CAROS AMIGOS. SÃO JANUÁRIO, TRÓFIMO, ELIAS, EUSTOQUIO, SENA, MARIANO, GOERICO, TEODORO, POMPOSA, LAMBERTO, CIRIACO, ARNOLFO, MARIA DE CERVELLÓ, AFONSO DE OROZCO, CARLOS HYON SON-MUN, MARIA GUILHERMINA EMILIA DE RODAT, JACINTO HOYEULOS GONZALEZ, FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, MARIA DE JESUS LA ILGLESIA Y DE VAVO, 985,157 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 19 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
sábado, 26 de janeiro de 2013
Nº 1542-(3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (39) - 26 de Janeiro de 2013
Nº 1542 - (3)
Desejo a continuação de
BOM ANO DE 2013
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Caros Amigos:
Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)
segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.
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GREGÓRIO IV
Gregório IV
(827-844)
Também tentou evitar ser eleito, mas foi escolhido por unanimidade, sendo conduzido em triunfo desde a Basílica dos Santos Cosme e Damião para São João de Latrão, onde foi entronizado, em 20 de Setembro de 827.
Eram tempos difíceis porque faltava apoio à Santa Sé, dividida por dissensões familiares e porque os sarracenos, provenientes de África, Creta e Espanha, avançavam pelo Mediterrâneo ameaçando a península itálica. A situação torna-se mais crítica com a conquista de Palermo, na Sicília, em 831. Gregório IV manda fortificar as muralhas de Óstia, tornando-as sólidas.
Como persistissem as dissensões entre o imperador Luís Pio e seus filhos, por motivos de sucessão, passou com ele os Alpes para servir de medianeiro com Ludovico Pio, mas regressa a Roma acabrunhado com o fracasso da sua intervenção, enquanto em Compiègne um concílio de bispos franceses, partidários de Lotário, apoiam a deposição do imperador, que se recolhe ao Mosteiro de São Medardo.
Chegado a Roma, Gregório IV ergue a voz a favor do imperador deposto, admoestando Lotário pelo seu inqualificável e sacrílego procedimento para com o pai. Os próprios irmãos de Lotário se insurgiram contra ele, obrigando-o a fugir de Itália e opondo em liberdade o velho pai, Luís Pio, que, depois de declarada nula a sua deposição, cinge de novo a coroa, em 834, conservando-a até á morte em 840.
Reacendeu-se a luta entre os filhos, desfazendo o império de Carlos Magno, que se dividiu em diversos grupos étnicos: Germânia, Itália e França, sem que Gregório IV conseguisse evitá-lo.
Atribui-se a este papa a extensão da Festa de Todos os Santos a todo o Ocidente.
Apoiou e encorajou a obra missionária de Santo Anscário, nomeando-o arcebispo de Hamburgo e seu legado nos países escandinavos.
Tornou-se benemérito de Roma com a reconstrução da «Acqua Traiana» ou Aqueduto Sabatino e a reconstrução de diversas igrejas. Fomentou o desenvolvimento da agricultura, incrementando as antigas colónias rurais.
Foi sepultado em São Pedro.
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SÉRGIO II
Sérgio II
(844-847)
Após a morte de Gregório IV, enquanto o clero e os senadores iam eleger o presbítero Sérgio, um diácono ambicioso, chamado João, far-se-ia aclamar por um grupo de adeptos, na Basílica de Latrão, mas ao verem-se sem apoio suficiente e ameaçados pelos milícias senatoriais, puseram-se em fuga, deixando o pretenso candidato, que foi preso e condenado à morte, valendo-lhe a intervenção do papa eleito, que obteve a comutação da pena, transformando-a em exílio. Tendo a sagração sido realizada sem o consentimento imperial, Lotário ordenou a seu filho Luís, a quem dera o título de rei de Itália, que avançasse sobre Roma. Ao chegar, foi recebido com toda a deferência por Sérgio II, pelo que Luís deixa de lado os intentos de revindicta e aceita ser coroado pelo papa, como Luís II, rei da Lombardia.
Sérgio II conseguiu assim manter Roma fora de qualquer subordinação ao rei de Itália e preservar todos os seus direitos e bens eclesiásticos.
Para evitar dúvidas, diz-lhe com toda a clareza: «Consinto que os romanos prestem juramento ao seu supremo senhor, o imperador Lotário, mas nem eu nem os patrícios romanos permitiremos que o mesmo juramento seja prestado ao seu filho».
Uma coisa era o reconhecimento ao imperador sediado em França e outra o reconhecimento particular que pudesse equivaler a uma sujeição ou possibilidade de interferência do rei de Itália em Roma.
Em Agosto de 846 o exército sarraceno consegue penetrar na foz do Tibre, aniquilando a guarnição pontifícia de Nova Óstia. Não entraram nas muralhas, mas foram delas saqueiam as basílicas de São Pedro e São Paulo, perdendo-se nessa altura parte do tesouro do culto e da história da Cristandade.
