegre y bromista, cuando dos compañeros se pegaban, les hablaba bromeando, a fin de hacerles reír y lograr que el enfado se fuera disipando. Si alguno le molestaban, ni siquiera pasaba por su mente la idea de resarcirse. No fue prolongada su estancia en la Escuela. Su párroco le necesitaba y le llamó antes de terminar el tercer año. Regresó a casa para convertirse en le catequista más joven de la zona de Rakunai. Era a principios de 1933. Sus compañeros catequistas recalcan, en sus recuerdos, la modestia y sencillez de Pedro. Se dejaba guiar en su trabajo y aceptaba con gusto los consejos de los veteranos. Bien pronto, sin embargo, hubieron de reconocer su superioridad y acatar con gusto su indiscutible liderazgo, aunque fuese el más joven de todos. Su actitud no sufrió cambios. Continuó modesto, amable, sencillo, de suerte que logró que entre ellos no hubiera nunca disensiones, ni envidias, ni resquemores. Con frecuencia iba, por las tardes, a visitar a su Párroco. Quería continuar su formación. Le planteaba las cuestiones a las que él no encontraba respuesta. No le importaba sólo saber cosas: le importaba sobre todo, penetrarlas hasta el fondo, lo que no era, a la verdad, fenómeno frecuente entre los nativos. La única fecha que, en la vida de Pedro To Rot, puede señalarse como cierta y segura, es la de su matrimonio canónico. Se casó con Paula Ja Varpit el 11 de Noviembre de 1936 en la iglesia de Rakunai. Paula había nacido el 27 de Junio de 1920 en Ramalmal; pero, a los catorce años había venido a la granja de su madre en Rakunai. Asistía a la escuela de la misión y fué así cómo se convirtió en alumna de Pedro To Rot, su futuro marido. El matrimonio fué muy feliz, aunque, al principio tuvieran sus dificultades. Lo cuenta Paula: “En lo comienzos tuvimos algunas peleas. La razón era que yo era un poco dura de mollera". Pero en situaciones de diferencia de opinión, era normalmente Pedro quien cedía primero. Hacía por su esposa cuanto estaba en su mano y acentuaba sus cuidados cuando le sobrevenía alguna ligera enfermedad. Nació su primer hijo el 5 de Diciembre de 1939. Lo llamaron To Puya, en memoria del abuelo, ya difunto, y en el bautismo le impusieron el nombre cristiano de Andrés. Anota To Burangan, compañero de escuela de Pedro, que éste rezaba muy a menudo por su esposa y por sus hijos, especialmente por su primogénito. Le sacaba de paseo, le cuidaba, jugaba con él, de suerte que Andrés pasaba más tiempo con su padre que con su madre. Dos años más tarde, en 1942, cuando ya la ocupación japonesa había comenzado, nació una niña, Rufina Ja Mama. No cabe duda de que la vida de Pedro To Rot como esposo y como padre fué ejemplar. Tenemos un testimonio espléndido en la declaración de su tío, el jefe Tarúe: "To Rot, afirma, era un hombre íntegramente bueno, que nunca decepcionó. Eran sus palabras tan buenas como sus hechos. Pensaba sólo en la religión. Su matrimonio fué para él sagrado y luchó contra la secularización del vínculo, defendida por otros”. Cuando prematuramente le fué arrancado a los suyos y martirizado, su esposa creyó enloquecer. Tenía, a la sazón, 25 años. A pesar de su juventud, no quería oír hablar de nuevo matrimonio: "Nunca encontraré un hombre como Pedro". Mas, a la vuelta de algunos años, presionada por los parientes y para atender al bien de sus tres hijos, tan pequeños, aceptó casarse de nuevo. En 1942 todos los misioneros y su personal fueron detenidos por los invasores japoneses y encerrados en campos de concentración. Pedro continuó dirigiendo los fieles de su pueblo lo mejor que pudo, cuidando de los enfermos, bautizando, enseñando a los fieles y ayudando a los pobres. Cuando los japoneses comenzaron a perder batallas en la guerra, se desquitaron reprimiendo a los locales, prohibiendo el cristianismo, presionándolos para el regresen a sus costumbres pre-cristianas, en particular a la poligamia. Pedro se opuso a ese retroceso y en 1945 fue detenido por organizar reuniones religiosas. El 7 de julio de 1945 murió por envenenamiento y asfixia, esto ocurrió en el campo de concentración en Rakunai. Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 17 de enero de 1995. Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Pedro, comuníquese a: Archdiocese of Rabaul Vunapope, P.O. Box 357 Kokopo, Enbp. Papua New Guinea Fuentes de Información: www.mscperu.org saints.sqpn.com