Valeu o auxilio de Guido de Espoleto, que, chamado pelo papa, desbaratou os muçulmanos, que retiraram para África.
A esta guerra seguiu-se uma terrível carestia de bens em Roma e Lotário, sabendo do acontecido e não querendo que Roma fugisse das suas mãos, organiza uma colecta para a restauração das basílicas profanadas.
Sérgio II mandou colocar no Pretória, em frente à Basílica de São João de Latrão, a Escadaria Santa que, segundo a tradição, Santa Helena mandara trazer da Palestina.
Sérgio II morreu pouco depois, sendo sepultado naquela mesma igreja cujo saque e profanação lhe haviam despedaçado de dor o coração.
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JOÃO – (ANTIPAPA)
João
(844)
Por morte de Gregório IV, um diácono ambicioso, de nome João, fez-se aclamar papa por um grupo de apaniguados facciosos, na Basílica de Latrão, antecipando-se aos senadores e patrícios que iam eleger o presbítero Sérgio como papa, mas, vendo-se perseguidos pelas milícias senatoriais, os seus adeptos fugiram, abandonando-o. João foi preso e condenado à morte, valendo-lhe a intervenção do papa eleito, Sérgio II, que conseguiu mudar a sentença em exílio.
Perante esta situação, o imperador Lotário determinou que, de futuro, a eleição do papa só poderia fazer-se com autorização imperial e na presença com autorização imperial e na presença de delegados imperiais.
Uma aventura papal que só não teve um fim trágico porque Sérgio II foi bondoso e soube perdoar.
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Post colocado em 26-1-2013 – 11H00
ANTÓNIO FONSECA
Nº 1542-6 - IN MEMORIAN do Pde Mário Salgueirinho - 26 de Janeiro de 2013
(Post para publicação em 26 de Janeiro de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011
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Do livro “Caminhos da Felicidade”
ESCREVER UMA CARTA
Vivemos num tempo de comunicações rápidas, por rádio, por computador, por telefone, por telemóvel ou pela Internet.
Tudo isto tem feito perder os hábitos de comunicação epistolar. A preguiça, o comodismo, o pouco tempo disponível tem feito abandonar as comunicações por carta, entre namorados ou familiares ou amigos.
Os carteiros, que outrora eram esperados com ansiedade, andam agora carregados de papelada propagandística de negócios de toda a espécie. Já quase não trazem mensagens de ternura, de conforto, de esperança, de alegria e de luz.
E é pena. É verdade que os telefones estabelecem um contacto direto, mais rápido e vivo. Mas morre ao pousar do auscultador…
Enquanto que uma boa carta fica junto de nós: continua a falar-nos quantas vezes quisermos saborear o seu sumo doce e inesgotável contido nas linhas e entrelinhas.
Para além disso, uma carta é um marco, uma lápide escrita para a história da pessoa que a escreveu ou recebeu, ou de uma família, de uma terra, de um povo…
Quantas coisas maravilhosas e importantes ter-se-iam perdido, se não tivessem sido exaradas em cartas de grandes escritores, de grandes artistas, de grandes políticos, de grandes santos!…
Há que regressar às comunicações por carta, mesmo que sejam pequenas missivas, com a certeza de que, mesmo pequenas e simples, podem ter um efeito extraordinário de encorajamento, de iluminação, de fortalecimento de um amor ou de uma amizade, mesmo quando jazem esquecidas ou aparentemente mortas no fundo de uma gaveta.
Cada ano que passa sobre uma boa carta duplica-lhe a força, o encanto e a luz da primeira hora…
Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
EXALTAR OS HUMILDES
Morreu barbaramente num atentado no Iraque o delegado da ONU, homem de excepcionais qualidades, dedicado à sua missão nos diversos lugares, alguns difíceis, onde a exerceu.
Temos ouvido elogios de quase todos os quadrantes. Vigílias, sufrágios, homenagens merecidas, tudo com justiça pela sua generosidade, competência e honestidade.
Há no entanto uma sombra que nos faz refletir. Morreram nesse atentado 24 pessoas. Ninguém fala nos outros 23 funcionários subalternos – porteiros, varredores, carregadores, escriturários, etc., que exerciam a sua função com generosidade e sacrifício e pereceram sem que o mundo saiba o seu nome, sem receber um pequeno sufrágio.
Ficaram, na sombra, no mundo dos humildes e pagados. Isto acontece muitas vezes. Os olhos humanos não veem para dentro dos bastidores de glória a gente ignorada e esquecida. E o seu trabalho é importante e até indispensável para o êxito.
O papa João Paulo II costuma(va) ter um gesto modelar. No fim das suas viagens apostólicas, quando se despede de uma Instituição onde esteve hospedado, pede para chamar todos os funcionários;: os porteiros, telefonistas, cozinheiros, camareiros e a todos dirige uma simpática palavra de agradecimento e de bênção.
Bem-aventurados os humildes, porque serão exaltados…
Temos de aprender a exaltar os humildes!…
Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
26-Janeiro-2013 - 10,30 horas
António Fonseca
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