Willibaldo, Santo
bispo
Willibaldo, Santo
Martirologio Romano: En Dryopolis (hoy Eichstätt), en Franconia, san Willibaldo, obispo, el cual, habiendo abrazado la vida monástica, recorrió como peregrino muchos santuarios y lugares santos con el fin de establecer en ellos la vida monástica, hasta que san Bonifacio le ordenó obispo de esta sede e hizo de él un valioso colaborador suyo en la evangelización de Germania, convirtiendo a Cristo muchos pueblos (787). Es a este caminante inglés que Montecassino debe su renacimiento espiritual, después de la destrucción encabezada por el longobardo Zottone en los años 580-81. Su familia lo puso en la escuela de los monjes de Waltham, dónde luego Villibaldo decide hacerse monje. Pero antes de hacer sus votos definitivos sale de de su celda y de Inglaterra: se va a Tierra Santa con un grupo de peregrinos, entre los que están su padre (que morirá en Lucca) y su hermano Vinnibaldo. Permanece dos años en Roma, luego continua sin su hermano su viaje hacia Palestina, territorio que en aquel entonces estaba bajo dominio árabe. Los peregrinos cristianos eran generalmente bien acogidos, sin embargo, por tensiones políticas con el imperio de oriente, Villibaldo y los suyos caen en prisión: los consideran espías. Pero en cuanto se re-establece la paz son liberado, regresando a Roma en el 729, habían pasado siete años desde que su partida. Pero no vuelve a su patria. El Papa Gregorio II (715 -731), lo envía en el 729 a Montecassino, dónde el tenaz bresciano Petronace ha reconstruido el monasterio. Ahora su misión será formar a los nuevos monjes, el lugar había sido abandonado en los tiempos de Zottone, cuando el abad Bonito los monjes buscaron estar seguros yendo a Roma, llevando consigo solamente la provisión de pan y el libro de la Regla. Ahora es un casi-monje de Inglaterra, quien no ha emitido todavía la “profesión” definitiva, quien tiene que reconstruir la comunidad siguiendo la ruta de la verdadera tradición y el estilo de vida enseñado por el Fundador. Esta obra le tomará diez años. De regreso en Roma, hay un nuevo Papa, Gregorio III (731 -741) que le dice: “Hay necesidad de ti para evangelizar a los alemanes”. Pronto, Villibaldo, parte nuevamente, sintiendo que “su casa” está en cada parte de Europa. El enviado pontificio en Alemania era Winfrido, quien al ser consagrado obispo optó por el nombre de Bonifacio, quien era su pariente, y que cuenta entre sus colaboradores a Vinnibaldo, está organizando en Baviera una estructura diocesana. En el año 740 Villibaldo es ordenado sacerdote, y después de un año es consagrado obispo de Eichstätt. El obispo Villibaldo construye su catedral, funda un monasterio y, por encargo de Bonifacio, controla rigurosamente a todos. Empieza, lo que para él es una experiencia nueva: la de predicador itinerante, delante de oyentes que sólo en parte son cristianos. Esta obra la realizará hasta su muerte y lo hace excepcionalmente popular, ganando ya en vida fama de santidad, misma que se transformará luego en culto espontáneo y duradero, con mucha antelación al reconocimiento canónico. Reproducido con autorización de Santiebeati.it
91735 > Sant' Antonino Fantosati Martire 7 luglio MR
61050 > Beato Benedetto XI (Niccolò Boccasini) Papa 7 luglio MR
61030 > Sant' Edda di Winchester Vescovo 7 luglio MR
61020 > Sant' Etelburga (Edilburga) Badessa 7 luglio MR
61080 > Beato Giovanni Giuseppe Juge de Saint-Martin Martire 7 luglio MR
91736 > San Giuseppe Maria Gambaro Martire 7 luglio MR
61090 > Beata Ifigenia di S. Matteo (Francesca Maria Susanna) de Gaillard de la Valdène Martire 7 luglio MR
61040 > San Mael Ruain Vescovo e abate 7 luglio MR
61110 > San Marco Ji Tianxiang Martire 7 luglio MR
61120 > Santa Maria Guo Lizhi Martire 7 luglio MR
90101 > Beata Maria Romero Meneses 7 luglio MR
91659 > Beato Oddino Barotti 7 luglio MR
61060 > Sant' Oddone di Urgel Vescovo 7 luglio MR
61010 > San Panteno 7 luglio MR
90920 > Beato Pietro To Rot Martire della Papuasia 7 luglio MR
61070 > Beati Ruggero Dickinson, Rodolfo Milner e Lorenzo Humphrey Martiri 7 luglio MR
91021 > San Villibaldo 7 luglio MR
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